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Concentração de compostos fenólicos de extrato aquoso de folhas de erva-mate (Ilex paraguariensis A. St. Hil.)

Murakami, Aureanna Nairne Negrão 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T00:13:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 280089.pdf: 4238563 bytes, checksum: 93b2ff37dad203ec33e7ef4172b16bc6 (MD5) / Erva-mate (Ilex paraguariensis A. St. Hil.) é uma planta muito consumida na América do sul, principalmente nos estados sulinos do Brasil. No extrato aquoso de suas folhas é encontrada uma variedade de compostos químicos, entre eles os compostos fenólicos que são responsáveis por diversas atividades biológicas conhecidas dessa planta, principalmente a atividade antioxidante. Uma forma de ampliar o seu uso nas indústrias de alimentos, químicas e farmacêuticas é a concentração, que diminui o custo de estocagem e de transporte. O processo de separação por membranas vem sendo muito utilizado para este fim, sendo capaz de manter a qualidade do produto, não envolvendo o uso de altas temperaturas. Assim, este trabalho teve como principal objetivo estudar o comportamento do extrato aquoso de folhas de erva-mate durante a concentração pelo processo de Nanofiltração (NF), avaliando o teor de compostos fenólicos e a atividade antioxidante. Inicialmente foi realizada a caracterização química das folhas, que apresentaram grande quantidade de fibras insolúveis e de minerais, destacando-se o Ca e o K. A Metodologia de Superfície de Resposta (RSM) foi aplicada para determinar as condições ótimas para a extração aquosa de compostos fenólicos das folhas. As variáveis independentes envolvidas na otimização foram pH (2,3 - 5,7), temperatura de extração (61,5 - 103,5 oC ) e tempo de extração (0,6 - 12,4 min). As variáveis que apresentaram influências significativas (p < 0,05) na extração de compostos fenólicos foram o pH e a temperatura. Para maximizar a extração de compostos fenólicos, um extrato aquoso foi obtido a 100 °C, por 3 minutos, a pH 6,0. Esse extrato das folhas de erva-mate foi submetido à membrana de NF para concentração dos compostos fenólicos. A concentração desses compostos aumentou com o incremento do Fator de Redução Volumétrica (FRV), alcançando a maior porcentagem de retenção (R) de 99,51 % no FRV 4,0. Neste FRV de melhor desempenho, foram avaliados os respectivos permeados e concentrados em relação à atividade antioxidante, pelo valor de EC50, e ao perfil de compostos fenólicos por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Foi constatado que a atividade antioxidante das amostras seguiu a seguinte ordem: concentrado > extrato aquoso inicial > permeado. Os compostos fenólicos ácido gálico e ácido 4,5-dicafeoilquínico obtiveram uma R de 95 e 100 %, respectivamente, enquanto que a R alcançada pelo ácido 3,4-dihidroxibenzóico e o ácido clorogênico foi de 99 e 98 %, respectivamente. Desta forma, o processo de NF mostrou ser eficiente na concentração de compostos fenólicos do extrato aquoso das folhas de erva-mate.
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Atividade antioxidante in vitro e in vivo de diferentes cultivares de maçã (Malus domestica Borkh) do estado de Santa Catarina

Vieira, Francilene Gracieli Kunradi 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos, Florianópolis, 2010. / Made available in DSpace on 2012-10-25T00:19:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 277531.pdf: 1060806 bytes, checksum: 64af0556f39d8ae115086942c90c8270 (MD5) / A maçã (Malus domestica Borkh) muito consumida em diversas regiões do mundo é considerada uma fruta rica em compostos fenólicos, os quais variam conforme a cultivar e a parte da fruta analisada. Este estudo objetivou analisar as características físico-químicas de diferentes cultivares de maçãs colhidas no sul do Brasil, nos anos de 2008 e 2009; comparar o conteúdo de compostos fenólicos e a atividade antioxidante na polpa, fruta inteira e casca destas cultivares; e investigar o efeito do consumo agudo de duas cultivares de maçã sobre a atividade antioxidante e a oxidação lipídica em humanos. Entre as duas safras, foram estudadas, no total, 22 cultivares de maçãs colhidas nas Estações Experimentais da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI/SC). O conteúdo de matéria seca, sólidos solúveis totais, pH, açúcares totais, acidez titulável, fenólicos totais, flavanóis totais, antocianinas monoméricas totais e atividade antioxidante foram determinados nas amostras. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre as cultivares, em todos os parâmetros de composição química analisados. As concentrações de fenólicos totais, flavanóis totais, antocianinas monoméricas totais e atividade antioxidante medida pelos métodos ABTS, DPPH e FRAP também diferiram significativamente entre as cultivares e foram maiores na casca, seguidas da fruta inteira e polpa. Independente do ano de colheita, a cultivar Catarina apresentou significativamente as maiores concentrações de fenólicos totais, flavanóis totais e maior atividade antioxidante, enquanto que a cultivar Golden Delicious, em 2008, apresentou as menores concentrações, e em 2009, esteve entre as cultivares com menores conteúdos destes parâmetros. Foi observada uma relação positiva entre o conteúdo de fenólicos totais e a atividade antioxidante dos extratos; entre flavanóis totais e atividade antioxidante; e entre fenólicos totais e flavanóis totais na polpa, fruta inteira e na casca. Nove mulheres saudáveis, não fumantes, participaram de um estudo de intervenção controlado para verificar o efeito do consumo agudo de 300 mL de suco de maçã da cultivar Golden Delicious, suco de maçã da cultivar Catarina ou Água, sobre o estado antioxidante e a oxidação lipídica sérica. Uma hora após o consumo de ambos os sucos, houve significativo aumento na capacidade antioxidante, no ácido ascórbico e ácido úrico séricos, e diminuição da oxidação lipídica comparado com o grupo controle que consumiu apenas água. Nenhuma diferença significativa foi observada entre o efeito do consumo agudo do suco da Golden Delicious e Catarina; contudo, as modificações observadas após o consumo dos sucos foram estatisticamente diferentes das observadas após o consumo de água. As concentrações séricas de fenólicos totais não foram afetadas em nenhum dos tratamentos. Nenhum efeito significante sobre a inibição da oxidação lipídica ex vivo foi observado. Após a intervenção com suco de maçã Golden Delicious e Catarina, o aumento da atividade antioxidante e à redução da oxidação lipídica sérica foram relacionados ao aumento da concentração sérica de ácido úrico. Nenhuma relação foi observada entre as alterações da concentração de ácido ascórbico e atividade antioxidante e oxidação lipídica sérica. Os resultados deste estudo indicam que o genótipo de maçãs substancialmente influencia a composição química da fruta, especialmente quanto ao conteúdo de compostos fenólicos, entretanto o efeito do consumo agudo de maçãs sobre o estado antioxidante e oxidação lipídica em humanos independe da genética desta fruta.
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Determinação do metaboloma foliar parcial de variedades crioulas de milho (Zea mays), visando a caracterização dos extratos foliares contendo (poli)fenóis e carotenóides

Lemos, Priscilla Maria Menel 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T03:37:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 281167.pdf: 2681154 bytes, checksum: a6d8e3ab13816b13d66c21a6616bc162 (MD5) / O estabelecimento do perfil metabolômico parcial das folhas de variedades crioulas de milho (VCM) atualmente cultivadas por agricultores familiares de Anchieta-SC representa uma iniciativa inovadora e adequada, pois aprofunda o conhecimento sobre as singularidades metabólicas destes genótipos, contribuindo para uma caracterização mais detalhada do germoplasma. Também subsidia a avaliação do potencial desta biomassa como fonte de compostos de interesse nutricional e efeito benéfico sobre a saúde humana e animal. Neste contexto, o capítulo 1 apresenta os resultados da espectrofotometria UV-vis, quimiometria e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) do extrato hexano: acetona de folhas das VCM. Indicando um teor superior de carotenóides totais para o material liofilizado (? 47 mg g de folha), em comparação ao material desidratado em estufa (? 20 mg g de folha), sendo que o menor custo, torna o emprego da estufa interessante para a secagem. A CLAE apontou a luteína e o -caroteno como os componentes majoritários destes extratos. E a quimiometria associada a espectrofotometria foi utilizada com sucesso na busca de biomassas foliares com um teor proeminente de carotenóides. O emprego do metanol como solvente permitiu a recuperação eficiente de diferentes classes de compostos fenólicos presentes nas folhas do milho. Os resultados da espectrofotometria UV-visível, da quimiometria, da espectrometria de massa (MALDI-TOF) e da CLAE auxiliaram na caracterização dos derivados dos ácidos benzóico e cinâmico (capítulo 2) e também, dos flavonóides (capítulo 3) presentes no tecido foliar das VCM. A oxidação do reativo de Folin-Ciocalteau indicou uma média de aproximadamente 10 mg/g de folha para as VCM, no extrato metanólico (MeOH 100%) e de cerca de 40 mg/g, para o extrato metanólico acidificado (MeOH HCl 1%). Possibilitando a comercialização de extratos ricos em compostos fenólicos a partir das folhas de milho. Os compostos majoritários identificados nestes extratos foram a quercetina, o ácido gálico e o ácido clorogênico (capítulo 2). A presença da cianidina, da pelargonidina, da peonidina, da malvidina, da delfinidina e da petunidina e também de inúmeros de seus ésteres foi relatada para as folhas das VCM. Bem como sinais (m/z) que podem ser associados a antocianinas de ocorrência mais raras na natureza, como a apigenidina e a luteolinidina. Tais compostos são proximamente relacionados aos monômeros encontrados na estrutura química dos flobafenos. Antocianinas e flobafenos são pigmentos sintetizados a partir da naringenina e nos grãos de milho podem ser encontrados na camada de aleurona do endosperma (derivados de antocianinas), ou no pericarpo (derivados de flobafenos). Aparentemente, cada genótipo analisado apresenta uma composição antociânica única em suas folhas (capítulo 3). A quimiometria foi empregada para a análise das varreduras UV-vis dos extratos metanólicos mostrando a aplicabilidade desta ferramenta também na prospecção de biomassas possuidoras de teor interessante de ácidos fenólicos e flavonóides (capítulos 2 e 3). O capítulo 4 trata da caracterização do extrato aquoso foliar obtido a partir das VCM. Chama atenção o elevado teor de compostos fenólicos totais (? 80 mg/g de folha) observado nos chás das folhas de milho, superior ao observado para a infusão de suas flores femininas. O chá de "cabelo" de milho (flores femininas) é indicado pela medicina tradicional, como diurético, antiinflamatório e antitumoral. Além disso, os extratos aquosos das folhas de milho mostraram atividade antioxidante in vitro (ensaio DPPH) interessante, similar a 0,160 mg de Trolox (análogo sintético da vitamina E) e ligeiramente inferior ao extrato aquoso da erva-mate e ao suco de uva. Enfim o conjunto de resultados obtidos com a caracterização dos compostos (poli)fenólicos e carotenoídicos indicaram que as folhas de milho permitem a obtenção de extratos ricos nestes metabólitos secundários de alto valor agregado. Indicando novas alternativas de aproveitamento para esta biomassa, gerando uma possibilidade adicional de renda para os agricultores familiares brasileiros.
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Degradação fotocatalítica de 4-clorofenol em meio aquoso utilizando catalisadores modificados de dióxido de titânico

Berger, Carolina January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química / Made available in DSpace on 2012-10-25T19:26:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 303909.pdf: 849531 bytes, checksum: 4a779fe43ddcf41cac4f0bf6e0459fb5 (MD5) / Clorofenóis constituem uma importante classe de poluentes em solos e águas decorrentes da sua ampla utilização como pesticidas, herbicidas e conservantes de madeira. Em particular, 4-clorofenol, gerado como subproduto em diversas indústrias, pode causar sérios danos à saúde humana e à qualidade do ambiente. Entre os métodos tradicionais de tratamento deste grupo de compostos estão: os processos físicos, químicos e biológicos. Contudo, a estratégia de degradação fotocatalítica tem recebido considerável atenção. Ainda que o dióxido de titânio seja um catalisador eficiente para a degradação de compostos fenólicos, a aplicação em larga escala deste processo exige catalisadores mais ativos, estáveis e que possam ser ativados pela radiação visível. Das inúmeras formas de reduzir o gap de energia para ativação do TiO2, a dopagem com metais de transição tem se mostrado uma alternativa eficiente. Porém, ainda não há consenso sobre o papel do metal depositado e do método mais adequado para a dopagem do TiO2. Assim, neste trabalho, foi avaliado o uso do TiO2 e TiO2 dopado com Zn+2, Cu+2 e Cr+3para a degradação de 4-lorofenol, sob radiação UV. Os metais foram adicionados ao suporte TiO2 por fotodeposição, o que não afetou a forma cristalina original deste semicondutor (100% anatase). Os estudos de fotodegradação de 4-clorofenol foram feitos a princípio com os atalisadores dopados com carga nominal em peso de metal de 1%, sendo que o catalisador TiO2-Cu(1%) apresentou a maior atividade catalítica em comparação aos demais metais depositados. Por esta razão outros catalisadores foram desenvolvidos para avaliar o efeito da concentração de cobre fotodepositado sobre TiO2: 0,5 e 2,0 %. Tanto as análises de caracterização quanto as reações fotocatalíticas indicaram o TiO2-Cu(0,5%) como o catalisador mais adequado para a degradação de 4-clorofenol, resultando em constante de velocidade de pseudo-primeira ordem igual a 2,74 x10-2 min-1. / Chlorophenols are an important class of pollutants in soil and water resulting from its extensive use as pesticides, herbicides and wood preservatives. In particular, 4-chlorophenol, generated as a waste byproduct in many industries, can cause serious harm to human health and the environment. Among the conventional methods of treating this group of compounds are: physical, chemical and biological treatments; however the strategy of photocatalytic degradation has received considerable attention. Although titanium dioxide is an efficient catalyst for the degradation of phenolic compounds, the large-scale application of this process requires moreactive catalysts, stable and can be activated by visible radiation. One of the many ways to reduce the activation energy gap of TiO2 is by doping with transition metals which has been shown to be an efficient alternative. However, there is still no consensus on the role of the deposited metal and the most suitable method for doping the TiO2. Hence, in this work, TiO2 and TiO2 doped with Zn+2, Cu+2 and Cr+3 were evaluated as catalysts for the degradation of 4-chlorophenol under UV radiation. The metals were added to the TiO2 support by photodeposition. This method did not affect the crystalline form of the original semiconductor (100% anatase). Studies of photodegradation of 4-chlorophenol were made first with the catalysts doped with nominal metal weight loading of 1%, and the catalyst TiO2-Cu(1%) showed the highest catalytic activity in comparison with the other metals deposited. Two other catalysts were developed to evaluate the effect of photodeposited copper concentration on TiO2: 0.5 and 2.0%. Both the characterization analysis and the photocatalytic reactions indicated the TiO2-Cu(0.5%) as the most suitable catalyst for the degradation of 4-chlorophenol, and the reaction rate constant of pseudofirst order was 2.74 x10- 2 min-1.
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Investigação fitoquímica das partes aéreas de Passiflora alata Curtis

Madoglio, Fernanda Angélica January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T03:02:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 294798.pdf: 2157046 bytes, checksum: f2be00bd4bf7be156924b224ebdf2175 (MD5) / O gênero Passiflora (Passifloraceae) possui cerca de 630 espécies, constituindo o maior gênero da família, ocorrendo principalmente nas Américas. As espécies desse gênero são amplamente utilizadas na medicina tradicional, sendo relatados usos como ansiolíticos, antiespasmódico, antiinflamatório e sedativo. Especificamente P. alata, espécie central do presente trabalho, apresenta como principais metabólitos secundários relatados para as folhas flavonóides e saponinas, entre as atividades descritas as que possuem mais publicações são as sobre o SNC. No entanto, assim como para outras espécies, não existe um consenso sobre quais compostos ou classes de compostos são responsáveis por determinada atividade. Nas folhas de P. alata foi identificado por CLAE isoorientina, orientina, isovitexina e vitexina-2"-O-ramnosideo sendo esse último o composto majoritário das folhas. As partes aéreas também foram avaliadas por CCD e CLAE, apresentando perfil distinto sendo o pericarpo, das partes avaliadas, o mais rico em variedade de compostos flavonoídicos, mas em concentrações inferiores. Pode-se observar também que o flavonóide majoritário das folhas (vitexina-2"-O-ramnosideo) não é o composto majoritário detectado nas outras partes investigadas. Foi mensurado o teor de compostos fenólicos nas diferentes partes aéreas de P. alata, e as sementes apresentaram o maior teor desses compostos (3,93 g EAG /100 g de extrato) tornando-a promissora para análises químicas e biológicas futuras. A vitexina-2"-O-ramnosideo, flavonóide majoritário das folhas de P. alata, foi isolado do pericarpo de P. alata, fato ainda não descrito na literatura para essa parte da espécie. Das folhas de P. alata foi isolado uma saponina. A influência de diferentes métodos de extração das folhas e secagem dos extratos de P. alata demonstram que os métodos de extração e secagem mais eficientes para se obter um extrato com maior teor de vitexina-2"- O-ramnosideo são respectivamente infusão e liofilização. / The genus Passiflora (Passifloraceae) has about 630 species, making it the largest genus in the family, occurring mainly in the Americas. The species of this genus are widely used in traditional medicine, with uses being reported as anxiolytic, antispasmodic, anti-inflammatory and sedative. Specifically for P. alata, the central specie of this work, the main secondary metabolites reported for leaves are flavonoids and saponins, among the activities described in the literarture activities are on the CNS. However, as for other species, there is no consensus about which compounds or classes of compounds are responsible for certain activities. In leaves of P. alata was identified by HPLC isoorientina, orientin, isovitexin and hitexin-2"-O-rhamnoside the latter being the major compound leaves. The aerial parts were evaluated by TLC and HPLC, and showed a distinct profile. The pericarp, the parties evaluated the richest in variety of flavonoid compounds, but in lower concentrations. What can also be observed is the major flavonoid from leaves (vitexin-2"-Orhamnoside) is the major compound detected in other parts investigated. The concentration of phenolic compounds was measured in the different aerial parts of P. alata, the seeds showed the highest content of these compounds (3.93 g EAG / 100 g of extract), making it promising for future chemical and biological analyses. The vitexin-2"-O-rhamnoside, major flavonoid from leaves of P. alata, was isolated from the pericarp of P. alata, which was not described in the literature for this part of the species. From the leaves of P. alata was isolated a saponin. The influence of different methods extraction and drying of leaves extracts of P. alata showed which the methods of extraction and drying more efficient to obtain an extract with a higher content of vitexin-2"-O-rhamnoside are respectively infusion and lyophilization.
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Avaliação da atividade antioxidante da casca e torta de noz-pecã [Carya illinoinensis (Wangenh) C. Kock]

Prado, Ana Cristina Pinheiro do January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-graduação em Ciência dos Alimentos / Made available in DSpace on 2012-10-24T04:57:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 255202.pdf: 1631043 bytes, checksum: b5f7326b5e9b49893d10dd4175578ed5 (MD5) / O processamento da noz-pecã resulta em subprodutos, como a casca, comercializada para preparar chá e a torta, resultante da prensagem para a obtenção do óleo, utilizada em panificação. No presente trabalho foi determinado a composição nutricional da casca, o teor de compostos fenólicos totais e de taninos condensados em diferentes extratos (éter, acetona, álcool e água) da casca e torta de noz-pecã, e, em extratos do chá da casca de noz-pecã. Além disso, foi estudada a atividade antioxidante dos diferentes extratos da casca e torta através dos sistemas ABTS [2,2#-azino-bis-(3- etilbenzotiazolina-6-ácido sulfônico)], DPPH (2,2-difenil-1-picrilhidrazil) e ß-caroteno/ácido linoléico. Neste último sistema a atividade antioxidante dos extratos foi comparada com a atividade de uma mistura de tocoferóis naturais (MT) e, o efeito sinérgico dos extratos e dos tocoferóis foi estudado através da mistura de ambos. A cor da casca e da torta foi determinada através de análise instrumental utilizando o sistema CIE Lab. De acordo com os resultados obtidos, a casca apresentou um teor elevado de fibras (48,6 %). Na casca da noz-pecã, os teores significativamente mais elevados (p < 0,05) para fenólicos totais e taninos condensados (118,4 mg GAE/g e 736,5 mg CE/g CE) e, a maior atividade antioxidante nos sistemas ABTS (2600,6 µmol TEAC/g) e DPPH (453,9 mg TEAC/g após 30 min. e, 617,4 mg TEAC/g após 24 horas), foram observados no extrato alcoólico. Na torta da noz-pecã, os teores mais significativos (p < 0,05) para fenólicos totais (16,4 mg GAE/g), taninos condensados (31,2 mg CE/g) e atividade antioxidante, nos sistemas ABTS (235,3 µmol TEAC/g) e DPPH (68,6 mg TEAC/g após 30 min. e, 100,3 mg TEAC/g após 24 h), foram observados na fração extraída com acetona. Para os extratos de chá da casca, o teor de compostos fenólicos totais determinado foi de 116,7 a 167,2 mg GAE/g e, de taninos condensados entre 35,5 e 48 mg CE/g. No chá, a atividade antioxidante no sistema ABTS, variou entre 1112,6 a 1763,2 µmol TEAC/g, e entre 305,6 a 488,4 mg TEAC/g (reação de 30 min.) e, de 482,5 a 683,7 mg TEAC/g (reação de 24 horas) para o sistema DPPH. Foi observada uma boa correlação entre o conteúdo de compostos fenólicos totais e a atividade antioxidante dos extratos para os diferentes métodos na casca, torta e no chá da casca de noz-pecã (r entre 0,9320 e 0,9980). A atividade antioxidante determinada pelo método ß-caroteno / ácido linoléico foi superior para a fração acetona (94,9 % de inibição da oxidação na concentração de 500 ppm na casca e, 93,1 % na concentração de 300 ppm na torta de noz-pecã). Para o chá o maior percentual de inibição da oxidação (96,4%) foi observado para a concentração de 500 ppm. Os tocoferóis apresentaram resultados inferiores quando comparados com os extratos da casca, torta e chá e, não foram observados efeitos sinérgicos para as misturas dos extratos e tocoferóis. A análise de cor da casca e torta indicou maior tendência aos tons vermelhos nas amostras com maior teor de taninos condensados. Os resultados indicaram um teor elevado de compostos fenólicos e elevada atividade antioxidante para a casca e torta de noz-pecã, sendo a atividade maior para a casca.
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Caracterização de vinhos elaborados com variedades de uvas viníferas cultivadas em diferentes regiões do estado de Santa Catarina, Brasil

Sartor, Saionara January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos, Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:55:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 332118.pdf: 5984832 bytes, checksum: dcd28166831374db8e7ba2bfe377e5c9 (MD5) Previous issue date: 2014 / O desenvolvimento da vitivinicultura em regiões de altitude do estado de Santa Catarina é uma proposta para produção de uvas viníferas e elaboração de vinhos de qualidade. As condições climáticas encontradas nestas regiões são adequadas ao desenvolvimento da vitivinicultura, e devido a isto, pesquisas são realizadas buscando a investigação de novas variedades que melhor se adaptam a estas regiões. O objetivo deste estudo foi o monitorar e caracterizar os parâmetros fenológicos da videira (Vitis vinifera L.) variedade Syrah, cultivada nas regiões de Marari (Mr), Água Doce (AD), Campos Novos (CN) e São Joaquim (SJ), SC, ciclos 2010/2011 (safra 2011) e 2011/2012 (safra 2012); caracterizar os vinhos elaborados com esta variedade quanto aos parâmetros enológicos clássicos, composição fenólica e atividade antioxidante in vitro, bem como os vinhos elaborados com as variedades Ancellotta, Teroldego, Rebo, Nebbiolo e Barbera cultivadas na região de Campos Novos, utilizando técnicas espectrofotométricas e Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. Os dados climáticos de temperatura máxima, mínima e média do ar, precipitação pluviométrica, amplitude térmica e umidade relativa do ar foram obtidos através de estações meteorológicas da Epagri/CIRAM. Os principais estágios fenológicos acompanhados foram a brotação, floração, maturação e maturação completa (colheita). Os resultados demostraram que as condições climáticas das regiões de cultivo influenciaram a extensão fenológica e o somatório térmico da videira variedade Syrah. De acordo com o índice de Winkler, a região de São Joaquim foi classificada como "Região I" de clima frio, Marari e Água Doce como "Região II" de clima moderadamente frio, e Campos Novos como "Região III" de clima ameno. Os vinhos em estudo apresentaram os parâmetros enológicos clássicos adequados conforme a Legislação Brasileira. Os vinhos Syrah apresentaram características químicas diferenciadas de acordo com a região e safra, destacando os vinhos AD safra 2011 e os vinhos CN e AD safra 2012, que apresentaram os maiores teores de compostos fenólicos e atividade antioxidante in vitro. Os vinhos SJ apresentaram menores teores de compostos fenólicos, principalmente de antocianinas, em relação aos demais vinhos das outras regiões, esta região apresentou as menores temperaturas, o que pode justificar os resultados encontrados, uma vez que, a variedade Syrah é típica de cultivo em climas mais quentes. Os vinhos das variedades Ancellotta, Teroldego, Rebo, Nebbiolo e Barbera apresentaram características particulares de acordo com cada variedade e safra. Os vinhos Ancellotta, Teroldego e Rebo apresentaram maiores teores de compostos fenólicos e atividade antioxidante in vitro. O vinho Nebbiolo apresentou menor teor de antocianinas quando comparado aos demais vinhos, esta variedade é muito susceptível a mudanças climáticas e de solo. Em geral, correlações positivas entre a atividade antioxidante in vitro e os compostos fenólicos quantificados foram observadas para todos os vinhos estudados. As análises de componentes principais confirmaram que a composição fenólica dos vinhos está diretamente relacionada com a variedade de uva, região de cultivo e safras, indicando que estes fatores influenciaram diretamente as características e a qualidade dos vinhos.<br> / Abstract: The development of viticulture in regions of altitude of Santa Catarina State is a proposal for growing grapes viníferas and produced of quality wines. The climatic conditions in these regions are suitable for the development of viticulture, and due to this, are conducted research seeking new varieties that are best adapted to these regions. The objective of this was study to monitor and characterize the phenological parameters of grapevine (Vitis vinifera L.) Syrah variety, in the regions of Marari (Mr), Água Doce (AD), Campos Novos (CN) and São Joaquin (SJ), SC, cycles 2010/2011 (vintage 2011) and 2011/2012 (vintage 2012); characterize the wines producted with this grape variety as the classic oenological parameters, phenolic composition and in vitro antioxidant activity, as well as the wines made with Ancellotta, Teroldego, Rebo, Nebbiolo and Barbera varieties grown in the region of Campos Novos, using spectrophotometric and High Performance Liquid Chromatography techniques. The climatic data of maximum, average and minimum air temperatures, temperature range, rainfall and relative humidity were obtained from weather stations Epagri/CIRAM. The phenological stages were the budburst, blooming, véraison and full véraison (harvest). The results show that climate the growing regions influenced the phenological extension and heat accumulation of the grapevine Syrah variety. According to the Winkler index, the region of São Joaquim was classified as "Region I" cold climate, Marari and Água Doce as "Region II" with moderately cold climates, and Campos Novos as "Region III" mild climate. The study wines showed adequate classic oenological parameters according to Brazilian Legislation. The Syrah wine showed the different characteristics according to region and vintage, highlighting AD wines of the 2011 vintage and CN and AD wines of the 2012 vintage showed the highest phenolic compounds content and in vitro antioxidant activity. The SJ wines showed lower levels of phenolic compounds, especially anthocyanins, compared to other wines from other regions, this region had the lowest temperatures, which may explain the findings, since the Syrah variety is typical of cultivation warmer climates. The wines of the varieties Ancellotta, Teroldego, Rebo, Nebbiolo and Barbera showed particular characteristics according to the grape varieties and vintage in the climatic conditions of the region of Campos Novos. The Ancellotta, Teroldego and Rebo wines showed higher concentrations of phenolic compounds and in vitro antioxidant activity. The anthocyanin contents of the Nebbiolo wine were lower when compared to other wines, this variety is very susceptive climate changes and the soil. In general, positive correlations between the in vitro antioxidant activity and quantified phenolic compounds were observed for all the studied wines. The principal components analysis confirmed that the phenolic composition of wine is directly related to the grape variety, growing region and vintage, indicating that these factors directly influenced the features and the quality of wines.
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Prospecção para exploração da erva de sal (Sarcocornia ambigua - Amaranthaceae)

Bertin, Renata Labronici January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T21:20:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 327940.pdf: 2956521 bytes, checksum: 90aaecc62fcf3507e11570d4981d7d39 (MD5) Previous issue date: 2014 / A Sarcocornia ambigua (Amaranthaceae), apresenta-se na forma de haste suculenta de cor verde e/ou avermelhada, de ampla distribuição nas costas temperadas e tropicais das Américas, porém, com melhor desenvolvimento em regiões de clima temperado e subtropical. No Brasil, não existe uma denominação popular para a Sarcocornia, e nem registros do seu uso, contudo, foi introduzida no mercado Europeu como um vegetal fresco "desfolhado" semelhante ao aspargo verde. Na alta gastronomia as plantas jovens e suculentas têm sido utilizadas pelo seu sabor levemente salgado e por seu potencial como alimento funcional devido ao elevado valor nutricional e a variedade de compostos bioativos. Pouca atenção tem sido dada à espécie S. ambigua encontrada no Brasil, e devido à falta de informações científicas, referente à composição química, perfil da atividade antioxidante, identificação de compostos bioativos, e efeito terapêutico, o cultivo comercial da planta na região é restrito. Neste contexto, a presente pesquisa teve como objetivo caracterizar a composição nutricional de duas amostras de S. ambigua, oriundas de duas regiões distintas localizadas na Grande Florianópolis, descrever a estrutura anatômica da parte aérea (bainha foliar e caule), por microscopia óptica de fluorescência, bem como, realizar microanálise química por energia dispersiva de raios-X em microscopia eletrônica de varredura (EDX-MEV), avaliar a atividade antioxidante com a identificação/quantificação dos compostos fenólicos majoritários por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada à espectrometria de massas (HPLC ESI-MS/MS), além de determinar por espectrometria de massa com plasma indutivamente acoplado (ICP-MS) a concentração total de minerais e a fração bioacessível dos mesmos por meio do modelo de digestão in vitro. Os resultados revelaram que o conteúdo de cinzas, carboidratos, fibras insolúveis e minerais diferiu entre as amostras. O mineral presente em maior quantidade foi Na, seguido do K, Mg e Ca. Houve predomínio de ácidos graxos polinsaturados, sendo o principal deles o ácido linolênico, seguido do ácido linoleico. Em relação aos resultados obtidos pelo estudo12histológico, os achados possibilitaram interpretações sobre as adaptações destas plantas às peculiaridades do ambiente. Entre as características relacionadas às condições ambientais estressantes, às quais as halófitas estão sujeitas, podem ser destacadas as ceras epicuticulares, o hidrênquima e os cristais. No que se refere à distribuição dos elementos químicos, com uso de EDX-MEV, de um modo geral, as concentrações e a distribuição dos elementos minerais, encontrados nos tecidos vegetais de ambas as amostras de S. ambigua, mostraram grande variação. Dentre os 15 compostos fenólicos quantificados no extrato de ambas as amostras por HPLC-ESI-MS/MS, os principais foram os ácidos ferúlico, cafeico, vanílico, ácido p-cumárico, kaempferol e galangina. Estes compostos contribuíram para a presença de atividade antioxidante da planta, determinada pelos métodos químicos de DPPH e FRAP. Em relação à bioacessibilidade, dos 14 minerais determinados por ICP-MS à fração bioacessível variou de 3 a 84 %, e ao analisar os resultados em termos de quantidade de mineral bioacessível em relação ao conteúdo total, verificaram-se variações entre os elementos, sugerindo que o conteúdo total de minerais, presente na matriz vegetal nem sempre estará disponível para absorção intestinal. Verificou-se que em referência aos valores de ingestão dietética recomendada (RDA) para minerais, é provável que a ingestão de 2 g/dia de S. ambigua não causem efeitos adversos para a saúde, tendo em vista que nenhum dos elementos excedeu os valores de ingestão diária permitida. Os resultados encontrados indicam que a S. ambigua pode ser considerada uma fonte vegetal de boa qualidade nutricional para consumo humano, por conter quantidades consideráveis de nutrientes e compostos antioxidantes naturais. Entretanto deve-se considerar que variações em sua composição química existem e provavelmente estão relacionadas aos fatores ambientais os quais esta espécie está submetida bem como, às diferentes técnicas de cultivo utilizadas. Desta forma, mais estudos in vivo e in vitro devem ser realizados e encorajados, com vistas a aumentar o cultivo da S. ambigua no estado de Santa Catarina, bem como de seu consumo pela população, além de gerar dados que poderão nortear o uso da mesma, pelas indústrias alimentícias e farmacêuticas.<br> / Abstract : Sarcocornia ambigua (Amaranthaceae) is presented in the form of succulent stems of green and/or reddish, widely distributed in temperate and tropical coasts of the Americas, but with better development in regions of temperate and subtropical climates. In Brazil, there is no popular name for Sarcoconia, nor records of their use, however, it was introduced in the European market as a fresh "defoliated" vegetable similar to green aspargus. In high gastronomy, young and succulent plants have been used for its slightly salty taste and for its potential as a functional food due to its high nutritional value and variety of bioactive compounds. Little attention has been giving to S. ambigua species found in Brazil, and the lack of scientific information concerning the chemical composition profile of antioxidant activity, identification of bioactive compounds and the therapeutic effect, the commercial cultivation of the plant in our region is restricted. In this context, the present study aimed to characterize the nutritional composition of two samples of S. ambigua obtained from two distinct regions located in Florianopolis, to describe the anatomical structure of shoots (stem and foliar sheath), by fluorescence microscopy, as well as perform chemical microanalysis by energy dispersive x-ray scanning electron microscopy (SEM-EDX), to evalutate the antioxidant activity with the identification/quantification of the major phenolic compounds by liquid chromatography coupled to high performance mass spectrometry (HPLC ESI-MS/MS), in addition to determining by mass spetrometry with inductively coupled plasma (ICP-MS) total mineral concentration and its bioaccessible fraction through in vitro digestion model. The results reveal that the content of ash, carbohydrate, insoluble fiber and mineral differed between the samples. The mineral in greater quantities was Na, followed by K, Mg and Ca. There was a predominance of polyunsaturated, the main one being linolenic acid, followed by linoleic acid. Regarding the results of the histological study, the findings made possible interpretations of the adaptations of these plants to the peculiarities of the enviroment. Among the features related to the stressors to which the subject halophytes enviromental conditions can be highlighted the epicutilar waxes, and the hydrenchyma and the crystals. As regards the distribution of chemical elements, using SEM-EDX, in general the concentrations and distribution of mineral elements, found in plant tissue of both samples of S. ambigua showed a wide variation. Among the 15 quantified phenolic compounds in the extract of both samples by HPLC-ESI-MS/MS, the main of them were ferulic acid, caffeic, vanillic, p-coumaric acids,14kaempferol and galangin. These compounds contributed to antioxidant acitivity in the presence of the plant, determined by chemical methods DPPH and FRAP. Regarding the bioaccessibility of the 14 minerals determined by ICP-MS to the bioaccesibility fraction ranged from 3 to 84 %, and when analyzes the results in terms of amount of bioaccesible mineral content in relation to total, there were variations between elements, suggesting the total content of minerals present in the vegetable matrix will not always be avaliable for intestinal absorption. It was found that with reference to the values recommended dietary allowance (RDA) for minerals, it is likely that ingestion of 2 g/day of S. ambigua cause no adverse effect to health, considering that none of the elements exceed the values of permitted daily intake. The findings indicate that S. ambigua may be considered a vegetable source of good nutritional quality for human consumption by containing considered amounts of nutrients and natural antioxidants. However it should be considered that variations in chemical composition exist and probably are related to environmental factors which this species is subjected, as well as the use of different cultivation techniques. Thus, further in vivo and in vitro studies should be undertaken and encouraged, in order to increase the cultivation of S. ambigua in the Santa Catarina state, as well as its consumption by the population, in addition to generating data that will guide its use, by the food and pharmaceutical industries.
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Perfil polifenólico e atividade antioxidante de farinhas e polentas de variedades locais de milho conservadas on farm no oeste de Santa Catarina: potencial como nutracêutico e alimento funcional

Boeing, Antonio Humberto January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-03-18T21:05:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 332827.pdf: 2045521 bytes, checksum: 3523e9ed3385eed094f0924c1c1e6ba5 (MD5) Previous issue date: 2014 / Introdução: Uma dieta saudável está baseada no consumo adequado de frutas, verduras e cereais integrais. Entre os cereais, o milho destaca-se por ser considerado uma boa fonte de ácido ferúlico. É amplamente utilizado para diversas preparações culinárias, a exemplo da polenta, que tem sido pouco estudada. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo investigar o perfil fenólico e a atividade antioxidante nas farinhas de variedades locais de milho, devido ao seu potencial de diversidade química, e avaliar os possíveis efeitos da preparação da polenta sobre o conteúdo daqueles compostos. Métodos: Grãos de 5 variedades locais foram resgatadas nos Municípios de Anchieta e Guaraciaba (Oeste de Santa Catarina) e uma variedade comercial foi utilizada para efeitos de comparação. As amostras foram moídas (60 mesh) e os compostos fenólicos livres (FL), esterificados (FE), glicosilados (FG), ligados liberados por hidrólise enzimática (HE) ou térmica (HT) foram extraídos. As farinhas das variedades Vermelho (76C), Mato Grosso Palha Branca (2109) e o milho comercial (P32R22) foram utilizadas para preparar as polentas. O teor de fenólicos foi determinado pelo método de Folin-Ciocalteau e a atividade antioxidante pelos ensaios ?Ferric Reducing Antioxidant Power? (FRAP) e DPPH (2,2-difenil 1 picril hidrazil). A identificação dos compostos de interesse foi realizada por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Resultados: O conteúdo de fenólicos totais nas farinhas variou de 794,35 à 1.350,52 mg de equivalentes de ácido gálico (EAG. Kg-1), estando a maior parte deles ligados (76,92%). Entre as variedades, 76C e 2109 apresentaram maiores conteúdos de fenólicos. A análise das polentas evidenciou a liberação dos compostos fenólicos, com aumento médio de 129%. O maior conteúdo de fenólicos foi encontrado na polenta da variedade 76C. Com a preparação da polenta ocorreu um aumento da atividade antioxidante evidenciado por ambos os métodos (FRAP e DPPH). A maior atividade antioxidante total foi encontrada na farinha da variedade 76C, bem como na sua polenta. Os teores de fenólicos totais mostraram forte correlação positiva com a atividade antioxidante total, pelos métodos de FRAP (r2 = 0,903, P<0,01) e DPPH (r2 = 0,794, P<0,05). Entre os extratos, FL, FE e HT apresentaram correlação positiva entre o conteúdo de fenólicos e a atividade antioxidante. Já FG mostrou correlação positiva somente para as polentas. A CLAE revelou o ácido ferúlico e seu derivado como compostos majoritários dos extratos HT e FL, respectivamente. A identificação dos fenólicos nos outros extratos não foi possível pelaausência de padrões comerciais. No entanto, neste caso, foi observado composição química distinta entre as variedades. Similarmente, a análise dos perfis UV-vis via PCA revelou diferenças entre os extratos contendo os fenólicos solúveis e ligados e os ligados entre si. Conclusão: A variedade 76C apresentou maior potencial à produção de uma farinha e polenta diferenciada, pelo maior conteúdo de fenólicos e atividade antioxidante. Ficou evidenciado também que o processo utilizado para preparar a polenta acarretou no aumento do teor de fenólicos e da atividade antioxidante total. Portanto, os resultados encontrados são importantes no âmbito da segurança alimentar, mostrando as farinhas de milho como nutracêuticos (fonte de fenólicos solúveis) e a polenta como alimento funcional, principalmente pelo conteúdo de ácido ferúlico, os quais tem sido associados à prevenção do câncer de cólon.<br> / Abstract : Introduction: A healthy diet is based on the adequate consumption of fruits, vegetables, and whole grains. Among the grains, corn stands out as a good source of ferulic acid. Corn is used for various culinary dishes, including polenta, which has been poorly studied. As such, the objective of the current study was to investigate the phenolic profile and antioxidant properties of flours produced from landraces of corn, based on their chemical properties, and evaluate the possible effects of polenta preparation on chemical composition. Methods: Grains of five landraces were collected from the Municipalities of Anchieta and Guaraciaba (Western Santa Catarina State, Brazil) and one commercial variety was used for comparison. Samples were ground (60-mesh) and the following phenolic compounds were extracted: free (FL), esterified (FE), glycosylated (FG), and bonds released using enzymatic hydrolysis (HE) or thermal hydrolysis (HT). Flours from the varieties Red (76C), Mato Grosso White Straw (2109) and commercial corn (P32R22) were used to prepare polenta. The content of phenolic acid was determined using the Folin-Ciocalteu method and the antioxidant properties using ?Ferric Reducing Antioxidant Power? (FRAP) and DPPH (2.2-diphenyl-1-picrylhydrazyl). The identification of the phenolis compounds was realized using High-performance Liquid Chromatography (HPLC). Results: The total phenolics content in flours ranged from 794.35 to 1350.52 mg of gallic acid equivalents (GAE.Kg-1), with the majority being bound (76.92%). Of all tested varieties, 76C and 2109 presented the greatest content of phenolics. The analysis of the polenta showed a release of phenolic compounds with an average increase of 129%. The highest content of phenolics was found in polenta from variety 76C. The process of preparing polenta led to an increase in antioxidant activity demonstrated using both FRAP and DPPH. The greatest total antioxidant activity was found in flour from the 76C variety, as well as its polenta. The levels of total phenolics showed a strong positive correlation with total antioxidant activity, using FRAP (r2 = 0.903, P<0.01) and DPPH (r2 = 0.794, P<0.05). Among the extracted components, FL, FE, and HT showed a positive correlation between phenolic content and antioxidant activity. FG showed a positive correlation only for the polentas. The HPLC demonstrated ferulic acid and its derivatives as major compounds of the extracts HT and FL, respectively. The identification of phenolic acids in other extracts was not possible due to the absence of commercial standards. However, in this study the chemical composition was distinct between varieties.Similarly, the analysis of UV-vis profiles using PCA showed differences between the extracts containing soluble and bound phenolics and between the bound phenolics. Conclusion: Variety 76C presented the greatest potential for the production of a distinct flour and polenta due to the higher content of phenolics and antioxidant activity. It was evident as well that the process used to prepare the polenta led to an increase in the level of phenolics and total antioxidant activity. Therefore, the results found in this study are important in the field of food security as it shows corn flour as a nutraceutical (a source of soluble phenolics) and polenta as a functional food, particularly because of the content of ferulic acid which is associated with the prevention of colon cancer.
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Resíduo obtido do processamento do suco de uva: caracterização e cinética de secagem

Haas, Isabel Cristina da Silva January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-09-22T04:07:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 334390.pdf: 1648544 bytes, checksum: ec0d28badc4c230870b58c7fc7d40c9f (MD5) Previous issue date: 2015 / A grande quantidade de subprodutos gerados durante o processamento da uva resulta na necessidade de estudar suas possíveis reutilizações e aplicações. Os resíduos deste estudo são constituídos dos sólidos que estavam suspensos no suco de uva e que foram retidos na etapa de centrifugação. O objetivo deste estudo foi caracterizar o resíduo obtido da centrifugação do suco de uva convencional e orgânico e avaliar a influência do método de secagem na estabilidade dos compostos fenólicos e atividade antioxidante in vitro, bem como avaliar a cinética de secagem deste resíduo. Os resíduos foram analisados quanto aos parâmetros físico-químicos, propriedades tecnológicas, compostos fenólicos e atividade antioxidante in vitro, composição mineral e monossacarídica. Os resíduos foram desidratados em estufa com circulação de ar e avaliados quanto à cinética de secagem utilizando curvas de secagem (45, 55 e 65 ºC) e modelos semi-empíricos (Lewis, Henderson e Pabis, Page e Dois termos exponencial). Em relação às propriedades tecnológicas dos resíduos, o processo de liofilização proporcionou maior capacidade de absorção de água (110,13 e 110,65%) e capacidade de retenção de óleo (104,69 e 105,7%) que a desidratação em estufa com circulação de ar. O resíduo de uva convencional apresentou as maiores concentrações de compostos fenólicos. O resíduo de uva orgânica desidratado com circulação de ar apresentou maior teor de compostos fenólicos do que o resíduo liofilizado. A composição mineral do resíduo de uva orgânica e convencional apresentou maiores concentrações do macroelemento K (883,05 e 969,57 mg/100g), do microelemento Fe (21,12 e 15,69 mg/100g) e do metal Al (16,49 e 11,20 mg/100g). A análise da composição monossacarídica indicou a presença de ramnose, fucose, arabinose, xilose, manose, galactose, glucose e ácidos urônicos. A glucose (47,50 e 51,23%) foi o monossacarídeo presente em maior concentração. Os resíduos desidratados a 45, 55 e 65 ºC apresentaram curvas de secagem com dois períodos, sendo o primeiro de taxa constante e o outro de taxa decrescente. Ao utilizar a temperatura de 65 ºC a taxa de secagem foi maior e a umidade crítica menor ao comparar-se com as temperaturas de 45 e 55 ºC. O modelo de Page foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais, pois apresentou o maior coeficiente de determinação (R²>0,99) e os menores valores de chi-quadrado (?²<0,00105). Os resíduos desidratados com circulação de ar a 55 e 65 ºC apresentaram maior estabilidade quanto a antocianinas monoméricas totais durante o processo de secagem. A composição química e o baixo custo de obtenção destes resíduos, bem como os processos de desidratação podem viabilizar sua utilização pela indústria alimentícia, e consequentemente minimizar os impactos ambientais.<br> / Abstract : The large quantity of by-products generated during the processing of the grapes results in the need from studying their possible reuse and applications. The residue of this study consist of solids which were suspended in grape juice and were retained in the centrifugation step. The objective of this study is to characterize the residue obtained from centrifugation of grape juice conventional and organic and evaluate the influence of drying method on the stability of phenolic compounds and antioxidant activity in vitro, and to evaluate the drying kinetics. The residue was analyzed for physicochemical parameters, technological properties, phenolic compounds and antioxidant activity in vitro, mineral composition and monosaccharide. The residues were dehydrated in an oven with air circulation and evaluated regarding the drying kinetics using drying curves (45, 55 and 65 °C) and semi-empirical models (Lewis Henderson and Pabis Page and two exponential terms). In relation to technological properties of the residue, the lyophilization process provided the highest water absorption capacity (110.13 and 110.65%) and oil retention capacity (104.69 and 105.7%) that dehydration in oven with air circulation. The conventional grape residue showed higher concentrations of phenolic compounds. The organic grape residue dehydrated circulating air showed higher concentration of phenolic compounds the residue lyophilized. The mineral composition of organic and conventional grape residue showed higher concentrations for macroelements o K (883.05 and 969.57 mg/100g), the microelements Fe (21.12 and 15.69 mg/100g) and the Al metal (16, 49 and 11.20 mg/100g). The monosaccharide composition analysis indicated the presence of rhamnose, fucose, arabinose, xylose, mannose, galactose, glucose and uronic acids. The glucose (47.50 and 51.23%) was the monosaccharide present in higher concentrations. The dehydrated residues 45, 55 and 65 °C presented drying curve with two periods, the first with constant rate and other with declining rate. Using a temperature of 65 °C drying rate was higher and the lower critical moisture when comparing with temperatures of 45 and 55 °C. The Page model was the best fit to the experimental data, as it showed the highest correlation coefficient (R²>0.99) and the lowest chi-square values (?²<0.00105). The dehydrated residue with air circulation at 55 to 65 °C showed higher stability for total monomeric anthocyanins during the drying process. The chemical composition and the low cost of obtaining these residues and the dehydration process may allow its use by the food industry, and consequently minimize environmental impacts.

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