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Variabilidade da frequência cardíaca e estresse oxidativo em indivíduos com histórico familiar positivo de hipertensão: impacto do estilo de vida fisicamente ativo / Heart rate variability and oxidative stress in offspring of hypertension parents: impact of active life style

Rosa, Fernando Alves Santa 14 December 2015 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2018-06-19T13:48:45Z No. of bitstreams: 1 Fernando Alves Santa Rosa.pdf: 2048947 bytes, checksum: a22019a14c248e70626a4e23512f0686 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-19T13:48:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernando Alves Santa Rosa.pdf: 2048947 bytes, checksum: a22019a14c248e70626a4e23512f0686 (MD5) Previous issue date: 2015-12-14 / The systemic arterial hypertension is a multifactorial syndrome with high prevalence, which is caused by congenital or acquired factors. Data in the literature has been showed that young offspring of hypertensive parents present increased arterial pressure (AP), serum catecholamine levelsand reduced heart rate variability (HRV) when compared to offspring of normotensive parents. It is well known the importance of the active lifestyle in the prevention of a number of diseases; however, there are still few reports in this population. Therefore, the aim of the Study 1 was to evaluate hemodynamic and autonomic parameters in individuals with negative or positive familial history of hypertension sedentary or strength trained. Fourty four adult male subjects were included in this study. They were divided into four groups: sedentary offspring of hypertensive parents (SOH); sedentary offspring of normotensive parents (SON); physically active offspring of normotensive parents (AON); and physically active offspring of hypertensive parents (AOH). Casual AP was measured by ascultarory method. The RR interval was recorded to HRV analysis. The physically active subjects were only those that had at least 6 months of practice of strength training. At rest, AP were similar between groups. However, total RR interval variance (Var RR) was reduced in SOH group (2998±395 ms²) in relation to SON and AON groups (6089±705 and 6133±316 ms²). Additionally, the SOH group showed an increased sympathetic modulation and sympathovagal balance (SOH: 4.2±0.7 vs. SON: 2.8±0.4 and AON: 2.4±0.1). On the other hand, AOH group presented a normalization of these parameters (6373±226 ms² and 2.9±0.2; Var RR and LF/HF, respectively). Based on these results it was designed the Study 2, which aimed to evaluate the impact of physically active life on hemodynamic, autonomic and oxidative stress parameters in individuals with positive or negative family history of hypertension. The study included 127 adult male subjects that were divided into four groups: SOH (n=28), SON (n=28), AON (n=35) and AOH (n=36). The level of physical activity was classified through the IPAQ. Casual AP was measured by auscultatory method, the RR interval was recorded andblood samples were collected for oxidative stress analysis. The DAP was reduced in physically active groups when compared to sedentary groups. The SOH group showed an decrease in Var RR (AON: 4912±538 vs. SOH: 2232±242 ms2) associated with na increase in LF/HF (SON: 1,.26±0.08 vs. SOH: 2.07±0.19) in relation to SON group. These changes were not observed in AOH group. Additionally, the SHO group showed higher systemic levels of hydrogen peroxide (SOH: 16.68±2.74 µM) when compared to the other groups (SON: 9.14±0.9, AON: 8.95± 0.9 e AOH: 9.60± 1.8 µM). Positive correlations were obtained between cardiac sympatovagal balance and DAP (r= 0.30), hydrogen peroxide levels (r= 0.41) and lipoperoxidation (r= 0.35). Our data showed that sedentary offspring of hypertensive parents showed impairment in the cardiac autonomic modulation, which could be associated with AP increase and higher levels of oxidative stress markers. However, these dysfuctions were attenuated in physically active subjects. Therefore, the results suggest that the life style plays an important role in hypertension prevention in genetically predisposed population. / A hipertensão arterial sistêmica é uma síndrome crônica multifatorial de alta prevalência causada por fatores congênitos ou adquiridos. Dados da literatura têm demonstrado que jovens normotensos filhos de pais hipertensos apresentam aumento da pressão arterial (PA), dos níveis séricos de catecolaminas, redução da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) quando comparados a jovens filhos de normotensos. Sabe-se da importância do estilo de vida fisicamente ativo na prevenção de diversas doenças, no entanto, há poucos estudos nesta população. Assim, o objetivo do estudo 1 foi avaliar parâmetros hemodinâmicos e autonômicos em filhos de pais normotensos ou hipertensos sedentários ou praticantes de treinamento de força. Neste estudo foram incluídos 44 sujeitos adultos do sexo masculino, divididos em 4 grupos (n=11/grupo): sedentários filhos de pais normotensos (FNS), sedentários filhos de pais hipertensos (FHS), fisicamente ativos filhos de pais normotensos (FNA) e fisicamente ativos filhos de pais hipertensos (FHA). A medida da PA foi feita pelo método auscultatório e o registro do intervalo RR foi realizado para análise da VFC. Os indivíduos dos grupos ativos eram praticantes de musculação a pelo menos 6 meses. A PA foi similar entre os grupos, porém a variância total (Var RR) estava reduzida no grupo FHS (2998±395 ms²) em relação aos filhos de normotensos (FNS:6089±705 e FNA: 6133±316 ms²). Adicionalmente, o grupo FHS apresentou aumento da modulação simpática e no balanço simpato-vagal (BF/AF: FHS: 4,2±0,7 vs. FNS: 2,8±0,4 and FNA: 2,4±0,1). Por outro lado, o grupo FHA apresentou uma normalização desses parâmetros (Var RR: 6373±226 ms² e BF/AF: 2,9±0,2). Com base nestes resultados foi desenhado o estudo 2, que teve como objetivo avaliar o impacto da vida fisicamente ativa em parâmetros hemodinâmicos, autonômicos e de estresse oxidativo em indivíduos com histórico familiar positivo ou negativo de hipertensão. Foram selecionados 127 sujeitos adultos do sexo masculino, que foram divididos em 4 grupos: FNS (n=28), FHS (n=28), FNA (n=35) e FHA (n=36). Os participantes foram classificados quanto ao nível de atividade física por meio do IPAQ. Foram realizadas a medida da PA pelo método auscultatório, o registro do intervalo RR (20 min) e coleta de sangue para análises de estresse oxidativo. A PAD foi menor nos grupos fisicamente ativos em relação aos grupos sedentários. O grupo FHS apresentou uma redução da Var RR (FNA: 4912±538 vs. FHS: 2232±242 ms2) associado com um aumento do BF/AF (FNS: 1,26±0,08 vs. FHS: 2,07±0,19) em relação ao grupo FNS, o que não foi observado no grupo FHA, além de maiores níveis de peróxido de hidrogênio sistêmico (FHS: 16,68±2,74 µM) quando comparado aos demais grupos (FNS: 9,14±0,9, FNA: 8,95± 0,9 e FHA: 9,60± 1,8 µM). Foram obtidas correlações positivas entre o balanço simpato-vagal cardíaco e a PAD (r= 0,30), os níveis de peróxido de hidrogênio (r= 0,41) e a lipoperoxidação sistêmica (r= 0,35). Nossos resultados evidenciam que indivíduos sedentários filhos de pais hipertensos apresentaram um prejuízo precoce na modulação autonômica cardíaca que pode estar associado ao aumento de PA e de marcadores de estresse oxidativo. No entanto, estas disfunções foram atenuados nos indivíduos que eram fisicamente ativos. Em conjunto, os resultados sugerem que o estilo de vida ativo tem um papel importante na prevenção de hipertensão arterial em população geneticamente predisposta.
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Efeitos do treinamento físico na cardiomiopatia e neuropatia autonômica associadas ao diabetes tipo 2 em fêmeas / Effects of exercise training on cardiomyopathy and autonomic neuropathy associated to type 2 diabetes in females

Conti, Filipe Fernandes 15 December 2016 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2018-07-16T21:15:58Z No. of bitstreams: 1 Filipe Fernandes Conti.pdf: 2117259 bytes, checksum: 21aef2931e9bc68c1df23685f3d8200a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-16T21:15:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Filipe Fernandes Conti.pdf: 2117259 bytes, checksum: 21aef2931e9bc68c1df23685f3d8200a (MD5) Previous issue date: 2016-12-15 / Diabetic patients frequently present cardiomyopathy and autonomic neuropathy, which increases mortality risk. On the other hand, exercise training has been suggested as a non-pharmacological tool in the prevention and treatment of type 2 diabetes. However, there are few studies that evaluated the effects of the three types of exercise training, aerobic, resistance or combined, mainly in the female sex, on diabetic cardiomyopathy and autonomic neuropathy. Thus, the objective of this study was to evaluate the effects of exercise training on cardiac and autonomic changes in female mice with a model of type 2 diabetes associated or not with myocardial infarction. To better understand and analyze the data, we divided the thesis into three protocols with specific objectives: 1) to describe the use of the ECG platform coupled to the echocardiogram machine for the acquisition of cardiac signals used in the analysis of heart rate variability in trained and sedentary (Protocol 1); 2) to analyze the effects of three types of exercise training (aerobic, resistance and combined) on cardiac and autonomic function parameters in ob/ob female mice, a model of type 2 diabetes (Protocol 2); 3) to evaluate the effects of aerobic exercise training on cardiac, autonomic, oxidative stress and inflammation parameters in ob/ob female mice submitted to myocardial infarction (MI) (Protocol 3). In protocol 1, a new approach to the acquisition of the RR interval in mice for the analysis of heart rate variability (HRV) using the echocardiographic machine was described. This method was tested in sedentary mice and trained mice submitted to a protocol of exercise training in the wheel (8 weeks), proving the improvement of cardiac function and autonomic modulation in the trained group. In the protocol 2, ob/ob animals (group O) presented additional body weight gain, hyperglycemia, glucose intolerance, reduction of sympathetic and vagal modulation and impairment in diastolic function parameters in relation to control animals (group C), showing a development of diabetic cardiomyopathy and diabetic autonomic neuropathy. The animals submitted to aerobic training (OTA group, treadmill: 40-60% maximum test, 8 weeks) and combined (OTC group, treadmill + ladder in alternate days: 40-60% maximum capacity, 8 weeks) showed improvement of diastolic function and myocardial global index (MPI – C: 0.48±0.01, O: 0.59±0.04, OTA: 0.37±0.02, OTR: 0.51±0,05; OTC: 0.33±0.02) in relation to the O and resistance (OTR) groups. There was an improvement in HRV in the OTA group in relation to the other ob/ob groups (cardiac vagal modulation (AF - O: 12±3, OTA: 20±6, OTR: 9±3, OTC: 7±2 ms2). Correlations between the improvement of the cardiac vagal modulation and the attenuation of the ventricular dysfunction were observed. In addition, the three types of exercise training attenuated the body weight gain in obese animals, as well as reduced glycemia and glucose intolerance. In protocol 3, myocardial infarction (OIS group) reduced exercise capacity, cardiac function (ejection fraction - O: 68.0±2.0 vs. OIS: 49.5±4.8%), and HRV (RMSSD - O: 5.9±0.7 vs. OIS: 0.7±1 ms; SD1 - O: 4.2±0.5 vs. OIS: 0.5±0.1 ms; SD2 - O: 13.6±2.1 vs. OIS: 2.0±7.5 ms), increased pro-inflammatory profile (increase of IL-17 and reduction of IL-10) and increased oxidative stress (lipoperoxidation- O: 2,92 ± 0,37 vs. OIS: 6.53 ± 1.05 μmol/mg protein; Protein oxidation - O: 8.46±0.61 vs. OIS: 13.02±1.20 nmol/mg protein) in ob/ob female mice. On the other hand, aerobic exercise training (treadmill: 40-60% maximal test, 4 weeks) post-MI in ob/ob females, despite not modifying cardiac function, improved exercise capacity, as well as HRV (RMSSD - 2.8±0.7 ms, SD1- 2.0±0.5 ms, SD2 – 7.5±1.2 ms), the inflammatory profile (reduction of IL-17 and increase of IL-10) and oxidative stress (lipoperoxidation - 4.18±0.3 μmol / mg protein; Protein oxidation - 10.18 ± 0.55 nmol / mg protein). In conclusion, even before the establishment of severe hyperglycemia, the development of type 2 diabetes in ob/ob females is associated with cardiac and autonomic dysfunctions, which are attenuated by resistance training, but mainly by aerobic or combined exercise training. In addition, myocardial infarction is associated with exacerbation of diabetic cardiomyopathy and autonomic neuropathy in females, and aerobic exercise training has a beneficial role in autonomic modulation, inflammation and cardiac oxidative stress in this condition. Taken together, our findings reinforce the important role of exercise training in managing cardiac and autonomic dysfunctions associated with complications of type 2 diabetes in females. / Pacientes diabéticos frequentemente apresentam cardiomiopatia e neuropatia autonômica, que aumentam risco de mortalidade. Por outro lado, o treinamento físico vem sendo sugerido como uma ferramenta não-farmacológica na prevenção e tratamento do diabetes tipo 2. Porém, são escassos os estudos que avaliaram os efeitos dos três tipos de treinamento físico, aeróbio, resistido ou combinado, principalmente no sexo feminino, na cardiopatia e neuropatia diabética. Dessa forma o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do treinamento físico sobre as alterações cardíacas e autonômicas em camundongos fêmeas com um modelo de diabetes tipo 2 associado ou não ao infarto do miocárdio. Para melhor compreensão e análise dos dados, dividimos a tese em três protocolos com objetivos específicos: 1) descrever o uso da plataforma de ECG acoplado ao aparelho de ecocardiograma para aquisição dos sinais cardíacos usados na análise da variabilidade da frequência cardíaca em camundongos treinados e sedentários (Protocolo 1); 2) analisar os efeitos de três tipos de treinamento físico (aeróbio, resistido e combinado) sobre parâmetros de função cardíaca e autonômica em camundongos fêmeas ob/ob, um modelo de diabetes tipo 2 (Protocolo 2); 3) avaliar os efeitos do treinamento físico aeróbio sobre parâmetros de função cardíaca, autonômicos, de estresse oxidativo e de inflamação em camundongos fêmeas ob/ob submetido ao infarto do miocárdio (IM) (Protocolo 3). No protocolo 1, foi descrita uma nova abordagem para aquisição do intervalo RR em camundongos para a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) utilizando a aparelho de ecocardiograma. Este método foi testado em camundongos sedentários e submetidos à treinamento físico em roda (8 semanas) comprovando-se a melhora da função cardíaca e da modulação autonômica no grupo treinado. No protocolo 2, os animais ob/ob (grupo O) apresentaram aumento adicional de peso corporal, hiperglicemia, intolerância à glicose, redução da modulação simpática e vagal e prejuízo em parâmetros de função diastólica em relação a animais controles (grupo C), evidenciando o desenvolvimento de cardiomiopatia e neuropatia autonômica diabética. Os animais submetidos ao treinamento aeróbio (grupo OTA, esteira: 40-60% teste máximo, 8 semanas) e combinado (grupo OTC, esteira+escada em dias alternados: 40-60% capacidade máxima, 8 semanas) apresentaram melhora da função diastólica e global cardíaca (Índice de performance miocárdica (MPI) - C: 0,48±0,01; O: 0,59±0,04; OTA: 0,37±0,02; OTR: 0,51±0,05; OTC: 0,33±0,02) em relação aos grupos O e treinado resistido (OTR). Foi observada melhora da VFC no grupo OTA em relação aos demais grupos ob/ob (Modulação vagal cardíaca (AF) - O: 12±3; OTA: 20±6; OTR: 9±3; OTC: 7±2 ms2). Foram observadas correlações entre a melhora da modulação vagal cardíaca com a atenuação da disfunção ventricular. Além disto, os três tipos de treinamento físico atenuaram o ganho de peso corporal nos animais obesos, além de reduzirem a glicemia e a intolerância à glicose. No protocolo 3, o infarto do miocárdio (grupo OIS) promoveu redução da capacidade de exercício, da função cardíaca (Fração de ejeção- O: 68,0±2,0 vs. OIS: 49,5±4,8 %) e da VFC (RMSSD- O: 5,9±0,7 vs. OIS: 0,7±01 ms; SD1- O: 4,2±0,5 vs. OIS: 0,5±0,1 ms; SD2 - O: 13,6±2,1 vs. OIS: 2,0±7,5 ms) um perfil pró inflamatório (aumento de IL-17 e redução de IL-10) e aumento de estresse oxidativo (Lipoperoxidação- O: 2,92±0,37 vs. OIS: 6,53±1,05 µmoles/mg proteína; Oxidação de proteínas- O: 8,46±0,61 vs. OIS: 13,02±1,20 nmol/mg proteína) em camundongos fêmeas ob/ob. Por outro lado, o treinamento físico aeróbio (esteira: 40-60% teste máximo, 4 semanas) pós IM em fêmeas ob/ob, apesar de não modificar a função cardíaca, melhorou a capacidade de exercício, bem como a VFC (RMSSD- 2,8±0,7 ms; SD1- 2,0±0,5 ms; SD2 - 7,5±1,2 ms), o perfil inflamatório (redução de IL-17 e aumento de IL-10) e de estresse oxidativo (Lipoperoxidação- 4,18±0,3 µmoles/mg proteína; Oxidação de proteínas- 10,18±0,55 nmol/mg proteína). Concluindo, os resultados evidenciam que mesmo antes do estabelecimento de hiperglicemia severa, o desenvolvimento do diabetes tipo 2 em fêmeas ob/ob está associado a disfunções cardíacas e autonômicas, que são atenuadas pelo treinamento físico resistido, mas principalmente pelo aeróbio ou combinado. Além disto, o infarto do miocárdio está associado à exacerbação da cardiomiopatia e neuropatia autonômica diabética em fêmeas, tendo o treinamento físico aeróbio um papel benéfico na modulação autonômica, na inflamação e no estresse oxidativo cardíaco nessa condição. Em conjunto, nossos achados reforçam o importante papel do treinamento físico no manejo das disfunções cardíacas e autonômicas associadas as complicações do diabetes tipo 2 no sexo feminino.
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Controle da frequência cardíaca como estratégia terapêutica adicional em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada: estudo propectivo, randomizado, duplo-cego e controlado com placebo / Control of heart rate as an additional therapeutic strategy in patients with decompensated heart failure: a prospective, randomized, blind and placebo-controlled study

Marco Stephan Lofrano Alves 24 October 2017 (has links)
Introdução. Frequência cardíaca (FC) elevada é reconhecida como um fator prognóstico de maior mortalidade na insuficiência cardíaca aguda descompensada (ICAD). Entretanto, pouco se conhece sobre os efeitos da redução da FC na evolução de pacientes com ICAD em ritmo sinusal, não havendo estudo clínico desenhado especificamente para o esclarecimento desta questão até o momento. Objetivos. Avaliar a eficácia e segurança da redução da FC através da inibição da corrente I(f) atrial em pacientes hospitalizados com ICAD em ritmo sinusal. Avaliar os efeitos de curto prazo da redução da FC nos parâmetros hemodinâmicos e de função ventricular por ecocardiografia e sobre os biomarcadores séricos de IC. Métodos. Estudo clínico randomizado, duplo-cego, controlado com placebo, unicêntrico. Os critérios de inclusão foram admissão por ICAD, fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) < 40%, FC >80 bpm, INTERMACS >= 3 e ritmo sinusal. Os participantes do estudo (n=46, 48% feminino, idade média de 48±15 anos) receberam tratamento da ICAD orientado por diretriz e 5 mg de ivabradina (N = 23) ou placebo (N = 23) de 12/12 horas por 1 mês. Os desfechos estudados foram a variação em relação ao basal, aferida no quinto dia de intervenção, das seguintes variáveis: FC, pressão arterial sistêmica; volume sistólico (VS), índice cardíaco (Icar), FEVE, strain longitudinal global do VE (SLG-VE), índice de performance do miocárdio (IPM), relação E/A, tempo de desaceleração da onda E (TD onda E), relação E/e´, excursão sistólica máxima do anel tricúspide lateral (TAPSE), velocidade sistólica máxima do anel tricúspide lateral (s´), variação fracional da área do ventrículo direito (VFA), strain longitudinal global do ventrículo direito (SLG-VD), peptídeo natriurético tipo B (BNP), troponina, proteína C reativa (PCR), creatinina e NGAL (neutrophil gelatinase-associated lipocalin). Os pacientes foram acompanhados durante a internação e após a alta até o sexto mês, ou até a ocorrência de um evento cardiovascular pré-especificado. Resultados. A ivabradina reduziu significativamente a FC em comparação com o placebo (-14 ± 5 vs 0,2 ± 6 bpm, p < 0,001). A redução da FC acompanhou-se de melhora na FEVE (5,5 ± 15 vs -3,0 ± 11%, p = 0,03), no VS do VE (5,8 ± 11 vs -1,8 ± 10 mL, p = 0,02), no SLG-VD (2,0± 2,2 versus 0,3 ± 3,1%, p = 0,007), no TAPSE (1,6 ± 2,4 vs. -0,2 ± 1,7 mm, p = 0,004), na VFA (5,1 ± 7,8 vs -1,4 ± 4,5%, p = 0,001) e na s´ (0,5 ± 1,3 vs. -0.4 ± 1,0 cm/s, p = 0,009). Não houve diferença na pressão arterial sistêmica, Icar, IPM, TD onda E, BNP, troponina, PCR, NGAL e creatinina. Dos 46 pacientes, 24 (52%) apresentaram eventos adversos durante o acompanhamento, com 6 óbitos e 3 transplantes no grupo placebo e 5 óbitos e 2 transplantes no grupo tratado com ivabradina. A FC no quinto dia da intervenção foi um forte preditor de eventos de acordo com o modelo de risco proporcional de Cox (HR 1,08 [IC95% 1,03-1,12], p < 0.001), mesmo quando corrigida pela idade, tempo de diagnóstico de IC e gênero. Conclusão. Os dados sugerem que a inibição da I(f) reduz de forma segura a FC em pacientes admitidos por ICAD em ritmo sinusal, com benefício para a função cardíaca global. Nosso estudo sugere que a FC elevada pode ser considerada um potencial alvo terapêutico em pacientes com ICAD em ritmo sinusal, sendo necessário um estudo multicêntrico sobre o tema / Introduction. Elevated heart rate (HR) is a known prognostic factor of higher mortality in acute decompensated heart failure (ADHF). However, little is known about the effects of HR reduction on the progression of patients with ADHF in sinus rhythm, and there was no clinical study specifically designed to clarify this issue to date. Aims. To evaluate the efficacy and safety of HR reduction through inhibition of the atrial I(f) current in patients hospitalized with ADHF in sinus rhythm. To evaluate the short-term effects of HR reduction on hemodynamic and ventricular function parameters by echocardiography and on serum biomarkers of HF. Methods. Randomized, double-blind, placebo-controlled, single-center clinical trial. Inclusion criteria were ADHF, left ventricle ejection fraction (LVEF) <40%, HR >80 bpm, INTERMACS >= 3 and sinus rhythm. Participants in the study (n = 46, 48% female, mean age 48 ± 15 years) received guideline-guided treatment for ADHF and 5 mg ivabradine (N = 23) or placebo (N = 23) 12/12 hours for 1 month. Outcomes were change from baseline measured on the fifth day of intervention for the following variables: HR, systemic arterial pressure, LV stroke volume (LVSV), cardiac index (CI), LVEF, LV global longitudinal strain (LV-GLS), myocardial performance index (MPI), E/A, E wave deceleration time (E wave DT), E/e\' ratio, tricuspid annular plane systolic excursion (TAPSE), tricuspid annular plane peak-systolic velocity (s´), right ventricle (RV) fractional area change (FAC), RV global longitudinal strain (RV-GLS), B-type natriuretic peptide (BNP), troponin, reactive C protein (RCP), creatinine, and neutrophil gelatinase-associated lipocalin (NGAL). Patients were followed up during hospitalization and after discharge until the sixth month, or until the occurrence of a pre-specified cardiovascular event. Results. Ivabradine significantly reduced HR compared with placebo (-14 ± 5 vs 0.2 ± 6 bpm, p < 0.001). The HR reduction was accompanied by improvement in LVEF (5.5 ± 15 vs -3.0 ± 11%, p = 0.03), LVSV (5.8 ± 11 vs -1.8 ± 10 mL, p = 0.02), RV-GLS (2.0 ± 2.2 versus 0.3 ± 3.1%, p = 0.007), TAPSE (1.6 ± 2.4 vs. -0.2 ± 1,7 mm, p = 0.004), FAC (5.1 ± 7.8 vs -1.4 ± 4.5%, p = 0.001) and s´ (0.5 ± 1.3 vs. -0.4 ± 1.0 cm / s, p = 0.009). There was no difference in systemic arterial pressure, CI, MPI, E wave TD, BNP, troponin, RCP, NGAL and creatinine. Of the 46 patients, 24 (52%) presented events during follow-up, with 6 deaths and 3 transplants in placebo group and 5 deaths and 2 transplants in ivabradine group. HR on the fifth day of the intervention was a strong event predictor according to Cox proportional hazards model (HR 1.08 [95% CI 1.03-1.12], even when corrected for age, time from diagnosis of HF and gender. Conclusion. The data suggest that I(f) inhibition safely reduces HR in patients admitted with ADHF in sinus rhythm, with benefit to global cardiac function. Our study suggests that elevated HR may be considered a potential therapeutic target in patients with ADHF in sinus rhythm, requiring a multicenter study on the subject
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Avaliação da variabilidade da freqüência cardíaca nos domínios do tempo, da freqüência e do caos em recém-nascidos prematuros.

Selig, Fábio Augusto 06 August 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 fabioaugustoselig_dissert.pdf: 852758 bytes, checksum: 966b17099569a3dd4e20f70a9e415ad8 (MD5) Previous issue date: 2010-08-06 / The role of Autonomic Nervous System and its components sympathic and parassympathic in the regulation of the interaction between different parts of human body has been exhaustibly discussed in scientific literature. These studies demonstrated the applicability of the Chaos Theory in different situations, diseases and ages. Objective: Apply the concepts of nonlinear dynamics and Chaos Theory to evaluate premature newborns (PT), analyzing their heart rate variability (HRV) and comparing them with healthy term newborns (TN). Methods: By using a Polar Advanced S810, 59 PT born with different gestational ages had their HRV obtained and analyzed in time (SDNN, RMSSD, SD1/SD2), frequency (VLF, LF, HF and LF/HF) and chaos domain (TAU, Lyapunov Exponent, Entropy and Hurst Exponent) variables. The premature were compared to 78 healthy term newborns. The comparison were made applying Kruskal-Wallis statistic method and their graphic demonstration made by using Box-plots. Results: All time, frequency and chaos domain variables demonstrated statistic difference comparing term and preterm newborns except Hurst Exponent. Conclusion: Preterm newborn follow the rules of chaos theory and have more linear behavior when compared with term newborn. / : Vários trabalhos publicados nos últimos anos demonstram a importância do Sistema Nervoso Autônomo por meio dos componentes Simpático e Parassimpático na gerência da interação entre as diferentes partes do todo, fornecendo padrão caótico ao organismo humano. Estes estudos aplicaram a Teoria do Caos em diferentes situações, doenças e faixas etárias. Objetivo: Aplicar os conhecimentos da Teoria do Caos e da dinâmica não-linear na avaliação de recém-natos prematuros (PT), analisando sua Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) e comparando-os com recém-natos de termo (RNT) saudáveis. Casuística e Método: 59 recém-natos prematuros com diferentes idades gestacionais tiveram seus batimentos cardíacos captados com auxílio do equipamento Polar Advanced S810 e sua VFC obtida pelo registro dos intervalos RR. A VFC foi analisada nos Domínios do Tempo (SDNN, RMSSD, SD1/SD2), da Frequência (VLF, LF, HF e a relação LF/HF) e do Caos (TAU e sua normalização [TAU(n]], Expoente de Lyapunov, Entropia e o expoente de Hurst). Os recém-natos prematuros foram comparados com um grupo de 78 recém-natos de termo saudáveis e sem intercorrências perinatais. O teste estatístico utilizado para comparação entre os grupos foi o teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis com comparações múltiplas e sua demonstração gráfica feita com auxílio do gráfico tipo Box-plots. Resultados: Detectou-se diferença estatisticamente significativa entre os grupos para todas as variáveis estudadas (nos domínios do tempo, da frequência e do caos) sendo única exceção o Expoente de Hurst. Conclusão: Recém-natos prematuros obedecem às regras da Teoria do Caos e tendem a ter comportamento menos complexo, ou seja, mais linear, quando comparados com recém-natos de termo.
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Efeitos sequenciais do treinamento aeróbio sobre a microcirculação muscular esquelética, cardíaca e renal em ratos hipertensos espontâneos / Sequential effects of aerobic training on microcirculation of skeletal muscle, heart and kidney in hypertensive spontaneously rats

Alves, Tatiana Pereira 13 March 2014 (has links)
Estudos demonstram que o treinamento aeróbio é capaz de reduzir a razão parede/luz (RP/L) de arteríolas musculares esqueléticas e reduzir a pressão arterial média, PAM (em hipertensos), além de causar bradicardia de repouso e aumentar a densidade de capilares e vênulas (em hipertensos e normotensos) após 13 semanas de treinamento. Investigamos em ratos normotensos (WKY, Wistar Kyoto) e hipertensos espontâneos (SHR) as alterações estruturais da microcirculação muscular esquelética, cardíaca e renal, relacionando-as aos valores de PAM e frequência cardíaca (FC) em diferentes fases de um protocolo de treinamento. Para tal, WKY e SHR (2 meses de idade) foram submetidos ao protocolo de treinamento físico de baixa intensidade por tempos crescentes (semanas 0, 1, 2, 4, 8 e 12) ou mantiveram-se sedentários (semanas 0 e 12). Ao final de cada tempo de estudo foram mensurados de modo direto a PAM e a FC e coletados coração, rim e músculos temporal, sóleo e gastrocnêmio. Realizou-se análise da RP/L e quantificação de capilares e vênulas (através do ácido periódico de Schiff). O treinamento aeróbio aumentou a densidade capilar e venular de WKY e SHR (apenas em territórios exercitados e com maior magnitude nos hipertensos), em seguida causou redução da razão parede/luz das arteríolas musculares esqueléticas (apenas em SHR, precocemente e em maior magnitude em territórios exercitados) e só então reduziu a PAM de SHR e a FC de WKY e SHR. A partir dos resultados obtidos, podemos dizer que alterações estruturais da microcirculação antecedem a melhora dos níveis pressóricos de hipertensos e ainda, são capazes de proporcionar melhoras vasculares aos normotensos / Previous observations have shown that aerobic training reduce the wall/lumen ratio (RW/L) of skeletal muscle arterioles and reduce mean arterial pressure (MAP) in hypertensive rats, cause bradycardia, and increase capillary and venular density also in hypertensive and normotensive rats after 13 weeks of training. We investigated simultaneously the time-course changes of arterioles remodeling, MAP, HR and capillary and venular density during the development of low-intensity exercise protocol. Normotensive rats (WKY, Wistar Kyoto) and spontaneously hypertensive (SHR), two-months old were submitted to aerobic training protocol (weeks 0, 1, 2, 4, 8 and 12) or remained sedentary (weeks 0 and 12). In each study time were measured the MAP and HR and collected heart, kidney, temporalis, soleus and gastrocnemius muscles to analyze the RW/L and quantificate capillaries and venules (by Periodic Acid-Schiff staining). Aerobic training increased capillary and venular density of WKY and SHR (only in exercised territories), caused a reduction of the RW/L of skeletal muscle arterioles (only in SHR, early and in greater magnitude in exercised territories) and only then reduced MAP of SHR and HR of WKY and SHR. The structural changes of microcirculation preceded improvement of blood pressure levels in hypertensive rats and provided vascular improvements to normotensive rats
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Respostas fisiológicas e comportamentais de recém-nascidos pré-termos submetidos a duas técnicas de banho de imersão: ensaio clínico cruzado / Physiological and behavioral responses of preterm newborn underwent to two immersion baths techniques: cross-over clinical trial

Freitas, Patricia de 28 May 2015 (has links)
Introdução: a revisão de literatura aponta que os recém-nascidos submetidos ao banho de imersão produzem menor variação térmica pós-banho comparado aos submetidos ao banho com esponja. No Brasil, o Ministério da Saúde vem capacitando profissionais que atuam em unidades de internação neonatal para implementar o Método Mãe Canguru e, entre outras práticas, recomenda que o recém-nascido pré-termo (RNPT) e com baixo peso seja submetido ao banho de imersão envolto em cueiro ou lençol, sugerindo mudança da prática hegemônica do banho com esponja ou banho de imersão convencional. No entanto, a técnica de banho de imersão recomendada carece de evidências científicas quanto a sua segurança em relação às repercussões na estabilidade da temperatura corporal (T), frequência cardíaca (FC), cortisol salivar (CS) e comportamental em RNPT. Hipótese: os RNPT submetidos ao banho de imersão envoltos em lençol (BIE) apresentam respostas fisiológicas e comportamentais similares aos submetidos à técnica de banho de imersão convencional (BIC), nos primeiros 20 minutos pós-banho. Objetivo: avaliar os parâmetros fisiológicos e comportamentais de RNPT submetidos ao banho de imersão envolto em lençol (BIE) e banho de imersão convencional (BIC). Método: ensaio clínico randomizado cruzado com amostra composta por 43 RNPT, internados na Unidade Neonatal de um hospital escola da cidade de São Paulo. Os RNPT foram alocados no grupo A ou B, seguindo uma lista de randomização gerada pelo software R que foi envelopada e mantida com os auxiliares da pesquisa responsáveis pelos banhos dos RNPT. A randomização definiu a técnica do primeiro banho que o RN seria submetido. Somente após análise dos dados foi aberto o envelope da randomização sendo identificado que no grupo A, o primeiro banho foi o BIC (intervenção controle) e no grupo B, o BIE (intervenção experimental). A técnica do BIE seguiu a técnica recomendada no Manual Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso: Método Mãe-Canguru, publicada pelo Ministério da Saúde. Foram utilizadas filmadoras para obter os valores da FC e da SatO2 registradas pelo monitor cardíaco instalado nos RNPT e para captar imagens das reações comportamentais antes e após os banhos. As temperaturas axilares foram aferidas com termômetro digital e amostras de saliva foram coletadas com esponja oftálmica (Merocel)®, refrigeradas e processada pelo teste Elisa. As filmagens do estado comportamental 10 minutos pré e 10 e 20 minutos pós-banho foram analisadas utilizando o instrumento de avaliação do sono-vigília validado por Brandon e Holditch-Davis. Os dados foram registrados em formulário próprio e armazenados em planilha Microsoft Excel. A análise estatística foi realizada com os programas Minitab, versão 16.1 e SPSS, versão 20. Além da análise descritiva das variáveis numéricas para obtenção de medidas de tendência central e dispersão e frequências absoluta e relativa, foram utilizados os testes Qui-quadrado e Exato de Fisher; o teste T pareado, ANOVA e Modelos Generalizados Lineares na análise dos dados. Resultados: As temperaturas axilares médias dos RNPT pré-BIC e pré-BIE foram, respectivamente, 36,695°C e 36,667°C, p = 0,329. No 10° minuto pós-BIC e BIE, as médias das temperaturas axilares foram, respectivamente, 36,533°C e 36,535°C, p = 0,944. No 20° minuto pós-BIC e BIE, as médias da temperatura axilar foram 36,626°C e 36,628°C, p = 0,663. Houve queda na temperatura axilar no 10° minuto pós-banho, independente do tipo de banho realizado (p <0,001). A hipótese de que o BIE é equivalente ao BIC em relação à variação da temperatura axilar foi confirmada. Houve redução significante nos valores das FC no 10° e 20° minutos pós-BIC e BIE comparados aos valores pré-banho, independente do tipo de banho (p<0,001). Ocorreu aumento gradativo dos valores médios de SatO2 no 10º e 20° minutos após os banhos sem diferenças significantes nos valores pré-banhos, p = 0,969. A concentração do cortisol salivar aumentou após o banho em ambos os grupos, p = 0,001, entretanto não ocorreram diferenças entre os grupos, ou seja, os níveis de cortisol salivar aumentaram após o banho, independente do tipo de banho, p = 0,797. O percentual de tempo em estado sono ativo aumentou após o banho, independente do tipo de banho, p<0,001, ou seja, houve mudança significativa no comportamento do recém-nascido, sem diferenças entre os banhos, p = 0,425. Conclusão: Tanto os RNPT que receberam BIC quanto os que receberam BIE apresentaram queda na temperatura corporal no 10° minuto pós-banho com aumento da temperatura corporal no 20° minuto pós-banho. Comparado aos achados da literatura, a redução da temperatura corporal foi menor que no banho com esponja. O BIE é equivalente ao BIC, portanto ambos são indicados aos RNPT. Convêm salientar o aumento dos custos do BIE em razão do consumo de lençol e da capacitação necessária da equipe de enfermagem nesta técnica de banho, sem prolongar o tempo médio dispendido no banho, visto que poderá reduzir a temperatura da água do banho e consequentemente causar queda na temperatura corporal do RN. / Introduction: the literature review shows that newborns underwent to immersion baths produce less post-bath thermal variation compared to those underwent to the sponge bath. In Brazil, the Ministry of Health has been qualifying working professionals in neonatal hospitalization units to implement the Kangaroo Mother Care and, among other practices, recommends that the preterm newborn infants (PNI) and underweight are underwent to the swaddle immersion bath wrapped in clothes or sheet, suggesting change of the hegemonic practice of sponge bath or conventional immersion bath. However, the immersion bath technique recommended requires more scientific evidence about its safety in relation to impact on the stability of body temperature (T), heart rate (HR), salivary cortisol (SC) and behavioral in PNI. Hypothesis: PNI underwent to swaddle immersion bath wrapped in sheet (SIB) have physiological and behavioral responses similar to those underwent to the conventional immersion bath technique (CIB), in the first 20 minutes post-bath. Objective: To evaluate the physiological and behavioral parameters of preterm newborn infants underwent to swaddle immersion bath in sheet (SIB) and conventional immersion bath (CIB). Method: Randomized crossover clinical trial with a sample of 43 preterm newborn infants in the neonatal unit of a university hospital in the city of Sao Paulo. PNI were allocated in the A or B groups, following a randomization list which was generated by the software R, which was enveloped and maintained with research assistants who were responsible for the baths of PNI. Randomization list defined the first bath technique that the newborn was underwent. The randomization envelope was only opened after data analysis being identified that in group A, the first bath was the CIB (control intervention) and group B, the SIB (experimental intervention). The SIB technique followed the technique recommended in the Humane Care Infant, Low Birth Weight: Kangaroo Mother Care Manual, published by the Ministry of Health of Brazil. Video cameras were used for the HR and SpO2 values recorded at heart monitor installed in the PNI and to capture images of behavioral responses before and after baths. Axillary temperatures were measured with a digital thermometer and saliva samples were collected with ophthalmic sponge (Merocel) ®, refrigerated and processed by the Elisa test. The video recorded of behavioral states of 10 minutes pre-baths and 10 and 20 minutes post-baths were analyzed using the sleep-wake assessment tool validated by Brandon and Holditch-Davis. Data were recorded and stored in the proper form in Microsoft Excel spreadsheet. Statistical analysis was performed using Minitab software, version 16.1 and SPSS, version 20. In addition to the descriptive analysis of numerical variables to obtain measures of central tendency, dispersion, absolute and relative frequencies, Chi-square tests were used and Fisher Exact, the paired T-test, ANOVA and Generalized Linear Models in the data analysis. Results: The mean axillary temperatures of PNI pre-CIB and SIB were respectively 36.695 °C and 36.667 °C, p = 0.329. At 10 minutes post-CIB and SIB, the mean axillary temperatures were, respectively, 36.533 ° C to 36.535 ° C, p = 0.944. At 20 minutes post- CIB and SIB, the average of axillary temperature were 36.626°C and 36.628 ° C, p = 0.663. There was a decrease in the axillary temperature at 10 minutes post-bath, regardless of the type performed bath (p < 0.001). The hypothesis that the SIB is equivalent to the CIB related to the variation in the axillary temperature was confirmed. There was a significant reduction in the HR values at the 10th and 20 th minutes after CIB and SIB compared to pre-bath values, regardless type of the bath (p< 0.001). There was a progressive rise on SpO2 mean values on the 10th and 20 th minutes after baths with no significant differences in pre-baths values, p = 0.969. The salivary cortisol concentrations increased after bathing in both groups, p = 0.001, however there were no differences between the groups, in other words, salivary cortisol levels increased after bathing, regardless of the type of bath, p = 0.797. The percentage of time in active sleep state increased after bathing, regardless of bath type, p <0.001, that is meaning there was significant change in newborn behavior, without differences between baths, p = 0.425. Conclusion: Both the PNI who received CIB, as those receiving SIB, had a decrease in body temperature in the 10th minute post bath followed by an increased body temperature at 20 minutes post-bath. Compared to previous studies, reduction of body temperature was lower than in the sponge bath. The SIB is equivalent to the CIB therefore both are recommended for preterm infants. It should be emphasized the increased in the SIB costs due to the bed sheet consumption and the required nursing staff training in this bath technique, without extending the average time spent in the bath, as it may reduce the temperature of the bath water, consequently causing body temperature drop on the newborn
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Estimativa  da carga de exposição diária a material particulado em indivíduos expostos a poluição ambiental de origem veicular / Daily exposure load estimate of particulate matter in individuals exposed to environmental vehicular pollution

Cozza, Izabela Campos 04 November 2013 (has links)
Introdução: O uso de amostradores individuais de poluentes e a medida da ventilação (Ve) tem sido avaliados para estimar a dose de exposição a poluição. Por ser a Ve uma medida de difícil mensuração em campo, tem-se estimado a Ve a partir da frequência cardíaca (FC) utilizando equações de regressão construídas em teste de esforço cardiopulmonar (TECP). Entretanto, ainda persistem dúvidas quanto à sua aplicabilidade para estimar a Ve em indivíduos com características semelhantes, porem que não realizaram o TECP. O objetivo do estudo foi avaliar modelos para a estimativa da Ve a partir da FC, construído a partir de TECP, e testar sua aplicabilidade com o uso de medidas da FC em campo, em diferentes grupos expostos a poluentes. Métodos: Avaliados 60 homens, não tabagistas, 33 que trabalham em vias públicas (Grupo Via Publica - GVP), 17 que trabalham em um Parque (Grupo Parque - GP) e 10 outros participantes (Grupo teste - GT) para validação dos modelos utilizados. Todos tiveram registros da FC e da concentração de MP2,5, durante 24 horas, e realizaram TECP. Resultados: Foram encontradas grandes variações nas equações de regressão entre os indivíduos, e entre os grupos avaliados, mas o emprego de equações de regressão médias, para estimar a carga de exposição com registro da FC de 24 horas em campo revelou-se adequado para situações de FC média abaixo de 80 bpm. Conclusão: Equações individuais estimam de maneira mais precisa a Ve e a carga inalada de poluentes, mas equações construídas em um grupo de indivíduos podem ser empregadas para estimar a Ve em atividades onde a FC média não é elevada, como ocorre com a maioria das situações habituais de atividades de vida diárias / Background: To evaluate the degree of exposure to air pollutants, ventilation (Ve) measurements and individual pollutant sampler have been used. Given that Ve is difficult to measure in field studies, it has been estimated based on the heart rate (HR) using regression equations that were built with cardiopulmonary exercise test (CPET) results. However, doubt still exists as to its applicability to estimate Ve in groups of individuals who did not perform the CPET. The purpose of this study was to evaluate different models for estimating Ve based on HR, constructed from CPET, and to test the models\' applicability using HR measurements in the field, in different groups exposed to pollutants. Methods: We evaluated 60 men, nonsmokers: 33 public streets workers (Public Street Group - GPS), 17 park workers (Park Group - GP), and 10 other participants (Test Group - GT) for model validation. All subjects underwent HR and PM2.5 concentration recording throughout 24 hours and CPET. Results: We found wide variations in the regression equations between individuals and the assessed groups. Nonetheless, the use of average regression equations to estimate the exposure load within the 24-hour HR monitoring proved to be suitable for situations of average HR, under 80 bpm. Conclusion: Individual equations estimate Ve and pollutant load inhaled more accurately, but equations constructed based on a group of individuals can be used to estimate Ve in activities where the HR remains lower
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Determinação das zonas de transição metabólica durante a corrida mediante os limiares de variabilidade da frequência cardíaca / Determination of transition metabolic zones during running using hert rate variability thresholds

Nascimento, Eduardo Marcel Fernandes 17 January 2011 (has links)
O propósito do presente estudo foi obter evidências de validade e reprodutibilidade dos limiares de variabilidade da frequência cardíaca (VFC) durante a corrida. Dezenove sujeitos homens, saudáveis e praticantes de corrida (30,4 ± 4,1 anos; 175,9 ± 6,4 cm; 74,3 ± 8,5 kg) foram submetidos a um teste progressivo máximo em esteira rolante com velocidade inicial 5 km.h-1 e incrementos de 1 km.h-1 a cada 3 minutos (1% de inclinação constante) até exaustão voluntária. Todos os indivíduos realizaram o reteste em um intervalo de tempo entre 48 horas e uma semana. Foram realizadas as medidas das trocas gasosas, do lactato sanguíneo e da VFC (plotagem de Poincaré). Os limiares aeróbio (LAe) e anaeróbio (LAn) foram determinados pelos limares de lactato, ventilatórios e da VFC. Para a comparação entre os métodos foi uitlizada ANOVA para medidas repetidas, acompanhada de teste de post hoc de Bonferroni. A reprodutibilidade das variáveis analisadas foram verificadas pela plotagem de Bland-Altman e pelo coeficiente de correlação intraclasse (CCI). Os resultados do presente estudo demonstraram que a velocidade correspondente ao segundo e terceiro modelos utilizados para se determinar o LA pela VFC não eram significativamente diferentes (p > 0,05) do primeiro limiar de lactato e ventilatório. Em relação ao LAn, não foram observadas diferenças significativas nas velocidades correspondentes ao LAn detectado pelos diferentes métodos (p > 0,05). Os valores do CCI estavam entre 0,69 a 0,80 (p < 0,001). Conclui-se que o LAe e o LAn podem ser identificados pela análise da VFC, desde que se utilize os procedimentos empregados na presente investigação / The aim of the present study was to obtain evidences of validity and reliability of the thresholds of heart rate variability (HRV). Nineteen male subjects, healthy and runners (30,4 ± 4,1 years; 175,9 ± 6,4 cm; 74,3 ± 8,5 kg) performed a progressive maximal test on a treadmill with initial velocity 5 km.h-1 e increases of 1 km.h-1 every 3 minutes (1% slope) until voluntary exhaustion. All subjects performed the retest at an interval of time between 48 hours and one week. It was measured gas exchange, blood lactate and heart rate variability (Poincaré plot). The aerobic threshold (AT) and anaerobic (AnT) were determined by lactate, ventilatory and heart rate variability. ANOVA for repeated measures and post-hoc test of Bonferroni was used to compare the methods. To analyze the reproducibility of the variables were used the Bland- Altman plots and intraclass correlation coefficient (ICC). The results of this study show that the velocity at the second and third models employed to determine the AT by HRV were not significantly different (p > 0.05) of the first lactate threshold and ventilatory. Similarly, there were no significant differences in the velocities corresponding to AnT detected by different methods (p> 0.05). The ICC values were between 0.69 to 0.80 (p < 0.001). We conclude that the AT and the AnT can be estimated by HRV analysis, since it utilizes the procedures employed in this study
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Estudo das características antropométricas e das respostas de frequência cardíaca e pressão arterial, e suas respectivas variabilidades, à manobra postural passiva em pacientes com suspeita clínica de síncope neurocardiogênica / Study of anthropometric characteristics and responses of heart rate and blood pressure, and their variability, induced by passive postural maneuver in patients with clinically suspected neurocardiogenic syncope.

Leite, Mariana Adami 03 October 2013 (has links)
A síncope neurocardiogênica (SNC) é caracterizada por perda transitória da consciência e do controle postural, devido a uma hipoperfusão cerebral global de surgimento abrupto, com recuperação rápida e espontânea do paciente ao retornar à posição horizontal. Entretanto, investigações adicionais são necessárias para melhor avaliação das respostas cardiorrespiratórias e autonômicas de pacientes com SNC submetidos ao Tilt-test. O presente estudo teve como objetivo avaliar, em pacientes com história clínica sugestiva de SNC, os efeitos da mudança postural induzidas pelo Tilt-test na pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC), na variabilidade cardiocirculatória e na sensibilidade barorreflexa (SBR). Além disso, o estudo também avaliou a relação entre a idade, sexo e características antropométricas dos pacientes com as respostas ao Tilt-test, e a relação entre o tempo do início da mudança postural e o momento da síncope, com um ou mais parâmetros acima mencionados. O estudo foi dividido em 3 partes: 1 Estudo retrospectivo de 180 pacientes, com história clínica sugestiva de SNC, mas que apresentaram Tilt-test positivo (TTP) (128 indivíduos) ou negativo (TTN) (52 indivíduos) para síncope; 2 Estudo da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), usando-se métodos lineares (Transformada Rápida de Fourier) em pacientes com história clínica sugestiva de SNC, e com respostas positiva ou negativa ao Tilt-test. Foram incluídos 62 pacientes, 31 com Tilt-test positivo e 31 negativo; 3 Estudo da variabilidade da pressão arterial sistólica (VPAS), usando-se métodos lineares (Transformada Rápida de Fourier), e da SBR (Método da Sequência) em pacientes com história clínica sugestiva de SNC, e com respostas positiva ou negativa ao Tilt-test. Foram estudados 33 indivíduos, 16 com Tilt-test positivo e 17 negativo. Estudo 1 Observou-se que a incidência de SNC foi 1,5 vezes maior em mulheres do que em homens. Além disso, os grupos TTP e TTN apresentaram idade e características antropométricas semelhantes entre si, e não houve significância estatística nas correlações entre o tempo do início da posição vertical até a síncope, a idade e as características antropométricas. Estudo 2 Comparando os 2 grupos nos domínios do tempo (SD-iRR, variância-iRR, RMSSD) e da frequência (LF (un), HF (un) e LF/HF) nas fases Pré-Tilt, Tilt e Pós-Tilt, com exceção do iRR (ms), não observou-se diferença entre os grupos. Houve, na fase Tilt, um menor valor do iRR no grupo TTP. O Pré-Tilt comparado ao Tilt, promoveu em ambos os grupos redução do iRR e aumento na razão LF/HF. Estudo 3 Comparando-se os grupos TTP e TTN no Pré-Tilt e Tilt, não houve diferença no LF da PAS e na SBR. O Tilt promoveu, em ambos os grupos, aumento no LF da PAS, redução na SBR. Somente no grupo TTP foi observado aumento no desvio padrão da PAS durante o Tilt. Em conclusão, o estudo 1 demonstrou que a SNC não foi influenciada pela idade e características antropométricas, no que diz respeito à prevalência, e ao tempo de duração entre o início da mudança postural no Tilt-test e o momento do aparecimento da síncope na posição vertical. O estudo 2 demonstrou que indivíduos com suspeita clínica de SNC, e Tilt-test positivo ou negativo não apresentam anormalidades no balanço simpato-vagal cardíaco, mas, apresentaram diferenças no iRR. O estudo 3 não evidenciou diferenças no controle autonômico cardiovascular (LF-PAS e SBR) entre os grupos TTP e TTN no Pré-Tilt e Tilt. Os estudos 2 e 3 mostraram que com a metodologia utilizada na análise da VFC e VPAS não foi possível detectar anormalidades significativas da modulação autonômica cardiovascular nos grupos TTP e TTN, e desse modo, prever na posição vertical do Tilttest, se um paciente com história clínica sugestiva de SNC apresentará ou não síncope. / Neurocardiogenic syncope (NCS) is characterized by transient loss of consciousness and postural control, due to abrupt global cerebral hypoperfusion, with rapid and spontaneous recovery after changing the patient to horizontal position. However, further investigations are necessary to better understand the cardiorespiratory and autonomic responses to the Tilt-test in NCS patients. The present study aimed to evaluate, in patients with a history suspicion of NCS, the effects of postural change (Tilt-test) on blood pressure (BP) and heart rate (HR), on the cardiovascular variability and baroreflex sensitivity (BRS). Furthermore, the study also assessed the relationship between age, sex and anthropometric characteristics with the Tilt-test responses, and the relationship between the time period taken to experience syncope following postural change and the above cited parameters. The study was divided into three parts: 1 A retrospective study with 180 patients with a history suspicion of NCS, that experienced (TTP; 128 individuals) or not (TTN; 52 individuals) syncope following Tilt-test; 2 A study of the heart rate variability (HRV), assessed by linear methods (Fast Fourier Transform), in patients with a history suspicion of NCS and that experienced, or not, syncope following Tilt-test. The study included 62 patients (31 in TTP group and 31 in TTN group); 3 A study of the systolic blood pressure variability (SAPV), using linear methods (Fast Fourier Transform), and of the BRS (Sequence Method) in patients with a history compatible with NCS and that experienced, or not, syncope following Tilt-test. The study included 33 patients (16 in TTP group and 17 in TTN group). Study 1 it was observed that the incidence of NCS was 1.5 times greater in women than in men. Furthermore, groups TTP and TTN showed age and anthropometric characteristics similar to each other and no statistical significance was observed in the correlations among the time period taken to experience syncope following postural change and age and anthropometric characteristics. Study 2 The analysis of the cardiovascular variability, by means of time (SD-iRR, variance-iRR, RMSSD) and frequency (LF (nu), HF (nu) and LF/HF) domain methods, revealed no differences between groups in the Pre-Tilt, Tilt and Post-Tilt phases. However, iRR (ms) was found different between groups. During the Tilt phase, TTP group has shown lower iRR as compared to TTN. Also, TTP and TTN groups exhibited lower iRR and higher LF/HF ratio during Tilt-test as compared to Pre-Tilt phase. Study 3 Comparing the TTP and TTN groups, no statistical differences were found in the LF power of SAP and BRS in both Pre-Tilt and Tilt phases. Following Tilt-test it was observed an increase in LF power of SAP and a reduction in BRS. TTP group showed higher SAP standard deviation during the Tilt phase. In conclusion, study 1 demonstrated that NCS incidence and the time period taken to experience syncope following postural change were not influenced by age and anthropometric characteristics. Study 2 has shown that patients with a history suspicion of NCS, that experienced or not syncope following Tilt-test do not show abnormalities in the sympatovagal balance, but exhibited changes in the iRR. Study 3 showed that the cardiovascular autonomic control (LF-SAP and BRS) is not different between the TTP and TTN groups, in the Pre-Tilt and Tilt phases. Studies 2 and 3 have shown that the methods employed in the analysis of HRV and SAPV were unable to reveal abnormalities in the cardiovascular autonomic modulation in TTP and TTN groups, and thus, can not predict if a patient with a history suspicion of NCS will experience or not syncope during Tilt-test.
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Efeito de diferentes tipos de exercícios no controle clínico e aspectos psicossociais a curto prazo em pacientes com asma persistente moderada ou grave: estudo clínico aleatorizado / Effect of different types of exercises on clinical control and psychosocial morbidity in the short term in moderate or severe asthmatics patients: randomized clinical trial

Saccomani, Milene Granja 12 December 2014 (has links)
A asma é uma desordem inflamatória crônica das vias aéreas responsável pelo aumento da responsividade brônquica frente a diversos estímulos. Exercícios aeróbios e respiratórios são estratégias não farmacológicas utilizadas no tratamento de pacientes asmáticos, no entanto, a comparação entre elas nunca foi realizada. Objetivo: Comparar o efeito dos exercícios aeróbio e respiratório no controle clínico da asma (variável primária), aspectos psicossociais, cinemática toracoabdominal e resposta autonômica (variáveis secundárias) em pacientes com asma persistente moderada ou grave. Métodos: Foram incluídos 54 adultos asmáticos divididos, aleatoriamente, nos grupos, respiratório (GR; n=25, 50,6±9,2 anos) e aeróbio (GA; n=29, 49,8±9,7 anos). Todos os pacientes foram submetidos a um programa educacional antes do início do treinamento e, em seguida, os pacientes do GR realizaram exercícios respiratórios baseados em técnicas de Yoga, enquanto os pacientes do GA foram submetidos a um programa de condicionamento físico aeróbio em esteira ergométrica. As intervenções tiveram duração de 24 sessões (2x/semana, 40min/sessão, 3 meses). O controle clínico (ACQ), os fatores de saúde relacionados à qualidade de vida (FRQV), os níveis de ansiedade e depressão (HAD) e os sintomas de hiperventilação (Nijmegen) foram avaliados pré e pós-intervenção e após três meses do final da intervenção. Também foram avaliados: a cinemática toracoabdominal (OEP), o nível de atividade física diária, a função pulmonar, a capacidade física (ISWT) e a modulação autonômica. O Anova de dois fatores para medidas repetidas foi usado para comparação e o nível de significância ajustado para 5%. Resultados: Não houve diferença entre os grupos antes da intervenção. Após a intervenção, o GA mas não o GR alcançou uma diferença clinicamente relevante (> 0,5 escore) no ACQ 6 (GA= 0,69 ± 0,21 vs. GR= 0,38 ± 0,17, respectivamente) e apresentou melhora no AQLQ e nos níveis de sintomas de ansiedade (p < 0,05). Ambos os grupos apresentaram melhoras nos escores de Nijmegen (GA= 6,5 ± 0,8 vs. RG= 3,7 ± 0,9) e na capacidade física (GA= 96 ± 26 vs. GR= 63 ± 17 metros) (p < 0,05). Conclusão: Os resultados do presente estudo sugerem que os pacientes com asma persistente moderada ou grave apresentam benefícios quando submetidos a ambas as estratégias não-farmacológicas. O treinamento aeróbio resultou em maiores benefícios no controle clínico, qualidade de vida, morbidades psicossociais e capacidade física do que o treinamento respiratório, que por sua vez, proporcionou melhora na mecânica e eficiência respiratória. Ambos os treinamentos não exerceram influência sobre a resposta autonômica dos pacientes asmáticos / Asthma is a chronic inflammatory disorder of the airways responsible for the increase in bronchial responsiveness to various stimuli. Aerobic and breathing exercises are nonpharmacological strategies used in the treatment of asthmatic patients, however, the comparison between them has never been performed. Objective: To compare the effect of aerobic and breathing exercises on clinical control (primary outcome), psychosocial aspects, thoracoabdominal kinematics and autonomic response of patients with persistent moderateto- severe asthma (secondary outcome). Methods: Fifty-four patients with moderate or severe persistent asthma were randomized into breathing (BG, n=25, 50.6±9.2 yrs) or aerobic groups (AG, n=29, 49.8±9.7 yrs). BG performed yoga-breathing exercises while AG performed treadmill exercise beginning at 60% of the maximum predicted heart rate. Both interventions lasted 24 sessions (2x/week, 40 min/session, 3 months). Before and after the intervention and 3-months later, patients fulfilled asthma control (ACQ), health related quality of life (HRQoL), depression and anxiety levels (HAD) and hyperventilation symptoms (Nijmegen) questionnaires. Pulmonary function and aerobic capacity (incremental shuttle walking distance; ISWD) were also evaluated. Two-way ANOVA was used and significance level was set at 5%. Results: No difference between groups was detected at baseline (p > 0.05). After intervention, only AG reached a clinically significant difference in the ACQ-6 (p < 0.5) (AG=0.69±0.21 vs. BG=0.38±0.17) and presented improvement in HRQoL and anxiety symptoms (p < 0.05). Both groups had significant improvements in the Nijmegen scores (AG=6.5±0.8 vs. BG=3.7±0.9) and aerobic capacity (AG=96±26 vs. BG=63±17 meters) (p < 0.05). Conclusions: The results of this study suggest that patients with moderate or severe persistent asthma show benefits when subjected to both non-pharmacological strategies. Aerobic training resulted in greater benefits in clinical control, health related quality of life, psychosocial morbidities and aerobic capacity when compared to the breathing training. On the other hand, breathing training led to an improvement in mechanical efficiency and respiration. Both training had no influence on the autonomic response of asthmatic patients

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