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Avaliação cardiorrespiratória e efeitos da hidroterapia em mulheres com síndrome fibromiálgicaZamunér, Antonio Roberto 27 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-27 / Financiadora de Estudos e Projetos / Fibromyalgia syndrome (FMS) is a non-inflammatory chronic pain syndrome characterized by diffuse musculoskeletal pain. Advances have been made in underlying its etiology and pathophysiology and some evidence has suggested that autonomic dysfunction plays an important role in FMS. Thus, the present thesis consisted of three studies in order to elucidate unknown aspects regarding the autonomic cardiovascular control in women with FMS. The Study I, entitled "Respiratory sinus arrhythmia and its association with pain in women with fibromyalgia syndrome", aimed to evaluate the autonomic modulation of heart rate (HR) at rest and during the deep breathing test, as well as to evaluate possible associations between cardiac autonomic indices and the pain in women with FMS. The results suggest that women with FMS present compromised neurocardiac integrity, which is associated with the pain and the impact on quality of life. The Study II, entitled "Cardiovascular Control in women with fibromyalgia syndrome: the causal methods provide complementary information to traditional methods?", aimed to assess whether the baroreflex sensitivity assessed by the model-based causal closedloop approach based on spontaneous RR and systolic arterial pressure variabilities during supine and active standing in patients with FMS could provide complementary information to those obtained by traditional indices based on time and frequency domains. The model-based causal closed-loop method provided complementary information on the cardiovascular autonomic control, revealing reduced baroreflex sensitivity, a reduced strength of the baroreflex control as well as a blunted response to the orthostatic stimulus in FMS patients. The Study III, entitled "Effects of a hydrotherapy program on symbolic dynamics and complexity of heart rate variability and aerobic capacity in women with fibromyalgia syndrome", aimed to evaluate the effects of a hydrotherapy program on aerobic capacity and linear and non-linear dynamics of heart rate variability in women with FMS. A 16-week hydrotherapy program proved to be effective in improving symptoms, aerobic functional capacity and cardiac autonomic control in women with FMS. The improvement in non-linear dynamics of HR variability was associated with the improvement of pain and the impact of FMS on the quality of life. / A síndrome fibromiálgica (SFM) é uma síndrome dolorosa crônica não inflamatória, caracterizada por dores musculoesqueléticas difusas. Avanços têm sido realizados para o entendimento da sua etiologia e fisiopatologia e algumas evidências têm sugerido que a disfunção autonômica exerce importante papel na SFM. Assim, a tese foi composta por três estudos com o intuito de elucidar aspectos ainda desconhecidos sobre o controle autonômico cardiovascular em mulheres com SFM. O Estudo I, intitulado Arritmia sinusal respiratória e sua associação com a dor em mulheres com síndrome fibromiálgica , teve como objetivo avaliar a modulação autonômica da frequência cardíaca (FC) em repouso e durante a manobra de acentuação da arritmia sinusal respiratória, bem como avaliar possíveis associações entre os índices autonômicos e a dor em mulheres com SFM. Os resultados sugerem que mulheres com SFM apresentam comprometimento da integridade neurocárdica, a qual está associada à dor e ao impacto na qualidade de vida. O Estudo II, intitulado Controle cardiovascular em mulheres com síndrome fibromiálgica: os métodos causais fornecem informações complementares aos métodos tradicionais? . Esse estudo objetivou avaliar se a aplicação do método model-based causal closed-loop na quantificação da sensibilidade barorreflexa, nas posturas supina e ortostática em mulheres com SFM, fornece informações complementares àquelas proporcionadas pelos índices tradicionais baseados nos domínios do tempo e da frequência. O método model-based causal closed-loop permitiu obter informações complementares, extremamente relevantes, sobre o controle autonômico cardiovascular, revelando comprometimento da função barorreflexa em pacientes com SFM, em relação ao grupo saudável, em repouso e frente ao estímulo ortostático. O Estudo III, intitulado Efeitos de um programa de hidroterapia nas dinâmicas simbólicas e de complexidade da variabilidade da frequência cardíaca e na capacidade aeróbia em mulheres com síndrome fibromiálgica teve como objetivo verificar a influência da hidroterapia sobre as variáveis cardiorrespiratória e sua relação com a dor e com a qualidade de vida em mulheres com SFM. Um programa de hidroterapia de 16 semanas mostrou ser efetivo em melhorar os sintomas, a capacidade funcional aeróbia e o controle autonômico cardíaco em mulheres com SFM. A melhora na dinâmica não linear da variabilidade da FC se associou com a melhora da dor e do impacto da SFM na qualidade de vida.
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Função ventricular esquerda e respostas cardiorrespiratórias após reabilitação cardíaca hospitalar em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio / Left-ventricular function and cardiorespiratory responses in patients undergoing coronary artery bypass grafting after short-term inpatient cardiac rehabilitationMendes, Renata Gonçalves 28 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-28 / Universidade Federal de Sao Carlos / It is well-known that cardiac autonomic and pulmonary function are impaired after coronary artery bypass surgery (CABG). Strategies resulting in beneficial cardiorespiratory responses as soon as possible after surgery are clinically important in these patients. However, information on the differences in cardiorespiratory responses of these patients to inpatient cardiac rehabilitation (CR) with distinct left ventricular (LVF) is still scant. Therefore, the purpose of this study was to assess the cardiorespiratory responses to a short-term inpatient CR programme in patients with LVF normal and reduced. Twenty three patients were studied and divided into LVF normal group (LVFN, n=12) or reduced group (LVFR, n=11). Cardiac autonomic function was evaluated by heart rate variability (HRV) and the pulmonary function by spirometric and respiratory muscle strength (RMS) at (1) post-operative day 1 (PO1) and (2) day before discharge. Heart rate (HR) and R-R intervals (R-Ri) were recorded by telemetry system Polar S810i, at rest, in supine and sitting position. HRV was evaluated in time domain by mean R-R (mean R-R), square root of the mean squared differences of successive R-Ri (RMSSD) and standard deviation of all R-Ri (SDNN) indexes (ms) The spirometric data of vital capacity (VC), forced vital capacity (FVC), forced expiratory volume in 1 second (FEV1) and maximal voluntary ventilation (MVV) were obtained and the RMS was measured indirectly by maximal inspiratory (MIP) and expiratory (MEP) pressures. All patients initiated the CR on PO1 following a programme of progressive steps composed of whole body and breathing exercises previously established until discharge. Results: After inpatient CR, both groups presented improvement of mean R-R (ms) and RMSSD (ms) indexes at rest and beneficial response to postural change with lower RMSSD (ms) index in sitting position. Significant improvement of pulmonary function in both groups was observed to majority spirometric data as FVC, MVV and FEV1 and RMS only presented tend to improvement in response to CR programme Conclusions: These results indicate that patients undergoing CABG with preserved or depressed LVF presented beneficial cardiorespiratory responses to CR after surgery. We also assign slightly more favourable responses on autonomic function in those with depressed LVF without additional risks. Therefore, the inpatient whole CR should be strongly indicates as soon as possible post-CABG even in patients with cardiac dysfunction. Financial support: CNPq e FAPESP (05/59427-7). / É conhecido que a função autonômica cardíaca e pulmonar se encontram prejudicadas em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM). Estratégias resultantes em respostas cardiorrespiratórias benéficas e implementadas tão cedo quanto possível no pós-CRM são clinicamente importantes a estes pacientes. No entanto, permanece escassa a informação sobre as possíveis diferenças nas respostas cardiorrespiratórias destes pacientes a reabilitação cardíaca (RC) hospitalar quando estes apresentam funções ventriculares distintas (normal ou reduzida). Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar as respostas cardiorrespiratórias a um programa de RC na fase hospitalar em pacientes com função ventricular esquerda (FVE) normal e reduzida. Foram estudados vinte e três pacientes divididos em: Grupo FVEN=12, composto de pacientes com FVE normal e Grupo FVER=11, composto de pacientes com FVE reduzida. A função autonômica cardíaca foi avaliada pela variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) e a função pulmonar pelas variáveis espirométricas e medida de força muscular respiratória (FMR) no (1) primeiro dia pós-operatório (PO1) e (2) no dia anterior a alta hospitalar. A freqüência cardíaca (FC) e os intervalos R-R foram registrados pelo sistema de telemetria Polar S810i, em condições de repouso, nas posições supina e sentada. A VFC foi analisada no domínio do tempo pela média dos iR-R (média R-R), raiz quadrada da média do quadrado das diferenças entre intervalos RR normais adjacentes (RMSSD) e desvio-padrão da média de todos os intervalos R-R normais (SDNN) em milisegundos. Os dados espirométricos de capacidade vital (CV), capacidade vital forçada (CVF), volume expiratório forçado no 1º segundo (VEF1) e ventilação voluntária máxima (VVM) foram obtidos e a FMR foi medida indiretamente pelas pressões inspiratória (PImax) e expiratória (PEmax) máximas. Todos os pacientes iniciaram o programa de RC no PO1 seguindo um programa de etapas progressivas composto de exercícios globais e respiratórios previamente estabelecido até a alta hospitalar. Resultados: Após RC, ambos os grupos apresentaram melhora da média R-R (ms) e do índice RMSSD (ms) em repouso e respostas benéficas a mudança postural com menor valor do índice RMSSD (ms) na posição sentada. Foi encontrada melhora significativa da função pulmonar em ambos os grupos, observada para a maioria dos dados espirométricos como CVF, VVM e VEF1 e a FMR apresentou apenas tendência à melhora em reposta ao programa de RC. Conclusões: Estes resultados indicam que pacientes submetidos a CRM com FVE preservada ou reduzida apresentaram respostas cardiorrespiratórias benéficas a RC após a cirurgia. Atribuímos resposta mais favorável para função autonômica cardíaca para aqueles pacientes com FVE reduzida sem riscos adicionais. Portanto, um programa de RC global em ambiente hospitalar deve ser fortemente indicado tão o mais rapidamente possível pós-CRM mesmo em pacientes com disfunção cardíaca. Apoio financeiro: CNPq e FAPESP (05/59427-7).
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Influência da manobra postural ativa e do diabetes mellitus tipo 2 na variabilidade da frequência cardíaca de homens de meia idadeMoura, Sílvia Cristina Garcia de 29 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-29 / Financiadora de Estudos e Projetos / OBJECTIVE Evaluate the heart rate variability (HRV) of individuals with Type 2 diabetes, in the supine and in response to active postural maneuver from the supine to orthostatic position, by means of linear and non linear analysis and correlate these data. RESEARCH DESIGN AND METHODS Sixteen men with type 2 diabetes (DM) and sixteen control subjects (CG), age-range from 40 to 65 year were studied. The R-R intervals were recorded with a Polar RS800CX for 10 minutes in supine and 10 minutes in the orthostatic position. We assessed HRV using spectral (LFnu, HFnu and LF/HF), symbolic (0V%, 1V%, 2LV% and 2ULV%) analysis, Shannon (SE) and conditional entropy (complexity Index - CI and Normalized Complexity Index- NCI). RESULTS The DM presented higher sympathetic modulation (LFnu) in the supine position than the CG. In active postural maneuver for the variables LFnu and HFnu, DM showed no significant responses. Irrespective of position DM presented lower complexity than CG for SE. The same did not occur with conditional entropy, however, in both groups a reduction in values of entropies was observed with postural change. The reduction in complexity observed by SE was related to an increase in sympathetic modulation (0V%). CONCLUSION Our study showed that DM had higher sympathetic modulation in the supine position, which may be related to less complexity of HRV in this population. In addition, DM did not present the expected response of the autonomic nervous system to active postural maneuver for the variables LFnu and HFnu. / OBJETIVO Avaliar a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) de indivíduos com diabetes mellitus tipo 2, na posição supina e em resposta a manobra postural ativa de supino para ortostático, por meio de análise linear e não linear e correlacioná-las. MÉTODOS Foram avaliados dezesseis homens com diabetes mellitus tipo 2 (DM) e dezesseis sujeitos controle (GC), na faixa etária de 40 a 65 anos. Os intervalos R-R (iRR) foram captados por um Polar RS800CX durante 10 minutos na posição supina e 10 minutos na posição ortostática. Avaliou-se a VFC utilizando análises espectral (BFun, AFun e BF/AF), simbólica (0V%, 1V%, 2LV% e 2ULV%), entropia de Shannon (ES) e condicional (índice de complexidade - IC e índice de complexidade normalizado - ICN). RESULTADOS O DM apresentou maior modulação simpática (BFun) na posição supina do que o GC. Na manobra postural ativa para as variáveis BFun e AFun o DM não mostrou resposta significativa. Independentemente da posição DM apresentou menor complexidade (menor ES) do que o GC. O mesmo não ocorreu com a entropia condicional, entretanto em ambos os grupos foi observada redução nos valores das entropias com a mudança postural. A redução da complexidade observada pela ES foi relacionada ao aumento da modulação simpática (0V%). CONCLUSÃO Nosso estudo mostrou que DM apresentou maior modulação simpática na posição supina, a qual pode estar relacionada com a menor complexidade da VFC nessa população. Além disso, DM não apresentou resposta esperada do sistema nervoso autonômico à manobra postural ativa para as variáveis BFun e AFun.
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Avaliação da função autonômica cardíaca e sua relação com a capacidade funcional em pacientes com DPOCBonança, Adriana Mazzuco 27 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-27 / Universidade Federal de Sao Carlos / In chronic obstructive pulmonary disease (COPD), functional and structural impairment of lung function can negatively impact heart rate variability (HRV); in addition, a reduced exercise capacity is an important independent prognostic marker in COPD patients. However, 1) if the degree of lung impairment negatively impacts HRV responses and 2) whether the injury of the autonomic control may be associated with reduced exercise capacity in patients with COPD remain unclear. Thus, two studies were conducted in order to verify if functional status at rest and during exercise would be related to autonomic impairment in COPD patients. In the first study, entitled "Relationship between linear and nonlinear dynamics of heart rate and impairment of lung function in COPD patients," we investigated whether the impairment static lung volumes and lung diffusion capacity (DL) would be related to HRV indices in moderate-to-severe COPD. Sixteen patients with COPD underwent pulmonary function tests (spirometry, plethysmography and lung diffusion capacity for carbon monoxide - DLCO). The RR interval was registered in the supine, standing and seated positions and during a respiratory sinus arrhythmia maneuver (M-RSA). Our results suggest that responses of HRV indices were more prominent during M-RSA in moderate-to-severe COPD. Moreover, greater lung function impairment was related to poorer heart rate dynamics. Finally, impaired DLCO is related to an altered parasympathetic response in these patients. The second study, entitled "Are linear and nonlinear heart rate dynamics in submaximal exercise related to cardiorespiratory responses during maximal exercise in patients with COPD?", we inquired whether there is a relationship between HRV responses and exercise capacity in patients with COPD. Fifteen patients underwent incremental cardiopulmonary exercise testing and six-minute walk test (6MWT). The RR interval was registered at rest (standing position) and during 6MWT. Our results showed that HRV responses at rest and during simple field tests may reflect functional impairment of COPD patients, providing important information about both ventilatory and hemodynamic inefficiency in these patients. / Em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), as alterações funcionais e estruturais do pulmão podem impactar negativamente na variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Além disso, a reduzida capacidade de exercício se traduz como um marcador prognóstico nesses pacientes. No entanto, ainda não estão esclarecidos 1) se o grau de comprometimento pulmonar tem impacto negativo sobre as respostas da VFC, frente a diferentes estímulos autonômicos, e 2) se o prejuízo no controle autonômico pode estar relacionado à reduzida capacidade de exercício nos pacientes com DPOC. Sendo assim, dois estudos foram realizados com o intuito de relacionar as alterações funcionais, no repouso e no exercício, com o grau de prejuízo autonômico em pacientes com DPOC. O primeiro estudo, cujo título é Correlação entre as dinâmicas linear e não linear da frequência cardíaca e o comprometimento da função pulmonar em pacientes com DPOC , teve como objetivo investigar se o comprometimento nos volumes pulmonares estáticos e na difusão pulmonar estaria relacionado aos índices da VFC em repouso e em resposta às mudanças posturais. Dezesseis pacientes com diagnóstico de DPOC foram submetidos à prova de função pulmonar (espirometria, pletismografia e capacidade de difusão pulmonar ao monóxido de carbono DCO) e à coleta da VFC nas posturas supino, ortostatismo e sentado e durante a manobra de arritmia sinusal respiratória (M-ASR). Nossos resultados sugerem que as respostas da VFC frente a um estímulo vagal (M-ASR) são mais evidentes. Ainda, quanto maior o comprometimento da função pulmonar pior a dinâmica da frequência cardíaca. Por fim, a redução da DCO está relacionada à alterada resposta vagal nos pacientes com DPOC. O segundo estudo, intitulado Os índices da dinâmica linear e não linear na frequência cardíaca no exercício submáximo estão relacionados com as respostas cardiorrespiratórias ao exercício máximo em pacientes com DPOC? teve por objetivo avaliar se existe relação entre as respostas da VFC e a capacidade de exercício em pacientes com DPOC. Quinze pacientes foram submetidos aos testes de exercício cardiopulmonar incremental e de caminhada de seis minutos (TC6). A coleta da VFC feita em repouso (ortostatismo) e durante o TC6. Os resultados mostraram que as respostas da VFC no repouso e em testes simples de campo podem inferir o prejuízo funcional de pacientes com DPOC, fornecendo informações importantes acerca das limitações ventilatória e hemodinâmica destes pacientes.
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Participação do óxido nítrico encefálico no controle cardiovascular de rã-touro, Lithobathes catesbeianusZena, Lucas Aparecido 26 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-26 / Universidade Federal de Minas Gerais / The goal of the present study was to determine if nitric oxide (NO) acting on brain of frogs presents an inhibitory tonus on mean arterial blood pressure (MAP) and heart rate (HR) by reducing the sympathetic activity dependent on α and/or β adrenergic receptors during winter and spring/summer seasons. Thus, body temperature and MAP was measured by a telemetry device implanted into the abdominal cavity of American bullfrogs, with the catheter of the device inserted into the left aortic arch for AP and HR measurements. Additionally, blood cell flux was measured using a laser Doppler flowmeter sutured to the pelvic skin to calculate cutaneous vascular condutance (CVC). A guide cannula was implanted into brain lateral ventricle for injections of L-NMMA (non selective NO synthase inhibitor) or mCSF (mock cerebrospinal fluid, vehycle) and a PE cannula was inserted in the femoral vein for bolus injections of adrenergic antagonists, prazosin (α1) and sotalol (β), and agonists, phenylephrine (α1) and isoproterenol (β) or Ringer solution. Animals were maintained at 25 °C during all the experiments. Mean AP, but not HR, was greater during winter than spring/summer. L-NMMA increased MAP, but did not change HR, during both seasons. The pre-treatment with prazosin attenuated and soltalol accentuated the hypertensive effect of LNMMA in both seasons. We conclude that NO seems to act on the brain of frogs as a hypotensive agent via, at least in part, the inhibition of the symphathetic activity dependent on α, and β, adrenergic receptors. / O objetivo do presente trabalho foi determinar se o óxido nítrico (NO) atuando no SNC de rãs apresenta tônus inibitório sobre a pressão arterial média (PAM) e a frequência cardíaca (FC) reduzindo a atividade simpática dependente de receptores a e/ou b adrenérgicos durante o inverno e a primavera/verão. Desta forma, a temperatura corporal e a PAM foram mensuradas por meio de um transmissor de telemetria implantado na cavidade abdominal de rãs-touro, e o cateter do transmissor foi inserido no arco aórtico esquerdo para as medidas de pressão arterial e FC. Adicionalmente, o fluxo de células sanguíneas foi avaliado por meio de um sensor a laser Doppler suturado à pele da região pélvica ventral do animal para as medidas de condutância vascular cutânea (CVC). Uma cânula foi implantada no ventrículo lateral para injeções de L-NMMA (inibidor não seletivo da NOS) ou líquor artificial (veículo) e uma cânula de polietileno PE50 foi inserida na veia femoral para injeções in bolus de antagonistas adrenérgicos, prazosin (α1) e sotalol (β), e agonistas, fenilefrina (α1) e isoproterenol (β) ou solução Ringer. Os animais foram mantidos a 25 °C durante todos os experimentos. A PAM, mas não a FC, foi maior no inverno em relação à primavera/verão. A CVC da região pélvica ventral foi maior no inverno em relação à primavera/verão. O L-NMMA aumentou a PAM e diminuiu a CVC, mas não alterou a FC, durante ambas as estações. O pré-tratamento com prazosin atenuou e o sotalol acentuou o efeito pressor do L-NMMA em ambas as estações. Podemos concluir que o NO parece atuar no encéfalo de rãs como um agente hipotensor via, em parte, inibição da atividade simpática dependente de receptores alfa vasoconstritores e beta adrenérgicos vasodilatadores.
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Comparação do tratamento crônico com inibidor da síntese de óxido nítrico ou fluoxetina sobre as alterações cardiovasculares e do tipo depressivas induzidas pelo estresse crônico variável em ratos / Comparação do tratamento crônico com inibidor da síntese de óxido nítrico ou fluoxetina sobre as alterações cardiovasculares e do tipo depressivas induzidas pelo estresse crônico variável em ratosAlmeida, Jeferson de 05 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-05 / Financiadora de Estudos e Projetos / Here we compared effects of chronic treatment with the preferential nNOS inhibitor 7- nitroindazole (7-NI) with those evoked by the conventional antidepressant fluoxetine on alterations taken as markers of depression (immobility in the forced swimming test(FST), decreased body weight gain, and increased plasma corticosterone) and cardiovascular changes evoked by the chronic variable stress (CVS) in rats. For this, male rats were exposed to a 14- days CVS protocol while being concurrently treated with either 7-NI or fluoxetine. Fluoxetine and 7-NI prevented increased immobility in the FST induced by CVS and reduced plasma corticosterone in stressed rats. Both treatments also prevented CVS-evoked reduction on depressor response to vasodilator agents and baroreflex changes. Nevertheless, none of pharmacological treatments affected body weight reduction induced by CVS. Furthermore, fluoxetine reduced body weight gain in unstressed animals. Fluoxetine and nNOS blockade also induced cardiovascular changes independent of stress exposure, including increase on cardiac parasympathetic tone, intrinsic heart rate, and vascular sympathetic modulation; reduction in sympathetic activity to the heart and the pressor response to vasoconstrictor agents, and impairment of baroreflex activity. These findings provide evidence that both fluoxetine and 7-NI prevent depression-like behavioural changes and cardiovascular dysfunctions associated with CVS. Furthermore, both pharmacological treatments caused cardiovascular changes that were independent of stress exposure, some being beneficial and other potentially increasing vulnerability to development of cardiovascular diseases. Nevertheless, the body weight reduction induced by fluoxetine treatment is especially important considering the weight loss related to depression. / No presente estudo nós comparamos os efeitos do tratamento crônico com 7-nitroindazole (7- NI) (inibidor preferencial da nNOS) com aqueles evocados pelo antidepressivo convencional fluoxetina sobre as respostas do tipo depressivas (imobilidade no teste de natação forçada (TNF), diminuição do ganho de peso corporal e aumento da corticosterona plasmástica) e as alterações cardiovasculares provocadas pelo estresse crônico variável (ECV) em ratos. Para isso, ratos Wistar foram expostos a um protocolo de ECV por 14 dias, e tratados concomitantemente com 7-NI ou fluoxetina. A fluoxetina e o 7-NI impediram o aumento da imobilidade no TNF induzida pelo ECV e reduziu a corticosterona plasmática nos ratos estressados. Ambos os tratamentos também inibiram a redução evocada pelo ECV nas respostas depressoras a agentes vasodilatadores e as mudanças na atividade do barorreflexo. No entanto, nenhum dos tratamentos farmacológicos afetaram a redução do peso corporal induzida pelo ECV. Além disso, a fluoxetina reduziu o ganho de peso nos animais controle. A fluoxetina e o bloqueio da nNOS também induziram alterações cardiovasculares independente da exposição ao estresse, que incluíram: aumento no tônus parassimpático cardíaco, frequência cardíaca intrínseca e modulação simpática vascular; redução da atividade simpática para o coração e da resposta pressora a agentes vasoconstritores e diminuição da atividade do barorreflexo. Estes resultados fornecem evidências de que a fluoxetina e o 7-NI previnem as alterações comportamentais do tipo depressivas e as disfunções cardiovasculares associados ao ECV. Além disso, ambos os tratamentos farmacológicos causaram alterações cardiovasculares independentes de exposição ao estresse, sendo algumas benéficas e outras potencialmente aumentando a vulnerabilidade para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. No entanto, a redução de peso corporal induzida pelo tratamento com fluoxetina é especialmente importante, considerando a perda de peso relacionada com a depressão.
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Efeitos do treinamento físico combinado no desempenho cardiovascular e metabólico em indivíduos diabéticos – ensaio clínico randomizado e controladoBassi, Daniela 22 March 2016 (has links)
Submitted by Livia Mello (liviacmello@yahoo.com.br) on 2016-10-10T14:37:56Z
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Previous issue date: 2016-03-22 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / The thesis consists of three studies described below. Study I, entitled: Poor glycemic
control impacts the linear dynamic and nonlinear heart rate in type 2 diabetes mellitus
(T2DM) whose objective was to evaluate the relationship between glycemic control and
cardiac autonomic modulation in patients with T2DM without autonomic neuropathy
cardiovascular. This is a descriptive, prospective and cross-sectional study. The resting
heart rate (HR) and RR interval (RR intervals) were obtained and calculated by linear
methods and nonlinear heart rate variability (HRV). Insulin, HOMA-IR, fasting glucose
and HbA1c were obtained by blood tests. We concluded that the poor glycemic control
associated with cardiac autonomic modulation indices in patients with type 2 diabetes,
though not exhibit cardiovascular autonomic neuropathy. Following the Study II,
entitled Type 2 diabetes coexistence of effects and systemic hypertension (SH) in HRV
and cardiorespiratory performance, which aimed to evaluate the influence of
hypertension in cardiac autonomic neuropathy and cardiorespiratory fitness in subjects
with diabetes mellitus type 2. The evaluation included collection of iRR for further
analysis of HRV, it was collected in the supine position followed by incremental
cardiopulmonary exercise test (ICET) on a cycle ergometer. The results revealed a
greater loss of HRV when there is overlapping of diseases. Additionally, there was an
association of responses affected HRV with cardiopulmonary function markers
impaired to exercise. Finally, the Study III, entitled: Potential effects on
cardiorespiratory and metabolic status after a physical aerobic concurrent training
program and has resisted in diabetic volunteers - Randomized Study and controlled. The
objective was to evaluate metabolic profile, glycemic control and exercise capacity in
diabetic volunteers after participating in an aerobic and resistance concurrent training
program (AR-CT) for a period of three months. The evaluation included the ICET the
cycle ergometer and 1-RM tests. Ventilation, hemodynamic measurements were
performed during the ICET and peripheral muscle strength by isokinetic dynamometer.
The program consisted of 30 minutes of aerobic exercise and 30 minutes of resistance
exercise of upper and lower limbs. The results showed an improvement in glycemic
control and lipid profile in addition to increased peripheral muscle strength and exercise
capacity. These data together suggest that the exercise program constitutes an important
strategy in the treatment of type 2 diabetes, producing both physiological and functional
improvements in this population. / A tese constou de três estudos descritos a seguir. O Estudo I, intitulado: Pobre controle
glicêmico impacta a dinâmica linear e não-linear da frequência cardíaca no diabetes
mellitus tipo 2 (DM2), cujo objetivo foi avaliar a relação entre controle glicêmico e
modulação autonômica cardíaca em indivíduos com DM2 sem neuropatia autonômica
cardiovascular. Trata-se de um estudo descritivo, prospectivo e transversal. A
frequência cardíaca de repouso (FC) e intervalo RR (iRR) foram obtidos e calculados
por métodos lineares e não-lineares de variabilidade de frequência cardíaca (VFC).
Insulina, HOMA-IR, glicemia de jejum e HbA1c foram obtidas por análises sanguíneas.
Concluímos que o controle glicêmico deficiente relaciona-se com índices de modulação
autonômica cardíaca em indivíduos com DM2, ainda que não apresentem neuropatia
autonômica cardiovascular. Na sequência, o Estudo II, intitulado: Efeitos da
coexistência da diabetes tipo 2 e da hipertensão arterial sistêmica (HAS) na VFC e no
desempenho cardiorrespiratório, que objetivou avaliar a influência da HAS na
modulação autonômica cardíaca e aptidão cardiorrespiratória de sujeitos com diabetes
mellitus tipo 2. A avaliação incluiu coleta de dos iRR, para posterior análise da VFC, a
mesma foi coletada na posição supina seguida de teste de exercício cardiopulmonar
incremental (TECI) no cicloergômetro. Os resultados revelaram um maior prejuízo da
VFC quando há sobreposição das doenças. Adicionalmente, houve associação das
respostas prejudicadas da VFC com marcadores de função cardiopulmonar prejudicada
ao exercício. Finalmente, o Estudo III, intitulado: Potenciais efeitos no status
cardiorrespiratório e metabólico após um programa de treinamento físico concorrente
aeróbio e resistido em diabéticos – Estudo Randomizado e Controlado. O objetivo foi
avaliar perfil metabólico, controle glicêmico e capacidade de exercício em voluntários
diabéticos após participarem de um programa de treinamento concorrente aeróbio e
resistido (TC-AR) por um período de 3 meses. A avaliação incluiu o TECI no
cicloergômetro, exames laboratoriais, teste isocinético e teste de 1-RM. Foram
realizadas medidas ventilatórias, hemodinâmicas durante o TECI bem como da força
muscular periférica por meio da dinamometria isocinética. O programa foi constituído
por 30 minutos de exercícios aeróbios e 30 minutos de exercícios resistidos de membros
superiores e inferiores. Os resultados mostraram melhora do controle glicêmico e do
perfil lipídico, além de aumento da força muscular periférica e da capacidade de
exercício. Esses dados juntos sugerem que o programa de exercícios constitui-se uma
importante estratégia no tratamento de DM2, produzindo melhoras tanto fisiológicas
como funcionais nessa população.
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Avaliação da modulação autonômica cardíaca no processo de enchimento da bexiga de mulheres com incontinência urinária: perspectiva da fisioterapia / Cardiac autonomic modulation assessment in the bladder filling process of women urinary incontinence: perspective of physiotherapyPadilha, Juliana Falcão 17 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introdução: Acredita-se que as alterações do Sistema Nervoso Autônomo (SNA) pode contribuir para uma disfunção miccional, pois o trato urinário inferior é regulado pelo SNA simpático e parassimpático. A análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) permite a medição da função autonômica para assim, relacioná-la com a continência e incontinência urinária. O registro do Eletrocardiograma (ECG) e subsequente análise da VFC é um método simples, não-doloroso e não-invasivo, que permite monitorar o SNA durante o processo de enchimento da bexiga e, assim, obter uma medida reprodutível e objetiva da relação simpatovagal com as sensações de enchimento. Objetivo: Comparar o comportamento do Sistema Nervoso Autônomo, através da VFC, durante as fases de enchimento da bexiga, entre mulheres com e sem incontinência urinária. Métodos: Aplicou-se uma ficha de anamnese adaptada de Moreno (2009) e Stephenson e O´Connor (2004), com questões sobre o perfil social e uroginecológico. Para a avaliação das disfunções miccionais utilizou-se o International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form. Para coleta dos dados da VFC realizou-se o registro de 8 minutos de duração do sinal de ECG. Assim, realizaram-se 6 registros de ECG em 6 momentos diferentes do enchimento vesical. O 1º Registro foi realizado 10 minutos depois de a voluntária ter esvaziado a bexiga. Após, a participante ingeriu água mineral, a uma taxa de 150 ml a cada 5 minutos. Os registros seguintes foram realizados a partir dos desejos miccionais referidos pelas participantes, sendo assim o 2º Registro considerado como as Primeiras Sensações de Enchimento da bexiga; 3º Registro como o Primeiro Desejo de Urinar; 4º Registro como sendo o Forte Desejo de Urinar; 5º Registro considerando a Capacidade Vesical Máxima; e, o 6º Registro obtido 10 minutos após esvaziamento vesical. A normalidade dos dados foi testada através do Teste Shapiro-Wilk. Para a comparação de médias das variáveis da VFC e da anamnese, utilizou-se o Teste Mann-Whitney e Teste t. Para comparação de frequência de outras variáveis do questionário utilizou-se teste Qui-quadrado. Para comparação entre as variáveis LogCVI e LogCSI intra grupo, utilizou-se Teste t pareado e Teste Wilcoxon. Foi utilizado nível de significância de 5% nos testes aplicados. Resultados: Foram avaliadas 64 mulheres com média de idade 64,81 ±6,73 (anos), sendo 33 classificadas como incontinentes, a partir do ICIQ-SF, e 31 continentes (pontuação zero no ICIQ-SF). A relação LF/HF que caracteriza o balanço simpatovagal foi significativamente maior no grupo continente em relação ao incontinente (p<0,05). O volume de urina (ml) coletado pelas mulheres incontinentes foi significativamente menor (p=0,0015) do que as continentes. Conclusão: Evidenciou-se que as mulheres continentes apresentaram um melhor balanço autonômico em relação às incontinentes. A aplicabilidade da VFC no âmbito da Fisioterapia é muito rica e vasta, pois permite planejar e repensar em condutas de tratamento que possam estimular ou inibir o SNA, o que poderá repercutir em melhor sucesso de tratamento.
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Associação entre a modulação autonômica cardíaca e fatores de risco cardiovasculares e consumo alimentar em obesos graves / Association between autonomic cardiac modulation and cardiovascular risk factors and food consumption in severe obese patientsOliveira, Camila Grasiele Araújo de 27 September 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-09-27 / Introduction: There is strong evidence that obesity leads to an imbalance of the Autonomic
Nervous System (ANS), especially in the increase of sympathetic modulation and a decrease in
vagal tone, and that associated cardiovascular risk factors may increase the risk of developing
cardiovascular diseases. Objective: To analyze the association between cardiovascular autonomic
modulation and clinical variables, food consumption and level of physical activity in obese
patients. Methodology: A cross-sectional study with 64 volunteers submitted to biochemical tests,
accelerometry, 24-hour recall (R24H), and evaluation of cardiac autonomic modulation. For the
analysis of heart rate variability (HRV), the R-R (iRR) intervals were captured in the sitting
position for 10 minutes. Statistical analysis: Kolmogorov-Smirnov test; linear regression to
identify the association between HRV data and BMI, CC, HOMA-IR, insulin, glycemia, MVPAS,
TS, VET, macronutrient, SBP and PAD. The multiple linear regression between the indexes of the
frequency domain and the adjusted variables CC, HOMA-IR, insulin, glycemia, MVPA, TS, VET,
carbohydrate and lipids (p <0.05). Results: Of the 64 severe obese patients analyzed in the present
study, 9 were male (14.06%) and 55 female (85.93%), with a mean age of 39.10 ± 7.74 years ( 27
to 58 years). For the anthropometric data evaluated, the mean BMI was 46.61 ± 6.86 kg / m2, with
a more frequent degree of morbid obesity (60.93%). The mean WC was 118.83 ± 10.66 cm for
men and women, with a higher risk for all males and 84.37% for females. Patients were insulinresistant
(HOMA-IR 6.03 ± 4.10 mg / dl). In the MVPA analysis it was verified that the obese
patients had a mean of 98.92 ± 41.00 min / week. In the frequency domain, the severely obese had
a sympathetic predominance (LF 56.44 ± 20.31 un) and low parasympathetic modulation (HF
42.52 ± 19.18 un). From the Simple Linear Regression analysis, it was observed that the BMI, CC,
VET, carbohydrate, lipid, protein, SBP and DBP were not associated with cardiovascular
autonomic modulation (p> 0.05). However, a negative association between HOMA-IR and HF (p =
0.049), HOMA-IR and LF / HF variables was observed (p = 0.001). For insulin and glycemia,
there was a negative association with the sympatho-vagal balance (p = 0.002 and p = 0.021,
respectively). In the AF analysis, there was a negative association between MVPA and the
sympathetic component (p = 0.042), and for TS there was a negative association with HF (p =
0.049) and LF / HF (p = 0.036) and LF p = 0.014). For multiple linear regression, CC and HOMAIR
values were negatively and significantly associated with HF (p = 0.010). HOMA-IR and lipid
values were negatively associated with LF / HF (p = 0.003 and p = 0.043, respectively). There
were no associations between insulin, glycemia, MVPA, TS, VET and carbohydrate and cardiac
autonomic modulation. Conclusion: The study reveals that, among cardiovascular risk factors,
insulin resistance, glycemia, and sedentary time influence the cardiac autonomic modulation of the
severely obese, increasing the risk for the occurrence of cardiovascular diseases / Introdução: Existem fortes evidências que a obesidade leva a um desequilíbrio do Sistema
Nervoso Autônomo (SNA), sobretudo no aumento da modulação simpática e uma diminuição do
tônus vagal e que os fatores de risco cardiovasculares associados podem aumentar o risco de
desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Objetivo:Analisar a associação entre a modulação
autonômica cardiovascular e as variáveis clínicas, consumo alimentar e nível de atividade física em
obesos graves.Metodologia: Estudo transversal realizado com 64 voluntários submetidos a exames
bioquímicos, acelerometria, recordatório 24 horas (R24H) e avaliação da modulação autonômica
cardíaca. Para a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), os intervalos R-R (iRR)
foram captados na posição sentada durante 10 minutos. Análise estatística: Teste KolmogorovSmirnov;
regressão linear simples para identificar a associação entre os dados de VFC e IMC, CC,
HOMA-IR, insulina, glicemia, MVPAS, TS, VET, macronutriente, PAS e PAD. A regressão linear
múltipla entre os índices do domínio da frequência e as variáveis ajustadas CC, HOMA-IR,
insulina, glicemia, MVPA, TS, VET, carboidrato e lipídeos (p<0,05). Resultados: Dentre os 64
pacientes obesos graves analisados no presente estudo, 9 eram do sexo masculino (14,06%) e 55 do
sexo feminino (85,93%), com média de idade de 39,10± 7,74 anos (27 a 58 anos). Para os dados
antropométricos avaliados, o IMC médio de 46,61 ± 6,86 kg/m2
, com grau de obesidade mórbida
mais frequente (60,93%). A CC média de 118,83 ± 10,66 cm para homens e mulheres, com maior
risco para todos os homens e para 84,37% das mulheres. Os pacientes demonstraram ser insulinoresistentes
(HOMA-IR 6,03 ± 4,10 mg/dl). Na análise do MVPA verificou-se que os obesos
graves realizaram uma média de 98,92 ± 41,00min/semana. No domínio da frequência, os obesos
graves apresentaram predomínio simpático (LF 56,44 ± 20,31 un) e baixa modulação
parassimpática (HF 42,52 ± 19,18 un). A partir da análise de Regressão Linear Simples, foi
observado que o IMC, CC, VET, carboidrato, lipídeo, proteína, PAS e PAD não foram associados
à modulação autonômica cardiovascular (p>0,05). Porém, foi observado associação negativa entre
as variáveis HOMA-IR e HF (p=0,049), HOMA-IR e LF/HF (p=<0,001). Para a insulina e
glicemia houve associação negativa com o balanço simpato-vagal (p=0,002 e p=0,021,
respectivamente). Na análise da AF, houve associação negativa entre MVPA e o componente
simpático (p=0,042), e para o TS verificou-se associação negativa com HF (p=0,049) e LF/HF
(p=0,036) e positiva com LF (p=0,014). Para a regressão linear múltipla, os valores de CC e
HOMA-IR foram associados negativa e significativamente com HF (p=0,010). Os valores de
HOMA-IR e lipídeos em porcentagem foram associados negativamente com a LF/HF (p=0,003 e
p=0,043, respectivamente). Não foram observadas associações entre insulina, glicemia, MVPA,
TS, VET e carboidrato e modulação autonômica cardíaca. Conclusão: O estudo revela que, dentre
os fatores de risco cardiovasculares, a resistência à insulina, glicemia, e o tempo sedentário
influenciam na modulação autonômica cardíaca dos obesos graves, aumentando o risco para a
ocorrência de doenças cardiovasculares.
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Influência do hipotireoidismo gestacional experimental sobre a função cardiovascular da prole de ratas / Influence of experimental gestational hypothyroidism on cardiovascular function along the life of offspring in ratsSantos, Sheyla Oliveira 30 April 2012 (has links)
Gestational hypothyroidism is a prevalent disorder in pregnant women. We aimed to investigate the impact of experimental gestational hypothyroidism (EGH) on cardiovascular and autonomic nervous systems (ANS) in the offspring of rats. EGH was induced with methimazole (MMI) 0.02% in drinking water from day 9 of gestation until birth. Sixty days old offspring from MMI-treated dams (OMTD, n=13) or water-treated dams (OWTD, n=13) had femoral arteries surgically assessed for the measurements of heart rate (HR), mean (MAP), systolic (SAP) and diastolic arterial pressure (DAP), and spontaneous baroreflex sensitivity (BRS). To investigate the balance of ANS, we established the high (HF) and low frequency (LF) bands of pulse interval (PI) and LF band of SAP spectrum. OMTD had increased MAP (130.2±2.0 vs 108.8±3.0 mmHg, p < 0.001), SAP (157.3±2.9 vs 135.7±4.5 mmHg, p < 0.001) and DAP (109.7±1.9 vs 88.4±2.6 mmHg, p < 0.001) when compared to OWTD, and had lower HR (355.1±8.9 vs 386.8±9.2 bpm, p < 0.05). After spectral analysis of PI and SAP, only LF band of SAP spectrum was higher (7.2±0.8 vs 4.0±0.6 mmHg2) in OMTD under spontaneous condition. Despite bradicardia, EGH promotes spontaneous hypertension in 60 days old offspring, probably due to increased sympathetic activity to vessels, which is suggested by the higher LF of SAP. These findings suggest a critical role of maternal THs in the development of fetal cardiovascular and autonomic nervous system. / Os hormônios da tireoide (HTs), tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), são reconhecidos por influenciar o crescimento e metabolismo celulares em todo o organismo. Os HTs são fundamentais para o bom desenvolvimento embrionário. O hipotireoidismo é uma das doenças endócrinas mais frequentes, acometendo frequentemente mulheres gestantes, sobretudo na forma subclínica (HS). O suprimento de HTs para o feto em praticamente toda a gestação é de origem materna. A deficiência destes hormônios está implicada com desordens no neurodesenvolvimento fetal, assim como no desenvolvimento e diferenciação cardiovasculares. No presente estudo objetivamos investigar as repercussões do hipotireoidismo gestacional experimental (HGE) na função cardiovascular da prole quando adulta. O HGE foi induzido pela administração de metimazol (MMI), um inibidor da síntese de HTs, a 0,02%, p.o., em água de beber ad libitum, do 9º dia de gestação até o parto. A prole de mães hipotireoideas (PMH) foi acompanhada desde o nascimento (dia 0 pós-natal; 0 DPN) até 60º DPN), onde foram submetidos ao procedimento cirúrgico de canulação da artéria femoral para registro dos parâmetros cardiovasculares. Vinte e quatro horas após, foram registrados os seguintes parâmetros cardiovasculares: frequência cardíaca (FC), pressão arterial média (PAM), pressão sistólica (PS) e pressão diastólica (PD). Após coletados, os dados foram analisados para a obtenção do índice de sensibilidade do barorreflexo (SBR), dos componentes de baixa (LF) e de alta frequência (HF) da análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Foram obtidos ainda a razão LF/HF e variabilidade da PS, analisado pelo LF absoluto (LFabs). O grupo controle foi composto por prole de mães eutireoideas (PME). O peso corporal da prole foi registrado para verificação e comparação do desenvolvimento corporal de ambos os grupos. Os resultados obtidos demonstram um menor peso corporal na PMH a partir do 21 DPN perdurando até os 60 DPN (p<0,001). A PMH também apresentou FC reduzida, com aumento da PAM, PS e PD quando comparados a PME (p<0,05). Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos na LF, HF, LF/HF. No entanto, o LFabs foi mais elevado na prole de mães induzidas ao HGE, (7,2±0,8 vs 4,0±0,6 mmHg2, p<0,01). Diante do exposto concluímos que o HGE afeta o desenvolmento corporal da prole, assim como altera o funcionamento do sistema cardiovascular, sem, aparentemente afetar o sistema nervoso autonômico de controle da função cardíaca. Contudo, apesar da bradicardia, o HGE promove hipertensão espontânea aos 60 DPN, provavelmente devido ao aumento da atividade simpática nos vasos, como demonstrado pelo alto LFabs.
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