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Comparação das equações de valores de referência da função pulmonar mais utilizadas no Brasil: impacto no estadiamento da DPOC / Comparison of the equations of reference values for lung function most used in Brazil: impact on staging of COPDPereira, Marcella Cristiane Silveira [UNIFESP] 30 June 2010 (has links) (PDF)
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Publico-12636.pdf: 1313292 bytes, checksum: 9dc5695df095889d7733e20c113824b4 (MD5) / Objetivo: Comparar os valores absolutos da CVF e VEF1 de uma amostra randomizada da populacao de Sao Paulo com mais de 40 anos de idade com os valores previstos das equacoes mais utilizadas no Brasil. Comparar os valores em percentuais do previstos da CVF e VEF1 das equacoes selecionadas com os da equacao PLATINO. Avaliar a mudanca de estadio da DPOC ao se utilizar as diferentes equacoes de referencia. Material e Metodos: Estudo retrospectivo, com 178 pessoas normais da amostra de moradores da regiao metropolitana de Sao Paulo, com idade .40 anos, proveniente do estudo PLATINO. Para a comparacao da CVF e do VEF1, foram subtraidos dos valores previstos a partir de cada equacao os valores absolutos obtidos de cada individuo, considerando uma diferenca de ate 0,15L, como definida pela ATS. Tambem foi realizada a diferenca entre os valores do percentual do previsto da CVF e VEF1 das equacoes com os da equacao PLATINO, com diferenca . 3% (ATS). O diagnostico de DPOC foi definido pela relacao VEF1/CVF < 0,70 pos-broncodilatador e a comparacao do estadiamento foi realizada utilizando a variavel VEF1 em porcentagem do previsto de cada equacao, tendo como referencia o percentual previsto da equacao PLATINO. As equacoes foram aplicadas de acordo com os seus limites de idade e altura. Teste t-student, Qui-quadrado e coeficiente de correlacao intraclasse foram utilizados para avaliar o comportamento da CVF e VEF1 nas diferentes equacoes e os dados foram apresentados em media, desvio padrao, erro padrao e intervalo de confianca de 95%. Resultados: Observamos que as equacoes que apresentam menor diferenca entre o valor previsto e o valor absoluto para CVF e VEF1, em ambos os sexos, foram Roca et al. (n=151), Pereira et al. 2007 (n=176), Enright et al (n=43) e PLATINO (n=178). A equacao Knudson et al (n=177). subestimou os valores absolutos para CVF e VEF1. Na comparacao com a equacao PLATINO, em percentual do previsto para CVF e VEF1, a equacao que apresentou menor diferenca foi a NHANES III (n=172), exceto para CVF masculina, que apresentou grande variabilidade. Foram avaliados 152 pacientes com DPOC, estadiados pelo VEF1, segundo a equacao PLATINO, observando-se mudanca no estadiamento em 29,6% dos pacientes em relacao as equacoes, tendo a equacao Knudson et al. apresentado o maior numero de alteracoes. Conclusao: Existe uma grande variabilidade nos valores previstos entre as equacoes de referencia. As equacoes que apresentaram menor variabilidade e melhor coeficiente de correlacao intraclasse foram Roca et al., NHANES III caucasiano et al., Enright et al. e PLATINO, recomendando-se o seu uso para a populacao brasileira. Existe mudanca no estadio da DPOC quando diferentes equacoes sao aplicadas, sugerindo-se o uso de uma unica equacao durante o tratamento do mesmo paciente para evitar eventuais alteracoes no tratamento. / Objective: To compare the absolute values of FVC and FEV1 found in a random sample of a Brazilian population over 40 years of age with values of equations most used in Brazil. To compare the values in percentage of predicted of FVC and FEV1 of the selected equations with the PLATINO equation ones. To evaluate the change in COPD staying when using different reference equations. Material and Methods: We conducted a retrospective study from a representative sample of residents in the metropolitan region of Sao Paulo, aged .40 years, from the PLATINO study. For comparison of the FVC and FEV1, were subtracted from the predicted values of each equation the absolute values obtained from each individual, considering the equation inadequate wherever there was a difference of up to 0.15 L as defined by ATS. We also evaluated the difference between the values of FVC and VEF1 in percentage of predicted of the equations with the PLATINO equation, considering as a limit a difference .3% (ATS). The diagnosis of COPD was defined as FEV1/FVC <0.70 after bronchodilator, and the comparison of staging was performed using the FEB1 in percentage of predicted in each equation, with reference to the percentage expected from the PLATINO equation. T-student test, chi-squared and the intraclass correlation coefficient were used to evaluate the performance of FVC and FEV1 in different equations and data are presented as mean, standard deviation, standard error and confidence interval of 95%. Results: After evaluating 178 healthy subjects, we observed that the equations that show less difference between the predicted value and the absolute value for both FEV1 and FVC in both sexes were Roca et al., Pereira et al. 2006, Enright et al. and PLATINO. The Knudson et al. equation underestimated the absolute values for both FVC and FEV1. In comparison with PLATINO equation, the percentage of predicted for FVC and FEV1, the equation showing the lowest difference was NHANES III, except for FVC male, who showed a wide variability. We evaluated 152 patients with COPD, observing staging changes in 29.6% in relation to the difference equations, being Knudson et al. the equation that showed the greatest number of changes. Conclusion: There is a great variability among the reference equations. The equations showing less variability and better intraclass correlation coefficient were Roca et al., Caucasian NHANES III et al., Enright et al. and PLATINO, which are the ones that should be recommended to be used for the Brazilian population. There is a change in the COPD staging when different equations are applied, suggesting that the use of a single equation for the treatment of the patient would avoid possible alterations in treatment. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação das inter-relações entre função cardiopulmonar e mediadores inflamatórios no diabetes mellitusFrancisco, Cristina de Oliveira 25 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-25 / Universidade Federal de Minas Gerais / Diabetes Mellitus (DM) is associated with many complications, including impairment of cardiorespiratory fitness and pulmonary function. Increasing evidences has suggested that comorbidities and systemic inflammation may be involved. The objective of this study was to evaluate cardiorespiratory function in rest and exercise in adults with DM and to verify the relationship between inflammation. Nineteen men with diabetes (51,16 years ± 5,92) and nineteen control subjects (48,79 years ± 7,47) were studied. All individuals were subjected to incremental cardiopulmonary exercise test in cycle ergometer, spirometry, intracellular cytokine lymphocyte profile, lipid and c-reactive protein (CRP) plasma concentration. In the exercise test, maximal overload (W), peak heart rate (HRpeak), oxygen consumption at peak (VO2peak) and at anaerobic threshold (VO2AT), respiratory exchange ratio (RER) were significantly lower in patients with DM than in control subjects. Control subjects and individuals with DM were not different in age, blood pressure, lipid and CRP plasma concentration and intracellular cytokine lymphocites production of TNF-α, IFN-γ, IL-4, IL-10 e IL-17. No significant differences were noted in pulmonary function variables, but abnormalities in these data were predictors to DM. In conclusion, the results confirm impairment of the cardiopulmonary fitness in subjects with DM. The inflammation associated with DM might be influenced by other factors absent in our sample. In addition, the data suggest spirometric abnormalities as predictive to diabetes mellitus. / O Diabetes Mellitus (DM) está associada a diversas complicações, incluindo redução do condicionamento físico e alteração da função pulmonar. O número de evidências sugerindo o envolvimento da inflamação sistêmica na fisiopatologia do DM e suas complicações é crescente. O objetivo do presente estudo foi avaliar o função cardiorespiratória em repouso e durante o exercício físico em indivíduos portadores de DM e verificar a sua relação com mediadores inflamatórios. Participaram do estudo 19 homens portadores de DM (51,16 anos ± 5,92) e 19 controles saudáveis (48,79 anos ± 7,47). As avaliações incluiam: teste de função pulmonar, teste de exercício cardiopulmonar com protocolo incremental em cicloergômetro, concentrações plasmáticas de lipídios e de HbA1c e o perfil de produção intracelular de citocinas linfocitárias em sangue periférico. No teste de exercício verificamos que a potência máxima, frequência cardíaca pico (FCpico), consumo de oxigênio no pico do exercício (VO2pico) e no limiar de anaerobiose (VO2LA) e a taxa de troca gasosa (RER) foram significativamente menores em indivíduos do grupo diabético. Não houve diferença entre os grupos em relação a idade, concentração plasmática de lipídios, proteína C-reativa (PCR), perfil de produção linfocitária das citocinas TNF-α, IFN-γ, IL-4, IL-10 e IL-17. Também não foram observadas diferenças entre os grupos no teste de função pulmonar, porém alterações nessas variáveis foram preditivas para DM. Concluindo, nossos resultados confirmam a redução da capacidade cardiopulmonar em indivíduos com DM. A inflamação sistêmica associada ao DM pode ser influenciada por outros fatores ausentes na amostra estudada. Adicionalmente, os dados sugerem anormalidades espirométricas como fatores preditivos para o diabetes mellitus.
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Fatores de risco para problemas respiratórios e musculoesqueléticos: o papel do tabagismo passivo e dor lombar / Risk factors for respiratory and musculoskeletal disorders: the role of passive smoking and low back painBrígida, Gabriel Faustino Santa [UNESP] 25 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-25 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: Estima-se que um terço da população mundial inale involuntariamente a fumaça do cigarro, o que pode causar efeitos adversos como alteração dos sinais vitais, redução da função pulmonar e aumentar o risco de desenvolvimento de doenças respiratórias crônicas como a asma. Durante a exacerbação da asma, ocorre aumento da atividade dos músculos respiratórios acessórios e abdominais, o que pode resultar em adaptações musculares e desestabilização da coluna vertebral com consequente relato de dor lombar. Objetivos: O objetivo do primeiro estudo foi avaliar os efeitos do tabagismo passivo na função pulmonar e sinais vitais e correlacionar com fatores de exposição, bem como verificar os benefícios da cessação da exposição à fumaça do cigarro; já o segundo, foi investigar a associação entre dor lombar e asma em uma grande amostra de gêmeos. Métodos: Para o primeiro estudo, 42 indivíduos foram avaliados (19 no grupo exposto e 23 no grupo controle) em relação à função pulmonar, sinais vitais e histórico de exposição à fumaça do cigarro antes e após 8 semanas a cessação da exposição. Já para o segundo estudo, a amostra foi composta de 4.808 gêmeos adultos provenientes do registro de gêmeos da Austrália e de Murcia. Todos os gêmeos responderam a perguntas sobre prevalência de dor lombar, asma e histórico tabagístico. Resultados e Conclusões: O primeiro estudo evidenciou que a CVF de tabagistas passivos está reduzida em comparação a de indivíduos que nunca fumaram se encontra. Contudo, os valores da CVF apresentados pelos tabagistas passivos deste estudo estão dentro da normalidade. A redução da CVF está diretamente correlacionada com a quantidade de horas por dia de exposição; e que tabagistas passivos não apresentaram alteração dos índices espirométricos e sinais vitais após oito semanas da cessação da exposição à fumaça do cigarro. O segundo estudo evidenciou que a dor lombar está associada com a asma na amostra combinada de gêmeos (incluindo gêmeos australianos e espanhóis) e na amostra de gêmeos australianos, mesmo depois do ajuste para fatores de confusão como idade, sexo, índice de massa corporal e tabagismo. Contudo, fatores genéticos e ambientais mostraram atenuar a força dessa associação quando são controlados. Adicionalmente, a prevalência da doença e exposições geográficas específicas devem ser levadas em consideração, uma vez que esses fatores também podem influenciar esta associação. / Introduction: It is estimated that one third of the world population involuntarily inhale cigarette smoke, which can cause adverse effects such as changes in vital signs, reduced lung function and increase the risk of developing chronic respiratory diseases such as asthma. During exacerbation of asthma, there is increased activity of respiratory accessories and abdominal muscles, which can result in muscle adaptations and destabilization of the spine, with consequent reporting back pain. Aims: The aim of the first study was to evaluate the effects of passive smoking on lung function and vital signs and correlate with exposure factors and verify the benefits of cessation of exposure to cigarette smoke; the aim of the second was to investigate the association between low back pain and asthma in a large sample of twins. Methods: For the first study, 42 subjects were assessed (19 in the exposed group and 23 in the control group) in relation to pulmonary function, vital signs and history of exposure to cigarette smoke before and after 8 weeks of the end of exposure. For the second study, the sample consisted of 4,808 adult twins from the record of twins from Australia and Murcia. All twins answered questions about the prevalence of low back pain, asthma, and Smoking status history. Results and Conclusions: The first study showed that FVC passive smokers is reduced compared to individuals who have never smoked is. However, the FVC values presented by passive smokers in this study are within normal limits. The reduction in FVC is directly correlated with the amount of hours per day of exposure; and passive smokers showed no change in spirometric indices and vital signs after eight weeks of the end of exposure to cigarette smoke. The second study showed that low back pain is associated with asthma in the combined sample of twins (including australian and spanish twins) and the sample of australian twins, even after adjusting for confounding factors such as age, sex, body mass index and smoking. However, genetic and environmental factors showed attenuate the strength of this association when controlled. Additionally, the prevalence of the disease and specific geographical exposures should be taken into account, since these factors can also influence this association. / FAPESP: 2014/08950-0
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Morfina subaracnóidea associada à anestesia geral para revascularização miocárdica: efeitos sobre a função respiratória, a analgesia, o consumo de morfina e seus níveis plasmáticos no pós-operatório / Intrathecal morphine plus general anesthesia in cardiac surgery: effects on pulmonary function, postoperative analgesia, morphine consumption and plasma morphine levelsLuciana Moraes dos Santos 23 March 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Existem poucas evidências de benefícios da analgesia regional na disfunção respiratória observada no pós-operatório (PO) de cirurgia cardíaca. Os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos da morfina intratecal sobre a função respiratória, a analgesia, o consumo de morfina e seus níveis plasmáticos no PO de pacientes submetidos à anestesia geral para revascularização do miocárdio (RM). MÉTODOS: Foram estudados 42 pacientes submetidos à RM com circulação extracorpórea e randomizados para receberem anestesia geral associada ou não a morfina intratecal na dose de 400 g (grupo controle, n=22 e grupo morfina, n=20). A anestesia geral foi padronizada com sufentanil e isoflurano e no PO imediato, instalou-se dispositivo de analgesia controlada pelo paciente, com bolus de 1 mg, em livre demanda e dipirona se necessário. Com espirômetro digital, avaliou-se a capacidade vital forçada (CVF), o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), a relação VEF1/CVF e, pela análise da gasometria artérial, calculou-se a relação PaO2/FIO2 no pré-operatório, primeiro e segundo dias de PO. A intensidade da dor, avaliada com escala visual numérica (0-10), o número de solicitações e o consumo de morfina venosa, assim como seus níveis plasmáticos, foram avaliados até 36 horas de PO. A análise estatística consistiu de análise de variância para medidas repetidas e teste de Mann-Whitney, considerando-se significativo p<0,05. RESULTADOS: Em ambos os grupos houve redução da CVF (grupo controle=1,45 L e 1,38 L, grupo morfina= 1,18 L e 1,26 L no primeiro e segundo dias de PO, respectivamente), sem diferença entre os mesmos (p=0,06). Não foram observadas diferenças entre os grupos no VEF1 (p=0,085), nas relações VEF1/CVF (p=0,68) e PaO2/FiO2 (p=0,08) nos tempos avaliados. O grupo morfina apresentou valores significativamente menores de dor no repouso e inspiração profunda e, principalmente, durante a tosse após 18 horas (grupo controle=4,73 e grupo morfina=1,80, p=0,001), 24 horas (grupo controle=4,41 e grupo morfina=1,40, p=0,022) e 36 horas (grupo controle=3,09 e grupo morfina=1,55, p=0,015) de PO. Observou-se redução do consumo cumulativo de morfina venosa após 18 horas (grupo controle=20,14 mg e grupo morfina=14,10 mg, p=0,037) e 24 horas de PO (grupo controle= 27,8 mg e grupo morfina= 13,55 mg, p=0,028). Após 24 horas de PO, o grupo que recebeu opióide intratecal apresentou menores níveis plasmáticos de morfina (grupo controle=16,41 ng/mL e grupo morfina=4,08 ng/mL, p=0,029). CONCLUSÕES: O efeito central da morfina intratecal não minimizou a disfunção respiratória mas promoveu redução da intensidade da dor, com diminuição do consumo venoso e menores níveis plasmáticos de morfina no PO de pacientes submetidos à cirurgia de RM. / BACKGROUNDS: Few evidence exists on beneficial effects of intrathecal analgesia in lung dysfunction observed in postoperative (PO) of cardiac surgery. The objective of this study was to evaluate the effects of intrathecal morphine on pulmonary function, analgesia, morphine consumption and plasma morphine levels in PO of patients undergoing coronary artery bypass graft surgery (CABG). METHODS: Were studied 42 patients undergoing on-pump CABG randomized (control group, n=22 and morphine group, n=20) to receive general anesthesia with or not 400 g of intrathecal morphine. Anesthesia was standardized and in immediate PO, patients received a patient controlled-analgesia pump, 1 mg bolus of morphine, free demand and dipirone if necessary. Forced vital capacity (CVF), expiratory forced volume in first second (EFV1) and EFV1/FVC ratio were measured using spirometry and arterial blood samples obtained preoperatively, in first and second PO days. Intensity of pain, evaluated using visual numeric scale (0-10), morphine solicitation and consumption and plasma morphine levels were evaluated until 36 hours of PO. Statistical analysis was done with repeated measures analysis of variance and Mann-Whiney test (*p<0.05). RESULTS: Both groups had reduction of FVC in PO (control group=1.45 L and 1.38 L, and morphine group=1.18 L and 1.26 L, respectively in first and second PO (p= 0.06) without differences between them. There were no differences in EFV1 (p=0.085), VEF1/CVF (p=0.68) and PaO2/FiO2 ratio between groups (p=0.08). In morphine group was observed reduction in intensity of pain at rest and profound inspiration but most significatively at cough after 18 hours PO (control group=4.73 and morphine group=1.80, p=0.001), 24 hours (control group=4.41 and morphine group=1.40, p=0.022) and 36 hours (control group=3.09 and morphine group=1.55, p=0.015). Was observed reduction in morphine consumption after 18 hours PO (control group=20.14 mg and morphine group=14.10 mg, p=0.037) and after 24 hours (control group=27.8 mg and morphine group= 13.55, p=0.028). After 24 hours of PO, morphine group has reduced plasma morphine levels (control group=16,41 ng/mL and morphine group=4.08 ng/mL, p=0.029). CONCLUSIONS: Central neuraxial effect of morphine did not reduced postoperative pulmonary dysfunction but promoted better postoperative analgesia, reducing pain scores, venous morphine consumption and lower plasma morphine levels in CABG.
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Toxicidade pulmonar da radioterapia conformacional torácica em mulheres com câncer de mama. Repercussões funcionais, tomográficas, sistêmicas e seus reflexos na qualidade de vida / Pulmonary toxicity of thoracic conformal radiotherapy in women with breast cancer. Functional, tomographic and systemic impacts and its effects on quality of life.Adriana Assis Miranda Chaves 24 October 2013 (has links)
O tratamento radioterápico continua aperfeiçoando-se, porém ainda pode estar associado com toxicidade pulmonar. Objetivo: Estudar os efeitos locais e sistêmicos provocados pela radioterapia conformacional torácica adjuvante em mulheres portadoras de câncer de mama, sem fatores de riscos prévios para desenvolvimento de alterações pulmonares. Por meio da tomografia computadorizada de alta resolução; identificar as possíveis alterações radiológicas no parênquima pulmonar. Se presentes, correlacioná-las com parâmetros obtidos da exploração funcional dos pulmões, com os efeitos sistêmicos, pela dosagem de mediadores inflamatórios, IL-1, IL-6 e TNF- , e suas repercussões sobre a qualidade de vida. Material e Métodos: Em 25 pacientes saudáveis foram coletadas amostras de sangue para serem utilizadas apenas como referência de normalidade da IL-1, IL-6 e TNF- . Em decorrência dos rígidos critérios de inclusão e exclusão estabelecidos, das 157 pacientes entrevistadas apenas 24 foram selecionadas para o estudo. A avaliação funcional pulmonar foi abrangente e constou de: medida dos volumes e capacidade dos pulmões, sendo o volume residual obtido pelo método de diluição do hélio em circuito fechado; estudo dos fluxos expiratórios máximos (curva fluxo x volume e curva volume x tempo) e medida da capacidade de difusão pulmonar pela técnica de respiração única do CO. A tomografia computadorizada de alta resolução (16 detectores) foi realizada no pré-planejamento da radioterapia conformacional do tórax, esta com dose total de 45-50 Gy em 25 frações. Para as dosagens de citocinas plasmáticas foram empregadas as técnicas de imunoabsorção enzimáticas (ELISA). Na avaliação da qualidade de vida foi aplicado o questionário Saint George´s Respiratory Questionnary traduzido e adaptado culturalmente ao Brasil. Todos estes procedimentos foram obtidos na fase pré e repedidos 3 meses após a radioterapia. Os resultados das duas fases foram comparados utilizando-se a versão exata do teste Wilcoxon e o teste de Correlação de Spearman, nível de significância p 0,05. Resultados: Entre parâmetros funcionais houve queda significativa apenas na difusão e no fluxo expiratório a 50% da capacidade vital forçada. Mesmo comportamento observou-se para citocina IL-6, já que os mesmos encontravam-se aumentados pré-RT. Não ocorreram mudanças significativas em nenhum dos domínios do questionário de qualidade de vida. As alterações tomográficas ocorreram 60,87% das pacientes na fase pós-radioterapia, em sua maioria de graus leves a moderados e não correlacionaram-se com as alterações observadas em outros parâmetros estudados. Conclusão: O aumento observado na IL-6 durante a fase pré-RT, parece ser um bom índice preditivo de alteração pulmonar. A capacidade de difusão foi a alteração mais evidente e parece ser o índice que melhor reflete as alterações pulmonares que afetam essas pacientes. Diante das discretas alterações tomográficas e funcionais observadas após a RT, é provável que para a redução observada na DLCO concorra uma combinação de fatores ao nível da membrana alvéolo-capilar. No conjunto, as alterações induzidas pela radioterapia conformacional nas pacientes estudadas foram de pequena monta, insuficientes para influenciar aspectos funcionais do pulmão e a qualidade de vida. / Radiotherapy continues to improve itself, but it may still be associated with pulmonary toxicity. Objective: To study the effects caused by local and systemic adjuvant thoracic conformal radiotherapy in women with breast cancer, without risk factors prior to the development of pulmonary alterations. Through high-resolution computed tomography, to identify the possible radiological alterations in the lung parenchyma. If positive identification occurs, correlates it with pulmonary functional parameters, its systemic effects, the dosage of inflammatory mediators IL-1, IL-6 and TNF-, and their impact on quality of life. Material and Methods: Blood samples were collected from 25 healthy patients to be used as a normal reference for IL-1, IL-6 and TNF- mediators. Due to the established strict inclusion and exclusion criteria, only 24 from the initial 157 interviewed patients were selected for this study. The evaluation of pulmonary function was comprehensive and included: Lung volume and capacity measurement through closed loop helium residual volume dilution method;Peak expiratory flow study (flow curve x volume and volume vs. time curve) and CO diffusing capacity measurement through single breath technique. High-resolution computerized tomography (16 detectors) was performed in the pre-planning phase of thoracic conformal radiotherapy where 45-50 Gy total dose was applied in 25 fractions. For cytokines plasma measurement, the enzymatic immunosorbent techniques (ELISA) were used. For quality of life assessment, the Brazil´s validated Saint George\'s Respiratory Questionnary was used. All these procedures were applied in the pre-phase and repeated three months later after radiotherapy sessions. The results of the two phases were compared using the exact version of the Wilcoxon test and Spearman correlation test with p 0.05 significance level. Results: Among the functional parameters, there were a significant decrease in dissemination and expiratory flow at 50% of forced vital capacity. The same behavior was observed for cytokine IL-6, since they were already high at pre-RT. There were no significant changes in any of the aspects of quality of life questionnaire. The tomographic alterations occurred in 60,87% of patients in the post radiotherapy phase, mostly having low to moderate degree and not correlated with the observed changes in other parameters. Conclusion: The IL-6 increase in the pre-RT phase appears to be a reasonable predictive index of pulmonary alterations. The diffusing capacity alterations were the most evident and seem to be the index that best reflects the pulmonary alterations that affect these patients. Given the discrete tomographic and functional abnormalities observed after RT, it is likely that for the observed reduction in DLCO compete a combination of factors occurring at alveolar-capillary membrane level. Overall, the conformal radiotherapy induced changes in the studied patients were not expressive, insufficient to influence the pulmonary functional aspects and the quality of life of the patients.
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Avaliação do acometimento de pequenas vias aéreas em pacientes com pneumonite de hipersensibilidade crônica e sua repercussão na limitação ao exercício / Evaluation of small airway involvement in patients with chronic hypersensitivity pneumonitis and its impact on exercise limitationOlívia Meira Dias 13 June 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A pneumonite de hipersensibilidade (PH) é uma doença intersticial causada pela inalação de antígenos orgânicos específicos ou substâncias de baixo peso molecular em indivíduos geneticamente suscetíveis. A PH crônica representa seu estágio final, na qual a exposição antigênica prolongada leva à fibrose. Na PH crônica, o envolvimento das pequenas vias aéreas (PVA) é proeminente; entretanto, uma avaliação detalhada através de métodos funcionais e de avaliação quantitativa e automatizada pela tomografia computadorizada (TC) não foi realizada previamente. MÉTODOS: estudo transversal de 28 pacientes com PH crônica, com avaliação através de provas de função pulmonar (PFPs); oscilometria forçada (FOT); análise automatizada do volume pulmonar através da TC, incluindo quantificação de aprisionamento aéreo; e teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) incremental em cicloergômetro para avaliar performance ao exercício, incluindo medidas seriadas da capacidade inspiratória e hiperinsuflação dinâmica (HD). Foram incluídos pacientes entre 18 a 75 anos, com diagnóstico confirmado pela combinação de achados tomográficos, exposição antigênica e biópsia compatível e/ou LBA com linfocitose. Foram excluídos pacientes com CVF e/ou VEF1 < 30% predito, tabagismo > 20 anos-maço, uso de oxigênio suplementar; diagnóstico prévio de asma ou DPOC, diagnóstico de hipertensão arterial pulmonar ou impossibilidade de realizar TCPE. Os dados foram comparados com controles saudáveis. RESULTADOS: 28 pacientes (16 mulheres; idade média 56 +- 11 anos; CVF 57 +- 17% predito) foram avaliados, e todos apresentavam padrão ventilatório restritivo sem resposta broncodilatadora. Na FOT, 4 pacientes apresentaram resistência aumentada a 5 Hz (R5), enquanto todos apresentaram baixa reactância (X5), sendo que nenhum apresentou resposta broncodilatadora significativa. Pacientes com PH crônica tiveram menor capacidade de exercício com menor O2 de pico, diminuição da reserva ventilatória, hiperventilação, dessaturação de oxigênio e escores de dispneia (Borg) aumentados quando comparado aos controles. A prevalência de HD foi encontrada em apenas 18% da coorte. Ao comparar pacientes com PH crônica com O2 normal e baixo (< 84% predito, LIN), o último grupo apresentou maior hiperventilação (slope E/CO2), um menor volume corrente e menores escores de capacidade física na avaliação do questionário de qualidade de vida (SF-36). A análise da curva ROC mostrou que volumes pulmonares reduzidos (CVF%, CPT% e DLCO%) foram preditores de baixa capacidade ao exercício. Na TC, a PH crônica teve aumento de áreas com alta densidade em unidades Hounsfield, inferindo maior extensão de opacidades em vidro fosco e fibrose em relação aos controles saudáveis. A extensão das áreas de atenuação reduzida (AAR) e aprisionamento aéreo em relação ao volume pulmonar total é pequena, e não se correlaciona com índices funcionais obstrutivos; entretanto, pacientes com maior percentual dessas áreas apresentam menos fibrose e função pulmonar mais preservada. CONCLUSÃO: a PH crônica se caracterizou por um acometimento eminentemente restritivo, e não de obstrução de vias aéreas, nos diferentes métodos diagnósticos aplicados. A redução da capacidade de exercício foi prevalente devido à limitação ventilatória e de troca gasosa, a exemplo de outras doenças intersticiais pulmonares, e não pela HD. Redução dos volumes pulmonares foram bons preditores das respostas ventilatórias durante o exercício / INTRODUCTION: Hypersensitivity pneumonitis (HP) is an interstitial lung disease caused by the inhalation of specific organic antigens or low molecular weight substances in genetically susceptible individuals. Chronic HP represents its final stage, in which prolonged antigenic exposure causes fibrosis. In chronic HP, small airway involvement is prominent; however, a detailed characterization through functional evaluation and through automatic quantitative evaluation of computed tomography (CT) has not been previously assessed. METHODS: Cross-sectional study with 28 chronic HP patients, with evaluation by pulmonary function tests (PFTs), forced oscillometry (FOT), automated lung volume analysis through CT, including quantification of air trapping (AT); and incremental cardiopulmonary exercise testing (CPET) on a cycle ergometer to evaluate exercise performance, including serial measurements of inspiratory capacity to establish dynamic hyperinflation (DH). Inclusion criteria: patients aged 18 to 75 years, with a chronic HP diagnosis confirmed by the combination of CT findings, known antigenic exposure and compatible biopsy and / or BAL with lymphocytosis. Exclusion criteria: FVC and / or FEV1 < 30% predicted, smoking > 20 pack-years, supplemental oxygen use; previous diagnosis of asthma or COPD; pulmonary arterial hypertension, or medical conditions that could interfere with CPET. Data were compared with healthy controls. RESULTS: All patients (16 women; mean age 56 +- 11 years; FVC 57 +- 17% predicted) had restrictive ventilatory pattern without bronchodilator response. In FOT, 4 patients had increased resistance at 5 Hz (R5), all patients presented low reactance (X5) values, and none presented a significant bronchodilator response. Chronic HP patients had reduced exercise performance with lower peak V?O2, diminished breathing reserve, hyperventilation, oxygen desaturation and augmented Borg dyspnea scores when compared with controls. The prevalence of DH was only found in 18% of patients. When comparing chronic HP patients with normal and low peak VO2 (< 84%predicted, LLN), the later exhibited higher hyperventilation (VE/VCO2 slope), lower tidal volumes, and poorer physical functioning scores on Short-form-36 health survey. ROC curve analysis showed that reduced lung volumes (FVC%, TLC% and DLCO%) were high predictors of poor exercise capacity. On CT, chronic HP is characterized by increased pulmonary densities (Hounsfield Units) inferring the extension of ground glass opacities and fibrosis when compared with healthy subjects. The extension of low attenuation areas (LAA) and AT in relation to the hole lung volume is low and does not correlate with PFT indexes of obstruction; however, patients with greater extension of these areas had less fibrosis and more preserved PFTs. CONCLUSIONS: Chronic HP was characterized by an imminently restrictive lung disorder, and not by airway obstruction, according to the different diagnostic methods applied in this study. Reduction of exercise capacity was prevalent due to ventilatory and gas exchange limitation, similarly to other fibrotic interstitial lung diseases, rather than due to DH. Reduced lung volumes were good predictors of ventilatory responses during exercise
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Avaliação da função respiratória, da capacidade física e da qualidade de vida de pacientes com doença renal crônica pré-dialíticaFaria, Ruiter de Souza 29 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-29 / Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) evolui com progressiva e irreversível perda das funções renais. Suas manifestações clínicas e complicações associadas ocasionam redução da capacidade física, baixa tolerância ao exercício, comprometimento da qualidade de vida (QV) autorrelatada e, consequentemente, dificuldade para realização das atividades de vida diária. Seus distúrbios clínicos e metabólicos, característicos da uremia, já estão presentes nos pacientes desde os estágios pré-dialíticos. Porém, a literatura ainda não é clara quanto à existência e aos fatores associados às alterações na função respiratória de pacientes com DRC pré-dialítica. Objetivos: Avaliar a função respiratória, a capacidade física e a qualidade de vida autorrelatada em pacientes com DRC pré-dialítica nos estágios três, quatro e cinco de evolução da doença e comparar com voluntários saudáveis. Métodos: Realizamos um estudo transversal, em que avaliamos 38 voluntários adultos divididos em dois grupos: um grupo controle (GC) com nove sujeitos saudáveis e um grupo experimental com 29 pacientes com DRC pré-dialítica estágios três, quatro e cinco (G3, G4 e G5 respectivamente) pertencentes ao Serviço de Nefrologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF), provenientes do Programa de Prevenção às Doenças Renais do Núcleo Interdisciplinar de Estudos, Pesquisas e Tratamento em Nefrologia da Universidade Federal de Juiz de Fora e Fundação IMEPEN (PREVENRIM – NIEPEN/UFJF). Critérios de inclusão: pacientes adultos, de ambos os sexos, pertencentes aos estágios três, quatro e cinco da DRC, que concordaram em participar do estudo através da assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Os critérios de não inclusão foram pacientes com: idade superior 65 anos, doenças pulmonares previamente diagnosticadas, tabagistas, ex-tabagistas que fumaram acima 20 anos/maço e/ou que interromperam o hábito de fumar a menos de dez anos, alterações cognitivas e osteomioarticulares que comprometiam a realização dos testes, angina
instável, infecção ativa nos últimos três meses, hipertensão arterial descontrolada (pressão arterial sistólica ≥ 200 mmHg e/ou pressão arterial diastólica ≥ 120 mmHg), em uso de medicamentos que influenciam a função da musculatura respiratória, como esteroides ou ciclosporina e que não concordaram em participar. Para formação do grupo controle, foram selecionados indivíduos saudáveis pareados por idade, sexo e índice de massa corpórea (IMC), respeitando os mesmos critérios de não inclusão. Todos os voluntários foram avaliados segundo o protocolo a seguir: Primeira Visita- Avaliação Médica e Fisioterapêutica; coleta de duas amostras de sangue, uma para análise de dados laboratoriais e outra para estocagem de soro; realização do Teste de Caminhada de Seis Minutos; Manovacuometria; e aplicação do Questionário de Qualidade de Vida Autorrelatada SF-36. Segunda Visita: Avaliação Espirométrica- Terceira Visita: Teste Cardiopulmonar de Exercício. Além disso, foram retirados dos prontuários dados referentes à avaliação nutricional. Análise estatística: Os dados foram expressos como média e desvio-padrão ou percentagem conforme a característica da variável. Para comparação entre os estágios, foi utilizada a ANOVA, Kruskal-Wallis ou teste do qui-quadrado. Para avaliar a associação entre as variáveis, foi utilizada a correlação de Pearson ou Spearman, conforme a característica da variável. Considerado significante um p < 0,05. Utilizado o Software estatístico SPSS 13.0 Resultados: Quando comparados aos indivíduos controle, não houve diferença entre os pacientes com DRC com relação à idade, sexo e IMC. A causa mais comum de DRC foi nefroesclerose hipertensiva (34,4%), seguida de glomerulonefrite crônica (20,6%) e doença renal diabética (17,2%). As comorbidades mais prevalentes foram hipertensão arterial (96,5%), dislipidemia (68,9%) e diabetes mellitus (24,1%). Houve diferença estatisticamente significante em variáveis laboratoriais como PTHi (GC = 71,2 ± 29,8pg/mL, G3 = 77,0 ± 24,9pg/mL, G4 = 114,2 ± 52,2pg/mL, G5 = 337,2 ± 283,0pg/mL e p = 0,004) e hemoglobina (GC = 15,0 ± 1,8g/dL, G3 = 13,7 ±1,4g/dL, G4 = 12,3 ± 1,3g/dL, G5 = 12,3 ± 1,6g/dL com p
= 0,003). A Função Pulmonar não apresentou diferença estatisticamente significativa entre os grupos nos parâmetros espirométricos, porém, na manovacuometria, a pressão inspiratória máxima (PImáx) demonstrou diferença estatisticamente significativa em valores absolutos (GC = 95,0 ± 17,6cmH2O, G3 = 61,0 ± 26,8cmH2O, G4 = 60,5 ± 14,6cmH2O, G5 = 66,1 ± 25,3cmH2O, com p = 0,024). Igualmente, a maioria das variáveis estudadas relacionadas à capacidade física avaliada pelo Teste Cardiopulmonar de Exercício, como a potência relativa máxima (GC = 4,9 ± 1,3W/Kg, G3 = 3,7 ± 0,9W/Kg, G4 = 3,0 ± 1,2W/Kg, G5 = 3,2 ± 1,0W/Kg, com p = 0,007), e o consumo de oxigênio (VO2pico) (GC = 85,4 ± 18,2 %, G3 = 75,8 ± 18,3 %, G4 = 65,9 ± 16,0 %, G5 = 63,4 ± 16,0%, com p = 0,038) e à capacidade funcional medida através da distância percorrida no Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6M) (GC = 90,5 ± 7,6%, G3 = 93,9 ± 7,5%, G4 = 83,4 ± 9,5%, G5 = 83,0 ± 8,9%, com p = 0,017) apresentaram diferenças estatisticamente significantes. Além disso, a taxa de filtração glomerular (TFG) associou-se a variáveis laboratoriais (hemoglobina, r = 0,596 e p = < 0,0001), da função pulmonar (VEF1 (%) r = 0,349 e p = 0,020; PImáx (cmH2O) (r = 0,415 e p = 0,015) e da capacidade física (VO2pico (mL/kg.mim) r = 0,430 e p = 0,008) e funcional (TC6M (m) r = 0,556 e p = < 0,0001). Avaliando a qualidade de vida (QV) através do SF-36, observamos um declínio da mesma, nos domínios capacidade funcional (p = 0,003), aspectos físicos (p = 0,012), estado geral da saúde (p = 0,008), aspectos sociais (p = 0,002), com a progressão do estágio da DRC. A QV esteve associada a variáveis relacionadas à função pulmonar e ao teste cardiopulmonar de exercício. Vale ressaltar que houve uma importante correlação entre o domínio capacidade funcional avaliado pelo SF-36 e a distância percorrida no TC6M (r = 0,766 e p < 0,0001) e o VO2pico em valores absolutos no TCPE (r = 0,688 e p < 0,0001). Conclusão: Pacientes com DRC pré-dialítica apresentaram alterações na função respiratória e na capacidade física e funcional e a associação destes parâmetros com a TFG sugere que a progressão da doença agrava estas funções. Além disso, ocorreu uma piora da
QV associada à piora da TFG e associação entre QV e capacidade funcional avaliada pelo teste de caminhada de 6 minutos e capacidade física avaliada pelo TCPE, indicando que a avaliação subjetiva realizada pelo questionário de QV reflete a avaliação objetiva avalida pelo TC6M e pelo TCPE e que podemos sugerir este instrumento como rastreio para avaliação de capacidade funcional/física em pacientes com DRC pré-dialítica. / Introduction: Chronic Kidney Disease (CKD) evolves with progressive and irreversible loss of kidney function. Its clinical manifestations and complications cause reduction in physical capacity, low exercise tolerance, reduced quality of life (QOL) self-reported and therefore difficult to perform activities of daily living. Their clinical and metabolic disturbances characteristic of uremia, are already present in patients from the pre-dialysis stage. However, the literature is unclear as to the existence and the factors associated with changes in lung function in patients with pre-dialysis CKD. Objectives: To evaluate the respiratory function, physical capacity and self-reported quality of life in patients with pre-dialysis CKD stages three, four and five of the disease and compare them with healthy volunteers. Methods: We conducted a cross-sectional study that evaluated 38 adult volunteers divided into two groups: a control group (CG) with nine healthy subjects and a group with 29 patients with pre-dialysis CKD stages three, four and five (G3, G4 and G5, respectively) belonging to the Department of Nephrology, University Hospital, Federal University of Juiz de Fora (HU-UFJF), from the Program for the Prevention of Kidney Diseases, the Center for Interdisciplinary Studies, Research and Treatment in Nephrology, Federal University of Juiz de Fora and IMEPEN Foundation (PREVENRIM - NIEPEN / UFJF). Inclusion criteria: adult patients, belonging to stages three, four and five CKD, who agreed to participate by signing an informed consent. The exclusion criteria were patients with age over 65 years, previously diagnosed pulmonary disease, smokers, former smokers who smoked above 20 pack / years and / or who stopped smoking less than ten years, cognitive and musculoskeletal that compromised the testing, unstable angina, active infection in the last three months, uncontrolled hypertension (systolic blood pressure ≥ 200 mmHg and / or diastolic blood pressure ≥ 120 mmHg), using drugs that affect the function of the respiratory muscles, as cyclosporine and steroids or not
agreed to participate. To form the control group, we selected healthy individuals matched for age, sex and body mass index (BMI), respecting the same criteria for inclusion. All volunteers were evaluated according to the following protocol: First Visit-Medical Evaluation and Physical Therapy; collection of two blood samples, one for analysis of laboratory data and one for storage of serum; completion of Six-Minutes Walk Test; Manovacuometry; and implementation of the Quality of Life Questionnaire Short Form-36 self-reported. Second Visit: spirometric evaluation. Third Visit: Cardiopulmonary Exercise Test. In addition, records were removed from the data on nutritional assessment. Statistical analysis Data were expressed as mean and standard deviation or percentage as the characteristic variable. For comparison between stages, we used ANOVA, Kruskal-Wallis test or chi-square test. To evaluate the association between variables, we used the Pearson correlation or Spearman, as the characteristic variable. Considered significant at p <0.05. Used the statistical software SPSS 13.0 Results: Compared with control subjects, there was no difference between patients with CKD with respect to age, sex and BMI. The most common cause of CKD were hypertensive nephrosclerosis (34.4%), followed by chronic glomerulonephritis (20.6%) and diabetic kidney disease (17.2%). The most prevalent comorbidities were hypertension (96.5%), dyslipidemia (68.9%) and diabetes mellitus (24.1%). There were significant differences in laboratory variables and iPTH (CG = 71.2 ± 29.8 pg / mL, G3 = 77.0 ± 24.9 pg / mL, G4 = 114.2 ± 52.2 pg / mL, G5 = 337, 2 ± 283.0 pg / mL, p = 0.004) and hemoglobin (CG = 15.0 ± 1.8 g / dL, G3 = 13.7 ± 1.4 g / dL, G4 = 12.3 ± 1.3 g / dL, G5 = 12.3 ± 1.6 g / dL, p = 0.003). Pulmonary Function showed no statistically significant difference between groups in spirometric parameters, but in the manometer, maximal inspiratory pressure (MIP) showed statistically significant difference in absolute values (GC = 95.0 ± 17.6 cmH2O, G3 = 61.0 ± 26.8 cmH2O, G4 = 60.5 ± 14.6 cmH2O, G5 = 66.1 ± 25.3 cmH2O, p = 0.024). Moreover, most of the variables related to physical capacity measured by
cardiopulmonary exercise testing, as the relative power output (GC = 4.9 ± 1.3 W / kg, G3 = 3.7 ± 0.9 W / kg, G4 = 3.0 ± 1.2 W / kg, G5 = 3.2 ± 1.0 W / kg, p = 0.007), and oxygen consumption (VO2peak) (GC = 85.4 ± 18.2%, G3 = 75 , 18.3 ± 8%, G4 = 65.9 ± 16.0%, G5 = 63.4 ± 16.0%, p = 0.038) and functional capacity measured by distance walked in the Six Minutes Walk Test (6MWT) (GC = 90.5 ± 7.6%, G3 = 93.9 ± 7.5%, G4 = 83.4 ± 9.5%, G5 = 83.0 ± 8.9%, p = 0.017) showed statistically significant differences. In addition, glomerular filtration rate (GFR) was associated with laboratory variables (hemoglobin, r = 0.596 and p = <0.0001), pulmonary function (FEV1 (%) r = 0.349 and p = 0.020; PImax (cmH2O) (r = 0.415 and p = 0.015) and physical capacity (peak VO2 (ml / kg.mim) r = 0.430 and p = 0.008) and functional (6MWT (m) r = 0.556 and p = <0.0001). Evaluating the quality of life (QOL) by SF-36, we observed a decline of the same in functional capacity (p = 0.003), physical (p = 0.012), general health (p = 0.008), social functioning (p = 0.002), with the progression of CKD stage. QOL was associated with variables related to pulmonary function and cardiopulmonary exercise testing. It is noteworthy that there was a significant correlation between the physical functioning domain assessed by the SF-36 and the walking distance in the 6MWT (r = 0.766 and p <0.0001) and VO2peak in absolute values in CPET (r = 0.688 and p <0.0001). Conclusion: Patients with CKD pre-dialysis had abnormal lung function and physical capacity and functional parameters and their association with GFR suggests that the progression of the disease aggravates these functions. Moreover, there was a worsening of QOL associated with worsening GFR and the association between QOL and functional capacity evaluated by the 6-minute walk and exercise capacity assessed by CPET, indicating that the assessment performed by subjective QOL questionnaire reflects the objective evaluation assessment the 6MWT and the CPET and we can suggest this as a screening instrument for assessing functional / physical in patients with pre-dialysis CKD.
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Estado nutricional, asma e função pulmonar em adolescentes coorte de nascimentos de 1993, Pelotas RS / Nutritional status, asthma and lung function in adolescents - the 1993 birth cohort, Pelotas - RSNoal, Ricardo Bica 14 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-14 / Obesity, as well as impaired lung function, is associated with significant morbidity and mortality. Few studies have evaluated the effect of adiposity on lung function in adolescents. This study was conducted to evaluate the effect of body mass index and sum of skinfolds (triceps and subscapular) on pulmonary function (forced expiratory volume in one second and forced vital capacity) of adolescents in the study there longitudinal live births in 1993, Pelotas - Brazil. Teenagers aged between 14 and 15 years were interviewed (n = 4349), follow-up rate of 85.7% of the original cohort, measured (n = 4110) and their lung function measured (n = 4006). It was observed through a cross-sectional analysis, after controlling for confounding factors during the gestational period, the body mass index presents. Overall direct effect on lung function while the sum of skinfolds opposite effect. The longitudinal analysis allowed us to observe that adolescents, regardless of sex, which remained in the lower tertiles of body mass index during follow-up had lower levels of lung function than those who remained in the middle tercile. The boys who remained in the highest tertile of skinfold thickness had lower lung function values. These findings suggest that low body mass index and the large sum of skinfold thicknesses have negative impact on lung function in adolescents. / A obesidade, assim como a redução da função pulmonar, esta associada à morbidade e mortalidade. Poucos estudos avaliaram o efeito da adiposidade sobre a função pulmonar em adolescentes. Esse estudo foi realizado com objetivo de avaliar o efeito do índice de massa corporal e do somatório das pregas cutâneas (tricipital e subescapular) sobre a função pulmonar (volume expiratório forçado no primeiro segundo e capacidade vital forçada) de adolescentes pertencentes ai estudo longitudinal dos nascidos vivos em 1993, Pelotas Brasil. Os adolescentes com idade entre 14 e 15 anos foram entrevistados (n=4349), taxa de acompanhamento de 85,7% da coorte original, medidos (n=4110) e sua função pulmonar avaliada (n=4006). Observou-se através de uma análise transversal que, após controle para fatores de confusão desde o período gestacional, o índice de massa corporal apresenta de maneira geral efeito direto sobre a função pulmonar ao passo que o somatório de pregas cutâneas efeito inverso. A análise longitudinal permitiu observar que os adolescentes, independentemente do sexo, que permaneceram nos menores tercis do índice de massa corporal durante o acompanhamento apresentaram menores valores de função pulmonar em relação aos que permaneceram no tercil médio. Os meninos que permaneceram no maior tercil de pregas cutâneas apresentaram menores valores de função pulmonar. Esses achados sugerem que o baixo índice de massa corporal e o elevado somatório de pregas cutâneas apresentam impacto negativo sobre a função pulmonar de adolescentes.
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ALTERAÇÕES NA DIFUSÃO DO MONÓXIDO DE CARBONO E TESTE DE CAMINHADA EM VÍTIMAS DE INALAÇÃO DE FUMAÇA APÓS INCÊNDIO EM CASA NOTURNA / DIFFUSING CAPACITY FOR CARBON MONOXIDE AND WALK TEST CHANGES IN SMOKE INHALATION VICTIMS AFTER A NIGHTCLUB FIRESusin, Cíntia Franceschini 10 July 2015 (has links)
The inhalation lesion is one of the biggest mortality causes in fire exposed patients at closed places. Medium and long follow-up respiratory consequences are still rarely reported at world literature. Alveolar-capillary membrane commitment caused by inhaled particles can persist during several years and progress to bronchiolitis obliterans. Thereby, the objective of this work was to evaluate the Diffusing Capacity for Carbon Monoxide (DLCO) lung test, at patients that inhaled toxic smoke at a fire in the nightclub Kiss at January 2013, in Santa Maria, parallel 29°, south Brazil, after first year follow-up. Were included 64 patients that were submited to DLCO and 6-minutes Walk Test (WT6) measurements. Dates were obtained by standard formularies including demographic characteristics, respiratory symptoms and inhalatory medication use. DLCO average was 63% (20,95 mL/mmHg/min) from predict and WT6 distance was 505,55 meters. At studied sample, 21,8% were asthmatics and when compared to no-asthmatics, they had better DLCO (p = 0,017). There was no statistical significance when compared other variables how: tracheal intubation, dyspnea, tabagism, dessaturation at WT6, smoke exposure time and intubation duration to DLCO results.
Studied patients had a DLCO reduction greater than current literature. Development of chronic pulmonary complications, especially bronchiolitis obliterans, is a concrete possibility and must be better clarified and adequate screened. Late development of this kind of complication makes a prolonged ambulatorial follow-up indispensable. / A lesão inalatória é uma das grandes causas de mortalidade em pacientes expostos a incêndios fechados. As consequências respiratórias a médio e longo prazo nos sobreviventes ainda é pouco relatada na literatura mundial. O comprometimento da membrana alvéolo capilar pelas partículas inaladas pode persistir ao longo dos anos e progredir para bronquiolite obliterante. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o teste de difusão do monóxido de carbono (DLCO), nos pacientes que inalaram fumaça tóxica no incêndio ocorrido na Boate Kiss em Janeiro de 2013, em Santa Maria, paralelo 29°, no Sul do Brasil, após o primeiro ano do incêndio. Ao todo foram incluídos 64 pacientes, os quais foram submetidos à medida da DLCO e ao teste de caminhada de seis minutos (TC6). Os dados foram obtidos através de questionário contendo informações que incluíam características dos pacientes, sintomas respiratórios e uso de medicação inalatória. A DLCO média foi 63% do previsto (20,95 mL/mmHg/min) e a média da distancia no TC6 foi 505,5 metros. Na amostra estudada, 21,8% eram asmáticos e quando comparados a não asmáticos, possuíam melhor DLCO com p 0,017. Não houve significância estatística quando comparados outras variáveis como: intubação orotraqueal, dispneia, tabagismo, dessaturação no TC6, tempo de exposição, dias de intubação ao resultado da DLCO.
Os pacientes estudados apresentaram redução na DLCO maior que a encontrada na literatura. O desenvolvimento de complicações pulmonares crônicas, em especial, bronquiolite obliterante, é uma possibilidade concreta e deve ser esclarecida e adequadamente rastreada. A característica tardia dessas complicações torna o seguimento ambulatorial prolongado imprescindível.
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Estudo do sono, função pulmonar e qualidade de vida em pacientes com miastenia gravis auto imune adquirida / Sleep study, pulmonary function and quality of life in patients with autoimmue myasthenia gravisOliveira, Ezequiel Fernandes de 01 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-01 / Introduction: Autoimmune myasthenia gravis is an chronic disease inflammatory characterized by progressive weakness of the skeletal muscles due to a change in the synapses between the nerves and muscle fibers. The manifestations of the respiratory system are generally attributed to the weakness of the diaphragm and other accessory muscles of ventilation leading to breathlessness. Among these manifestations, we highlight the onset of sleep-disordered breathing (SDB) due to weakening of the muscles of the oropharynx. Objectives: To verify the lung function, respiratory muscle strength, and physiological variables during sleep in patients with myasthenia gravis clinically stable. Methods: This is a prospective cross-sectional descriptive study, following a study protocol previously published. Patients were recruited consecutively from the Setor de Investigação de Doenças Neuromusculares of the Universidade Federal de São Paulo in accordance with the eligibility criteria, and referred to the Sleep Laboratory of Universidade Nove de Julho, São Paulo (Brazil). Results: The study included 18 patients The mean age of 42,66±10,91 (15 women). Regarding lung function only two patients had a restrictive ventilatory pattern. The maximum ventilatory pressures observed were considerably reduced in most patients when compared to reference values. Regarding sleep, highlight observe a significant decrease in oxyhemoglobin saturation, reduced REM sleep time, increased stage NREM3, considerable increase of apnea and hypopnea per hour and a high risk for obstructive sleep apnea. Discussion: Data on sleep-related disorders in patients with Autoimmune myasthenia gravis in the literature are scarce and inconclusive, with few studies using basal nocturnal polysomnography. Conclusion: Clinically stable patients with autoimmune myasthenia gravis have a high prevalence of sleep respiratory disorders and a significant reduction in maximal inspiratory and expiratory pressures with reduced quality of life. / Introdução: A Miastenia gravis auto imune adquirida é uma doença crônica, inflamatória, caracterizada pela fraqueza progressiva dos músculos esqueléticos, devido a uma alteração na junção sináptica entre os nervos e as fibras musculares. As manifestações no sistema respiratório geralmente são atribuídas à fraqueza do músculo diafragma e demais músculos acessórios da ventilação levando à dispneia. Dentre estas manifestações, destacamos o surgimento dos transtornos respiratórios do sono (DRS) devido ao enfraquecimento da musculatura da região orofaríngea. Objetivos Verificar a função pulmonar, a força muscular ventilatória e as variáveis fisiológicas do sono em pacientes com Miastenia gravis. Métodos: Trata-se de um estudo transversal descritivo prospectivo. Os pacientes foram recrutados de forma consecutiva do Setor de Investigação de Doenças Neuromusculares da Universidade Federal de São Paulo de acordo com os critérios de elegibilidade, seguindo um protocolo padronizado e encaminhados ao Laboratório do Sono da Universidade Nove de Julho, São Paulo (Brasil). Resultados: Participaram deste estudo 18 pacientes com média de idade de 42,66±10,91 (15 mulheres). Em relação a função pulmonar apenas dois pacientes apresentaram um padrão ventilatório restritivo. As pressões ventilatórias máximas observadas foram consideravelmente reduzidas na maioria dos pacientes quando comparados a normalidade. Em relação ao sono, observamos uma queda significativa da saturação da oxihemoglobina, reduzido tempo de sono REM, aumento do estágio NREM3, considerável aumento do índice de apneia e hipopneia. Discussão Os dados sobre transtornos relacionados ao sono e qualidade do sono em Miastenia gravis na literatura são escassos e baseados nos resultados inconclusivos, com poucos estudos realizados por meio de polissonografia basal noturna. Conclusão: Pacientes com MG auto imune adquirida apresentam uma alta prevalência de distúrbios respiratórios sono e uma significativa redução das pressões máximas inspiratórias e expiratórias com consequente comprometimento da qualidade de vida.
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