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A reconfiguração do espaço social da Maternidade Leila Diniz: a luta das enfermeiras obstétricas pela implantação do modelo humanizado de assistência ao parto / The reconfiguration of social space from Leila Diniz Maternity: the fight of obstetrics nurses for the implementation of humanized model in the childbirth assistance

Ricardo José Oliveira Mouta 08 January 2009 (has links)
Trata-se de um estudo de natureza histórico-social, cujo objeto é as estratégias de luta das enfermeiras obstétricas pela ocupação do espaço hospitalar de assistência ao parto durante o processo de implantação da assistência humanizada na Maternidade Leila Diniz. A delimitação temporal do estudo abrange o período de 1996 a 1998. Os objetivos da pesquisa são: Descrever as circunstâncias da inserção das enfermeiras obstétricas na assistência ao parto humanizado na Maternidade Leila Diniz; Analisar as estratégias de luta utilizadas pelas enfermeiras obstétricas para implantar as práticas humanizadas de assistência ao parto na Maternidade Leila Diniz; e Discutir os efeitos das estratégias de luta utilizadas pelas enfermeiras obstétricas para implantar as práticas humanizadas de assistência ao parto na Maternidade Leila Diniz. O estudo apóia-se teoricamente nos conceitos desenvolvidos pelo sociólogo Pierre Bourdieu e utilizou o método da história oral temática. Na análise, houve a articulação de documentos escritos e depoimentos orais. Os resultados da pesquisa evidenciam que a enfermeira obstétrica participou como agente estratégico da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro com o objetivo de divulgar e implantar o modelo humanizado na Maternidade Leila Diniz; desenvolveu estratégias de luta simbólica eficientes para a ocupação do campo pela enfermeira obstétrica e neste processo de reconfiguração da assistência ao parto na Maternidade Leila Diniz, ganhou autonomia no campo obstétrico hospitalar. / This is a social historic study, wich the object in the strategies of obstetrics nursing fight for the space that occupation on hospital of childbirth assistance during the implantation of process assistance on Leila Diniz maternity. The temporal delimitation of the study include the period of 1996 to 1998. The objectives of the search are: Describe the circumstances of the obstetrics nursing insertion on the humanized childbirth assistance on Leila Diniz maternity; Analysis the strategies of fight used for obstetric nursing to implant the humanized practices of assistance to childbirth on Leila Diniz Maternity, and discuss the effectives of strategies of the fight used for obstetrics nursing to implant the humanized practices to childbirth on Leila Diniz Maternity. The study support theoretically on the concepts developed by the Sociologist Pierre Bourdieu and used the method of thematic oral history. On the analysis, the articulation described documents and orals evidence. The results of the search proves that the obstetric nursing participated like strategic agent of Rio de Janeiro Municipal Health Secretary with the objective of spread and implant the humanized mode on Leila Diniz Maternity developed strategies of efficient symbolic fight for the field occupation by the obstetric nursing and on this process of reconfiguration of childbirth assistance on Leila Diniz Maternity, won autonomy on hospital obstetric.
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Violência por parceiro íntimo na adolescência: uma análise na perspectiva das categorias gênero, violência de gênero e geração / Violence by intimate partner in adolescence: an analysis from the perspective of the categories of gender, gender violence and generation

Bianca de Cássia Alvarez Brancaglioni 30 March 2016 (has links)
Objetivo: Analisar a violência por parceiro íntimo na adolescência na perspectiva das categorias gênero, violência de gênero e geração. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória, de abordagem metodológica quantitativa. Os dados foram coletados em uma escola pública de Ensino Técnico e Ensino Superior do município de Curitiba. Participaram da pesquisa 111 adolescentes, com idade de 15 a 19 anos. A coleta de dados foi realizada por meio de instrumento anônimo e auto preenchível, composto pela escala CADRI e por questões fechadas. Resultados: Constatou-se que 91% dos participantes relataram perpetrar no mínimo uma das naturezas de violência mensuradas neste estudo e 90,1% afirmaram ter sofrido pelo menos uma das naturezas de violência. A violência verbal/emocional apresentou as maiores frequências de perpetração (90,1%) e de vitimização (89,2%), seguida da violência sexual sofrida (32,4%) e perpetrada (27,9%), das ameaças sofridas (25,2%) e perpetradas (21,6%), da violência relacional sofrida (22,5%), da violência física perpetrada (22,5%) e sofrida (18%) e da violência relacional perpetrada (8,1%). Para quase metade dos participantes, a vivência e perpetração das agressões físicas e sexuais ocorreram em conjunto com a vivência e perpetração de violência psicológica. A violência por parceiro íntimo na adolescência constitui uma forma precoce de violência de gênero e as construções de gênero determinaram as agressões sofridas e perpetradas. Também parecem determinar a naturalização e legitimação dessas agressões. A desigualdade de poder entre as gerações pode determinar maior vulnerabilidade à violência por parceiro íntimo na adolescência. Além disso, a categoria geração permitiu compreender o surgimento de novas formas de perpetração e vivência de agressões determinadas pelas transformações históricas e sociais. Conclusões: A construção histórica e social da masculinidade e da feminilidade e as desigualdades de poder estabelecidas por essas construções confluem com a desigualdade de poder entre as gerações. Assim, gênero e geração são determinantes da violência por parceiro íntimo na adolescência, bem como da vulnerabilidade de adolescentes a esse fenômeno. / Objective: To analyze the violence by intimate partner in adolescence in view of the categories of gender, gender violence and generation. Method: This is a descriptive and exploratory research that utilizes quantitative methods. The data was collected in a public school of Technical Education and Higher Education in the Brazilian city of Curitiba, state of Paraná. The participants were 111 adolescents whose ages ranged from 15 to 19 years old. Data collection was conducted by means of an anonymous and self-fillable instrument, composed of closed questions and the CADRI scale. Results: It was found that 91% of the participants reported perpetrating at least one of the forms of violence measured in this study and 90.1% reported having suffered at least one of the forms of violence. The verbal/emotional violence showed the highest frequency of perpetration (90.1%) and victimization (89.2%), followed by suffered (32.4%) and perpetrated (27.9%) sexual violence, suffered (25.2%) and perpetrated (21.6%) threats, suffered relational violence (22.5%), perpetrated (22.5%) and suffered (18%) physical violence and perpetrated relational violence (8,1%). For almost half of the participants, the experience and perpetration of physical and sexual aggression occurred in conjunction with the experience and perpetration of psychological violence. Violence by an intimate partner during the adolescence constitutes an early form of gender violence. Gender constructs determined the occurrences of suffered and perpetrated violence and also seem to naturalize and legitimate these attacks. The inequality of power between generations may cause more vulnerability to violence by intimate partner in adolescence. Furthermore, in relation to aggression, the category of generation enabled us to understand the emergence of new forms of perpetration and victimization determined by historical and social changes. Conclusions: The historical and social construction of masculinity and femininity, as well as the inequalities of power established by those constructs, converge with the imbalance of power between generations. Thus, gender and generation are determinants of violence by intimate partner in adolescence, as well as of the vulnerability of adolescents to this phenomenon.
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A reconfiguração do espaço social da Maternidade Leila Diniz: a luta das enfermeiras obstétricas pela implantação do modelo humanizado de assistência ao parto / The reconfiguration of social space from Leila Diniz Maternity: the fight of obstetrics nurses for the implementation of humanized model in the childbirth assistance

Ricardo José Oliveira Mouta 08 January 2009 (has links)
Trata-se de um estudo de natureza histórico-social, cujo objeto é as estratégias de luta das enfermeiras obstétricas pela ocupação do espaço hospitalar de assistência ao parto durante o processo de implantação da assistência humanizada na Maternidade Leila Diniz. A delimitação temporal do estudo abrange o período de 1996 a 1998. Os objetivos da pesquisa são: Descrever as circunstâncias da inserção das enfermeiras obstétricas na assistência ao parto humanizado na Maternidade Leila Diniz; Analisar as estratégias de luta utilizadas pelas enfermeiras obstétricas para implantar as práticas humanizadas de assistência ao parto na Maternidade Leila Diniz; e Discutir os efeitos das estratégias de luta utilizadas pelas enfermeiras obstétricas para implantar as práticas humanizadas de assistência ao parto na Maternidade Leila Diniz. O estudo apóia-se teoricamente nos conceitos desenvolvidos pelo sociólogo Pierre Bourdieu e utilizou o método da história oral temática. Na análise, houve a articulação de documentos escritos e depoimentos orais. Os resultados da pesquisa evidenciam que a enfermeira obstétrica participou como agente estratégico da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro com o objetivo de divulgar e implantar o modelo humanizado na Maternidade Leila Diniz; desenvolveu estratégias de luta simbólica eficientes para a ocupação do campo pela enfermeira obstétrica e neste processo de reconfiguração da assistência ao parto na Maternidade Leila Diniz, ganhou autonomia no campo obstétrico hospitalar. / This is a social historic study, wich the object in the strategies of obstetrics nursing fight for the space that occupation on hospital of childbirth assistance during the implantation of process assistance on Leila Diniz maternity. The temporal delimitation of the study include the period of 1996 to 1998. The objectives of the search are: Describe the circumstances of the obstetrics nursing insertion on the humanized childbirth assistance on Leila Diniz maternity; Analysis the strategies of fight used for obstetric nursing to implant the humanized practices of assistance to childbirth on Leila Diniz Maternity, and discuss the effectives of strategies of the fight used for obstetrics nursing to implant the humanized practices to childbirth on Leila Diniz Maternity. The study support theoretically on the concepts developed by the Sociologist Pierre Bourdieu and used the method of thematic oral history. On the analysis, the articulation described documents and orals evidence. The results of the search proves that the obstetric nursing participated like strategic agent of Rio de Janeiro Municipal Health Secretary with the objective of spread and implant the humanized mode on Leila Diniz Maternity developed strategies of efficient symbolic fight for the field occupation by the obstetric nursing and on this process of reconfiguration of childbirth assistance on Leila Diniz Maternity, won autonomy on hospital obstetric.
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Gênero e direitos humanos na assistência às mulheres em situação de violência doméstica de gênero na Atenção Primária à Saúde / Gender and human rights on the assistance of women facing domestic gender violence in Primary Health Care services

Maria Fernanda Terra 24 April 2017 (has links)
A violência doméstica de gênero é um problema de saúde pública que se mantém invisível nos serviços de saúde, inclusive na Atenção Primária à Saúde (APS). Os serviços de APS se inserem no território, são a porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS), e são buscados intensamente pelas mulheres em situação de violência doméstica. Alguns profissionais associam os problemas de saúde dessas mulheres a situações de violência, mas o tema é raramente trabalhado como objeto do setor da saúde, e persiste a recusa tecnológica à violência doméstica como pertinente também à saúde. O objetivo deste estudo é analisar se as representações sociais de gênero e direitos humanos das mulheres atendidas e dos profissionais de saúde da APS modificam as práticas de cuidado às mulheres em situação de violência doméstica de gênero. Para tanto, utilizou-se a metodologia qualitativa, com a Teoria das Representações Sociais por referencial metodológico para a análise do material empírico, composto de entrevistas semiestruturadas realizadas com quatro usuárias em situação de violência doméstica de gênero (mais os prontuários da família das pacientes) e 13 profissionais de saúde responsáveis pela assistência dessas mulheres na APS. A pesquisa foi realizada em quatro Unidades Básicas de Saúde (UBS) da região Oeste do Município de São Paulo: duas com a assistência em violência organizada e duas sem a assistência em violência organizada. Os casos analisados foram indicados pelas UBS. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FMUSP e pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Foram resguardados os princípios éticos da pesquisa. Os resultados mostram que as mulheres e as profissionais identificam as desigualdades de gênero, ainda que as mulheres ressaltem aspectos do espaço privado, e as profissionais, do espaço público. A saúde é compreendida pelas profissionais como um direito, que só é plenamente alcançado quando outros direitos fundamentais são acessados. Em relação à assistência, os casos são percebidos no território, porém, são trabalhados apenas quando as mulheres pedem ajuda diretamente, ou se há crianças expostas, principalmente se estas também estão em situação de violência. A assistência mostrou-se imediatista, com ofertas que não escutam e pouco garantem a autonomia das mulheres. Na presença das crianças, as profissionais de saúde se sentem responsáveis pelo caso e o foco assistencial tende a ser a busca do restabelecimento da família, invisibilizando a mulher e suas necessidades, com pouca incorporação de defesa da equidade de gênero e dos direitos humanos na assistência. As profissionais de saúde da APS têm pouca articulação com a rede de serviços para o enfrentamento da violência contra as mulheres. A delegacia ainda é o principal serviço ser ofertado. Por outro lado, foram identificadas potencialidades, tais como a mudança da representação social das mulheres sobre saúde quando a assistência ofertada se pauta na integralidade e na compreensão ampliada de saúde. A escuta ativa e a compreensão dos condicionantes envolvidos na situação de violência têm potencial para barrar possíveis situações de violência institucional que se colocam, principalmente, quando há crianças envolvidas na situação de violência. Apesar dos obstáculos observados, a perspectiva de gênero e direitos humanos tem potencial para aumentar a permeabilidade da violência para dentro das práticas assistenciais às mulheres, ampliando a escuta ativa e contribuindo para a promoção dos direitos humanos no interior da atenção primária / Domestic gender violence is a public health issue that remains invisible in health services, including Primary Health Care (PHC). PHC services are a community based facilities and the gateway to Unified Heatlh System (SUS), intensely sought by women experiencing domestic violence. Some professionals associate domestic violence with women\'s health problems, however, this is rarely addressed as an issue of the health sector and technological refusal on domestic violence persists on health care. This study aims to analyze whether gender and human rights social representations of health professionals and women assisted on PHC modify care practices of women experiencing domestic gender violence. Qualitative methodology was used, with Social Representations Theory as a conceptual framework to analyze the empirical data - composed by semi-structured interviews with four female users under domestic gender violence situation (and medical records of patient\'s family) and with 13 health professionals responsible for these women\'s assistance in PHC. This research was conducted in four Basic Health Units (BHU) in the western region of São Paulo city: two with violence assistance service and two that did not present a structured violence assistance model. The cases analyzed were indicated by the BHU. The research was approved by the Research Ethics Committee of FMUSP and the Municipal Health Department of São Paulo. The ethical principles of the research were followed. The results reveal that women and professionals identify gender inequalities, even though women emphasize aspects of the private space and professionals emphasize public space. Health is understood by professionals as a right, which is only fully achieved when other fundamental rights are accessed. Regarding assistance, cases are identified in the territory, although they are addressed only when women directly ask for help or if there are children exposed, especially if they are also in a violence situation. The assistance was just immediate, and do not respect or guarantee women\'s autonomy. When it involves children, health professionals feel responsible for the case and the assistance is focused on family reestablishment, making women and their needs invisible, with a limited incorporation of gender equity and human rights defense in the care provided. PHC health professionals have little articulation with the service network to address violence against women. The police station is still the main service to be offered. On the other hand, potentialities were identified, such as changes in women\'s social representation about health, as offered assistance is based on comprehensive health care and the expanded understanding of the health concept. A close listening and the understanding of factors involved in violence situations are powerful tools to prevent institutional violence episodes, especially when children are involved in the cases. Despite the observed obstacles, gender and human rights perspective increase violence visibility on the assistance practices for women, increasing close listening and contributing to promote rights in the primary health care settings
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Masculinidades, trabalho e cuidado em saúde: representações de trabalhadores no contexto de modernização do Porto de Santos-SP / Masculinities, work and health care: representations of workers in the context of modernization of the Port of Santos-SP

Anna Carolina Arena Siqueira 26 November 2014 (has links)
Esta tese investigou os significados atribuídos por trabalhadores portuáriosdo Porto de Santos/SP ao processo de Modernização dos Portos Brasileiros, implementado a partir da promulgação da Lei 8630/93 e da implantação do OGMO, no tocante à identidade de trabalhador portuário, processo saúde-adoecimento-cuidado, gênero e masculinidades. Foi utilizada metodologia qualitativa, com trabalho de campo realizado entre os anos de 2009/2010, com os instrumentos de observação etnográfica (dos locais de escalação para o trabalho e faixa cais do Porto de Santos) e 39 entrevistas em profundidade com diferentes categorias de trabalhadores portuários na ativa. O material produzido na pesquisa empírica constituiu-se de diários de campo e um banco de narrativas, sobre os quais foi aplicada análise por triangulação de métodos, seguindo o referencial hermenêutico , e a análise temática de conteúdo. A discussão sobre os dados obtidos a partir da análise foi divida em 3 capítulos representativos das categorias temáticas fundantes, identificadas no processo de impregnação: o primeiro sobre a caracterização dos sujeitos de pesquisa e seu universo simbólico, o segundo específico sobre a temática da saúde dos trabalhadores, e o último referente às representações de gênero e masculinidades. De acordo com os trabalhadores portuários, a promulgação da Lei 8630/93 modificou drasticamente a organização do trabalho portuário no Porto de Santos, trazendo alguns ganhos nos aspectos de saúde do trabalhador, como aqueles relacionados à exigência do uso de EPIs, controle de acidentes e exames médicos periódicos. Em contraposição, a mesma lei acarretou muitas perda objetivas e subjetivas, no sentido do esvaziamento da identidade do grupo, anteriormente pautada nas noções de ofício, e quanto aos atributos da masculinidade, baseada em valores como \'ser trabalhador\' e \'provedor da família\'. No quesito da relação entre saúdeadoecimento e cuidado, verificou-se uma percepção de insalubridade relacionada ao exercício do trabalho no Porto de Santos, considerado um ambiente permeado por muitos riscos pelos portuários. Por outro lado, apresentaram resistência à procura por tratamentos médicos e um comportamento de aversão aos afastamentos por motivos de saúde, sendo sua interface com o cuidado em saúde restrita aos exames periódicos exigidos pelo OGMO / We aimed to study the meaning of impacts that a Brazilian law (Lei de Modernização dos Portos Brasileiros 8630/93) produced in port workers of Port of Santos/SP, in a way to acess their port worker identity, health-illness care process, gender and masculinities themes. The empirical research which ground the discussion, had a qualitative approach and was perform between 2009/2010. It used as instruments for obtaining data ethnography observations (at workers selection places and pier) and 39 in-depth port workers interviews. From this point, were produced field diaries and an interview database that were analysed by metodos triangulation tecnic, according to the conceptual framework of hermeneutical referencial and content analysis. We shared the discussion in 3 chapters that brought out the leading temathics of our investigation: subjects characterization, their symbolic universe, workers health, gender and masculinities representations. According to port workers, that law dramatically modified their work organization, with some winning points like EPIs requirement, accident control and periodic exams. Beside that, port workers related considerable losses in the way of their brotherhood identity, based on craft skills and masculinities concepts, like \'be a worker\' and \'support a family\'. Port workers showed a perception about health-illness care process based in the idea that Port of Santos was a hazardous work place. In the other side, they avoid to look for medical treatments or absence from work for health problems. Their health care interface was restricted to periodic exams required from OGMO
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Sexualidade, reprodução e relações de gênero: reflexões a partir da análise da politica nacional de saúde do homem / Sexuality, reproduction and gender relations: reflections from the analysis of the national man\'s health policy

Suellen Maria Vieira Dantas 29 May 2017 (has links)
Estudos sobre a relação masculinidades-saúde tem apontando para a permanência de visões essencialistas sobre o sexo e desafios no que diz respeito aos direitos sexuais e reprodutivos, assim como para a dificuldade de se incluir homens nas práticas de cuidado em saúde devido às representações sociais do masculino e ao direcionamento dos serviços para mulheres e crianças. A implantação e implementação da \"Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem\" (PNAISH) no Brasil trouxe como desafio o reconhecimento das desigualdades de gênero vivenciadas pelos homens e de suas necessidades de saúde. Nesse sentido, compõe-se como justificativa para este trabalho a necessidade de se investigar como o homem tem sido contemplado institucionalmente em relação à sexualidade e reprodução. Assim, constitui-se como corpus da pesquisa o documento-base da política, documentos vinculados à construção da PNAISH e materiais desenvolvidos a partir desta, bem como publicações relacionadas à sexualidade e reprodução de homens nas páginas \"Saúde do Homem - Ministério da Saúde\" e \"Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo\" em rede social. Por meio da análise de conteúdo, a discussão esteve amparada pelos pressupostos dos Estudos de Gênero e pelo pensamento foucaultiano. Buscou-se a compreensão de discursos que orientam a PNAISH: à que homens esta se dirige e como a política busca direcionar ações em saúde ao tratar da sexualidade e reprodução. Observou-se que a política reflete representações sociais, apresentando muitas das diferenças e desigualdades de gênero existentes. A sexualidade em seu sentido mais amplo é pouco abordada, observando-se ênfase dada à prática e potência sexual. Ainda, apesar de esforços, não houve plena incorporação de discursos de responsabilização igualitária nas questões reprodutivas e de parentalidade, estando ainda presentes visões sobre os homens como figuras de apoio. São necessárias ações que trabalhem as resistências a maiores liberdades e igualdades sexuais e reprodutivas? A PNAISH ainda precisa de maior aproximação das necessidades, diversidade de relações e desigualdades existentes / Studies about the masculinity-health relationship have pointed to the persistence of essentialist visions about sex and challenges regarding sexual and reproductive rights, as well as the difficulty of including men in health care practices due to the social representations of the masculinity and the direction of the services for women and children. The implantation and implementation of the \"Brazilian Comprehensive Healthcare Policy for Men\" (PNAISH) in Brazil has brought as a challenge the recognition of the gender inequalities experienced by men and their health needs. In this sense, the justification for this study is the need to investigate how man has been contemplated in sexuality and reproduction institutionally. Thus, is constituted as corpus of the research, the official text of the policy, documents related to the construction of the PNAISH and materials developed from it, as well as publications related to sexuality and reproduction of men in the Facebook pages \"Health of Man - Ministry of Health\" and \"Municipal Health Department of São Paulo \". Through content analysis, the discussion was supported by the theories of Gender Studies and Foucaultian thinking. We sought the understanding of discourses that guide the PNAISH: to which men this is directed and how politics seeks to direct actions in health when dealing with sexuality and reproduction. It was observed that the policy reflects social representations, presenting many of the existing gender differences and inequalities. Sexuality in its broadest sense is not too much discussed in the documents, with an emphasis on sexual act and potency. Yet, despite efforts, there was no full incorporation of egalitarian accountability discourses on reproductive and parenting issues, and visions about men as support figures are still present. Still are needed actions that work the resistance for greater sexual and reproductive freedoms and for equality. The PNAISH still needs to approximate more to the needs, to the diversity of existing relationships and to the inequalities
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Deficiência, gênero e práticas de saúde: estudo sobre a integralidade em atenção primária / Disability, gender and health practices: a study about integrality (comprehensiveness) in primary health care

Stella Maris Nicolau 15 February 2012 (has links)
O objetivo desse estudo foi investigar como as mulheres com deficiência são recebidas nos serviços de atenção primária e como essas mulheres e os/as profissionais que lhes assistem dão sentidos às práticas desenvolvidas. As mulheres com deficiência ainda contam com ações inexpressivas voltadas para as suas necessidades nos serviços de atenção primária em saúde, que embora privilegie a clientela feminina, pouco reconhecem as especificidades desse segmento, como por exemplo, aspectos relativos aos seus direitos sexuais e reprodutivos. Trata-se de pesquisa qualitativa que entrevistou 39 profissionais de três serviços de atenção primária de uma região da cidade de São Paulo, bem como 15 mulheres com variados tipos e graus de deficiência, na idade reprodutiva, usuárias destes serviços. Sete dessas mulheres são mães de mais de um filho, e três tiveram filhos após a aquisição da deficiência, o que corrobora o fato de parcela significativa de mulheres com deficiência ter vida sexual ativa e necessitar de atenção relativa à sua saúde sexual e reprodutiva. Os profissionais afirmam que a presença de mulheres com deficiência na idade reprodutiva em geral é rara, e apontam que suas necessidades de saúde são mais determinadas pelo tipo e grau da deficiência do que por determinantes socioculturais de gênero. Reconhecem lacunas em sua formação para abordarem deficiências e questões de gênero - o que se revela no predomínio de concepções baseadas no senso comum - e apontam a necessidade de os serviços investirem na acessibilidade física, comunicacional e de atitudes. Já as usuárias relatam dificuldades de acesso aos serviços, que inclui falta de transporte, barreiras arquitetônicas, barreiras na comunicação, atitudes preconceituosas e pouco acolhedoras de alguns profissionais. Avaliam como positivo a oferta de cuidado no domicílio para aquelas que não conseguem ir ao serviço / This study aimed to investigate how women with disabilities are received in primary health care facilities and how these women and primary care providers who assist them give meaning to the practices developed. Women with disabilities still have few actions aimed at their needs in primary health care services. Despite the attention given to the female population in primary health care facilities, they still dont recognize specificities of women with disabilities, such as issues related to their sexual and reproductive rights. Through a qualitative research 39 providers were interviewed in three primary health care facilities in a region of São Paulo city, and also 15 women with different types and degrees of disability, reproductive age, users of these services. Seven of these women are mothers of more than one child, and three of them had children after the acquisition of disability, which corroborates the fact that a significant portion of women with disabilities are sexually active and need attention on sexual and reproductive health. The providers said that the presence of disabled women of reproductive age in general was scarce, and reported that their health needs were more determined by the type and degree of disability than by socio-cultural determinants of gender. They recognized gaps in their training to address disability and gender - which reveals the predominance of concepts, based on common sense - and highlighted the need for services to invest in physical accessibility, communication and attitudes. For the other side, the users have reported difficulties in accessing services, which included lack of transportation, physical and communication barriers, prejudice and unwelcoming attitudes of some providers. They evaluated as positive the provision of home care for those who couldn´t go to the service
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Saúde masculina : representação e experiência de homens trabalhadores com o corpo, saúde e doença / Men's health : representation and experience of male workers about the body, health and illness

Separavich, Marco Antonio Alves, 1966- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Ana Maria Canesqui / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T11:49:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Separavich_MarcoAntonioAlves_D.pdf: 1788537 bytes, checksum: d1966895682261ea6fb5d37aa815fa18 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Este estudo analisou as experiências e representações de homens trabalhadores com o corpo, saúde, doença e cuidado, e os problemas principais de saúde por eles percebidos, quais sejam, a hipertensão arterial e as lombalgias crônicas. Analisou-se como explicam as suas causas; a forma como enfrentam e buscam a resolução ou mitigação desses problemas de saúde, as terapêuticas utilizadas, a interferência que elas acarretam em suas rotinas de vida e identidades. A revisão da literatura da Saúde Coletiva sobre a saúde do homem e masculinidades mostrou que as demandas masculinas na busca por tratamentos nos serviços públicos de saúde e a percepção de que são portadores de necessidades específicas de saúde são minoritárias. Constatou-se também que as abordagens socioantropológicas de como eles convivem e lidam com as enfermidades que os acometem também são raras. Justifica-se, portanto, o interesse e as razões que motivaram este trabalho. As demandas minoritárias masculinas aos serviços de saúde, concebidas a partir da masculinidade tradicional socialmente vigente, e os dados epidemiológicos das altas taxas de morbimortalidade masculina, embasaram a formulação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), cujos objetivos buscam promover a melhora da saúde da população masculina na faixa etária dos 20 aos 59, facilitando o seu acesso aos serviços de atendimento integral à saúde na atenção primária. Campinas abriga projeto piloto de tal política. Analisou-se o processo de implementação da PNAISH em um dos centros de saúde da cidade elegido como piloto, cujos serviços estruturam-se na Estratégia Saúde da Família. Entrevistou-se 9 profissionais que nele atuam, especificamente na saúde do adulto, considerando o conhecimento que têm de tal política, as atividades que realizam para o seu atendimento, e os obstáculos observados que dificultam a sua implementação. Para o estudo da experiência da enfermidade com a hipertensão e dores lombares crônicas, entrevistou-se 15 homens, com média etária 56 anos, residentes no bairro da unidade de saúde em questão e que utilizaram em algum momento o serviço público de saúde. As entrevistas de todos os entrevistados foram transcritas, lidas exaustivamente para identificar os temas recorrentes. Na análise, os temas classificados foram distribuídos em categorias gerais, como corpo masculino, cuidados, problemas de saúde, interpretando-os à luz das leituras socioantropológicas realizadas e sempre que possível, articulando a experiência e as representações da enfermidade, através dos relatos interpretados pelo pesquisador. Concluiu-se que as experiências da enfermidade são sempre peculiares e biográficas, no entanto, trazem consigo referências sociais e culturais mais amplas, devendo ser ambas consideradas, para não cobrir de opacidade, tanto as experiências quanto as representações, as pessoas que as vivem e os modos de interpretá-las e significá-las. O estudo da experiência da enfermidade pode, assim, contribuir para a reflexão sobre a inserção e visibilidade masculinas nos serviços públicos de saúde, ampliando o olhar dos agentes implementadores da política de saúde do homem sobre suas ações / Abstract: This study examined the experiences and representations of male workers about the body, health, illness and care, and major health problems perceived by them, namely, hypertension and chronic back pain. Analyzed as explain its causes; how face and seek the resolution or mitigation of these health problems, therapeutic use, they entail interference in their daily lives and identities. The literature of Public Health on the men¿s health and masculinities showed that male demands in the search for treatments in public health services and the perception that they are carriers of specific health needs are minority. It was found that sociological and anthropological approaches to how they live and deal with the illness that affect them are also rare. It is justifiable, therefore, the interest and the reasons that motivated this work. The male minority demands on health services, designed from traditional masculinity prevailing social and epidemiological data of high rates of male mortality, provide the basis for formulating of Brazilian Comprehensive Healthcare Policy for Men, whose objectives seek to promote improving the health of the male population aged 20 to 59, facilitating their access to comprehensive health care in primary care services. Campinas (Brazil) is a home pilot projects this policy. We analyzed the process of implementation of this policy in a health center city chosen as a pilot, whose services are structured in the Family Health Strategy. We interviewed 9 professionals working in it, specifically in adult health, considering their knowledge this policy,care activities they perform to meet the objectives this policy, and perceived obstacles that hinder their implementation. The study of illness experience with hypertension and chronic back pain were collected from 15 men, mean age 56 years, residents in the health unit concerned district and used at some point the public health service. The interviews all respondents were transcribed, read thoroughly to identify recurring themes. In the analysis, ranked themes were divided into broad categories such as male body, care, health problems, interpreting them in the light of the sociological and anthropological readings taken and where possible, combining the experience and representations of illness through reports interpreted by researcher. It was concluded that the illness experiences are always quirky and biographical, however, bring with broader social and cultural references, and should be considered, not to cover opacity, both experiences and representations, the people who live and ways to interpret and signify them. They may also widen the debate on inclusion and male visibility in public health services, expanding the eye of policy makers on their political actions directed to men¿s health / Doutorado / Ciências Sociais em Saúde / Doutor em Saude Coletiva
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Pesquisa-ação na gestão da educação e do processo de trabalho em saúde: uma ferramenta estratégica para acolhimento qualificado da violência entre parceiros íntimos na gravidez / Action Research in education management and work process in health: a strategic tool for accommodating qualified intimate partner violence during pregnancy

Berger, Sônia Maria Dantas January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:42:03Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010 / A violência na gestação relaciona-se a um padrão muito grave de violência e pode ser mais freqüente do que outros agravos rastreados durante o pré-natal. Embora o rastreamento e acolhimento dos casos nos serviços sejam recomendados, no cenário brasileiro, nem a busca ativa das mulheres em situação de violência e, nem tão pouco aformação em saúde prepara os profissionais para lidarem com o problema. Partindo do questionamento sobre que propostas político-pedagógicas poderiam contribuir para uma qualificação profissional em saúde diferenciada e, baseando-se na experiência de um projeto de pesquisa-ação(Projeto VDG), desenvolvido em hospital público com vistas a formar profissionais de saúde para a abordagem da violência doméstica na gravidez, o estudo de doutorado objetivou analisar o fenômeno da violência doméstica na gravidez (VDG), com foco na violência entre parceiros íntimos(VPI) e o uso da pesquisa-ação(PA) como ferramenta estratégica na qualificação da atenção em saúde,desdobrando-se em quatro artigos: um ensaio que demarcou conceitualmente o problema da violência contra mulheres e demonstrou a magnitude e complexidade do problema, seus efeitos na saúde da mulher e sua invisibilidade nos serviços; uma revisão que aprofundou dados sobre os limites e oportunidades na formação em saúde; um artigo que descreveu e analisou as entrevistas em profundidade com profissionais de saúde envolvidos na PA; e , o relato e análise da experiência VDG no que se referiu ao uso de entrevistas semiestruturadas e de espaços de discussão coletiva para organização de uma rotina de acolhimento da VPI. Na discussão ampliada da tese, entre os resultados da PA, destaca-se que: a própria metodologia desenvolveu uma estratégia de conhecimento e de ação sobre a VPI, aproximando-se de uma proposta de educação permanente; o processo de visibilidade construída sobre os sinais e situações associados à VDG iniciado com as entrevistas e, a angústia compartilhada sobre o processo de trabalho em saúde nos espaços coletivos de discussão, tanto potencializaram saberes como humanizaram e acolheram os profissionais, o que colaborou para uma mobilização coletiva e a proposição de uma rotina institucional para identificar e acolher a violência; no limiar desta experiência, vislumbrouse o ideal de um processo de crescimento profissional-político baseado na reflexão-ação-reflexão coletiva e na articulação permanente da gestão da educação à gestão do processo de trabalho em saúde. Conclui-se que esta forma de experimentação em situação real, sem o pressuposto da neutralidade, colaborou no levantamento de informações de difícil acesso e incrementou o conhecimento sobre as percepções e práticas de profissionais e, sobre indicadores qualitativos que comporiam um acolhimento qualificado e demarcariam tanto modelos político-pedagógicos mais adequados à formação em saúde, como as ações necessárias à organização dos serviços frente ao tema da VPI. / Violence during pregnancy is related to a very serious pattern of violence and is possibly more frequent than other problems routinely controlled-for during prenatal care. Although the active identification and support of women living in violent situations have been recommended, in Brazil routines for identification of existing cases have not been established, nor does the training of health professionals prepare them for dealing with this problem. This doctoral study begins with the question of which political-pedagogical proposals could contribute to adequate preparation of professionals and analyses an action research project (Domestic Violence during Pregnancy – DVP) which was carried out in a public hospital with the objective of preparing health professional for dealing with domestic violence in pregnancy, with a focus on violence between intimate partners. The study of action research as a strategic tool for constructing quality in health care is organized in 4 papers: an essay that conceptually delimits the problem of violence against women and demonstrates the magnitude and complexity of the problem, its effects on women’s health, and its ‘invisibility’ in health services; a review of literature on education and training of health professionals which reveals the limits and opportunities of such proposals; an article which analyses in-depth interviews with health professionals who participated in the DVP project; and an examination of this experience, which used semistructured interviews and collective discussion groups for the organization of a routine for cases of violence between intimate partners. Among the results of the VDP project, emphasis is given to the fact that the action research methodology developed a strategy of knowledge-building for action as a form of continued education in the case of violence between intimate partners; the process of ‘constructed visibility’ of the signs and situations associated with VDP built on discussion of the interview data and the ‘shared anxiety’ regarding the work process in health which occurred in the collective discussion groups, and both strengthened their perceptions as well as ‘humanized’ and gave support to the professionals, all of which collaborated in a collective mobilization and a proposal to develop a new routine for identifying and supporting women living in violence. This experience exemplified the possibility of professional/political growth based on a process of collective reflection-action-reflection and on the permanent articulation of education within the process of managing health care services. As a conclusion, this form of ‘experiment’ in a real-life situation, with no supposition of neutrality, collaborated in producing strategic information and increased knowledge of professional perceptions and practices and qualitative indicators regarding ‘qualified attention’ which are necessary in political/pedagogical models more adequate for health education, as well as for actions needed for the organization of services which deal with violence between intimate partner.
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Masculinidades e cuidado: diversidade e necessidades de saúde dos homens na atenção primária / Masculinities and care: diversity and health needs of men in primary care

Figueiredo, Wagner dos Santos 22 August 2008 (has links)
Estudou-se a relação do exercício das masculinidades com o cuidado em saúde para homens na atenção primária, para se compreender como são percebidas e apreendidas as necessidades de saúde masculina nas interações entre homens e profissionais de saúde, tomando como referência a identidade masculina. Partiu-se do pressuposto de que o exercício das masculinidades pode representar riscos para a saúde dos homens e que os serviços de saúde não incorporam os referenciais culturais de masculinidades nas práticas de saúde efetivadas. Foram estudados dois serviços de atenção primária à saúde por meio de observação direta das atividades assistenciais e de entrevistas com homens usuários e profissionais de saúde. Encontrou-se uma diversidade de modelos de masculinidade que definem diferentes formas para pensar o cuidado de saúde dos homens. O estudo aponta que a identidade masculina de gênero passa por diferentes dimensões, as quais devem ser consideradas na apreensão das necessidades e nas práticas de cuidados de saúde empreendidas aos homens. No entanto, os padrões hegemônicos de gênero socialmente construídos criam dificuldades para o bom cuidado da saúde masculina. Não obstante, a população masculina procura as unidades básicas de saúde. Embora presente, percebe-se barreiras no uso desses serviços, relacionadas à invisibilidade e à não identificação dos homens com os serviços de atenção primária. Observou-se que as necessidades de saúde dos homens estão pautadas por questões como o trabalho, a sexualidade, a estrutura corporal, a vida comunitária e as relações familiares. Discute-se que as necessidades de saúde das masculinidades e suas particularidades não são acolhidas integralmente nas práticas de cuidado dos serviços de atenção primária à saúde. / This thesis studied the relation between the exercise of masculinities and health care of men in primary health care services. It consists of an attempt to comprehend how male health needs are apprehended in the interactions between men and health professionals. It was presumed that the exercise of masculinities could represent a risk to mens health and that health care services do not incorporate masculinities cultural references in effectuating health practices. Two primary health care services were studied by means of direct observation of assistential activities and interviews with men utilizing the services and health professionals. A diversity of models of masculinity that define different forms of reflecting upon mens health care was encountered. The interviews indicate that gendered masculine identity permeates different dimensions and that these dimensions should be taken into consideration when apprehending the needs and practices with respect to health care undertaken by men. The socially constructed hegemonic patterns of gender create difficulties for men to attain good health care. Nonetheless, the masculine population seeks the primary health care services for care. Although they are present, barriers related to invisibility or to the lack of identification of men with the primary health care services were perceived. This study indicates that mens health needs are regulated by issues such as work, sexuality, corporal structure, community life and family relationships. Masculinities and their needs are not entirely taken into account, as discussed, within the health care practices undertaken by the health services wherein this research was conducted.

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