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Estudo da Hepatite B oculta em doadores de sangue de Vitória, Espírito Santo.Tovar, Thais Tristão 29 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-29 / Occult hepatitis B (OHB) is defined as the presence of low levels of HBV DNA in the liver or serum of individuals testing hepatitis B surface antigen (HBsAg) negative. In most cases of OHB, sera are positive for hepatitis B core antibody. The literature contains quite a few studies on the prevalence of OHB in Brazil, as well as in the worldwide population. Such reports, often controversial, demonstrate that the OHB prevalence varies among healthy individuals or patients with diseases unrelated to the liver and patients with chronic liver disease. Despite efforts, it is necessary a better understanding of: the reasons for the persistence of low levels of HBV-DNA in the absence of detectable HBsAg, the potential risk of OHB transmission and its role in the progression and aggravation of some liver diseases. Therefore, it is interesting to know the prevalence of OHB indifferent population samples which allows de monitoring of carriers of the occult infection, followed prospectively in order to try to surprise the possible effects of the presence of low levels of HBV-DNA in these individuals. In this study we investigated the presence of Occult Hepatitis B in peripheral blood obtained from 520 healthy donors of Vitoria, Espirito Santo, with the aim of guiding policies to include or not the sensitive HBV-DNA nucleic acid amplification technique (NAT) screening in blood donations with a detection limit of 54UI/mL. In order to enable the molecular detection we had also developed a method that screens plasma samples in pools which is capable of detecting the presence of HBV in the ratio of 1:40.Through the technique of nested-PCR we found that 0,2% (1/520) had occult HBV in serum samples. Despite the low prevalence of OHB detected in the study, a considerable number of patients with occult HBV infection may not have been detected if the blood units were only tested for serological markers of HBV infection. So it is important to know the prevalence of OHB in one or more additional population groups, in order to follow up carriers of occult infection prospectively to determine possible effects of the presence of HBV-DNA in low concentrations in these individuals / A Hepatite B Oculta (HBO) é definida pela presença do DNA do VHB com carga viral geralmente baixa (<200UI/mL), no fígado ou soro de pessoas com antígeno de superfície (HBsAg) indetectável. Na maioria dos casos de HBO há positividade para o anticorpo contra o antígeno core da Hepatite B (anti-HBc). Na literatura constam poucos estudos sobre a prevalência da HBO no Brasil, bem como na população mundial. Existem relatos, muitas vezes controversos, que reportam frequências variáveis da HBO em indivíduos sem doença ou portadores de doença não relacionada com o fígado e em hepatopatas crônicos. Apesar dos esforços, faz-se necessário ainda uma melhor compreensão das razões para a persistência da baixa viremia do VHB na ausência de HBsAg detectável, do potencial risco de transmissão da HBO e do seu papel na progressão e agravamento de algumas hepatopatias. No estudo investigou-se a presença de HBO em 520 doadores de sangue de Vitória, Espírito Santo, com o objetivo de nortear políticas para incluir ou não a triagem molecular NAT (Nucleic Acid Amplification Technique ) de bolsas de sangue. Para viabilizar a detecção molecular desenvolveu-se também uma metodologia de extração em pool de amostrascapaz de detectar a presença do VHB na proporção de 1:40 com limite de detecção de 54UI/mL. Através da técnica de nested-PCR detectou-se a presença do VHB oculto em 0,2% (1/520) das amostras. Apesar da baixa prevalência de HBO detectada no estudo, um número considerável de portadores da infecção oculta podem não estar sendo detectados, se apenas a pesquisa de marcadores sorológicos da presença do VHB esta sendo realizada nas bolsas de sangue. Sendo assim é importante conhecer a prevalência da HBO em diferentes amostras da população para que se possa ter em mãos portadores da infecção oculta acompanhados prospectivamente a fim de tentar surpreender possíveis efeitos da presença do DNA do VHB em baixas concentrações nesses indivíduos
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Custo do teste Anti-HBs pós-vacinação primária em relação ao manejo para hepatite B pós-exposição à material biológico entre trabalhadores da área da saúde / The cost of primary post-vaccination Anti-HBs testing in relation to hepatitis B post-exposure practices among health care workersSouza, Camila Lucas de 11 May 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-05-11 / INTRODUCTION: Hepatitis B virus (HBV) infection is a worldwide public health problem and
the cost of treatment for hepatitis B is high. Work related accidents with biological material
among health care workers present a risk of transmission of this virus. The primary preventive
measure against HBV is vaccination, followed by an anti-HBs test one to two months after the
final dose of the vaccine, however this test is not part of the pre-exposure routine in Brazilian
public health. OBJECTIVES: To compare the direct medical cost, from the public health
perspective, of the evaluation of pre-exposure serological status vs the post-exposure
management of hepatitis B virus-related occupational exposure among exposed health care
workers. The specific objectives were to describe sociodemographic and job characteristics, to
classify the profile of accidents, to identify the vaccination history and serological status for
hepatitis B, and to quantify the direct cost of post-exposure management and preventive
measures for hepatitis B. METHODOLOGY: A cross-sectional, descriptive study with a partial
economic evaluation of the cost analysis type, focusing on direct medical costs among health
care workers exposed to biological material in the municipality of Goiania, accidents registered
in the SINAN-NET database in the period 2006-2016. RESULTS: This study included 7,265
recorded accidents with biological material, being predominantly female health care workers
(80.5%), nursing staff (55.2%) with secondary education (43.0%), with accidents involving
blood (74.4%), those being percutaneous (72.4%). The mean age was 34 years, with the age
group 21-30 years being the most predominant. Among those exposed, 85.1% received all
three doses of the vaccine, and of those, 44.6% performed the anti-HBs test at the time of
the accident. The prevalence of HBsAg among known source patients was 1.8% (95% CI 1.0-
3.2). The costs analyzed in this study were the anti-HBs test, HBsAg test, IGHAHB and a
worker health office visit. Considering this history, the direct cost of occupational post-
exposure management for hepatitis B among victims was evaluated in four different scenarios,
and the direct cost ranged from R$ 3,615.52 (Int$ 6.573,67) to R$ 835,751.52
(Int$1.519.548,22). The post-exposure scenarios for HBV that presented the greatest direct
medical cost impact for public health were the scenarios in which the porkers had anti-HBs
<10 IU/ml and were exposed to an HBsAg-positive, unknown source patient. The direct cost
of performing the anti-HBs test after primary vaccination among 7.265 workers was R$
207,415.75 (Int$ 377,119.54). CONCLUSION: The direct per capita cost of post-exposure
management was higher than the direct cost of performing the pre-exposure anti-HBs test,
money that could be invested in policies that protect the health of the worker. / INTRODUÇÃO: A infecção pelo Vírus da Hepatite B (HBV) é um problema mundial de saúde
pública, e o custo do tratamento para hepatite B é elevado. Os acidentes de trabalho com material
biológico entre Trabalhadores da Área da Saúde (TAS) apresentam risco de transmissão desse
vírus. A principal prevenção contra o HBV é a vacinação seguida da realização do teste anti-HBs
após um a dois meses da última dose da vacina, entretanto o exame não é uma rotina pós-vacinação
primária no Sistema Único de Saúde (SUS), no Brasil. OBJETIVOS: Comparar o custo direto
médico, sob a perspectiva do SUS, da avaliação do status sorológico após as três doses da vacina
contra hepatite B ou após vacinação primária para hepatite B com o manejo pós-exposição
ocupacional, relacionado ao vírus da hepatite B entre trabalhadores da área da saúde, vítimas de
acidente com material biológico. Os objetivos específicos: descrever características
sociodemográficas e laborais, identificar o perfil dos acidentes, identificar o histórico vacinal e
status sorológico para hepatite B e quantificar o custo direto do manejo pós-exposição e das
medidas de prevenção para hepatite B. METODOLOGIA: estudo transversal, descritivo e de
avaliação econômica parcial do tipo análise de custo, com enfoque no custo direto médico entre
TAS, vítimas de acidentes com material biológico no município de Goiânia, acidentes registrados
no banco de dados do SINAN-NET, no período de 2006 a 2016. RESULTADOS: foram
registrados 7.265 acidentes com material biológico, sendo, predominantemente, entre TAS do sexo
feminino (80,5%), da equipe de enfermagem (55,2%), com ensino médio (43,0%), acidentes que
envolveram sangue (74,4%) e acidentes percutâneos (72,4%). A média de idade entre os TAS foi
de 34 anos, sendo a faixa etária de 21 a 30 anos a mais predominante. Entre os TAS expostos,
85,1% possuíam as três doses da vacina e desses, 44,6% realizaram o teste anti-HBs no momento
do acidente. A prevalência de HBsAg entre pacientes-fonte conhecidos foi de 1,8% (IC 95% 1,0 –
3,2). Os custos analisados, neste estudo, foram o teste anti-HBs, teste HBsAg, IGHAHB e consulta
médica em saúde do trabalhador. Considerando esse histórico, o custo direto do manejo pós-
exposição ocupacional para hepatite B entre vítimas foi avaliado em quatro diferentes cenários,
nominados A, B, C e D, e o custo direto variou de R$ 3.615,52 (Int$ 6.573,67) a R$ 835.751,52
(Int$ 1.519.548,22). Os cenários de pós-exposição ao HBV que apresentaram maior impacto de
custo direto médico para o SUS foram os cenários em que os TAS possuíam anti-HBs < 10 UI/ml
e foram expostos a paciente-fonte HBsAg positivo e a paciente-fonte desconhecido. O custo direto
da realização do teste anti-HBs após vacinação primária entre 7.265 TAS foi de R$ 207.415,75
(Int$ 377.119,54). CONCLUSÃO: O custo direto per capita do manejo pós-exposição foi mais
elevado do que o custo direto da realização do teste anti-HBs pós-vacinação primária entre TAS,
vítimas de acidente com material biológico, dinheiro que poderia ser investido em políticas para
saúde do trabalhador.
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Prevalência de marcadores sorológicos para hepatite B e C e potenciais fatores de risco em pacientes com diabetes mellitus de uma Unidade Básica Distrital de Saúde, Ribeirão Preto-SP, 2014 / Prevalence of serological markers for hepatitis B and C and potential risk factors in patients with diabetes mellitus at a Basic Health District Unit, Ribeirão Preto- SP, 2014.Arrelias, Clarissa Cordeiro Alves 05 September 2017 (has links)
Estudo observacional transversal que teve como objetivos caracterizar os pacientes com diabetes mellitus segundo as variáveis demográficas e clínicas; estimar a prevalência de infecção pelo vírus da hepatite B e C e a cobertura vacinal contra hepatite B em pacientes com diabetes mellitus e identificar potenciais fatores de risco relacionados. A amostra de conveniência foi constituída de 255 pacientes com diabetes mellitus que compareceram à consulta médica nos ambulatórios de Endocrinologia e de Clínica Médica Integrado de Unidade Distrital de Saúde de Ribeirão Preto-SP, no período de julho a dezembro de 2014. As variáveis demográficas selecionadas foram sexo, idade e escolaridade e, as clínicas o uso de insulina, monitoramento da glicemia capilar, história de intervenções médicas, cirúrgicas, diagnósticas e terapêuticas e situações e comportamentos de risco para hepatite B e C. Os marcadores sorológicos investigados foram HBsAg, Anti-HBc IgG, Anti-HBc IgM, Anti-HBs e Anti-HCV. Considerou-se vacinação completa três ou mais doses da vacina contra hepatite B registrada. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário, consulta ao registro de vacinação no Sistema Informatizado de Gestão em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde e coleta de sangue venoso. Os dados foram apresentados por meio de estatística descritiva. A análise univariada das possíveis associações entre as variáveis demográficas e clínicas e os desfechos infecção pelo vírus da hepatite B e C e cobertura vacinal contra hepatite B, foi determinada pelos testes de Qui-quadrado corrigido por Pearson ou Teste exato de Fisher bicaudal e Wilcoxon para amostras não pareadas. Para a análise multivariada, foi construído um modelo de regressão logística onde foram incluídas as variáveis que exibiram p<0,2 na análise univariada. Valores de \'p\' inferiores a 5% foram considerados significativos. Os resultados mostraram que 16,8% dos pacientes apresentaram marcador Anti-HBc total reagente, 8,2% Anti-HBs isolado e 75% foram não reagentes para todos os marcadores de hepatite B. Nenhum caso de HBsAg reagente foi encontrado na amostra estudada. Quanto à infecção pelo vírus da hepatite C, 3,3% dos pacientes apresentaram marcador anti-HCV reagente. A prevalência de infecção pelo vírus da hepatite B (Anti-HBc reagente) em pacientes com diabetes mellitus foi de 16,8%, superior à nacional e mostrou-se diretamente associado ao tempo da doença. A prevalência de infecção pelo vírus da hepatite C (Anti-HCV reagente) foi de 3,3%, superior à nacional, mas não teve associação com as variáveis demográficas e clínicas investigadas. A cobertura vacinal contra hepatite B mostrou-se baixa (15%) em pacientes com diabetes mellitus evidenciando a sua vulnerabilidade a essa doença grave e potencialmente fatal. Maior escolaridade e o trabalho na área da saúde foram associados à melhor cobertura vacinal. Estes resultados fornecem subsídios importantes para a avaliação da prática clínica dos enfermeiros na atenção primaria à saúde para a prestação de cuidados relacionados à cobertura vacinal a pessoas com diabetes mellitus. Assim, esforços devem ser empenhados pelos profissionais e serviços de saúde para enfrentar o desafio de prover ampla cobertura vacinal a essa população, garantindo a prevenção da infecção pelo vírus da hepatite B e C / A cross-sectional observational study aimed at characterizing patients with diabetes mellitus according to demographic and clinical variables; to estimate the prevalence of hepatitis B and C virus infection and vaccine coverage in patients with diabetes mellitus and to identify potential related risk factors. The convenience sample consisted of 255 patients with diabetes mellitus who attended the medical consultation in the outpatient clinics of Endocrinology and Integrated Medical Clinic of the District Health Unit of Ribeirão Preto-SP, from July to December 2014. The selected demographic variables the use of insulin, capillary blood glucose monitoring, history of medical, surgical, diagnostic and therapeutic interventions and risky situations and behaviors for hepatitis B and C. The serological markers investigated were HBsAg, Anti -HBc IgG, Anti-HBc IgM, Anti-HBs and Anti-HCV. Three or more doses of the registered hepatitis B vaccine were considered complete vaccination. To collect data, a questionnaire was used, consulting the vaccination record of the Health Management Computerized System of Health of the Municipal Health Department and venous blood collection. The data were presented by means of descriptive statistics. Univariate analysis of possible associations between demographic and clinical variables and outcomes of hepatitis B and C virus infection and vaccine coverage against hepatitis B was determined by the Pearson-corrected chi-square test or Wilcoxon\'s exact Fisher\'s test for Unpaired samples. For the multivariate analysis, a logistic regression model was constructed in which variables that exhibited p <0.2 were included in the univariate analysis. Values of \'p\' below 5% were considered significant. The results showed that 16.8% of the patients presented total anti-HBc marker reagent, 8.2% Anti-HBs alone and 75% were non-reactive for all hepatitis B markers. No case of HBsAg reagent was found in the sample studied. Regarding hepatitis C virus infection, 3.3% of the patients presented anti-HCV marker reagent. The prevalence of hepatitis B virus (Anti-HBc reagent) in patients with diabetes mellitus was 16.8% higher than the national level and was directly associated with the time of diabetes mellitus. The prevalence of hepatitis C virus infection (Anti-HCV reagent) was 3.3%, higher than the national level, but had no association with the demographic and clinical variables investigated. Hepatitis B vaccination coverage was shown to be low (15%) in patients with diabetes mellitus evidencing their vulnerability to this serious and potentially fatal disease. Higher schooling and work in the health area were associated with better vaccine coverage. These results provide important insights for the evaluation of nurses\' clinical practice in primary health care for care related to vaccination coverage for people with diabetes mellitus. Thus, efforts must be made by health professionals and services to meet the challenge of providing ample vaccination coverage to this population, ensuring the prevention of hepatitis B and C virus infection
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Estudo da distribuição dos marcadores sorológicos das hepatites B e C entre doadores de sangue do Hemocentro de Ribeirão Preto, SP. / Study of the distribuition hepatitis B and C serologic markers among blood donnors of Blood Center of Ribeirão Preto, SP.Valente, Vanderleia Barbaro 18 December 2002 (has links)
Este estudo, que envolveu todos os doadores de sangue (25.891) que compareceram pela primeira vez ao Hemocentro de Ribeirão Preto, de junho de 1996 a junho de 2001, teve os seguintes objetivos: 1) Estudar a positividade de marcadores sorológicos das hepatites B e C em testes da triagem dos doadores. 2) Analisar o fluxo dos doadores positivos para os marcadores das hepatites B e C ao Ambulatório de Hepatites (AH) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. 3) Estimar a prevalência de infecção atual ou pregressa pelos vírus das hepatites B e C entre os doadores, através da análise dos resultados de testes confirmatórios para essas doenças. 4) Avaliar a importância da determinação da transaminase glutâmico-pirúvica (TGP) como marcador indireto de infecção pelos vírus das hepatites B e/ou C. Foram levantados dados registrados no Hemocentro, no Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NVE) e no AH, coletando-se informações referentes ao doador, ao tipo de doação e ao resultado de teste da triagem sorológica (HBsAg, anti-HBc, anti-HCV, TGP, anti-HIV, anti-HTLV, doença de Chagas e sífilis). Foram estudados ainda: os resultados dos testes de repetição realizados no Hemocentro dos doadores positivos para os marcadores das hepatites B e C na triagem sorológica; o comparecimento ao NVE; e a confirmação, no AH, dos resultados para esses marcadores. A população dos doadores foi composta majoritariamente por homens (83,6%) e indivíduos de 26 a 45 anos de idade (64,0%). Predominaram as doações vinculadas (85,4%), e as maiores motivações foram solicitação e estímulo familiar ou de amigos. Os valores da prevalência, nos testes da triagem sorológica, foram iguais a 0,63% (IC95%: 0,54 0,72), para o HBsAg e 1,15% (IC95%: 1,02 1,28), para o anti-HCV. O total de doadores positivos que deveriam ser avaliados no AH, sofreu uma perda de 55,5% entre os suspeitos de ter hepatite B e de 58,7% entre os suspeitos de ter hepatite C, totalizando 266 doadores perdidos quanto ao acompanhamento. Os valores da prevalência, nos testes confirmatórios, foram iguais a 0,22% (IC95%: 0,16 0,28), para a hepatite B, e 0,31% (IC95%: 0,24 0,38), para a hepatite C. As co-positividades entre os valores de TGP e os marcadores de hepatites, nos testes de triagem sorológica, foram de 8,8%, para o vírus C, e de 0,5%, para o vírus B, indicando que a determinação dessa enzima não auxilia na seleção de doadores em bancos de sangue. / This study, which involved all blood donors (25.891) that attended the Blood Center of Ribeirão Preto for the first time from June 1996 to June 2001 had the following objectives: 1) To study the positiveness for hepatitis B and C serologic markers in donors screening tests. 2) To analyze the flow of positive donors for hepatitis B and C markers to the Hepatitis Ambulatory (HA) in the Clinical Hospital of the Faculty of Medicine of Ribeirão Preto of the University of São Paulo. 3) To estimate the predominance of present or former infection by hepatitis B and C viruses among donors, by analyzing results of screening tests that confirm these diseases. 4) To evaluate the importance of determining the glutamic-piruvic transaminase (GTP) as an indirect marker of infection by hepatitis B and C viruses. Registered data from the Blood Center as well as from the Epidemiological Surveillance Nucleus (ESN) and HA were used with the purpose of collecting information about donors, type of donation and results in serologic screening tests (HBsAg, anti-HBc, anti-HCV, GTP, anti-HIV, anti-HTLV, Chagas disease and syphilis). In addition, a study was performed on the results in repetition tests that took place in the Blood Center of positive donors for hepatitis B and C markers in serologic tests as well as on their attendance at the ESN and the confirmation in the HA of the results for these markers. The population of donors was composed in its majority by men (83,6%) and individuals from 26 to 45 year-old (64,0%). Linked donations predominated (85,4%), and the greatest reasons for donation arose from solicitation and stimulus coming from family and friends. The value of prevalence in serologic screening tests was 0,63% (IC95%: 0,54 0,72) for HBsAg and 1,15% (IC95%: 1,02 1,28) for anti-HCV. The total of positive donors that should have been evaluated in the HA suffered a loss of 55,5% among the suspects of having hepatitis B and of 58,7% among the suspects of having hepatitis C, reaching a total of 266 donors lost during follow-up. The value of prevalence in confirmatory tests was 0,22% (IC95%: 0,16 0,28) for hepatitis B and 0,31% (IC95%: 0,24 0,38) for hepatitis C. The copositiveness between GPT and hepatitis markers in serologic screening tests was 8.8% for hepatitis C virus and 0.5% for hepatitis B virus, indicating that determination of this enzyme is not helpful in selection of donors in blood banks.
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Avaliação da qualidade e potencial atividade adjuvante do lipídio A de Bordetella pertussis. / Quality assessment and potential adjuvant activity of Bordetella pertussis lipid A.Santos, Fernanda Lucio dos 20 June 2011 (has links)
Atualmente várias substâncias estão sendo avaliadas quanto à sua possível atividade adjuvante, apresentando alta potência, mas também alta toxicidade, que os impede de serem introduzidos numa rotina clínica, como o lipopolissacarídio (LPS), componente da parede celular das bactérias Gram negativas. Estudos têm estimulado o desenvolvimento de derivados de LPS com propriedades potencialmente úteis, um dos exemplos mais conhecidos é o monofosforil lipídio A (MPL), desenvolvido como adjuvante para a aplicação em vacinas de uso humano. O objetivo deste estudo foi caracterizar um sub-produto do LPS de Bordetella pertussis (BpLipídioA), através do desenvolvimento e padronização de testes de controle de qualidade, visando a posterior utilização deste sub-produto como adjuvante vacinal. O conhecimento adquirido sobre o produto durante as fases de pesquisa e desenvolvimento conduziu à seleção de testes físico-químicos, biológicos e microbiológicos, bem como sua faixa de aceitação e limites de detecção. A atividade adjuvante deste produto foi realizada com a Vacina de Hepatite B Recombinante e apresentou resultados promissores. O BpLipídioA foi formulado em emulsão óleo em água, onde foi verificada a estabilidade deste composto. A utilização deste produto em emulsão ou suspensão apresentou-se possível e permite a redução da quantidade de antígeno na dose vacinal, o que aumenta a capacidade de produção das vacinas. / Currently a number of substances are being evaluated for possible adjuvant activity, with high power but also high toxicity, which prevents them from being introduced into clinical routine, such as lipopolysaccharide (LPS), cell wall component of Gram negative bacteria. The aim of this study was to characterize a byproduct of Bordetella pertussis LPS (BpLipídioA), through the development and standardization of quality control tests in order to later use this sub-product as an adjuvant vaccine. The knowledge about the product during all phases of research and development led to the selection of optimal physico-chemical, biological and microbiological tests as well as its acceptable range and detection limits. The adjuvant activity of this product was performed with the recombinant hepatitis B vaccine, which showed promissory results. Using this product in emulsion or suspension forms had to be possible to reduce the amount of antigen in the vaccine dose, which increases the installed production capacity of vaccines.
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Hepatites causadas pelos vírus B e C entre a população surda de Ribeirão Preto / Hepatitis caused by viruses B and C among the deaf population of Ribeirão Preto.Pacher, Bianca Messenberg 22 May 2014 (has links)
As hepatites B e C constituem ainda importante problema de saúde pública no mundo, com cifras de portadores crônicos estimados em cerca de 350 milhões e de 170 milhões, respectivamente, fazendo com que número elevado de pessoas se encontrem sob risco de cronificação e evolução para cirrose hepática e hepatocarcinoma. Entre os fatores de risco mais conhecidos para hepatite B estão às transfusões de sangue e derivados, o contato com sangue e/ou com secreções, por relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de seringas e/ou agulhas para uso de drogas injetáveis, tatuagem e piercing com material contaminado. A hepatite C é transmitida primordialmente por via parenteral e a sua prevenção faz-se de modo semelhante à hepatite B. Diversos fatores de risco para ambas parecem ser fazer presentes na população surda, a qual é historicamente marginalizada em termos de acesso a informações e serviços de saúde e sobre a qual não existem referências de investigações sobre hepatites virais. Esse trabalho teve como objetivos estimar a prevalência de sorologia positiva para hepatite B e C e investigar possíveis fatores de risco entre a população surda de Ribeirão Preto. Foram estudados 88 surdos, aos quais foi apresentado DVD explicativo sinalizado em Libras sobre características e riscos das hepatites B e C. Aos que concordaram em participar foi aplicado questionário padronizado e coletada uma amostra de sangue para realização de testes imunoenzimáticos para detecção dos marcadores HBsAg, anti-HBs, anti-HBc e anti-HCV, realizados no Laboratório de Sorologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. A análise sorológica revelou presença de infecção atual ou pregressa por hepatite B em sete participantes, correspondendo a 8% de prevalência total de marcadores (IC95%: 2,3 13,7). Ao se analisar as possíveis variáveis de risco, encontrou-se associação entre a infecção e as variáveis: ser nascido em outra Unidade Federada que não São Paulo e antecedente de encarceramento. Os participantes mostraram grande desconhecimento sobre aspectos básicos relacionados à transmissão das hepatites virais, indicando necessidade de políticas de saúde pública voltadas para esta população, e que levem em consideração suas particularidades linguística e cultural. / Hepatitis B and C are still an important public health problem in the world, with chronic carriers estimated at around 350 million and 170 million, respectively, causing a large number of people to be at risk of chronic forms and progression to liver cirrhosis and hepatocellular carcinoma. Among the most well-known risk factors for hepatitis B are blood and derivatives transfusions, contact with blood and/or secretions by unprotected sex, sharing needles and/or syringes in injectable drug use, tattooing and piercing with contaminated material. Hepatitis C is transmitted primarily by parenteral way and its prevention is similar to hepatitis B. Several risk factors for both seem to be present in the deaf population, which is historically marginalized in terms of access to health information and services and on which there are no references to research on viral hepatitis. This work aimed to estimate the prevalence of positive serology for hepatitis B and C and to investigate possible risk factors among the deaf population of Ribeirão Preto. An explanatory DVD about the features and risks of hepatitis B and C was presented to them in Brazilian Sign Language. Eighty eight deaf agreed to participate, signed a free and informed consent form and were included in the investigation. A standardized questionnaire was applied and a sample of blood was collected. Immunoenzymatic tests for detection of HBsAg, anti-HBS, anti-HBC and anti-HCV markers were carried out at the Serum Laboratory of the University Hospital of the Ribeirão Preto Medical School, University of São Paulo. The serological analysis revealed the presence of current or previous infection by hepatitis B in seven participants, representing 8% of total prevalence of markers (CI95%: 2,3 13,7). When analyzing the possible risk factors, it was found association between infection and the variables being born in another State other than São Paulo and past history of imprisonment. No positive samples for hepatitis C were found. The participants showed great ignorance about basic aspects related to the transmission of viral hepatitis, indicating need for public health policies directed to this population that takes into account their linguistic and cultural singularities.
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Infecção pelo vírus da hepatite B, HIV e cobertura vacinal em profissionais do sexo feminino em Teresina - PI / Infection with hepatitis B, HIV and vaccine coverage in professional female Teresina (PI)Magalhães, Rosilane de Lima Brito 19 November 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A aids e hepatites virais constituem problemas de saúde pública mundial. As prevalências são mais elevadas em populações de maior vulnerabilidade, como as profissionais do sexo. OBJETIVO: analisar a prevalência da infecção pelo HIV e HBsAg em profissionais do sexo feminino e aspectos sociais, comportamentais, estado vacinal contra hepatite B e resposta vacinal. METODOLOGIA: trata-se de um estudo transversal que contemplou uma parte descritiva e outra interventiva, realizado no período de março de 2012 a março de 2013. Foram entrevistadas 402 mulheres profissionais do sexo, que foram incluídas pela técnica de \"bola de neve\" (snowballtechnique). Amostras de sangue foram coletadas para detecção de anti-HIV e marcadores sorológicos da hepatite B (HBsAg e anti-HBs). As mulheres com resultados sorológicos reagentes foram encaminhadas para um Serviço de Referência. Após levantamento do estado vacinal contra Hepatite B, as mulheres foram vacinadas conforme aceitação e necessidade; a resposta vacinal foi investigada 30 dias após cada dose de vacina recebida. Todos os preceitos éticos foram respeitados. Os dados foram avaliados por meio de estatística descritiva. Para verificar a associação entre as variáveis qualitativas, os dados foram submetidos ao Teste Exato de Fisher e valores de p menores que 0,05 foram considerados significativos. RESULTADOS: a idade das participantes variou de 18 e 64 anos; a maioria das mulheres, ou seja, 255 (63,4%) referiram não ter um companheiro; evidenciou-se baixo nível de instrução, sendo que 270 (67,16%) possuíam de 3 a 6 anos de estudos e 47 (11,7%) eram analfabetas. Para buscar auxílio à saúde, essas mulheres afirmaram que utilizavam o Serviço de Urgência como a principal estratégia de acesso. Foram identificados nove (2,3%) casos de HIV e dois (0,5%) casos de infecção pelo HBsAg, entre as 380 (94,5%) que concordaram em realizar a coleta. Do total de 315 mulheres aptas para receber a vacina, 91 completaram as três doses de vacina; deste modo, foi possível avaliar resposta vacinal em 57 mulheres; desse total, 56 mulheres apresentaram títulos protetores maiores que 10 UI/ml. O principal motivo para a não adesão as três doses de vacina contra Hepatite B foi o não comparecimento na data agendada. CONCLUSÃO: profissionais do sexo têm maior vulnerabilidade ao HIV quando comparado com a prevalência de 0,33% em gestantes de Teresina (PI) no ano de 2011. Quanto à prevalência ao vírus da Hepatite B, foi considerada baixa para essa infecção. Portanto, o reconhecimento das áreas de prostituição do município de atuação, e uma assistência integral por meio de programas de saúde poderão ser impactantes na redução e controle de doenças verticais; controle de doenças crônicas; reduzir complicações e refletir na melhoria da qualidade de vida da população / BACKGROUND: AIDS and viral hepatitis constitute public health problems worldwide. Prevalence rates are higher in populations most vulnerable, such as sex workers. OBJECTIVE: To assess the prevalence of HIV infection and HBsAg in female professional and social, behavioral and hepatitis B vaccination status and vaccine response METHODOLOGY: This is a cross-sectional study which involved a descriptive and other interventional conducted from March 2012 to March 2013. We interviewed 402 female sex workers that were included by the technique of \"snowball\" (Snowball technique). Blood samples were collected for detection of anti - HIV and hepatitis B serological markers (HBsAg and anti - HBs). Women with serological reagents were routed to a Service Reference. After surveying the hepatitis B vaccination status, women were vaccinated according to acceptance and necessity; vaccine response was investigated 30 days after each dose of vaccine received. All ethical guidelines were adhered to. The data were analyzed by descriptive statistics. To verify the association between qualitative variables, the data were subjected to Fisher\'s exact test and p values less than 0.05 were considered significant. RESULTS: The age of participants ranged from 18 to 64 years; most women, 255 (63.4 %) reported not having a partner, showed a low level of education of which 270 (67.16 %) had 3 to 6 years of study and 47 (11.7%) were illiterate. To seek assistance to health, these women reported using up the ER as the primary access strategy. Identified nine (2.3%) cases of HIV and two (0.5 %) cases of HBsAg infection among the 380 (94.5 %) participants. A total of 91 315 women completed the three doses of vaccine and vaccine response could be assessed in 57 women, of this total, 56 women had protective titers higher than 10 IU / ml. The main reason for non-adherence ace three doses of hepatitis B vaccine was not appearing on the scheduled date.CONCLUSION: sex workers have increased vulnerability to HIV when compared with the prevalence of 0.33 % among pregnant women in Teresina - PI in 2011. As the prevalence of hepatitis B virus, was considered low for this infection, though most share sharp objects such as pliers and blades. The recognition of areas of prostitution in the city of operation, and comprehensive care through health programs, may be impacting on the reduction and vertical disease control, control of chronic diseases, reduce complications and reflect on improving the quality of life
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Validação de um questionário para a avaliação da adesão ao tratamento antiviral em pacientes portadores de hepatite B crônica / Questionnaire validation for adherence antiviral therapy assessment in chronic hepatitis B patientsAbreu, Rodrigo Martins 18 April 2013 (has links)
Introdução: As evidências mostram que com o tratamento da infecção crônica pelo vírus da hepatite B (VHB) conseguimos suprimir a carga viral, a qual deve ser mantida o mais baixo possível. Entre os fatores ligados diretamente ao sucesso terapêutico, encontra-se a adesão ao tratamento. Diversos instrumentos de avaliação da adesão estão disponíveis, porém não existe nenhum validado para uso na hepatite B crônica. Esse estudo incluiu a adaptação do CEAT-VIH (Remor, 2002) para pacientes portadores de hepatite B crônica, avaliou a confiabilidade e as evidências de validade do questionário adaptado (denominado CEAT-VHB). Métodos: Trata-se de um estudo transversal e foram avaliados 183 pacientes com diagnóstico de infecção crônica pelo VHB, em tratamento há pelo menos três meses com adefovir, entecavir, lamivudina e/ou tenofovir. Foram coletadas informações sócio-demográficas e aplicados o questionário adaptado (\"Questionário para avaliação da adesão ao tratamento antiviral em pacientes portadores de hepatite B crônica\", CEAT-VHB) e o Teste de Morisky. A carga viral de VHB foi compilada diretamente do prontuário. A avaliação da confiabilidade (consistência interna) do CEAT-VHB foi testada por meio do valor de alfa de Cronbach. As evidências de validade do questionário adaptado foram estabelecidas através das validades de critério e constructo. As validades de critério e do constructo do tipo convergente do instrumento proposto foram testadas pelas correlações das medidas obtidas com os resultados do Teste de Morisky e do nível de carga viral plasmática de VHB. Resultados: O CEAT-VHB mostrou-se com boa aceitabilidade no formato de entrevista estruturada dirigida. A confiabilidade do CEAT-VHB demonstrou uma consistência interna adequada no escore global do questionário (alfa de Cronbach = 0,734). Foi evidenciada correlação negativa boa (r = -,615; p < 0,001) do domínio \"grau de cumprimento ao tratamento antiviral\" com o Teste de Morisky e correlação negativa moderada (r = -,417; p < 0,001) do domínio \"variáveis para não adesão\" com o nível de carga viral plasmática de VHB. Na capacidade discriminativa do constructo, os pacientes foram estratificados em função do desfecho clínico (carga viral de VHB detectável ou indetectável), que demonstrou diferença estatisticamente significativa (p < 0,001). Por meio da curva ROC, foi possível calcular a sensibilidade e especificidade do CEAT-VHB. Como vimos na capacidade discriminativa do constructo, que escores maiores ou iguais a 80 detectam adesão ao tratamento, necessário para a predição de uma carga viral de VHB indetectável, fixamos como ponto de corte da curva ROC o valor 80,50. Assim, encontramos um valor de sensibilidade de 81,43% e especificidade de 67,26%. Ainda, o CEAT-VHB identificou 43,2% (79) dos pacientes em não adesão ao tratamento antiviral. Conclusões: O CEAT-VHB é um instrumento de boa confiabilidade, com validade e capacidade discriminativa adequada para medir o grau de adesão ao tratamento antiviral, e predizer o desfecho clínico do paciente (carga viral de VHB detectável ou indetectável), além de ser uma ferramenta diagnóstica útil na prática clínica, para uso na língua portuguesa / Background: Evidence shows that chronic infection treatment for hepatitis B virus (HBV) can suppress the viral load, which should be as low as possible. Treatment adherence is among the factors directly linked to therapeutic success. Several adherence assessment instruments are available, but there is not one validated yet for use in chronic hepatitis B. This study included the adaptation of CEAT-VIH (Remor, 2002) for chronic hepatitis B patients; it evaluated the reliability and validity evidence of the adapted questionnaire (named CEAT-VHB). Methods: This is a cross-sectional study that evaluated 183 patients with chronic HBV infection in treatment for at least three months with adefovir, entecavir, lamivudine and / or tenofovir. Socio-demographic information was collected and patients answered the adapted questionnaire (\"Assessment of adherence to antiviral therapy questionnaire for chronic hepatitis B patients\", CEAT-VHB) and Morisky test. The HBV viral load was compiled directly from medical records. The evaluation of reliability (internal consistency) for CEAT-VHB was tested through Cronbach\'s alpha value. Evidence of validity of the adapted questionnaire was established through the criterion and construct validities. The criterion validity and construct type convergent were tested by correlation of measurements obtained with the results of the Morisky test and HBV viral load level. Results: The CEAT-VHB was shown with good acceptance in the form of structured interview addressed. The CEAT-VHB reliability showed good internal consistency in the overall score of the questionnaire (Cronbach\'s alpha = 0.734). Negative and significant correlation was good (r = -.615, p < 0.001) of the domain \"degree of compliance to antiviral therapy\" with the Morisky test and moderate negative correlation (r = -.417, p < 0.001) of the domain \"variables for non- adherence\" with HBV viral load level. In the construct discriminative capacity, the patients were stratified according to clinical outcome (detectable or undetectable HBV viral load), which demonstrated a statistically significant difference (p < 0.001). The ROC curve was used to calculate sensitivity and specificity of the CEAT-VHB. As seen in construct discriminative capacity, which scores greater than or equal to 80 detect treatment adherence, necessary for the prediction of an undetectable HBV viral load, it was set the cut-off value of 80.50. Thus, it was find a value of 81.43% for sensitivity and specificity of 67.26%. The CEAT-VHB identified 43.2% (79) patients in non-adherence for antiviral treatment. Conclusions: The CEAT-VHB is an instrument of good reliability, with validity and discrimination adequate to measure the degree of adherence to antiviral therapy, and predict the clinical outcome of patients (detectable or undetectable HBV viral load), besides being a useful diagnostic tool in clinical practice, for use in Portuguese
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Avaliação dos desfechos virológicos e de adesão ao tratamento antiviral em pacientes portadores de hepatite B crônica / Evaluation of virological and adherence outcomes regarding antiviral treatment in chronic hepatitis B patientsAbreu, Rodrigo Martins 20 July 2017 (has links)
Introdução: A adesão ao tratamento da hepatite B crônica na vida real tem sido pouco estudada em todo o mundo. Neste estudo, foram avaliados os desfechos virológicos e de adesão ao tratamento antiviral de longo prazo em pacientes monoinfectados com hepatite B crônica. Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo de coorte com pacientes portadores de hepatite B crônica (n = 183), tratados com adefovir, entecavir, lamivudina e / ou tenofovir, realizado em um centro de referência terciário brasileiro. A adesão ao tratamento foi avaliada por um questionário validado, denominado CEAT-HBV, em três momentos (2010/2011, 2013/2014 e 2014/2015). As variantes de resistência às drogas para hepatite B e a farmacocinética de um único ponto foram determinadas por sequenciamento e cromatografia líquida com espectrômetro de massa em tandem, respectivamente. Resultados: CEAT-HBV identificou 79/183 (43%) pacientes em não-adesão ao tratamento antiviral e entre esses, 53/79 (67%) tinham maior frequência de HBV DNA positiva. Porém, 38% (70/183) tiveram carga viral positiva sugerindo não resposta ao tratamento. As mais frequentes variantes de resistência aos antivirais foram M204I/V (78%), L180M (59%), L80I (15%), V173L (7%) e Q215H (6%). As principais causas associadas com a ausência de resposta ao tratamento antiviral foram variantes de resistência às drogas (39%), variantes de resistência às drogas e não adesão (23%), não adesão (13%), duração de tratamento insuficiente (10%), e indeterminada (16%). A farmacocinética de dose única indicou 48% (31/65) de não adesão ao antiviral. Dois anos depois da primeira avaliação, o CEAT-HBV indicou que 101/143 (71%) pacientes estavam em adesão ao tratamento, baseado na análise da população per-protocol. Entretanto, 21% (40/183) dos pacientes não puderam ser avaliados e foram excluídos. As principais razões para exclusão foram óbito (20/183), 11 dos 20 óbitos causados pelo carcinoma hepatocelular, perda de seguimento (16/183) e outras (4/183). Todos os participantes receberam nesse momento uma cartilha para orientação do tratamento. A terceira avaliação do CEAT-HBV (2014/2015) mostrou que 112/135 (83%) pacientes estavam em adesão ao tratamento (população per-protocol) e 8/143 (6%) foram excluídos. Desfechos de longo prazo mostraram que a taxa de adesão baseado no CEAT-HBV continua a aumentar após 4 anos (p < 0,001). Conclusões: Nossos dados realçam a importância do monitoramento da avaliação de adesão à terapia para hepatite B crônica. Desfechos de adesão de longo prazo podem ser dinâmicos e é possível aumentar a taxa de migração para o grupo com adesão/HBV DNA negativa / Background: Chronic hepatitis B (CHB) real-life treatment adherence has been poorly studied worldwide. In this study, it was evaluated long term virological and adherence outcomes regarding antiviral treatment in monoinfected CHB patients. Methods: A prospective cohort study with CHB patients (n=183) treated with adefovir, entecavir, lamivudine and / or tenofovir was performed in a Brazilian reference tertiary center. Treatment adherence was evaluated by a validate questionnaire named CEAT-HBV within three year-periods (2010/2011, 2013/2014 and 2014/2015). HBV drug resistance variants and single-dose pharmacokinetics were determined by sequencing and LC-MS/MS, respectively. Results: CEAT-HBV identified 79/183 (43%) patients with non-adherence to antiviral treatment and among them, 53/79 (67%) were more frequently viral load positive. However, 38% (70/183) had positive viral loads suggesting treatment non-response. Most frequent antiviral resistance variants were M204I/V (78%), L180M (59%), L80I (15%), V173L (7%) and Q215H (6%). The main causes associated with nonresponse to antiviral treatment were drug resistance variants (39%), drug resistance variants and nonadherence together (23%), non-adherence (13%), insufficient treatment duration (10%), and undetermined (16%). Single-dose pharmacokinetics indicated 48% (31/65) antiviral non-adherence. Two years after the first assessment, the CEATHBV indicated that 101/143 (71%) patients were adhered treatment, on basis of an analysis of the per-protocol population. However, 21% (40/183) of the patients could not be evaluated and were excluded. The main reasons for exclusion were death (20/183), 11 out 20 deaths due to hepatocellular carcinoma, loss to follow up (16/183) and others (4/183). HBV booklet was used for medical education. The third CEAT-HBV assessment (2014/2015) showed that 112/135 (83%) patients were on treatment adherence (per-protocol population) and 8/143 (6%) were excluded. Longterm evaluation showed that adherence rate based on CEAT-HBV continue to increase after 4-years (p < 0.001). Conclusions: Our data highlights the importance of CHB therapy adherence assessment monitoring. Long-term adherence outcomes may be dynamic and it is possible to increase the migration rate to adherence/HBV DNA negative group
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Frequência da ingestão de café em grupos de hepatopatas crônicos portadores do vírus da hepatite B e C: O efeito protetor do café na evolução das hepatopatias crônicas / Frequency of coffee intake in chronic liver disease groups infected with hepatitis B and C: The coffee protective effect in the evolution of chronic liver diseasesAguilar, Carolina Santiago 26 October 2016 (has links)
O café uma é das bebidas mais consumidas no mundo e seus efeitos benéficos são objetivo do estudo durante anos. O café, por ser uma bebida antioxidante, pode inibir as enzimas hepáticas diminuindo a lesão de hepatócitos e com isso temos um efeito hepatoprotetor. Esta melhora no fígado é relacionado diretamente à ingestão de café. Portanto, este estudo tem como objetivo avaliar o efeito do consumo de café em grupos de portadores de hepatite B crônica e de hepatite C crônica supondo que o café pode retardar a progressão da lesão hepática. Métodos: Um total de 1169 pacientes com doenças hepáticas crônicas foram selecionados do banco de dados do ambulatório de hepatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, sendo 514 (44%) com o vírus da hepatite B (HBV) e 655 (56%) com hepatite C (HCV). Foram consideradas as variáveis como tabagismo, etilismo, consumo de café, exames laboratoriais (ALT, AST, GGT, INR, plaquetas, bilirrubina total, bilirrubina direta e bilirrubina indireta, albumina e creatinina), APRI e FIB4 para avaliar fibrose e o grau de lesão hepática. Resultados: Através da análise descritiva dos dados observamos que 758/1169 (65%) pacientes consumiam café. Pacientes que consumem café apresentam menores índices de AST (p=0,004), APRI (p=0,002) e FIB4 (p=0,003). Ao se analisar por etiologia observou-se que pacientes portadores de hepatite crônica C que consumem café apresentam menores índices de ALT (p=0,021), AST (p=0,005), APRI (p=0,013) e FIB4 (p=0,013) e maiores níveis de albumina (p=0,006). O mesmo não foi observado para os portadores de hepatite crônica B. Conclusões: A ingestão de café está associada com a redução das enzimas do fígado e parece estar diretamente ligada a diminuição dos valores de APRI e FIB4 em pacientes portadores de hepatite crônica C. O mesmo não é observado para hepatite crônica B / Coffee is one of the most consumed beverages in the world and its beneficial effects are objective of study for years. Coffee is considered an antioxidant drink and can inhibit injury of hepatocytes decreasing liver enzymes, thus having a hepatoprotective effect. This improvement in the liver is directly related to coffee intake. Therefore, this study aims to evaluate the consumption of coffee in groups of chronic hepatitis B and C patients assuming that coffee can slow the progression of liver damage. Methods: 1169 patients with chronic liver disease were consecutively selected in our clinic hepatology database of the Hospital das Clinicas in Sao Paulo. There were 514 (44%) patients with hepatitis B virus (HBV) and 655 (56%) with hepatitis C virus (HCV). Variables such as smoking, alcohol consumption, coffee consumption, laboratory tests (ALT, AST, GGT, INR, platelet, total bilirubin, direct bilirubin and indirect bilirubin, albumin and creatinine), APRI and FIB4 were analyzed to assess fibrosis and degree of liver injury. Results: Through descriptive analysis, we found that 758/1169 (65%) patients consumed coffee. Patients who consume coffee have lower levels of AST (p = 0.004), APRI (p = 0.002) and FIB4 (p = 0.003). When analyzed by etiology it was observed that patients with chronic hepatitis C who consume coffee have lower levels of ALT (p = 0.021), AST (p = 0.005), APRI (p = 0.013) and FIB4 (p = 0.013) and higher albumin level (p = 0.006). The same was not observed for patients with chronic hepatitis B. Conclusions: Coffee intake is associated with reduced liver enzymes and appears to be directly linked to the reduction of APRI and FIB4 values in patients with chronic hepatitis C. The same is not observed for chronic hepatitis B
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