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Terapia celular alogênica: transplante de fração mononuclear da medula óssea após pré-condicionamento com busulfan e ciclofosfamida em camundongos portadores de Toxoplasma gondii / Allogeneic cell therapy: bone marrow mononuclear cells transplantation after busulfan and cyclophosphamide conditioning in mice infected by Toxoplasma gondii

Cezar, Alfredo Skrebsky 08 August 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The study concerning the lifelong dynamic of undifferentiated cell populations present in the organism expanded the therapeutics frontiers aiming to healing several kinds of wounds and diseases. Different cell populations have been used for this purpose, as those derived from pre-implantation embryos, called embryonic stem cells (ESC); those derived from pluripotent somatic cells niches, responsible for organic regeneration throughout life, named adult stem cells (ASC); and cells derived from the bone marrow mononuclear fraction (BMNC), which has ASC and hematopoietic lineage cells at different stages of differentiation. Important barriers have been overcome aiming to elucidate benefits and risks inherent to cell therapy. However, the knowledge derives from an evolution process fraught with doubts, and there are many things to be unveiled for safe exploration of different kinds of cell therapy, mainly when allogeneic cells are used. Toxoplasmosis is an opportunistic zoonosis caused by the protozoan Toxoplasma gondii, which has a worldwide distribution and affects about a third of the human population. In the acute infection, T. gondii tachyzoites spread up and multiply themselves into host cells. Immune response leads to evasion of the protozoan in tissue cysts of (semi-latent) bradyzoites, mantaining the chronic infection of the host. Immunosuppression, as used in conditioning for allogeneic cells transplantation, is a risk factor for toxoplasmosis reactivation in chronically infected hosts. The studies presented in this thesis were performed aiming to contribute with: a. methods used for molecular detection of allogeneic cells after systemic transplantation by endovenous injection, allowing to mapping the organic distribution and the fate of these cells in recipient body; and b. understanding about interrelationships among conditioning (pharmacological immunosuppression) for transplantation, allogeneic cell therapy with BMNC and toxoplasmosis reactivation in chronically infected hosts. The study described in the Chapter 1 shows a nested-PCR test with increased sensitivity and assurance for molecular diagnosis of presence or absence of male mice cells in body fluids and tissues of female recipients after intravenous transplantation. This method, based on detection of specific DNA fragment from the Y chromosome, was effective for cells from two distinct populations: BMNC and in vitro cultured cells derived from adipose tissue. Therefore, this method can be suitable for other cell types. The study presented in the Chapter 2 shows the effects caused by an immunosuppressive pharmacological regimen with high doses of busulfan and cyclophosphamide (PCT), followed by allogeneic BMNC transplantation in a model of chronic toxoplasmosis in mice. This study was divided in three subsequent steps: I. experimental infection with type II cystogenic strain of T. gondii (ME-49) and characterization of acute and chronic toxoplasmosis; II. evaluation of the pharmacological immunosuppression effects in female Balb/c; and III. evaluation of the effects resulting from transplantation of male mice BMNC to recipient females. The pharmacological immunosuppression caused worsening of the general clinical condition of the animals and high mortality rates. This effect occurred remarkably earlier in animals chronically infected with T. gondii, showing the high risk of the combination between persistent toxoplasmosis and pharmacological immunosuppression in conditioning for allogeneic transplantation. This study showed the safety of the allogeneic BMNC transplantation in female Balb/c independently of the infection by T. gondii, provided that they have not been subjected to conditioning regimen before transplantation. In the Chapter 3, a pharmacological immunosuppressive regimen, with reduced doses of busulfan and cyclophosphamide (PCTrd), was tested as an alternative to minimize conditioning regimen inherent risks in mice chronically infected with T. gondii and submitted to allogeneic transplantation of BMNC. This study was also divided in three sequential steps: I. oral infection of female Balb/c with tissue cysts of T. gondii (cystogenic VEG strain) and monitoring over a 120 days period (chronic toxoplasmosis); II. evaluation of conditioning regimen effects using reduced doses of busulfan and cyclophosphamide (PCTrd); III. endovenous transplantation of allogeneic BMNC from male donors to the female Balb/c. The results showed the safety of the PCTrd for use in female Balb/c chronically infected with T. gondii. Reduced doses of busulfan and cyclophosphamide (PCTrd) resulted in lower incidence and intensity of clinical signs and absence of mortality, in contrast to results that were observed with high doses (PCT) recommended for myeloablation. Transplantation of allogeneic bone marrow-derived mononuclear cells from male donors was safe in the short term for female Balb/c mice submitted to PCTrd regardless of persistent infection by T. gondii. / O estudo da dinâmica das populações celulares indiferenciadas, presentes no organismo ao longo da vida, ampliou a fronteira de alternativas para o tratamento de vários tipos de lesões e de doenças. Diversas populações celulares têm sido usadas para isso, como as derivadas de embriões em fase de pré-implantação, denominadas células-tronco embrionárias (CTE); as derivadas de nichos de células somáticas pluripotentes, responsáveis pela regeneração dos tecidos orgânicos ao longo da vida, chamadas de células-tronco adultas (CTA); e as células da fração mononuclear da medula óssea (CFMO), que conta com CTA e células da linhagem hematopoiética em variados estágios de diferenciação. Importantes obstáculos têm sido superados no que se refere ao conhecimento de benefícios e de riscos inerentes à terapia celular. Contudo, a construção do conhecimento é permeada de dúvidas e há muito a ser desvendado para que se possam explorar com segurança as potencialidades das terapias celulares, especialmente usando células alogênicas. A toxoplasmose é uma zoonose oportunista causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, que apresenta distribuição mundial e acomete cerca de um terço da população humana. Na fase aguda da infecção, taquizoítos de T. gondii disseminam-se e multiplicam-se nas células hospedeiras. A resposta imune induz a evasão do protozoário em cistos teciduais de bradizoítos (forma de semilatência), mantendo o hospedeiro cronicamente infectado. A imunossupressão, como a utilizada no pré-condicionamento para transplante de células alogênicas, é um fator de risco de reativação da toxoplasmose em portadores crônicos. Na presente tese, são apresentados estudos realizados com objetivo de contribuir com: a. métodos de detecção molecular de células alogênicas após o transplante sistêmico pela via endovenosa, permitindo o mapeamento da distribuição e do destino destas células no organismo receptor; e b. compreensão das inter-relações envolvendo pré-condicionamento (imunossupressão farmacológica) para o transplante, terapia celular alogênica com CFMO e reativação da toxoplasmose em portadores crônicos. No Capítulo 1 demonstra-se uma nested-PCR que aumenta a sensibilidade e a segurança do diagnóstico molecular de presença ou ausência de células de camundongos machos em fluidos e tecidos de receptoras fêmeas após transplante endovenoso. O método, que envolve a detecção de fragmento de DNA específico do cromossomo Y, foi eficaz para células de duas populações distintas: CFMO e células cultivadas in vitro derivadas do tecido adiposo. Portanto, o método pode ser útil para outros tipos celulares. O estudo apresentado no Capítulo 2 demonstra os efeitos de um protocolo de imunossupressão farmacológica com altas doses de busulfan e ciclofosfamida (PCT), seguido do transplante alogênico de CFMO em um modelo de toxoplasmose crônica em camundongos. Esse estudo foi dividido em três etapas subsequentes: I. infecção experimental com cepa cistogênica do tipo II de T. gondii (ME-49) e caracterização da toxoplasmose aguda e crônica; II. avaliação dos efeitos da imunossupressão farmacológica nas fêmeas Balb/c; e III. avaliação dos efeitos do transplante de CFMO de camundongos machos para as fêmeas receptoras. A imunossupressão farmacológica provocou agravamento do quadro clínico geral dos animais e altas taxas de mortalidade. Esse efeito foi notavelmente precoce nos animais cronicamente infectados por T. gondii, demonstrando o alto risco da combinação entre toxoplasmose persistente e imunossupressão farmacológica na preparação para o transplante alogênico. Demonstrou-se a segurança do transplante alogênico de CFMO em fêmeas Balb/c infectadas ou livres de infecção por T. gondii, desde que não tenham sido submetidas ao protocolo de pré-condicionamento para o transplante. No Capítulo 3, um regime de imunossupressão farmacológica com doses reduzidas de busulfan e ciclofosfamida (PCTdr) foi testado como alternativa para minimizar os riscos inerentes ao pré-condicionamento em camundongos cronicamente infectados com T. gondii e submetidos ao transplante alogênico de CFMO. Esse estudo também foi dividido em três etapas sequenciais: I. infecção oral de fêmeas Balb/c com cistos teciduais de T. gondii (cepa VEG, cistogênica) e monitoramento durante um período de 120 dias (toxoplasmose crônica); II. avaliação dos efeitos do regime de pré-condicionamento, com doses reduzidas de busulfan e ciclofosfamida (PCTdr); III. transplante alogênico endovenoso de CFMO de doadores machos para as fêmeas Balb/c. Os resultados demonstraram a segurança do PCTdr para uso em Balb/c fêmeas cronicamente infectadas com T. gondii. Doses reduzidas de busulfan e ciclofosfamida (PCTdr) resultaram em menor incidência e intensidade de sinais clínicos e ausência de mortalidade, em oposição ao ocorrido com as altas doses (PCT) recomendadas para mieloablação. O transplante alogênico de células mononucleares da medula óssea de doadores machos foi seguro no curto prazo em fêmeas Balb/c submetidas ao PCTdr, independentemente de infecção persistente pelo T. gondii.
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Variação da ocorrência da rinotraqueíte infecciosa bovina pela associação com a diarréia viral bovina e a leucose enzoótica bovina

Alexandrino, Bruna [UNESP] 26 February 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:17Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-02-26Bitstream added on 2014-06-13T20:35:33Z : No. of bitstreams: 1 alexandrino_b_me_jabo.pdf: 222632 bytes, checksum: 48c6532830e7cdbb18fc1060e2cf6feb (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O presente trabalho teve como objetivo verificar a variação da ocorrência da Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR) pela associação com duas doenças virais imunossupressoras: a Diarréia Viral Bovina (BVD) e a Leucose Enzoótica Bovina (LEB), em seis propriedades onde não se adota esquema de vacinação contra essas enfermidades. Amostras de soro sangüíneo foram analisadas no teste de virusneutralização (VN), para constatação de IBR e BVD, e Imunodifusão em Gel de Ágar (IDGA), para a LEB. Foram selecionados cinco rebanhos bovinos, em propriedades localizadas em municípios dos Estados de São Paulo e Minas Gerais, sendo três de exploração leiteira, um de gado de corte e um misto, com animais soropositivos ao BoHV-1, além de um rebanho controle, sem anticorpos contra essa enfermidade. Das 278 amostras analisadas, 54,68% (152/278) foram positivas ao BoHV-1, 69,70% (194/278) ao BVDV-1 e 34,33% (96/278) ao VLEB. Na análise estatística, ao relacionar cada enfermidade com o tipo de exploração do rebanho e a idade dos animais, houve diferença significativa, indicando que estas variáveis são fatores de risco para as enfermidades estudadas. Em relação ao tipo de exploração, os rebanhos leiteiros foram mais suscetíveis ao BoHV-1 e a LEB (81,31% e 49,53% respectivamente, (α = 1 ) enquanto no rebanho de gado de corte o BVDV-1 teve maior ocorrência (94,74%, α = 1). A idade foi fator de risco apenas para o BoHV-1 e a LEB, sendo os animais mais velhos os mais suscetíveis (α = 1). As associações entre o BoHV-1 e o BVDV-1, e o BoHV-1 e a LEB também foram significativas (α = 5 e α = 1 respectivamente), indicando que em rebanhos infectados por BVDV-1 e/ou LEB, a probabilidade de se encontrar o BoHV-1 é maior do que naqueles onde não ocorre essas duas enfermidades. / The present research had as objective to verify the variation of the occurrence of Infectious Bovine Rhinotracheitis (IBR) by association with two viral infections that affect the immune system, Bovine Viral Diarrhoea (BVD) and enzootic bovine leukosis (EBL), in six farms where vaccination against these diseases was not adopted. Serum samples had been analyzed by the virus neutralization (VN) test for IBR and BVD diagnosis, and agar gel immunodiffusion (IDGA) test for EBL diagnosis. Five cattle herds with BoHV-1 seropositive animals had been selected in the states of São Paulo and Minas Gerais, three of them exploiting dairy cattle, one exploiting beef cattle and one exploiting mixed cattle, in addition to a control herd without seropositive animals. From 278 analyzed samples, 54.68% (152/278) reacted to the BoHV-1, 69.70% (194/278) to the BVDV-1, and 34.33% (97/278) to the EBLV. The statistic analysis showed a significant difference (α = 1) in infection occurrence according to the kind of exploitation and the age of the animals. Dairy cattle were more sensitive to the BoHV-1 (81.31%) and to the EBLV (49.53%) and less to BVDV-1 infection (45.79%). Among the beef herds, the major occurrence was BVDV-1 infection (94.74%), followed by BoHV-1(34.19%) and EBLV (3.95%). The age was a risk factor (α = 1) only for BoHV-1 and EBLV. The associations between BoHV-1 and BVDV-1 infections (α = 5) and between BoHV-1 and EBLV infections (α = 1) also indicated that among BVDV-1 and/or EBLV infected herds the probability of finding BoHV-1 is higher than among herds where these two infections does not occur.
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Análise da prevalência das displasias cervicais e da infecção pelo papilomavírus humano em mulheres com lúpus eritematoso sistêmico / Analysis of cervical dysplasia and woman papillomavirus infection prevalence among women with systemic lupus erythematosus

Evandro Mendes Klumb 01 June 2010 (has links)
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) que é doença auto-imune com prevalência maior em mulheres, determina lesões potencialmente muito graves em diversos órgãos. Seu tratamento é feito habitualmente com corticosteróides e agentes citostáticos, sendo esses últimos responsáveis não só por um aumento na freqüência de infecções, mas também de neoplasias, principalmente as hematológicas e as relacionadas às infecções virais. Estudos realizados em mulheres com LES, evidenciaram maior incidência de displasias cervicais, principalmente as pré-malignas, contudo poucos, pesquisaram especificamente o papiloma vírus humano (HPV) e sua associação com o uso dos imunossupressores. Considerando que a infecção pelo HPV é a doença sexualmente transmissível de maior prevalência no mundo e, que esse vírus é o agente etiológico do câncer cervical (a segunda neoplasia mais prevalente em mulheres), este estudo foi desenhado com o objetivo de identificar a freqüência da infecção pelo HPV e das displasias cervicais em mulheres com LES incluindo a análise dos fatores de risco clássicos e o uso de imunossupressores. Neste estudo foram selecionadas 177 pacientes com LES e, 244 mulheres sem LES e sem queixas e/ou doenças ginecológicas conhecidas, atendidas no ambulatório de ginecologia do HUPE-UERJ ou da Policlínica Piquet Carneiro-UERJ (grupo controle). Todas as mulheres incluídas, foram previamente informadas e assinaram termo de consentimento livre e esclarecido, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HUPE-UERJ. A pesquisa do HPV e genotipagem foi feita por reação em cadeia da polimerase e a citopatologia, por coloração de Papanicolaou e análise por dois patologistas. As pacientes com LES apresentaram freqüência da infecção por HPV (20,2%) e de displasias cervicais (22,6%) significativamente mais elevadas que as encontradas no grupo controle (Chi quadrado, P<0,05), apesar de apresentarem em média, menos fatores de risco clássicos para essa infecção (P<0,05). O uso prolongado de imunossupressores, aumentou em três vezes a chance de infecção por HPV dentre as pacientes com LES (cuja prevalência foi de 28,2%). Ainda em referência às pacientes com LES, as que apresentavam HPV, haviam feito uso de doses cumulativas mais altas de ciclofosfamida e de prednisona e também apresentaram maior razão dose-tempo de azatioprina. Em análise multivariada, incluindo pacientes e controles, a história de 3 ou mais parceiros sexuais ao longo da vida e o diagnóstico de LES, determinaram aumento de 2 e 6 vezes respectivamente, na prevalência da infecção por HPV. Essas mesmas variáveis também determinaram um aumento de 3 e 6 vezes na freqüência de displasias cervicais respectivamente. Os resultados obtidos neste estudo demonstram que pacientes com LES, têm maior freqüência de infecção por HPV e de displasias cervicais principalmente das lesões pré-malignas, e que esse aumento de prevalência é ainda mais significativo para as que receberam imunossupresssores por períodos prolongados. / Systemic lupus erythematosus (SLE) that is an autoimmune disease with higher prevalence among women, causes potencially severe lesions in different organs. SLE treatment commonly includes the use of steroids and cytostatic agents, being the latter partially responsable for an increased frequency of infection and neoplasia mostly hematologycal and virus-associated cancer. Studies that included women with SLE, have detected higher frequencies of cervical dysplasia, mainly the pre-malignant ones, however few were able to analyse its association with immunosuppressors. Taking into consideration that HPV infection is the most frequent sexually transmitted disease and that this virus is the etiologycal agent of cervical cancer, the second most prevalent neoplasia among women, this study was designed to detect the frequency of HPV infection and cervical dysplasia in SLE patients and to establish its association with classical risk factors and the use of immunosuppressors. We selected 177 SLE patients and 244 women without SLE and who did not present any complain or known gynecological disease who attended to the HUPE-UERJ or Policlínica Piquet Carneiro-UERJ gynecology clinics (control group). All women were previously explained the study and signed an informed consent approved by the HUPE-UERJ Ethical Committee. HPV detection and genotyping were performed by proteinase chain reaction and cytopatology by Papanicolaou technique with analysis by two pathologists. Patients with SLE presented higher frequency of HPV infection and cervical dysplasia than control group (Chi square, P<0.05), despite they presented less frequently the classical HPV associated risk factors (p<0.05). Long-term use of immunosuppressors determined among LSE patients, a three-fold increase on HPV prevalence (28.2%). Also among SLE patients, those who presented HPV, have received higher cumulative doses of cyclophosphamide and prednisone and also had a higher dose-time ratio of azathioprine. Multivariate analysis that included all patients and controls, detected that history of 3 or more life-time sexual partners and the diagnosis of SLE, determined an increase of 2 and 6 times respectively on HPV prevalence. These same variables also determined an increase of 3 and 6 times respectively, on the prevalence of cervical dysplasya. The findings of the present study confirm that SLE patients have higher frequency of HPV infection and cervical dysplasia, mostly the pre-malignant and that it is even more significant for those who received immunosuppressors for long periods.
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Comparação dos métodos parasitológico, imunológico e molecular em amostras de fezes de ratos (Rattus norvegicus Wistar) imunossuprimidos experimentalmente infectados por Strongyloides venezuelensis / Comparison of parasitological, immunological and molecular methods in fecal samples of rats (Rattus norvegicus Wistar) immunosuppressed experimentally infected by Strongyloides venezuelensis

Chaves, Leilane Alves 04 August 2014 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / The diagnosis of strongyloidiasis is difficult the irregular larval excretion and in most cases, individuals are asymptomatic; detection of latent cases of Strongyloides stercoralis in immunosuppressed may decrease morbidity and mortality. In this sense, the improvement of reliable diagnostic methods is essential. The objective of the study was to compare the release of eggs in the feces by the technique of Egg counts per gram of feces (EPG), coproantigens detection by ELISA (Enzyme Linked Immunosorbent Assay) and amplification bands by conventional (Polymerase Chain Reaction) PCR from feces of non immunosuppressed and immunosuppressed mice experimentally infected with Strongyloides venezuelensis. In the experimental kinetic days 0 and 5, 8, 13, and 21 after infection p.i. were used. Comparing the EPG, coproantigens detection by ELISA and PCR, it was observed in the non immunosuppressed group the release of eggs from the EPG test day on 5 to day 13 p.i, being absent on day 21 p.i. Coproantigen positivity was observed in 33.3% 5 and 8 p.i. and 100% on days 13:21 p.i. and PCR, the presence of amplified bands was observed along the entire kinetics. In immunosuppressed animals, 100% of the released eggs in the feces, the data of the ELISA, 100% of the animals were evaluated in both positive and PCR, the presence of amplified bands during kinetics. It is concluded that detection of coproantigens by ELISA and PCR diagnosis could be useful tools for diagnosis of strongyloidiasis especially in cases of immunosuppression. / O diagnóstico da estrongiloidíase é difícil, pois, a excreção larval é irregular e na maioria dos casos, os indivíduos são assintomáticos; a detecção de casos latentes de Strongyloides stercoralis em imunossuprimidos pode diminuir a morbidade e mortalidade da infecção. Assim, o aprimoramento de métodos confiáveis de diagnóstico são imprescindíveis. O objetivo do estudo foi comparar a liberação de ovos nas fezes pela técnica de Contagem de Ovos por Grama de Fezes (OPG), a detecção de coproantígenos pelo ELISA (Enzyme Linked Immunosorbent Assay) e amplificação de bandas pela Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) convencional de fezes de ratos não imunossuprimidos e imunossuprimidos e experimentalmente infectados por Strongyloides venezuelensis. Na cinética experimental foram utilizados os pontos 0 e 5, 8, 13 e 21 pós-infecção (d.p.i). Para o cálculo dos resultados foram utilizadas porcentagens simples e descrição dos resultados obtidos. Comparando-se o OPG, a detecção de coproantígenos pelo ELISA e a PCR, observou-se no grupo não imunossuprimido a liberação de ovos no teste OPG do dia 5 ao dia 13 p.i, sendo ausente no 21 d. p.i. Para a detecção de coproantígeno observou-se positividade de 33,3% no 5 e 8 d. p.i e de 100% no 13 e 21 d. p.i e na PCR, a presença de bandas amplificadas em todos os dias da cinética. Nos animais imunossuprimidos, 100% liberaram ovos nas fezes, no teste ELISA, 100% dos animais foram positivos e na PCR, a presença de bandas amplificadas em toda a cinética. Concluiu-se que a detecção de coproantígenos pelo ELISA e o diagnóstico por PCR podem ser ferramentas úteis para o diagnóstico em animais não imunossuprimidos e imunossuprimidos. Em comparação ao OPG, a detecção de coproantígenos pelo ELISA e amplificação de bandas pela PCR mostraram mais sensíveis nos dias analisados e podem ser métodos de escolha para diagnóstico da estrongiloidíase principalmente nos casos de imunossupressão. / Mestre em Imunologia e Parasitologia Aplicadas
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Caracterização clínico, patológica, imuno-histoquímica e molecular da gengivoestomatite linfoplasmocítica felina / Clinical, pathological, immunohistochemical and molecular characterization of the feline lymphoplasmocytic gengivostomatitis

Rolim, Veronica Machado January 2014 (has links)
A gengivoestomatite linfoplasmocítica felina (GELF) é uma síndrome clínica frequentemente observada na medicina de felinos. Trata-se de uma síndrome provavelmente multifatorial que envolve o sistema imune dos animais, agentes infecciosos e não infecciosos, de modo que a etiologia ainda não foi totalmente determinada. Diversos agentes infecciosos como o calicivírus felino (FCV), herpesvírus felino (FHV), vírus da leucemia felina (FeLV) e vírus da imunodeficiência felina (FIV) têm sido investigados. Este trabalho apresenta uma caracterização clínico, patológica, imuno-histoquímica e molecular de 27 felinos com GELF. Quanto à raça, 85,2% eram sem raça definida, 7,4% Siamês e 7,4% Maine Coon. Os machos corresponderam a 67% dos casos e fêmeas 33%. Quanto à idade, 10% apresentavam entre 1 e 3 anos, 20% entre 4 e 6 anos, 30% entre 7 e 9 anos, 15% entre 10 e 12 anos e 25% tinham mais do que 13 anos. A idade média dos felinos foi de 8,8 anos. Os principais sinais clínicos observados foram: disfagia (83,3%), halitose (72,2%), sialorreia (44,4%), emagrecimento (38,8%), intenso desconforto oral (33,3%), sangramento oral (22,2%), pelos opacos e quebradiços (11,1%) e intensa dispneia (5,5%). Macroscopicamente, eram lesões bilaterais no arco palatino e que se estendiam até a face lateral da base da língua. Em 77,8% elas eram difusas, de aspecto proliferativo, coloração vermelho intenso, friável e que sangravam facilmente durante a manipulação e em 22,2% as lesões eram multifocais a coalescentes, por vezes formando múltiplas vesículas, no arco palatino de aspecto avermelhado e edematoso. Microscopicamente, 14,8% apresentaram uma inflamação moderada (grau 2) e 85,2% dos animais apresentaram uma inflamação grave (grau 3). Os antígenos virais do FeLV foram identificados através da técnica de IHQ no epitélio e células do infiltrado inflamatório de 29,6% dos animais que apresentavam a GELF. Os antígenos virais do FIV foram identificados nas células do infiltrado inflamatório em 3,7% dos casos. Os antígenos virais do FCV não foram identificados nas lesões de GELF. Dezoito por cento dos animais foram positivos para FIV e 37% foram positivos para FeLV no exame de PCR. / Feline chronic gingivostomatitis (FCGS) is a clinical syndrome frequently observed in feline medicine. This is probably a multifactorial syndrome which involves the immune system of animals, infectious and noninfectious agent, though the causes have not been fully determined. Several infectious agents such as feline calicivirus (FCV), feline herpesvirus (FHV), feline leukemia virus (FeLV) and feline immunodeficiency virus (FIV) have been investigated. To determine clinical, pathological, immunohistochemical (IHC) and molecular characteristics of 27 cats with FCGS was developed. Regarding race, 85.2% were mixed breed, 7.4% Siamese and 7.4% Maine Coon. Males were 67% of cases and females 33%. Regarding age, 10% were between 1 and 3 years, 20% between 4 and 6 years, 30% between 7 and 9 years old, 15% between 10 and 12 years and 25% were older than 13 years. The average age of the cats was of 8.8 years. The main clinical signs were: dysphagia (83.3%), halitosis (72.2%), sialorrhoea (44.4%), weight loss (38.8%), intense oral discomfort (33.3%), oral bleeding (22.2%), hair opaque and brittle (11.1%) and severe dyspnea (5.5%). Grossly, the lesions were bilateral in the palatal arch and extending to the lateral side of the base of the tongue. In 77.7% they were diffuse, proliferative, intense red, crispy and bled easily during handling and in 22.3% lesions were multifocal to coalescing, sometimes forming multiple vesicles, the palatal arch reddish and edematous appearance. Microscopically, 14.8% showed moderate inflammation (grade 2) and 85.2% of the animals showed severe inflammation (grade 3). FeLV viral antigens were identified by IHC reaction in the epithelium and inflammatory cells of 29.6% of the animals showing FCGS. FIV viral antigens were identified in inflammatory cells in 3.7% of cases. FCV viral antigens were not identified in lesions of FCGS. Eighteen per cent of animals were positive for FIV and 37% were positive for FeLV in the PCR.
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Estudo randomizado e duplo cego com uso de difosfato de cloroquina para a manuntenção de remissão da hepatite autoimune apos  a suspensão da imunossupressão / A randomized double-blind study with chloroquine diphosphate for rmaintenance of remission of autoimmune hepatitis after immunosuppression withdrawal

Débora Raquel Benedita Terrabuio 24 April 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: 50-86% dos pacientes recidivam a hepatite autoimune (HAI) após a suspensão do tratamento imunossupressor. A manutenção da imunossupressão em longo prazo diminui o risco de recidiva, entretanto é necessário ajuste da dose/suspensão do tratamento em 10-30%, em razão do maior risco de neoplasias e infecções. O difosfato de cloroquina (CQ) é droga imunomoduladora que foi utilizada anteriormente em monoterapia para manutenção da remissão da HAI com diminuição da recidiva quando comparada com controle histórico. O objetivo desse estudo foi investigar a eficácia e segurança do CQ na manutenção da remissão em estudo duplo cego e randomizado e avaliar se há um subgrupo com maior benefício ao seu uso. METODOLOGIA: 61 pacientes com diagnóstico provável ou definitivo de HAI em remissão histológica, 90,1% HAI tipo 1; 23% com reatividade do anti-SLA/LP, 56,6% com fibrose avançada (F3/4) à inclusão no estudo, mas com doença hepática compensada, foram randomizados de forma duplo cego e aleatória para receber CQ 250 mg/d ou placebo, durante 36 meses ou até recidiva da doença. No primeiro mês a droga foi utilizada em combinação com a imunossupressão que induziu remissão; com posterior desmame semanal da prednisona, suspensão imediata da azatioprina e manutenção do CQ/placebo até 36 meses. As curvas de sobrevida livre de recidiva foram estimadas pelo método de Kaplan-Meyer e comparadas pelo teste de Log-Rank; as razões de risco e seus respectivos intervalos de confiança foram estimados por regressão simples de Cox. Na regressão múltipla foram avaliadas co-variáveis clinicamente relevantes para recidiva. Para investigar o subgrupo com maior benefício, as interações entre a droga e reatividade de autoanticorpos e perfil de HLA foram analisadas por regressão múltipla de Cox. As variáveis categóricas foram comparadas pelo teste exato de Fisher e as quantitativas pelo teste-t ou teste de Mann-Whitney. Foi considerado estatisticamente significante um valor de p < 0,05. RESULTADOS: 31 pacientes receberam CQ e 30 placebo. Não houve diferenças entre os grupos em relação aos achados clínicos, laboratoriais, histológicos e perfil de HLA. A sobrevida livre de recidiva foi significativamente maior no grupo CQ quando comparada ao placebo (59,3% X 19,9%, p=0,039). Após a suspensão da medicação ao término do estudo, houve 41,6% de recidiva no grupo CQ e 0% no placebo. Na regressão simples de Cox, os fatores associados com recidiva da HAI foram uso placebo, reatividade do anticorpo anti-SLA/LP, perfil de HLA DR3 e DR8. Na regressão múltipla, o uso de placebo (razão de risco de 2,4[IC 95%:1,05- 5,5], p=0,039) e reatividade do anticorpo anti-SLA/LP (razão de risco= 5.4 [IC 95%:1,91-15,3], p=0,002) associaram-se a maior risco de recidiva. Não foi possível definir subgrupo de maior benefício com uso de CQ no que se refere à reatividade do anti-SLA/LP ou perfil de HLA, embora a recidiva tenha ocorrido em 100% dos pacientes anti-SLA/LP(+) no grupo placebo e 50% no grupo CQ. No grupo CQ, 54,8% apresentaram efeitos colaterais, com suspensão da droga em 19,3%. Os efeitos colaterais mais comuns foram prurido e hiperpigmentação cutânea. CONCLUSÕES: O CQ reduziu com segurança o risco de recidiva de HAI, mas não foi possível definir subgrupo com maior benefício com essa medicação / INTRODUCTION: 50-86% of patients relapse autoimmune hepatitis (AIH) after immunosuppressive treatment withdrawal, with a higher risk of progression to liver cirrhosis, death due to liver disease and liver transplantation. The maintenance of long-term immunosuppression decreases the risk of relapse, however, treatment dose adjustment and/or interruption is required in 10-30%, with increased risk of neoplasias and infections. Chloroquine diphosphate (CQ) is an immunomodulatory drug used previously in monotherapy to maintain AIH remission with a decrease risk in relapse rates when compared to a historical control. The aims of this study were to investigate the efficacy and safety of CQ in the maintenance of remission in a double-blind and randomized study, and to evaluate if there is a subgroup with a greater benefit of its use. METHODS: 61 patients with probable or definitive diagnosis of AIH in histological remission, 90.1% type 1; 23% with anti-SLA / LP seropositivity, 56.6% with advanced fibrosis [F3 / 4] at inclusion in the study and with compensated liver disease were randomized double-blindly to receive either CQ 250 mg/day or placebo for 36 months or until relapse. In the first month, the drug was used in combination with the immunosuppressive regimen that induced the remission; with subsequent weekly weaning of prednisone, immediate withdrawal of azathioprine and maintenance of CQ/placebo for up to 36 months. Recurrence-free survival curves were estimated by the Kaplan-Meyer method and compared by the Log-Rank test; the hazard ratios and their respective confidence intervals were estimated by simple Cox regression. Clinically relevant covariables for relapse were re-evaluated bymultiple Cox regression. To investigate the existence of a subgroup with a greater benefit, interactions between the drug and autoantibody reactivity and HLA profile were analyzed by the Cox multiple regression. Categorical variables were compared by Fisher\'s exact test and the quantitative by the t-test or Mann- Whitney test. A p value of < 0.05 was considered statistically significant. RESULTS: 31 patients received CQ and 30 placebo. There were no differences between the two groups in relation to clinical, laboratory, histological and HLA profiles. Relapse-free survival was significantly higher in the CQ group when compared to placebo (59.3% X 19.9%, p=0.039). After antimalarial withdrawal at the end of the study, there was 41.6% relapse in the CQ group and 0% in the placebo. In the Cox simple regression, factors associated with AIH relapse were placebo use, anti-SLA/LP seropositivity, and HLA DR3 and DR8 profiles. In multiple regression, placebo use (Hazard Ratio = 2.4 [95% CI: 1.05-5.5], p = 0.039) and anti-SLA/LP seropositivity (Hazard Ratio = 5.4 [95% CI: 1.91-15.3], p = 0.002) were associated with a higher risk of relapse. It was not possible to define a subgroup with a greater benefit of CQ with respect to anti-SLA/LP positivity or HLA profile, although all anti-SLA/LP(+) patients in placebo group relapsed, compared to 50% in CQ group. In the CQ group, 54.8% had side effects, but 19.3% had drug withdrawal. The most common side effects were pruritus and cutaneous hyperpigmentation. CONCLUSIONS: Chloroquine safely reduced the risk of relapse of AIH, but it was not possible to define a subgroup with greater benefit with medication use
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Caracterização clínico, patológica, imuno-histoquímica e molecular da gengivoestomatite linfoplasmocítica felina / Clinical, pathological, immunohistochemical and molecular characterization of the feline lymphoplasmocytic gengivostomatitis

Rolim, Veronica Machado January 2014 (has links)
A gengivoestomatite linfoplasmocítica felina (GELF) é uma síndrome clínica frequentemente observada na medicina de felinos. Trata-se de uma síndrome provavelmente multifatorial que envolve o sistema imune dos animais, agentes infecciosos e não infecciosos, de modo que a etiologia ainda não foi totalmente determinada. Diversos agentes infecciosos como o calicivírus felino (FCV), herpesvírus felino (FHV), vírus da leucemia felina (FeLV) e vírus da imunodeficiência felina (FIV) têm sido investigados. Este trabalho apresenta uma caracterização clínico, patológica, imuno-histoquímica e molecular de 27 felinos com GELF. Quanto à raça, 85,2% eram sem raça definida, 7,4% Siamês e 7,4% Maine Coon. Os machos corresponderam a 67% dos casos e fêmeas 33%. Quanto à idade, 10% apresentavam entre 1 e 3 anos, 20% entre 4 e 6 anos, 30% entre 7 e 9 anos, 15% entre 10 e 12 anos e 25% tinham mais do que 13 anos. A idade média dos felinos foi de 8,8 anos. Os principais sinais clínicos observados foram: disfagia (83,3%), halitose (72,2%), sialorreia (44,4%), emagrecimento (38,8%), intenso desconforto oral (33,3%), sangramento oral (22,2%), pelos opacos e quebradiços (11,1%) e intensa dispneia (5,5%). Macroscopicamente, eram lesões bilaterais no arco palatino e que se estendiam até a face lateral da base da língua. Em 77,8% elas eram difusas, de aspecto proliferativo, coloração vermelho intenso, friável e que sangravam facilmente durante a manipulação e em 22,2% as lesões eram multifocais a coalescentes, por vezes formando múltiplas vesículas, no arco palatino de aspecto avermelhado e edematoso. Microscopicamente, 14,8% apresentaram uma inflamação moderada (grau 2) e 85,2% dos animais apresentaram uma inflamação grave (grau 3). Os antígenos virais do FeLV foram identificados através da técnica de IHQ no epitélio e células do infiltrado inflamatório de 29,6% dos animais que apresentavam a GELF. Os antígenos virais do FIV foram identificados nas células do infiltrado inflamatório em 3,7% dos casos. Os antígenos virais do FCV não foram identificados nas lesões de GELF. Dezoito por cento dos animais foram positivos para FIV e 37% foram positivos para FeLV no exame de PCR. / Feline chronic gingivostomatitis (FCGS) is a clinical syndrome frequently observed in feline medicine. This is probably a multifactorial syndrome which involves the immune system of animals, infectious and noninfectious agent, though the causes have not been fully determined. Several infectious agents such as feline calicivirus (FCV), feline herpesvirus (FHV), feline leukemia virus (FeLV) and feline immunodeficiency virus (FIV) have been investigated. To determine clinical, pathological, immunohistochemical (IHC) and molecular characteristics of 27 cats with FCGS was developed. Regarding race, 85.2% were mixed breed, 7.4% Siamese and 7.4% Maine Coon. Males were 67% of cases and females 33%. Regarding age, 10% were between 1 and 3 years, 20% between 4 and 6 years, 30% between 7 and 9 years old, 15% between 10 and 12 years and 25% were older than 13 years. The average age of the cats was of 8.8 years. The main clinical signs were: dysphagia (83.3%), halitosis (72.2%), sialorrhoea (44.4%), weight loss (38.8%), intense oral discomfort (33.3%), oral bleeding (22.2%), hair opaque and brittle (11.1%) and severe dyspnea (5.5%). Grossly, the lesions were bilateral in the palatal arch and extending to the lateral side of the base of the tongue. In 77.7% they were diffuse, proliferative, intense red, crispy and bled easily during handling and in 22.3% lesions were multifocal to coalescing, sometimes forming multiple vesicles, the palatal arch reddish and edematous appearance. Microscopically, 14.8% showed moderate inflammation (grade 2) and 85.2% of the animals showed severe inflammation (grade 3). FeLV viral antigens were identified by IHC reaction in the epithelium and inflammatory cells of 29.6% of the animals showing FCGS. FIV viral antigens were identified in inflammatory cells in 3.7% of cases. FCV viral antigens were not identified in lesions of FCGS. Eighteen per cent of animals were positive for FIV and 37% were positive for FeLV in the PCR.
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Imunogenicidade de vacinas de DNA codificando peptídeos conservados e promíscuos do HIV-1,  em camundongos BALB/c / Immunogenicity of DNA vaccines encoding conserved and promiscuous HIV-1 peptides, in BALB/c mice

Rafael Ribeiro Almeida 10 June 2011 (has links)
A pandemia de AIDS é um dos principais problemas de saúde pública no mundo e demanda o desenvolvimento de uma vacina eficaz. Uma abordagem vacinal ideal, baseada em resposta celular contra o HIV-1, deveria induzir uma resposta imune mediada tanto por células T CD4+ quanto CD8+. A diversidade genética do HIV-1 é uma grande preocupação para o desenvolvimento de uma vacina e sequências consenso têm sido utilizadas a fim de contornar a barreira imposta por essa diversidade. A escolha apropriada dos antígenos a comporem as construções vacinas também é relevante, visto que proteínas como Gag e Vif têm se mostrado bastante imunogênicas, enquanto alguns trabalhos têm demonstrado que Env possui características imunossupressoras e que respostas celulares contra esse antígeno podem ser danosas aos indivíduos vacinados. Nosso grupo demonstrou que uma vacina de DNA (HIVBr18) codificando 18 peptídeos para linfócitos T CD4+, promíscuos (capazes de se ligarem a múltiplas moléculas HLA-DR) e conservados na sequência consenso do subtipo B do HIV-1 foi capaz de induzir uma resposta celular ampla, polifuncional e de longa duração em camundongos BALB/c e transgênicos para moléculas HLA. Neste trabalho identificamos 34 peptídeos potencialmente reconhecidos por linfócitos T CD4+, promíscuos e conservados na sequência consenso dos consensos do grupo M do HIV-1. Uma vacina de DNA (HIVBr27) codificando 27 dos 34 peptídeos (exceto os 7 peptídeos de Env identificados) induziu uma resposta mais ampla e de maior magnitude que a vacina HIVBr18 em camundongos BALB/c. Além disso, a vacina HIVBr27 induziu maior frequência de linfócitos T CD4+ e CD8+ polifuncionais, capazes de proliferar e produzir as citocinas IFN-gama e TNF-alfa. Desenvolvemos também uma vacina de DNA (HIVenv7) codificando os 7 peptídeos de Env do HIV-1 identificados. A co-imunização de HIVenv7+HIVBr27 reduziu a amplitude da resposta celular contra peptídeos codificados pela vacina HIVBr27. Além disso, a co-imunização reduziu a magnitude da resposta e a frequência de linfócitos T CD4+ e CD8+ polifuncionais contra o pool de 27 peptídeos codificados por essa vacina. A vacina HIVBr27, desenhada para induzir uma resposta de linfócitos T CD4+ ampla e intensa contra peptídeos promíscuos e conservados da sequência consenso dos consensos do grupo M do HIV-1, é mais imunogênica e mais completa que a vacina HIVBr18, tendo potencial de conferir, em grande cobertura populacional, imunidade contra os diversos subtipos circulantes do vírus. O fenômeno observado na co-imunização com HIVenv7 sugere que a inclusão do envelope em imunógenos contra o HIV-1 possa ser prejudicial. Por outro lado, isto faz desse plasmídeo um alvo promissor para terapias imunológicas que visem indução de imunossupressão / The AIDS pandemic is a worldwide major public health problem and requires the development of an effective vaccine. An ideal vaccine approach based on cellular immune responses against HIV-1 should induce an immune response mediated by both CD4+ and CD8+ T cells. HIV-1 genetic diversity is a major concern for developing a vaccine and consensus sequences have been used to circumvent the barrier posed by this diversity. The appropriate choice of antigens to compose the vaccines is also relevant, since proteins such as Gag and Vif have been shown to be immunogenic, while some studies have shown that Env has immunosuppressive characteristics and cellular responses against this antigen can be harmful to vaccinated individuals. Our group has demonstrated that a DNA vaccine (HIVBr18) encoding promiscuous multiple HLA-DR binding, conserved B-subtype HIV-1 CD4+ T cell epitopes was able to induce a broad, polyfunctional and long lasting T cell response in BALB/c and HLA transgenic mice. In this work we identified 34 promiscuous and conserved sequences within the group M HIV-1 consensus of the consensus sequence, potentially recognized by CD4+ T cells. A DNA vaccine (HIVBr27) encoding 27 of the 34 peptides (except the 7 Env identified peptides) induced a broader and higher magnitude T cell response than HIVBr18 vaccine in BALB/c mice. Moreover, the vaccine HIVBr27 induced a higher frequency of polyfunctional CD4+ and CD8+ T cells, able to proliferate and produce the cytokines IFN-gama and TNF-alfa. We also developed a DNA vaccine (HIVenv7) encoding the 7 HIV-1 Env identified peptides. Co-immunization with HIVenv7+HIVBr27 reduced the breadth of the cellular immune response against the HIVBr27 encoded peptides. Besides, co-imunization reduced the magnitude of the response and the frequency of polyfunctional CD4+ and CD8+ T cells against the pool of 27 peptides encoded by this vaccine. The HIVBr27 vaccine, designed to induce a broad and intense CD4+ T cell response against promiscuous and conserved peptides within the group M HIV-1 consensus of the consensus sequence, is more immunogenic and more complete than the vaccine HIVBr18, having the potential to provide, with wide population coverage, immunity against various circulating subtypes of the virus. The phenomenon observed in the co-immunization with HIVenv7 suggests that the inclusion of the envelope in immunogens against HIV-1 may be harmful. On the other hand, these results suggest that HIVenv7 is a promising target for immune therapies aimed at inducing immunosuppression
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Colonização oral experimental por Candida albicans em camundongos imunossuprimidos e tratados com Lactobacillus acidophilus e Lactobacillus rhamnosus / Experimental oral colonization by Candida albicans in immunosuppressed mice treated with Lactobacillus acidophilus and Lactobacillus rhamnosus

Victor Haruo Matsubara 01 July 2011 (has links)
Bactérias probióticas, como Lactobacillus sp, são conhecidas como inibidoras do crescimento de microrganismos patogênicos, têm a capacidade de modificar o equilíbrio microbiológico do hospedeiro e reduzir o crescimento de patógenos, como o microoganismo Candida albicans. Para avaliar a colonização oral experimental e o seu tratamento com probióticos, 152 camundongos DBA/2 imunossuprimidos foram inoculados oralmente com uma suspensão (108 células viáveis) de C. albicans. Os animais foram divididos em 4 grupos: controle positivo (sem tratamento), tratados oralmente com nistatina, com Lactobacillus acidophilus e Lactobacillus rhamnosus. No grupo que recebeu nistatina, o tratamento foi iniciado um dia após a inoculação por Candida, já nos grupos que receberam as bactérias probióticas, os tratamentos foram iniciados 14 dias antes da inoculação. Tratamentos com nistatina e probióticos foram diários e duraram 13 dias. As avaliações foram realizadas 1, 3, 5, 7, 9, 11 e 13 dias após a inoculação inicial e feitas através de análises microbiológicas da mucosa oral dos animais. A colonização por C. albicans iniciou-se um dia após a inoculação, sendo o aumento das unidades formadoras de colônia progressivo e significante até o sétimo dia. Após este período, observou-se uma redução significativa no isolamento de leveduras. Todos os tratamentos probióticos reduziram significativamente a colonização de C. albicans na mucosa oral dos animais, comparada com a do grupo de animais não tratados. No grupo tratado com L. rhamnosus, a redução da colonização de levedura foi significativamente maior comparado ao grupo nistatina. Concluiu-se que o modelo animal DBA/2 imunossuprimidos é um bom modelo experimental para o estudo da colonização oral e o tratamento com probióticos, no presente modelo, pode ser uma alternativa eficaz para a redução da Candida na cavidade oral. / To evaluate experimental oral candidiasis and the treatment using probiotics, 152 DBA/2 mice after being immunosuppressed were orally inoculated with a suspension of C. albicans containing 108 viable cells of yeast. The animals were devided into four groups: positive control (untreated), trated oraly with nystatin, with Lactobacillus acidophilus and with Lactobacillus rhamnosus. In the group that received nystatin, the treatment was initiated one day after Candida inoculation, and in the groups that received the probiotic bacteria, the treatment began fourteen days before inoculation. Treatments with nystatin and probiotics were daily and lasted 13 days. Evaluations were performed at 1, 3, 5, 7, 9, 11 and 13 days (after the initial inoculation) and made by microbiological analysis of the oral mucosa of these animals. The colonization of C. albicans in the oral mucosa animals began one day after the initial challenge and it was progressive and significant until the seventh day, when there was a significant reduction in the isolation of yeast. All treatments with probiotic bacteria significantly reduced the colonization of C. albicans in oral mucosa of the animals, compared to the untreated animal group. In group treated with L. rhamnosus the reduction of colonization of yeast was significantly higher compared to the group receiving nystatin. Based on the findings of this study we suggest that animal model DBA/2 immunosuppressed is a good model for experimental oral candidiasis and the treatment with probiotics in this model may be an effective alternative to the treatment of oral candidiasis.
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Uso de nanoemulsões lipídicas como veículos de paclitaxel e de metotrexato no tratamento da doença vascular do coração transplantado em coelhos / Does paclitaxel associated to a lipid nanoparticle, methotrexate associated to a lipid nanoparticle or the combination of both improve the cardiac allograft vasculopathy and the inflammatory profile in rabbit heterotopic heart transplantion?

Lucas Regatieri Barbieri 15 August 2016 (has links)
Introdução: A doença vascular do coração transplantado, consiste em um processo inflamatório proliferativo que compromete o sucesso a longo prazo do transplante cardíaco e não há prevenção ou tratamentos efetivos. Uma nanoemulsão lipídica (LDE) pode carregar agentes quimioterápicos na circulação e concentrá-los nos enxertos cardíacos dos coelhos. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos do paclitaxel combinado a LDE;do metotrexate combinado ao LDE e a associação de ambos quimioterápicos ao LDE nos corações transplantados. Método: 28 coelhos alimentados com dieta com teor de 0,5% de colesterol e submetidos a transplante cardíaco herotópico foram tratados com ciclosporina (dose 10 mg/kg/ dia por via oral) e alocados em 4 grupos de 7 animais.Um grupo recebeu a associação de Metotrexate e LDE endovenosa (4 mg/kg/semana); segundo grupo recebeu por via endovenosa a combinação de Paclitaxel e LDE; o terceiro grupo recebeu a associação de LDE com metotrexate e paclitaxel; grupo controle que recebeu somente solução salina intravenosa. Os animais foram sacrificados 6 semanas após o procedimento. Foram realizadas análises da morfologia,histologia,imunohistoquímica e análise da expressão gênica do enxerto e dos corações nativos. Resultado: Em comparação com o grupo controle,coelhos transplantados e tratados com paclitaxel associado ao LDE apresentaram redução em 50% de estenose em artérias coronárias. Já nos grupos que usaram metotrexate associado a LDE ou paclitaxel combinado com metotrexate e associado a LDE, houve redução em 18% da estenose coronariana em relação ao grupo controle,mas a diferença não apresentou significância estatística.Nos três grupos tratados, houve redução do infiltrado macrofágico. No grupo que recebeu metotrexate associado a LDE,a expressão gênica de fatores pró-inflamatórios( TNF-alfa; MCP1; IL 18; VCAM-1 e MMP-12) foi reduzida drasticamente; enquanto a expressão de agentes anti-inflamatórios(IL 10 por exemplo) aumentou. Nos outros dois grupos (LDE+paclitaxel e LDE+paclitaxel e metotrexate) não houve influência consistente na expressão de genes pró e anti-inflamatórios. Conclusão: A associação paclitaxel e LDE promoveu melhora importante na vasculopatia dos enxertos.A associação metotrexate e LDE e a metotrexate mais palcitaxel e LDE reduziram a estenose de coronárias porém sem significância estatística. O infiltrado macrofagocítico foi reduzido nos três grupos tratados. Tais resultados podem servir de ponte para novos ensaios clínicos / Background: Coronary allograft vasculopathy is an inflammatory-proliferative process that compromises the long-term success of heart transplantation and currently has no effective prevention and treatment. A lipid nanoemulsion (LDE) can carry chemotherapeutic agentsin the circulation and concentrates them in the heart graft in rabbits. The aim of this study was to investigate the effects of paclitaxel (PACLI) binded tire parentesis to LDE, methotrexate (MTX) binded to LDE and the association of both particles in transplanted heart. Methods: Twenty eight rabbits fed 0,5% cholesterol diet and submitted to heterotopic heart transplantation were treated with cyclosporine A (10mg/kg/daily orally) and allocated to four groups of 7 animals. One group was treated with intravenous LDE-MTX (4mg/kg B.W., weekly); a second with LDE-paclitaxel, the third one with association of LDE-PACLI with LDE-MTX and the control group received only weekly intravenous saline solution. Animals were sacrificed 6 weeks later for morphometric, histological, immunohistochemical and gene expression analysis of the graft and native hearts. Results: Compared to controls, grafts of LDE-PACLI treated rabbits showed 50%reduction of coronary stenosis and in the LDE-MTX and LDE-MTX/PACLIstenosiswas around 18% less than control but this difference was not statistically significant. In the 3 treatment groups macrophage infiltration was decreased. In LDE-MTX group, gene expression of pro-inflammatory factors TNF-?, MCP-1, IL-18 and VCAM-1, and MMP-12 was strongly diminished whereas expression of anti-inflammatory IL-10 increased. In the other two treatment, groups (LDE-PACLI and LDE-PACLI/MTX) there was not a consistent influence in pro and anti-inflammatory gene expression. Conclusions: LDE-PACLI promoted strong improvement of the cardiac allograft vasculopathy. LDE- MTX and LDE -MTX/PACLI decreased coronary stenosis but without statistic significance. Macrophage infiltration was decrease in the three treatment groups. This new preparation maybe candidate for future clinical trials

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