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Força muscular do assoalho pélvico de primíparas segundo o tipo de parto: estudo de coorte / Pelvic floor muscle strength in primiparous women according to type of delivery: a cohort study

Oliveira, Sheyla Guimarães 07 June 2017 (has links)
Introdução: O parto pode influenciar a força muscular do assoalho pélvico (FMAP), com possíveis morbidades do trato gênito-urinário e anal de forma transitória ou permanente. Objetivos: 1. Investigar a prevalência de infecção do trato urinário, incontinência urinária, incontinência anal e dispareunia, em primíparas com 50 a 70 (2 meses) e 170 a 190 dias (6 meses) após o parto. 2. Analisar a variação FMAP, mediante perineometria em primíparas de acordo com o tipo de parto, idade materna, escolaridade, cor da pele, situação conjugal, ocupação, índice de massa corpórea (IMC), infecção do trato urinário (ITU), incontinência urinária (IU) e anal (IA), exercícios perineais, dispareunia, intervenções e condições do períneo no parto e do recém-nascido (RN), com 50 a 70 e 170 a 190 dias após o parto. Método: Coorte prospectiva com 99 primíparas recrutadas em maternidade pública de Itapecerica da Serra, São Paulo. Colheram-se os dados em três etapas: a 1ª, na internação hospitalar, até o momento da alta; a 2ª e 3ª, 50-70 dias e 170-190 dias após o parto, respectivamente, nas quais foi mensurada a FMAP. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (CAAE:13545113.5.0000.5392). Resultados: Considerando o período anterior à gestação houve um aumento de 13,1 pontos percentuais (p.p.) na prevalência de IU na gestação e uma redução de 16,1 (p.p.) e de 21,2 (p.p.) aos dois e aos seis meses pós-parto, respectivamente. A prevalência de IA, foi de 6,1%, aos dois meses após o parto e aos seis meses, somente uma mulher persistiu com incontinência de flatos. Aos dois e seis meses pós-parto, a prevalência de dispareunia foi referida por 44,3% e 9,5% das mulheres, respectivamente. Apesar da maior média da FMAP das mulheres após o parto normal comparada à cesariana (22,0 e 21,0 cmH2O, na etapa 2 versus 26,8 e 24,4 cmH2O, na etapa3, respectivamente), não houve diferença estatística (p=0,508). A análise bivariada apontou diferença estatística nas médias da FMAP em relação à idade (p=0,001), e o exercício perineal ficou próximo da significância (p=0,054). Não foram observadas interações entre idade e exercícios com as etapas 2 e 3. Também ocorreu associação significante entre FMAP de mulheres que relataram ITU (p=0,012) e aquelas sem IU (p=0,021). Foi obtida maior FMAP entre as participantes que não receberam anestesia (p=0,028), com diferença estatística. A FMAP não diferiu quanto às variáveis cor da pele, situação conjugal, ocupação, IMC, dispareunia, intervenções no parto e condições do RN. A análise pelo modelo longitudinal preditivo mostrou associação estatística entre idade, exercício e FMAP (p=0,005), indicando diminuição da FMAP em 0,709 a cada ano de vida da mulher e aumento de 3,359 cmH2O na média da FMAP naquelas que realizaram exercícios perineais. Conclusão: A FMAP não difere quanto ao tipo de parto. As primíparas, com ITU e sem IU, que realizaram exercícios perineais e que não receberam anestesia local apresentaram estatísticamente maior FMAP. Não foi possível realizar análise comparativa da IA devido ao baixo número de ocorrências. As prevalências de IU, IA e dispareunia foram menores com seis meses após o parto. / Introduction: The childbirth can affect the pelvic floor muscle strength (PFMS), with possible morbidity in the genitourinary and anal tracts in a transitory or permanent way. Objectives: 1. To investigate the prevalence of urinary tract infection, urinary incontinence, anal incontinence and dyspareunia, in primiparas with 50 to 70 days (2months) and 170 to 190 days (6 months) after delivery. 2. To analyze the PFMS variation, through perineometry in primiparas according to the type of delivery, mothers age, school background, skin color, marital status, occupation, body mass index (BMI), urinary tract infection (UTI), urinary incontinence (UI), anal incontinence (AI), perineal exercises, dyspareunia, interventions and conditions of the perineum during childbirth and of the newborn baby (NB), at 50 to 70 and 170 to 190 days after birth. Methodology: Prospective cohort with 99 primiparas recruited from a public maternity in Itapecerica da Serra, Sao Paulo. The data collection was realized in three steps: the 1st, from the hospital admittance until the hospital discharge; the 2nd and 3rd, 50-70 days and 170-190 days after delivery, respectively, in which we measured the PFMS. The study was approved by the Ethics and Research Committee at the University of Sao Paulo Nursing School (CAAE:13545113.5.0000.5392). Results: Taking into consideration the period prior to the pregnancy, there was an increase of 13.1 percent points (p.p.) in the prevalence of UI during gestation and a decrease of 16.1 (p.p.) and of 21.2 (p.p.) at two and at six months postpartum, respectively. The prevalence of AI was of 6.1% at two months postpartum and, at six months, only one woman remained with flatus incontinence. At two and six months, the prevalence of dyspareunia was referred to by 44.3% and 9.5% of women, respectively. Despite the greater average of womens PFMS after normal labor in comparison with the c-section (22.0 and 21.0 cmH2O versus 26.8 and 24.4 cmH2O, at the 3rd step, respectively), there was no statistical difference (p=0.508). The bivariate analysis showed statistical difference in the PFMS average regarding age (p=0.001) and the perineal exercise remained near the significance (p=0.054). We did not observe interactions between age and exercise during steps 2 and 3. There was also significant association between the PFMS of women who reported UTI (p=0.012) and those with no UI (p=0.021). A greater PFMS was obtained among the participants who were not anesthetized (p=0.028), with statistical difference. The PFMS did not differ as to the variables skin color, marital status, occupation, BMI, dyspareunia, labor interventions and the NB conditions. The analysis by the longitudinal predictive model showed statistical association between age, exercise and PFMS, indicating decrease in the PFMS of 0.709 each year in the womans life and increase of 3.359 cmH2O in the PFMS average in those who carried out perineal exercises. Conclusion: The PFMS does not differ as to the delivery type. The primiparas, with UTI and without UI, who carried out perineal exercises and who did not receive local anesthetic presented greater statistical PFMS. It was not possible to perform a comparative analysis of the AI due to the low number of occurrences. The prevalences of UI, AI and dyspareunia were smaller within six months after childbirth.
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Efeitos do treinamento dos músculos do assoalho pélvico realizados durante a gestação na sua função e no relato de perda urinária / The effect of pelvic floor muscle training during pregnancy in the function of these muscles and self related urinary loss

Aita, Daniella Leiros Cunha Cavalcanti 23 November 2009 (has links)
Apesar do treinamento dos músculos do assoalho pélvico ser considerado tratamento de primeira linha nos casos de IU de esforço em mulheres, a literatura ainda é escassa e controversa em relação a sua efetividade no período gestacional. Este estudo avaliou os efeitos de um programa de treinamento dos músculos do assoalho pélvico na melhora de sua função e na diminuição de relatos de perda urinária. Quarenta e duas primigestas de baixo risco foram randomicamente distribuídas para fazerem parte de um grupo controle ou de um grupo de treinamento dos MAP. O grupo de intervenção realizou 16 sessões de treinamento individual e supervisionado. Todas as gestantes foram avaliadas com 20 semanas de gestação, 24 semanas, 36 semanas de gestação e com 6 semanas após o parto quanto a força dos MAP utilizando-se a escala de Oxford modificada e o perineômetro Peritron?. Foram consideradas incontinentes as mulheres que relataram um ou mais episódios de perda urinária no último mês. O pico e média da perineometria na avaliação com 20 semanas de IG para o grupo controle foram respectivamente 51,89cmH 2O e 33,71cmH2 O e para o grupo de treinamento 43,01cmH 2 O e 28,21cmH 2 O. No grupo controle 52% relataram perder urina e 33% do grupo de treinamento na primeira avaliação. Não houve diferença significativa entre os grupos em relação a média (p=0,18) e o pico (p=0,47) da perineometria e relato de perda urinária (p=0,34) na primeira avaliação. Na avaliação com 36 semanas o pico e a média da perineometria para o grupo controle foram respectivamente 50,81cmH 2 O e 33,06cmH 2O e para o grupo de treinamento 42,49cmH2O e 28,21cmH2 O. Não houve diferença estatística significante entre os grupos para a perineometria, mas houve diferença entre as avaliações para a média da perineometria para o grupo de treinamento (p=0,03 de 20 sem para 36 sem de gestação e <0,01 de 20 sem de gestação para 6 semanas após o parto). O número de mulheres que não perdiam urina aumentou de 48% para 52% no grupo controle, e de 67% para 87% no grupo exercício (p=0,04). O treinamento dos MAP proporcionou aumento da perineometria (média) imediatamente após o treinamento, manteve a função dos MAP após o parto e foi eficaz na diminuição dos relatos de perda urinária / Although pelvic floor muscle training (PFMT) is considered a treatment of first line in the cases of UI in women, the literature still is scarce and controversy in relation its effectiveness in the gestacional period. This study it evaluated the effect of a program of PFMT in the improvement of its function and the reduction of self related urinary loss. Forty and two primiparous women of low risk pregnancy had been distributed to be part of a group have controlled or a group of training of the PFM. The group of intervention carried through 16 sessions of individual and supervised training. All the pregnant women had been evaluated with twenty, twenty four and thirty six of gestacional age and six weeks post partum using the perineometer Peritron TM and digital palparions (modified Oxford scale). The women had been considered not continents who told at least one episode of urinary loss in the last month. The peak and mean of the perineometry in the first evaluation with 20 weeks of IG for the control group had respectively 51,89cmH 2O and 33,71cmH2O and the training group had 43,01cmH 2 O and 28,21cmH 2 O. The control group 52% told to lose piss and 33% of the training group in the first evaluation. It did not have significant difference enters the groups in relation the average (p=0,18) and the peak (p=0,47) of the perineometry and self related urinary loss (p=0,34) in the first evaluation. In the evaluation with 36 weeks the perineometry (peak and mean) for the control group had respectively 50,81cmH 2 O and 33,06cmH 2O and for the training group 42,49cmH2O and 28,21cmH2 O. The perineometry did not have difference significant statistics between the groups, but e had difference between the evaluations for the perineometry (mean) in the training group (p=0,03 between 20 weeks and 36 without of gestation and p<0,01 between 20 weeks of gestation and 6 weeks post partum).
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Avaliação do tratamento da incontinência urinária com sling fascial associado à histerectomia vaginal / Evaluation of treatment of urinary incontinence with fascial sling associated with vaginal hysterectomy

Coletti, Silvia Helena 11 September 2007 (has links)
Foram estudados, prospectivamente, por um período médio de 4,9 anos, os resultados do tratamento de 31 mulheres com incontinência urinária e afecção benigna do útero que foram submetidas à cirurgia de sling fascial associada à histerectomia vaginal, atendidas na Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de fevereiro de 2000 a outubro de 2006. O objetivo foi avaliar os resultados do tratamento comparando-se os diagnósticos urodinâmicos pré- e pós-tratamento. As mulheres foram submetidas à cirurgia de histerectomia vaginal, para tratamento da afecção benigna do útero e sling fascial para correção da incontinência urinária. Realizou-se estudo urodinâmico no pré- e pós-tratamento, para avaliação da taxa de cura da incontinência urinária e do comportamento vesical nas fases de enchimento e esvaziamento, os quais foram avaliados por meio dos parâmetros urodinâmicos de fluxometria e cistometria. Na fluxometria avaliou-se o fluxo urinário máximo, fluxo urinário médio e volume de urina residual e na cistometria, determinou-se a capacidade vesical no 1° desejo miccional, capacidade vesical máxima e a pressão vesical necessária para ocorrer ou não a perda de urina. Os resultados mostraram, em relação á fluxometria diminuição significante do fluxo máximo, tendência à diminuição do fluxo médio e redução significante do volume de urina residual. Em relação à cistometria, houve aumento estatisticamente significante da capacidade vesical no 1° desejo miccional, da capacidade vesical máxima e valor da pressão vesical necessária para avaliar a presença ou não de perda urinária. Com relação ao diagnóstico urodinâmico, foi demonstrada a cura da incontinência urinária em 96,8% dos casos. Avaliando-se os parâmetros de cura objetiva da incontinência urinária, em seguimento de 4,9 anos, podemos inferir que o tratamento da incontinência urinária de esforço pode ser realizado simultaneamente, quando houver também, a indicação de histerectomia vaginal / We studied, prospectively, for a 4.9 years period the results of the treatment of 31 women with urinary incontinence and benign uterine disease that were submitted the surgery fascial sling associated to vaginal hysterectomy, the patients were all treated in the Gynecology Department of the Clinic Hospital of the University of Sao Paulo, in the period between February 2000 to October 2006. The objective was evaluate the results of the treatment comparing the urodinamic diagnosis pre and post treatment. All women were submitted to vaginal hysterectomy for treatment of benign uterine disorders and to facial sling to treat the urinary incontinence. An urodinamic study was performed pre and post treatment to define the rate of cure of the urinary incontinence and vesical behaviour in the filling and emptying fases, witch will evaluate through urodinamic parameters of flowmetry and cystometry, In the flowmetry were evaluated maximum urinary flow, medium urinary flow and residual urinary volume; and in the cystometry were determinated the bowel capacity in the first urinary desire, maximum bowel capacity in the first urinary desire, maximum bowel capacity and the needed bowel pressure to occur or not the urinary loss. The results showed in relation to the flowmetry significant reduction of the maximum flow, medium flow and urinary residual volume. In relation to cystometry we demonstrated an increase statistically significant in the vesical capacity in the first miccional desire, in the maximum bowel capacity and the value of the bowel pressure to evaluate the presence or not of urinary lost. In relation to the urodimanic diagnosis we could demonstrate the cure of urinary incontinence in 96.8% of cases. Evaluating the parameters of objective cure of urinary incontinence, in a follow up of 4.9 years, we can affirm that the treatment of urinary incontinence should be always be together with the vaginal hysterectomy when it is needed
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"O impacto da correção cirúrgica da incontinância urinária aos esforços pela técnica de suporte suburetral na vida sexual de mulheres submetidas a esse tratamento" / The surgical treatment impact of the stress urinary incontinence through suburetral support technique in the sexual life of women submitted this treatment.

Pinto, Antonio Cardoso 11 March 2004 (has links)
Objetivo: Avaliar o impacto da incontinência urinária na vida sexual de mulheres, com indicação de tratamento cirúrgico pelas técnicas de suporte suburetral, assim como identificar se a correção dessa moléstia pode representar evolução na vida sexual dessas pacientes, resultando em melhora na sua qualidade de vida. Casuística e Métodos: Foram estudadas 64 mulheres heterossexuais com indicação para o tratamento de incontinência urinária aos esforços pelas técnicas de suporte suburetral no período de agosto de 2001 a setembro de 2002, através do questionário “The Female Sexual Function Index (FSFI)", modificado pela introdução de uma questão para avaliar o impacto da perda urinária, aplicado no pré-operatório e seis meses após a realização do procedimento cirúrgico. Resultado: Das 64 pacientes submetidas a tratamento cirúrgico de incontinência urinária aos esforços pela técnica de suporte suburetral, 60,94% tinham atividade sexual, enquanto 39,06% não a apresentavam. Ressalte-se que a faixa etária influenciou estatisticamente o resultado. Das pacientes sem atividade sexual, 44% alegaram a ausência de parceiro como a causa, enquanto 40% atribuíram a ausência de atividade sexual à diminuição da libido. Do grupo de pacientes com atividade sexual, 59% tinham perdas urinárias no ato sexual. Destas, 87% apresentavam perdas urinárias em metade ou mais de suas relações sexuais. Na avaliação dos domínios desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor, bem como na totalização das pontuações comparativas entre o pré-operatório e seis meses após a realização do tratamento cirúrgico, não encontramos diferença estatisticamente significativa. A análise da pontuação das perdas urinárias durante o ato sexual, porém, foi significativamente melhor no pós-operatório. A avaliação dos diversos domínios não foi significativamente diferente quando comparamos o tipo de suporte utilizado (autólogo ou sintético) no ato operatório. Conclusão: a) A faixa etária exerce influência na Atividade Sexual. b) A perda urinária na atividade sexual é freqüente em pacientes com incontinência urinária aos esforços, tendo impacto negativo na sua qualidade sexual. c) A cirurgia apresentou índices de cura superiores a 90% nas perdas urinárias durante o ato sexual e não prejudicou a atividade sexual das pacientes. d) A melhora da função sexual, quando ocorreu, foi subjetivamente relacionada com o aumento desejo sexual, e não decorrente da redução das perdas urinárias durante o relacionamento sexual após tratamento cirúrgico. e) O tipo de suporte utilizado (autólogo ou sintético) não exerce influência nos resultados obtidos. f) As pacientes que se curaram da incontinência urinária aos esforços não apresentaram melhora em relação à função sexual. / Objective: To evaluate urinary incontinence impact in the sexual life of women with recomendation for surgical treatment by sub-urethral support techniques, as well as to identify if correction of the pathology can represent an improvement on patients´ sexual life, generating better quality of life. Casuistic and Methods: 64 heterosexual women with indication for surgical treatment for stress urinary incontinence through suburethral support techniques were studied from August 2001 to September 2002, through the questionnaire “The Female Sexual Function Index (FSFI)" modified by the introduction of one question to evaluate urinary loss impact, applied in the preoperative period and six months after surgery. Result: Of the 64 patients submitted to surgical treatment for stress urinary incontinence by sub-urethral support techniques, 60,94% had regular sexual activity, while 39,06% didn't, being age a statistically significant factor in this result. Of the patients without sexual activity, 44% stated that the absence of a partner was the cause, while 40% attributed sexual abstinence to low desire. In the group of patients with sexual activity, 59% had urinary loss during sexual intercourse, and, of those, 87% had urinary losses in half or more of their sexual relations. Regarding evaluation of desire, stimulation, lubrication, orgasm, satisfaction and pain, as well as sum the scores comparatively between the preoperative period and six months after surgical treatment, there was no statistically significant difference; however the analysis of scores for urinary losses during sexual intercourse were significantly better in the postoperative period. There was not statistically significant difference with respect to all the factors above when we compared the kind of sub-urethral support employed (autologue vs. synthetic). Conclusions: a) Age influences Sexual Activity. b) Urinary loss during sexual activity is frequent in patients with stress urinary incontinence and it is associated with a negative impact in the quality of the relation. c) Surgery was responsible for cure rates above 90% to urinary losses during sexual intercourse. d) The sub-urethral support surgery did not jeopardize the sexual activity of our patients. d) The kind of sub-urethral support employed (autologue or synthetic) does not have any influence on the results. f) The patients that were cured of the stress urinary incontinence did not present improvement regarding the sexual function.
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Força muscular perineal e incontinência urinária e anal em mulheres após o parto: estudo transversal / Pelvic floor muscle strength, urinary and anal incontinence in women after birth: a cross-sectional study

Zizzi, Priscila Tavares 02 December 2015 (has links)
Introdução: A gravidez e o parto são frequentemente associados à redução da força dos músculos do assoalho pélvico (FMAP) e à incontinência urinária (IU) e anal (IA), devido às alterações que ocasionam nos mecanismos de controle e suporte das estruturas do assoalho pélvico. Objetivos: O objetivo geral foi analisar a FMAP e a IU e IA no período pós-parto e os específicos foram verificar a associação da FMAP com a IU e a IA após o parto e identificar os fatores associados à FMAP, à IU e à IA após o parto e a interferência da IU na vida da puérpera. Método: Estudo transversal, com 128 mulheres nos primeiros 6 meses após o parto, conduzido em um serviço do setor suplementar de saúde, em Guarulhos, SP. Foram incluídas todas as mulheres integrantes da coorte Cuidado perineal na gestação e após o parto: prevenção e morbidade relacionadas à força muscular perineal, função sexual e continência urinária, que compareceram ao menos a um retorno do pós-parto. Os dados foram coletados por meio de entrevista, a FMAP foi mensurada pela perineometria (Peritron) e o International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) foi aplicado às mulheres que referiram IU. Foram realizadas análise descritiva, inferencial e múltipla. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Resultados: A média da FMAP foi 33,1 (d.p.=16,0) cmH2O. Não houve redução estatisticamente significante com relação à FMAP na gestação (p=0,088). A prevalência de IU e IA foi de 7,8% e 5,5%, respectivamente. A média do escore do ICIQ-SF foi 9,4 (d.p.=6,0), maior entre as mulheres com parto normal que entre aquelas com cesariana (13,0, d.p.=6,4 e 5,8, d.p.=2,6, respectivamente). Na análise múltipla, as variáveis tempo de coabitação (IC 95% 2,29-20,92), cesariana anterior (IC 95% 1,45-,26) e tipo de parto atual (IC 95% -16,71- -1,14) foram associadas à FMAP; peso do recém-nascido atual (OR 1,03; IC 95% 1,0005-1,0517), gestação anterior (OR 13,14; IC 95% 1,63-106,27), IU na gestação (OR20,43; IC 95% 1,70-244,98) e atividade sexual após o parto (OR 0,06; IC 95% 0,01-0,49) foram associadas à IU; apenas a IA prévia (OR 6,26; IC 95% 1,08-36,43) foi associada à IA. Conclusão: Não há associação da FMAP com IU e IA após o parto. O parto vaginal predispõe à redução da FMAP e a cesariana é fator protetor à sua redução. A IU durante a gestação é preditora da IU após o parto e em mulheres com gestação anterior e recém-nascido de maior peso a IU é mais frequente. A interferência da IU na vida da mulher foi moderada. Apenas a IA prévia teve associação com a IA após o parto. Não é possível concluir que há associação direta entre tempo de coabitação com o parceiro e FMAP e IU e atividade sexual após o parto / Introduction: Pregnancy and childbirth are often associated with reduced pelvic floor muscles strength (PFMS), urinary (UI) and anal incontinence (AI) because of the changes in the mechanisms of control and support of the pelvic floor structures. Objectives: To analyse the PFMS, UI and AI during postpartum period. To verify the association of PFMS with UI and AI after birth. To identify factors associated with PFMS, UI and AI after birth and the interference of UI in the quality of life after birth. Methods: Cross-sectional study with 128 women in the first six months after birth, held in an insurance health care facility in Guarulhos, SP. All women participants of the cohort Perineal care during pregnancy and after birth: prevention and morbidity related to PFMS, sexual function and UI who attended at least one postpartum consultation were included. Data were collected through interviews, PFMS was measured by perineometry (Peritron) and the International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) was applied to women who reported UI. Descriptive, inferential and multivariate analyses were performed. The research was approved by the Research Ethics Committee of School of Nursing of University of Sao Paulo. Results: The main score of PFMS was 33.1 cmH2O (SD=16.0). There was no statistically significant difference between PFMS during pregnancy and after birth (p=0.088). The prevalence of UI and AI was 7.8% and 5.5%, respectively. The mean ICIQ-SF score was 9.4 (SD=6.0). Higher mean score was verified among women with vaginal birth than among those with caesarean (13.0, SD=6.4 and 5.8, SD=2.6, respectively). In the multivariate analysis, period of cohabitation (95%CI 2.29 to 20.92), previous caesarean (95%CI 1.45 to 19.26) and type of birth (95%CI -16.71 to -1.14) were associated with PFMS; newborn weight (OR=1.03; 95%CI 1.0005 to 1.0517), previous pregnancy (OR=13.14; 95%CI 1.63 to 106.27), UI during pregnancy (OR=20.43; 95%CI 1.70 to 244.98) and sexual activity after birth (OR=0.06; 95%CI 0.01 to 0.49) were associated with UI; just previous AI (OR=6.26; 95%CI 1.08 to 36,43) is associated with AI. Conclusion: There is no association between PFMS and UI or AI after birth. Vaginal birth predisposes a reduction on PFMS and caesarean is a protective factor. UI during pregnancy is predictive of UI after birth and UI is more frequent in women with previous pregnancy and higher weight newborn. UI had moderate interference in women\'s lives. Just previous AI is associated with AI after birth. We can not conclude that there is an association between period of cohabitation and PFMS, UI and sexual activity after childbirth
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Função sexual na gestação e após o parto: estudo de coorte / Sexual function during pregnancy and after birth: a cohort study

Leister, Nathalie 25 June 2015 (has links)
Introdução: A gravidez e o puerpério são períodos de mudanças físicas, psicológicas e socioculturais que podem alterar a sexualidade e levar a disfunções sexuais. A sexologia tem adotado instrumentos de avaliação da função sexual (FS) para auxiliar no diagnóstico das disfunções, como o Índice da Função Sexual Feminina (IFSF). Apesar disso, o comportamento e os fatores associados a FS das mulheres durante a gestação e o pós-parto não estão bem estabelecidos na literatura. Objetivo: Analisar a FS das mulheres desde a gestação até 6 meses após o parto. Método: Coorte prospectiva com 500 mulheres desde o primeiro trimestre da gestação até 6 meses após o parto, realizada em um serviço do setor suplementar de saúde em Guarulhos, SP. Foram incluídas na amostra todas as mulheres que iniciaram o pré-natal e atenderam aos critérios de inclusão do estudo no período ininterrupto de 21 de novembro de 2012 a 17 de setembro de 2013. Foram considerados como exposição a idade gestacional (IG) e os dias de pós-parto; e como desfecho, a FS. As mulheres foram acompanhadas em seis etapas: Etapa 1, com IG < 13 semanas (n = 500); Etapa 2, com IG de 20 a 27 semanas (n = 226); Etapa 3, com IG de 31 a 38 semanas (n = 187); Etapa 4, de 39 a 66 dias após o parto (n=89); Etapa 5, de 76 a 135 dias (n = 64); Etapa 6, com 168 a 208 dias (n = 30). A FS foi avaliada pelo IFSF. Foi realizada análise descritiva, inferencial e múltipla. Resultados: Na gestação, 84,6%, 88,9% e 70,6% das mulheres tiveram atividade sexual no primeiro, segundo e terceiro trimestres, respectivamente. Após o parto, essa proporção foi de 53,9%, 90,6% e 86,7%, nas etapas 4, 5 e 6, respectivamente. A média do escore do IFSF nas 6 etapas foi: 27,7 (dp = 4,9); 27,1 (dp = 4,7); 26,0 (dp = 5,5); 24,8 (dp = 6,1); 26,3 (dp = 6,1) e 26,5 (dp = 5,2), respectivamente. Houve diferença estatística nos escores do IFSF na gestação (p = 0,001) e entre a gestação e após o parto (p = 0,022). As variáveis que, em conjunto, explicam a variação na média do IFSF são: trimestre gestacional e dias de pós-parto, incontinência urinária (IU) e força dos músculos do assoalho pélvico (FMAP). Na etapa 3, o escore do IFSF foi 1,8 (95%IC -2,94 a -0,71) menor que na etapa 1; na etapa 4, foi 2,2 (95%IC -3,65 a -0,77) menor que na etapa 1; na etapa 5, foi 1,4 (95%IC -2,67 a -0,03) menor que na etapa 1. Mulheres com IU tiveram 2,1 (95%IC -3,26 a -0,85) pontos a menos no escore do IFSF do que mulheres sem IU. Na etapa 4, mulheres com IU tiveram 11,3 (95% IC -20,94 a -1,66) pontos a menos no escore do IFSF do que mulheres sem IU na etapa 1. Na etapa 5, esse escore foi 13,3 (-21,60 a -5,09) pontos a menos em relação à etapa 1. A cada 1,0 cmH20 a mais na medição da FMAP, as mulheres tiveram 0,04 pontos a mais no escore IFSF. Na análise de subgrupo após o parto, em mulheres com IU, o escore do IFSF foi 10,5 (95%IC -20,16 a -0,89) pontos menor que em mulheres sem IU. A cada 1,0 cmH20 a mais na medição da FMAP após o parto, as mulheres tiveram 0,08 pontos a mais no escore do IFSF. Conclusões: A FS diminui gradativamente no decorrer da gestação e nos dois primeiros meses após o parto. Do terceiro ao sexto mês após o parto, as mulheres recuperam parcialmente a FS. A IU contribui para a diminuição do escore do IFSF na gestação e após o parto, com maior impacto nos primeiros 4 a 5 meses pós-parto. O impacto clínico da FMAP no escore do IFSF é desprezível. / Introduction: Pregnancy and postpartum are periods of physical, psychological and socio-cultural changes that can affect the sexuality and cause sexual dysfunction. Sexology has adopted assessment tools to measure sexual function (SF) to help on the diagnosis of disorders such as the Female Sexual Function Index (FSFI). Nevertheless, the behaviour and the associated factors with women SF during pregnancy and postpartum are not well established in the literature. Objective: To analyze the women SF from pregnancy to 6 months after delivery. Methods: Prospective cohort study with 500 women from the first trimester of pregnancy until six months after birth, held in a insurance health care facility in Guarulhos, SP. The sample was all women who start prenatal care and met the study inclusion criteria in an uninterrupted period of November, 21th 2012 to September, 17th 2013. The gestational age (GA) and days after birth were considered as exposure; and as an outcome, SF. The women were followed in six steps: Step 1, with GA < 13 weeks (n = 500); Step 2, with GA from 20 to 27 weeks (n = 226); Step 3, with GA from 31 to 38 weeks (n = 187); Step 4, from 39 to 66 days after birth (n = 89); Step 5, from 76 to 135 days (n = 64); Step 6, from 168 to 208 days (n = 30). The SF was assessed by FSFI. Descriptive, inferential and multivariate analysis was performed. Results: During pregnancy, 84.6%, 88.9% and 70.6% of women had sexual activity in the first, second and third trimesters respectively. After birth, this ratio was 53.9%, 90.6% and 86.7% in steps 4, 5 and 6, respectively. The mean score of FSFI in the 6 steps was: 27.7 (sd = 4.9); 27.1 (sd = 4.7); 26.0 (sd = 5.5); 24.8 (sd = 6.1); 26.3 (sd = 6.1) and 26.5 (sd = 5.2), respectively. There was a statistical difference in the FSFI scores during pregnancy (p = 0.001) and between the pregnancy and postpartum (p = 0.022). The variables that together explain the variation in the IFSF score are: trimester and days after birth, urinary incontinence (UI) and pelvic floor muscles strength (PFMS). In step 3, the IFSF score was 1.8 (95% CI -2.94 to -0.71) lower than in step 1; in step 4, was 2.2 (95% CI -3.65 to -0.77) lower than in step 1; in step 5, was 1.4 (95% CI -2.67 to -0.03) lower than in step 1. Women with UI had 2.1 (95% CI -3.26 to -0.85) points less in the FSFI score than women without UI. In step 4, women with UI had 11.3 (95% CI -20.94 to -1.66) points less in IFSF score than women without UI in step 1. In step 5, this score was 13.3 (-21.60 to -5.09) points less in relation to the step 1. Every 1.0 cmH2O in the PFMS increase 0.04 points the FSFI score. In a subgroup analysis after birth, women with UI had FSFI score 10.5 (95% CI -20.16 to -0.89) points less than women without UI. Every 1.0 cmH2O in the PFMS after birth, women had more 0.08 points at FSFI score. Conclusions: SF gradually decreases during the pregnancy and in the first 2 months after delivery. From 3 t 6 month after delivery, women partially recover the SF. The UI contributes to reduce the FSFI score during pregnancy and after birth, with an important impact in the first 4-5 months after birth. The clinical impact of the PFMS in the FSFI score is negligible.
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Disfunção do trato urinário inferior em crianças com sintomas de incontinência urinária diurna: análise crítica dos métodos investigativos / Lower urinary tract dysfunction in children with daytime urinary incontinence symptoms: critical analysis of the investigation methods

Teixeira de Carvalho, Adrienne Surri Lebl 17 March 2015 (has links)
Introdução e objetivo: Incontinência urinária é o sintoma mais frequente de disfunção do trato urinário inferior. Caracterizada como perda de urina involuntária diurna em crianças com controle urinário ou maiores de 5 anos de idade, as disfunções do trato urinário inferior representam aproximadamente 40% das consultas nefrourológicas. A incontinência, além de ser causa de perda de autoestima e prejudicar a qualidade de vida do paciente e de sua família, está associada a maior risco de infecções urinárias, retardo na resolução do refluxo vesicoureteral e aumento da pressão intravesical, podendo provocar lesões graves do trato urinário superior. Este estudo teve como objetivo descrever a casuística de pacientes com incontinência diurna de etiologia não orgânica em um serviço terciário, e analisar a concordância entre diagnóstico de bexiga hiperativa obtido pela anamnese, pela anamnese mais exames não invasivos, e o diagnóstico de hiperatividade detrusora pelo estudo urodinâmico invasivo. Casuística e Métodos: A investigação foi realizada no Ambulatório de Nefrologia Pediátrica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de março de 2000 a dezembro de 2012. Foram analisados, retrospectivamente, prontuários de 50 pacientes, com idade entre 2 e 15 anos. Foi utilizado questionário estruturado para coletar dados de anamnese que sugerissem lesão neurológica, doença renal prévia para fins de exclusão, características dos sintomas miccionais quanto à frequência urinária, sintomas de urgência, urge-incontinência e retenção urinária, infecção urinária pregressa, constipação, enurese noturna para classificação das variáveis, dados do exame físico e diário miccional. Foram registrados, quando presentes, os resultados dos exames laboratoriais, ultrassonografia das vias urinárias, uretrocistografia miccional e cintilografia renal estática (DMSA). Anotaram-se dados da urofluxometria livre e resíduo pós-miccional, além de dados referentes ao estudo invasivo (cistometria, estudo miccional e eletromiografia). Observou-se a evolução desses pacientes após seguimento, comparando dados de sintomas urinários, infecções urinárias, exames, tratamento e diagnósticos, por ocasião da primeira e da última consulta. Resultados: Os principais sintomas foram urgência em 28 (56,0%) pacientes, urge-incontinência em 28 (56,0%) e retenção urinária em 4 (8,0%). As principais comorbidades e sintomas associados descritos foram: enurese noturna presente em 35 (70%) crianças, infecções urinárias pregressas em 31 (62,0%), constipação em 31 (62,0%) e incontinência fecal em 8 (16,0%). As alterações encontradas ao exame de ultrassonografia foram presença de resíduo vesical em 16 (61,5%), espessamento da parede vesical em 6 (23,1%) e pielonefrite crônica unilateral em 3 (11,5%) pacientes. Sobre o tratamento, 28 (56,0%) pacientes receberam oxibutinina, 3 (6,0%) doxazosina, 1 tansulozina, 1 oxibutinina associada à tansulozina e 1 imipramina. Evolução: Dos 50 pacientes que inicialmente apresentaram queixas urinárias, somente 16 (32,0%) persistiram com queixas na última consulta registrada no prontuário. Dos 31 (64,0%) pacientes que apresentaram infecções urinárias anteriores ao início do tratamento, 14 (28,0%) continuaram com infecções do trato urinário, mas com incidência anual menor que 3 vezes. Comparando o valor preditivo do diagnóstico de bexiga hiperativa pela anamnese mais exames não invasivos e o estudo urodinâmico invasivo, foi constatada concordância no diagnóstico de bexiga hiperativa e hiperatividade detrusora de 85,0% / Introduction and objective: Urinary incontinence is the most common symptom of the lower urinary tract dysfunction. It is defined as the involuntary leakage of urine during daytime in children with bladder control or older than 5 years of age. The lower urinary tract dysfunctions represent about 40% of the pediatric nephro-urological consultations. Besides causing loss of selfesteem and affecting the patient\'s and family\'s quality of life, incontinence is associated with an increased risk of urinary tract infections, delay in the resolution of vesicoureteral reflux and increase of the bladder pressure, which could lead to severe injuries of the upper urinary tract. The objective of this study was to describe the demographics of a cohort of patients with daytime incontinence of non-organic etiology followed in a tertiary centre, trying to identify a correlation between the diagnosis of overactive bladder, obtained from the medical history data, and from medical history data plus results from non-invasive exams with the diagnosis of detrusor overactivity obtained from invasive urodynamic study. Casuistry and methods: We reviewed the medical records of 50 children, aged 2 to 15 years, treated at the Outpatient Clinic of the Pediatric Nephrology Department of the Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina of the University of São Paulo, with complaint of daytime urinary incontinence followed between March 2000 and December 2012. A structured and detailed questionnaire was used to collect data from the medical history, excluding patients with a history suggestive of neurological injury or kidney disease and obtaining information of the patients voiding symptoms such as frequency, urgency, urge-incontinence, urinary retention, and previous urinary tract infections, obstipation, nocturnal enuresis to analyze the variables. Data from the physical examination, voiding diary, laboratory exams, pelvic ultrasound, urinary cystourethrography and static renal scintigraphy (DMSA) were also recorded. Results from uroflow studies and post-void residual measurements, as well as those concerning the invasive urodynamics studies (cystometry, voiding phase and electromyography) were registered. The patients outcome was evaluated by comparing urinary symptoms, frequency of urinary tract infections, exams, treatment and diagnoses of the first and the last consultation. Results: The most frequent registered symptoms were: urgency in 28 (56.0%) patients, urgency incontinence in 28 (56.0%) and urinary retention in 4 (8.0%). The main comorbidities and associated symptoms described were: nocturnal enuresis in 35 (70.0%) children, past urinary tract infections in 31 (62.0%), constipation in 31 (62.0%), and fecal incontinence in 8 (16.0%). The main pelvic ultrasound abnormalities were: presence of post-void residual urine in 16 (61.5%), increased thickness of bladder wall in 6 (23.1%), and unilateral chronic pyelonephritis in 3 (11.5%) patients. Pharmacological treatment: 28 (56.0%) received oxybutynin, 2 (6.0%) doxazosin, 1 tamsulosin, 1 oxybutynin associated with tamsulosin, and 1 imipramine. Follow-up and outcome: From the 50 patients that initially presented urinary symptoms, only 16 (32.0%), remained non-responsive by the last appointment. From the 31 (64.0%) patients referring past urinary tract infections, only 14 (28.0%) continued referring urinary tract infections, but with frequency lower than three times per year. Comparing the predictive diagnosis of overactive bladder obtained by medical history plus non-invasive exams with the diagnosis of the invasive urodynamic study, the diagnosis of overactive bladder correlated with the diagnosis of detrusor overactivity in 85.0% of the cases
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Incontinência urinária de esforço: estudo comparativo entre população urbana e ribeirinha da região Amazônica / Urinary incontinence stress: comparative study urban population and riverside population of the Amazon region

Aljerry Dias do Rêgo 17 April 2018 (has links)
Incontinência Urinária de Esforço (IUE) é a queixa de perda involuntária de urina durante esforços ou exercício físico ou espirro ou tosse. A prevalência mundial varia de 8,5 a 68,8%. Tem como principais fatores de risco a paridade, menopausa, obesidade, cirurgias vaginais e Diabetes Mellitus, e causa impacto negativo na qualidade de vida das mulheres podendo levar a depressão, problemas sexuais e pessoais. Existem poucos trabalhos epidemiológicos no Brasil e não existem informações sobre a prevalência de IUE em mulheres ribeirinhas (origem indígena) da Amazônia ou sobre avaliação de fatores de risco e influência do parto domiciliar nesta população. O Objetivo deste estudo foi avaliar prevalência e fatores de risco para IUE em mulheres ribeirinhas da Amazônia e comparar com mulheres que moram em um centro urbano da mesma região. Após cálculo amostral foram entrevistadas 120 mulheres ribeirinhas e 260 mulheres da região urbana, sendo pesquisados a prevalência e os fatores de risco para IUE e, realizado exame físico para avaliar prolapso genital e avaliação funcional do assoalho pélvico em cada população. No grupo de mulheres com queixa de IUE, foi aplicado questionário de qualidade de vida (Kings Health Questionnaire) e realizado estudo urodinâmico. No grupo de mulheres ribeirinhas a prevalência de IUE foi de 25.8% e no grupo urbano de 20% (p > 0.05). Na avaliação dos fatores de risco, paridade, número de partos normais e partos domiciliares foram estatisticamente maiores no grupo ribeirinha. Em relação a qualidade de vida, foi encontrada diferença significativa em alguns domínios (impacto da incontinência, limitação de atividades diárias e físicas, relações pessoais e emoção) sendo pior na população urbana / Stress Urinary Incontinency (SUI) is the complaint of an involuntary loss of urine during efforts or physical exercises, sneezing or coughing. The worldwide prevalence ranges from 8,5 to 68,8%. The main risk factors are: parity, menopause, obesity, vaginal surgeries and Diabetes Mellitus and it causes a negative impact in women\'s quality of life that may lead to depression, sexual and personal problems. There are few epidemiological works in Brazil and there is no information about the prevalence of SUI in riverside community women (indigenous origin) from the Amazon or about the evaluation of the risk factors and influence of home births in this population. The aim of this study was to evaluate the prevalence and the risk factors for SUI in riverside women from the Amazon and to compare them to women that live in urban areas at the same region. After sample calculation, 120 riverside women were interviewed, as well as 260 women from urban areas, when the prevalence and the risk factors were studied. In addition, physical examination was carried out in order to verify genital prolapse and functional evaluation of the pelvic floor in each population. In the group of women with complaints of SUI a questionnaire on quality of life was applied (Kings Health Questionnaire) and also the conduction of an urodynamic study. In the group of riverside women the prevalence of SUI corresponded to 25,8% and in the urban group it was 20.0% (p > 0.05). In the evaluation of risk factors, parity, number of normal deliveries and home births were statistically higher in the riverside women group. In relation to the quality of life, significant difference in some domains was found (incontinency impact, limitation of the daily and physical activities, personal relations and emotion) and it was worse in the urban population
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Ensaio clínico randomizado empregando eletroestimulação do nervo tibial e treinamento da musculatura do assoalho pélvico no tratamento da bexiga hiperativa, incontinência urinária de urgência e mista

Aranchipe, Magda da Silva January 2015 (has links)
Introdução: Atualmente, a primeira linha de tratamento para bexiga hiperativa (BH), incontinência urinária de urgência (IUU) e incontinência urinária mista (IUM), envolve medicação, treinamento da musculatura do assoalho pélvico (TMAP) e terapia comportamental. Outra abordagem que vem apresentando resultados positivos no tratamento dessas disfunções é a eletroestimulação do nervo tibial (ENT). Objetivo: Comparar a efetividade das técnicas de ENT e TMAP no tratamento da BH, IUU e IUM, e validar um equipamento portátil para aplicação domiciliar de ENT. Métodos: O estudo apresenta delineamento de Ensaio Clínico Randomizado tipo cross-over. A amostra foi composta por 40 mulheres acima de 18 anos com diagnóstico de BH, IUU e IUM. As participantes foram randomizadas em dois grupos: grupo ENT, iniciou a pesquisa realizando eletroestimulação, e o grupo TMAP, iniciou a pesquisa realizando exercícios pélvicos padronizados, ambos de forma domiciliar. Após 8 semanas, as participantes trocaram suas abordagens terapêuticas, totalizando 16 semanas. Todas foram submetidas a uma anamnese e avaliadas em três momentos por meio dos questionários Índice da Severidade da Incontinência (ISI), King´s Health Questionnarie (KHQ) e dados do diário miccional (DM). Resultados: Para todas as variáveis, o grupo ENT apresentou resultados estatisticamente significativos após a intervenção quando comparado ao grupo TMAP (p<0,05). Conclusão: Os dados apresentados indicam maior efetividade da ENT quando comparados ao TMAP após intervenção domiciliar. Com isto, acredita-se que o aparelho desenvolvido pelo Serviço de Engenharia Biomédica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (SEB/HCPA) possa ser uma alternativa de tratamento da BH, IUU e IUM, validando o equipamento para uso clínico. / Introduction: The first-line therapy in overactive bladder (OAB), urgency urinary incontinence (UUI) and mixed urinary incontinence (MUI) presently involves drug treatment, pelvic floor muscle training (PFMT) and behavioral intervention (BI). An approach that has shown positive results in the treatment of these dysfunctions is the electrical stimulation of the tibial nerve (TNES). Objective: To compare the effectiveness of TNES and PFMT for treatment of OAB, UUI and MUI, and validate a portable TNES unit designed for home use. Methods: Randomized, crossover clinical trial. The sample consisted of 40 women older than 18 with OAB, UUI and MUI. Participants were randomly assigned to two groups: TNES group, which started the experiment undergoing electrical stimulation, and PFMT group, which started the experiment doing standardized pelvic exercises, both at home. After 8 weeks, the groups exchanged their initial therapeutic approach for the other, thus totalizing 16 weeks of treatment. All the subjects underwent anamnesis and assessment in three different moments with the use of Incontinence Severity Index (ISI), King´s Health Questionnaire (KHQ) and data from a voiding diary (VD). Results: For all the variables, TNES group presented statistically significant results after intervention in comparison to PFMT group (p<0.05). Conclusion: Data have evidenced greater effectiveness of TNES as compared with PFMT after intervention. The device designed by the Department of Biomedical Engineering of Hospital de Clinicas de Porto Alegre (SEB/HCPA) may be an alternative for the treatment of OAB, UUI and MUI, and could have its validation established for clinical practice.
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Avaliação da força do assoalho pélvico, perda urinária e desempenho sexual em mulheres com fibromialgia / Evaluation of pelvic floor, urinary loss and sexual performance in women with fibromyalgia

Fusco, Hellen Cristina Souza de Carvalho 31 July 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A fibromialgia (FM) foi definida pelo American College of Rheumatology (ACR) em 1990 como a presença de dor crônica e difusa de origem musculoesquelética nos quatro quadrantes e esqueleto axial associada à presença de pelo menos 11 de 18 tender points. Em 2010 uma revisão dos critérios diagnósticos apontou para outros sintomas, como o sono não reparador, dor de cabeça e depressão. A prevalência dos distúrbios do assoalho pélvico é alta e causa impacto negativo na qualidade de vida das mulheres, entretanto existem poucos estudos com esse enfoque em fibromiálgicas. OBJETIVO: Avaliar a força do assoalho pélvico, perda urinária e desempenho sexual em mulheres com fibromialgia e verificar se existe associação entre a FM e a incontinência urinária (IU). MÉTODO: Foram avaliadas 128 mulheres com idade entre 19 e 65 anos distribuídas em dois grupos, sendo um com diagnóstico médico de fibromialgia (GFM) e outro sem fibromialgia (GS). A avaliação foi realizada em um único encontro e com o mesmo avaliador, na qual foram obtidos dados pessoais e ginecológicos, características da incontinência urinária, avaliação do assoalho pélvico segundo o Esquema PERFECT e perineometria, aplicação do King Health Questionnaire (KHQ) para mulheres incontinentes e do questionário Quociente Sexual - Versão Feminina (QS-F). RESULTADOS: As mulheres GFM apresentaram menor grau de força muscular no esquema PERFECT (p < 0,001) e na perineometria (p=0,04). A IU foi frequente nas fibromiálgicas (p < 0,001). As mulheres do GFM tiveram pior desempenho no KHQ nos domínios Saúde Geral (p < 0,001) e sono/ energia (p < 0,003) e quanto ao escore total do QS-F (p<0,001). CONCLUSÃO: A incontinência urinária é frequente nas mulheres com fibromialgia, e está relacionada com o grau de força dos músculos do assoalho pélvico, afetando negativamente sua qualidade de vida, principalmente no que diz respeito a saúde geral e sono/ energia, afetando ainda seu desempenho sexual. / INTRODUCTION: In 1990, fibromyalgia (FM) was defined by the American College of Rheumatology as chronic and widespread pain of musculoskeletal origin in the four quadrants and axial skeleton associated with the presence of 11 of the 18 tender points. The fibromyalgia studies were focused on pain, but a 2010 review of the diagnostic criteria pointed to other symptoms such as non-repairing sleep, headache and depression. The prevalence of pelvic floor disorders is high and has a negative impact on women\'s quality of life, however there are few studies with this focus on women with fibromyalgia. OBJECTIVE: To assess the strength of the pelvic floor, urinary loss and sexual performance in women with fibromyalgia and to verify if there is an association between FM and urinary incontinence (UI). METHOD: A total of 128 women aged 19 to 65 years old were distributed in two groups, one group of 62 that were diagnosed with fibromyalgia (GFM) and one group of 64 that were not (GS). Data were collected in a single meeting with the same evaluator and included personal data, clinical data, and information about urinary tract symptoms, pelvic floor assessment was according to the PERFECT Scheme and perineometry. The King\'s Health Questionnaire was given to women who reported urinary leakage and Sexual Quotient - Female Version questionnaire (QS-F) for sexually active women. RESULTS: GFM women presented lower muscle strength in the PERFECT scheme (p < 0.001) and in perineometry (p=0.04). UI was frequent in GFM (p < 0.001). GFM women had poorer KHQ performance in the General Health (p < 0.001) and Sleep/Energy domains (p < 0.003) and QS-F final score (p < 0.001). CONCLUSION: UI is frequent in women with fibromyalgia and is related to pelvic floor muscle strenght, negatively affecting their quality of life, especially regarding general health and sleep/ energy, also affecting their sexual performance

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