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Efeito da suplementação de glutamina e dipeptídeo L-alanill-glutamina sobre a expressão de proteínas de choque térmico de 70 kDa (HSP70) e a sinalização da insulina em camundongos tratados com dieta hiperlipídica

Bock, Patricia Martins January 2015 (has links)
Os lipídeos da dieta desempenham um importante papel na obesidade, e a ingesta excessiva está relacionada com problemas de saúde. A presença crônica de ácidos graxos saturados na dieta pode induzir um estado de inflamação sistêmica de baixo grau, característica da obesidade, do diabetes e das doenças cardiovasculares. A HSP70 é um regulador chave da inflamação (atuando como uma molécula anti-inflamatória) e da sensibilidade à insulina. Interessantemente, alguns nutrientes, tais como a glutamina e a alanilglutamina, podem potenciar a expressão de HSP70. Assim, a suplementação de aminoácidos poderia ser uma estratégia útil para aumentar a expressão de HSP70, diminuir a inflamação e melhorar a sensibilidade à insulina. Este trabalho teve como objetivos investigar os efeitos de longo prazo da suplementação com glutamina e alanil-glutamina em camundongos B6129SF2J alimentados com uma dieta rica em lipídeos (HFD), sobre a sensibilidade à insulina, estresse oxidativo, metabolismo e expressão de HSP70, bem como comparar a resposta metabólica de camundongos das linhagens B6129SF2-J e C57BL/6J recebendo HFD. Camundongos B6129SF2-J foram alimentados com uma dieta padrão com baixo teor de gordura (PAD) ou HFD durante 20 semanas. Na 21a semana, camundongos do grupo HFD foram alocados em cinco grupos e receberam suplmentação por 8 semanas adicionais: grupo HFD controle (HFD-Con), grupo HFD + dipeptideo alanil-glutamina (HFD-Dip), grupo HFD + alanina (HFD-Ala), grupo HFD + glutamina (HFD-Gln) e grupo HFD alanina + glutamina (nas suas formas livres) (HFD-Ala + Gln). Em adição, camundongos C57BL/6J foram alimentados com PAD ou HFD durante 16 semanas. A administração de HFD induziu um aumento de peso corporal, gordura corporal total, glicose em jejum e colesterol total em comparação com o grupo PAD. A suplementação de aminoácidos não induziu quaisquer alterações nestes parâmetros. Dados de teste de tolerância à insulina (ITT), indicam resistência à insulina em todos os grupos HFD, no entanto, a suplementação de aminoácidos não melhorou a sensibilidade à insulina. Não houve diferença significativa na expressão das proteínas IR, Akt e TLR4. Notavelmente, a expressão de HSP70 total (HSP72 + Hsp73) no fígado foi acentuadamente maior no grupo HFD-Con em comparação com o grupo PAD. Em conclusão, a suplementação com glutamina e dipeptideo alanil-glutamina não reverteu as alterações metabólicas induzidas por administração prévia de HFD. Aparentemente, ao contrário dos camundongos C57BL/6J, que são geneticamente predispostos para se tornarem obesos e desenvolverem hiperglicemia frente a HFD, camundongos B6129SF2-J são mais resistentes aos efeitos nocivos de HFD, por meio de um mecanismo que pode incluir a adaptação intestinal, por reduzida absorção de nutrientes, incluindo aminoácidos, o que pode explicar parcialmente nossos resultados. / Dietary fat plays a major role in obesity and great intake is linked with the development of health problems, and the chronic presence of saturated fatty acids on the diet can induce a state of low-grade inflammation which is a hallmark in obesity, diabetes and cardiovascular diseases. Heat shock protein 70 is a key regulator of inflammation (by acting as an anti-inflammatory molecule) and insulin sensitivity. Interestingly, some nutrients, such as glutamine and alanyl-glutamine were shown to potentiate the expression of HSP70. Thus, amino acid supplementation may be a useful tool to enhance HSP70 expression, decrease inflammation and improve insulin sensitivity. In this work we aimed to investigate the effects of long term glutamine and alanylglutamine supplementation on High-Fat Diet-Fed B6129SF2-J mice over the insulin sensitivity response and signaling, oxidative stress markers, metabolism and HSP70 expression, and to compare B6129SF2-J and C57BL/6J in terms of high-fat diet (HFD) metabolic response. B6129SF2-J mice were fed in a standard low-fat diet (STA) or a HFD for 20 weeks. On the 21th week, mice from the HFD group were allocated in five groups and supplemented for additional 8 weeks with different amino acids: HFD control group (HFD-Con), HFD + dipeptide l-alanil-l-glutamine group (HFD-Dip), HFD + alanine group (HFD-Ala), HFD + glutamine group (HFD-Gln) and the HFD alanine + glutamine (in their free forms) group (HFD-Ala+Gln). In addiction, C57BL/6J mice were fed in a standard low-fat diet (STA) or a HFD for 16 weeks. HFD induced higher body weight, fat pad, fasted glucose and total cholesterol in comparison with the STA group. Amino acid supplementation did not induce any modifications in these parameters. ITT data indicates insulin resistance in all HFD groups, however, amino acid supplementation did not improve insulin sensitivity. There was no significant difference in protein content of IR, Akt and TLR4 expression. Notably, total HSP70 (HSP72+HSP73) protein contents in liver is markedly increased in HFD-Con group compared with STA group. In conclusion, glutamine and dipeptide alanyl-glutamine supplementation fails to improve metabolic changes induced by prior long term High-Fat Diet. Apparently, unlike the C57BL/6J mice, that are genetically predisposed to become overweight and develop hyperglycemia if raised on a HFD, B6129SF2-J mice are more resistant to the harmful effects of HFD through a mechanism that may include gut adaptation, reducing nutrients absorption, including amino acids, which may explain the lack of improvements in our intervention.
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Níveis de leptina, taxa metabólica basal e resistência insulínica em crianças obesas púberes

Conterato, Elisabete Viera January 2015 (has links)
Introdução: A obesidade infanto-juvenil é um problema de saúde pública, com alta endemia e prevalência crescente no mundo todo. É uma doença associada a significativos problemas de saúde na população pediátrica, que afeta principalmente os sistemas cardiovascular e o endócrino, com risco elevado de desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, aterosclerose e dislipidemias. Objetivo: Investigar a relação entre os níveis séricos de leptina, a taxa metabólica basal e a resistência insulínica com o escore Z do índice de massa corporal de crianças púberes com obesidade. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado com 37 crianças obesas púberes de 7 a 12 anos de idade, atendidas pela primeira vez no Ambulatório de Obesidade Infantil, entre junho/2013 a abril/2014. Os participantes foram submetidos à avaliação antropométrica, aferição da pressão arterial, auto-classificação da maturação sexual, testes laboratoriais e bioimpedância. Resultados: O peso, o índice de massa corporal e a leptina diferiram de modo significativo entre os grupos (grupo 1 indivíduos com obesidade (2 <zIMC 3), e grupo 2 indivíduos com obesidade grave (zIMC>3)), bem como a porcentagem da massa gorda e a taxa metabólica basal. As crianças desse estudo, independente do grau de obesidade, apresentaram níveis elevados de insulina (70,3%), Homeostasis model assessment >3,16 (73%), níveis baixos de colesterol de lipoproteína de alta densidade (67,6%) e circunferência abdominal acima p90 (89,18%). Em relação às variáveis analisadas, observa-se que não houve diferença significativa entre os grupos. Conclusão: A obesidade infanto-juvenil já é um sinal de risco aumentado para o desenvolvimento de diabetes mellitus. Neste estudo, o índice de massa corporal e a circunferência abdominal, já se mostraram preditores de risco para alterações metabólicas, sendo instrumentos de fácil acesso e baixo custo. / Introduction: Childhood and adolescent obesity is a public health problem that presents high endemic and growing prevalence worldwide. It is a disease associated with important health problems in the population of children, that affects mainly the cardiovascular and endocrine systems, with high risck of developing type 2 diabetes mellitus, arterial hypertension, atherosclerosis and dyslipidemia. Objective: This study aims to investigate the relationship between the serum levels of leptin, the basal metabolic rate and the insulin resistance, with the Z score of the body mass index of children with obesity. Methods: This is a transversal study and 37 obese children, aged between 7 to 12 years old, were treated for the first time in the outpatient care unit specialized in childhood obesity, from June/2013 to April/2014. The participants were submitted to anthropometric evaluation, blood pressure measurement, selfclassification of sexual maturity, laboratory tests and bioimpedance. Results: Weight, body mass index and leptin differed significantly between the groups (Group 1 - individuals as obese (2 <zBMI 3), and group 2 - individuals with severe obesity (zBMI> 3)), as well as body fat percentage and the basal metabolic rate. The children of this study presented high levels of insulin (70.3%), Homeostasis model assessment >3.16 (73%), low levels of high density lipoprotein cholesterol (67.6%) and abdominal circumference above p90 (89.18%), regardless of their obesity classification. Concerning the variables analyzed, there were no significantly differences between the groups. Conclusion: Childhood and adolescent obesity already is an element that indicates a higher risk for the development of diabetes mellitus. In this study, the body mass index and the abdominal circumference have proven predictors of risk to develop metabolic alterations, being instruments easy to access and low cost.
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Investigação do efeito periférico da insulina e do clonazepam sobre o estresse oxidativo em modelo animal experimental de diabetes e depressão

Wayhs, Carlos Alberto Yasin January 2010 (has links)
Foram avaliados parâmetros de estresse oxidativo em ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina submetidos ao teste de natação forçada (STZ) e o efeito do tratamento agudo com insulina (STZ-INS) e/ou clonazepam (STZ-CNZ e STZ-INSCNZ) sobre este modelo animal experimental. O dano oxidativo às proteínas medido como conteúdo de grupamentos carbonilas no plasma foi significativamente maior no grupo STZ em comparação com os grupos STZ tratados e controle. Os níveis plasmáticos de malondialdeído foram significativamente aumentados nos grupos STZ, STZ-INS e STZ-CNZ quando comparados ao grupo controle e significativamente reduzidos nos grupos STZ-INS e STZ-INS-CNZ quando comparados aos ratos STZ, sendo que o grupo STZ-INS-CNZ apresentou níveis de malondialdeído significativamente menores quando comparado com o grupo STZINS. As atividades das enzimas antioxidantes superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase não apresentaram diferenças significativas entre todos os grupos de animais. Através do ensaio cometa, observou-se que o índice de dano ao DNA foi significativamente maior no grupo STZ quando comparado aos grupos STZ tratados e ao grupo controle. Além disso, observou-se uma reversão no índice de dano do grupo STZ-INS-CZP a níveis iguais aos do grupo controle. Estes resultados mostram que o dano oxidativo a proteínas e a lipídios, assim como o dano ao DNA ocorre neste modelo animal de diabetes/depressão e que o tratamento associado da insulina e do clonazepam é capaz de proteger contra este dano oxidativo neste modelo experimental. / We investigated oxidative stress parameters in streptozotocin-induced diabetic rats submitted to forced swimming test (STZ) and evaluated the effect of insulin (STZ-INS) and/or clonazepam (STZ-CNZ and STZ-INS-CNZ) acute treatment on these animal model. Oxidative damage to proteins measured as carbonyl content in plasma was significantly increased in STZ group compared to STZ treated groups and controls. Malondialdehyde plasma levels were significantly increased in STZ, STZ-CNZ and STZ-INS groups when compared to control group and significantly reduced in STZ-INS and STZ-INS-CNZ groups when compared to STZ rats, being significantly reduced in STZ-INS-CNZ than STZ-INS group. The activities of the antioxidant enzymes catalase, superoxide dismutase and glutathione peroxidase showed no significant differences among all groups of animals. The DNA damage index evaluated by comet assay, was significantly higher in STZ rats when compared to all STZ treated and control groups. Furthermore, it was observed a reversion in damage index at level of controls in STZ-INS-CNZ animals. These findings showed that the protein, lipid and DNA damage occurs in this diabetes/depression animal model and that the associated treatment with insulin and clonazepam is capable to protect against oxidative damage in this experimental model.
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Alterações genéticas no gene da iodotironina desiodase tipo 2 e resistencia insulínica

Leiria, Leonardo Barbosa January 2012 (has links)
Introdução. O hormônio tireoidiano na sua forma ativa (T3) possui um importante papel no crescimento, desenvolvimento e no metabolismo dos organismos complexos. A iodotironina desiodase tipo 2 (D2) é uma selenoenzima responsável pela ativação do T3. O polimorfismo de troca única (SNP) Tre92Ala (rs225014) no gene que codifica a D2 foi associado com resistência à insulina em algumas populações; porém, estudos funcionais ex vivo indicaram que esse polimorfismo não seria o fator causal para o desenvolvimento de resistência à insulina. Objetivos. Identificar outras alterações no gene da D2 que pudessem contribuir para o desenvolvimento de resistência à insulina em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) na presença ou não do polimorfismo rs225014 (Tre92Ala). Material e Métodos. A busca por SNPs que pudessem estar associadas com resistência à insulina foi realizada através do sequenciamento automático do gene DIO2 em 12 pacientes com DM2 apresentando diferentes graus de resistência à insulina e 2 indivíduos não-diabéticos. Variantes potencialmente informativas foram estudadas em 1077 pacientes com DM2 e 516 indivíduos nãodiabéticos. Além disso, foi verificado se os SNPs informativos encontravam-se em desequilíbrio de ligação e se a estrutura predita do mRNA estaria alterada nas variantes selvagens e polimórficas da D2. Resultados. Durante a varredura no gene DIO2 foram identificados 5 polimorfismos candidatos: rs199598135, rs12885300, rs225014, rs225015 e rs225017. Entre estes, verificou-se que a frequência do genótipo TT do rs225017 era mais elevada naqueles pacientes com índices de HOMA-IR mais altos do que naqueles com índices de HOMA-IR baixo. A partir desses dados, foi realizado um estudo de associação entre a presença desse polimorfismo e o desenvolvimento de resistência à insulina e desenvolvimento de DM2. Pacientes com DM2 que eram 10 homozigotos para o alelo polimórfico (T/T) apresentaram um nível mais elevado de insulina plasmática em jejum (15,7 vs. 10,6; P=0.005) e índices de HOMA-IR (5,20 vs. 3,50; P=0,005) quando comparados com pacientes portadores do alelo A. O genótipo TT foi associado com aumento dos níveis de insulina e índice de HOMA-IR de forma independente e em combinação com o genótipo Ala92Ala (rs225014) (P=0,001 e P=0,010; respectivamente). No estudo de caso-controle, não foi verificada uma associação entre a presença do genótipo TT (rs225017) e o desenvolvimento de DM2 (OR ajustada = 1,15, IC 95% 0,86 – 1,55, P=0,354). No entanto, a presença combinada deste genótipo com o genótipo Ala92Ala (rs225014) foi associada a um maior risco de desenvolvimento de DM2 (OR ajustada = 1,70, IC 95% 1,11-2,61; P=0,015) do que somente na presença do genótipo Ala92Ala (OR ajustada = 1,59, IC 95% 1,10 – 2,31; P=0,010). Estudos adicionais demonstraram que os polimorfismos rs225017 e rs225014 estão em um forte desequilíbrio de ligação. A análise da estrutura secundária predita do mRNA da DIO2 sugere uma interação entre os polimorfismos rs225017 e rs225014. Conclusões. Pacientes com DM2 homozigotos para o genótipo T/T do polimorfismo rs225017 apresentaram níveis mais severos de resistência à insulina. Essa associação foi mais acentuada na presença do polimorfismo rs225014, sugerindo uma interação entre estes polimorfismos na modulação da resistência à insulina.
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Estudo da interação entre os polimorfismos D2 Tre92Ala e PPARγ2 Pro12Ala em pacientes com diabetes mellitus tipo 2

Estivalet, Aline Albeche Farias January 2009 (has links)
Introdução. A enzima iodotironina desiodase tipo 2 (D2) converte o pró-hormônio T4 em sua forma ativa, T3, um passo essencial no metabolismo da tiróide. O polimorfismo Tre92Ala no gene que codifica a D2 foi associado com resistência à insulina em algumas populações. Interessantemente, um estudo recente relatou que o polimorfismo D2 Tre92Ala interage com o polimorfismo Pro12Ala, no gene que codifica o fator de transcrição PPARγ2, na modulação da síndrome metabólica em indivíduos nãodiabéticos, sendo que os portadores do genótipo D2 Ala/Ala e do alelo PPARγ2 12Ala apresentam os piores fenótipos de síndrome metabólica e pressão arterial sistólica e diastólica. Objetivos. Avaliar o efeito isolado ou combinado dos polimorfismos D2 Tre92Ala e PPARγ2 Pro12Ala na modulação da resistência à insulina em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Material e Métodos. Os polimorfismos D2 Tre92Ala e PPARγ2 Pro12Ala foram genotipados em 711 pacientes com DM2 brancos, utilizando-se a técnica de discriminação alélica por PCR em tempo real. Todos os pacientes incluídos no estudo foram submetidos a um exame físico completo e a exames laboratoriais padrões. A resistência à insulina foi avaliada através do cálculo do índice HOMA (Homeostasis Model Assessment) em um subgrupo de 215 pacientes sem uso de insulina e com creatinina sérica < 1,5mg/dL. Resultados. As frequências dos alelos D2 92Ala e PPARγ2 12Ala foram 0,32 e 0,076, respectivamente, e suas frequências genotípicas estavam em equilíbrio de Hardy- Weinberg (p > 0,05). Pacientes com o genótipo D2 Ala/Ala apresentaram níveis mais altos de insulina plasmática no jejum e índice HOMA quando comparados com pacientes portadores dos genótipos Tre/Ala ou Tre/Tre (p = 0,015 e p = 0,001; respectivamente). Além disso, um efeito sinérgico significativo foi observado entre os polimorfismos D2 Tre92Ala e PPARγ2 Pro12Ala na modulação do índice HOMA: portadores do genótipo D2 Ala/Ala e do alelo PPARγ2 12Ala apresentaram valores mais elevados de HOMA (mediana 8,5 [valor máximo 28,2 - valor mínimo 1,3]) do que os pacientes portadores das outras combinações genotípicas destes polimorfismos (4,0 [17,6-0,3] no grupo de pacientes com os genótipos D2 Tre/Tre - PPARγ2 Pro/Pro, 5,8 [35,2-0,9] no grupo D2 Ala/Ala - PPARγ2 Pro/Pro e 3,5 [17,2-0,5] no grupo D2 Tre/Tre- PPARγ2 12Ala), após ajuste para sexo, idade e índice de massa corporal (p da interação = 0,010). Conclusões. Pacientes com DM2 portadores dos genótipos D2 Ala/Ala e PPARγ2 12Ala apresentam níveis mais severos de resistência à insulina quando comparados aos pacientes com outras combinações genotípicas dos polimorfismos D2 Tre92Ala e PPARγ2 Pro12Ala. Isso sugere que esses dois polimorfismos interagem na modulação da resistência à insulina em indivíduos brancos, o que pode constituir um alvo terapêutico potencial.
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Índices de resistência à insulina, IGF-1 e componentes da síndrome metabólica na pré-eclâmpsia grave

Valério, Edimárlei Gonsales January 2008 (has links)
Introdução: Há controvérsia sobre a relação entre resistência à insulina e componentes desta síndrome e doença hipertensiva específica da gestação (DHEG). Métodos: Realizado estudo caso-controle pareado por IMC e idade gestacional, foram incluídas 16 pacientes com pré-eclâmpsia grave (PEG) e 16 controles normotensas. A resistência à insulina foi avaliada através dos índices HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance) e QUICKI-IS (Quantitative Insulin Sensitivity Check Index), os componentes da síndrome de resistência à insulina dosados foram colesterol-HDL e triglicerídeos e também foi dosado IGF-1 (Insulin-Like Growth Factor-1). No sangue do cordão umbilical dos recém-nascidos foram dosados glicemia e insulinemia para cálculo dos índices HOMA-IR e QUICK-IS, assim como a proteína C reativa (PCR). Também foram verificados peso, razão perímetro cefálico/ circunferência abdominal (PC/CA) e idade gestacional ao nascimento. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos quanto aos índices HOMA-IR e QUICKI-IS e colesterol- HDL. Os níveis de triglicerídeos no grupo com PEG foram maiores do que no grupo controle (330,9 mg/dl e 225,1 mg/dl, respectivamente [p = 0,02]) enquanto que os níveis de IGF-1 foram maiores no grupo controle do que no grupo com PEG (277,8 ng/ml e 164,6 ng/ml, respectivamente [p < 0,01]). A maioria das pacientes apresentava sobrepeso ou obesidade (75 %) Os recém-nascidos do grupo com préeclâmpsia apresentaram menor peso e idade gestacional assim como maior razão PC/CA (p < 0,001). Não houve diferença estatisticamente significativa nos índices HOMA-IR e QUICKI-IS e os níveis de PCR foram normais nos dois grupos. Conclusões: Quando as gestantes com PEG foram pareadas com gestantes normotensas segundo seu IMC e idade gestacional, não houve diferença nos índices de resistência à insulina entre os dois grupos, porém as primeiras apresentaram níveis significativamente menores de IGF-1 e maiores de triglicerídeos.
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O transporte de ânions em células INS-1E não compõe parte do mecanismo da via de amplificação da secreção de insulina estimulada pela glicose. / The anion transport in INS-1E cell line do not composes part of the mechanism of the amplification pathway of glucose stimulated insulin secretion.

Daniel Blanc Araujo 22 August 2016 (has links)
A via de amplificação da secreção de insulina estimulada por glicose (GSIS) é um fenômeno discutido na literatura, cujos componentes são amplamente debatidos. Evidências sugerem que a condutância a Cl- compõe parte desta via. Porém, o mecanismo pelo qual essa condutância desempenharia papel na via de amplificação ainda é debatido, e, além disso, as ferramentas farmacológicas para estudo dessas afeta o transporte de outros ânions, como bicarbonato (HCO3-). Buscamos neste trabalho compreender a contribuição do transporte desses ânions para a via de amplificação da GSIS levando em consideração a distribuição de Cl- e HCO3- extracelular em células INS-1E. Concluímos que o transporte de ânions nas células INS-1E não contribui para a via de amplificação da GSIS, porém essas células não expressaram os canais CFTR e Anoctamina 1 que foram relacionados com esse fenômeno. Acreditamos que em células secretoras de insulina que expressem esses canais, o transporte de ânions possua alguma relevância funcional. / The amplification pathway of glucose stimulated insulin secretion (GSIS) is a phenomenon discussed in the literature, which components are broadly debated. Evidence suggests that Cl- conductance composes part of this pathway. However, the mechanism that this conductance would play role on the amplification pathway still is debated, and, besides that, the pharmacological tools to study these affects transport of other anions, such as bicarbonate (HCO3-). We aimed in this study to understand the contribuition of anion transport for the amplification of GSIS considering the Cl- and HCO3- extracellular distribuition in INS-1E cells. We concluded that anion transport in INS-1E cell line do not contribute for the amplification pathway of GSIS, however those cells do not express CFTR and Anoctamin 1 channels which were related with this phenomenon. We believe that in insulin secretin cells that express those channels, the anion transport may have a functional relevance.
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Comparação de três tipos de treinamento físico sobre o controle do perfil antropométrico, metabólico e inflamatório de adolescentes obesos submetidos à terapia interdisciplinar de longo prazo / Comparison of three types of exercise training on anthropometric, metabolic and inflamatory profile control of obese adolescents participants in a long-term interdisciplinary therapy

Inoue, Daniela Sayuri [UNIFESP] 25 August 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-08-25 / O treinamento físico associado à terapia interdisciplinar é uma importante ferramenta para o controle da obesidade. Entretanto, ainda não está claro se o tipo de exercício e periodização pode influenciar o controle desta doença. Portanto, o objetivo do presente estudo foi comparar a efetividade de três tipos de treinamento físico sobre o controle da obesidade em relação ao perfil antropométrico, metabólico e inflamatório de adolescentes obesos submetidos a uma terapia interdisciplinar de longo prazo. Quarenta e cinco adolescentes obesos pós-púberes (16.28 ± 1.34 anos) foram selecionados e pareados em três grupos de acordo com o tipo de treinamento físico: treinamento predominantemente aeróbio (AT=20), treinamento resistido associado ao treinamento aeróbio com periodização linear (LP=13) e com periodização ondulatória (DUP=12). A composição corporal foi avaliada pelo método de pletismografia por deslocamento de ar e as análises sangüíneas foram coletadas após jejum de 12h. Resultados: O principal resultado deste estudo foi que tanto o LP como o DUP melhoraram o colesterol total (LP=164.4±8.5 para 149.8±8.9; DUP= 167.8±5.9 para 149.7± 5.3), LDL-c (LP=105.1±7.3 para 91.7±6.8; DUP 108.5±6 para 90.3±5.6), HOMA-IR (LP=3.5±0.4 para 1.8±0.2; DUP=4.2±2.1 para 2.1±0.4), as concentrações de insulina (LP=15.7±1.6 para 8.5±1.1; DUP=19.5±2.1 para 10.5±1.7) e adiponectina (LP=10±1.7 para 12.5±1; DUP=8.6±2.7 para 12.4±1). A regressão linear mostrou uma associação negativa (β=-0.45) entre o delta (%) de adiponecitna e o delta (%) de insulina (p<0.05). Todos os grupos apresentaram uma diminuição significativa da massa corporal (AT= 99.7±3.8 para 90.6±3; LP=99.4±3.8 para 88.5±3.2; DUP=107.9±3.3 para 91.5±3.3), IMC (AT=35.1±0.9 para 31.8±1.1; LP=36.4±1.6 para 32.2±1.3; DUP= 38.2±1.3 para 32.1±1.5) e massa de gordura (Kg) (AT=40±1.7 para 32.5±2.1; LP=45.7±3.3 para 33.3±2.8; DUP=50.3±3.1 para 32.4±4.3) após intervenção de longo prazo. Foi encontrada uma correlação negativa entre o percentual de oxidação de proteína e a taxa metabólica de repouso (r=-75). Conclusão: O modelo de terapia interdisciplinar que inclui os treinamentos resistidos periodizados associados ao treinamento aeróbio, LP e DUP, foram mais efetivos para melhorar o perfil lipídico, a sensibilidade à insulina, como também o estado inflamatório pelo aumento da adiponectina. Em todos os grupos foram observados uma melhora no perfil antropométrico. / The physical training associated with interdisciplinary therapy is an important tool to obesity control. However, it‟s not clear if the type of exercise and its periodization can influence this pathology control. Therefore, the present study compared the effectiveness of three types of exercise training on obesity control related with anthropometric, metabolic and inflammatory profile in adolescents submitted to a long-term interdisciplinary therapy. Forty-five post-puberty obese adolescents (16.28 ± 1.34y) were randomized in three groups according to exercise training: predominantly aerobic training group (AT n=20), aerobic plus resistance training with linear periodization (LP n=13) and aerobic plus resistance training with daily undulating periodization (DUP n=12). The body composition was evaluated by air-displacement plethysmography and the serum analysis was collected after an overnight fast. Results: The most important finding of this study was that both LP and DUP groups improved total cholesterol (LP=164.4±8.5 to 149.8±8.9; DUP= 167.8±5.9 to 149.7± 5.3), LDL-c (LP=105.1±7.3 to 91.7±6.8; DUP 108.5±6 to 90.3±5.6), HOMA-IR (LP=3.5±0.4 to 1.8±0.2; DUP=4.2±2.1 to 2.1±0.4), insulin (LP=15.7±1.6 to 8.5±1.1; DUP=19.5±2.1 to 10.5±1.7) and adiponectin concentration (LP=10±1.7 to 12.5±1; DUP=8.6±2.7 to12.4±1). The linear regression showed a negative association (β=-0.45) between delta (%) adiponectin and delta (%) insulin (p<0.05). All exercise groups presented a significant reduction in body mass (AT= 99.7±3.8 to 90.6±3; LP=99.4±3.8 to 88.5±3.2; DUP=107.9±3.3 to 91.5±3.3), BMI (AT=35.1±0.9 to 31.8±1.1; LP=36.4±1.6 to 32.2±1.3; DUP= 38.2±1.3 to 32.1±1.5) fat mass (Kg) (AT=40±1.7 to 32.5±2.1; LP=45.7±3.3 to 33.3±2.8; DUP=50.3±3.1 to 32.4±4.3) after short and long-term intervention. There was a negative correlation between percentage of protein oxidation and RMR (r=-0.75) in all groups. Conclusion: The interdisciplinary therapy models that include aerobic plus resistance training was more effective than aerobic training to improve lipid profile and insulin sensitivity, as well as inflammatory state by increasing adiponectin. In all groups it was observed an improvement on anthropometric profile. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeitos clínicos, endócrinos e metabólicos da rosiglitazona na síndrome dos ovários policísticos / Clinical, endocrine and metabolic effects of rosiglitazone on polycystic ovary syndrome

Batista, José Gomes [UNIFESP] 29 April 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-04-29. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:42Z : No. of bitstreams: 1 Publico-095b.pdf: 1249697 bytes, checksum: 8c8ce9855784ad0a5e4eeb7a1f312da1 (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:42Z : No. of bitstreams: 2 Publico-095b.pdf: 1249697 bytes, checksum: 8c8ce9855784ad0a5e4eeb7a1f312da1 (MD5) Publico-095c.pdf: 915902 bytes, checksum: 72ec65580d60438f4e985c3ef18b5040 (MD5) / O presente estudo tem como objetivo avaliar, em pacientes com a síndrome dos ovários policísticos, os efeitos clínicos, endócrinos e metabólicos da rosiglitazona, antes e após doze semanas de tratamento. Foram avaliados, além do padrão menstrual e do hiperandrogenismo, o perfil hormonal (FSH, LH, 17 beta-estradiol, testosterona total e livre, 17 hidroxiprogesterona, sulfato de dehidroepiandrosterona), os níveis séricos de IGF-1, IGFBP-3, SHBG (globulina ligadora de hormônios sexuais), as repercussões no risco cardiovascular (circunferência abdominal, HDL-colesterol, triglicérides, pressão arterial sistêmica, glicemia e insulina), o fluxo sangüíneo dos ovários pela ultrassonografia transvaginal e os aspectos histomorfológicos do endométrio após o tratamento. O estudo foi prospectivo, randomizado, duplo-cego e controlado com placebo. Foram incluídas 33 pacientes, subdivididas em dois grupos: 1) Grupo Placebo (XZ), com 17 pacientes e 2) Grupo Rosiglitazona (ZX), com 16 pacientes, que fizeram uso de uma cápsula de 4 mg, por via oral, duas vezes ao dia, por 12 semanas. Concluímos que o tratamento com rosiglitazona por três meses determinou: 1) melhora do padrão menstrual e dos sintomas e sinais clínicos relacionados com o hiperandrogenismo; 2) redução dos níveis de testosterona livre, androstenediona e do fator de crescimento insulinóide tipo 1; 3) elevação dos índices da proteína carreadora de esteróides sexuais (SHBG); 4) melhora da resistência insulínica, evidenciada pela sobrecarga glicêmica de 2 horas; 5) redução do número de mulheres com síndrome metabólica e 6) predomínio de endométrio secretor. Não houve variação significante do volume e do fluxo ovariano após o tratamento com rosiglitazona. Sugere-se que a rosiglitazona constitui alternativa para a correção da resistência insulínica, diminuindo a ocorrência de síndrome metabólica. Além disso, melhora o padrão menstrual e o hiperandrogenismo. / The objectives of the present study are to evaluate the clinical, endocrine and metabolic effects of the rosiglitazone in patients with polycystic ovarian syndrome before and after twelve weeks of treatment. It was be evaluated, besides menstrual pattern and the hyperandrogenism, the hormonal profile (FSH, LH, 17 B-estradiol, total and free testosterone, 17 hydroxiprogesterone, dehudroepiandrosterone sulphate) and the seric levels of IGF-1, IGFBP-3, SHBG (globulin that links sexual hormones); examine the repercussions of cardiovascular risk (abdominal circumference, HDLs cholesterol, triglycerides, systemic arterial pressure, glycemy and insulin); verify thru transvaginal ultrasonography, the ovary blood flow and the endometrial histomorphologic aspects after treatment. The study was prospective, randomized, doubleblinded, using placebo as control. 33 patients were included and divided in two groups 1) Placebo Group (XZ), with 17 patients and 2) Rosiglitazone Group (ZX), with 16 patients, who used a capsule with 4mg, oral way, twice a day, for 12 weeks. We concluded that the treatment with rosiglitazone during three months determined: 1) improved the menstrual pattern and the symptoms and clinic signs related with hyperandrogenism; 2) a decrease in androstenedione, free testosterone and type 1 growth factor insulinoid values; 3) increase of the sexual steroids carry protein (SHBG) index; 4) improvement of the insulinic resistance, shown by the 2 hours glycemic overload; 5) a number reduction of women with metabolic syndrome and 6) the endometrium secrecy pattern got predominant. No significance variation in ovarian volume and flow were found after treatment with rosiglitazone. It’s suggested that rosiglitazone is a alternative way to correct insulinic resistance, decreasing the occurrence of the metabolic syndrome. Besides, it increases the menstrual pattern and hyperandrogenism. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Concentração de IGF1 livre e insulina no fluido folicular e a expressão folicular dos receptores de IGF1 durante a foliculogênese da égua / Free IGF1 and insulin concentrations in the follicular fluid and follicle IGF1 receptor expression differs according to follicle size in the mare

Besen, Lisia Schaefer January 2016 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar as concentrações do fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF1) e insulina (INS) no fluido folicular durante foliculogênese em éguas, e localizar o receptor tipo 1 de IGF (IGF1R) nas paredes foliculares. Durante a estação reprodutiva, 40 éguas mestiças enviadas para abate em matadouro, com idades variando entre 6 e 16 anos foram utilizadas. As éguas foram abatidas de forma humanitária. Os tratos reprodutivos internos foram recuperados dentro de 10 min após o abate, ovários de éguas cíclicas foram separados do resto do aparelho. As éguas foram classificadas em quatro grupos: G1 – Folículo ≤ 13,5 mm e CL identificável; G2 – Folículo de 13,6 - 22,5 mm e CL identificável; G3 – Folículo de 22,6 - 31,5 mm e CL identificável; G4 – Folículo ≥ 31,6 mm e CL difícil de identificar. O fluido folicular (FF) foi aspirado e armazenado a -80 ° C até a sua utilização. Após a punção do FF, um fragmento da porção ventral da parede folicular foi removido para realizar a imunohistoquímica para localização de receptores IGF1R. O IGF1 livre foi determinado por ensaio imunoradiométrico. A INS foi determinada por um radioimunoensaio de fase líquida. A concentração de IGF1 livre e INS no FF aumentou com o crescimento folicular (P < 0,05). O escore imunohistoquímico de IGF1R nas células da granulosa e da teca interna da parede folicular equina em diferentes grupos aumentou (P < 0,05) com aumento folicular. Concluímos que as concentrações de IGF1 livre e INS no FF e de IGF1R em paredes foliculares de éguas aumentam com o crescimento folicular durante a foliculogênese, dando evidência do papel importante do IGF1 e INS no desenvolvimento folicular, e uma interação entre ambos hormônios na fisiologia reprodutiva ovariana. Sendo a égua um modelo de pesquisa para estudos comparativos na dinâmica folicular para consideração em mulheres, a conclusão deste estudo pode ser aplicada, também, a humanos. / The aim of this study was to analyze free type 1 insulin-like growth factor (IGF1) and insulin (INS) concentrations in follicular fluid during folliculogenesis in mares, and to localize type 1 IGF receptor (IGF1R) on follicular walls. During the breeding season, 40 mixed-breed mares sent to slaughter at an abattoir, with ages ranging between 6 to 16 years were used. Mares were humanely slaughtered. Internal reproductive tracts were recovered within 10 min after slaughter; ovaries of cyclic mares were separated from the rest of the tract. Mares were categorized into four groups: G1 – Follicle ≤ 13.5 mm and CL identifiable; G2 – Follicle of 13.6 to 22.5 mm and CL identifiable; G3 – Follicle of 22.6 to 31.5 mm and CL identifiable; G4 – Follicle ≥ 31.6 mm and CL difficult to identify. The follicular fluid (FF) was aspirated and stored at -80°C until use. After puncture of the FF, a fragment of the ventral portion of the follicular wall was removed to perform immunohistochemistry to localize IGF1R receptors. Free IGF1 was determined by immunoradiometric assay. INS was determined by a liquid phase radioimmunoassay. The concentration of free IGF1 and INS in FF increased with follicle growth (P < 0.05). Immunohistochemical score of IGF1R on granulosa and internal theca cells from equine follicular wall on different groups increase (P < 0.05) with follicular raise. We conclude that free IGF1 and INS concentrations in FF and IGF1R in follicular walls of mares increase with follicular growth during folliculogenesis, giving evidence of important role of IGF1 and INS in follicular development, and an interaction between both hormones in ovarian reproductive physiology. As the mare is a model research for comparative studies in follicular dynamics for consideration in women, the conclusion of this study can be applied to humans also.

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