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Impacto do treinamento de educadores de berçários de creches em seus conhecimentos e práticas sobre alimentação / Impact of training to nurseries day-care centers’ educators in their knowledges and practices about feedingOliveira, Mariana de Novaes [UNIFESP] 28 April 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-04-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: Em áreas urbanas marginalizadas as creches representam política social promissora para a diminuição da pobreza, promoção da educação e da segurança alimentar para a cidadania. Em dois anos ocorreu no Brasil aumento de 11,2% no número de matrículas, passando de 1,6 milhões em 2007 para mais de 1,8 milhões em 2009. Uma das grandes responsabilidades da creche é a alimentação da criança. A introdução adequada dos novos alimentos no primeiro ano de vida, bem como a disponibilização de alimentos variados, saudáveis e em ambiente agradável permite que a criança inicie a aquisição das preferências alimentares responsáveis pela formação do hábitos alimentares saudáveis. De acordo com a Sinopse Estatística do Professor 2009 no Brasil existiam 127.657 professores de creches. Desses 46,18% (58.954) haviam concluído o ensino superior. O educador tem papel fundamental enquanto promotor de hábitos alimentares saudáveis e adequados. Apesar disso, não existem no país cursos de formação específica para educadores de creche, no que diz respeito à saúde e alimentação da criança. Objetivo: Avaliar o efeito de um treinamento específico sobre saúde e nutrição nos conhecimentos e práticas de educadores de berçários de creches sobre alimentação e nutrição infantil. Métodos: Ensaio institucional randomizado realizado em oito creches da subprefeitura de Santo Amaro - SP, 4 de administração direta e 4 de administração indireta. Duas creches de cada grupo foram sorteadas para receberem um treinamento. Para avaliar o conhecimento sobre alimentação infantil foi utilizada metodologia quantitativa através da aplicação de um questionário estruturado e pré-codificado com questões fechadas. Para avaliar a prática dos educadores quanto a oferta da alimentação foi utilizada abordagem qualitativa com aplicação da técnica de grupo focal. Resultados: Os resultados das análises quantitativas mostraram que as educadoras das creches expostas ao treinamento obtiveram diferença entre a nota inicial e final maior do que as de creches não expostas (p<0,05). Quando a nota foi analisada por sub-tema, constatou-se que essa diferença se deu principalmente devido à incorporação de conhecimento do tema alimentação complementar (p=0,006). A análise dos grupos focais identificou que o discurso das educadoras que participaram do treinamento está pontuado de indícios de mudanças, de reconhecimento de que é preciso e possível mudar, além disso, o treinamento reforçou a importância da formação continuada. Conclusão: O conceito de que uma escola deve ter profissionais qualificados que conheçam os princípios básicos sobre alimentação, higiene e desenvolvimento infantil deve ser reforçado. Os dados encontrados neste trabalho demonstram que a educação continuada é de extrema relevância. Educadores devem ser capazes de lidar com a alimentação em um sentido amplo, não só para saber como avaliar um cardápio e cuidar das condições higiênicas, mas também saber como transformar este momento em uma experiência lúdica e de aprendizagem. Este estudo mostra que investimentos na formação de recursos humanos são de grande importância, para que assim ocorra melhoria da relação de custo-efetividade para os elevados investimentos públicos realizados no país em creches. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Introdução de alimentos na dieta de crianças de creches públicas e filantrópicas do município de São Paulo / Introduction of foods in the diet of children from public and philanthropic daycare centers in São Paulo cityToloni, Maysa Helena de Aguiar [UNIFESP] 31 March 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: A alimentação está intimamente associada à saúde, nutrição, crescimento e desenvolvimento infantil, constituindo-se, os primeiros anos de vida, em período vital para o estabelecimento de práticas alimentares adequadas, que são, por sua vez, condicionadas pelo poder aquisitivo, nível de informação das famílias e alimentos disponíveis no mercado. A introdução de alimentos altamente calóricos e de baixo valor nutricional desde o início da vida e o abandono precoce do aleitamento materno contribuem para o comprometimento do crescimento e desenvolvimento da criança, além da diminuição da proteção imunológica, com consequente desencadeamento de processos alérgicos e distúrbios nutricionais. Objetivo: Descrever e discutir a introdução de alimentos industrializados na dieta de crianças frequentadoras de berçários em creches públicas e filantrópicas, identificando desvios em relação à recomendação do Guia Alimentar do Ministério da Saúde para uma Alimentação Saudável. Métodos: Estudo do tipo transversal com amostra composta por 270 crianças, de ambos os sexos, com faixa etária entre quatro e 29 meses, que frequentavam regularmente os berçários de oito creches públicas e filantrópicas do município de São Paulo e que foram autorizadas pelos pais ou responsáveis a participarem da pesquisa ao assinarem o termo de consentimento informado livre e esclarecido. Utilizando-se questionário estruturado e pré-codificado foi avaliada a introdução de alimentos. Para cada alimento analisado foi registrada a idade em meses de introdução e avaliada a concordância com o oitavo passo do Guia Alimentar do Ministério da Saúde. Resultados: Para aproximadamente 2/3 das crianças (67%) foram oferecidos, antes dos 12 meses, alimentos com potencial obesogênico, como macarrão instantâneo, salgadinhos, bolacha recheada, suco artificial, refrigerante e bala/pirulito/chocolate. São os filhos de mães com baixa escolaridade, mais jovens e com menor renda, os mais susceptíveis aos erros alimentares de introdução precoce de alimentos industrializados. Conclusões: Medidas educativas e preventivas devem ser propostas para a formação de hábitos alimentares saudáveis desde a infância, além da criação de campanhas abrangentes e efetivas que estimulem a escolha de alimentos apropriados para a faixa etária da forma como proposto no Guia Alimentar do Ministério da Saúde, considerando-se os fatores culturais, comportamentais e afetivos envolvidos com a alimentação. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Profilaxia da infecção por vírus sincicial respiratório: estudo clínico prospectivo de crianças submetidas ao uso de palivizumabe / Prophylactic treatment of infection by the sincycial respiratory virus: prospective clinical study of infants to the use of palivizumabMonteiro, Ana Isabel Melo Pereira [UNIFESP] 25 May 2012 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2012-05-25 / O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é o principal agente em infecções agudas do trato respiratório inferior (IATRI) antes de dois anos, com altas taxas de internação e óbito em crianças de alto risco para infecção grave pelo VSR. Objetivo: Identificar os vírus envolvidos nos quadros de infecções agudas de trato respiratório (IATR) e analisar taxas de internação e óbito em crianças submetidas à profilaxia com palivizumabe. Métodos: Coorte prospectiva com 198 crianças menores de um ano de idade nascidas antes de 29 semanas de idade gestacional e crianças menores de 2 anos de idade com cardiopatia hemodinamicamente instável ou doença pulmonar crônica que receberam palivizumabe para profilaxia contra infecções graves pelo VSR em 2008. Nesse período, em cada episódio de IATR foi coletado aspirado de nasofaringe (NPA) para identificação de VSR, adenovírus, parainfluenza 1, 2 e 3, influenza A e B por imunofluorescência direta, e rinovírus e metapneumovírus por RT-PCR. Foram monitoradas internações e óbitos nesse grupo. Resultados: Das 198 crianças acompanhadas, 117 (59,1%) apresentaram IATR, totalizando 175 episódios. Das 76 NAPs coletadas, 37 foram positivas, encontrando-se, rinovírus em 75,7% dessas amostras, VSR (18,9%), parainfluenza (28,1%), adenovírus (2,7%), metapneumovírus (2,7%) e co-infecção em três amostras. Das 48 internações, 18 ocorreram por causa respiratória, sendo apenas 1 por VSR. Em nenhuma das duas crianças que evoluíram para óbito detectou-se o VSR. Conclusão: Na vigência de profilaxia com palivizumabe, a frequência de isolamento de VSR em crianças de alto risco com IATR e naquelas que necessitaram de internação hospitalar foi baixa. / Respiratory Syncytial Virus (RSV) is the most important etiologic agent in acute lower respiratory tract infections (ALRTIs) in children under two years, with high rates of hospitalization and death in high risk children for severe RSV infection. Objective: To identify the virus present in acute respiratory tract infections (ARTIs) and to analyze rates of hospitalization and death in children who received palivizumab prophylaxis. Methods: Prospective cohort of 198 infants up to 1 year old born before 29 weeks gestation and infants less than two years of age with hemodynamically instable cardiopathy or chronic pulmonary disease, who received prophylactic palivizumab against severe RSV infections in 2008. During this period, a nasopharyngeal aspirate (NPA) was collected in each episode of ARTI for identification of RSV, adenovirus, parainfluenza 1, 2 and 3, influenza A and B by direct immunofluorescence, and rhinovirus and metapneumovirus for RT-PCR. Data regarding hospitalization and death were collected. Results: Of the 198 infants included, 117 (59,1%) presented ARTIs, with a total of 175 episodes. Of 76 NPAs collected, 35 were positive, being rhinovirus (75.7%), RSV (18.9%), parainfluenza (8.1%), adenovirus 2 (2.7%), metapneumovirus (2.7%) and 3 samples presented multiple agents. Of 48 hospitalizations, 18 presented respiratory causes, but in only one child was found RSV. None of the 2 children who died had RSV. Conclusion: During the palivizumab prophylaxis period, the frequency of RSV detected in high risk children with ARTIs and those who were hospitalized was low. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Transferência placentária e cinética de anticorpos antidengue materno transferidos em uma coorte de crianças no primeiro ano de vida / Placental transfer and kineticis of maternal transferred dengue-specific antibodies in a cohort of children during the first year.Castanha, Priscila Mayrelle da Silva January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Anticorpos antidengue materno transferidos têm sido implicados na imunopatogênese da dengue grave em lactentes. Postula-se que esses anticorpos possuam um papel distinto durante os primeiros anos de vida: ao nascimento, anticorpos antidengue materno adquiridos conferem proteção, e em seguida declinam a níveis subneutralizantes capazes de facilitar a infecção pelo vírus dengue (DENV) mediante o mecanismo de ADE (Antibody dependent enhancement), aumentando o risco de ocorrência das formas graves da dengue. Estudos prospectivos conduzidos em lactentes Asiáticos têm mostrado que o pico de anticorpos materno adquiridos com a capacidade de mediar aumento da infecção pelo DENV ocorre entre o sexto e o nono mês de vida, o que correlaciona com a epidemiologia da dengue grave em lactentes dessa região. Esta tese descreve o perfil de imunidade materna antidengue e a transferência placentária de anticorpos dengue-específicos em pares mãe-cordão recrutados em um estudo de coorte prospectivo conduzido na cidade do Recife, Nordeste do Brasil. Adicionalmente, esse trabalho analisa o papel dos níveis de IgG total maternos e da imunidade antidengue materna na transferência de anticorpos ao feto. Na coorte de lactentes, a tese avalia a cinética de declínio dos anticorpos antidengue materno-transferidos e sua capacidade de mediar ADE durante os primeiros anos de vida. Níveis de IgG DENV-especifico e de anticorpos neutralizantes sorotipo específicos (DENV1-4) foram determinados em 376 pares mãe-cordão. A cinética de anticorpos materno transferidos neutralizantes e/ou mediadores de ADE foi investigada em uma subamostra das crianças inseridas na coorte. A maior parte das gestantes apresentava imunidade ao sorotipo DENV-3 (53,7 por cento) ou a combinação DENV-3/ DENV-4 (30,6 por cento). Níveis de IgG DENV-específico e de anticorpos neutralizantes para os sorotipos DENV-3 e DENV-4 foram significativamente maiores nas amostras do cordão umbilical do que nas respectivas amostras maternas. Mães imunes a apenas um sorotipo do vírus transferiram maiores níveis de IgG DENV-especifico (p=0,02) e de anticorpos neutralizantes para o DENV-3 (p=0,04) quando comparado a mães imunes a múltiplos sorotipos do DENV. Níveis de anticorpos materno transferidos para o DENV-3 foram indetectáveis em 90 por cento das crianças aos 4 meses de idade. O pico de atividade ADE foi detectado no segundo mês de vida (p0,0001) e rapidamente declinou no quarto mês de vida (p=0,0035). Diferente do observado em lactentes asiáticas, o pico de atividade ADE mediado pelos anticorpos maternos transferidos ocorreu mais nos lactentes Brasileiros. Esses resultados possuem importantes implicações para a imunopatogênese da dengue durante a infância e para o estabelecimento de futuros esquemas vacinais antidengue nos primeiros anos de vida (AU)
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O cuidado leigo e profissional na prematuridade tardia : fatores culturais relacionados ao período pós alta hospitalar / The lay and professional care in late preterm : cultural factors related to the period after hospital discharge / La disposición y la atención profesional en prematuros tardíos : factores culturales relacionados con el período después del alta hospitalariaPedron, Cecília Drebes January 2013 (has links)
O nascimento prematuro, antes de completar as 37 semanas de idade gestacional, é um evento de magnitude mundial. Os prematuros tardios, nascidos entre 34 semanas e 36 semanas e seis dias de gestação, representam um número significativo na prematuridade. Entretanto, os prematuros tardios não podem ser considerados apenas como recém-nascidos próximos ao termo, pois apresentam uma imaturidade fisiológica, gerando maiores índices de internações e morbidades. Essas morbidades geram impacto na saúde pública, necessitando uma maior compreensão da forma como esses prematuros tardios estão sendo cuidados. Sendo assim, objetivou-se, neste estudo, analisar o cuidado leigo e profissional prestado ao recém-nascido prematuro tardio nos primeiros seis meses após a alta hospitalar no contexto da Estratégia de Saúde da Família. Trata-se de uma minietnografia, a qual possibilita focalizar uma área restrita e específica de investigação. O estudo ocorreu por meio de um processo sistemático de observação, documentação e análise dos estilos de vida em uma cultura, buscando-se compreender as pessoas em seu contexto. Os informantes do estudo foram 13 mães de prematuros tardios e oito profissionais da saúde que trabalhavam nas unidades de Estratégia de Saúde da Família do Distrito Glória/Cruzeiro/Cristal – Porto Alegre, onde as mães e profissionais foram entrevistadas. A coleta de dados ocorreu no período entre outubro de 2011 e dezembro de 2012. A análise de dados foi do tipo temática de padrões com a categorização de descritores, formulando padrões culturais e temas. A análise gerou dois grandes temas, denominados ‘o contexto de nascimento do prematuro tardio’ e ‘o cuidado leigo e profissional ao prematuro tardio’. No primeiro tema, observou-se a invisibilidade e o crescimento e desenvolvimento dos prematuros tardios, bem como os fatores socioeconômicos do contexto de moradia. No segundo tema, foram descritos a alimentação do prematuro tardio, o cuidado espiritual, a higiene e o conforto, e os cuidados de saúde ao prematuro tardio. Nesse contexto, sendo o sistema de cuidado constituído pelo cuidado leigo e profissional, o cuidado profissional deveria auxiliar e complementar o cuidado leigo tornando-o compartilhado e centrado na família. Entretanto, identificou-se que as mães não referem a prematuridade de seus filhos, mas a reconhecem e buscam auxílio dos profissionais da saúde para este cuidado, contudo, sem a resposta esperada, acabam optando por seguirem as orientações e práticas de cuidados dos familiares. A cultura, crenças e costumes familiar são predominantes no cuidado ao prematuro tardio, devendo ser levadas em consideração pelos profissionais da saúde em suas orientações e condutas. As orientações profissionais desconsideradas pelas cuidadoras leigas podem estar associadas a um cuidado ainda fragmentado e não articulado entre a rede hospitalar e básica, indicando uma reorganização da estrutura de atendimento e valorização da cultura e dos saberes populares, visando um cuidado mais específico e qualificado ao prematuro tardio. / Preterm birth, before completing 37 weeks of gestational age, is an event of global magnitude. The late preterm infants, born between 34 weeks and 36 weeks and six days of gestation, representing a significant number of preterm birth. However, late preterm infants can not be considered only as newborns near term, as they present a physiological immaturity, generating higher rates of hospitalization and morbidity. These morbidities generate impact on public health, requiring a greater understanding of how these late preterm infants are taken care of. Thus, this study aims to analyze the lay and professional care provided to premature infants later in the first six months after hospital discharge in the context of the Family Health Strategy. This is a mini etnographic, which allows focus on a narrow and specific research. The study was conducted through a systematic process of observation, documentation and analysis of lifestyles in a culture , seeking to understand people in their context. Study informants were 13 mothers of late preterm and eight health professionals working in the units of the Family Health Strategy in the Glória/Cruzeiro/Cristal district – Porto Alegre, where mothers and professionals were interviewed. Data collection took place between October 2011 and December 2012. The data analysis was the type thematic of patterns with categorization of descriptors, formulating cultural patterns and themes. The analysis generated two major themes, called 'context of late preterm birth' and 'lay and professional care to premature late'. In the first theme, we observed the invisibility and the growth and development of late preterm infants as well as the socioeconomic context of housing. In the second theme, were described feeding premature late spiritual care, hygiene and comfort, and care to premature late. In this context, considering the care system constituted by lay and professional care, the professional care should assist and complement the care layman, making it shared and family-centered. However, it was found that mothers do not refer prematurity of their children, but recognize and seek help from health professionals for this care. However, without the expected answer, end up choosing to follow the guidelines and practices care of their families. The culture, beliefs and family habits are prevalent in the care of premature late and should be taken into account by health professionals in their guidelines and conducts. Professional guidelines disregarded by lay caregivers may be associated with a care still fragmented and not articulated between the hospitals and basic. This indicates a reorganization of the structure of care and appreciation of culture and popular knowledge, aiming at a more specific care and skilled late preterm newborns. / El nacimiento prematuro, antes de completar las 37 semanas de edad gestacional, es un evento de magnitud mundial. Los prematuros tardíos, nacidos entre las 34 semanas y 36 semanas y seis días de gestación, representan un número significativo de nacimientos prematuro. Entretanto, los prematuros tardíos no pueden ser considerados sólo como recién nacidos cerca de lo plazo, ya que presentan una falta de madurez fisiológica, que generan mayores tasas de hospitalización y la morbilidad. Estos morbilidades generan impacto en la salud pública, que requiere una mayor comprensión de cómo estes prematuros tardíos son atendidos. Por lo tanto, el objetivo de este estudio fue analizar sobre el cuidado laico y la atención profesional prestados a los prematuros tardíos en los primeros seis meses después del alta hospitalar, en el contexto de la Estrategia de Salud de la Familia. Este es un minietnografia, lo que permite concentrarse en una investigación estrecha y específica. El estudio se realizó a través de un proceso sistemático de observación, documentación y análisis de los estilos de vida en una cultura, tratando de entender a las personas en su contexto. Los informantes del estudio fueron 13 madres de prematuros tardíos y ocho profesionales de la salud que trabajan en las unidades de la Estrategia de Salud de La Familia em el distrito Gloria/Cruise/Cristal - Porto Alegre, donde se entrevistó las madres y los profesionales. La recogida de datos se llevó a cabo entre octubre de 2011 y diciembre de 2012. El análisis de los datos fue el tipo de patrones temáticos con la categorización de los descriptores, para formar patrones culturales y temas. El análisis generó dos temas principales, llamados ‘contexto de nacimientos de los prematuros tardíos’ y ‘el cuidado laico y la atención profesional prestados a los prematuros tardíos’. Em el primero tema, se observó la invisibilidad y el crecimiento y desarrollo de los prematuros tardíos, así como lós factores sócio-económicos en el contexo de sus viviendas. En el segundo tema, se describe la alimentación del prematuro tardío, la atención espiritual, la higiene y el confort, y los cuidados de salud a los prematuros tardíos. En este contexto, en vista que el sistema de atención está constituido por laicos y atención profesional, la atención profesional debe ayudar y complementar el cuidado laico, que se comparte y centrada en la familia. Sin embargo, se identificó que las madres no refieren la prematuridad de sus hijos, pero reconocen y buscan la ayuda de los rofesionales de la salud para este cuidado, con todo, sin la respuesta esperada, terminan eligiendo a seguir las directrices y prácticas de cuidado de sus familias. La cultura, los costumbres y las creencias de familia son predominante en el cuidado de los prematuros tardíos y con el fin de ser considerado en cuenta por los profesionales de la salud en sus directrices y conductas. Directrices profesionales ignoradas por las cuidadoras laicas pueden estar asociados con un cuidado aún fragmentado y no articulado, entre la red de hospitales y básica, lo que indica una reorganización de la estructura de asistencia y el aprecio de la cultura y el conocimiento popular, con miras a una atención más específica y especializada a los prematuros tardíos.
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Fatores associados com a conduta visual em recém-nascidosBernardi, Fernanda Rombaldi January 2017 (has links)
Objetivo: Descrever características biológicas e ambientais associadas a habilidades motoras finas, medidas por diferentes níveis de conduta visual em lactentes de 1 e 3 meses. Desenho de estudo: 82 díades mãe-bebê foram recrutadas durante consultas pré-natais ou imediatamente após o nascimento e visitadas duas vezes para a coleta de dados (25-40 e 85-100 dias após o nascimento). Durante as visitas foram coletados fatores maternos (idade materna, escolaridade, tipo de parto, número de consultas pré-natais, tipo de amamentação e tabagismo), características biológicas do bebê (gênero, idade gestacional, nascimento, peso, circunferência da cabeça, Apgar), testes motores infantis (através da Escala de Avaliação do Comportamento Visuomotor Infantil e Alberta Infant Motor Scale/AIMS), perfil psicológico materno (através da Escala de Depressão Pós-natal de Edimburgo/EPDS e Escala de Ansiedade de Hamilton), variáveis ambientais (medidas pelo Affordance in the home environment for development scale/AHEMD), cuidados maternos (avaliado através do Coding Interacting Behavior/CIB), bem como a coleta de leite (medição de ácidos graxos totais, proteínas e cortisol) e sangue materno (medição de hormônios séricos e interleucinas). Resultados: 51 crianças foram testadas em tarefas de conduta visual e outras medidas. As mães das crianças com baixos escores de fixação visual apresentaram maiores níveis de proteína no leite materno aos 3 meses. Quanto ao perfil metabólico materno, as mães das crianças que apresentaram melhores escores de fixação visual apresentaram melhores níveis séricos de T4 (no primeiro mês) e prolactina (no terceiro mês). Conclusão: O desenvolvimento neuromotor precoce do bebê, especialmente as habilidades visuais e de motricidade fina, estão intimamente associados aos fatores biológicos maternos (fatores metabólicos maternos e composição do leite materno). / Objective: To describe biological and environmental characteristics associated with fine motor skills measured by different levels of visual tracking in infants of 1 and 3 months. Study design: 82 mother-infant dyads were recruited during prenatal consultations or immediately after birth and visited at two times for data collection (25-40 and 85-100 days after birth). During the visits were collected maternal factors (maternal age, education level, type of delivery, number of antenatal consultations, type of breastfeeding and smoking), biological characteristics of the baby (gender, gestational age, birth, weight, head circumference, Apgar), infant motor tests (through the Child Visuomotor Behavior Rating Scales and Alberta Infant Motor Scale/AIMS), maternal psychological profile (through the Edinburgh Postnatal Depression Scale/EPDS and Hamilton Anxiety Scale), environmental variables (measured by the Affordance in the home environment for development scale/AHEMD), maternal care (evaluated through Coding Interacting Behavior/CIB), as well as milk collection (measurement of total fatty acids, proteins and cortisol) and maternal blood (measurement of serum hormones and interleukins). Results: 51 children were tested on visual tracking tasks and other measures. The mothers of children with low visual fixation scores presented higher levels of protein in breastmilk at 3 months. Regarding the maternal metabolic profile, the mothers of the children who presented better visual conduct scores had better serum levels of T4 (in the first month) and prolactin (in the third month). Conclusion: Early neuromotor development of the baby, especially the visual and fine motor skills, are closely associated with maternal biological characteristics (metabolic factors and composition of breast milk).
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Contribuição da experiência percepto-motora para o desempenho de habilidades manuais em lactentes, crianças e jovens com incapacidades / Contribution of perceptual-motor experience to the performance of manual skills in infants, children and youngsters with disabilitiesCampos, Ana Carolina de 17 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-17 / Universidade Federal de Minas Gerais / Voluntary manual actions over objects emerge during the first half year of infants lives. These actions evolve from an exploratory characteristic to functional manipulative use of objects and its development is mediated by the limbs motor skill, by the experience in the task, and by the object properties. Research in the field has suggested that the perceptual-motor experiences arising from manual actions change the infants interactions with the world and impact their motor, perceptual and cognitive development. The first study of this manuscript is a literature review aimed at gathering information on the role of risk factors for developmental delay in the performance of exploratory actions over objects, and on the theoretical and methodological aspects underlying the assessment of these actions. The results from Study 1 showed that different risk conditions affect infants performance in particular ways. Few studies have investigated the early development of exploratory actions in infants at risk and taken into account the remarkable changes in motor skill seen in the period of emergence of reaching. Therefore, in Study 2 the development of exploratory actions was assessed in 16 typically-developing (TD) infants and 9 infants with Down syndrome (DS) at the age of reaching onset and the two subsequent months, considering the infants group and the object properties of size and rigidity. The results showed that infants with DS reach for and explore objects less frequently than TD infants, especially the small objects. Infants from both groups changed the amount of reaches with the experience in grasping, but only TD infants changed the amount of exploration in the same period. Pre-grasping actions were different for each object, but less efficient in generating action-relevant information in the DS group. These infants also performed fewer behaviors that required greater motor skill. To obtain a longitudinal view of the development of manual actions, 13 of the same participants were reassessed at the age 2 years, and the results are presented in Study 3. This study showed that children with DS at that age have difficulties in manipulating objects, especially in performing anticipatory adjustments to small objects and sequential strategies required to manipulate objects with complex shapes. The child s group was predictive of the fine motor and cognitive performance assessed by the Bayley Scales of Infants and Toddler Development Third edition, in that children with DS had inferior performance compared to the TD group. The ability to grasp objects in the period after reaching onset was predictive of the performance in the fitting task in both groups. This result shows the contribution of perceptual-motor experience in early developmental stages to the performance of manual actions later in life. Finally, in Study 4 it was assessed the hand function in 11 individuals with hemidystonia and 9 healthy volunteers. Bilateral sensory and motor deficits were found in the hemidystonia group, and these deficits were correlated with the hand impairment level. Taken together, the results show that manual skills emerge and are modified by the individuals perceptual-motor experiences and that reduced experiences may impact the functional performance of people with disabilities throughout the development. / As ações manuais voluntárias sobre objetos emergem durante o primeiro semestre de vida dos lactentes, expressando-se inicialmente como ações exploratórias e evoluindo para ações de manipulação direcionadas à utilização funcional dos objetos. Seu desempenho é modulado pela habilidade motora dos membros, pela experiência na tarefa de alcançar e pelas propriedades dos objetos a serem manipulados. Estudos indicam que as experiências percepto-motoras proporcionadas pelas ações manuais modificam a interação dos lactentes com o ambiente, sendo importantes para seu desenvolvimento motor, perceptual e cognitivo. Visando identificar o papel de fatores de risco para atraso no desenvolvimento sobre o desempenho de ações exploratórias sobre objetos, foi realizado o Estudo 1, uma revisão de literatura acerca dos estudos de lactentes em condição de risco, e dos aspectos teóricos e metodológicos envolvidos na avaliação de tais ações. Os resultados mostraram que cada condição de risco afeta o desempenho dos lactentes de maneira particular, e que poucos estudos têm investigado o desenvolvimento precoce das ações exploratórias em lactentes de risco, levando em consideração as mudanças na habilidade motora no período de aquisição do alcançar. Diante disso, foi realizado o Estudo 2, que avaliou 16 lactentes típicos e 9 lactentes com síndrome de Down (SD) na idade de aquisição da habilidade de alcançar e nos dois meses subsequentes, comparando as ações sobre objetos entre os grupos e as propriedades de tamanho e rigidez dos objetos. Os resultados indicaram que os lactentes com SD alcançaram e exploraram objetos menos frequentemente que os típicos, especialmente os objetos pequenos. Lactentes de ambos os grupos aumentaram a quantidade de alcances com a experiência em alcançar, mas apenas os típicos aumentaram a quantidade de exploração no mesmo período. As ações pré-apreensão foram diferentes para cada objeto, porém menos eficientes para geração de informação nos lactentes com SD. Lactentes deste grupo também tiveram dificuldades para realizar comportamentos exploratórios que impõem maior demanda motora. Visando obter um panorama longitudinal do desenvolvimento das ações manuais, 13 participantes foram reavaliados aos 2 anos de idade, cujos resultados são apresentados no Estudo 3. Nesta idade, as crianças com SD apresentaram desempenho de ações manipulativas inferior às típicas, em especial na realização de ajustes antecipatórios diante de objetos pequenos e de estratégias que utilizem sequenciamento de ações para encaixar objetos com formas complexas. O grupo a que a criança pertence foi preditivo do desempenho motor fino e cognitivo avaliados segundo a Bayley Scales of Infant and Toddler Development Third edition, sendo que crianças com SD apresentaram desempenho inferior. O desempenho em apreender objetos no período após a aquisição do alcance foi preditivo do desempenho na tarefa de encaixar objetos em ambos os grupos. Por fim, no Estudo 4 foi investigada a função manual em 11 indivíduos com hemiplegia distônica e 9 voluntários saudáveis com idade de 8 a 24 anos.Foram encontrados déficits motores e sensoriais bilaterais, que se correlacionaram com a severidade do comprometimento da mão. Em conjunto, os resultados indicam que as habilidades manuais emergem e são modificadas segundo as experiências percepto-motoras vivenciadas, sendo que reduzidas experiências têm impacto importante no desempenho funcional de indivíduos com incapacidades em diversas fases do desenvolvimento.
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Incidências do desejo materno nas possibilidades de recuperação do bebê prematuroCynthia Marden Torres 00 June 2009 (has links)
A presente dissertação tem como eixo central os endereçamentos na relação mãebebê, focalizando como objeto de investigação as incidências do significante do desejo materno nas intervenções da equipe médica e seus efeitos possibilitadores, ou não, da recuperação do bebê prematuro internado em UTI - neonatal. A pesquisa realizada partiu de nossa experiência clínica com bebês prematuros no Hospital Universitário Lauro Wanderley, na cidade de João Pessoa, PB, e está inserida no projeto da Professora Dra. Nanette Z. Frej - Limites, Fronteiras e Endereçamentos entre mãe e criança. Nossa pesquisa foi realizada com bebês (de ambos os sexos) nascidos prematuros internados na UTI - neonatal , em interação com suas mães, quando presentes, e com membros da equipe médica deste Hospital. Como instrumento, utilizamos o método de observação de bebês segundo Esther Bick, com algumas adaptações, aliada a intervenções clínicas. A análise do material consistiu da confrontação das observações clínicas, tendo como apoio o marco teórico psicanalítico. Foram estudados e discutidos três casos clínicos, dos quais escolhemos alguns elementos para análise das situações de interação mãebebê- equipe médica. Quanto aos resultados, identificamos nos casos acompanhados a operação da Aufhebung Freudiana caracterizando as mudanças na dinâmica psíquica da mãe no que concerne a construção da maternidade, no despontar do desejo, nos endereçamentos e destacamos a importância da equipe enquanto ajuda estrangeira pelo aporte das palavras, possibilitando a suprassunção da ruptura traumática do Mèrenfant (mãebebê), os endereçamentos e a ultrapassagem da imediatez do corpo do bebê prematuro. Esperamos que os resultados desse estudo venham ampliar as perspectivas de discussão e conhecimento sobre a relação mãebebê prematuro de risco, enfatizando os aspectos subjetivos desse momento precoce. / Based on previous clinical experiences with premature babies at the Lauro Wanderleys University Hospital, a systematic research is proposed to contribute towards the Frej Project- Limits, Boundaries and Addressing code between mother and child. The aim is to study mother and child addressing code theme, focusing on motherhood desire accounts due to medical team interventions as well as its prospective effects on premature child recovery assisted in neo-natal intensive care unit. Both male and female premature babies will be assessed at such intensive unit. Attention will be given to the interaction with their mothers and or with the medical crew of the abovementioned hospital. The babies will be assessed by means of the Esther Bick method, which will be adapted according to each case. The clinical observation will be evaluated, taking into account the theoretical psychoanalytical point of reference of this research project. The study material will be categorized and qualitatively analyzed according to both the Esther Bick method and other researchers of psychoanalytic premature clinic. The main elements of observation will be the voice, the look, feeding associated with the interventions of the medical crew. It is expected that the results might broaden the horizon of the understanding of mother and risk bearing premature child relationship, with emphasis towards the subjective aspects of such early moment of life.
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Relação temporal entre apnéia obstrutiva e refluxo gastroesofágico em lactentesCanani, Simone Fagondes January 2001 (has links)
O refluxo gastroesofágico (RGE) tem sido diagnosticado em uma elevada proporção de lactentes com apnéia e episódios de ALTE (apparent life threatening events) ou eventos com aparente risco de vida, entretanto, a relação entre eles per-manece pouco entendida. A proposta deste estudo é avaliar a coexistência de apnéia e refluxo gastroesofágico em um grupo de lactentes durante o sono e vigília, através da utilização da polissonografia e, pela inclusão de um canal para aferição do pH na porção distal do esôfago, determinar a relação temporal entre estes dois eventos e aferir a associação entre ALTE e RGE. Método: A população em estudo constituiu-se de lactentes com história clínica compatível com eventos sugestivos de RGE, além de alguma anormalidade do ponto de vista ventilatório, os quais realizaram polissonografia com a inclusão de um canal para registro contínuo do pH esofágico. Os estudos polissonográficos foram analisados individualmente, em três etapas assim constituídas: Etapa 1 - realização do escore dos eventos respiratórios e dos estágios de sono e vigília, com o pesquisador cego para a ocorrência de RGE; Etapa 2 - indicação do escore isolado dos eventos de RGE; Etapa 3 - reintrodução de canal do pH e estabelecimento da correlação temporal entre os dois eventos, levando-se em consideração o período compreendido entre um minuto antes da queda do pH abaixo de 4,0, até um minuto após a elevação do pH acima de 4,0. A relação entre a história clínica de ALTE e a ocorrência de RGE durante o estudo polissonográfico também foi aferida. A partir de dados publicados na literatura, foi calculada uma amostra de 88 indivíduos (lactentes). A amostra final constituiu-se de 89 pacientes. Resultados: Quarenta pacientes apresentaram RGE e quarenta e nove não. Ambos os grupos tinham composição semelhante quanto à idade, peso, duração total do estudo polissonográfico, duração do tempo total de sono durante o estudo e história de ALTE. Ocorreu uma média de 2,82 episódios de RGE por paciente (1-20 episódios/ paciente). Os episódios de RGE foram mais freqüentes e longos durante o sono que durante os períodos de vigília. O número de eventos obstrutivos/minuto de sono (densidade de apnéias) foi significativamente maior durante os períodos de RGE (mediana 0,4), se comparados aos períodos sem RGE (mediana 0,2), p = 0,002. Em relação às apnéias centrais, não houve diferença estatisticamente significativa, p = 0, 039. Em 62% dos períodos de RGE, houve associação temporal com eventos obstrutivos, dos quais a apnéia obstrutiva precedeu o RGE em 67% dos casos. A correlação entre história de ALTE e a presença de RGE não foi estatisticamente significativa. Conclusões: Os resultados sugerem que a apnéia obstrutiva em lacten-tes está freqüentemente associada com RGE do ponto de vista de temporalidade, e é mais provável que ela ocorra precedendo um episódio de refluxo. Especula-se que a apnéia obstrutiva no lactente possa, em algumas circunstâncias, ser a causa e não a conseqüência do RGE. / Gastroesophageal Reflux (GER) has been diagnosed in a high proportion of infants with apnea and ALTE (APPARENT LIFE THREATENING EVENTS), however, the temporal relationship between these episodes remain unclear. The purpose of this study was, using polysomnographyc studies, during sleep and wakefulness, with an addition of an esophageal pH probe, evaluate the coexistence of apnea and GER, determine the temporal relationship between these two events and assess whether a relationship exists between the presence of ALTE and GER. Methods: Study population was infants with a clinical suspicion of GER and a presence of a respiratory abnormality who underwent polysomnography with a distal pH probe. Polysomnographic studies were evaluated in three steps: Step 1 - scoring of respiratory events and sleep stages disregarding pH channel; Step 2 - scoring of GER episodes; Step 3 - using all channels at the same time, a temporal correlation between the GER and apnea was assessed taking into account a period of one minute before a pH drop less than 4.0 for more than 15 seconds up to one minute after elevation of pH more than 4.0. The relationship between clinical history of ALTE and the occurrence of GER during polysomnography was also evaluated. From literature data, a sample size was calculated as 88 subjects (infants). A final sample of 89 patients was included. Results: Forty patients had GER, forty- nine did not have. Both groups had the same status regarding age, weight, total polysomnographic study duration, total sleep time duration and history of ALTE. There was a mean of 2.82 episodes of GER per patient (1-20 episodes/ patient). GER episodes were more frequent and longer during sleep than wakefulness. The number of obstructive events/ minute of sleep (apnea density) was significantly higher during GER episodes (median 0.4) compared to free GER periods (median 0.2), p = 0.002; while for central apneas there was no statistically significance, p = 0.039. In sixty-two percent (62%) of GER episodes there were a temporal association with obstructive episodes, where obstructive apnea preceded GER in 67% of these episodes. There was no correlation between clinical story of ALTE and the occurrence of GER. Conclusion: The results indicates that obstructive apnea in infants is often temporally related to gastroesophageal reflux and more likely to follow than precede obstructive apnea. The authors speculate that obstructive apnea may be the cause rather than a consequence of GER.
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Efeitos da estimulação tátil e cinestésica em recém-nascidos de muito baixo pesoMendes, Eliane Norma Wagner January 2007 (has links)
Estudar os efeitos da estimulação tátil e cinestésica materna durante a hospitalização de recém-nascidos de muito baixo peso. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado e cego onde foram incluídos recémnascidos pré-termo com peso de nascimento entre 750 g e 1500 g e idade gestacional ≤ 32 semanas. Os critérios de exclusão foram: óbito antes de completar 48 horas de vida, presença de malformações maiores e recusa dos pais em participar do estudo. Os recém-nascidos foram divididos em dois grupos: o grupo intervenção (GI), que recebeu o cuidado padrão e a estimulação tátil e cinestésica, até quatro sessões por dia de 15 minutos de duração cada uma, e o grupo controle (GC), que recebeu exclusivamente o cuidado padrão.Participaram do estudo 104 recém-nascidos, 52 em cada grupo. Os grupos foram similares quanto à idade gestacional (GI: 29,7 1,6 sem.; GC:29,4 1,6 sem.), ao peso de nascimento (GI:1186 194 g; GC:1156 198 g), ao sexo, à incidência de PIG, à mediana do SNAPPE-II e ao número de óbitos. Os ganhos de peso, de comprimento e de perímetro cefálico foram semelhantes nos grupos. A ocorrência de sepse tardia foi significativamente superior no grupo controle (GI: 10,8%, n=5; GC:38,3%, n=18, p=0.005). O grupo intervenção recebeu alta hospitalar 7 dias antes do grupo controle (GI: 42 dias; IC 95%: 38-46 dias; GC: 49 dias; IC 95%: 42-56 dias). Pela regressão de Cox, o grupo intervenção teve a Hazard Rate de 1,85 (IC95%:1,09-3,13; p=0,023) para alta precoce. Conclusão: A estimulação tátil e cinestésica realizada pela mãe diminui o tempo de hospitalização e a freqüência de sepse neonatal tardia em recém-nascidos de muito baixo peso. / Aim: To study the effect of maternal tactile-kinesthetic stimulation on hospital stay and incidence of sepsis in very low birth weight infants. Methods: A masked randomized study was performed including infants of birth weight ≥ 750 and ≤ 1500 grams and gestational age ≤ 32 weeks were included. Exclusion criteria were: death before completing 48 hours after birth, presence of major malformations and parents’ refusing to participate in the study. Neonates were divided into: intervention group (IG) (standard care plus maternal tactile-kinesthetic stimulation, up to four daily sessions of 15 minutes each) and control group (CG). Results: In total, 104 very low birth weight infants were included, 52 in each group. Both groups were similar in gestational age (IG: 29.7 1.6; CG: 29.4 1.6 weeks), birth weight (IG: 1186 194; CG: 1156 198 grams), gender, number of small for gestational age infants, SNAPPE-II median score, and number of deaths. Gains in weight, length and head circumference during hospital stay were similar when comparing both groups. The incidence of late-onset sepsis was significantly lower in the intervention group (IG: 10.8%, n=5; CG: 38.3%, n=18, p=0.005). The intervention group was discharged from hospital 7 days before the control group (GI: 42; CI 95%: 38 – 46; CG: 49; CI 95%: 42 – 56). Using Cox regression model, the intervention group presented 1.85 HR (CI 95%:1.09-3.13; p=0.023) for early discharge. Conclusions: Maternal tactile-kinesthetic stimulation in very low birth weight infants decreases the length of hospital stay and the incidence of late-onset neonatal sepsis.
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