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Indicadores de risco para surdez em neonatos de uma maternidade da cidade de São Paulo nos anos de 1995 e 2005 / Hearing loss risk indicators in neonates on a period of 10 years (1995- 2005) in a public maternity of São Paulo.Lopes, Monique Kelly Duarte 10 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: the data submitted by the Surveillance Epidemiological Center of the
State of São Paulo, Brazil, pointed out that the number of children, particularly with
infectious diseases increases each year. Some of these diseases are considered as
indicators of risk for hearing. To know their occurrence is important in order to
support official programs for hearing loss prevention and hearing conservation.
Objective: to analyze and compare the occurrence of risk indicators for hearing in a
period of 10 years (1995-2005) in a public maternity of São Paulo, Brazil. Method:
It is a retrospective and quantitative study, based on collected data of newborn
records of a public maternity of São Paulo. Records of babies born between January
and December of 1995 and 2005 and that presented deafness risk indicators, such as:
prematurity, low weight and asphyxia, and/or, have suspected or confirmed diagnosis
of TORSCH-A group infection (toxoplasmosis, congenital rubella, syphilis,
cytomegalovirus, Herpes and HIV+) were included. Results: from all the babies
records, were considered 565 children born in 1995, and 1047 in 2005. Among the
risk indicators for deafness analyzed in two years, it was observed that there was
significant difference for the indicator prematurity, being the largest percentage of
premature children in 1995 (p<0,001); there was no significant difference between
the percentages of low weight indicator occurrence in 1995 and 2005 (p =-0,209),
and there was significant difference between the percentages of children with
asphyxia in two years (p = 0,027). The higher percentage of occurrence was in 1995.
The risk indicators: prematurity, low weight and asphyxia were more frequent than
toxoplasmosis, syphilis and HIV. The compared analysis of concurrency of these 3
risk factors has been reviewed and compared, in 1995, 1.2% of children did not
present any of 3 risk indicators, while, in 2005, that percentage was 9.1%. In 1995,
we observed the largest percentage of children with prematurity and low weight
(28.9%), while in 2005 it was only low-weight (31.1%). It was also noted that in
1995 there was simultaneous occurrence of 3 risk factors in 7.3% of children, while
that in 2005 the percentage was 3.2%. There is no significant difference between the
associated percentages for prematurity, low weight and asphyxia in two years
(p<0,001). In two years, the largest number of indicators observed in one child was
3. Most of the babies presented at least one risk indicator (57.1% in 1995 and 69.4%
in 2005). Conclusion: Children born in 1995 tended to have a greater number of
indicators of risk than those born in 2005 (p<0,001) / Os dados apresentados pelo Centro de Vigilância Epidemiológica do
Estado de São Paulo apontam que o número de crianças, acometidas por doenças
infecto-contagiosas, aumenta a cada ano. Algumas destas doenças são consideradas
de risco para a audição. Conhecer sua ocorrência é importante para fundamentar
ações de prevenção e de promoção de saúde auditiva. Objetivo: verificar e comparar
a ocorrência de indicadores de risco para Deficiência Auditiva em um intervalo de 10
anos (1995 e 2005) em uma maternidade municipal de São Paulo. Método: é um
estudo de caráter quantitativo e retrospectivo, realizado a partir do levantamento e
análise de dados dos registros fornecidos por uma Maternidade da cidade de São
Paulo. Foram incluídos na pesquisa, os registros dos bebês que nasceram entre
janeiro a dezembro dos anos de 1995 e 2005, e que apresentassem indicadores de
risco para surdez, como: prematuridade, baixo peso e asfixia, além de, possuir
diagnóstico confirmado ou suspeita de doenças infecto-contagiosas do grupo
TORSCH-A. Resultados: Foram considerados os prontuários de 565 crianças
nascidas em 1995, e 1047 em 2005. Dentre os Indicadores de Risco para surdez
analisados nos dois anos, observou-se que houve diferença significativa para o
indicador prematuridade, sendo a porcentagem de crianças prematuras maior em
1995 (p<0,001), não houve diferença significativa entre as porcentagens de
ocorrência do indicador baixo peso em 1995 e 2005 (p=0,209), e houve diferença
significativa entre as porcentagens de crianças com asfixia nos dois anos (p=0,027),
sendo a porcentagem de ocorrência maior em 1995. Os indicadores de risco:
prematuridade, baixo peso e asfixia, foram mais freqüentes do que a Toxoplasmose,
a Sífilis e o HIV+. A análise comparada da simultaneidade desses 3 fatores de risco
foi analisada e comparada, em 1995, 1,2% das crianças não apresentaram nenhum
dos 3 indicadores de risco, enquanto que, em 2005, essa porcentagem foi de 9,1%.
Em 1995, a maior porcentagem observada foi a de crianças com prematuridade e
baixo peso (28,9%), enquanto que em 2005 foi somente de baixo peso (31,1%).
Notou-se ainda que em 1995 houve a ocorrência simultânea dos 3 indicadores de
risco em 7,3% das crianças, enquanto que em 2005 a porcentagem foi de 3,2%. Há
diferença significativa entre as distribuições de porcentagens conjunta de
prematuridade, baixo peso e asfixia nos dois anos (p<0,001). Assim, nos dois anos, o
maior número de indicadores observados em uma mesma criança foi 3. A maioria
destas apresentou pelo menos um indicador de risco (57,1% em 1995 e 69,4% em
2005). Conclusão: pode-se concluir que, as crianças nascidas em 1995 tenderam a
ter um maior número de indicadores de risco do que as nascidas em 2005 (p<0,001)
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A prática alimentar e sua influência no controle da deficiência de ferro de lactentes atendidos pela estratégia Saúde da Família no Maranhão / Feeding practices and its influence on the control of iron deficiency of infants served by the Family Health Strategy of Maranhão.Araújo, Elis Daiane Mota 29 October 2014 (has links)
Introdução: A deficiência de ferro decorre, principalmente, da quantidade insuficiente de ferro na dieta para atender às necessidades nutricionais do indivíduo. Seu estágio mais grave, a anemia ferropriva, é reconhecida como um problema epidemiológico da maior relevância, sendo as crianças em idade pré-escolar, especialmente os lactentes, o grupo mais vulnerável à desnutrição. Objetivo: Identificar a prática alimentar e estimar sua capacidade de atender à recomendação e à necessidade de ferro das crianças de 6 a 23 meses de idade atendidas pela Estratégia Saúde da Família no Maranhão. Métodos: Estudo transversal de base populacional realizado no estado do Maranhão. A partir dos dados de consumo referido (inquérito recordatório de 24h), foram identificadas as práticas alimentares e calculadas quantidades de ferro, vitamina C e de energia a partir dos quais se quantificou o ferro biodisponível utilizando a equação de Monsen e Balintfly. Estimaram-se, ainda, as densidades do ferro total e do ferro biodisponível, além da adequação às recomendações da OMS. Resultados: Do total de 401 crianças estudadas, 7 crianças permaneciam em aleitamento materno exclusivo e dentre aquelas em que foi referida a alimentação complementar, o leite materno esteve presente entre 53 por cento delas, mesmo com a introdução do leite de vaca. A quantidade média de energia foi 826 kcal; ferro total 5,4 mg; ferro biodisponível 0,31 mg; densidade de Ferro/1000kcal= 6,4 e densidade de Ferro biodisponível/1000kcal= 0,34. Em comparação às recomendações, a ingestão energética apresentou valores abaixo da recomendação para mais de 50 por cento da população de estudo, em todas as faixas etárias, já em relação ao ferro, a partir dos 15 meses pelo menos 60 por cento das crianças alcançam a recomendação. Conclusão: A prática alimentar não se mostrou adequada para atender à recomendação e à necessidade de ferro diária, o que pode ser explicado pelo baixo consumo de alimentos fontes de ferro, com boa biodisponibilidade do mineral e de alimentos estimuladores de sua absorção. / Introduction: Iron deficiency is mainly due to the insufficient amount of iron in the diet to meet the nutritional needs of the individual. Its most severe stage, iron deficiency anemia is recognized as an epidemiological problem of the greatest importance, being the children of preschool age, especially infants, the group most vulnerable to malnutrition. Objective: To identify eating habits and estimate their ability to meet the recommendation and the need of iron for children 6-23 months of age served by the Family Health Strategy in Maranhão. Methods: Sectional study population-based study conducted in the state of Maranhão. From the data of consumption above (R24h), dietary practices and calculated amounts of iron, vitamin C and energy were identified from which the bioavailable iron was quantified using the equation of Monsen and Balintfly. Were estimated, furthermore, the densities of total iron and bioavailable iron, as well as compliance with WHO recommendations. Results: Of the 401 children studied, seven children remained in exclusive breastfeeding and among those that was reported complementary feeding, breast milk was present among 53per cent of them, even with the introduction of cow\'s milk. The average amount of energy was 826 kcal; Total Iron 5.4 mg; bioavailable iron 0.31 mg; density of Iron / 1000 kcal = 6.4 and density of bioavailable iron / 1000 kcal = 0.34. Compared to the recommendations, energy intake showed values below the recommendation for more than 50per cent of the study population in all age groups, as compared to iron, from 15 months at least 60per cent of children reach the recommendation. Conclusion: A diet was not adequate to meet the recommendation and the need for daily iron, which can be explained by low consumption of iron-rich foods with good bioavailability of the mineral-stimulating food absorption.
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Aspectos radiológicos da tuberculose pulmonar na tomografia computadorizada em pacientes imunocompetentes, de dois a trinta e seis meses de idadeSantos, Teresa Cristina de Castro Ramos Sarmet dos January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Universidade Federal Fluminense. Hospital Universitário Antonio Pedro / Estudo descritivo de casos de tuberculose em lactentes imunocompetentes, com idades entre um e 36 meses, cujas imagens e prontuários estavam arquivados nos Serviços de Radiologia do Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ-RJ e do
Hospital Universitário Antônio Pedro/UFF. Foram estudados todos os exames realizados no período de janeiro de 2004 a junho de 2013, com a finalidade de avaliar os principais achados radiológicos em tomografia computadorizada. As
manifestações radiológicas da tuberculose devem ser documentadas precocemente, de forma a viabilizar imediatamente o tratamento específico, sendo que estas manifestações na faixa etária estudada não são as mesmas descritas em pacientes pré-escolares, escolares e adultos, e os lactentes são mais sintomáticos e tem maior propensão a complicações sistêmicas como meningite e tuberculose miliar. A tomografia computadorizada foi de grande valia
para estabelecer o diagnóstico precoce e para a instituição rápida do tratamento, com achados de consolidação e linfonodomegalias em 100% dos casos / A descriptive study of cases of tuberculosis in immunocompetent infants, aged one to 36 months, whose medical records and images are archived at the Radiology Services of Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ-RJ and Hospital
Universitário Antonio Pedro/UFF. All xaminations performed between January 2004 and June 2013 were studied with the aim of assessing the main radiological findings on computed tomography (excavation, nodules, airspace disease). The radiological manifestations of tuberculosis must be documented early in order to enable specific treatment immediately. It was found that the radiological manifestations of tuberculosis in the studied age group are not the same as those
described in pre-school, school and adult patients. Infants are more symptomatic and are more prone to systemic complications such as meningitis and miliary tuberculosis. Computed tomography is very useful for an early diagnosis and rapid initiation of treatment in these patients, with consolidation and enlarged lymph
nodes in 100% of cases
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Ensaio clínica controlado e randomizado para avaliar a imunogenicidade e reatogenicidade da vacina contra hepatite B (butang(R)) aplicada em recém-nascidos na região glútea ou vasto lateral da cocha / Randomized controlled clinical trial to evaluate the immunogenicity and reactogenicity of the vaccine against hepatitis B (Butang (R)) applied to newborns in the buttock or the vastus lateralis cochaJUNQUEIRA, Ana Luiza Neto 13 August 2009 (has links)
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TESE ANA LUIZA NETO JUNQUEIRA 2009.pdf: 346064 bytes, checksum: dd50393164905524036f6c970157aff8 (MD5)
Previous issue date: 2009-08-13 / This study is the first randomized controlled clinical trial for assessing the immunogenicity and reatogenicity of the Butang® vaccine in full term newborns, who were given the first vaccine dose within the first 12 hours of life, comparing two regions of application for the vaccine: anterolateral thigh (ALT) and ventrogluteal (VG). Butang® response was assessed in 224 newborns who were given the vaccine in the VG region and 250 in the ALT one. Both groups were similar regarding gender, weight, timing interval between doses of the vaccine and maternal characteristics. When comparing Butang® immunogenicity, we verified that the proportion of babies who developed anti-HBs protecting titres after three vaccine doses in the VG region was of 97.8% (IC 95%: 94.8 99.3) with geometric mean titer (GMT) of 427.5 mUI/mL (IC 95%: 344.9 530.0), similar to those who were given in the ALT region (97.6%; IC 95%: 94.8 99.1; GMT: 572.0 mUI/mL; IC 95%: 471.1 694.6), which provides evidence that this place is appropriate for hepatitis B vaccination. Eleven newborns did not respond to Butang®, being six of them vaccinated in the VG region and five in the ALT. The most of them were male, one factor which seems to interfere with hepatitis B vaccine response. We verified an increasing proportion of local reactions and fever according to the number of doses given. In addition, after the third dose the proportion of induration (4.0 vs. 11.4) was higher among babies who were given the vaccine in the ALT region when compared to those who were given in the VG region (p < 0,05). No association was observed concerning maternal anti-HBs titres and newborn vaccine response. The evidences of this study showed that the VG region is a safe and immunogenic site to hepatitis B vaccine administration in newborns. / Este estudo trata-se do primeiro ensaio clínico randomizado controlado, para avaliação da imunogenicidade e reatogenicidade da vacina Butang® em recém-nascidos a termo, que receberam a primeira dose da vacina nas primeiras doze horas de vida, comparando duas regiões de aplicação do imunógeno: ventro glútea (VG) e vasto lateral da coxa (VLC). A resposta à Butang® foi avaliada em 224 RN vacinados na região VG e 250 na VLC. Os dois grupos foram semelhantes quanto ao sexo, peso, intervalo de tempo entre as doses da vacina e características maternas. Ao comparar a imunogenicidade da Butang®, verificou-se que a proporção de crianças que desenvolveu títulos protetores de anti-HBs após a vacinação na região VG foi de 97,8% (IC 95%: 94,8-99,3) com média geométrica dos títulos (GMT) de anti-HBs de 427,5 mUI/mL (IC 95%: 344,9 530,0), sendo semelhante às vacinadas na região VLC (97,6%; IC 95%: 94,8 99,1; GMT: 572,0 mUI/mL; IC 95%: 471,1 694,6), evidenciando, portanto, esses locais como apropriados para a administração do imunógeno. Onze RN não responderam à Butang® com títulos protetores, sendo que cinco foram vacinados na região VG e seis na VLC. A maioria dessas crianças era do sexo masculino, um fator que parece interferir na resposta vacinal contra hepatite B. Em geral, observou-se uma proporção maior de reações locais e febre de acordo com o número de doses recebidas. Além disso, após a terceira dose da vacina, a proporção de enduração foi menor (4,0 vs. 11,4) em crianças vacinadas na região VG do que nas vacinadas na VLC (p < 0,05). Não foi observada qualquer associação entre títulos de anti-HBs maternos e resposta vacinal dos seus conceptos. As evidências deste estudo mostram que a região VG é um local seguro e imunogênico para a administração da vacina contra hepatite B em lactentes.
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Análise vetorial de impedância bioelétrica e ângulo de fase em lactentes de 30 a 90 dias de idade a termo, adequados para a idade gestacional / Bioelectrical impedance vector analysis and phase angle of term infants, appropriate-for-gestational ageRoseli Borges Donegá Toffano 30 May 2011 (has links)
Devido às dificuldades encontradas excessivas variabilidades de água no organismo do lactente, considera-se a análise vetorial de impedância bioelétrica (BIVA) um método propício para avaliação da composição corporal. Trata-se de um método que não faz nenhuma pressuposição sobre valores da composição corporal, podendo ser controlado por seus próprios valores, independente de equações ou modelos. Os objetivos deste estudo foram descrever valores de referência e criar curvas de BIVA para lactentes saudáveis de 30 a 90 dias de vida e descrever valores de normalidade de ângulo de fase em lactentes a termo, sadios e adequados para a idade gestacional de 30 a 90 dias de idade, além de comparar os dados de BIVA entre os sexos e entre os existentes na literatura para neonatos e lactentes jovens, com os obtidos neste estudo. Este estudo descritivo transversal avaliou 150 lactentes do Centro Médico Social Comunitário Vila Lobato de Ribeirão Preto - SP - Brasil. Foram coletados dos lactentes os dados antropométricos e a impedância bioelétrica (aparelho de monofrequência RJL System ® modelo Quantum II - 800 ?A e 50 KHz). Usando distribuição bivariável normal de resistência e reactância por comprimento (R/H e Xc/H) do lactente, respectivamente, foram calculados e assim confeccionados os gráficos RXc com os intervalos de tolerância de 95, 75, 50% do valor vetorial da impedância por meio do BIVA Software 2002. Foram avaliados 150 lactentes (48,6% do sexo feminino), nascidos a termo, adequados para idade gestacional e em aleitamento materno exclusivo. A idade média foi 56,4 (± 23,1) dias. O peso médio encontrado foi de 5038,5g (± 902,4), sendo maior no sexo masculino (p = 0,001). Quanto ao comprimento corporal, a média foi 56,0 cm (± 0,03), sendo maior no sexo masculino (p = 0,001). As médias de R (±DP) foram 521,2 (± 52,1); 519,4 (± 53,4) e 523,0 (± 51,1) ?, e para Xc foram 39,2 (± 5,3); 38,6 (± 5,5) e 39,7 (± 4,9) ?, respectivamente para todos os lactentes, e separados por sexo (meninos e meninas), não havendo diferença entre os sexos (p = 0,6) e (p = 0,1). Em relação ao ângulo de fase, encontrou-se o valor de normalidade de 4,3° (± 0,7°) para todos os lactentes, 4,3° (± 0,6°) para os do sexo masculino e 4,4° (± 0,5°) para os do sexo feminino, não havendo diferença estatisticamente significativa (p = 0,3). Para a análise vetorial de lactentes de 30 a 90 dias de idade, devem ser utilizados os valores de referência específicos para esta faixa etária e sexo, pois estes se apresentaram diferentes dos descritos na literatura. Com o modelo de estudo BIVA torna-se possível a comparação direta do vetor medido na criança pequena ou com necessidade de cuidados especiais com os intervalos de tolerância de referência de lactentes saudáveis, permitindo uma avaliação qualitativa da composição corporal e sem erro de predição das fórmulas. Com os valores de ângulo de fase caracterizados no presente estudo para lactentes brasileiros saudáveis, de 30 a 90 dias de idade, dados de pacientes críticos podem ser comparados, sendo útil durante a internação e acompanhamento de pacientes graves. / Bioelectrical impedance vectorial analysis (BIVA) can be considered a favorable method for evaluation of the body composition, due to the difficulties in the early life and excessive variability of the amount of water in the organism of the infants. It is a method that doesn\'t make any presumption on values of the body composition, which can be controlled by their own values, with no need for validation based on gold standards, not depending on equations or models. The aims of the study are to establish reference values creating BIVA curves, and to establish reference values for phase angle in term infants, healthy and appropriate-forgestational age (AGA), from 30 to 90 days of life. This study still intend to compare the data of BIVA between genders, among newborns and young infants, presented in the literature, and the ones obtained in this study. This transversal cohort study assessed healthy infants of a Community Centre for Social Medicine Vila Lobato, located in Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil. Data of infants, anthropometry and bioelectrical impedance were collected (singlefrequency - RJL System ® model Quantum II - 800 ?A and 50 KHz). Using bivariate normal distribution of R/H and Xc/H (resistance and reactance for infants length, respectively), graphs RXc with the 95, 75 and 50% tolerance intervals of the vectorial value of the impedance, were made through BIVA Software 2002. 150 infants were studied (48,6% girls), term, AGA, exclusively breastfed. The average age was 56,4 (± 23,1) days, average weight was 5038,5g, higher in girls (p = 0,001), and the average length was 56,0 cm (± 0,03), higher in girls (p = 0,001). The values of R (± SD) were 521,2 (± 52,1); 519,4 (± 53,4) and 523,0 (± 51,1) ? and for Xc were 39,2 (± 5,3); 38,6 (± 5,5) e 39,7 (± 4,9) ?, respectively for all the infants, and boys and girls, with no difference between the genders (p = 0,6) and (p = 0,1). Regarding to the phase angle, we found normal value of 4,3° (± 0,7°) for all the infants, 4,3° (± 0,6°) for male and 4,4° (± 0,5°) for female, without statistical difference (p = 0,36). For Bioelectrical Impedance Vector analysis of infants from 30 to 90 days of life, it would be interesting to use specific reference values for this age group and gender. BIVA model makes possible the direct comparison of the measured vector of the small children; still makes it possible for children needing special care, using the tolerance reference values of healthy infants. This comparison allows us a qualitative assessment of the body composition, with no need of equations. With the values of phase angle characterized in the present study for healthy Brazilian infants, from 30 to 90 days of life, critical patients data can be compared, being useful during the hospitalization due to severe illness.
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Tendência temporal, espacial e fatores de risco na ocorrência de pneumonia em lactentes de um hospital de referência no município de João Pessoa-PBCavalcanti, Allyevison Ulisses Alves 22 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Each year, about 13 million children under the age of 5 die in the world due to
respiratory diseases, mainly pneumonia, which is responsible for about 20 percent of
deaths among children under 5 years old. In Brazil, respiratory diseases are
responsible for about 10 percent of deaths among infants under 1 year old, and are
the first cause of death among children under the age of four. Many factors are
associated with the incidence of pneumonia during childhood, such as environmental
and socioeconomic factors. In this context, the main goal here is to investigate the
temporal tendency and the risk factors associated with the occurrence of pneumonia
in children under two years old treated in a large hospital in Joao Pessoa-PB. The
data showed seasonality, showing that in the rainy months in the region of Joao
Pessoa-PB the number of hospital admittances due to pneumonia increases. The
model obtained in the end through logistic regression presented 4 variables as risk
factors for hospital admittances due to pneumonia (mother s education level, father s
education level, weight of the newborn, and number of pre-natal medical
appointments), and 2 variables as protection factors (vaccination and no home
agglomeration). In the spatial analysis it was identified a bigger incidence of hospital
admittances due to pneumonia in children that live in peripheral neighborhoods, that
have a low socio-economic level. The results show that socio-economic factors are
determinant in the morbidity and mortality of respiratory diseases during childhood.
They show that the treatment of pneumonia during childhood should not be only
therapeutic, but mostly a global intervention in the life conditions of the children and
their families. The results of this study corroborate previous researches, providing
important data for action plans and goals aiming the prevention and control of
pneumonia in children. / No mundo, morrem anualmente cerca de 13 milhões de crianças com idade inferior
a 5 anos de doenças respiratórias, principalmente pneumonia, sendo responsável
por cerca de 20% das mortes entre menores de 5 anos. No Brasil, as doenças
respiratórias são responsáveis por aproximadamente 10% das mortes entre os
menores de um ano, sendo a primeira causa de morte entre as crianças de um a
quatro anos. Vários fatores estão associados à incidência de pneumonia na infância,
tais como fatores socioeconômicos e ambientais. Nesse contexto, têm-se como
objetivo central investigar a tendência temporal e os fatores de risco relacionados à
ocorrência de pneumonia em crianças menores de dois anos de idade, atendidos em
um hospital de referência de João Pessoa-PB. Foi possível identificar a presença de
sazonalidade nos dados, mostrando que nos meses chuvosos na região de João
Pessoa PB é crescente o número de internações por pneumonia. O modelo obtido
ao final através da regressão logística, apresentou 4 variáveis como fatores de risco
para internação por pneumonia (escolaridade materna, escolaridade paterna, peso
ao nasce e número de consultas de pré-natal) e 2 variáveis como fatores de
proteção (vacinação e não aglomeração domiciliar). A partir da análise espacial,
identificou-se uma maior incidência de internação por pneumonia em crianças que
residem em bairros periféricos, caracterizados por baixo nível socioeconômico. Os
resultados apontam os fatores socioeconômicos como determinantes sobre a
morbimortalidade nas doenças respiratórias na infância. Dessa forma, a atitude
diante das pneumonias na infância não deve ser apenas terapêutica, mas ser
principalmente uma intervenção de espectro global nas condições de vida das
crianças e de seus familiares. Os resultados deste estudo corroboram com
pesquisas anteriores, fornecendo dados importantes para o planejamento de ações
e metas voltadas para a prevenção e controle das pneumonias em crianças.
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Aplicação da vacina meningocócica C em lactentes: comparação das reações locais entre as regiões ventroglútea e lateral da coxa / Menincococal C vaccine administration in infants: comparison of local reactions between ventrogluteal regions and lateral thighPinto, Eduardo Araújo 29 September 2014 (has links)
This is a randomized clinical trial whose purpose was the comparison between local reactions caused by administration of Meningococcal C vaccine in the ventrogluteal Region with the Vast Lateral of the Thigh in infants with three months old and the aim was to describe the results of this comparison using as dependent variables local reactions pain, redness, heat and nodulation. The population consisted of infants who visited the health facilities in the city of Arapiraca to fulfill the Brazilian immunization schedule and the sample was the simple probabilistic casual, consisted of 63 children divided into two groups by randomization technique of "currency". The instruments for data collection were a form, an infrared sensor thermometer and a ruler adapted to measure flushing and nodulation. The data collection was initiated after approval by the Ethics Committee under Opinion No. 510 529/13. The data collected were organized by SPSS version 21 and the treatment program included descriptive statistical, followed by inferential statistics applying the student-teste t and Standard Deviation. The results showed that the sample followed the pattern identified by similar studies, composed by predominant infants of eutrophic female sex, on breastfeeding and current with the immunization schedule. Correlating these features with the pain variable, it was seen that none of them interfered significantly in pain intensity in both regions. Comparing the pain between the two regions during the procedure, it was seen that the pain in Vasto Lateral Thigh region was higher than that of ventrogluteal region, taking the Pain scale of NIPS as evaluation criterion. The flushing was higher in the Vasto Lateral Thigh region while the heat variation was significant in both regions. In one case nodulation appeared 24 hours after the procedure in the Vasto Lateral Thigh Region and another one nodulation in the ventrogluteal region seventy-two hours after. After the procedure the local reactions were more perceived in the Vasto Lateral Thigh region. With 24 and 72 hours later only the local temperature was 0.43 degrees above the body temperature in ventrogluteal region, variation statistically significant but not clinically significant. We conclude that the local reactions because of the application of the Meningococcal C vaccine applied in ventrogluteal region are less intense than in the Vast Lateral Thigh region, corroborating the results reported in similar studies, confirming this region as appropriate and conducive to the application of intramuscular injections in infants. This result helps to reduce the discomfort of infants in the compliance with the immunization schedule, to ratify the ventrogluteal region as an option to be included in the guidelines of the Ministry of Health. / Este é um ensaio clínico randomizado cujo objeto foi a comparação entre as reações locais provocadas pela administração da Vacina Meningocócica C na Região Ventroglútea com a Região do Vasto Lateral da Coxa em lactentes de três meses de idade e o objetivo foi descrever os resultados desta comparação tomando como variáveis dependentes as reações locais flogísticas dor, rubor, calor e nodulação. A população foi composta por lactentes que procuraram as unidades de saúde do município de Arapiraca para cumprirem o calendário vacinal brasileiro e a amostra foi do tipo probabilística casual simples, constituída por 63 crianças distribuídas em dois grupos pela técnica de randomização da “moeda”. Os instrumentos para a coleta de dados foram um formulário, um termômetro de sensor infravermelho e uma régua adaptada para medir rubor e nodulação. A coleta de dados iniciou- se após aprovação pelo Comitê de Ética sob o Parecer de nº 510.529/13. Os dados coletados foram organizados pelo Programa SPSS Versão 21 e o tratamento incluiu recursos da estatística descritiva, seguidos da estatística inferencial aplicando-se os teste t-Studant e Desvio Padrão. Os resultados evidenciaram que a amostra seguiu o padrão identificado por estudos semelhantes, composta por lactentes majoritariamente femininos, eutróficos, em aleitamento misto e em dia com o calendário vacinal. Correlacionando-se essas características com a variável dor, viu-se que nenhuma delas interferiu significativamente na intensidade da dor nas duas regiões. Comparando-se a dor entre as duas regiões no momento do procedimento, viu-se que a dor na região do Vasto Lateral da Coxa foi maior que a da Região Ventroglútea, tendo como critério de avaliação a Escala de Dor de NIPS. O rubor foi maior na região do Vasto Lateral da Coxa enquanto que a variação de calor foi significante em ambas as regiões. Em um caso apareceu nodulação 24 horas depois do procedimento na Região do Vasto Lateral da Coxa e em outro uma nodulação da região ventroglútea setenta e duas horas após. 24 horas depois do procedimento as reações locais foram mais percebidas na região do Vasto Lateral da Coxa e 72 horas depois somente a temperatura local estava 0,43 graus acima da temperatura corporal na região Ventroglútea, variação esta significante estatísticamemente, porém sem significância clínica. Concluiu-se que as reações locais à aplicação da Vacina Meningocócica C aplicada na região Ventroglútea são menos intensas do que na região do Vasto Lateral da Coxa, corroborando os resultados demonstrados em estudos semelhantes, confirmando esta região como adequada e favorável à aplicação de injeções intramusculares em lactentes. Este resultado contribui para diminuir o desconforto dos lactentes no cumprimento do calendário vacinal, ao ratificar a região Ventroglútea como opção a ser incluída nas diretrizes do Ministério da Saúde.
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Transferência placentária e cinética de anticorpos antidengue materno transferidos em uma coorte de crianças no primeiro ano de vida / Placental transfer and kineticis of maternal transferred dengue-specific antibodies in a cohort of children during the first year.Castanha, Priscila Mayrelle da Silva January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Anticorpos antidengue materno transferidos têm sido implicados na imunopatogênese da dengue grave em lactentes. Postula-se que esses anticorpos possuam um papel distinto durante os primeiros anos de vida: ao nascimento, anticorpos antidengue materno adquiridos conferem proteção, e em seguida declinam a níveis subneutralizantes capazes de facilitar a infecção pelo vírus dengue (DENV) mediante o mecanismo de ADE (Antibody dependent enhancement), aumentando o risco de ocorrência das formas graves da dengue. Estudos prospectivos conduzidos em lactentes Asiáticos têm mostrado que o pico de anticorpos materno adquiridos com a capacidade de mediar aumento da infecção pelo DENV ocorre entre o sexto e o nono mês de vida, o que correlaciona com a epidemiologia da dengue grave em lactentes dessa região. Esta tese descreve o perfil de imunidade materna antidengue e a transferência placentária de anticorpos dengue-específicos em pares mãe-cordão recrutados em um estudo de coorte prospectivo conduzido na cidade do Recife, Nordeste do Brasil. Adicionalmente, esse trabalho analisa o papel dos níveis de IgG total maternos e da imunidade antidengue materna na transferência de anticorpos ao feto. Na coorte de lactentes, a tese avalia a cinética de declínio dos anticorpos antidengue materno-transferidos e sua capacidade de mediar ADE durante os primeiros anos de vida. Níveis de IgG DENV-especifico e de anticorpos neutralizantes sorotipo específicos (DENV1-4) foram determinados em 376 pares mãe-cordão. A cinética de anticorpos materno transferidos neutralizantes e/ou mediadores de ADE foi investigada em uma subamostra das crianças inseridas na coorte. A maior parte das gestantes apresentava imunidade ao sorotipo DENV-3 (53,7 por cento) ou a combinação DENV-3/ DENV-4 (30,6 por cento). Níveis de IgG DENV-específico e de anticorpos neutralizantes para os sorotipos DENV-3 e DENV-4 foram significativamente maiores nas amostras do cordão umbilical do que nas respectivas amostras maternas. Mães imunes a apenas um sorotipo do vírus transferiram maiores níveis de IgG DENV-especifico (p=0,02) e de anticorpos neutralizantes para o DENV-3 (p=0,04) quando comparado a mães imunes a múltiplos sorotipos do DENV. Níveis de anticorpos materno transferidos para o DENV-3 foram indetectáveis em 90 por cento das crianças aos 4 meses de idade. O pico de atividade ADE foi detectado no segundo mês de vida (p0,0001) e rapidamente declinou no quarto mês de vida (p=0,0035). Diferente do observado em lactentes asiáticas, o pico de atividade ADE mediado pelos anticorpos maternos transferidos ocorreu mais nos lactentes Brasileiros. Esses resultados possuem importantes implicações para a imunopatogênese da dengue durante a infância e para o estabelecimento de futuros esquemas vacinais antidengue nos primeiros anos de vida (AU)
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Influência do peso adicional nos chutes de lactentes de um a quatro meses de vida / Influence of additional weight on spontaneous kicking in the first four months of lifeLandgraf, Jocelene de Fátima 22 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-22 / Universidade Federal de Sao Carlos / This study aimed to describe the method used for the kinematic analysis of kicking movements in infants and to determine the effect of additional weighting in the pattern of the kicking movements of infants in the first four months of life. For this, two studies are presented. The first study describes the method used for the kinematic analysis of kicking movements in infants. In the study, four infants were longitudinally videotaped at ages from one to six months and analysis was performed on the Dvideow system. It was verified that the use four video cameras was required. Moreover, six plumb lines were used to calibrate the system and ensure an accuracy of 2 mm. It was concluded, based in the first estudy that the use of the Dvideow system to perform kinematic analysis of the kicking movement in infants proved to be appropriate and feasible. The second study aimed to verify the influence of weights of 1/10 e 1/3 the mass of lower limb in the pattern of the kicking movements of infants in the first four months of life. Fourteen healthy infants participated in the study, longitudinally videotaped. Kicking frequency, foot/panel contact frequency, intralimb coordination pattern, movement time, average speed and straightness index were analyzed. Comparing the ages, we found differences in the kicking frequency, foot/panel contact frequency, movement time, and average speed. Comparing the weighting conditions, we found changes in the kicking frequency and foot/panel contact frequency; the kinematic variables remained unchanged. Therefore, we suggest that during the first four months of life, infants change the kicking frequency according to their ages, the intra-session training and additional weighting. These features are probably the result of intrinsic factors such as increased mass and muscle strength, behavior status of infants, maturation of the Central Nervous System and extrinsic factors such as the weight and the interest in the environment and in performing the proposed task. / Este trabalho teve por objetivos descrever o método utilizado para análise cinemática dos chutes e verificar os efeitos do peso adicional no padrão dos chutes nas idades de um a quatro meses de vida. Para tanto, são apresentados dois estudos. O primeiro estudo descreve o método empregado para análise da cinemática dos movimentos de chutes de lactentes. Neste estudo, quatro lactentes foram filmados longitudinalmente nas idades de um a seis meses e a análise foi realizada no sistema Dvideow 6.3. Foi verificado que o uso de quatro câmeras de vídeo é necessário. Além disso, utilizamos seis fios de prumo para calibrar o sistema e garantir uma precisão de 2mm. Portanto, concluímos, com base no primeiro estudo, que a utilização do sistema Dvideow para realizar a análise cinemática dos chutes de lactentes mostrou-se adequada e viável. O segundo estudo teve por objetivo verificar a influência de pesos de 1/10 e 1/3 da massa do membro inferior no padrão dos chutes de lactentes de um a quatro meses de vida. Participaram deste estudo 14 lactentes, filmados longitudinalmente. Foram analisadas as variáveis frequência de chutes, freqüência de contato do pé com o painel, padrão de coordenação intramembro, tempo de movimento, velocidade média e índice de retidão. Quando consideramos as idades, verificamos diferença na freqüência de chutes, na freqüência de contatos do pé com o painel, no tempo do movimento e na velocidade média. Quando comparamos as condições de peso, verificamos alteração da freqüência de chutes e da freqüência de contatos do pé com o painel; as variáveis cinemáticas mantiveram-se inalteradas. Portanto, podemos sugerir que no decorrer dos quatro primeiros meses de vida, os lactentes alteram a freqüência dos chutes em função das suas idades, do treinamento intra-sessão e do peso adicional. Essas características são, provavelmente, resultado de fatores intrínsecos, como aumento da massa e força musculares, estado comportamental dos lactentes, maturação do Sistema Nervoso Central e fatores extrínsecos como o peso e o interesse pelo ambiente e em realizar a tarefa.
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Influência do peso adicional e da prematuridade tardia no alcance de lactentes / Influence of Additional Weight and Late Prematurity in the Reach of Infants.Toledo, Aline Martins de 18 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-18 / Financiadora de Estudos e Projetos / Reaching behavior is an important motor skill because its emergence is one of the first phases of the voluntary motor development during childhood. However, few studies have shown how intrinsic (such as prematurity) and extrinsic factors (such as additional weight) influence this ability. Objectives: This study has as main objectives: 1) to analyze the development of categorical reach variables in preterm and full-term infants, 2) to verify the effect of additional weight attached on the wrists of preterm infants, 3) to verify the need for age correction in the reach of preterm infants. Methods: This study evaluated longitudinally 9 preterm infants aged 5-7 month with mean gestational age of 35.6 (± 0.5) weeks and 10 full-term infants with mean gestational age of 39 (± 0.73) weeks. Both groups had normal birthweight and Apgar score above 7 in the first and fifth minutes. Categorical and kinematic reach variables were analyzed. The categorical variables analyzed were: a) proximal adjustments: unimanual and bimanual b) distal adjustments: hand orientation (vertical, horizontal or oblique), hand classification (open, closed and semi-open), c) grasping: successful and unsuccessful grasping. The kinematic variables measured were: a) mean velocity (MV): ratio between distance traveled and time spent in movement b) movement unit (MU): phase of acceleration and deceleration of the movement during the trajectory; straightness index (SI): ratio between the distance traveled by the hand and the smallest distance that could be traveled on this path. To meet the objectives, three studies were developed for this PhD thesis. Results: Study I was aimed at investigating the development of proximal and distal adjustments of the reach of low-risk pre-term infants in the age group of 5-7 months. The categorical reach variables were analyzed. It was observed that the unimanual reach frequency was greater than the bimanual reach throughout the study period, with no difference between ages in both groups; the frequency of vertical orientation of the hand increased significantly from the 6th to the 7th month in the preterm group and from the 5th to the 7th month in the full-term group; the increased frequency of open hand and decreased frequency of semi-open hand were significant from the 5th to the 7th month in the preterm and full-term groups; the frequency of successful grasp increased from the 6th to the 7th month in preterm and full-term groups. A higher frequency of open hand was found in the preterm group at the 6th month compared to the full-term group between groups. Study II aimed to determine the influence of additional weight and its immediate removal on the reaching of low-risk preterm infants at the age group from 5 to 7 months. The kinematic variables and the grasping were analyzed. It was found that additional weight has reduced the straightness index at the age of five months, increased the mean velocity and decreased the movement units in all age groups and increased the frequency of reaches without grasp at 5 and 7 months. The post-weight reduced the straightness index at the age of 5 months and increased the movement units at 6 and 7 months. Finally, study III aimed to assess the reach of low-risk preterm infants at corrected and chronological ages in order to determine the need for age correction to evaluate the reaching behavior. Comparing the preterm group with chronological age with the full-term group, the former had lower speed, more movement units, hand more horizontal and higher frequency of unsuccessful grasp at 7 months of age. In the pre-corrected age, preterm infants showed lower speed than the full-term group, but with successful grasping. Conclusions: considering the intrinsic restriction imposed by prematurity (considering the corrected age of preterm infants), it seems that it was not enough to prevent the performance of the reaching task in the age group studied. When checking the extrinsic restriction caused by additional weight, it was found that it significantly influenced the reach parameters of preterm infants and these results could support future researches aimed at intervention techniques with the use of additional weight in infants at risk. / O alcance manual é uma importante habilidade motora, pois sua emergência é uma das primeiras fases do desenvolvimento motor voluntário durante a infância. No entanto, poucos estudos são encontrados demonstrando como os fatores intrínsecos (como a prematuridade) e extrínsecos (como o peso adicional) influenciam esta habilidade. Objetivos: Desta forma, o presente estudo tem como objetivos principais: 1) analisar o desenvolvimento das variáveis categóricas do alcance em lactentes pré-termo e a termo; 2) verificar o efeito do peso adicional nos punhos dos lactentes pré-termo; 3) verificar a necessidade da correção da idade no alcance em lactentes pré-termo. Métodos: Para tanto foram avaliados longitudinalmente, na faixa etária de 5 a 7 meses, 9 lactentes pré-termo, com idade gestacional média de 35,6 (±0,5) semanas e 10 lactentes a termo, com idade gestacional média de 39 (±0,73) semanas. Ambos os grupos apresentaram peso adequado ao nascer e Apgar superior a 7 no 1o e 5o minutos. Foram analisadas variáveis categóricas e cinemáticas do alcance. As variáveis categóricas analisadas foram: a) ajustes proximais: unimanual e bimanual; b) ajustes distais: orientação da mão (verticalizada, horizontalizada e obliqua), classificação da mão (aberta, fechada e semi-aberta); c) preensão: preensão com sucesso e sem sucesso. As variáveis cinemáticas avaliadas foram: a) velocidade média (VM): razão entre distância percorrida e tempo gasto no movimento; b) unidade de movimento (UM): fase de aceleração e desaceleração do movimento durante a trajetória; índice de retidão (IR): razão entre a distância percorrida pela mão e a menor distância que poderia ser percorrida nesta trajetória. Para atender os objetivos, três estudos foram desenvolvidos para esta tese de doutorado. Resultados: O Estudo I teve como objetivo investigar o desenvolvimento de ajustes proximais e distais do alcance de lactentes pré-termo de baixo risco na faixa etária de 5 a 7 meses de vida. Foram analisadas as variáveis categóricas do alcance. Foi observado que a freqüência de alcances unimanuais foi maior que bimanuais durante todo o período analisado, sem nenhuma diferença entre as idades em ambos os grupos; a freqüência de orientação vertical da mão aumentou significativamente do 6º para o 7º mês no grupo pré-termo e do 5º para o 7º mês no grupo a termo; o aumento da freqüência de mão aberta e diminuição de semi-aberta foram significativos do 5º para o 7º mês no grupo pré-termo e a termo; a freqüência de preensão com sucesso aumentou do 6º para o 7º mês no grupo pré-termo e a termo. Entre os grupos foi encontrado uma maior freqüência de mão aberta no grupo pré-termo aos 6 meses quando comparado ao a termo. O Estudo II teve como objetivo verificar a influência do peso adicional e a sua retirada imediata no alcance manual de lactentes pré-termo de baixo risco, na faixa etária de 5 a 7 meses de idade. Foram analisadas as variáveis cinemáticas e a preensão do alcance. Constatouse que o peso adicional diminuiu o índice de retidão aos 5 meses, aumentou a velocidade média e diminuiu as unidades de movimento em todas as idades e aumentou a freqüência de alcances sem preensão aos 5 e 7 meses. O pós-peso levou a diminuição do índice de retidão aos 5 meses e aumento das unidades de movimento aos 6 e 7 meses. E finalmente, o Estudo III que teve como objetivo avaliar o alcance de lactentes pré-termo de baixo risco nas idades cronológica e corrigida, com o intuito de determinar a necessidade da correção da idade ao se avaliar o alcance manual. Comparando-se o grupo pré-termo com idade cronológica com o grupo a termo, os primeiros apresentaram menor velocidade, mais unidades de movimento, mão mais horizontalizada e com maior freqüência de preensão sem sucesso aos 7 meses. Na idade corrigida os pré-temo apresentaram velocidade menor que o a termo, porém manteve a preensão com sucesso. Conclusões: Referente à restrição intrínseca imposta pela prematuridade (ao considerar a idade corrigida dos lactentes pré-termo) parece que esta não foi suficiente para impedir a performance da tarefa do alcance na faixa etária estudada. Ao verificar a restrição extrínseca causada pelo peso adicional, observou-se que esta influenciou significativamente os parâmetros do alcance de lactentes pré-termo e tais resultados poderão subsidiar futuras pesquisas objetivando técnicas de intervenção com o uso do peso adicional em lactentes de risco.
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