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Metabolismo dos quilomícrons e capacidade da lipoproteína de alta densidade (HDL) de receber lípides na síndrome metabólica e no diabetes mellitus tipo 2 / Chylomicron metabolism and lipid reception capacity of high density lipoprotein in metabolic syndrome (MetS) and type 2 diabetes mellitus (DM2)

Vanessa Monteiro da Silva 30 January 2008 (has links)
O principal distúrbio metabólico decorrente do Diabetes mellitus tipo 2 e da Síndrome Metabólica corresponde a alterações no metabolismo lipídico. Portanto, torna-se importante a melhor compreensão de alguns aspectos do metabolismo de lipoproteínas plasmáticas. Nesse sentido, a avaliação do metabolismo dos quilomícrons e da transferência de lípides de lipoproteínas plasmáticas para a lipoproteína de alta densidade (HDL), pode fornecer informações importantes relacionadas com o processo aterogênico. No presente estudo, foram estudados 15 indivíduos portadores de Diabetes mellitus tipo 2, 15 indivíduos com Síndrome Metabólica e 14 controles normolipidêmicos. Foi avaliada a cinética plasmática de uma nanoemulsão lipídica artificial com comportamento metabólico similar ao dos quilomícrons naturais, marcada com triglicérides (TG-3H) e éster de colesterol (EC-14C) radioativos. A nanoemulsão de quilomícrons artificiais foi injetada endovenosamente e amostras de sangue foram coletadas durante intervalos préestabelecidos. As curvas de decaimento plasmático dos lípides radioativos da nanoemulsão foram traçadas e as taxas fracionais de remoção (TFR) foram calculadas por análise compartimental. Para avaliação da transferência de lípides foi utilizada uma nanoemulsão semelhante a LDL (LDE) marcada com TG-3H e colesterol livre-14C (CL-14C) ou fosfolípides-14C (PL-14C) e EC-3H, como doadora de lípides para a HDL. Após incubação in vitro da LDE com o plasma, seguiu-se a precipitação das lipoproteínas que contem apolipoproteína B, restando no sobrenadante apenas a HDL. As taxas de transferência de lípides foram expressas em % de radioatividade encontrada no sobrenadante. Também foi determinado o diâmetro da HDL por espalhamento de luz. A TFR-EC dos grupos DM2 (p <0,05) e SM (p <0,01) comparado ao grupo controle apresentou-se diminuída, enquanto que as TFR-TG foram similares nos três grupos. Houve maior transferência de fosfolípides e colesterol nos grupos DM2 e SM comparando-se com grupo controle (p<0,001) A transferência de triglicérides e de éster de colesterol não diferiu entre os grupos. Não observou-se diferença no diâmetro da HDL nos três grupos. Concluindo, nossos resultados sugerem que a remoção plasmática dos remanescentes de quilomícrons encontra-se alterada em pacientes com SM e com DM2. Além disso, a transferência de lípides presentes na superfície das lipoproteínas para a HDL encontra-se aumentada nesses dois distúrbios metabólicos. Essas alterações podem contribuir com a maior incidência de aterosclerose nesses pacientes. / The main metabolic disturbances occurring as a result of type 2 diabetes mellitus (DM2) and Metabolic Syndrome (MetS) are alterations in the metabolism of lipids. It is therefore, important to better understand the aspects by which plasma lipoproteins are metabolized. The evaluation of chylomicron metabolism and lipid transfer of high density lipoprotein (HDL) can thus yield useful information regarding the atherosclerotic process. In this study, 15 Type 2 Diabetes individuals, 15 Metabolic Syndrome individuals and 14 normolipidemic control individuals were studied. The plasmatic kinetics of an artificial lipidic nanoemulsion mimicking the behavior of natural chylomicrons were evaluated. This artificial chylomicron nanoemulsion, labele with radioactive triglycerides (TG-3H) and radioactive cholesteryl oleate (CO-14C) was injected intravenously and blood samples collected at pre-established time intervals. The plasmatic decay curve of the radioactive lipids of the nanoemulsion was traced and the fractional clearance rate calculated (FCR) through compartmental analysis. In order to evaluate the lipid transfer, we used a nanoemulsion similar to LDL., labeled with TG-3H and free cholesterol -14C (CL-14C) or with phospholipids -14C (PL-14C) and CO-3H, as a lipid donator to HDL. After in vitro nanoemulsion incubation with the plasma, the lipoproteins containing apolipoprotein B were precipitated, resulting in a supernatant containing HDL. The lipid transfer rates were expressed in % of radioactivity measured in the supernatant. It was also determined the diameter of the HDL using light scattering technique. The TFR-EC for the DM2 (p <0.05) and MetS (p <0.01) groups when compared to the control group was reduced. The TFR-TG, on the other hand, remained similar in all three groups. The transfer of phospholipids and cholesterol for the DM2 (p<0.001) and MetS groups was greater than that of the control group (p<0.001). The triglycerides and ester cholesteryl transfer showed no differences between the studied groups. Furthermore, no difference in HDL diameter was observed in any of the three groups. In conclusion, our results suggest that the removal of chylomicron remnants from the plasma is altered in SM and DM2 patients. Furthermore, there is an increase in the transfer of lipids located on the surface of lipoproteins to HDL . These alterations may contribute to a higher incidence of atherosclerosis in these patients.
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Efeito do extrato seco de chá verde e da metformina sobre o controle dos fatores de risco para o diabetes mellitus tipo 2 em mulheres com excesso de peso / Green tea dry extract and metformin effects on the control of risk factors for type 2 diabetes mellitus in overweight women

Ferreira, Monallisa Alves 26 February 2016 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2016-08-01T19:25:55Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Monallisa Alves Ferreira - 2016.pdf: 3140045 bytes, checksum: 7ed313979941a30be50154016e30d177 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-08-02T12:21:35Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Monallisa Alves Ferreira - 2016.pdf: 3140045 bytes, checksum: 7ed313979941a30be50154016e30d177 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-02T12:21:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Monallisa Alves Ferreira - 2016.pdf: 3140045 bytes, checksum: 7ed313979941a30be50154016e30d177 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-02-26 / Aim: The aim of this study was to evaluate the effect of dry green tea extract isolated and/or combined with metformin on diabetes type 2 risk factors in women with overweight. Methods: A double-blind, placebo-controlled, randomized trial which 120 obese women were randomly assigned in a double-blind manner to 1 of 4 groups: Control (n = 29; 1g of cellulose); Green tea (n = 32; 1g of dry green tea extract); Metformin (n = 28; 1g of metformin); Green tea + Metformin (n = 31; 1g of dry green tea extract + 1g of metformin). Anthropometric measurements, body composition, fasting blood samples were evaluated. Results: After 12 weeks, green tea had positive effect on glycemic control. In contrast, the metformin led to an increase of HbA1c concentration (0.048 ± 0.189%; p = 0.017). It also reduced body weight (-1.318 ± 0.366, p = 0.034) as well as decreased lean body mass (-1.249 ± 0.310; p = 0.009). Regarding the lipid parameters, green tea significantly reduced total cholesterol and LDL-c. Conclusion: The isolated action of green tea was superior to metformin on glycemic control and lipid profile. Therefore, green tea dry extract may be a better alternative to treat risk factors to DM2 in overweight women than metformin. / Objetivo: Avaliar o efeito do tratamento com o extrato seco de chá verde isolado e/ou combinado com a metformina sobre fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2 (DM2) em indivíduos com excesso de gordura corporal. Métodos: Ensaio clínico, randomizado controlado, duplo-cego com duração de 12 semanas, no qual 120 mulheres com excesso de gordura corporal foram distribuídas em um dos quatro grupos de intervenção: Controle (n = 29; 1g de celulose/dia); Chá Verde (n = 32; 1g de extrato de chá verde seco/dia); Metformina (n = 28; 1g de metformina/dia); Chá Verde + Metformina (n = 31; 1g de extrato de chá verde seco + 1 g de metformina/dia). Medidas antropométricas, de composição corporal, perfil lipídico, glicemia e insulinemia de jejum foram avaliadas. Resultados: Após 12 semanas de intervenção, o chá verde demonstrou efeito positivo em relação ao controle glicêmico. Em contrapartida, a metformina induziu o aumento de hemoglobina glicada (0.048 ± 0.189%; p = 0.017), a redução do peso corporal (-1,318 ± 0,366, p = 0,034) e da massa magra (-1,249 ± 0,310; p = 0,009). Somente o chá verde alterou o perfil lipídico reduzindo significativamente o colesterol total e LDL-c. Conclusão: O efeito isolado do chá verde foi superior ao da metformina no controle glicêmico e no perfil lipídico. Logo, o extrato seco de chá verde pode ser uma alternativa viável para minimizar o risco de desenvolvimento de DM2 em mulheres com excesso de gordura corporal.
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Efeito dos ácidos graxos ômega-3, ômega-6 e ômega-9 sobre o risco cardiovascular de indivíduos adultos: estudo clínico de prevenção primária. / Effect of omega-3, omega-6 and omega-9 fatty acids on cardiovascular risk in adults: primary prevention clinical trial.

Caroline Pappiani 23 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte no mundo, sendo muitos dos fatores de risco passíveis de prevenção e controle. Embora as DCV sejam complexas em sua etiologia e desenvolvimento, a concentração elevada de LDL-c e baixa de HDL-c constituem os fatores de risco modificáveis mais monitorados na prática clínica, embora não sejam capazes de explicar todos os eventos cardiovasculares. Portanto, investigar como intervenções farmacológicas e nutricionais podem modular parâmetros oxidativos, físicos e estruturais das lipoproteínas pode fornecer estimativa adicional ao risco cardiovascular. Dentre os diversos nutrientes e compostos bioativos relacionados às DCV, os lipídeos representam os mais investigados e descritos na literatura. Nesse contexto, os ácidos graxos insaturados (ômega-3, ômega-6 e ômega-9) têm sido foco de inúmeros estudos. OBJETIVOS: Avaliar o efeito da suplementação com ômega-3, ômega-6 e ômega-9 sobre os parâmetros cardiometabólicos em indivíduos adultos com múltiplos fatores de risco e sem evento cardiovascular prévio. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo clínico, randomizado, duplo-cego, baseado em intervenção nutricional (3,0 g/dia de ácidos graxos) sob a fórmula de cápsulas contendo: ômega-3 (37 por cento de EPA e 23 por cento de DHA) ou ômega-6 (65 por cento de ácido linoleico) ou ômega-9 (72 por cento de ácido oleico). A amostra foi composta por indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 30 e 74 anos, apresentando pelo menos um dos seguintes fatores de risco: Dislipidemia, Diabetes Mellitus, Obesidade e Hipertensão Arterial Sistêmica. Após aprovação do Comitê de Ética, os indivíduos foram distribuídos nos três grupos de intervenção. No momento basal, os indivíduos foram caracterizados quanto aos aspectos demográficos (sexo, idade e etnia) e clínicos (medicamentos, doenças atuais e antecedentes familiares). Nos momentos basal e após 8 semanas de intervenção, amostras de sangue foram coletadas após 12h de jejum. A partir do plasma foram analisados: perfil lipídico (CT, LDL-c, HDL-c, TG), apolipoproteínas AI e B, ácidos graxos não esterificados, atividade da PON1, LDL(-) e auto-anticorpos, ácidos graxos, glicose, insulina, tamanho e distribuição percentual da LDL (7 subfrações e fenótipo A e não-A) e HDL (10 subfrações). O efeito do tempo, da intervenção e associações entre os ácidos graxos e aspectos qualitativos das lipoproteínas foram testados (SPSS versão 20.0, p <0,05). RESULTADOS: Uma primeira análise dos resultados baseada em um corte transversal demonstrou, por meio da análise de tendência linear ajustada pelo nível de risco cardiovascular, que o maior tercil plasmático de DHA se associou positivamente com HDL-c, HDLGRANDE e tamanho de LDL e negativamente com HDLPEQUENA e TG. Observou-se também que o maior tercil plasmático de ácido linoleico se associou positivamente com HDLGRANDE e tamanho de LDL e negativamente com HDLPEQUENA e TG. Esse perfil de associação não foi observado quando foram avaliados os parâmetros dietéticos. Avaliando uma subamostra que incluiu indivíduos tabagistas suplementados com ômega-6 e ômega-3, observou-se que ômega-3 modificou positivamente o perfil lipídico e as subfrações da HDL. Nos modelos de regressão linear ajustados pela idade, sexo e hipertensão, o DHA plasmático apresentou associações negativas com a HDLPEQUENA. Quando se avaliou exclusivamente o efeito do ômega-3 em indivíduos tabagistas e não tabagistas, observou-se que fumantes, do sexo masculino, acima de 60 anos de idade, apresentando baixo percentual plasmático de EPA e DHA (<8 por cento ), com excesso de peso e gordura corporal elevada, apresentam maior probabilidade de ter um perfil de subfrações de HDL mais aterogênicas. Tendo por base os resultados acima, foi comparado o efeito do ômega-3, ômega-6 e ômega-9 sobre os parâmetros cardiometabólicos. O ômega-3 promoveu redução no TG, aumento do percentual de HDLGRANDE e redução de HDLPEQUENA. O papel cardioprotetor do ômega-3 foi reforçado pelo aumento na incorporação de EPA e DHA, no qual indivíduos com EPA e DHA acima de 8 por cento apresentaram maior probabilidade de ter HDLGRANDE e menor de ter HDLPEQUENA. Em adição, observou-se também que o elevado percentual plasmático de ômega-9 se associou com partículas de LDL menos aterogênicas (fenótipo A). CONCLUSÃO: Ácidos graxos plasmáticos, mas não dietéticos, se correlacionam com parâmetros cardiometabólicos. A suplementação com ômega-3, presente no óleo de peixe, promoveu redução no TG e melhoria nos parâmetros qualitativos da HDL (mais HDLGRANDE e menos HDLPEQUENA). Os benefícios do ômega-3 foram particularmente relevantes nos indivíduos tabagistas e naqueles com menor conteúdo basal de EPA e DHA plasmáticos. Observou-se ainda que o ômega-9 plasmático, presente no azeite de oliva, exerceu impacto positivo no tamanho e subfrações da LDL. / INTRODUCTION: Cardiovascular diseases (CVD) are the leading cause of death worldwide and many of the risk factors are likely to prevention and control. While CVD are complex in their etiology and development, a high concentration of LDL-c and low HDL-c are the most investigated modifiable risk factors in clinical practice, although they are not able to explain all cardiovascular events. So investigate how nutritional and pharmacological interventions can modulate oxidative, physical and structural parameters of lipoproteins can provide additional estimate for cardiovascular risk. Among the many nutrients and bioactive compounds related to CVD, lipids represent the most investigated and described in the literature. In this context, the unsaturated fatty acids (omega-3, omega-6 and omega-9) have been focus of numerous studies. OBJECTIVES: To evaluate the effect of supplementation with omega-3, omega-6 and omega-9 on cardiometabolic parameters in adults with multiple risk factors and without previous cardiovascular event. MATERIAL AND METHODS: Clinical trial, randomized, double-blind, based on nutritional intervention (3.0 g/day of fatty acids) containing: omega-3 (37 per cent EPA and 23 per cent DHA) or omega-6 (65 per cent linoleic acid) or omega-9 (72 per cent of oleic acid). Subjects of both sexes, aged between 30 and 74 years old, with at least one of the following risk factors: hyperlipidemia, diabetes mellitus, obesity and hypertension were included. After Ethics Committee approval, the subjects were distributed on the three intervention groups. At baseline the demographic (gender, age and ethnicity) and clinical (medications, current diseases and family history) data were evaluated. At baseline and after 8 weeks of intervention, blood samples were collected after 12 hours of fasting. From the plasma were analyzed: lipid profile (TC, LDLc, HDL-c, TG), apolipoproteins AI and B, non esterified fatty acid, PON1 activity, LDL (-) and autoantibodies, fatty acids, glucose, insulin, size and distribution of LDL (7 subfractions and phenotype) and HDL (10 subfractions). The effect of time, intervention and associations between fatty acids and qualitative aspects of lipoproteins were evaluated (SPSS version 20.0, p <0.05). RESULTS: A first analysis of the results based on a cross sectional study showed through the linear trend analysis, adjusted by the level of cardiovascular risk, that the highest tertile of plasma DHA was positively associated with HDL-c, HDLLARGE and LDL size and inversely with HDLSMALL and TG. The highest tertile of plasma linoleic acid was positively associated with HDLLARGE and LDL size and negatively with HDLSMALL and TG. This association was not observed when we evaluated the dietary parameters. A sample including smokers supplemented with omega-6 and omega-3 showed that omega-3 positively modify the lipid profile and HDL subfractions. In linear regression models adjusted for age, sex and hypertension, plasma DHA showed negative associations with HDLSMALL. When only assessed the effect of omega-3 in smokers and non-smokers, the results showed that smokers, male, over 60 years old, with low percentage of EPA and DHA (<8 per cent ), overweight and/or obese and high body fat have an increased chance to have HDL subfractions profile less cardioprotective. Based on the above results, we compared the effect of omega-3, omega-6 and omega-9 on cardiometabolic parameters. The omega-3 decreased TG, increase the percentage of HDLLARGE and decrease HDLSMALL. The cardioprotective role of the omega-3 was enhanced by increasing the incorporation of EPA and DHA, in which subjects with more than 8 per cent of EPA and DHA were more likely to have HDLLARGE and lower HDLSMALL. In addition, it was also observed that higher omega-9 plasma levels was associated with less atherogenic LDL particles (phenotype A). CONCLUSION: Plasma fatty acids, but not dietary, correlate with cardiometabolic parameters. Supplementation with omega-3, present in fish oil, promoted reduction in TG and improved the qualitative parameters of HDL (more HDLARGE and less HDLSMALL). The benefits of omega-3 were particularly significant in smokers and those with lower baseline content of EPA and DHA. It was also observed that omega-9, present in olive oil, had a positive impact on the size of LDL.
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Sobrecarga de ferro em ratos sadios / Iron overload in healthy rats

Cassiana Ganem Achtschin 04 February 2011 (has links)
O objetivo do presente trabalho foi investigar o efeito de diferentes concentrações dietéticas de Fe em parâmetros sangüíneos (hemograma, perfil lipídico) e hepáticos (concentração de minerais, perfil de ácidos graxos, apoptose) de ratos sadios. Depósitos de Fe no baço e medula óssea também foram avaliados por análises histológicas. Ratos Wistar (n = 40), machos e com 40 dias de idade, consumiram rações controle (35 mgFe/kg) ou com sobrecarga de Fe (350, 750 e 1500 mgFe/kg). Após 90 dias de experimento, não foram observadas alterações no perfil lipídico e na atividade das transaminases séricas e no perfil de ácidos graxos no fígado. Por outro lado, o consumo das rações com sobrecarga de Fe (G750 e G1500) aumentou a concentração de hemoglobina e o VCM em relação ao controle. Além disso, observou-se maior concentração de Fe (G350, G750 e G1500 em espectofotometria de absorção atômica e no grupo G1500 em histologia) e presença de corpúsculos apoptóticos (G750 e G1500) no fígado dos animais com sobrecarga (Fe hepático x apoptose, r = 0,749, p = 0,000). Os resultados indicaram que o fígado é um compartimento responsivo à sobrecarga de Fe pela dieta. A significativa associação com o processo de apoptose sugere que as alterações provocadas pela sobrecarga do mineral devam ser avaliadas mais detalhadamente nessas condições experimentais. / The aim of the present work was to investigate the effect of different dietary Fe concentrations on blood parameters (hemogram, lipid profile) and hepatic parameters (mineral concentration, fatty-acid profile, apoptosis) in healthy rats. Fe depositions in the spleen and bone marrow were also assessed using histological analyses. Wistar young rats (n = 40) were fed control diets (35 mgFe/kg) or diets with Fe overload (350, 750 and 1500 mgFe/kg). After 90 days of experiment, no alterations in the lipid profile and serum transaminases, and fatty-acid profile in the liver were observed. On the other hand, the consumption of diets with Fe overload (G750 and G1500) led increased hemoglobin (Hb) concentration and Mean Corpuscular Volume (MCV) when compared to the control. In addition, a higher Fe concentration (G350, G750 e G1500 in Atomic Absorption Spectrophotometry and G1500 in histological sections) and presence of apoptotic bodies (G750 e G1500) were observed in the liver of animals with Fe overload (hepatic Fe x apoptosis, r = 0.749, p = 0.000). The results indicated that the liver is a compartment responsive to dietary Fe overload. The significant association with the apoptotic process suggests that the alterations caused by an overload of the mineral should be assessed in more detail under these experimental conditions.
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Capacidade da Lipoproteína de Alta Densidade (HDL) de receber lipídeos em diferentes faixas etárias: um estudo in vitro utilizando uma lipoproteína artificial / Capacity of the High Density Lipoprotein (HDL) to receive lipids in different age: a study in vitro using an artificial nanoemulsion

Carolina Heitmann Mares Azevedo 26 September 2007 (has links)
A relação entre transferência de lipídeos, idade e aterogênese são complexas e ainda não estão claras. É possível que a troca de lipídeos esteja alterada com a avançar da idade e relacionada com a Doença Arterial Coronariana (DAC). O objetivo deste trabalho foi verificar a hipótese se em indivíduos mais jovens a habilidade da HDL de receber lipídeos é diferente de indivíduos mais velhos com e sem a evidência clínica da DAC. Dentro desses aspectos, foram determinados o diâmetro da partícula desta lipoproteína, a atividade da Paraoxonase (PON1) e sua capacidade de receber lipídeos. Para tanto, foram estudados 86 indivíduos divididos em quatro grupos: adulto jovem (25±4), meia-idade (42±8), idosos sem evidência clínica de DAC (75±6) e idosos com DAC (74±5). Uma nanoemulsão artificial rica em colesterol (LDE) marcada com 3H-TG e 14C-CL ou 3H-CE e 14C-FL foi incubada com plasma. Após a precipitação de outras lipoproteínas, o sobrenadante contendo HDL foi separado e em seguida, medida a radioatividade. O diâmetro da HDL foi medido por laser scattering (nm). Foram constatadas diferenças significativas entre as taxas de transferência de 3H-éster de colesterol (CE) entre os grupos: adulto jovem (3.7±1.0%); meia idade (4.1 ±0.7%) e idosos (5.3±1.8%);p= 0.024. Também ocorreu diferença entre as taxas de transferência do 14C-fosfolipídeo (FL): adulto jovem (18.7±4.6%), meia idade (18.3 ±4.0%) e idosos (20.6±5.3); p=0.0368. Com relação ao tamanho das partículas de HDL, foi encontrada diferença entre os grupos: os grupos adulto jovem (8.9± 0.3nm) e meia idade (8.9± 0.3nm) apresentaram menores diâmetros de HDL quando comparados ao do grupo de idosos sem evidência clínica da DAC (9.7± 1.6);p= 0,0444. As transferências de lipídeos foram expressas em % de radioatividade. A idade correlacionou-se positivamente com a taxa de transferência do 3H- éster de colesterol (r=0.3365; p=0.0036), com a concentração de colesterol total (r=0.4965; p=0.0001) e com a concentração de HDL colesterol (r=0.3559; p=0.0023). Também houve correlação positiva com o tamanho de HDL (r=0.3695; p=0.0013). Em princípio, os indivíduos idosos sem evidência clínica da DAC, aparentemente têm alguma proteção contra a mesma. Desse modo, com o intuito de saber se os resultados encontrados no presente trabalho sustentam a afirmação acima, foi realizada a comparação desse grupo com um grupo de idosos que apresentavam a DAC. O grupo com DAC apresentou menor tamanho de partícula de HDL (8,7±0,7). As taxas de transferência de 3H-CE e de 14C-FL também foram menores neste grupo (3H-CE=3,1 ±2,3 e 3H-TG= 5,1 ±1 ,6). Devido ao importante papel antiaterogênico da HDL, esses resultados podem ser relevantes para estabelecer novos mecanismos existentes entre os aspectos qualitativos dessa lipoproteína, o avanço da idade e a presença da DAC. / The relationship between transfer of lipids, age and atherogenesis are complex and yet unclear and is possible that the shift of lipids to HDL may be altered by the aging process and related with coronary artery disease (CAD). We tested the hypothesis whether in younger patients the ability of HDL to receive lipids is different from that of elderly patients with or without CAD. Inside of these aspects, the HDL size, the activity of Paraoxonase (PON1) and its capacity to receive lipids was determined. It was studied, 25 younger, 25 middle age, 36 elderly patients with a coronariography and/or a perfusion scintilography on the last 6 months (11 with CAD, 74±5 yo; and 25 patients without proved CAD, 75±6 yo). An artificial cholesterol-rich nanoemulsion labeled with 3H-TG and 14C-FC or H-CE and 14C-PL was incubated, per 1 hour, with plasma. After chemical precipitation of apoB-containing lipoproteins and the nanoemulsion, the supernatant containing HDL was counted for radioactivity. The HDL diameter was measured by laser-light-scattering. Transfer of CE and PL to HDL was smaller in young patients than in the elderly patients without CAD, but the transfer of the other lipids are equal (CE: young= 3.7±1.0%; middle age= 4.1 ±0.7%; elderly without CAD= 5.3±1.8%; p= 0.024 and PL: young= 18.7±4.6%; middle age= 18.3 ±4.0%; elderly without CAD= 20.6±5.3; p=0.0368). The HDL size was greater in elderly group without CAD (9.7± 1.6nm) than in younger (8.9± 0.3nm) and middle age patients (8.9± 0.3nm); p=0,0444. Transfer of lipids to HDL was expressed as % of total incubated radioactivity. The age positively correlated with the transfer of CE (r=0.3365; p=0.0036), with the total cholesterol concentration (r=0.4965; p=0.0001) and with the HDL concentration cholesterol (r=0.3559; p=0.0023). Also had positive correlation with the size of HDL (; p=0.0013). In principle, the aged patients without CAD, have some protection against the same one. In this aspect, with intention to know if the results found in the present work support the affirmation above, was compared this group with a group of aged that presented the CAD. Comparing elderly patients without CAD with elderly patients with CAD, the transfer of CE and FL as well as HDL size was smaller in the CAD group (CE=3.1±2.3 and TG= 5.1±1.6; 8.7±0.7nm). Due to HDL important antiatherogenic roles, this result can be relevant to establish new mechanisms and risk factors in aging and in CAD.
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Avaliação da atividade antioxidante de diferentes classes de compostos contra a oxidação de lipoproteínas de baixa densidade / Evaluation of antioxidant activity of different classes of compounds against low density lipoprotein oxidation

Portella, Rafael de Lima 04 October 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Abnormalities of lipid metabolism often lead to pathologic lipid accumulation in the vessel wall, oxidative and chronic inflammatory sequelae and the formation of atherosclerotic lesions, ultimately leading to clinical events. Low density lipoprotein (LDL) oxidative modification in the vascular wall seems to be a key factor in atherosclerosis development. Following the oxidation hypothesis of atherosclerosis the role of antioxidants has been investigated in a large number of epidemiological, clinical and experimental studies. Therefore, we investigated the antioxidant activity of three compounds of different classes in preventing the low density lipoprotein oxidation. In the guaraná study, we showed that subjects who habitually ingested guaraná (GI) demonstrated lower conjugated dienes production than did subjects who never ingested guaraná (NG; reduction of 27%, p < 0,0014), independent of other variables. However, in the GI group the conjugated dienes production was positively associated with glucose levels. The GI group also showed a total cholesterol level significantly lower than NG group. Also, guaraná demonstrated a high antioxidant activity in vitro, mainly at concentrations of 1 and 5 μg/mL, demonstrated by suppression of CDs and TBARS productions, tryptophan destruction and high TRAP activity. Guaraná, similar to other foods rich in caffeine and catechins such as green tea, has some effect on LDL oxidation that could partially explain the protective effects of this food in cardiometabolic diseases. In the thiosemicarbazone study, salicylaldehyde-4- phenylthiosemicarbazone (SPTS) may have antioxidant activity against Cu2+- and 2,2′- Azobis(2-methylpropionamidine) dihydrochloride (AAPH)-induced LDL and serum oxidation. Additionally, SPTS was effective at preventing tryptophan destruction. SPTS also showed significant total radical-trapping antioxidant activity and could prevent thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) formation induced by sodium nitroprusside in different rat tissues and by Cu2+ in human LDL and serum. These results indicate that the antioxidant effect of SPTS is caused by a combination of transition metal chelation and free-radicalscavenging activity. In the organotellurium study, the 2-phenyl-2-tellurophenyl vinylphosphonate (DPTVP) may have antioxidant activity against Cu2+- and 2,2′-azobis(2- methylpropionamidine) dihydrochloride (AAPH)-induced LDL and serum oxidation. Additionally, DPTVP was effective at preventing tryptophan oxidation. DPTVP also showed significant total radical-trapping antioxidant activity and could prevent thiobarbituric acid reactive substance (TBARS) formation induced by Cu2+ in human LDL and serum. Additionally, DPTVP exhibited no toxicity in rat aorta slices. The results presented here indicate that the antioxidant effect of DPTVP is caused by a combination of free-radicalscavenging activity and possible blockade of the copper binding sites of LDL. Considering these preliminary results, we can conclude that the three compounds presented a potential antioxidant activity and could prevent the oxidative modifications of LDL. These data encourage us to evaluate these compounds in in vivo studies and investigate additional properties in preventing the atherogenic process. / Anormalidades do metabolismo lipídico muitas vezes levam ao acúmulo patológico de lipídios na parede arterial, sequelas oxidativas e inflamatórias crônicas e à formação de lesões ateroscleróticas, levando a eventos clínicos. A modificação oxidativa de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) na parede arterial parece ser um fator importante no desenvolvimento da aterosclerose. Seguindo a hipótese oxidativa da aterosclerose, o papel dos antioxidantes tem sido investigado em grande número de estudos epidemiológicos, clínicos e experimentais. Sendo assim, neste estudo nós investigamos a atividade antioxidante de três compostos de diferentes classes na prevenção da oxidação da LDL. No estudo com guaraná, nós mostramos que indivíduos que consumiam guaraná habitualmente (GI) apresentaram menor produção de dienos conjugados que os indivíduos que nunca consumiam guaraná (NG; redução de 27%, p < 0,0014), independentemente de outras variáveis. No entanto, no grupo GI a produção de dienos conjugados foi positivamente associada com os níveis de glicose. O grupo GI também apresentou nível de colesterol total significativamente menor comparado ao grupo NG. Além disso, o guaraná apresentou uma grande atividade antioxidante in vitro, principalmente nas concentrações de 1 e 5 μg/mL, demonstrado pela supressão da produção de dienos conjugados e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico, prevenção da destruição do triptofano e alta atividade scavenger de radicais (TRAP). O guaraná, similar a outros alimentos ricos em cafeína e catequinas como o chá verde, tem alguns efeitos na oxidação da LDL que podem explicar parcialmente os efeitos protetores deste alimento nas doenças cardiometabólicas. No estudo com a tiosemicarbazona, a salicilaldeído-4-feniltiosemicarbazona (SPTS) apresentou atividade antioxidante contra a oxidação de LDL e soro induzidas por Cu2+ e 2,2 -azobis(2- metilpropionamidina) dihidrocloreto (AAPH). Além disso, a SPTS foi efetiva em prevenir a destruição do triptofano. O composto também apresentou significativa atividade scavenger de radicais e pode prevenir a formação de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico induzidas por nitroprussiato de sódio em diferentes tecidos de ratos e por Cu2+ em LDL e soro humano. Estes resultados indicam que o efeito antioxidante da SPTS é causado pela combinação da atividade quelante do composto e a atividade scavenger de radicais livres. No estudo com o composto orgânico de telúrio, o 2-fenil-2-telurofenil vinilfosfonato (DPTVP) apresentou atividade antioxidante contra a oxidação de LDL e soro humano induzida por AAPH e Cu2+. Além disso, o composto preveniu a oxidação do triptofano e a formação de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e mostrou um significativo efeito scavenger de radicais. O DPTVP (20 μM) não apresentou toxicidade quando exposto à fatias de aorta de ratos. Estes resultados indicam que o efeito do DPTVP é resultado de uma combinação da atividade scavenger de radicais do composto e da possibilidade dele bloquear os sítios de ligação de cobre da LDL. Considerando todos os resultados apresentados aqui, podemos concluir que os três compostos apresentam um grande potencial antioxidante e podem prevenir as modificações oxidativas da LDL. Esses dados nos encorajam para avaliar esses compostos em estudos in vivo e investigar novas propriedades que possam prevenir o processo aterogênico.
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Heterogeneidade e mecanismos moleculares da atividade anti-apoptótica das subfrações de HDL em células endoteliais humanas / Heterogeneity and molecular mechanisms of anti-apoptotic activity of high-density lipoprotein (HDL) subfractions on endothelial cells

Juliana Ascenção de Souza 19 March 2007 (has links)
Introdução: A lipoproteína de baixa densidade (LDL) e suas formas oxidadas (LDLox) possuem múltiplas propriedades aterogênicas, atuando na deposição de colesterol, indução e manutenção da inflamação, disfunção endotelial, surgimento de células espumosas na parede arterial e conseqüente formação da placa de ateroma. Adicionalmente, LDLox induz apoptose de células endoteliais humanas (HMEC). A lipoproteína de alta densidade (HDL) possui inúmeras atividades antiaterogênicas, incluindo ações antioxidante, anti-inflamatória e anti-trombótica. A HDL é capaz de proteger as HMEC contra apoptose. As subfrações de HDL (sHDL) são heterogêneas em sua composição físico-química e atividades biológicas. A atividade antioxidante das sHDL aumenta com a densidade (HDL2b<HDL2a<HDL3a<HDL3b <HDL3c) e está deficiente em pacientes com SMet. Contudo, a heterogeneidade da atividade anti-apoptótica das sHDL é ainda desconhecida. Objetivos: (i) avaliar a heterogeneidade da atividade protetora das sHDL de indivíduos normolipidêmicos (n=7) e de pacientes com SMet (n=16) contra apoptose de HMEC induzida por LDLox; (ii) definir os mecanismos moleculares envolvidos nesta atividade. Métodos: Através de ultracentrifugação por gradiente de densidade, isolamos cinco diferentes sHDL. HMEC foram incubadas com LDLox (200 ?g apoB/ml) na presença ou não das sHDL (5-100 ?g proteína/ml). Os marcadores de toxicidade (MTT) e de apoptose celular (microscopia de fluorescência, marcagem com anexina V, cit c, AIF, degradação Bid, atividade caspase-3 e fragmentação do ADN) foram analisados. Resultados: Todas sHDL protegeram as HMEC contra a toxicidade e apoptose induzidas pela LDLox. Com mesma concentração de proteína, as subfrações HDL3c (60% proteção - MTT - e >100% - anexina V) e 3b (43% e 67%, respectivamente) de indivíduos normolipidêmicos apresentaram atividade anti-apoptótica mais potente do que as subfrações HDL2a (29% e 28%; p<0,01 vs. HDL3c, respectivamente) e 2b (25% e 62%; p<0,001 vs. HDL3c, respectivamente). Todas sHDL reduziram geração de espécies reativas de oxigênio (ROS) induzida pela LDLox, sendo a HDL3c (54%) mais potente do que HDL2b (21%; p<0.05 vs. HDL3c). Houve correlação positiva entre as atividades anti-apoptótica e antioxidante intracelular com conteúdo de apoA-I e esfingosina 1-fosfato (E1F) das sHDL, senda HDL3b e 3c ricas em E1F. A atividade anti-apoptótica da E1F e das sHDL parece depender da interação com as células endoteliais via apoA-I e seu receptor SR-BI. Finalmente, as HDL3c (n=5) isoladas de pacientes com SMet possuem conteúdo significativamente menor de apoA-I e reduzida atividade anti-apoptótica (60%, p<0,01), quando comparada aos controles normolipidêmicos (n=5). Houve tendência à diminuição da proteção contra a geração de ROS (SMet, n=10). Conclusão: As subfrações HDL3c protegem de forma potente as células endoteliais humanas contra toxicidade e apoptose induzidas pela LDLox, assim como contra geração de ROS. Esta atividade antiapoptótica está reduzida na SMet. / Background: Low density lipoprotein (LDL) and its oxidized forms (oxLDL) have several atherogenic properties, including cholesterol deposition, inflammation, endothelial dysfunction and foam cell formation on the arterial wall, leading to atherosclerotic plaque development. In addition, oxLDL induces human endothelial cell apoptosis (HMEC). High-density lipoprotein (HDL) has number of antiatherogenic activities, as antioxidative, anti-inflammatory and anti-thrombotic actions. HDL displays anti-apoptotic activity and is able to protect endothelial cells against oxLDL-induced apoptosis. HDL subfractions (sHDL) are highly heterogeneous in their physical and chemical composition and biological functions. Antioxidative activity of HDL subfractions increases with increment in density, HDL2b<HDL2a<HDL3a<HDL3b <HDL3c. Important, HDL subfractions from subjects with metabolic syndrome (MetS), display a significantly lower antioxidative activity as compared to healthy controls. However, the heterogeneity of their anti-apoptotic activity was not demonstrated. Objectives: (i) to evaluate the heterogeneity of antiapoptotic activity of sHDL from normolipidemic controls (n=7) and MetS patients (n=16) towards oxLDL-induced apoptosis of HMEC; (ii) to define molecular mechanisms involved in this anti-apoptotic action. Methods: Five major sHDL were fractionated by density gradient ultracentrifugation. HMEC were incubated with mildly oxLDL (200 ?g apoB/ml) in the presence or absence of each sHDL (5-100 ?g protein/ml). Markers of cellular toxicity (MTT) and apoptosis (fluorescent nucleic acid staining, annexin V binding, cytochrome c, AIF and Bid, caspase-3 activity and DNA fragmentation) were observed. Results: All HDL subfractions isolated from normolipidemic subjects protected HMEC against oxLDL-induced toxicity and apoptosis. At equal protein concentrations, HDL3c (60% protection in the MTT test; >100% in annexin V biding) and 3b subfractions (43% and 67%, respectively) were more potent against oxLDL-induced toxicity and apoptosis as compared to HDL2a (29% and 28%; p<0.01 vs. HDL3c, respectively) and 2b subfractions (25% and 62%; p<0.001 vs. HDL3c, respectively). All HDL subfractions attenuated of reactive oxygen species (ROS) generation in HMEC induced by oxLDL. Again, HDL3c (54% inhibition) were more potent as compared to HDL2b (21%; p<0.05 vs. HDL3c). The anti-apoptotic and intracellular antioxidative activities of HDL3 were positively correlated with apoA-I and sphingosine 1-phosphate (S1P) content of sHDL and, possibly, depend on their cellular interaction through apoA-I and its SR-BI receptor. The sHDL3c isolated from MetS patients (n=5) possess reduced content of apoA-I and less potent anti-apoptotic activity (-60%, p<0.01) than controls (n=5). Conclusion: Normolipidemic small dense HDL3 provide potent protection of human endothelial cells from oxLDL-induced apoptosis; this anti-apoptotic activity is reduced in the MetS.
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Os efeitos do exercício resistido no metabolismo da lipoproteína de baixa densidade (LDL) e da lipoproteína de alta densidade (HDL), utilizando uma nanoemulsão semelhante a LDL / Effects of resistance exercise on the low density lipoprotein (LDL) and high density lipoprotein (HDL) metabolism: utilizing an LDLlike nanoemulsion

Jeferson Luis da Silva 12 September 2011 (has links)
Treinamento físico é considerado um dos principais instrumentos para promover um estilo de vida saudável. No entanto, os efeitos do treinamento resistido sobre as vias metabólicas, especialmente o metabolismo lipídico intravascular é em grande parte inexplorada e merece uma investigação mais aprofundada. No presente estudo nós avaliamos os efeitos do treinamento resistido sobre o metabolismo de uma nanoemulsão artificial lipídica e na transferência de lípides para HDL, uma importante etapa do metabolismo da HDL. A cinética plasmática da nanoemulsão artificial lipídica foi estudada em 15 homens saudáveis com treinamento resistido regular de 1-4 anos (idade = 25 ± 5 anos, VO2máx = 50 ± 6 mL/kg/min) e em 15 homens saudáveis sedentários (28 ± 7 anos, VO2máx = 35 ± 9 mL/kg/min). A nanoemulsão artificial lipídica marcada com éster de colesterol-14C e colesterol livre-3H foi injetada por via intravenosa, as amostras de plasma foram coletadas por 24 h para determinar curvas de cinéticas e a taxa fracional de remoção (TFR). Transferência de lípides para HDL foi determinada in vitro pela incubação de amostras de plasma com nanoemulsões (doadores de lípides) marcada com o isótopo radioativo colesterol livre, éster de colesterol, triglicérides e fosfolípides. Tamanho da HDL, atividade da paraoxonase 1 e os níveis de LDL oxidada também foram determinadas. Os dois grupos apresentaram LDL-colesterol, HDL-colesterol e triglicérides semelhantes, mas a LDL oxidada foi menor no grupo treinamento resistido (30 ± 9 vs 61 ± 19 U/L, p = 0,0005). No treinamento resistido, a nanoemulsão éster de colesterol-14C foi removida duas vezes mais rápido do que em indivíduos sedentários (TFR: 0,068 ± 0,023 vs 0,037 ± 0,028, p = 0,002), bem como o colesterol livre-3H (0,041 ± 0,025 vs 0,022 ± 0,023, p = 0,04). Embora ambos os componentes da nanoemulsão tenham sido removidos na mesma proporção em indivíduos sedentários, no grupo treinamento resistido o colesterol livre-3H foi removido mais lento do que o éster de colesterol-14C (p = 0,005). Tamanho da HDL, paraoxonase 1 e as taxas de transferência de HDL dos quatro lipídios foram as mesmas em ambos os grupos. Portanto, concluímos que o treinamento resistido acelera a remoção da nanoemulsão artificial lipídica, o que provavelmente explica a redução dos níveis de LDL oxidada no grupo treinamento resistido. O treinamento resistido também alterou o equilíbrio da TFR do colesterol livre e esterificado. No entanto, o treinamento resistido não teve efeito nos parâmetros relacionados ao metabolismo da HDL / Exercise training is considered one of the main instruments to promote a healthy lifestyle. However, effects resistance training on the metabolic pathways, specially the intravascular lipid metabolism is largely unexplored and deserves further investigation. In this study we evaluated the effects of resistance training on the metabolism of an LDL-like nanoemulsion and on lipid transfer to HDL, an important step of HDL metabolism. LDL-like nanoemulsion plasma kinetics was studied in 15 healthy men under regular resistance training for 1-4 years (age = 25 ± 5 years, VO2peak = 50 ± 6 mL/kg/min) and in 15 healthy sedentary men (28 ± 7 years, VO2peak = 35 ± 9 mL/kg/min). LDL-like nanoemulsion labeled with 14C-cholesteryl ester and 3H-free cholesterol was injected intravenously, plasma samples were collected over 24 h to determine kinetics curves and fractional clearance rates (FCR). Lipid transfer to HDL was determined in vitro by incubating of plasma samples with nanoemulsions (lipid donors) labeled with radioactive free cholesterol, cholesteryl ester, triglycerides and phospholipids. HDL size, paraoxonase 1 activity and oxidized LDL levels were also determined. The two groups showed similar LDL and HDL-cholesterol and triglycerides, but oxidized LDL was lower in resistance training group (30 ± 9 vs 61 ± 19 U/L, p = 0.0005). In resistance training, the nanoemulsion 14Ccholesteryl ester was removed twice as fast than in sedentary individuals (FCR: 0.068 ± 0.023 vs 0.037 ± 0.028, p = 0.002), as well as 3H-free cholesterol (0.041 ± 0.025 vs 0.022 ± 0.023, p = 0.04). While both nanoemulsion labels were removed at the same rate in sedentary individuals, in resistance training group 3H-free cholesterol was removed slower than 14C-cholesteryl ester (p = 0.005). HDL size, paraoxonase 1 and the transfer rates to HDL of the four lipids were the same in both groups. Therefore, we conclude that the resistance training accelerated the clearance of LDL-like nanoemulsion, which probably accounts for the oxidized LDL levels reduction in resistance training group. Resistance training also changed the balance of free and esterified cholesterol FCRs. However, RT had no effect on HDL metabolism related parameters
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Desenvolvimento de um escore de funcionalidade da lipoproteína de alta densidade (HDL) e sua associação com algoritmos de predição de risco cardiovascular e aterosclerose subclínica em indivíduos brasileiros / Development of a high density-lipoprotein (HDL) functionality score associated with predictive cardiovascular risk algorithms and subclinical atherosclerosis in Brazilian individuals

Freitas, Maria Camila Pruper de 16 May 2019 (has links)
Introdução: estudos recentes demonstram que o aumento do colesterol na lipoproteína de alta densidade (HDL-C), induzido por medicamentos ou mutações genéticas, não é associado à redução de eventos coronarianos. A lipoproteína de alta densidade (HDL) apresenta aspectos funcionais distintos em relação ao seu papel cardioprotetor. Objetivo: desenvolver um escore de funcionalidade da HDL (EFH) e avaliar a sua associação com algoritmos de predição de risco cardiovascular e aterosclerose subclínica em indivíduos brasileiros. Metodologia: trata-se de um estudo transversal composto por duas etapas. Na 1ª etapa, o EFH preditor de risco cardiovascular (EFH-RCV) foi desenvolvimento e validado a partir de uma subamostra do estudo CARDIONUTRI (n=354). Na 2ª etapa, o EFH preditor de aterosclerose subclínica (EFH-AS) foi desenvolvido e validado com dados de uma subamostra do estudo ELSA-Brasil (n=4549). No estudo CARDIONUTRI foram avaliadas a atividade da paraoxonase 1 (PON1) e da proteína de transferência de ésteres de colesterol (CETP), a concentração da apolipoproteína AI (APOAI), a capacidade antioxidante da HDL (lag time) e as subfrações da HDL pelo método Lipoprint®. O estudo ELSA-Brasil avaliou as subfrações da HDL pelo método Vertical Auto Profile (VAP) e Ressonância Magnética Nuclear (RMN), e a aterosclerose subclínica por tomografia computadorizada, quantificação da calcificação da artéria coronária (CAC) e calculo do escore da CAC. Resultados: no desenvolvimento do EFH-RCV, a HDL grande apresentou maior força de associação com o risco cardiovascular no modelo múltiplo final (OR = 0,797; p <0,001). O EFH-RCV demonstrou bom desempenho em relação ao escore de risco de Framingham (AUC = 0,899; p <0,001), escore de risco de Reynolds (AUC = 0,722; p <0,001) e Adult Treatment Panel III/2013 (AUC = 0,864; p <0,001). Além disso, apresentou boa reprodutibilidade e correlação com aterosclerose subclínica, quando testado na amostra do estudo ELSA-Brasil, utilizando medidas da HDL grande derivadas do método VAP (AUC = 0,864; p <0,001 e r = 0,252 p <0,001) ou do método de RMN (AUC = 0,876; p <0,001 e r = 0,277; p <0,001). O EFH-AS foi desenvolvido a partir do tamanho da HDL (nm), que apresentou a associação mais forte com aterosclerose subclínica no modelo múltiplo final (OR = 0,549; p <0,001) e demonstrou bom desempenho (AUC = 0,769; p <0,001). Conclusão: o EFH apresentou associações mais fortes com o risco cardiovascular e a aterosclerose subclínica, independente do HDL-C, com destaque para a HDL grande. Os resultados controversos entre as subfrações da HDL e o risco cardiovascular parecem manter relação com as metodologias distintas utilizadas nas análises. Portanto, a validação dos métodos e a inclusão do tamanho da HDL como marcador de risco cardiovascular revela um futuro promissor como adjuvante na estimativa do risco cardiovascular, manejo de medicamentos e tomada de decisões na prática clínica. / Introduction: current studies have not presented association between high density-lipoprotein cholesterol (HDL-C) increase, induced by drugs or genetic mutations, and coronary events reduction. HDL plays different functional cardioprotective role. Objective: to develop a HDL functionality score (HFS) and to assessment its association with predictive cardiovascular risk algorithms and subclinical atherosclerosis outcomes in Brazilian subjects. Methods: cross-sectional study based in two steps. In the first step, the HFS predictor of cardiovascular risk disease (HFS-CVR) was developed and validated on CARDIONUTRI study subsample (n=354). In second step the HFS predictor of subclinical atherosclerosis (HFS-SA) was developed and validated on ELSA-Brasil study subsample (n=4549). CARDIONUTRI study evaluated paraoxonase 1(PON1) and cholesterol ester transfer protein (CETP) activity, apolipoprotein AI (APOAI) concentration, HDL antioxidant capacity, and HDL subfractions by standard Lipoprint® method. ELSA-Brasil study evaluated the size of HDL and subfractions by Vertical Auto Profile (VAP) and Nuclear Magnetic Resonance (NMR) method, and the diagnosis of subclinical atherosclerosis by computed tomography, quantifying coronary artery calcification (CAC) and CAC score. Results: in the development of HFS-CVR, the large HDL presented greater strength of association with cardiovascular risk in the multiple final model (OR = 0.797; p <0.001). The HFS-CVR showed satisfactory performance by Framingham risk score (AUC = 0.899; p <0.001), Reynolds risk score (AUC = 0.722; p <0.001) and Adult Treatment Panel III/2013 guidelines (AUC = 0.864; p <0.001). In addition, HFS-CVR presented satisfactory reproducibility and was associated with subclinical atherosclerosis on ELSA-Brasil sample using large HDL measurements derived from the VAP method (AUC = 0.864; p <0.001 and r = 0,252; p <0,001) or the NMR method (AUC = 0.876; p <0.001 and r = 0.277; p <0,001). HFS-AS was developed from the HDL size (nm), because presented greater association with subclinical atherosclerosis in the final multiple model (OR = 0.549; p <0.001). HFS-AS demonstrated satisfactory performance (AUC = 0.769; p <0.001). Conclusion: the HFS demonstrates strong association with cardiovascular risk and subclinical atherosclerosis, independent of HDL-C, with emphasis on large HDL. Controversial results, between HDL subfractions and cardiovascular irsk seem to maintain a relation with the different methodologies used in analysis. Therefore, the validation of the methods and the inclusion of the HDL size as a cardiovascular risk marker reveal a promising future as an adjunct in the estimation of cardiovascular risk, drug management and decision making in clinical practice.
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Efeitos do LDL oxidado em macrófagos M2. Implicações na aterosclerose. / Effects of oxidized LDL in M2 macrophages. Implications in atherosclerosis

Gonçalves, Fernanda Magalhães 12 September 2017 (has links)
A aterosclerose é uma doença crônica onde duas características marcantes são observadas: retenção de lipídios e inflamação. Compreender as interações entre as células do sistema imunológico e as lipoproteínas envolvidas na aterogênese são desafios urgentes, uma vez que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Os macrófagos são cruciais para o desenvolvimento de placas ateroscleróticas e para a perpetuação da inflamação em tais lesões; estas células também estão diretamente envolvidas na ruptura de placa instável. Recentemente diferentes populações de macrófagos estão sendo identificadas nas lesões ateroscleróticas. Embora macrófagos M2 tenham sido identificados, a função destas células na aterosclerose ainda não está definida. Neste projeto, avaliamos se a adição de LDLox altera a função de macrófagos M2. Resultados: 1- Foi possível observar que os M2 se mantem viáveis após o estímulo com as lipoproteínas. 2- Quando avaliamos a expressão de moléculas co-estimulatórias, receptores Scavenger, lectinas e integrinas na superfície das células, observamos que a adição de LDLn ou LDLox em 2 concentrações diferentes (5 e 50ug/ml), por diferentes períodos de tempo não alterou a expressão de nenhum dos marcadores avaliados. A presença de LDL também não alterou outra função primordial dos M2, a capacidade de fagocitose. 3- Quando investigamos a presença de citocinas no sobrenadante das culturas estimuladas ou não com as lipoproteínas, identificamos um aumento na secreção de IL-8, uma citocina pró-inflamatória, na presença de LDLox, semelhante ao observado com a população de macrófagos M1. 4- Avaliamos se os macrófagos M2 estimulados ou não com LDL mantem sua capacidade de favorecer a angiogênese. Observamos que nas culturas estimuladas com o sobrenadante das culturas dos M2 mantidos na presença de LDLox houve uma inibição significativa da formação de túbulos pelas HUVECs. 5- Observamos que na presença do meio condicionado dos M2 estimulados com LDLox ocorreu uma intensa degradação dos filamentos de matriz extracelular produzida por MEFs. 6- Avaliamos a expressão gênica de componentes de matriz, membrana basal, moléculas de adesão, proteases e também inibidores de protease nestas células. Dos 96 genes avaliados, observamos que a adição de LDLox reduziu a expressão de 10 genes de maneira significativa, entre eles: beta-Actina (ACTB), Colágeno 6A2 (Col6A2), Integrina alfa 6 (ITGA6), Metaloproteinase 15 (MMP15), molécula de adesão celular endotelial plaquetária (PECAM) e Inibidor de metalopeptidase 2 (TIMP2). A adição de LDLox aumentou significativamente somente a expressão de trombospondina (TSP1). A adição de LDLn não alterou a expressão de nenhum gene de forma significativa. 7- A adição de LDLox induziu aumento da expressão da TSP1 e redução da expressão de colágeno 6, quando comparadas aos macrófagos M2 sem estímulo. Nossos resultados indicam que a adição de LDLox altera diversas funções dos macrófagos M2 in vitro. Em especial detectamos uma inibição significativa na angiogênese e também a secreção de mediadores que induzem a degradação da matriz extracelular. A adição de LDLox também inibiu a expressão de genes envolvidos com a estabilização da matriz extracelular. Nossos resultados sugerem que esta população de células pode contribuir para a perpetuação do processo inflamatório e degradação tecidual observados na lesão dos pacientes. Assim, acreditamos que este projeto contribuiu para o esclarecimento da participação dos M2 na patologia da aterosclerose / Atherosclerosis is a chronic disease where two key characteristics are observed: lipid retention and inflammation. Understanding the interactions between the cells of the immune system and the lipoproteins involved in atherogenesis are urgent challenges, since cardiovascular diseases are the leading cause of death in the world. Macrophages are crucial for the development of atherosclerotic plaques and for the inflammation in such lesions; These cells are also directly involved in unstable plaque rupture. Recently different populations of macrophages are being identified in atherosclerotic lesions. Although M2 macrophages has been identified, the function of these cells in atherosclerosis has not yet been defined. This project, we evaluated whether the addition of OxLDL alters the function of M2 macrophages. Results: 1- M2 macrophages remain viable after stimulation with the lipoproteins. 2- When evaluated the expression of co-stimulatory molecules, Scavenger receptors, lectins and integrins on the surface of the cells. We observed that the addition of LDLn or OxLDL at 2 different concentrations (5 and 50 ?g / ml) for different time periods did not alter the expression of any of the evaluated markers. 3- The presence of LDL also did not alter other primordial function of M2 cells, phagocytosis. 4- Was observed that cultures stimulated with conditioned medium of OxLDL-stimulated M2 there was a significant inhibition of tubule formation by HUVECs. 5- We observed that in the presence of OxLDL-stimulated M2 cells conditioned médium an intense degradation of the matrix filaments occurred. 6- We evaluated the gene expression of matrix components, basement membrane, adhesion molecules, proteases and also protease inhibitors in these cells. Of the 96 evaluated genes, we observed that the addition of OxLDL significantly reduced the expression of 10 genes, among them: Actin-beta (ACTB), Collagen 6A2 (Col6A2), Integrin alfa 6 (ITGA6), Metaloproteinase 15 (MMP15), Platelet endothelial cell adhesion molecule (PECAM) and metallopeptidase 2 inhibitor (TIMP2). The addition of OxLDL significantly increased only the expression, thrombospondin-1 (TSP1). Addition of LDLn did not significantly alter the expression of any gene. 7- That OxLDL addition induced increased TSP1 expression and reduced collagen 6 expression, when compared to M2 macrophages without stimulation. Our results indicate that the addition of OxLDL alters several M2 macrophages functions in vitro. In particular we detected a significant inhibition in angiogenesis and also the secretion of mediators that induce the degradation of the extracellular matrix. The addition of OxLDL also inhibited the expression of genes involved in extracellular matrix stabilization. Our results suggest that this cell population may contribute to the perpetuation of the inflammatory process and tissue degradation observed in the lesion of the patients. Thus, we believe that this project contributed to better understand the participation of M2 in the pathology of atherosclerosis

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