• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 57
  • 55
  • 9
  • 1
  • Tagged with
  • 115
  • 115
  • 115
  • 57
  • 55
  • 53
  • 21
  • 21
  • 20
  • 16
  • 15
  • 15
  • 12
  • 11
  • 10
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
71

Interação entre as vias de sinalização CD40/CD40L e os PPARs / Interections between CD40/CD40L and PPARs signaling pathways

Oxer, Daniella Stefani 15 December 2008 (has links)
O receptor CD40 e seu ligante CD40L possuem um papel importante na interface entre a resposta imune inata e a adaptativa. Disfunções desta via de sinalização são descritas em doenças de origem inflamatória e autoimunes. Em Lúpus eritematoso sistêmico (LES) foi descrito um aumento nos níveis séricos de CD40L solúvel, que participa na produção de autoanticorpos. Receptores ativados por proliferadores de peroxisomos (PPARs) são fatores de transcrição que inicialmente foram descritos como envolvidos apenas no metabolismo lipídico, mas que atualmente são também descritos como atuantes no controle da resposta imune. Com isso, nosso objetivo é determinar se a ativação dos PPARs modula o processo inflamatório através da interação com CD40/CD40L in vitro ou in vivo. Células de linhagem monocítica humana THP-1 foram tratadas por 24 horas com forbol-éster (PMA, 40 nM) e posteriormente estimuladas com CD40L recombinante (rhCD40L, 1 g/ml) por diferentes períodos. Transcritos de mRNA foram analisados por real time PCR e os resultados expressos como razão da expressão do gene housekeeping GAPDH. As células THP-1 apresentam um aumento na expressão de PPAR e após 16 e 2 horas de estímulo com rhCD40L, respectivamente. Estas células também foram estimuladas com LPS (10 g/ml) e LPS+rhCD40L para sabermos se a resposta obtida anteriormente era específica ao estímulo com rhCD40L. O resultado mostra que há uma diminuição na expressão de PPAR e após o estimulo com LPS ou LPS+rhCD40L, indicando que nessas condições a modulação da expressão de PPARs é especifica para a via de sinalização CD40/CD40L. Foi medida também a expressão de CD36, que é descrito na literatura como um indicador da atividade de PPARs. O resultado mostra que o estímulo com CD40L promove um aumento de CD36, o que indica indiretamente que o PPAR estava ativo neste modelo experimental. Para mostrar a interação direta destas duas vias de sinalização, silenciamos o gene de PPAR por siRNA e posteriormente anlisamos a expressão de CD80, cuja expressão encontra-se aumentada logo após a ativação do CD40 de acordo com a literatura. O resultado mostra que, com o silenciamento de PPAR , há um aumento de CD80 logo após a ativação do CD40, evidenciando assim a interação entre essas duas vias de sinalização. A fim de verificar se os achados encontrados in vitro poderiam ser observados in vivo, foi isolada a fração mononuclear de sangue periférico de pacientes com LES com a doença em atividade (n=17), a doença inativa (n=21) ou doadores saudáveis (n=12) e foi medida a expressão de PPAR e por real time PCR. PPAR apresenta um aumento em pacientes com a doença ativa ou inativa em comparação aos doadores saudáveis. Já a expressão de PPAR apresenta aumento apenas em lúpicos em atividade quando comparados com lúpicos inativos ou doadores saudáveis. Quando considerado nesta análise o efeito do tratamento dos pacientes com corticosteróides nos níveis de PPAR, obsevou-se que a expressão de PPAR apresenta o mesmo padrão anterior. Estes resultados sugerem a hipótese de que PPAR seja um possível marcador de atividade de LES. Para confirmar esta especificidade, foram adicionadas à analise células mononucleares retiradas de pacientes com tuberculose e com infecções agudas. Os dados mostram que os níveis elevados de PPAR se mantém apenas em pacientes com lúpus ativo, o que confirma nossa hipótese. Nossos achados sugerem que PPAR e são regulados especificamente em reposta a ativação da via do CD40/CD40L, em monócitos em cultura e em células obtidas de pacientes com LES. Podemos também sugerir que PPAR possa ser um marcador para a atividade de LES. Estes resultados podem representar um novo mecanismo de controle da via de sinalização do CD40/CD40L, participando no controle da resposta inflamatória em cultura e em células de pacientes lúpicos / The membrane receptor CD40 and its ligand CD40L play an important role in the interface between innate and acquired immunity. Dysfunction of this signaling pathway was described in inflammatory and autoimmune diseases. In systemic lupus erythematosus (SLE), increased serum levels of soluble CD40L have been detected, where it plays a significant role in the generation of auto-antibodies. Peroxisome proliferator activator receptors (PPARs) are transcription factors originally described in lipid metabolism. More recently, they were also characterized as inflammatory modulators. Therefore, our objective was to determine whether the activation of PPARs may modulate the inflammatory process through interaction with the CD40/CD40L signaling pathway in vitro and in vivo. Macrophages derived from the human monocytic cell line THP-1 by 24h-treatment with PMA (40 nM) were stimulated with human recombinant CD40L (rhCD40L, 1 g/ml) for different periods. Messenger RNA (mRNA) transcripts for PPAR , and were determined by real time PCR and expressed as a ratio of the housekeeping gene GAPDH transcripts. THP-1 cells express a basal level of PPAR and gene transcription, which is increased 16 and 2 hours after exposure to rhCD40L, respectively. We also stimulated the THP-1 cells with LPS (10 g/ml) and LPS+rhCD40L to see if the increase of PPAR was a response specific to the rhCD40L stimuli. The data show that there is a decrease in PPAR and genes expression upon LPS or LPS+rhCD40L stimulation, indicating that in these times (2 and 16 hours) the response is specific for the CD40/CD40L signaling pathway. Increased expression of CD36 is known as an indicator of PPARs activity. We measured CD36 and saw an increase of this receptor after rhCD40L stimulus, indicating indirectly that PPARs were active in this experimental model. To prove the direct interaction between CD40/CD40L and PPAR , we silenced the PPAR gene by siRNA and analyzed the expression of CD80, which is known to increase after CD40 activation. The results show an increase in CD40L-stimulated CD80 expression upon silencing of PPAR , showing that there is an interaction between these signaling pathways. To confirm whether these findings also occur in vivo, mononuclear cells were isolated from whole blood samples from SLE patients with active (n=17) and inactive disease (n=21), and healthy donors (n=12). The mRNA transcripts for PPARs were detected by real time PCR. In both active and inactive SLE patients, monocytes show an increase in PPAR mRNA expression, as compared to healthy donors. PPAR mRNA is increased only in active patients when compared to healthy donors and inactive lupus patients. Further in this analysis, when we separated the patients with and without the administration of corticosteroids, PPAR displayed the same pattern as above. These results suggested that PPAR may be a marker for lupus activity. To validate this hypothesis, we compared the results obtained from patients with tuberculosis and acute infections. Results showed that only active-lupus patients have an increase in PPAR , confirming the specificity of this phenomenon and hence our hypothesis Our findings suggest that PPAR and are up-regulated specifically in response to CD40/CD40L activation, in both cultured macrophages and in monocytes obtained from SLE patients. We could also suggest that PPAR may be marker for lupus activity. Our results may represent a new control mechanism of the CD40/CD40L signaling pathway and seem to be implicated in the control of the inflammatory response in both human macrophages in vitro and SLE patients
72

Síndrome metabólica em pacientes jovens na pré-menopausa com lúpus eritematoso sistêmico / Metabolic syndrome in young premenopausal patients with systemic lupus erythematosus

Muniz, Luciana Feitosa 07 August 2015 (has links)
Introdução: A síndrome metabólica (SM) é preditor independente de doença cardiovascular, a principal causa de mortalidade no Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Não existem dados sobre os principais fatores associados à SM em pacientes jovens na pré-menopausa, população mais afetada pelo LES. Objetivo: Avaliar a prevalência da SM em mulheres jovens na pré-menopausa com LES e identificar fatores relacionados a doença e à terapêutica que contribuem para a SM, utilizando a análise pelo propensity score. Materiais e Métodos: Foram avaliadas 103 pacientes com LES (critérios do American College Rheumatology 1997) na pré-menopausa, com idade inferior a 40 anos de idade. Foram selecionadas 35 mulheres saudáveis como controles, com menos de 40 anos de idade, sem doenças crônicas e autoimunes. Os critérios de exclusão foram idade inferior a 18 anos, menopausa e gravidez. Parâmetros clínicos, laboratoriais e de terapêutica foram avaliados. A definição da SM foi feita de acordo com os recentes critérios do Joint Interim Statement de 2009. Análise multivariada utilizou a regressão de Poisson e a análise pelo propensity score foi realizada para o controle das variáveis de confusão. Resultados: A prevalência de SM foi mais elevada no grupo LES (22,3 vs. 5,7%; p=0,03), assim como o risco cardiovascular pelo Systematic Coronary Risk Evaluation (SCORE) (1,4 ± 0,8 vs. 1,1 ± 0,4; p=0,01). Hipertensão arterial sistêmica (42,7 vs. 2,9%; p<0,0001) e circunferência abdominal aumentada (83,5 vs. 37,1%; p < 0,0001) foram critérios da SM mais frequentes no LES, que apresentou maiores Homeostasis Model Assessment Index (HOMA-IR) (1,8 + 0,9 vs. 1,3 + 1,0; p=0,0008). Não houve diferença significativa quanto à idade, tempo de doença e pontuação no Systemic Lupus International Collaborative Clinics (SLICC/ACR DI) entre os grupos LES com e sem SM. No grupo com LES com SM, os escores do Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index (SLEDAI) foram significativamente mais elevados (5,9 ± 7,6 vs. 1,9 ± 2,7; p=0,006), assim como atividade renal prévia (73,9 vs. 51,2%; p=0,05) e atividade renal atual (34,8 vs. 10,0%; p=0,008), dose atual de prednisona (20 [0-60] vs. 5 [0-60]mg/dl; p=0,018) e dose cumulativa de prednisona (41,48 ± 24,7 vs. 27,81 ± 18,66g; p=0,023). A cloroquina foi menos utilizada nos pacientes LES com SM (65,2 vs. 90,0%; p=0,008). Na análise multivariada, apenas o uso atual de cloroquina (razão de prevalência [RP]=0,29; IC95% 0,13-0,64) e dose cumulativa de prednisona foram associados com SM (RP=1,02; IC95% 1,01-1,04), mesmo após ajuste pelo propensity score. O uso de cloroquina determina uma redução de 71% na prevalência de SM no LES. Por outro lado, para cada aumento de 1g da dose cumulativa de prednisona determina um aumento de 2% na prevalência de SM. Importante notar que o uso da cloroquina reduziu a prevalência estimada de SM mesmo quando do uso de corticosteroides, e este benefício foi maior quanto maior a dose cumulativa de prednisona. Conclusão: A prevalência da SM em pacientes jovens com LES na pré-menopausa é alta, sendo principalmente influenciada pelas terapias com prednisona ou cloroquina. Os antimaláricos possuem um efeito protetor sobre a prevalência da SM no LES, sendo que este benefício compensou o efeito deletério do corticoide de maneira dose-dependente / Background: There are no data about the main factors associated with metabolic syndrome (MetS) in young premenopausal systemic lupus erythematosus (SLE) patients. Objectives: The aim of the study was to evaluate the frequency of MetS and disease- or therapy-related factors in premenopausal young SLE patients. Methods: 103 premenopausal SLE patients with age less than 40 years old were selected and compared to 35 healthy premenopausal age-matched female. MetS was defined according to the 2009 Joint Interim Statement. Results: A higher frequency of MetS (22.3 vs. 5.7%, p=0.03) was observed in SLE group. MetS-SLE patients presented higher SLE Disease Activity Index (SLEDAI) scores (5.9 ± 7.6 vs. 1.9 ± 2.7, p=0.006), more frequently previous (73.9 vs. 51.2%, p=0.05) and current renal disease (34.8 vs. 10.0%, p=0.008), higher current prednisone dose (20 [0-60] vs. 5 [0- 60] mg/dl, p=0.018) and cumulative prednisone dose (41.48 + 27.81 vs. 24.7 + 18.66 g, p=0.023) than those without MetS. Chloroquine was less frequently used in MetS-SLE patients (65.2 vs. 90.0 %, p=0.008). In multivariate analysis, only current chloroquine use (prevalence ratio [PR]=0.29; 95% CI 0.13-0.64) and cumulative prednisone were associated with MetS (PR=1.02; 95% CI 1.01- 1.04). Further estimated prevalence analysis identified that antimalarial use promoted continuous decrease in the progressive MetS prevalence associated with glucocorticoid cumulative dose. Conclusion: The prevalence of MetS in premenopausal young adult SLE patients is high, and is mainly affected by steroid and antimalarial therapies. Chloroquine has protective effect on the prevalence of MetS in these patients and this benefit counteracts the deleterious effect of glucocorticoid in a dose dependent manner
73

Avaliação da influência da exposição à poluição atmosférica sobre o escore de atividade do lúpus eritematoso sistêmico (SLEDAI-2K) em crianças e adolescentes / Evaluation of influence of atmospheric pollution on the score of lupus erythematosus activity (sledai-2k) in children and adolescents

Fernandes, Elisabeth Gonzaga Canova 15 September 2015 (has links)
Introdução: Muitos dos efeitos nocivos sobre a saúde humana são provocados por poluentes atmosféricos como as partículas menores que 10 micrômetros de diâmetro (material particulado - PM10). Essas partículas se originam principalmente das emissões de veículos automotores em áreas urbanas. Uma porção significativa do material particulado é constituída por sulfatos, nitratos, metais, hidrocarbonetos e outras substâncias adsorvidas em suas moléculas. A poluição do ar relacionada a emissões de fontes veiculares é um importante problema de saúde pública dos grandes centros urbanos sendo as crianças e adolescentes suscetíveis aos efeitos nocivos dessa poluição. No entanto, existem poucos estudos que avaliaram a associação entre a exposição à poluição do ar e doenças autoimunes nessa população, e para nosso conhecimento, nenhum estudo avaliou a influência dos poluentes atmosféricos sobre a atividade do lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ). Objetivos: (1). Avaliar a presença de associação entre variações agudas nas concentrações dos poluentes atmosféricos da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e o risco de atividade da doença através do Índice de Atividade do Lúpus Eritematoso Sistêmico (SLEDAI-2K) em crianças e adolescentes com LESJ e (2). Avaliar a influência da exposição à poluição atmosférica dos 21 dias anteriores a cada consulta (estrutura de defasagem) sobre risco de atividade da doença através do SLEDAI-2K em crianças e adolescentes com LESJ. Métodos: Estudo longitudinal retrospectivo de painel realizado com base em 409 visitas consecutivas de pacientes com LESJ (critérios do American College of Rheumatology - ACR) que vivem na Região Metropolitana de São Paulo. A atividade da doença foi avaliada de acordo com o Índice de Atividade do Lúpus Eritematoso Sistêmico revisado em 2000 (SLEDAI-2K), e os valores de cada consulta foram divididos em dois grupos: SLEDAI 8. Concentrações diárias de material particulado (PM10), dióxido de enxofre (SO2), dióxido de nitrogênio (NO2), ozônio (O3) e monóxido de carbono (CO) foram avaliados nos 21 dias que antecederam as consultas médicas. Um modelo de equação de estimativa generalizada (EEG) foi utilizado para avaliar o impacto dessas medidas sobre o SLEDAI-2K, considerando os efeitos fixos para medições repetitivas. Os modelos foram ajustados para a velocidade de hemossedimentação (VHS), uso de corticosteróides (prednisona e dose cumulativa de prednisona), anti-maláricos, agentes imunossupressores, presença de infecção nos 20 dias anteriores à consulta médica, temperatura mínima e umidade relativa do ar. Resultados: PM10, NO2 e CO foram fatores de risco para a atividade do LESJ (SLEDAI-2K > 8) aproximadamente duas semanas após a exposição. Um aumento de 13,4 ?g / m3 na média móvel de PM10 (do lag12 ao lag15) foi associado a um aumento de 34% (95% intervalo de confiança - 7,0 - 68,0) no risco de SLEDAI-2K acima de 8. Conclusões: (1). Exposição à poluição atmosférica pode aumentar o risco de atividade da doença nos pacientes com LESJ que residem em grandes cidades e (2). Efeito da exposição à poluição do ar sobre o aumento da atividade do LESJ foi observado 13 dias após a exposição / Introduction: Many of the harmful effects on human health caused by atmospheric pollutants have been linked to particles smaller than 10 micrometers in diameter (PM10). These particles mainly originate from automotive vehicle emissions in urban areas. A significant portion of the particulate matter is composed of sulfates, nitrates, metals, hydrocarbons and other substances adsorbed in these molecules. Air pollution related to vehicular emission sources is an important public health problem in large cities, and children and adolescents are susceptible to the harmful effects of this pollution. However, there are few studies evaluating the association between exposure to air pollutants and autoimmune diseases in this population and to our knowledge, no study has assessed the influence of atmospheric pollutants on disease activity of childhood-onset systemic lupus erythematosus (C-SLE) patients. Objectives: (1). Evaluate the presence of association between acute variations in the concentrations of atmospheric pollutants in the Metropolitan Region of São Paulo (MRSP) and the risk of disease activity through the Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index 2000 (SLEDAI-2K) in children and adolescents with C-SLE and (2). Evaluate the influence of exposure to air pollution of 21 days prior to each consultation on risk of disease activity through the SLEDAI-2K in children and adolescents with C-SLE. Methods: A longitudinal panel retrospective study was carried out based on 409 consecutive visits of C-SLE patients (American College of Rheumatology - ACR criteria) living in the Metropolitan Region of São Paulo. Disease activity was evaluated according to Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index 2000 (SLEDAI-2K), and the patients were divided in two groups: SLEDAI 8. Daily concentrations of inhaled particulate matter (PM10), sulfur dioxide (SO2), nitrogen dioxide (NO2), ozone (O3) and carbon monoxide (CO) were evaluated on the 21 days preceding the medical visits. A generalized estimation equation (GEE) model was used to assess the impact of these measurements on the SLEDAI-2K score, considering the fixed effects for repetitive measurements. The models were adjusted for erythrocyte sedimentation rate (ESR), corticosteroid use (prednisone use and cumulative dose of prednisone), antimalarials, immunosuppressive agents, presence of infection 20 days preceding the medical appointment, minimum temperature and relative humidity. Results: PM10, NO2 and CO were risk factors for C-SLE activity (SLEDAI-2K > 8) approximately two weeks after exposure. A 13,4 ug/m3 increase in PM10 moving average (from lag 12 to lag 15) was associated to a 34 % (95% confidence interval - 7,0 - 68,0) increase in the risk of SLEDAI-2K above 8. Conclusions: (1). Exposure to atmospheric pollution may increase the risk of disease activity in patients with C-SLE residing in large cities and (2). Effect of exposure to air pollution on increasing JSLE activity was observed 13 days after exposure
74

Estudo ecocardiográfico da função ventricular esquerda em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil através da técnica de Speckle-Tracking bidimensional / Left ventricular function in childhood-onset systemic lupus erythematosus: a two-dimensional speckle-tracking echocardiographic study

Leal, Gabriela Nunes 04 April 2016 (has links)
Objetivo: O principal propósito do estudo foi pesquisar a disfunção ventricular esquerda subclínica em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) através da técnica de speckle-tracking bidimensional. Foi investigada ainda uma possível correlação entre o comprometimento da deformação miocárdica e o SLEDAI-2K (Systemic Lupus Erithematosus Disease Activity Index 2000), bem como a presença de fatores de risco cardiovascular, tanto tradicionais como ligados à doença. Métodos: 50 pacientes assintomáticos do ponto de vista cardiovascular e 50 controles saudáveis (14,74 vs. 14,82 anos, p=0.83) foram avaliados pelo ecocardiograma convencional e pelo speckle-tracking bidimensional. Resultados: Apesar da fração de ejeção normal, os pacientes apresentaram redução de todos os parâmetros de deformação miocárdica longitudinal e radial, quando comparados aos controles: strain de pico sistólico longitudinal [-20,3 (-11 a -26) vs. -22 (-17,8 a -30.4) %, p < 0,0001], strain rate de pico sistólico longitudinal [-1,19 ± 0,21 vs. -1,3 ± 0,25 s-1, p=0,0005], strain rate longitudinal na diástole precoce [1,7 (0,99 a 2,95) vs. 2 (1,08 a 3,00) s-1 , p=0,0034], strain de pico sistólico radial [33,09 ± 8,6 vs. 44,36 ± 8,72%, p < 0,0001], strain rate de pico sistólico radial [1,98 ± 0,53 vs. 2,49 ± 0,68 s-1, p < 0,0001] e strain rate radial na diástole precoce [-2,31 ± 0,88 vs. -2,75 ± 0,97 s-1, p=0,02]. O strain de pico sistólico circunferencial [-23,67 ± 3,46 vs. - 24,6 ± 2,86%, p=0,43] e o strain rate circunferencial na diástole precoce [2 (0,88 a 3,4) vs. 1,99 (1,19 a 3,7) s-1, p=0,88] foram semelhantes em pacientes e controles. Apenas o strain rate de pico sistólico circunferencial [-1,5 ± 0,3 vs. -1,6 ± 0,3 s-1, p=0,036] mostrou-se reduzido no LESJ. Uma correlação negativa foi identificada entre o strain de pico sistólico longitudinal e o SLEDAI-2K (r = - 0,52; p < 0,0001) e também o número de fatores de risco cardiovascular por paciente (r = -0,32, p=0,024). Conclusões: Foi evidenciada disfunção sistólica e diastólica subclínica de ventrículo esquerdo no LESJ através da técnica de speckle-tracking bidimensional. A atividade da doença e a exposição aos fatores de risco cardiovascular provavelmente contribuíram para o comprometimento da deformação miocárdica nesses pacientes / Objectives: The main purpose of the study was to investigate left ventricular (LV) subclinical systolic and diastolic dysfunction in childhood-onset systemic lupus erythematosus (c-SLE) patients using two-dimensional speckletracking (2DST) echocardiography. We also interrogated possible correlations between impairment of myocardial deformation and the SLE Disease Activity Index 2000 (SLEDAI-2K), as well as the presence of traditional and disease-related cardiovascular risk factors (CRFs). Method: A total of 50 asymptomatic patients and 50 controls (age 14.74 vs. 14.82 years, p = 0.83) were evaluated by standard and 2DST echocardiography. Results: Despite a normal ejection fraction (EF), there was reduction in all parameters of LV longitudinal and radial deformation in patients compared to controls: peak longitudinal systolic strain [-20.3 (-11 to -26) vs. -22 (-17.8 to -30.4)%, p < 0.0001], peak longitudinal systolic strain rate [-1.19 ± 0.21 vs. -1.3 ± 0.25 s-1, p = 0.0005], longitudinal strain rate in early diastole [1.7 (0.99-2.95) vs. 2 (1.08-3.00) s-1, p = 0.0034], peak radial systolic strain [33.09 ± 8.6 vs. 44.36 ± 8.72%, p < 0.0001], peak radial systolic strain rate [1.98 ± 0.53 vs. 2.49 ± 0.68 s-1, p < 0.0001], and radial strain rate in early diastole [-2.31 ± 0.88 vs. -2.75 ± 0.97 s-1, p = 0.02]. Peak circumferential systolic strain [- 23.67 ± 3.46 vs. -24.6 ± 2.86%, p=0.43] and circumferential strain in early diastole [2 (0,88 a 3,4) vs. 1,99 (1,19 a 3,7) s-1, p=0.88 ] were similar between patients and controls, although peak circumferential systolic strain rate [-1.5 ± 0.3 vs. -1.6 ± 0.3 s-1, p = 0.036] was reduced in c-SLE. Further analysis of patients revealed a negative correlation between LV peak longitudinal systolic strain and SLEDAI-2K(r= -0.52, p < 0.0001) and also between LV PLSS and the number of CRFs per patient (r = -0.32, p = 0.024). Conclusions: 2DST echocardiography has identified subclinical LV deformation impairment in c-SLE patients. Disease activity and cumulative exposure to CRFs contribute to myocardial compromise
75

Doença óssea em pacientes com nefrite lúpica: aspectos inflamatórios / Bone disease in lupus nephritis patients: inflammatory aspects

Resende, Aline Lázara 09 April 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O comprometimento ósseo em pacientes portadoras de nefrite lúpica é comum e multifatorial. O objetivo deste trabalho foi estudar a contribuição do componente inflamatório para o comprometimento ósseo destas pacientes. MÉTODOS: Foram estudadas 15 pacientes do sexo feminino (no menacme) com diagnóstico recente (<= 2 meses) de Lupus Eritematoso Sistêmico e Nefrite Lúpica (NL). Foram excluídos pacientes com história/evidência de doença renal ou óssea prévia. A avaliação laboratorial incluiu a dosagem de 25-hidroxivitamina D3 ([25(OH)D] e de citocinas inflamatórias associadas a fisiopatologia do lupus [Interleucina-6, Fator de necrose tumoral ? e Monocyte Chemoattractant Protein-1 (MCP-1)]. Além disso, as pacientes foram submetidas a biópsia óssea, com análise histomorfométrica, imunohistoquímica e cultura celular (estudo da proliferação e citometria de fluxo). RESULTADOS: As pacientes lúpicas apresentavam em média 29,5±10 anos, com uma proteinúria de 4,7±2,9 g/dia, e uma taxa de filtração glomerular estimada de 37(31-87) ml/min/1,73m², e estavam em uso de glicocorticóide por 34±12 dias. Todas as pacientes apresentavam níveis insuficientes de vitamina D (9,9±4,4ng/ml, variando de 4 a 20 ng/ml). Os níveis de 25(OH)D se correlacionaram negativamente com os de todas as citocinas inflamatórias estudadas. Os níveis de MCP-1 urinário se correlacionaram negativamente com os de 25(OH)D (r= -0,53, p=0,003) e positivamente com os de deoxipiridinolina (r=0,53, p=0,004). Não observamos diferença significativa entre pacientes e controles na proliferação de osteoblastos medida pela incorporação pela timidina (82,22±8,43 vs 56,06±23,73 contagem por minuto, p=0,21). Os osteoblastos provenientes dos fragmentos ósseos das pacientes lúpicas apresentaram uma maior expressão de MCP-1, medida pela intensidade média de fluorescência (32,0±9,1 vs 22,9±5,3, p=0,01). Quando comparadas a controles, as pacientes portadoras de nefrite lúpica apresentaram valores significativamente inferiores de dois parâmetros de formação óssea (volume e espessura osteoide). Além disso, detectamos também uma redução em dois parâmetros de mineralização óssea (superfície mineralizante e taxa de formação óssea). Por fim, as pacientes lúpicas apresentaram um aumento significativo da reabsorção óssea e da superfície osteoclástica. Com relação a imunohistoquímica, as pacientes lúpicas apresentaram uma menor expressão de osteoprotegerina (0,61±0,82 vs 1,08±0,50, p=0,003) e uma maior expressão do receptor ativador do fator nuclear-?B ligante (RANKL) (1,76±0,92 vs 0,41±0,28, p<0,001) quando comparadas aos controles. CONCLUSÕES: Pacientes com diagnóstico recente de nefrite lúpica, submetidas a um reduzido tempo de exposição e carga cumulativa de corticóide, apresentam um significativo comprometimento ósseo, caracterizado por uma redução da formação e mineralização óssea, associada a um aumento da reabsorção óssea. Os níveis de MCP-1 urinário se correlacionaram negativamente com os de 25-hidroxivitamina D3 e positivamente com os de deoxipiridinolina, sugerindo que fatores inflamatórios possam contribuir para a insuficiência de vitamina D e a reabsorção óssea. A expressão óssea aumentada de RANKL e reduzida de OPG, assim como o aumento da expressão de MCP-1 pelas células ósseas das pacientes lúpicas, reiteram a hipótese de que a inflamação per se possa influenciar a reabsorção óssea observada nestas pacientes / INTRODUCTION: Bone disease in lupus nephritis patients is common and multifactorial. The aim of this study was evaluate the contribution of inflammatory factors to the bone disorder observed in these patients. METHODS: We studied 15 female pre-menopausal patients with <= 2 months of diagnosed Systemic Erythematosus Lupus and Lupus Nephritis (LN). Subjects with prior kidney or bone disease were excluded. We measured the levels of 25-hydroxyvitamin D3 [25(OH)D] and cytokines involved in LN physiopathology [Interleucin-6, Tumor Necrosis Factor ?, and Monocyte Chemoattractant Protein-1 (MCP-1)]. Patients were submitted to bone biopsy, followed by osteoblast culture (cell proliferation and flow cytometry), histomorphometric and immunohistochemistry analysis. RESULTS: LN patients presented a mean age of 29.5±10 years, a proteinuria of 4.7±2.9 g/day and an estimated glomerular filtration rate of 37(31-87) ml/min/1,73m². They were on glucocorticoid therapy for 34±12 days. All patients presented vitamin D insufficiency (9.9±4.4 ng/ml, range 4-20). Vitamin D levels were negatively correlated with all inflammatory cytokines. Urinary MCP-1 correlated negatively with 25-hydroxyvitamin D3 (r= -0.53, p=0.003) and positively with serum deoxypyridinoline (r=0.53, p=0.004). There were no differences between NL patients and controls in osteoblast proliferation measured by incorporation of thymidine (82.22±48.43 vs 56.07±23.73 counts per minute, respectively, p=0.21). Osteoblasts isolated from LN patients presented a significantly higher expression of MCP-1, as measured by mean fluorescence intensities (32.0±9.1 vs 22.9±5.3, p=0.01). LN patients presented a significantly reduction in two formation parameters (osteoid volume and osteoid thickness). They also presented a decrease in mineralization surface and bone formation rate, associated with an increased eroded surface and osteoclast surface. Patient\'s bone specimens demonstrated a reduced immunostaining for osteoprotegerin (0.61±0.82 vs 1.08±0.50%, p=0.003), and an increased expression of Receptor Activator of NF-kB ligand (RANKL) (1.76±0.92 vs 0.41±0.28%, p < 0.001) when compared to controls. CONCLUSION: Newly diagnosed lupus nephritis patients, submitted to a limited time of exposure and to a low cumulative dose of glucocorticoids, presented a significant disturbance in bone metabolism, characterized by an impaired bone formation and mineralization, associated with an increase in resorption parameters. The levels of urinary MCP-1 were negatively correlated to 25-hydroxyvitamin D3 and positively correlated to serum deoxypyridinoline, suggesting that inflammation may contribute to vitamin D insufficiency and bone resorption. Bone tissue overexpression of RANKL and underexpression of osteoprotegerin, as well as increased expression of MCP-1 by cultured bone explants cells reinforces inflammatory background contributing to bone resorption in LN bone disease
76

Síndrome de ativação macrofágica: diferenças clínicas e laboratoriais entre pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil versus adulto / Macrophage activation syndrome: a severe and frequent manifestation of acute pancreatitis in 362 childhood-onset compared to 1,830 adult-onset systemic lupus erythematosus patients

Gormezano, Natali Weniger Spelling 15 August 2017 (has links)
Objetivo: Uma série de casos sugerindo uma possível associação de pancreatite aguda (PA) e síndrome de ativação macrofágica (SAM) em lúpus eritematoso sistêmico pediátrico (LESP) foi reportada em dez crianças no nosso serviço, no entanto, não existem dados relativos à comparação entre PA e SAM em grandes populações de LESP e LES adulto (LESA). Métodos: Este estudo incluiu 362 pacientes LESP e 1.830 pacientes LESA. SAM foi diagnosticada de acordo com os critérios diagnósticos preliminares e PA de acordo com a presença de dor abdominal e/ou vômitos associados a um aumento de enzimas pancreáticas e/ou alterações radiológicas pancreáticas nos exames de ultrassonografia e/ou tomografia abdominal. Dados demográficos, características clínicas, SLEDAI-2K, SLICC/ACR-DI e tratamento foram avaliados. Resultados: A frequência de PA foi significantemente aumentada no LESP em comparação ao LESA [12/362 (3,3%) vs. 20/1830 (1,1%), p=0,003], com similar duração da PA nos dois grupos [22 (6-60) vs. 15 (4-90), dias, p=0,534]. As frequências de SAM (85% vs 30%, p=0,003) e óbito (31% vs. 0%; p=0,017) foram significantemente elevadas em crianças com PA comparadas com adultos com PA. Na análise dos pacientes com PA e SAM em comparação com os com somente PA sem SAM demonstrou que a idade dos pacientes com PA e SAM foi significantemente menor em comparação com aqueles sem SAM [15 (8,8- 55) vs. 33,5 (10,2-45,7) anos, p=0,007]. As frequências de febre (94% vs. 37%, p=0,001), leucopenia (82% vs. 19%, p=0,0001), trombocitopenia (65% vs. 19%, p=0,013), hipertrigliceridemia (87% vs. 42%, p=0,037) e hiperferritinemia (93% vs. 37%, p=0,011) foram significantemente aumentadas nos pacientes com PA e SAM comparados aos pacientes com somente PA. A concomitância de febre e hiperferritinemia foi significantemente mais freqüente no primeiro grupo (86% vs. 12%, p=0,0015). Conclusões: Este estudo forneceu novos dados que evidenciaram que SAM ocorreu na maioria dos LESP com PA com uma maior mortalidade em comparação com LESA. Além disso, foram identificados em pacientes com PA e SAM, um conjunto de parâmetros clínicos e laboratoriais associado com as duas complicações / Objective: We previously reported a case series of acute pancreatitis (AP) and macrophage activation syndrome (MAS) in childhood (cSLE) patients, however there are no data regarding the comparison of AP and MAS in large populations of cSLE and adult SLE (aSLE). Methods: This study included 362 cSLE and 1,830 aSLE patients. MAS was diagnosed according to preliminary diagnostic guidelines and AP according to the presence of abdominal pain or vomiting associated to an increase of pancreatic enzymes and/or pancreatic radiological abnormalities. Demographic data, clinical features, SLEDAI-2K, SLICC/ACR-DI and treatment were assessed. Results: Higher and significant frequency of AP in cSLE compared to aSLE patients [12/362(3.3%) vs. 20/1830(1.1%), p=0.003], with similar AP duration [22(6- 60) vs. 15(4-90) days, p=0.534]. MAS (85% vs. 30%, p=0.003) and death by MAS complication (31% vs. 0%, p=0.017) were significantly higher in children with AP compared with aSLE with AP. Further analysis of patients with AP and MAS compared with AP without MAS demonstrated that age in MAS patients was significantly lower compared with those without this complication [15(8.8-55) vs. 33.5(10.2-45.7) years, p=0.007]. The frequencies of fever (94% vs. 37%,p=0.001), leucopenia (82% vs. 19%,p=0.0001), thrombocytopenia (65% vs. 19%,p=0.013), hypertriglyceridemia (87% vs. 42%,p=0.037) and hyperferritinemia (93% vs. 37%,p=0.011) were also more frequently observed in AP patients with MAS compared in AP patients without MAS. Fever and hyperferritinemia concomitantly were more frequent in the former group (86% vs. 12%, p=0.0015). Conclusions: This study provides novel data demonstrating that MAS occur in the majority of cSLE with AP with a higher mortality compared to aSLE. In addition, we identified in AP patients, a cluster of MAS clinical and laboratorial parameters more associated with this complication
77

Infecção por herpes zoster em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Herpes zoster infection in childhood-onset systemic lupus erythematosus patients: a large multicenter study

Ferreira, Juliana Caires de Oliveira Achili 20 October 2016 (has links)
Introdução: A reativação do vírus latente da varicela-zoster ocasiona infecção por herpes zoster tanto em pacientes hígidos quanto em portadores de doenças crônicas e autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ). As informações sobre infecção por herpes zoster (HZ), seus fatores de risco e desfecho no LESJ são limitadas devido à pequena representação desta complicação em publicações anteriores, e revela a necessidade de mais estudos visando contribuir para o melhor cuidado aos pacientes. Objetivos: Avaliar a prevalência de infecção por HZ em uma população expressiva de pacientes com LESJ, e sua possível associação com dados clínicos, demográficos, manifestações clínicas, alterações laboratoriais, atividade/dano cumulativo da doença, tratamento e evolução. Métodos: Estudo de coorte multicêntrico retrospectivo realizado em 10 serviços de Reumatologia Pediátrica do Grupo Brasileiro de Lúpus que incluiu 852 pacientes com LESJ. Os pacientes foram divididos em dois grupos: pacientes que tiveram infecção por HZ (avaliados durante episódio da infecção por herpes zoster) e pacientes sem infecção por HZ (avaliados na última consulta). Resultados: A frequência de infecção por herpes zoster foi 14,1% nos pacientes com LESJ, enquanto neuralgia pós-herpética e recorrência foram observadas em 5% dos pacientes. Ocorreu hospitalização em 61% dos pacientes e infecção bacteriana secundária em 13% dos pacientes. Quanto ao tratamento, 94% dos pacientes com LESJ recebeu aciclovir via intravenosa ou oral ao diagnóstico de infecção por HZ e nenhum deles teve complicação oftalmológica nem evoluiu para óbito. Após correção de Holm-Bonferroni para múltiplas comparações, duração da doença (1,58 vs. 4,41 anos, p<0,0001) e idade atual (13,9 vs. 17,0 anos, p < 0,0001) foram significantemente menores nos pacientes com infecção por HZ comparados aos pacientes sem esta complicação. As frequências de nefrite (37% vs. 18%, p < 0,0001), linfopenia (32% vs. 17%, p < 0,0001), hipertensão arterial (27% vs. 13%, p=0,001) e febre (35,5% vs. 5%, p < 0,0001), foram significantemente maiores nos pacientes com infecção por HZ. As medianas do score de atividade da doença/SLEDAI-2K [6,0 (0-35) vs. 2 (0-45), p < 0,0001], VHS [30 (3-120) vs. 18 (1-135) mm/1a hora, p < 0,0001] e PCR [3,05 (0-103) vs. 0,70 (0-364)mg/dL, p < 0,0001] foram significantemente maiores nos pacientes com infecção por HZ. Quanto ao tratamento, frequências do uso de prednisona (97% vs. 77%, p < 0,0001) e ciclofosfamida (20% vs. 5%, p < 0,0001) foram significantemente maiores nos pacientes com infecção por HZ, assim como medianas da dose atual de prednisona [20 (3 - 80) vs. 12,5 (1- 90) mg/dia, p<0,0001] e em mg/kg/dia [0,44 (0,5 - 3,8) vs. 0,24 (0,02 - 3,0), p < 0,0001]. A regressão logística mostrou quatro variáveis independentes associadas à infecção por HZ: duração da doença menor de 1 ano [OR 2.893 (IC 1.821-4.597), p < 0.0001], linfopenia < 1,500/mm3 [OR 1.931 (IC 1.183-3.153), p=0.009], uso de prednisona [OR 6.723 (IC 2.072-21.815), p=0.002] e uso de ciclofosfamida [OR 4.060 (IC 2.174-7.583), p < 0.0001]. Conclusões: A infecção por HZ foi evidenciada em 14% dos pacientes com LESJ. Este foi o primeiro estudo que identificou atividade da doença e tratamento do LESJ como principais fatores associados para infecção por HZ nos pacientes, que apresentou-se com distribuição típica dermatomal, baixa taxa de recorrência e complicações / Introduction: The latent varicella-zoster virus reactivation causes herpes zoster infection in healthy patients and patients with chronic and autoimmune diseases, such as childhood-onset systemic lupus erythematosus (cSLE). However, information about herpes zoster infection (HZI), risk factors and outcome in cSLE are limited due to the small representation of this complication in previous studies, and reveals the need for more studies to driving better treatments to affected patients. Objective: The aim of this multicenter study in a large childhood-onset systemic lupus erythematosus (cSLE) population was to assess the herpes zoster infection (HZI) prevalence, demographic data, clinical manifestations, laboratory, treatment and outcome. Methods: A retrospective multicenter cohort study (Brazilian cSLE group) was performed in 10 Pediatric Rheumatology services in São Paulo State, Brazil and included 852 cSLE patients. Patients were divided in two groups: patients with HZI (evaluated at the first HZI episode) and patients without HZI (evaluated at the last visit). Results: The frequency of HZI in cSLE patients was 14%. Hospitalization occurred in 61% and secondary bacterial infection in 13%. Intravenous or oral aciclovir was administered in 94% cSLE patients at HZI diagnosis. None of them had ophthalmic complication and death. Postherpetic neuralgia and recurrence rate occurred in 5%. After Holm-Bonferroni correction for multiple comparisons, disease duration (1.58 vs. 4.41 years, p < 0.0001) was significantly lower in HZI cSLE patients compared to those without HZI. Nephritis (37% vs. 18%, p < 0.0001), lymphopenia (32% vs. 17%, p < 0.0001) prednisone (97% vs. 77%, p < 0.0001), cyclophosphamide (20% vs. 5%, p < 0.0001) and SLEDAI-2K [6.0 (0-35) vs. 2 (0-45), p < 0.0001] were significantly higher in the former group. The median activity score of disease / SLEDAI-2K [6.0 (0-35) vs. 2 (0-45), p < 0.0001], ESR [30 (3-120) vs. 18 (1-135) mm/1st hour, p < 0.0001] and PCR [3.05 (0-103) vs. 0.70 (0-364) mg/dL, p < 0.0001] were significantly higher in patients with HZ infection. As for treatment, the frequency of prednisone use (97% vs. 77%, p <0.0001) and cyclophosphamide (20% vs. 5%, p < 0.0001) were significantly higher in patients with HZI, as well as the medians of the current dose of prednisone [20 (3-80) vs. 12.5 (1- 90) mg/day, p < 0.0001] and in mg/kg/day [0.44 (0.5 to 3.8) vs. 0.24 (0.02 to 3.0), P < 0.0001]. Logistic regression model showed that four independent variables were associated with HZI: disease duration < 1 year [OR 2.893 (CI 1.821-4.597), p < 0.0001], lymphopenia < 1,500/mm3 [OR 1.931 (CI 1.183-3.153), p=0.009], prednisone [OR 6.723 (CI 2.072-21.815), p=0.002] and cyclophosphamide use [OR 4.060 (CI 2.174-7.583), p < 0.0001]. Conclusion: HZI was identified in 14% of cSLE population. This was the first study that identified disease activity and treatment of cSLE as main factors associated to HZI, that presented as an early viral infection with a typical dermatomal distribution, low rate of recurrence and complications
78

Manifestações orais do lúpus eritematoso: avaliação clínica, histopatológica e perfil imuno-histoquímico dos componentes epitelial, membrana basal e resposta inflamatória / Oral manifestations of Lupus erithematosus: clinical and histopathological evaluation and immunohistochemical profile of of epithelial component, basement membrane and inflammatory infiltrate

Carvalho, Fábio Rodrigues Gonçalves de 23 April 2008 (has links)
Introdução: lúpus eritematoso é uma doença crônica auto-imune que afeta o tecido conjuntivo e múltiplos órgãos. Manifestações orais são pouco freqüentes, caracterizadas por lesões de aspectos variados. Diagnósticos diferenciais incluem líquen plano, leucoplasia, eritema polimorfo e pênfigo vulgar. Métodos: O objetivo deste trabalho foi estudar as lesões orais de 46 doentes com LE do ambulatório de Colagenoses e de Estomatologia do HC-FMUSP, enfocando os aspectos clínicos, histológicos, a proliferação e maturação epitelial (expressão de citoqueratinas, p-53 e ki-67), as proteínas da membrana basal (colágeno IV, fibronectina e laminina) e a constituição do infiltrado inflamatório (anticorpos CD3, CD4, CD8, CD 20, CD 68 e CD1A). Resultados: Quarenta e seis doentes (34 mulheres e 12 homens) apresentaram lesões orais, todos com alterações histológicas de mucosite de interface, infiltrado inflamatório superficial e profundo e depósitos subepiteliais PAS positivos. Positividade para IgM ao longo da membrana basal do epitélio foi observada pelo exame de IFD na maioria dos doentes. A avaliação das citoqueratinas mostrou um epitélio hiperproliferativo com expressão de CK 5/6 e CK 14 em todas as camadas, além da marcação do p-53 e ki-67 na camada basal. Os linfócitos T subtipo CD4 predominaram no infiltrado inflamatório, sendo mais rara a presença de linfócitos B e macrófagos. Células de Langerhans foram ausentes. Colágeno IV mostrou intensa expressão na membrana basal, a expressão da fibronectina foi mais difusa na lâmina própria e não se observou a presença de laminina. Conclusão: as lesões orais do LE predominam no sexo feminino e exibem aspectos clínicos variados. A mucosa jugal e lábios foram mais afetados. O aspecto histológico foi o de mucosite de interface associada a infiltrado inflamatório superficial e profundo com predomínio de linfócitos T CD4+, As citoqueratinas mostraram alteração no padrão de distribuição, caracterizando um epitélio hiperproliferativo. Na matriz extracelular predominou o colágeno IV na membrana basal. / Background: Lupus erythematosus (LE) is a multifactorial autoimmune disease of unknown cause. It may affect the oral mucosa in either its acute, subacute and chronic forms, with varied prevalence. Reports evaluate that mucosal involvement ranges from 9-45% in patients with systemic disease and from 3-20% in patients with chronic cutaneous involvement. Methods: Forty-six patients with confirmed diagnosis of LE, presenting oral lesions were included in the study. Oral mucosal lesions were analyzed clinically and their histopathological features were investigated. Additionally, using immunohistochemistry, the status of epithelial maturation proliferation and apoptosis of the biopsied lesions was assessed through the expression of cytokeratins, ki-67 and Fas. The inflammatory infiltrate constitution was also assessed using immunohistochemistry against the following clusters of differentiation: CD3, CD4, CD8, CD20, CD68 and CD1A. Finally, the components of extracellular matrix were analyzed trough the expression of collagen, laminin and fibronectina. Results: From 46 (15,45%) patients with specific LE oral lesions 34 were females (25) with cutaneous LE and 9 with systemic LE) and 12 were males (11 with cutaneous LE and 1 with systemic LE) out of 298 patients examined with lupus erithematosus. Clinical aspects of lesions varied, and lips and buccal mucosa were the most affected sites. Histologically, lesions revealed lichenoid mucositis with perivascular infiltrate and thickening of basement membrane. Cytokeratins profile showed hyperproliferative epithelium, with expression of CK5/6 and CK14 on all epithelial layers, CK16 on all suprabasal layers. CK10 was verified on the prickle cell layer only. Ki-67 and p53 were sparsely positive and Fas was present both in the basal layer of the epithelium and in the inflammatory infiltrate. Inflammatory infiltrate was predominantly composed by T lymphocytes of the CD4 subtype, with a minor prevalence of Blymphocytes, isolated macrophages and rare Langerhans cells. Matrix proteins collagen IV and laminin were present mainly in the basement membranes of the epithelium and blood vessels, whilst fibronectina was not detected. Conclusions: Oral lesions of lupus erythematosus show a variety of clinical aspects and histologically consist of a lichenoid mucositis with deep inflammatory infiltrate. Patterns of cytokeratins expression are of a hyperproliferative epithelium and the inflammatory infiltrate is composed predominantly of T-lymphocytes positive lymphocytes. This panel must analyzed in relation to the inflammatory cytokines for a better understanding of the mechanisms of the disease.
79

Avaliação da influência da exposição à poluição atmosférica sobre o escore de atividade do lúpus eritematoso sistêmico (SLEDAI-2K) em crianças e adolescentes / Evaluation of influence of atmospheric pollution on the score of lupus erythematosus activity (sledai-2k) in children and adolescents

Elisabeth Gonzaga Canova Fernandes 15 September 2015 (has links)
Introdução: Muitos dos efeitos nocivos sobre a saúde humana são provocados por poluentes atmosféricos como as partículas menores que 10 micrômetros de diâmetro (material particulado - PM10). Essas partículas se originam principalmente das emissões de veículos automotores em áreas urbanas. Uma porção significativa do material particulado é constituída por sulfatos, nitratos, metais, hidrocarbonetos e outras substâncias adsorvidas em suas moléculas. A poluição do ar relacionada a emissões de fontes veiculares é um importante problema de saúde pública dos grandes centros urbanos sendo as crianças e adolescentes suscetíveis aos efeitos nocivos dessa poluição. No entanto, existem poucos estudos que avaliaram a associação entre a exposição à poluição do ar e doenças autoimunes nessa população, e para nosso conhecimento, nenhum estudo avaliou a influência dos poluentes atmosféricos sobre a atividade do lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ). Objetivos: (1). Avaliar a presença de associação entre variações agudas nas concentrações dos poluentes atmosféricos da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e o risco de atividade da doença através do Índice de Atividade do Lúpus Eritematoso Sistêmico (SLEDAI-2K) em crianças e adolescentes com LESJ e (2). Avaliar a influência da exposição à poluição atmosférica dos 21 dias anteriores a cada consulta (estrutura de defasagem) sobre risco de atividade da doença através do SLEDAI-2K em crianças e adolescentes com LESJ. Métodos: Estudo longitudinal retrospectivo de painel realizado com base em 409 visitas consecutivas de pacientes com LESJ (critérios do American College of Rheumatology - ACR) que vivem na Região Metropolitana de São Paulo. A atividade da doença foi avaliada de acordo com o Índice de Atividade do Lúpus Eritematoso Sistêmico revisado em 2000 (SLEDAI-2K), e os valores de cada consulta foram divididos em dois grupos: SLEDAI 8. Concentrações diárias de material particulado (PM10), dióxido de enxofre (SO2), dióxido de nitrogênio (NO2), ozônio (O3) e monóxido de carbono (CO) foram avaliados nos 21 dias que antecederam as consultas médicas. Um modelo de equação de estimativa generalizada (EEG) foi utilizado para avaliar o impacto dessas medidas sobre o SLEDAI-2K, considerando os efeitos fixos para medições repetitivas. Os modelos foram ajustados para a velocidade de hemossedimentação (VHS), uso de corticosteróides (prednisona e dose cumulativa de prednisona), anti-maláricos, agentes imunossupressores, presença de infecção nos 20 dias anteriores à consulta médica, temperatura mínima e umidade relativa do ar. Resultados: PM10, NO2 e CO foram fatores de risco para a atividade do LESJ (SLEDAI-2K > 8) aproximadamente duas semanas após a exposição. Um aumento de 13,4 ?g / m3 na média móvel de PM10 (do lag12 ao lag15) foi associado a um aumento de 34% (95% intervalo de confiança - 7,0 - 68,0) no risco de SLEDAI-2K acima de 8. Conclusões: (1). Exposição à poluição atmosférica pode aumentar o risco de atividade da doença nos pacientes com LESJ que residem em grandes cidades e (2). Efeito da exposição à poluição do ar sobre o aumento da atividade do LESJ foi observado 13 dias após a exposição / Introduction: Many of the harmful effects on human health caused by atmospheric pollutants have been linked to particles smaller than 10 micrometers in diameter (PM10). These particles mainly originate from automotive vehicle emissions in urban areas. A significant portion of the particulate matter is composed of sulfates, nitrates, metals, hydrocarbons and other substances adsorbed in these molecules. Air pollution related to vehicular emission sources is an important public health problem in large cities, and children and adolescents are susceptible to the harmful effects of this pollution. However, there are few studies evaluating the association between exposure to air pollutants and autoimmune diseases in this population and to our knowledge, no study has assessed the influence of atmospheric pollutants on disease activity of childhood-onset systemic lupus erythematosus (C-SLE) patients. Objectives: (1). Evaluate the presence of association between acute variations in the concentrations of atmospheric pollutants in the Metropolitan Region of São Paulo (MRSP) and the risk of disease activity through the Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index 2000 (SLEDAI-2K) in children and adolescents with C-SLE and (2). Evaluate the influence of exposure to air pollution of 21 days prior to each consultation on risk of disease activity through the SLEDAI-2K in children and adolescents with C-SLE. Methods: A longitudinal panel retrospective study was carried out based on 409 consecutive visits of C-SLE patients (American College of Rheumatology - ACR criteria) living in the Metropolitan Region of São Paulo. Disease activity was evaluated according to Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index 2000 (SLEDAI-2K), and the patients were divided in two groups: SLEDAI 8. Daily concentrations of inhaled particulate matter (PM10), sulfur dioxide (SO2), nitrogen dioxide (NO2), ozone (O3) and carbon monoxide (CO) were evaluated on the 21 days preceding the medical visits. A generalized estimation equation (GEE) model was used to assess the impact of these measurements on the SLEDAI-2K score, considering the fixed effects for repetitive measurements. The models were adjusted for erythrocyte sedimentation rate (ESR), corticosteroid use (prednisone use and cumulative dose of prednisone), antimalarials, immunosuppressive agents, presence of infection 20 days preceding the medical appointment, minimum temperature and relative humidity. Results: PM10, NO2 and CO were risk factors for C-SLE activity (SLEDAI-2K > 8) approximately two weeks after exposure. A 13,4 ug/m3 increase in PM10 moving average (from lag 12 to lag 15) was associated to a 34 % (95% confidence interval - 7,0 - 68,0) increase in the risk of SLEDAI-2K above 8. Conclusions: (1). Exposure to atmospheric pollution may increase the risk of disease activity in patients with C-SLE residing in large cities and (2). Effect of exposure to air pollution on increasing JSLE activity was observed 13 days after exposure
80

Manifestações orais do lúpus eritematoso: avaliação clínica, histopatológica e perfil imuno-histoquímico dos componentes epitelial, membrana basal e resposta inflamatória / Oral manifestations of Lupus erithematosus: clinical and histopathological evaluation and immunohistochemical profile of of epithelial component, basement membrane and inflammatory infiltrate

Fábio Rodrigues Gonçalves de Carvalho 23 April 2008 (has links)
Introdução: lúpus eritematoso é uma doença crônica auto-imune que afeta o tecido conjuntivo e múltiplos órgãos. Manifestações orais são pouco freqüentes, caracterizadas por lesões de aspectos variados. Diagnósticos diferenciais incluem líquen plano, leucoplasia, eritema polimorfo e pênfigo vulgar. Métodos: O objetivo deste trabalho foi estudar as lesões orais de 46 doentes com LE do ambulatório de Colagenoses e de Estomatologia do HC-FMUSP, enfocando os aspectos clínicos, histológicos, a proliferação e maturação epitelial (expressão de citoqueratinas, p-53 e ki-67), as proteínas da membrana basal (colágeno IV, fibronectina e laminina) e a constituição do infiltrado inflamatório (anticorpos CD3, CD4, CD8, CD 20, CD 68 e CD1A). Resultados: Quarenta e seis doentes (34 mulheres e 12 homens) apresentaram lesões orais, todos com alterações histológicas de mucosite de interface, infiltrado inflamatório superficial e profundo e depósitos subepiteliais PAS positivos. Positividade para IgM ao longo da membrana basal do epitélio foi observada pelo exame de IFD na maioria dos doentes. A avaliação das citoqueratinas mostrou um epitélio hiperproliferativo com expressão de CK 5/6 e CK 14 em todas as camadas, além da marcação do p-53 e ki-67 na camada basal. Os linfócitos T subtipo CD4 predominaram no infiltrado inflamatório, sendo mais rara a presença de linfócitos B e macrófagos. Células de Langerhans foram ausentes. Colágeno IV mostrou intensa expressão na membrana basal, a expressão da fibronectina foi mais difusa na lâmina própria e não se observou a presença de laminina. Conclusão: as lesões orais do LE predominam no sexo feminino e exibem aspectos clínicos variados. A mucosa jugal e lábios foram mais afetados. O aspecto histológico foi o de mucosite de interface associada a infiltrado inflamatório superficial e profundo com predomínio de linfócitos T CD4+, As citoqueratinas mostraram alteração no padrão de distribuição, caracterizando um epitélio hiperproliferativo. Na matriz extracelular predominou o colágeno IV na membrana basal. / Background: Lupus erythematosus (LE) is a multifactorial autoimmune disease of unknown cause. It may affect the oral mucosa in either its acute, subacute and chronic forms, with varied prevalence. Reports evaluate that mucosal involvement ranges from 9-45% in patients with systemic disease and from 3-20% in patients with chronic cutaneous involvement. Methods: Forty-six patients with confirmed diagnosis of LE, presenting oral lesions were included in the study. Oral mucosal lesions were analyzed clinically and their histopathological features were investigated. Additionally, using immunohistochemistry, the status of epithelial maturation proliferation and apoptosis of the biopsied lesions was assessed through the expression of cytokeratins, ki-67 and Fas. The inflammatory infiltrate constitution was also assessed using immunohistochemistry against the following clusters of differentiation: CD3, CD4, CD8, CD20, CD68 and CD1A. Finally, the components of extracellular matrix were analyzed trough the expression of collagen, laminin and fibronectina. Results: From 46 (15,45%) patients with specific LE oral lesions 34 were females (25) with cutaneous LE and 9 with systemic LE) and 12 were males (11 with cutaneous LE and 1 with systemic LE) out of 298 patients examined with lupus erithematosus. Clinical aspects of lesions varied, and lips and buccal mucosa were the most affected sites. Histologically, lesions revealed lichenoid mucositis with perivascular infiltrate and thickening of basement membrane. Cytokeratins profile showed hyperproliferative epithelium, with expression of CK5/6 and CK14 on all epithelial layers, CK16 on all suprabasal layers. CK10 was verified on the prickle cell layer only. Ki-67 and p53 were sparsely positive and Fas was present both in the basal layer of the epithelium and in the inflammatory infiltrate. Inflammatory infiltrate was predominantly composed by T lymphocytes of the CD4 subtype, with a minor prevalence of Blymphocytes, isolated macrophages and rare Langerhans cells. Matrix proteins collagen IV and laminin were present mainly in the basement membranes of the epithelium and blood vessels, whilst fibronectina was not detected. Conclusions: Oral lesions of lupus erythematosus show a variety of clinical aspects and histologically consist of a lichenoid mucositis with deep inflammatory infiltrate. Patterns of cytokeratins expression are of a hyperproliferative epithelium and the inflammatory infiltrate is composed predominantly of T-lymphocytes positive lymphocytes. This panel must analyzed in relation to the inflammatory cytokines for a better understanding of the mechanisms of the disease.

Page generated in 0.0769 seconds