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A influência da biodiversidade florestal na ocorrência de insetos-praga e doenças em cultivos de tomate no município de Apiaí-SP / The influence of forest biodiversity in the occurrence of insect pests and diseases in tomato crops in the municipality of Apiaí-SPFabio Leonardo Tomas 13 January 2011 (has links)
A Mata Atlântica (MA) é um dos ambientes naturais mais ameaçados do Brasil, tendo sua área original atualmente bastante reduzida pelas ações antrópicas. As atividades agrícolas estão incluídas entre os fatores de impacto a este Bioma; e inserida na área de domínio da MA está a região de Apiaí - SP, produtora de tomate (Solanum lycopersicum L.) de mesa, uma cultura caracterizada pela sua importância alimentar, e responsável por significativos impactos socioambientais devido ao uso de agroquímicos, desmatamentos e más condições de trabalho. Devido à infestação por insetos-praga e às ocorrências de doenças agrícolas, esta cultura é considerada uma das mais exigentes em tratos culturais necessitando pulverizações constantes e uso geral de agroquímicos. Este trabalho busca ampliar o conhecimento sobre as funções que a biodiversidade florestal pode ter como um instrumento para auxiliar o manejo agrícola de insetos fitófagos e doenças em cultivos de tomate de mesa. No município de Apiai - SP, entre 2008 e 2010, foram instalados 5 módulos experimentais de cultivo de tomate em manejo agroecológico no modelo de Ilhas de Alta Produtividade (IAPs), em locais onde a biodiversidade florestal é um elemento presente no entorno. Em cada módulo de cultivo, foram analisados: a biodiversidade florestal no entorno até uma distância de 300 m nos sentidos N, S, L, O; a ocorrência de insetos-praga e doenças agrícolas e a viabilidade econômica e socioambiental. Os resultados foram comparados aos mesmos dados coletados de outros 5 cultivos convencionais da mesma região ecológica, que cultivaram variedades semelhantes, no mesmo período, em ambientes com menor biodiversidade florestal nativa em seu entorno. Os módulos experimentais de cultivo agroecológico demonstraram uma área media de cobertura Florestal Atlântica em torno de 43,82%%, com uma ocorrência media de 46 espécies arbóreas nativas com Índice de Biodiversidade Florestal de 3,87; os cultivos comparativos apresentaram áreas médias de cobertura florestal em seu entorno de 31,34 %, com uma ocorrência de 26 espécies arbóreas nativas e índice de biodiversidade florestal de 3,44. Em amostras de 20 plantas de tomate por cultivo, nas áreas experimentais, não foram identificadas a ocorrência de viroses, uma única espécies causadora de doença fúngica e um total de 4 espécies de insetos-praga foram identificadas. Os produtores convencionais comparados tiveram a ocorrência de 11 espécies de doenças fúngicas e bacterianas, com 7% de ocorrência de viroses e 7 espécies de insetos fitófagos. Os dados mostraram que existe relação da biodiversidade florestal com o número de espécies de insetos-praga nos cultivos. Em uma análise de viabilidade socioambiental entre os cultivos experimentais e comparativos, foi identificada uma maior taxa de risco, investimento, produtividade, volume de produção, e prejuízos financeiros, bem como maiores impactos ambientais e sociais entre os cultivos de tomate convencionais comparativos. Os modelos experimentais com biodiversidade florestal em seu entorno se mostraram viáveis social e ambientalmente para utilização prática na agricultura familiar na região de Apiai - SP. / The neotropical Atlantic Rain Forest (MA) is one of the most threatened natural environments of Brazil, with its original area now greatly reduced by human actions. Agricultural activities are included among the impact factors in this biome, and inserted in the area with the MA is the region of Apiaí - SP producer of tomato (Solanum lycopersicum L.) table, a culture characterized by its nutritional importance and also responsible for significant environmental impacts due to the use of agrochemicals, deforestation and poor working conditions. Due to infestation by insect pests and plant diseases this crop is considered one of the most demanding in cultivation requirements such as constant spraying and general use of agrochemicals. This work seeks to expand the knowledge about the functions that forest biodiversity can perform as a tool to assist the cultivation control in the control of phytophagous insects and diseases in tomato crop. In the district of Apiaí - SP, from 2008 to 2010, five modules have been installed for experimental cultivation of tomato in the agroecologic model called Islands of High Productivity (IAPs), in places where forest biodiversity is an element current around. The biodiversity in the surrounding forest to a distance of 300 m in the directions N, S, E, W, the occurrence of insect pests and diseases and also the economic viability and environmental impact were analyzed in each module of cultivation. The results were compared to the same data collected from five other conventional crops in the same ecological region which cultivated similar varieties in the same period in environments with less native forest biodiversity in their environment. The experimental agroecologic modules showed an average area of Atlantic Forest cover around 43.82%, with an average occurrence of 46 native tree species and forest biodiversity indices of 3.87; the conventional modules had 31.34% of atlantic forest cover, with an occurrence of 26 native tree species and forest biodiversity indices of 3.44. In the experimental areas, with sampling of 20 tomato plants/ cultivation, were not identified any occurrence of viruses but only a single species causing fungal disease and a total of four species of insect pests. The conventional producers had the occurrence of 11 species of fungal and bacterial diseases, with 7% occurrence of viruses and 7 species of phytophagous insects. The data showed that there are relationship of forest biodiversity and number of species of insect pests in crops. In analysis of economic and socio-environmental viabilities between the experimental and comparative cultivations, it was identified a higher rate of risk, investment, productivity, production volume and financial losses, as well as higher environmental and social impacts of the conventional tomato cultivations. The agroecologic experimental models with higher forest biodiversity around have proved being socially and environmentally viable for practical use in family farming in the region of Apiai - SP.
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Estresse pela aplicação de radiação UV-C e o déficit hídrico em genótipos de tomate Micro-Tom / Stress by the application of UV-C and water déficit in genotypes of Micro-Tom tomato plantsHüther, Cristina Moll 28 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-28 / The objectives of this study were: a. to compare growth and yield components of Micro-Tom tomato plants with wild plants and transformed plants for different levels of MT-sHSP23.6 expression (mitochondrial small heat shock proteins); b. to verify damages caused by UV-C application to photosynthetic activity, in the vegetative and reproductive stages, with the same genotypes previously described; c. to compare the effects of water deficit on photosynthetic activity in Micro-Tom tomato plants with the genotypes reported, in the period of floral induction. The first experiment was carried out in growth chambers, under controlled conditions. The analyses were performed at regular time intervals of 21 days. Collections started on 21st day after the transplant, a total of six collections. Leaf area, dry weight of the plants parts, and the number of green and red fruits were determined. From the
results obtained we verified that the genetic transformation of this variety did not interfere significantly with these plants growth. In the second experiment that aimed to evaluate the
effect of application of UV-C radiation, two trials were performed; the plants were grown in a green house, under controlled temperature and humidity. In the first trial the application of UV-C radiation was performed only once, when the plants were in vegetative stage. In the second trial the plants were exposed to two doses of UV-C radiation, with an interval of ten days, the application began when the plants were starting the reproductive stage. The application lasted two minutes with a dose of 0,5kJ.m-2. Chlorophyll index, chlorophyll a fluorescence, and gas exchanges were evaluated. At the first trial, the evaluations were performed at 16, 64, 168, and 336 hours after the application of the radiation, and in the second trial at 16, 64, and at 168 hours after first application, with the same interval after the
second application of radiation. From the results we observed that the genotypes showed different behaviors in relation to the data of transient fluorescence. However, the net assimilation rate was more affected in the transformed genotypes, with greater intensity in the second trial, especially after the second application. We noticed that in both trials genetic transformation did not contributed significantly to provide better performance under these
experimental conditions. In the third trial the plants were grown in a growth chamber. Fortyfour days after sowing, in floral induction period, they were submitted to water deficit for five days. Chlorophyll index, chlorophyll a fluorescence, and gas exchanges were evaluated, and at the end of the experiment we made simultaneous analysis of fluorescence decrease, modulated reflection at 820 nm, proline content in the foliar area, and dry matter of plant parts. We could verify that genotype with over-expression of MT-sHSP23.6 was more
efficient than the other genotypes in photochemical reactions, allowing that water deficit data were smaller, however it was not possible to identify the relation of the over-expression of
these proteins with the parameters of gas exchange. / Este trabalho teve por objetivo: a) comparar o crescimento e componentes de produção de plantas de tomateiro Micro-Tom , com plantas selvagem e plantas transformadas para diferentes níveis de expressão da MT-sHSP23.6 (mitochondrial small heat shock proteins); b) verificar as injúrias causadas pela aplicação UV-C, na atividade fotossintética, no estádio vegetativo e reprodutivo, com os mesmos genótipos descritos
anteriormente; c) comparar os efeitos que o déficit hídrico apresenta sobre a atividade fotossintética em plantas de tomate Micro-Tom , no período de indução floral, nos mesmos
genótipos relatados. O primeiro experimento foi conduzido em câmaras de crescimento, sob condições controladas. As análises foram realizadas com intervalos regulares de tempo de 21 dias, iniciando as coletas no 21º dia após o transplante e ao total foram realizadas seis coletas. Foram determinadas: área foliar, massa seca das partes das plantas e o número de frutos verdes e vermelhos. Através dos resultados obtidos verificou-se que a transformação genética desta variedade não interferiu de maneira significativano crescimento destas plantas. No segundo experimento, que apresentou objetivo de avaliar o efeito da aplicação da radiação UV-C, foram realizados dois ensaios, sendo queas plantas foram cultivadas em casa de vegetação, com temperatura e umidade controlada. No primeiro ensaio, a aplicação da radiação UV-C foi realizadaapenas uma só vez quando as plantas estavam no estádio vegetativo. No segundo ensaio as plantas foram submetidas a duas doses de radiação UV-C, com intervalo de 10 dias, iniciando a aplicação quando as plantas estavam em inicio de estádio reprodutivo. Aaplicação durou 2 minutos com uma dose de 0,5 kJ.m-2. Foram avaliados: índice de clorofila, fluorescência da clorofila a e trocas gasosas. No primeiro
ensaio as avaliações foram realizadas após 16, 64, 168 e 336 horas após a aplicação da radiação, e no segundo as 16, 64 e 168 horas após a primeira aplicação e com o mesmo intervalo após a segunda aplicação da radiação. Por intermédio dos resultados observou-se os genótipos apresentaram comportamentos distintos em relação os dados da fluorescência transiente. Contudo a taxa assimilatória líquida foi mais afetada nos genótipos transformados e com maior intensidade no segundo ensaio, principalmente após a segunda aplicação da radiação UV-C. Dessa forma verificou-se que em ambos os ensaios, a transformação genética não contribuiu de maneira significativa para proporcionar melhor desempenho nessas condições experimentais. No terceiro experimento as plantas foram cultivadas em câmara de crescimento. Quando estas estavam com 44 dias após a semeadura, no período de indução floral, as mesmas foram submetidas ao déficit hídrico por cinco dias. Foram avaliados: índice de clorofila, fluorescência da clorofila a e trocas gasosas e ao final do experimento foram realizadas análises simultâneas da decaída da fluorescência, reflexão modulada a820nm, teor de prolina nas folhas área foliar e massa seca das partes das plantas. Pode-se verificar que o genótipo com superexpressão da MT-sHSP23.6 foi mais eficiente que os demais genótipos nas reações fotoquímicas, permitindo que os dados do déficit hídrico fossem menores, contudo não foi possível evidenciar relação da superexpressão dessa proteína com os
parâmetros das trocas gasosas.
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Naturally occurring variation in the promoter of the chromoplast-specific Cyc-B gene in tomato can be used to modulate levels of ß-carotene in ripe tomato fruitOrchard, Caleb January 2014 (has links)
No description available.
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Participatory Research to Improve Soil and Plant Health on Vegetable Farms in Tanzania and OhioTesten, Anna Louise 30 August 2017 (has links)
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<i>SUN</i> REGULATES FRUIT SHAPE AND VEGETATIVE GROWTH IN TOMATOWu, Shan 25 September 2009 (has links)
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Generación de líneas T-DNA de tomate (Solanum Lycopersicon cv.p73) e identificación de mutantes de inserciónAngarita Díaz, Mª del Pilar 17 February 2012 (has links)
El empleo de herramientas genómicas ayudará a superar dos de los retos que todavía subsisten en el campo de la mejora molecular (i.e., vía transformación): la identificación de los genes que realmente controlan los caracteres de interés agronómico y la detección de señales de regulación que permitan modular la expresión de los transgenes a nivel espacial y temporal. Entre las vías para lograr tales objetivos, destaca la mutagénesis insercional por T-DNA, que en los últimos años se ha convertido en una herramienta básica para la identificación y etiquetado de genes, así como para el análisis de su función. En efecto, la disrupción de un gen endógeno o la integración del T-DNA en la vecindad del mismo pueden ocasionar la anulación o alteración de función, dando una valiosa información sobre el papel de un cierto gen en un carácter dado. Otra aplicación de la mutagénesis insercional por T-DNA estriba en la detección de elementos de regulación mediante el empleo de los denominados "sistemas trampa" (trapping) que permiten detectar secuencias reguladoras y asignar una función a partir de datos de expresión del delator que mimetiza la expresión del gen endógeno. El aspecto más relevante de estas aproximaciones es que, tras la identificación de un cierto gen, éste queda etiquetado por el T-DNA, lo que facilita su clonación.
El principal objetivo de esta Tesis Doctoral ha sido la generación una colección de líneas de inserción por T-DNA en tomate y la identificación de mutantes afectados en caracteres relacionados con el desarrollo. En concreto, se han generado más de 1200 líneas T-DNA y se han obtenido sus descendencias TG2. La caracterización de estas líneas en TG1 ha conducido a la detección de 255 mutantes (de tipo dominante, semidominante o aditivo) afectados en caracteres vegetativos y/o reproductivos. Asimismo, se ha caracterizado una pequeña muestra de progenies TG2 (en concreto 37) lo que ha permitido la identificación de 6 mutantes recesivos. / Angarita Díaz, MDP. (2009). Generación de líneas T-DNA de tomate (Solanum Lycopersicon cv.p73) e identificación de mutantes de inserción [Tesis doctoral]. Editorial Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/14718
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Obtención de doble haploides en especies de interés agronómico: análisis de agentes y mecanismos celulares implicados en la inducción androgénica en berenjena, colza y tomateCorral Martínez, Patricia 02 September 2013 (has links)
La androgénesis es un proceso experimental que permite la obtención de líneas puras doble haploides a través de embriogénesis o callogénesis inducida partiendo, en la mayoría de los casos, del gametófito masculino (polen bicelular joven) o en la mayoría de los casos, su precursor, la microspora. Desde una perspectiva biotecnológica, esta posibilidad adquiere gran relevancia, pues las líneas puras son la base del proceso de obtención de semilla híbrida, y este proceso permite reducir a una sola generación, las 8 o 9 generalmente necesarias en el caso de utilizar métodos de mejora genética clásica para obtener las líneas puras.
En la presente Tesis Doctoral se aborda el estudio de la inducción de androgénesis aplicando en paralelo dos abordajes: uno básico, mediante el estudio de factores que influyen y cambios que tienen lugar en la microspora al ser inducida, y uno aplicado, orientado a mejorar la eficiencia de inducción en especies recalcitrantes. El estudio se lleva a cabo en tres especies: la colza (Brassica napus), utilizada como sistema modelo para el estudio básico, y dos recalcitrantes, tomate (Solanum Lycopersicum), y berenjena (Solanum melongena).
En resumen, mediante los estudios planteados en esta Tesis, se pretende conocer mejor algunos de los procesos de la androgénesis mediante su estudio en especies modelo como la colza, y recalcitrantes como el tomate. Además se pretende mejorar la eficiencia de la obtención de doble haploides en berenjena, desarrollando un método eficiente de cultivo de microsporas aisladas de berenjena. / Corral Martínez, P. (2013). Obtención de doble haploides en especies de interés agronómico: análisis de agentes y mecanismos celulares implicados en la inducción androgénica en berenjena, colza y tomate [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/31643
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Estudio de la Capacidad Organogénica en tomate y especies relacionadas: Localización de QTLS implicados y estudio de la influencia del EtilenoTrujillo Moya, Carlos 02 September 2013 (has links)
La regeneración de plantas a partir de explantes es la base de partida para poder aplicar
tecnologías tales como la obtención de plantas haploides o la transformación genética. Este
carácter presenta una amplia variabilidad inter e intraespecífica. Así, incluso dentro de la misma
especie, podemos encontrarnos genotipos recalcitrantes cuya falta o escasa regeneración limita
la aplicación de estas técnicas. Además del componente genético, otros factores que
condicionan el éxito de la regeneración son: las condiciones fisiológicas del material de partida,
los componentes del medio de cultivo, los reguladores de crecimiento, la temperatura, la luz,
etc¿ La falta de información acerca de qué factores determinan que este proceso se produzca
por una u otra vía morfogenética (la vía organogénica o la embriogénica) y la incertidumbre de
cuantos genes están implicados, indica la necesidad de investigación básica de este proceso.
El objetivo principal de este trabajo se centra en incrementar el conocimiento de la base
genética así como la localización de QTLs implicados en la regeneración por la vía
organogénica que es la predominante en tomate. Para ello, se han utilizado dos poblaciones de
mapeo (F2, BC1) obtenidas por la Dra. Gisbert. La población F2 se obtuvo a partir de la
autofecundación de una planta F1, resultante del cruce de una planta de tomate (S. lycopersicum
L.) seleccionada por su escasa capacidad regenerativa (Anl27) y la accesión PE-47 de S.
pennellii Correll. con alta capacidad de regeneración. Por su parte, la población BC1 se obtuvo a
partir del cruce (Anl27 x F1). Con estos materiales se ha realizado una caracterización fenotípica
y genotípica en clones de cada genotipo, que se han mantenido en cultivo in vitro. Utilizando el
programa informático MapQTL¿ se han identificado seis QTL implicados en la regeneración
localizados en los cromosomas 1, 3, 4, 7 y 8. Cinco de los QTLs (SpRg-1, Rg-3, SpRg-4a, SpRg-
4b, SpRg-7) proceden del tomate silvestre S. pennellii y uno (SlRg-8) procede de S.
lycopersicum. El porcentaje de varianza explicada por cada QTL va desde el 7,4% al 27%,
dentro del rango común (6-26%) registrado en el mapeo genético de QTLs relacionados con la
regeneración in vitro en otros cultivos. SpRg-1 es el mayor responsable de la respuesta
morfogenética mientras que SpRg-7 promueve el desarrollo del brote hacia una planta completa.
Por otra parte los QTLs detectados en los cromosomas 8 (SlRg-8) y 4 (SpRg-4a, SpRg-4b)
podrían contener genes que influyen en la formación de yemas y su desarrollo, respectivamente.
Finalmente Rg-3, situado en la mitad del cromosoma 3 y ligado al gen de la invertasa ácida, se
presenta como un alelo putativo del gen Rg detectado en S. peruvianum (Rg-1) y S. chilense
(Dunal) Reiche. (Rg-2).
Además del genotipo, el tipo y combinación de reguladores de crecimiento son
importantes para el éxito de los protocolos de regeneración. En tomate, los reguladores de
crecimiento más utilizados son las citoquininas, o la combinación de estas con auxinas. Otros
reguladores como el etileno se han estudiado poco y los trabajos publicados muestran conclusiones dispares. Con el fin de estudiar la influencia del etileno en la regeneración se han
realizado ensayos con dos compuestos liberadores de etileno (Ácido 1-aminociclopropano-1-
carboxílico ¿ACC¿ y ácido 2-Cloroetil fosfónico ¿Ethephon¿) y dos inhibidores de etileno:
AgNO3, que inhibe la acción del etileno; y CoCl2, que inhibe la producción de etileno. Los
resultados obtenidos muestran que la concentración y el momento de la aplicación son dos
factores fundamentales a tener en cuenta para el éxito de la respuesta organogénica. En
concreto, la aplicación de inhibidores de etileno y su consecuente disminución tiene un efecto
negativo sobre la regeneración en tomate ya que se disminuye y se retrasa la respuesta. Así
mismo, las plantas regenerantes obtenidas presentan tamaño reducido, pudiendo aparecer
vitrificación y malformaciones. Por otra parte, la suplementación de etileno puede mejorar la
regeneración. Así, el número de plantas regeneradas a partir de explantes de S. pennellii se
duplicó en los medios con ACC respecto al medio control. Si la aplicación de ACC se realiza
tras la inducción de las yemas, pasados 10 días, el rendimiento total será mayor. Este resultado
indica que éste compuesto podría ser utilizado para mejorar la regeneración en aquellos
genotipos donde una vez formadas las yemas, el desarrollo de estas hacia plantas es el paso
limitante. Por otra parte, las plantas regenerantes obtenidas muestran buen desarrollo, por lo que
la suplementación de etileno no afecta al posterior crecimiento de las plantas regeneradas.
Finalmente se ha estudiado la capacidad organogénica de las especies silvestres de
tomate derivadas del complejo S. peruvianum L. sensu lato (s.l.): Solanum arcanum Peralta.,
Solanum huaylasense Peralta., Solanum corneliomulleri J. F. Macbr. y Solanum peruvianum L.
sensu stricto (s.s.). Estas especies pueden tener un papel fundamental en la mejora, sobre todo
de resistencias a factores bióticos. Sin embargo, debido a las barreras de hibridación que existen
entre éstas y el tomate cultivado, no se han explotado en su totalidad en la mejora del cultivo.
Para realizar cruces se ha recurrido a la fusión de protoplastos y el rescate de embriones. Sin
embargo, no se ha estudiado la capacidad organogénica de las especies derivadas del complejo
Peruvianum, lo que limita la aplicación de estas técnicas. En este trabajo se ha encontrado
variabilidad intra e interespecífica en la capacidad organogénica de las especies silvestres
derivadas de este complejo. En general, todas las accesiones ensayadas de S. corneliomulleri y
S. huaylasense mostraron una elevada capacidad regenerativa y se han identificado accesiones
recalcitrantes en S. arcanum (LA-2185) y S. peruvianum s.s (ECU-106 y CH-20). En este
trabajo, también se ha realizado un análisis morfológico de las hojas que ha determinado que el
número de foliolos y el nivel de dentición de los mismo pueden ser utilizados en la
identificación in vitro de las especies del complejo. Sin embargo, el área de foliolo solo permite
distinguir a S. arcanum del resto de especies del complejo. Finalmente se ha observado que las
accesiones cuyas hojas tienen mayor número de foliolos y mayor nivel de dentición tienen una
mayor regeneración. / Trujillo Moya, C. (2013). Estudio de la Capacidad Organogénica en tomate y especies relacionadas: Localización de QTLS implicados y estudio de la influencia del Etileno [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/31665
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Puesta en valor de variedades tradicionales de tomateCortés Olmos, Carles 31 March 2015 (has links)
Las variedades tradicionales de tomate son apreciadas por los consumidores, que están dispuestos a pagar mayores precios por recuperar el sabor del tomate. Este interés ha propiciado que los estudios referentes a estos materiales se hayan multiplicado durante los últimos años, aunque normalmente se ciñen a pocas variedades, pocas poblaciones por variedad, o a aspectos muy concretos de sus características. El presente trabajo aborda una caracterización de variedades tradicionales del levante español que permita reunir e integrar los resultados de caracterización morfo-agronómica, organoléptica, funcional y molecular, en un intento de poner en valor estos importantes recursos fitogenéticos.
Dentro de las poblaciones de las variedades tradicionales evaluadas se han observado niveles elevados de variación en características morfo-agronómicas y funcionales. Dicha variación puede deberse a factores micro-ambientales o diferencias genotípicas, puesto que se trata de variedades población. No obstante, las diferencias observadas en los niveles de variación respecto a híbridos F1 empleados como control, sugiere que las diferencias genotípicas entre individuos no serían tan importantes como cabría pensar.
La variación detectada entre poblaciones de la misma variedad es, en general, mayor en todos los niveles (morfo-agronómico, organoléptico, funcional y molecular). Aunque parece existir una cierta tendencia en el perfil organoléptico, funcional y morfológico para cada variedad, lo cierto es que los rangos de variación de estos perfiles entre distintas variedades se solapan. La selección diferencial realizada por cada agricultor dentro de variedad podría ser una de las principales causas de la elevada variabilidad detectada. A ésta se añade los efectos de la mezcla de semillas y los cruzamientos espontáneos que se han evidenciado en la evaluación de los materiales (tanto por segregación morfo-agronómica como por los niveles de heterocigosidad observada en algunas poblaciones). De esta forma, tras estos sucesos el agricultor aplicaría una elevada presión de selección para recuperar las características básicas externas de la variedad, pero la variación se mantendría, especialmente, en los caracteres internos.
La elevada variabilidad entre las poblaciones de una misma variedad presenta varios problemas a la hora de abordar la promoción de su cultivo y su conservación in situ. Por un lado, la existencia de tanta variación complica que los consumidores asocien un morfotipo muy definido con un elevado estándar de calidad. Además, la falta de un ideotipo claro y relativamente uniforme, dificulta el registro de los materiales como variedades de conservación. Por otro lado, no todas las poblaciones de una variedad aglutinan una morfología y estructura del fruto adecuada, representativa de la variedad y que además manifieste el mejor sabor posible. Por ello, es conveniente llevar a cabo programas de depuración varietal en los que se realicen selecciones de las mejores poblaciones que reúnan las mejores características. Por otro lado, también sería recomendable realizar selecciones dentro de población en los casos en los que la variación intra-poblacional sea excesiva. En ocasiones, y de forma complementaria, podría contemplarse la introgresión de genes de resistencia a virosis en variedades tradicionales, como medida necesaria en aquellas zonas especialmente afectadas por determinadas enfermedades.
De forma adicional, considerando el creciente interés por los alimentos saludables, la detección de variedades o poblaciones dentro de variedad que destaquen por un elevado valor funcional, puede contribuir a identificar un valor añadido que permita valorizar estas variedades tradicionales. En este contexto, se han encontrado poblaciones con niveles de vitamina C próximos a los mostrados por cultivares “Double Rich”, de licopeno dentro del rango de variación mostrado por cultivares “high pigment” y de β-caroteno comparables a los mejores resultados obtenidos en cultivares “high pigment”. Estos materiales resultan potencialmente útiles como fuentes de variación o pueden ser directamente aprovechables para ser reintroducidos en el mercado con un valor añadido contrastado. Aunque se ha encontrado variación para el contenido en polifenoles totales, éstos han sido intermedios.
Finalmente, a la hora de realizar una adecuada identificación del ideotipo varietal, de depurar una variedad descartando poblaciones, de acelerar programas de introgresión de genes o simplemente para defender los mercados de calidad frente a fraudes que pretendan aprovechar los diferenciales de precio de las variedades tradicionales, es necesario contar con herramientas de caracterización molecular eficientes. En este trabajo se ha seleccionado y comprobado la efectividad de una colección de marcadores SNP para caracterizar variedades tradicionales de tomate y se han obtenido huellas moleculares para las variedades: “Centenares”, “Cuarenteno”, “De la pera”, “De pera”, “Flor de baladre”, “Gordo rojo”, “Moruno”, “Muchamiel”, “Negre”, “Pimiento”, “Valenciano” y “Tomaca gallega”.
La tipificación varietal, la identificación de un valor añadido en las características organolépticas y funcionales de estos materiales, y la detección de perfiles moleculares que permitan autentificarlos, son elementos clave y necesarios para asegurar la protección de estos recursos genéticos. Estas actividades contribuirán a consolidar los mercados de calidad, satisfaciendo las demandas de los consumidores, y ofreciendo una alternativa de cultivo rentable a agricultores en sistemas minifundistas. / Cortés Olmos, C. (2015). Puesta en valor de variedades tradicionales de tomate [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/48532
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Impatiens Necrotic Spot Virus Resistance in Transgenic Impatiens walleriana and Lycopersicon esculentumSears, Vicki P. 29 January 2018 (has links)
vegetable crops. Micro-Tom is a model tomato cultivar used for research due to its small size and short time to fruiting. This project evaluated I. walleriana and Micro-Tom transformed with Agrobacterium. The construct contained GFP (green fluorescent protein) and hygromycin antibiotic-resistant selectable markers, and the antisense sequence of open reading frame of INSV nucleocapsid protein (N). The N gene is expected to confer INSV resistance by RNA interference or gene silencing. The presence of transgenes was confirmed by PCR. Transgenic Impatiens was selfed for two generations. Transgenic Micro-Tom was selfed for 4 generations. Spinach was used as an INSV reservoir. Impatiens, spinach and Micro-Tom were mechanically inoculated with INSV and evaluated visually, with assay tests, ELISA testing, and PCR. Spinach was successfully infected with INSV six times of seven attempts. Impatiens and Micro-Tom had no successful inoculations of three and five attempts, respectively. / Master of Science / Impatiens walleriana, also known as impatiens or ‘Bizzy Lizzy,’ is a popular ornamental plant. It has a wide variety of flower colors and grows well in shade. Impatiens necrotic spot virus (INSV) is an incurable virus that causes disfiguring dead spots on plants. Micro-Tom is miniature tomato used for research due to its small size and short time to fruiting. This project tested impatiens and Micro-Tom transgenic plants that had been genetically modified using bacteria. The bacteria had been modified to contain ‘markers’ which allow researchers to confirm the modifications were successful. It also contained a small piece of genetic material from the virus, which was expected to make the plants resistant to the virus by interfering with virus movement and reproduction. These transgenic plants were self-pollinated for multiple generations and tested to confirm the transgene was present. “Wild-type” (not genetically modified) spinach was infected with the virus by hand and infected spinach leaves were used to try to infect impatiens and Micro-Tom. The plants were inspected visually and leaves were tested for presence of the virus. Spinach was successfully infected with INSV six times of seven attempts. Impatiens and Micro-Tom had no successful inoculations of three and five attempts, respectively.
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