Spelling suggestions: "subject:"materialismo."" "subject:"materialismos.""
121 |
A problemática da definição de psíquico nas pesquisas de Wanderley Codo e colaboradores sobre o sofrimento psiquíco no trabalhoCastro, Fernando José Gastal de January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia / Made available in DSpace on 2012-10-18T06:47:32Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T21:03:05Z : No. of bitstreams: 1
180011.pdf: 4251055 bytes, checksum: 96925c99a9e1fabd7dbd3b780e018bf1 (MD5) / A presente pesquisa estuda a contribuição da definição de psíquico utilizada por autores brasileiros baseados no Materialismo Histórico, para as pesquisas sobre Sofrimento Psíquico e Trabalho no Brasil. O material analisado constituiu-se de livros e artigos sobre o tema. A análise revelou uma definição de psíquico, que em essência, não se mostra diferente da noção de perspectiva analítica, compatível com o mentalismo freudiano e com certas noções psicopatológicas. Suas fontes teóricas, mostraram-se abandonando as balizas da práxis e do materialismo histórico e os alcances e limites da definição pesquisa mostrou-se não indo além do que já se tem realizado pelos pesquisadores brasileiros de perspectiva analítica, que se dedicam ao estudo do Sofrimento Psíquico e Trabalho. Conclui-se que, os autores brasileiros baseados no Materialismo Histórico, realizam uma crítica social ao sofrimento psíquico no trabalho, mas, que sua definição de psíquico não realiza os objetivos e necessidades técnicas-científicas reivindicadas pelo Materialismo Histórico à psicologia, permanecendo, assim, a questão em aberto.
|
122 |
Proposta curricular de Santa CatarinaCarvalho, Maria Waltair January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política. / Made available in DSpace on 2012-10-19T10:06:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T19:59:37Z : No. of bitstreams: 1
179677.pdf: 3468780 bytes, checksum: 1090959ff76fcdedecf6bc09db4844e9 (MD5) / Esta dissertação contempla a recuperação, análise e interpretação das relações que se estabeleceram na trajetória da Proposta Curricular de Santa Catarina, desde o pensar para a sua elaboração até este momento, dez anos após, e como vem acontecendo a sua aceitação e a sua implementação na prática pedagógica. Duas abordagens são discutidas. A primeira é em relação aos Governos e como eles trataram, via Secretaria de Estado da Educação, a Proposta Curricular Catarinense. A segunda é em relação ao movimento docente, que na sua luta incessante pela dignidade profissional, não absorveu devidamente o conteúdo teórico-filosófico da Proposta Curricular de Santa Catarina, em sua prática na sala de aula. O enfoque maior é dado ao capítulo que pesquisa o fazer e o dizer da Secretaria de Estado da Educação, com referência à proposta oficial de currículo. É feita toda uma discussão teórica, transitando por diversos autores da Educação (da teoria histórico-crítica, neomarxistas e pós-estruturalistas) e da Sociologia da Educação (conflitualistas, principalmente), e privilegiando categorias como, por exemplo, a contradição e a práxis. O referencial teórico desta dissertação baseia-se no Materialismo Dialético. Assim, objetiva suscitar reflexões, análises e discussões sobre Educação, escola e currículo, e, mais direta e especificamente, sobre a postura da Secretaria de Estado da Educação: se há coerência entre sua prática e sua teoria, perpassando por sua relação com o professorado.
|
123 |
Reich e marcuse: uma teoria do material e do subjetivo na históriaThomaz, Rita de Cassia [UNESP] 20 February 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009-02-20Bitstream added on 2014-06-13T20:54:49Z : No. of bitstreams: 1
thomaz_rc_me_assis.pdf: 278396 bytes, checksum: 7dfcf25806b5d320b44527744ab28136 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Nas suas obras culturais Freud apresenta uma visão esclarecedora da complicada relação que se dá entre o indivíduo e a sociedade. Assim como ele, Wilhelm Reich e Herbert Marcuse teorizaram sobre este tema, priorizando o problema da falsa consciência e da ausência de liberdade na civilização. Para isto, se utilizaram do elo entre psicanálise e materialismo histórico. O que pretendemos em nossa pesquisa é analisar como os dois desenvolveram este referencial teórico e chegaram a um estudo sistematizado da sociedade a que pertenciam. Isto nos permitirá realizar nosso objetivo de estudar a possibilidade da utilização da psicanálise na investigação histórica e as reelaborações dos conceitos freudianos. A escolha de Reich e Marcuse se legitima numa pesquisa histórica pelo fato de que ambos exploraram o componente histórico das categorias psicanalíticas. / In his cultural works, Freud presents an interesting view of the complicated connection between the individual and society. Like him, Wilhelm Reich and Herbert Marcuse theorize about this subject, emphasizing the problem in relation to the false consciousness and the lack of freedom in civilization. Then they used the link between psychoanalysis and historical materialism. In this research I intend to examine how they used this theoretical point and have got a systematic study of their society. So this will help us to study the possibility of the use of psychoanalysis in historical research. The choice of Reich and Marcuse is legitimated by historical research because they explored the history component of psychoanalytic categories.
|
124 |
Bioética e modernidade: entre o cativeiro da razão e a construção dos direitos humanosLeite, Taylisi de Souza Corrêa [UNESP] 22 March 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-11-10T11:09:45Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2013-03-22Bitstream added on 2014-11-10T11:58:27Z : No. of bitstreams: 1
000793378_20160322.pdf: 582433 bytes, checksum: 8dea949607989e1bedd3182b0eb49658 (MD5) Bitstreams deleted on 2016-03-28T13:37:46Z: 000793378_20160322.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2016-03-28T13:38:49Z : No. of bitstreams: 1
000793378.pdf: 878499 bytes, checksum: d15fd855ac36398d95b67083f4ab4333 (MD5) / O presente trabalho tem por objeto o estudo da bioética como fenômeno da modernidade, a partir de um olhar filosófico que diagnostica os problemas bioéticos como excrescências de uma racionalidade específica, que tem sua égide no início dos tempos modernos, com o método cartesiano, seu apogeu no iluminismo (ou esclarecimento), e se desenvolve enquanto cientificismo positivista e tecnologia até ao presente. As problemáticas decorrentes do avanço da biotecnologia, da poluição ambiental e da escassez de tratamentos médicos para populações pouco favorecidas estão identificadas como resultados necessários de uma razão mitificada, totalitária, perversa e autopoiética, serviçal do sistema econômico capitalista. Para a elaboração dessas afirmações, o trabalho parte do materialismo histórico dialético enquanto epistemologia fundamental e terá, na primeira geração da Escola de Frankfurt, seu principal referencial teórico. Este será cotejado com o pensamento de outros autores de maneira coerente, sem o desvio do eixo epistêmico fundamental. Para isso, em todo o percurso, não se perdeu de vista que razão e capitalismo estão necessariamente imbricados enquanto grandes alicerces da modernidade, e que toda critica à ciência moderna não pode desconsiderar que ela é mais um processo de produção do capital. Além da correlação entre problemas bioéticos e razão esclarecida, o trabalho percorre a relação entre razão e medicina, bem como entre razão e direito, ambos tecnicizados pelo positivismo a serviço do capital. Devassando algumas estruturas da medicina, busca-se evidenciar a dificuldade pratica de edificação de uma bioética. Ao lançar seu olhar sobre o direito moderno, o trabalho denota que o biodireito é o pior caminho de desdobramento para a bioética. Por fim, na esperança de uma proposta bioética possível, o trabalho realiza uma ponte entre esta e os direitos... / Bioethics is object of this study as a contemporary phenomenon, from a philosophical look that diagnoses the bioethical problems as outgrowths of a specific rationality, which has its aegis in early modern times, with the Cartesian method, its peak the Enlightenment and develops as positivistic scientism and technology until current days. The issues arising from advances in biotechnology, environmental pollution and the scarcity of medical treatments for disadvantaged populations is identified as a necessary result of a mythologized reason, totalitarian, perverted and autopoietic, servant of the capitalist economic system. For the preparation of these statements this study comes from historical materialism dialectical epistemology as fundamental, and it has, in the first generation of the Frankfurt School, its main theoretical framework. This will be collated with the thought of other authors consistently, without the fundamental epistemic axis deviation. For this, all the way, not lost sight of why capitalism is necessarily intertwined as major foundations of modernity, and that any criticism of modern science can not ignore that it is one more process of capital production. Besides the correlation between bioethical problems and enlightened reason, this work covers the relationship between reason and medicine, as well as between reason and law, both tecnicized by positivism in service of capital. Looking some structures of medicine, the study seeks to highlight the difficulty of building a practical bioethics. In launching his gaze on modern law, the work shows that the biolaw is the worst way to split bioethics. Finally, in the hope of a possible proposal bioethics, the work makes a bridge between this and human rights, through the redemption of a dialectical reason, reflective and emancipatory, and multiculturalism
|
125 |
A realização da liberdade no Estado democrático de direito : limites e possibilidadesPinto, Thiago Ferrare 21 September 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-12-11T17:56:56Z
No. of bitstreams: 1
2017_ThiagoFerrarePinto.pdf: 602521 bytes, checksum: abedc041bbaa4026983b9b2f816e3778 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-02-20T20:05:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2017_ThiagoFerrarePinto.pdf: 602521 bytes, checksum: abedc041bbaa4026983b9b2f816e3778 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-20T20:05:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2017_ThiagoFerrarePinto.pdf: 602521 bytes, checksum: abedc041bbaa4026983b9b2f816e3778 (MD5)
Previous issue date: 2018-02-20 / O presente trabalho trata da posição da teoria discursiva do Estado democrático de direito de Jürgen Habermas perante as pretensões da teoria crítica da sociedade. Nosso problema envolve o questionamento a respeito do modo como o autor lida com os pressupostos da teoria crítica. Por hipótese, sustentamos que Habermas contraria a pretensão de materialidade de sua teoria discursiva à medida que naturaliza determinada concepção de realização da liberdade e, por esse meio, fecha os olhos para experiências históricas de emancipação que não se deixam traduzir por tal concepção. O caminho de investigação de nossa hipótese envolve o recurso a investigações de Judith Butler, Vladimir Safatle e Paul Gilroy. A naturalização de uma concepção jurídica de liberdade e a sincronização da história a partir da gramática constitucional funcionam como indícios do caráter dogmático da tese habermasiana segundo a qual o projeto constitucional internaliza as tensões sociais da comunidade política. / The present work deals with the position of Jürgen Habermas' discursive theory of the democratic State of law before the pretensions of the critical theory of society. Our problem involves the questioning of how the author deals with the assumptions of critical theory. By hypothesis, we argue that Habermas contradicts the pretension of materiality of his discursive theory as he naturalizes a certain conception of the realization of freedom, and thereby closes his eyes to historical experiences of emancipation that are not allowed to be translated by such a conception. The way of investigating our hypothesis involves recourse to investigations by Judith Butler, Vladimir Safatle, and Paul Gilroy. The naturalization of a juridical conception of freedom and the synchronization of history from the perspective of constitutional grammar function as evidence of the dogmatic character of the Habermasian thesis according to which the constitutional project internalizes the social tensions of the political community.
|
126 |
Materialismo e suas influências na qualidade de vida subjetiva dos adolescentes da cidade de João Pessoa/PB.Nascimento, Janine Silva do 25 February 2016 (has links)
Submitted by Morgana Silva (morgana_linhares@yahoo.com.br) on 2016-09-01T17:21:24Z
No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 1628548 bytes, checksum: fb798522a1279863368e92d753053596 (MD5) / Approved for entry into archive by Morgana Silva (morgana_linhares@yahoo.com.br) on 2016-09-01T20:15:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 1628548 bytes, checksum: fb798522a1279863368e92d753053596 (MD5) / Approved for entry into archive by Morgana Silva (morgana_linhares@yahoo.com.br) on 2016-09-01T20:20:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 1628548 bytes, checksum: fb798522a1279863368e92d753053596 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-01T20:22:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 1628548 bytes, checksum: fb798522a1279863368e92d753053596 (MD5)
Previous issue date: 2016-02-25 / This dissertation addresses three main issues: materialism, Subjective Quality of Life (SQL) and adolescents. Being the teenagers considered the subjects of this research. In the field of marketing, issues such as these are being extensively studied. Materialism is considered a characteristic of the consumer field in its general aspects, which translates the identification with the possession and acquisition of material goods as a central factor in their lives, a source of happiness and success. It is also considered aspects such as possessiveness, lack of generosity and jealousy. The subjective quality of life is the perception of the individual regarding their own quality of life, treated in this study as well as life satisfaction and subjective well-being. That said the study was meant to examine the influence of materialism on the subjective quality of life of adolescents and thus identify the background of materialism in these individuals; verify their perception of subjective quality of life, as well as its relationship with the levels of materialism. In this sense, hypotheses were elaborated from the theoretical construction, the objectives and the proposed research model. To enable the implementation of empirical research, 705 questionnaires were applied in person in public and private schools in the city of João Pessoa/PB, resulting in 667 valid questionnaires, with adolescents aged from 12 to incomplete 18 years. Therefore, two scales were utilized (materialism and SQL) validated for the target public, the first from Goldberg et al. (2003) Youth Materialism Scala - YMC and the second from Patrick et al. (2002) Youth Quality of Life Instrument - YQOL. Data were analyzed using SPSS software. The results showed in a general way that adolescents from this sample showed intermediate levels of both materialism and SQL. The only antecedent of materialism confirmed by the hypotheses was the influence of the possessions of the pairs. All other antecedents: age, social class, family relationships, self-esteem were rejected. In the same way that it has not been confirmed a direct influence of materialism level with the level of subjective quality of life, the latter treated as resultant in this study. / A presente dissertação aborda três temas principais: materialismo, qualidade de vida subjetiva (QVS) e adolescente. Este último considerado os sujeitos desta pesquisa. No campo do marketing, temas como esses estão sendo bastante estudados. O materialismo é considerado uma característica do campo de consumo em seus aspectos gerais, que traduz a identificação com a posse e aquisições de bens materiais como fator central em suas vidas, motivo de felicidade e sucesso. Também são considerados aspectos como possessividade, falta de generosidade e inveja. A qualidade de vida subjetiva é a percepção do próprio indivíduo com respeito a sua qualidade de vida, tratada neste estudo também como satisfação com a vida e bem-estar subjetivo. Dito isto o trabalho teve como objetivo principal analisar a influência do materialismo na qualidade de vida subjetiva dos adolescentes e assim identificar os antecedentes do materialismo nestes indivíduos; verificar sua percepção de qualidade de vida subjetiva, bem como a relação desta com os níveis de materialismo. Neste sentido, foram elaboradas hipóteses a partir da construção teórica, dos objetivos e do modelo de pesquisa proposto. Para viabilizar a operacionalização da pesquisa empírica, foram aplicados presencialmente em escolas públicas e particulares na cidade de João Pessoa/PB 705 questionários, resultando em 667 válidos, com adolescentes de 12 até 18 anos incompletos. Para tanto foram utilizadas duas escalas (materialismo e QVS) validadas para o público em questão, a primeira de Golberg et al. (2003) Youth Materialism Scala – YMS e a segunda Patrick et al. (2002) Youth Quality of Life Instrument – YQOL. Os dados foram analisando utilizando o software SPSS. Os resultados mostraram de maneira geral que os adolescentes desta amostra apresentaram nível intermediário de materialismo bem como de QVS. O único antecedente do materialismo confirmado pelas hipóteses foi a influência das posses dos pares. Todos os outros antecedentes: faixa etária, classe social, relacionamento com familiares, autoestima foram rejeitadas. Da mesma forma que não foi confirmada uma influência direta do nível de materialismo com o nível de qualidade de vida subjetiva, esta tratada como consequente neste estudo.
|
127 |
Bioética e modernidade: entre o cativeiro da razão e a construção dos direitos humanos /Leite, Taylisi de Souza Corrêa. January 2013 (has links)
Orientador: Antônio Alberto Machado / Banca: Fabiana Cristina Severi / Banca: Silvio Luiz de Almeida / Resumo: O presente trabalho tem por objeto o estudo da bioética como fenômeno da modernidade, a partir de um olhar filosófico que diagnostica os problemas bioéticos como excrescências de uma racionalidade específica, que tem sua égide no início dos tempos modernos, com o método cartesiano, seu apogeu no iluminismo (ou esclarecimento), e se desenvolve enquanto cientificismo positivista e tecnologia até ao presente. As problemáticas decorrentes do avanço da biotecnologia, da poluição ambiental e da escassez de tratamentos médicos para populações pouco favorecidas estão identificadas como resultados necessários de uma razão mitificada, totalitária, perversa e autopoiética, serviçal do sistema econômico capitalista. Para a elaboração dessas afirmações, o trabalho parte do materialismo histórico dialético enquanto epistemologia fundamental e terá, na primeira geração da Escola de Frankfurt, seu principal referencial teórico. Este será cotejado com o pensamento de outros autores de maneira coerente, sem o desvio do eixo epistêmico fundamental. Para isso, em todo o percurso, não se perdeu de vista que razão e capitalismo estão necessariamente imbricados enquanto grandes alicerces da modernidade, e que toda critica à ciência moderna não pode desconsiderar que ela é mais um processo de produção do capital. Além da correlação entre problemas bioéticos e razão esclarecida, o trabalho percorre a relação entre razão e medicina, bem como entre razão e direito, ambos tecnicizados pelo positivismo a serviço do capital. Devassando algumas estruturas da medicina, busca-se evidenciar a dificuldade pratica de edificação de uma bioética. Ao lançar seu olhar sobre o direito moderno, o trabalho denota que o biodireito é o pior caminho de desdobramento para a bioética. Por fim, na esperança de uma proposta bioética possível, o trabalho realiza uma ponte entre esta e os direitos... / Abstract: Bioethics is object of this study as a contemporary phenomenon, from a philosophical look that diagnoses the bioethical problems as outgrowths of a specific rationality, which has its aegis in early modern times, with the Cartesian method, its peak the Enlightenment and develops as positivistic scientism and technology until current days. The issues arising from advances in biotechnology, environmental pollution and the scarcity of medical treatments for disadvantaged populations is identified as a necessary result of a mythologized reason, totalitarian, perverted and autopoietic, servant of the capitalist economic system. For the preparation of these statements this study comes from historical materialism dialectical epistemology as fundamental, and it has, in the first generation of the Frankfurt School, its main theoretical framework. This will be collated with the thought of other authors consistently, without the fundamental epistemic axis deviation. For this, all the way, not lost sight of why capitalism is necessarily intertwined as major foundations of modernity, and that any criticism of modern science can not ignore that it is one more process of capital production. Besides the correlation between bioethical problems and enlightened reason, this work covers the relationship between reason and medicine, as well as between reason and law, both tecnicized by positivism in service of capital. Looking some structures of medicine, the study seeks to highlight the difficulty of building a practical bioethics. In launching his gaze on modern law, the work shows that the biolaw is the worst way to split bioethics. Finally, in the hope of a possible proposal bioethics, the work makes a bridge between this and human rights, through the redemption of a dialectical reason, reflective and emancipatory, and multiculturalism / Mestre
|
128 |
Materialismo e moral em Holbach: os fundamentos da felicidade no Sistema da natureza / Materialism and moral in d'Holbach: the foundations of happiness in the System of natureRomualdo, William [UNESP] 23 March 2018 (has links)
Submitted by William Romualdo (liam_romualdo@yahoo.com.br) on 2018-05-22T16:53:53Z
No. of bitstreams: 1
VERSAO FINAL_DISSERTACAO_DEFESA - HOLBACH_WILLIAM.pdf: 1083655 bytes, checksum: c8798d36eb53638fcbb8c341e670c3f4 (MD5) / Approved for entry into archive by Telma Jaqueline Dias Silveira null (telmasbl@marilia.unesp.br) on 2018-05-22T18:58:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1
romualdo_w_me_mar.pdf: 1083655 bytes, checksum: c8798d36eb53638fcbb8c341e670c3f4 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-22T18:58:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
romualdo_w_me_mar.pdf: 1083655 bytes, checksum: c8798d36eb53638fcbb8c341e670c3f4 (MD5)
Previous issue date: 2018-03-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Este trabalho tem o objetivo de analisar e demonstrar os princípios morais do Barão de Holbach (1723- 1789), em especial, como ele fundamenta a noção de felicidade em seu materialismo ateu, fatalista e eudemonista. No Sistema da Natureza (ou das leis do mundo físico e do mundo moral), de 1770, Holbach entende que a infelicidade que atormenta grande parte dos seres humanos é causada pela ignorância acerca da natureza da qual fazemos parte, bem como pela ignorância que temos de nossa própria natureza. Por meio da experiência que guia a razão e proporciona o desvelamento da natureza e conhecimento da sua dinâmica, Holbach acredita que o comportamento humano pode ser conduzido na vida em sociedade sem depender dos dogmas teológicos. Segundo o barão, o próprio desejo de ser feliz e de se conservar é uma tendência natural nos seres humanos. E a “verdadeira felicidade” só será possível com uma moral em conformidade com as leis da natureza e as necessidades naturais do homem, as quais exigem dele a prática de uma virtude que considere também a felicidade dos demais seres humanos. / This work aims to analyze and demonstrate the moral principles of Baron d’Holbach (1723-1789), mainly, how he bases the notion of happiness in his atheistic, fatalistic and eudemonistic materialism. At The System of Nature (or the laws of the physical world and the moral world), 1770, Holbach perceives that the unhappiness that plagues most human beings is caused by ignorance about the nature of which we are part of, as well as by the ignorance we have upon our own nature. By means of the experience that guides reason and provides the unveiling of nature and knowledge of its dynamics, Holbach believes that human behavior can be guided in the society life without dependence on theological dogmas. According to Baron, the very desire to be happy and to preserve oneself is a natural tendency in the human beings. And “the true happiness” will only be possible with a moral in accordance with the laws of nature and the natural needs of man, which require him the practice of a virtue that also considers the happiness of other human beings.
|
129 |
O lugar do método na formação e na intervenção profissional em serviço socialTürck, Maria da Graça Maurer Gomes January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:09:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000406202-Texto+Parcial-0.pdf: 144494 bytes, checksum: 098af0e4008254eac075584004038bd0 (MD5)
Previous issue date: 2008 / A articulação entre a teoria e a prática em Serviço Social se constitui no problema desta pesquisa. Para respondê-la, o lócus privilegiado foram os espaços acadêmicos, a assessoria e a consultoria - lugares em que a falsa dicotomia entre a teoria e a prática se expressava com mais intensidade. Inicialmente se buscou nas disciplinas ministradas no curso de Serviço Social da ULBRA/Canoas, Questão Social e Processo de Trabalho V, esta articulação em que se operacionalizou o Método Dialético Materialista na formação, através da Metodologia da Prática Dialética, oportunizando a sua utilização com a Rede Interna, como estratégia pedagógica, onde a arte (cinema e teatro) e o lúdico se constituíram como elementos fundamentais à mediação do ensino-aprendizagem.A Metodologia da Prática Dialética se constituiu na ponte para materializar o Método na intervenção. A síntese provisória de toda esta pesquisa - a articulação entre as áreas de conhecimento e as da intervenção - foi concretizada na disciplina Práticas em Serviço Social I, processo que é explicitado dando-se visibilidade a sua aplicação junto aos alunos que a cursaram e que posteriormente referendaram o processo. Logo, esta pesquisa traz para o contexto profissional uma contribuição no sentido de dar luz a possibilidades pedagógicas e de intervenção de se articular a teoria e a prática a partir da Metodologia da Prática Dialética - indicando o lugar do Método na formação e na intervenção de um profissional de Serviço Social que se queira comprometido, crítico e propositivo para o enfrentamento às expressões da Questão Social.
|
130 |
Soberania e acumulação de capital: uma análise crítica de Hugo Grotius, Pasquale Mancini e Hans Kelsen / Sovereignty and capital accumulation: a critical analysis of Hugo Grotius, Pasquale Mancini e Hans KelsenRafael Baltar de Abreu Vasconcelos 13 June 2011 (has links)
A soberania já foi conceituada de diversos modos ao longo da história. Apesar disso, não deixou de ser a categoria mais elementar do direito internacional; expressando o fundamento de atuação dos Estados, foi através da soberania que o direito internacional se desenvolveu do Século XVII até os dias de hoje. Isso evidencia uma distinção entre o conteúdo da soberania, quer dizer, o seu modo de manifestação, o seu conceito, que se altera em cada período histórico, de um lado, e, do outro, a forma jurídica internacional expressa pela soberania, que se mantém intacta e que existe independentemente do conteúdo que lhe é dado, quer dizer, o lugar que ela ocupa no direito internacional. Através da análise do conceito de soberania fornecido por três autores clássicos de diferentes períodos históricos Hugo Grotius, Pasquale Mancini e Hans Kelsen o presente trabalho tem por objetivo demonstrar o caráter ideológico de cada teoria e, conseqüentemente, sua inexatidão. Para fazê-lo, foi adotado o método materialista dialético, através do qual a produção de idéias por parte do homem deve ser observada nos limites das suas condições de existência e as idéias produzidas como um reflexo consciente do mundo real. Cuida-se, assim, de observar o direito de superioridade afirmado por Grotius nos limites das condições de existência humana que se alteravam com a transição do feudalismo para capitalismo, e extrai-se o seu sentido da luta entre a Igreja e os monarcas que iam centralizando sob si o poder. Da mesma forma, observa-se o direito de nacionalidade de Mancini sob as condições de existência propiciadas pelo amadurecimento das classes sociais do capitalismo na Europa Ocidental como fruto da Revolução Industrial, extraindo-se seu sentido das lutas revolucionárias por libertação nacional que ali se desenrolavam. O caráter essencialmente limitado da soberania de Kelsen, enfim, será observado no contexto da passagem do capitalismo para sua época imperialista, como um reflexo consciente dos desenvolvimentos experimentados pelo direito internacional no fim do Século XIX e início do Século XX, após a Primeira Guerra Mundial. Assim, além de demonstrar o caráter ideológico e a inexatidão dos conceitos mencionados, busca-se demonstrar que o conteúdo da soberania em cada período histórico analisado encontra sua razão de ser na correspondente fase de desenvolvimento do capitalismo e que a forma jurídica soberania, isto é, o lugar que ela ocupa no direito internacional, é determinado pela necessidade do capitalismo de um instrumento de força que assegure a acumulação de capital, o Estado soberano. / Sovereignty has been conceptualized in various ways throughout history. Despite this, it remains the most basic category of international law; expressing the acting plea of States, it was through the sovereignty that international law has developed since 17th century until the present day. This shows a distinction between sovereigntys content, I mean, its mode of manifestation, its concept, that changes in each historical period, of the one part, and, the other, international legal form expressed by sovereignty, which remains intact and that exists independently of content given, I mean, the place it occupies in international law. Through the analysis of sovereignty concept provided by three classical authors from different historical periods Hugo Grotius, Pasquale Mancini and Hans Kelsen this work aims to demonstrate the ideological character of each theory and, consequently, its inaccuracy. To do so, it was adopted the materialistic dialectical method, through which the production of ideas by the man should be observed within the limits of his existences conditions and ideas produced as a conscious reflex of the real world. So, the right of superiority claimed by Grotius is observed within the limits of human existence conditions that was changing with the transition from feudalism to capitalism, and its meaning is extracted from the struggle between the Church and the monarchs who were centralizing power under themselves. Similarly, the nationality right of Mancini is observed under the existence conditions offered by the maturing of social classes of capitalism in Western Europe as a result of the Industrial Revolution, and its meaning is extracted from revolutionary struggles for national liberation that unfolded there. The essentially limited character of the sovereignty of Kelsen, in turn, is observed in the context of transition to imperialist era of capitalism, as a conscious reflex of developments experienced by international law in the late 19th and early 20th century, after the First World War. Thus, in addition to demonstrate the ideological character and the inaccuracy of the mentioned concepts, its aimed to demonstrate that the content of sovereignty in each historical period analyzed finds its reason for being on the corresponding stage of capitalism development and that sovereignty legal form, i.e. the place it occupies in international law, is determined by the need of capitalism for an instrument which ensures the accumulation of capital, the sovereign State.
|
Page generated in 0.3549 seconds