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Avaliação da função pulmonar em indivíduos obesos ou com sobrepeso e síndrome metabólica antes, três e seis meses após a colocação de balão intragástrico / Evaluation of pulmonary function in obese or overweight and metabolic syndrome before, three and six months after the placement of intragastric balloonThiago Thomaz Mafort 10 June 2015 (has links)
Neste trabalho, buscou-se avaliar se o uso do balão intragástrico (BI) durante um período de seis meses por pacientes obesos ou com sobrepeso e com síndrome metabólica (SM) traz melhora nos parâmetros de função pulmonar, distribuição da gordura corporal e SM. Trata-se de um estudo longitudinal e intervencionista com indivíduos adultos que foram submetidos à avaliação antropométrica, da bioquímica sérica, dos parâmetros de função pulmonar e do padrão de distribuição da gordura corporal, antes da instalação do BI, durante o acompanhamento de seis meses e após a sua retirada. Nos dados obtidos três meses após a colocação do BI, os pacientes apresentaram aumento da capacidade de difusão ao monóxido de carbono com correlação positiva entre esta e o percentual total de gordura corporal (rs=0,39; p=0,05), o padrão ginoide (rs=0,41; p=0,05) e o padrão torácico (rs=0,42; p=0,01). Também foi observado que, após três meses da colocação do BI, houve redução significativa do índice de massa corpórea (IMC) (p=0,0001) e da força muscular inspiratória (p=0,009). Também houve aumento significativo da capacidade vital forçada (CVF) (p=0,0001), da capacidade pulmonar total (CPT) (p=0,001) e do volume de reserva expiratório (VRE) (p=0,0001). Ao fim do estudo, foi observada elevação estatisticamente significante da CPT (p=0,0001), capacidade residual funcional (p=0,0001), volume residual (VR) (p=0,0005) e VRE (p=0,0001). Também foi observada redução significativa do IMC, cuja mediana passou de 39,1 kg/m2 no início da avaliação para 34,5 kg/m2 no final dos seis meses (p=0,0001). Ao fim do estudo, 31 pacientes (77,5%) não apresentavam mais critérios diagnósticos para SM. Em relação aos parâmetros de distribuição da gordura corporal, também houve mudanças importantes com redução significante (p=0,0001) do percentual de gordura nos quatro padrões analisados (tronco, androide, ginoide e total). Houve correlação significante entre o delta da CPT e o delta da circunferência abdominal (ρ=-0,34; p=0,03), entre o delta da CRF e o delta do IMC (ρ=-0,39; p=0,01) e entre o delta do VRE e os deltas do IMC (ρ=-0,44; p=0,005) e do colesterol HDL (ρ=-0,37; p=0,02). Também houve correlação significante entre o delta do VRE com os deltas das gorduras de tronco (ρ=-0,51; p=0,004), androide (ρ=-0,46; p=0,01), ginoide (ρ=-0,55; p=0,001) e total (ρ=-0,59; p=0,0005). / This work aimed to evaluate if the use of intragastric balloon (IB) for a period of six months in obese patients or overweight and metabolic syndrome (MS) brings improvement in the parameters of pulmonary function, body fat distribution and MS. This is a longitudinal and interventional study with adults who underwent anthropometric measurements, serum biochemistry, pulmonary function parameters and the pattern of distribution of body fat before the IB installation, during follow-up of six months and after their withdrawal. In data obtained three months after the placing of BI we observed a statistically significant positive correlation between the capacity of diffusion and the percentage of whole-body fat mass (rs=0.39; p=0.05), gynoid fat mass (rs=0.41; p=0.05), and trunk fat mass (rs=0.42; p=0.01). It was also noted that, after three months of placement of BI, there was a significant reduction in the body mass index (BMI) (p=0.0001) and the maximal inspiratory pressure (p=0.009). We also observed a significant increase in the forced vital capacity (FVC) (p=0.0001), total lung capacity (TLC) (p=0.001), and expiratory reserve volume (ERV) (p=0.0001). At the end of the study it was observed that the TLC (p=0.0001), functional residual capacity (FRC) (p=0.0001), residual volume (p=0.0005), and ERV (p=0.0001) were significantly increased by IB. The BMI significantly decreased from a median of 39.1 kg/m2 at the beginning of the study to 34.5 kg/m2 at the end of the six-month period (p=0.0001). At this time, 31 participants (77.5%) no longer met the diagnostic criteria of MS. The parameters of body fat distribution also exhibited remarkable changes. The percentage of fat in all four investigated patterns of distribution (truncal, android, gynoid, and total) exhibited significant reductions (p=0.0001). Significant correlations were found between delta TLC and delta abdominal circumference (ρ=-0.34; p=0.03), delta FRC and delta BMI (ρ=-0.39; p=0.01), delta ERV and delta BMI (ρ=-0.44; p=0.005), and delta ERV and delta high-density lipoprotein (HDL) (ρ=-0.37; p=0.02). Significant correlations were also found between delta ERV and delta truncal (ρ=-0.51; p=0.004), android (ρ=-0.46; p=0.01), gynoid (ρ=-0.55; p=0.001), and total fat (ρ=-0.59; p=0.0005).
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Associação do sistema leptina e adiponectina com fatores de risco cardiometabólico em população de origem multiétnica com variados graus de adiposidade / Association of leptin system anda adiponectin with cardiometabolic risk factors in a multiethnic population with varying degrees of adiposityCyro José de Moraes Martins 30 September 2009 (has links)
O objetivo desse estudo foi avaliar a associação das adipocitocinas (sistema leptina e adiponectina) com fatores de risco cardiometabólico, grau de resistência insulínica e fenótipo de síndrome metabólica em uma população de origem multiétnica com variados graus de adiposidade. O sistema leptina é constituído pela leptina plasmática, receptor solúvel de leptina e índice de leptina livre, este último calculado como a razão entre a leptina e seu receptor solúvel. Cento e setenta e três indivíduos (idade, 45 12 anos; 124 mulheres; índice de massa corporal, 35,6 9,5 kg/m2) foram selecionados entre 310 participantes de um estudo sobre marcadores genéticos de fatores de risco cardiometabólico, e avaliados do ponto de vista antropométrico, hemodinâmico e laboratorial, para determinar o seu perfil metabólico e as concentrações de adiponectina, leptina e receptor solúvel de leptina. Os níveis de leptina mostraram correlação inversa com as concentrações de seu receptor solúvel, porém a adiponectina não mostrou associação significativa com o sistema leptina. A leptina e o índice de leptina livre se associaram positivamente com os fatores de risco cardiometabólico (P ≤ 0,006), exceto colesterol total, e negativamente com o HDL-colesterol (P ≤ 0,005), ao contrário do receptor solúvel da leptina, que exibiu relação inversa com os fatores de risco (P < 0,001), exceto glicose e parâmetros lipídicos. A adiponectina associou-se inversamente com a relação cintura/quadril, HOMA-IR e concentração plasmática de insulina (P ≤ 0,005). Os valores de leptina e índice de leptina livre aumentaram, e de receptor solúvel diminuíram ao longo dos tercis de índice de massa corporal, circunferência da cintura, relação cintura/quadril, pressão arterial sistólica, HOMA-IR e também com o aumento no número de componentes da síndrome metabólica (P para tendência <0,05). Em modelos multivariáveis, sexo, índice de massa corporal e insulina mostraram associação independente com leptina e índice de leptina livre, ao passo que idade, sexo, índice de massa corporal e pressão arterial sistólica apresentaram associação independente com o receptor solúvel de leptina. Ao felacionar conjuntamente as adipocitocinas, somente leptina demonstrou associação independente com a síndrome metabólica (odds ratio: 3,35; intervalo de confiança de 95%: 1,90 - 5,91; P < 0,001). Nessa população multiétnica, o sistema leptina e a adiponectina mostraram associação com os fatores de risco cardiometabólico, o grau de resistência insulínica e o fenótipo da síndrome metabólica. / The aim of this study was the assessment of the cross-sectional associations of the adipokines (leptin system and adiponectin) with cardiometabolic risk factors, insulin resistance and the metabolic syndrome phenotype in a multiethnic population with varying degrees of adiposity. The leptin system consists of plasma leptin, soluble leptin receptor and the free leptin index, calculated as the ratio of the concentrations of leptin and soluble leptin receptor. One hundred and seventy three subjects (aged 4512 years; 124 women; body mass index 35.69.5 kg/m2) were selected among 310 individuals referred to participate in a study on genetic markers of cardiometabolic risk factors. Blood samples were assessed for metabolic profile, adiponectin, leptin and its soluble receptor levels. Leptin and soluble leptin receptor were inversely correlated, but adiponectin was not significantly correlated with the other adipokines. Leptin and free leptin index were positively associated with cardiometabolic risk factors, except for total cholesterol; contrariwise, both variables were inversely related to HDL-cholesterol. Soluble leptin receptor exhibited an inverse relation to cardiometabolic risk factors, except for plasma glucose and lipid parameters (P ≤ 0.006 for all cases). Adiponectin was inversely related to waist-to-hip ratio, homeostasis model assessment index, and insulin (P ≤ 0.005 for all cases). Leptin and free leptin index increased, whereas soluble leptin receptor decreased across tertiles of body mass index, waist circumference, waist-to-hip ratio, systolic blood pressure, homeostasis model assessment index and with increasing number of metabolic syndrome components (P for trend < 0.05 for all cases). In multivariable models, sex, body mass index and insulin were independently associated with leptin and free leptin index, whereas age, sex, body mass index and systolic blood pressure were the independent correlates of soluble leptin receptor. Relating all adipokines conjointly to metabolic syndrome, only leptin demonstrated independent association with the phenotype (odds ratio, 3.35; 95% confidence interval, 1.90 - 5.91; P < 0.001). In this multiethnic population, the leptin system and adiponectin were associated with cardiometabolic risk factors, insulin resistance and the metabolic syndrome phenotype.
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Alterações cardiometabólicas em mulheres hipertensas com obesidade abdominal / Cardiometabolic alteration in hypertensive women with abdominal obesityTárik de Almeida Isbele 09 December 2009 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Estudos observacionais mostraram que ganho de peso e aumento da circunferência do abdome são índices prognósticos importantes na hipertensão arterial, sendo a obesidade abdominal um indicador relevante de risco cardiovascular aumentado. O objetivo deste estudo foi identificar alterações metabólicas e cardíacas em uma amostra de mulheres hipertensas não diabéticas com obesidade abdominal. Em um estudo transversal foram incluídas 120 mulheres hipertensas com idade entre 40 e 65 anos, divididas em grupo sem e com obesidade abdominal (SOA, n=42 e COA, n=78) quando circunferência abdominal < ou ≥ 88cm, respectivamente. As participantes do estudo foram submetidas à avaliação clínica e antropométrica, sendo coletados sangue e urina para exames bioquímicos. A seguir, foram encaminhadas para realização de eletrocardiograma, ecodopplercardiograma e ultrassonografia de carótida. A média de idade foi em torno de 53 anos nos dois grupos. A pressão arterial diastólica foi significativamente mais elevada no grupo com obesidade abdominal (901 vs 851 mmHg, p<0,05). Por outro lado, a pressão arterial sistólica, embora maior entre as mulheres obesas, não atingiu significância estatística (1452 vs 1402 mmHg, p=0,0979). O grupo COA apresentou maior número de critérios (3,10,1 vs 1,40,1, p<0,001) e maior prevalência (62,8 vs 11,9%, p<0,001) de síndrome metabólica, com escore de risco de Framingham semelhante entre os dois grupos. Apesar de glicemias normais e semelhantes nos dois grupos, as pacientes COA apresentaram índices significativamente mais altos de HOMA-IR (2,620,22 vs 1,610,17 p<0,01) e HOMA-beta (35857 vs 20022 p<0,05). Este grupo também demonstrou valores significativamente mais elevados de proteína C-reativa (0,490,05 vs 0,260,05mg/dl, p<0,01), ácido úrico (5,20,1 vs 4,20,1 mg/dl, p<0,001) e triglicerídeos (1398 vs 1079 mg/dl, p<0,05), e menores de HDL (491 vs 552 mg/dl, p<0,05). Na avaliação ecocardiográfica, a função sistólica foi semelhante nos dois grupos, mas as pacientes COA apresentaram evidências de disfunção diastólica pelo Doppler tecidual. As pacientes SOA apresentaram geometria ventricular predominantemente normal (75%), enquanto que o grupo COA teve uma prevalência maior de hipertrofia ventricular esquerda (29,2 vs 2,4%). Não houve diferença em relação à espessura médio-intimal da carótida nos dois grupos. Em conclusão, nesta amostra de mulheres hipertensas não diabéticas de meia-idade, a obesidade abdominal foi mais associada com resistência à insulina e alterações cardíacas estruturais e funcionais diastólicas, ainda sem evidências do processo de aterosclerose. / Observational studies have demonstrated that weight gain and increase of abdominal circumference are important prognostic indexes in hypertension, and abdominal obesity is a relevant marker of increased cardiovascular risk. The purpose of this study was to identify metabolic and cardiac alterations in a sample of non-diabetic hypertensive women with abdominal obesity. In a cross-sectional study, 120 hypertensive women aged 40-65 years were included and separated in groups without abdominal obesity (AO-, n=42) and with abdominal obesity (AO+, n=78) according waist circumference < or ≥ 88cm, respectively. The participants of this study were submitted to clinical and anthropometric evaluation, and blood and urine were collected for biochemical tests. Afterwards, electrocardiography, echocardiography, and carotid ultrasound were performed. The mean age was 53 years in both groups. The diastolic blood pressure was significantly higher in the group AO+ (901 vs 851 mmHg, p<0.05). On the other hand, the systolic blood pressure, although higher among obese women, did not reach statistical significance (1452 vs 1402 mmHg, p=0.0979). The group AO+ presented greater number of criteria (3.10.1 vs 1.40.1, p<0.001) and greater prevalence (62.8 vs 11.9%, p<0.001) of metabolic syndrome, with similar Framingham risk score between the two groups. Despite normal and similar serum glucose levels in both groups, patients AO+ presented significantly higher indexes of HOMA-IR (2.620.22 vs 1.610.17 p<0.01) and HOMA-beta (35857 vs 20022 p<0.05). This group also demonstrated significantly greater values of C-reactive protein (0.490.05 vs 0.260.05mg/dl, p<0.01), uric acid (5.20.1 vs 4.20.1 mg/dl, p<0.001) and triglycerides (1398 vs 1079 mg/dl, p<0.05), and lower HDL-cholesterol levels (491 vs 552 mg/dl, p<0.05). In echocardiography, the systolic function was comparable between the two groups, but the patients AO+ presented evidences of diastolic dysfunction by tissue Doppler. The patients AO- presented predominantly normal geometry (75%) of left ventricle, while the group AO+ had a higher prevalence of left ventricle hypertrophy (29.2 vs 2.4%). There was no difference between the two groups concerning carotid intima-media thickness. In conclusion, in this sample of middle-age non-diabetic hypertensive women, abdominal obesity was associated with insulin resistance and structural and functional cardiac alterations, with no evidences of atherosclerotic process.
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Alterações estruturais pancreáticas e metabólicas em camundongos C57BL/6 alimentados com dieta de alta densidade energética / A Mouse Model of Metabolic Syndrome: Insulin Resistance, Fatty Liver and Non-Alcoholic Fatty Pancreas Disease (NAFPD)in C57BL/6 Mice Fed a High Fat DietJúlio César Fraulob Aquino 01 August 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Camundongos C57BL/6 machos com oito semanas de idade alimentados com diferentes dietas durante 16 semanas: de alta densidade energética (ADE, 26% das calorias de carboidrato, 60% de gordura e 14% de proteína) ou dieta padrão (CO, 76% das calorias de carboidrato, 10% de gordura e 14% de proteína). Comparado ao grupo CO, o grupo ADE apresentou maior ganho de massa e maior depósito de tecido adiposo, bem como maiores níveis plasmáticos de triglicerídeos, LDL-c, ALT, AST e fosfatase alcalina e com maiores níveis de corticosterona plasmática, glicose de jejum e insulina com uma consequente resistência à insulina (avaliado pelo HOMA-IR). No TOTG, a glicose plasmática aumentou ao máximo após 15 min. da administração de glicose oral em ambos os grupos. Entretanto os níveis de glicose foram maiores no grupo ADE que no grupo CO (P<0.0001). O clearance de glicose no grupo ADE foi reduzido, permanecendo aumentado após 120 min. (P<0.001), caracterizando intolerância a glicose no grupo ADE. O teste intraperitoneal de tolerância à insulina mostrou uma rápida redução na glicose plasmática após 15 minutos da administração de insulina em ambos os grupos, mas significativamente aumentada no grupo ADE (P<0.0001), permanecendo desta forma até os 120 min. após a administração. Concluindo, camundongos C57BL/6 respondem a dieta ADE desenvolvimento os sinais e sintomas associados à síndrome metabólica observada em humanos. Por conseguinte, este modelo animal poderá ajudar-nos a compreender melhor as alterações em órgãos alvos associadas com a síndrome metabólica, assim como a possibilidade de tratamentos diferentes. / Eight-week-old male C57BL/6 mice fed different diets during 16 weeks: very high-fat chow (HFC, 26% of calories from carbohydrates, 60% from fat, and 14% from protein), or standard chow (SC, 76% of calories from carbohydrates, 10% from fat, and 14% from protein). Compared to SC mice, the HFC mice showed greater mass gain and greater total visceral fat pads, as well as higher plasma levels of triglycerides, LDL-C, ALT, AST and ALK, and higher plasma corticosterone, fasting plasma glucose and insulin with the consequent insulin resistance (assessed by HOMA-IR). In OGTT, The plasma glucose increased to a maximum after 15 min of glucose oral administration in both groups. However, the glucose level in HFC mice was higher than in SC mice (P<0.0001). The clearance of glucose in HFC mice showed a delay, remaining elevated after 120 min (P<0.001), characterizing an impairment of glucose clearance in HFC mice when compared to SC mice. The insulin tolerance test demonstrated quick decrease of plasma glucose after 15 min of insulin administration in both groups, but plasma glucose remained significantly high in HFC mice when compared to SC mice (P<0.0001) in the following time-points until 120 min. In conclusion, C57BL/6 mice respond to a very high-fat diet developing the aggregate of symptoms and signs associated with the metabolic syndrome seen in humans. Therefore, this animal model could help us better understand the target organ alterations associated with the syndrome and the possibility of different treatments.
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Avaliação do padrão temporal de marcadores adipogênicos e do efeito da síndrome metabólica associada a estresse crônicoOliveira, Carla de January 2013 (has links)
Alterações nos ritmos circadianos estão envolvidas no desenvolvimento de transtornos metabólicos como obesidade e síndrome metabólica. Além disto, fatores ambientais como o consumo de alimentos altamente palatáveis ricos em gordura e a exposição a situações estressantes podem contribuir na incidência e severidade destas doenças crônicas. Neste estudo avaliamos os efeitos da associação de modelos animais de obesidade e estresse crônico sobre o padrão temporal dos níveis séricos de marcadores adipogênicos (adiponectina, leptina, triglicerídeos e colesterol total) e de corticosterona (para controle do modelo de estresse crônico) de ratos. Adicionalmente, para controle da eficácia do modelo de obesidade os seguintes parâmetros foram avaliados: ganho de peso (avaliação semanal); o delta de peso e o Índice de Lee e o peso de frações de tecido adiposo (mesentérico, MAT; subcutâneo, SAT; e pericárdico, PAT). Foram utilizados 98 ratos Wistar machos com 60 dias de idade tratados por 80 dias e divididos em 4 grupos: dieta padrão (C), dieta hipercalórica (dieta de cafeteria) (D), estresse crônico (estresse crônico por restrição 1h/dia/5 dias por semana, entre as 9h e as 12h) associado a dieta padrão (E), e estresse crônico associado a dieta hipercalórica (DE). Os animais foram mortos em 3 períodos do dia (7h -ZT0, 19h - ZT12 e 1h - ZT18). Nossos resultados comprovam que a exposição crônica a dieta hipercalórica é um modelo eficaz na indução de obesidade e de síndrome metabólica em ratos, aumentando o delta de peso, o índice de Lee, peso de frações de tecido adiposo, e os níveis de triglicerídeos e leptina. Adicionalmente confirmam a presença de um padrão temporal na liberação de triglicerídeos, corticosterona, adiponectina e leptina em animais controles. O estresse crônico reduziu o delta de peso, peso do tecido adiposo mesentérico e os níveis de triglicerídeos, colesterol total e de leptina. Houve interação entre estresse crônico e obesidade em colesterol total, e houve interação entre os pontos temporais e obesidade nos níveis de adiponectina e corticosterona, também houve interação entre os pontos temporais e estresse crônico nos níveis de leptina. Concluindo, ambos os parâmetros foram capazes de alterar o padrão temporal de triglicerídeos e leptina. Assim, o impacto da dessincronização de um organismo com fatores ambientais contribuem para o desenvolvimento de doenças metabólicas como obesidade e síndrome metabólica. / Changes in the circadian rhythms are involved in the development of metabolic disorders such as obesity and metabolic syndrome. Furthermore, environmental factors such as consumption of highly palatable food rich in fat and exposure to stressful situations may contribute to the incidence and severity of these diseases. In this study we evaluated the effects of the association animal models of obesity and chronic stress on the temporal pattern of serum levels of adipogenic markers (adiponectin, leptin, triglycerides and cholesterol), and of corticosterone (to control of chronic stress model) of rats. Additionally, to control the efficacy of obesity model the following parameters were evaluated: weight gain (weekly evaluation), the delta weight, the Lee index, and the weight fractions of adipose tissue (mesenteric, MAT; subcutaneous, SAT and pericardial, PAT). A total of 98 male Wistar rats at 60 days of age treated for 80 days and divided into 4 groups: standard diet (C), hypercaloric diet (cafeteria diet) (HD), chronic stress (chronic stress by restraint 1h/day/5 days a week between 9am and 12pm) associated with the standard diet (S), and chronic stress associated with hypercaloric diet (SHD). The animals were killed at 3 time points (7:00 a.m. -ZT0, 7:00 p.m. - ZT12 e 1:00 a.m. - ZT18). Our results show that chronic exposure to hypercaloric diet is an effective model to induce obesity and metabolic syndrome in rats, increasing the weight delta, Lee index, weight fractions of adipose tissue, triglycerides and leptin levels. Additionally, it was confirmed the presence of a temporal pattern in the release of triglycerides, corticosterone, adiponectin, leptin in naïve animals. The chronic stress reduced weight delta, the mesenteric adipose tissue weight and levels of triglycerides, cholesterol and leptin. There was interaction between chronic stress and obesity in the total cholesterol, and there was interaction between time points and obesity in adiponectin and corticosterone levels, also there was interaction between time points and chronic stress in leptin levels. In conclusion, both parameters were able of desynchronize the rhythms of leptin and triglycerides on temporal pattern. Thus, the impact of desynchronization of an organism with environmental factors contributes to the development of metabolic diseases such as obesity and metabolic syndrome.
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Prevalência e incidência de síndrome metabólica em uma coorte de pacientes com artrite reumatoide : relação com índice de massa corporal e atividade da doençaKrampe, Susana Ferreira January 2018 (has links)
Introdução: A artrite reumatoide (AR) é uma doença auto imune e crônica que provoca inflamação articular e sistêmica, afetando cerca de 0,5 a 1% da população adulta. A mesma está associada à alta morbidade e ao aumento da mortalidade principalmente devido à doença cardiovascular. Entende-se por Síndrome Metabólica (SM) um conjunto de distúrbios metabólicos, que se correlaciona com a obesidade e sedentarismo, porém ainda não há uma definição aceita universalmente. Sabe-se que a mesma tem como característica um grupo de aspectos clínicos e laboratoriais, onde estão incluídas a obesidade central, níveis reduzidos de HDL, níveis elevados de triglicerídeos, aumento da pressão arterial e hiperglicemia. Objetivos: Avaliar a prevalência da SM, numa coorte de pacientes com AR e sua relação com fatores específicos da doença. Métodos: Foi estudada uma coorte prospectiva com 283 pacientes portadores de AR, em acompanhamento no Ambulatório de Reumatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre 2008 e 2016. Destes, 187 indivíduos, mantiveram acompanhamento neste mesmo ambulatório e concordaram em serem reavaliados no período entre janeiro e novembro de 2016. A SM foi definida de acordo com o National Cholesterol Education Program (NCEP). A atividade da doença foi avaliada através do Disease Activity Score (DAS28). Além disso, foram realizadas avaliação clínica, bioquímica e antropométrica dos pacientes. Para as análises estatísticas foi utilizado o Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 21.0, o teste de Kolmogorov-Smirmov, para constatar a normalidade das variáveis quantitativas ,bem como para a definição dos teste paramétricos e não-paramétricos. Foram construídos os deltas das variáveis estudadas, utilizando-se a diferença entre as duas avaliações. A representação das variáveis quantitativas foram analisadas pela média e desvio padrão ou mediana e amplitude interquartílica. O teste de t de Studant foi utilizado para comparar os dois tempos de avaliação para as amostras pareadas. Ocorrendo assimetria o teste de Wilcoxon foi aplicado. As variáveis categóricas foram analisadas pelo teste de Mc Nemar. A Análise de Variância (ANOVA) em conjunto com o teste de Tukey foram utilizados para comparar a média entre os quatro grupos de Síndrome Metabólica. Os testes de Kruskal-Wallis e de Dunn foram usados, respectivamente, em caso de assimetria. Recorremos ao teste do qui-quadrado de Person para a comparação das variáveis categóricas . Para a verificação do grau de relação entre as variáveis aplicamos a Correlação de Pearson. A Regressão de Poisson multivariada foi utilizada para os fatores confundidores, neste estudo, consideramos a idade dos pacientes. Resultados: A prevalência de SM na primeira avaliação era de 43,9% e, e após 8 anos, passou a ser de 59,4%. Diminuição da circunferência da cintura, diminuição das PAs, triglicerídeos elevados e HDL baixo foram os componentes de SM mais freqüentemente.O DAS28 foi significativamente menor na reavaliação (p = 0,006). Conclusão: A prevalência de SM foi maior nos pacientes acompanhados no final de 8 anos, entretanto,a atividade da doença,e os níveis pressórios diminuíram neste período. O uso de corticóide foi menor ao final do acompanhamento e houve aumento do uso de terapia biológica nos pacientes reavaliados. / Background: Rheumatoid arthritis (RA) is a chronic, autoimmune, inflammatory disease that causes joint and systemic inflammation, affecting 0.5 to 1% of the world adult population. It is associated with high morbidity and increased mortality, mainly due to cardiovascular disease. Metabolic Syndrome (MS) is understood as a set of metabolic disorders that correlates with obesity and sedentary lifestyle; however, to this moment there is no definition that is universally accepted. It encompasses a group of clinical and laboratory, features that include central obesity, reduced HDL, high triglycerides, increased blood pressure, and hyperglycemia. Objectives: To evaluate the prevalence of MS in a cohort of patients with RA and its correlation to specific factors of the disease. Methods: A prospective cohort study was conducted with 283 patients with RA, followed at the Rheumatology Outpatient Clinic of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre between 2008 and 2016. Of these, 187 continued to be followed in this same clinic and agreed to be reevaluated in the period between January and November 2016. MS was defined according to the National Cholesterol Education Program (NCEP). Disease activity was assessed using the Disease Activity Score (DAS28). Clinical, biochemical, and anthropometric evaluations were conducted. The Statistical Package for Social Sciences (SPSS) version 21.0 was used for the statistical analysis. The Kolmogorov-Smirmov test was used to verify the normality of the quantitative variables, as well as to define the parametric and non-parametric tests. The deltas of the studied variables were constructed using the difference between the two evaluations. The quantitative variables were analyzed by means and standard deviations or medians and interquartile ranges. The Student-t test was used to compare the two evaluation moments for the paired samples. When asymmetry occurred, the Wilcoxon test was applied. Categorical variables were analyzed using the Mc Nemar test. The Analysis of Variance (ANOVA) was used in conjunction with the Tukey test in order to compare the means between the four groups of Metabolic Syndrome. The Kruskal-Wallis and Dunn tests were used, respectively, in case of asymmetry. We used the Person chi-square test in order to compare the categorical variables. For the verification of the degree of relationship between the variables we applied Pearson's correlation. Multivariate Poisson Regression was used for the confounding factors, in this study, we considered the age of the patients. Results: The prevalence of MS in the first evaluation was 43.9% and, after 8 years, 59.4%. Decreased waist circumference, decreased BPs, elevated triglycerides and low HDL were the most frequent features of MS. The DAS28 was significantly lower in the reevaluation (p = 0.006). Conclusion: The prevalence of MS was higher in the patients followed, at the end of 8 years; disease activity, as well as pressure values (SBP and DBP) decreased during this period. Steroid use had decreased at the end of follow-up. There was more use of biological in the patients that were reassessed.
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Vliv mastných kyselin na lipidový metabolismus a redukci tělesné hmotnosti / Effect of fatty acids on lipid metabolism and weight reductionHlavatý, Petr January 2011 (has links)
Fat tissue plays a main role in the development of the metabolic syndrome. Many components of the metabolic syndrome may be improved by dietary arrangements, including an increased intake of n-3 PUFA. In addition to the positive effect of n-3 PUFA, a possible effect of a higher calcium intake on influencing weight loss and energy metabolism has also been discussed for a long time. In addition to nutritional factors, genetic factors significantly contribute to influencing weight and lipid and glucose metabolism. In study A, 40 obese women were observed during three weeks of weight reduction management. Women were randomly divided into two groups. The first group received yogurt enriched with n-3 PUFA, and the second group consumed yoghurt without the supplementation. The results show that low-dose supplementation with n-3 PUFA in yogurt in combination with a reduced energy intake increases n-3 PUFA content in serum lipids and prevents adverse changes in the composition of FA in serum after a short-term low-calorie diet. In study B, we monitored the influence of n-3 PUFA supplementation on short-term weight management with VLCD in 20 women with severe obesity, who were randomly divided into two groups. The first group received VLCD enriched with n-3 PUFA, the second group VLCD with a placebo. The addition of...
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Atividade física habitual em mulheres na pós-menopausa : associações com fatores dietéticos, composição corporal, variáveis metabólicas e hormonais e fatores de risco cardiovascularSilva, Thaís Rasia da January 2012 (has links)
Regular physical activity and a healthful diet are important influences on health. Nevertheless, few studies have focused on the influence of habitual physical activity on diet preferences. The aim of this cross-sectional study was to investigate the relationship between habitual physical activity and dietary intake, body composition, metabolic and hormonal variables and cardiovascular risk factors in postmenopausal women with no evidence of cardiovascular disease. One hundred and five women (mean age: 55.2±4.9 years) consulting for climacteric symptoms underwent anthropometric and hormonal assessment. Usual dietary intake was assessed with a food frequency questionnaire, and habitual physical activity with a digital pedometer. Participants were classified as physically inactive (5 999 steps daily) or physically active (≥ 6 000 steps daily). A negative correlation was observed between steps/day and percent body fat (r = - 0.470; P<0.001), waist circumference (r = - 0.356; P<0.001) and body mass index (r = - 0.286; P=0.003). Compared to the inactive group, active participants had lower diastolic blood pressure (P=0.012), ultrasensitive C-reactive protein (us-CRP) (P=0.011), fasting glucose (P=0.003), fasting insulin (P=0.019) and homeostasis model assessment index (P=0.017), and higher intake of protein, total fat, cholesterol, calcium, iron, zinc, selenium, meats, eggs, and whole-fat dairy foods. After adjustment for age and time since menopause, the risk for metabolic syndrome increased with physical inactivity, high blood pressure, us-CRP, and percent body fat. In conclusion, both habitual physical activity and dietary choices may have contributed towards a more favorable cardiovascular profile and lower risk of metabolic syndrome in postmenopausal women.
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Caracterização da síndrome metabólica utilizando a análise de classes latentesLadwig, Ruben January 2015 (has links)
Objetivo: Identificar principais componentes da síndrome metabólica e características associadas, bem como identificar os perfis de anormalidades e sua variabilidade étnica. Métodos: Estudo transversal envolvendo 14544 participantes da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Com idade entre 35 e 74 anos de diferentes regiões do Brasil. Foi feita uma análise fatorial exploratória em variáveis associadas à síndrome metabólica, com uma análise de agrupamento dos participantes em função de seus escores fatoriais. Paralelamente, análise de classes latentes foi feita em toda a amostra, após categorização das variáveis. As proporções das classes foram avaliadas em cada estrato de raça/cor dos participantes. Resultados: Na amostra ELSA observou-se três fatores que explicam 97,7% da variabilidade das variáveis associadas à síndrome: componentes da síndrome metabólica e inflamação; hipertensão; enzimas hepáticas. Na análise de classes latentes observaram-se seis perfis de manifestação dos componentes síndrome, sendo que o perfil com maior prevalência no estudo é de pessoas com sobrepeso e hiperglicemia, mas com probabilidade menor de apresentar hipertensão. Nesta classe, a prevalência da síndrome metabólica (definida pelo critério conjunto) é de 42%. Esta classe é mais comum entre os indígenas do que nas demais categorias de raça/cor. Conclusão: A síndrome metabólica se manifesta de formas distintas na população. A investigação da associação destas manifestações com desfechos de interesse poderia aprofundar o conhecimento sobre a síndrome metabólica. / Objective: identify key components of the metabolic syndrome and associated features, as well as identify abnormalities groups and its ethnic variability. Methods: Cross-sectional study involving 14544 baseline participants of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil), aged between 35 and 74 years, from different country regions. A exploratory factorial analysis was done on selected variables associated with the metabolic syndrome, with a cluster analysis done on the participants factor scores. At the same time, a latent class analysis was done on all participants and on the subset that had metabolic syndrome diagnosis, after the variables were categorized. The proportions of classes were evaluated in each stratum of race/color of the participants. Results: We observed 3 factors on the ELSA sample. They explain 97.7% of the variability of the variables associates with the metabolic syndrome: the metabolic syndrome and inflammation components; hypertension, markers of the non-alcoholic fatty liver disease. In the latent class analysis, we observed 6 classes of metabolic syndrome expression. The proportions of classes were evaluated in each stratum of race/color of the participants. The most prevalent class was of overweight and hiperglicemic subjects, with lower probability of having hipertension. In this class, the metabolic syndrome prevalence is of 42%. This class is more common in indians than in other groups of race/color. Conclusion: The metabolic syndrome is manifested in different ways in the population. The research of the association of these different manifestations with selected outcomes could further the current knowledge on the metabolic syndrome.
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Prevalência de síndrome metabólica aos dois anos de idade corrigida em pré-termos de muito baixo peso ao nascerHeidemann, Luciana Alonzo January 2011 (has links)
Introdução: A Síndrome Metabólica (SM) é um grupo de distúrbios que inclui obesidade, resistência insulínica, dislipidemia e hipertensão. Está associada com o desenvolvimento subsequente de doença cardiovascular e diabete tipo 2. Estudos mostram relação entre baixo peso ao nascer e SM na vida adulta, mas não há estudos sobre a prevalência da SM em pré-termos já na infância precoce. Objetivo: Medir a prevalência da SM aos dois anos de idade corrigida de pré-termos com peso de nascimento inferior ou igual a 1.500 gramas e os fatores associados. Metodologia: Estudo transversal aninhado em uma coorte já existente que incluiu crianças em acompanhamento regular no ambulatório de seguimento de prematuros de hospital terciário aos dois anos de idade corrigida. O diagnóstico de SM foi feito com a presença de três ou mais dos critérios de Cook e colaboradores: circunferência abdominal ≥ percentil 90, glicemia de jejum ≥ 100mg/dl, triglicerídeos ≥ 110mg/dl, HDL colesterol ≤ 40mg/dl e pressão arterial ≥ percentil 90. Estudo aprovado pelo CEP da instituição: 09226. Testes empregados: Qui-quadrado, t de Student, Mann-Whitney e Regressão Logística. Resultados: 235 pré-termos de muito baixo peso foram elegíveis ao programa de seguimento. Destes, 9,4% falharam ao seguimento. A prevalência de SM foi de 15,1%. Doença hipertensiva materna, diabetes gestacional, sexo, idade gestacional, ser pequeno para idade gestacional, sepse precoce e tardia, displasia broncopulmonar, nutrição parenteral com aminoácidos nas primeiras 24 horas de vida, enterocolite necrosante, hemorragia e leucomalácia periventricular, persistência do canal arterial, alimentação no primeiro ano de vida, catch-up de peso, renda e escolaridade materna foram semelhantes entre os grupos. Crianças filhas de mães que tiveram infecção urinária ou ovular e a presença de sobrepeso ou obesidade aos dois anos de idade corrigida apresentaram uma maior prevalência de SM em análises univariadas. Usando a Regressão Logística, apenas sobrepeso ou obesidade aos dois anos de idade corrigida tiveram associação independente com a presença precoce de SM em pré-termos de muito baixo peso. Conclusão: A SM já se encontra presente em pré-termos de muito baixo peso aos dois anos de idade e é muito mais frequente do que o esperado. Na análise univariada, encontramos uma associação positiva da SM com fatores intrauterinos como infecção materna. Provavelmente esta situação aumenta o cortisol fetal, programando a SM. Além do mais, a presença de sobrepeso e/ou obesidade é um fator independente para maior prevalência da SM. / Background: Metabolic syndrome (MS) is a group of disorders which includes obesity, insulin resistance, dyslipidemia and hypertension. It is associated with subsequent development of cardiovascular disease and type 2 diabetes. Some studies suggest a relationship between low birth weight and onset of MS in adulthood, however there is no study showing MS prevalence in preterm, even in early childhood. Aim: To assess the prevalence of MS in very low birth weight preterm infants at two years corrected age and identify factors possibly associated with a higher occurrence of MS. Methods: A prospective cohort study of very low birth weight infants at two years corrected age who attended to a preterm follow up clinic of a tertiary hospital. To define Metabolic syndrome we considered the criteria of Cook et al.: Waist circumference ≥ 90th percentile, fasting glucose ≥ 100mg/dl, triglycerides ≥ 110mg/dL, HDL cholesterol ≤ 40 mg/dl and blood pressure ≥ 90th percentile. The presence of three or more of these criteria defines the MS diagnosis. This study was approved by ethics committee of the institution (09226). Chi-square, Student t, Mann-Whitney tests and Logistic Regression were used. Results: 235 very low birth weight preterm infants were eligible to follow up program. Of these, 9.4% failed. MS prevalence was 15.1%. Maternal hypertensive disorders, gestational diabetes, gender, gestational age, small for gestational age, early and late sepsis, bronchopulmonary dysplasia, parenteral nutrition with amino acids in the first 24 hours of life, necrotizing enterocolitis, hemorrhage and periventricular leukomalacia, patent ductus arteriosus, feeding at discharge and during the first year of life, income and maternal education were similar between groups. Children of mothers who had urinary tract infection or chorioamnionitis and presence of overweight / obesity at 2 years CA showed a higher MS prevalence in univariate analyses. Using Logistic Regression, only overweight / obesity at 2 years CA was independently associated with the early presence of MS in very low birth weight infants. Conclusion: MS is already present in preterm of very low birth weight at 2 years corrected age and is higher than expected. In the univariate analysis MS was associated with intrauterine factors such as maternal infection. This situation would lead to an increase in fetal cortisol, programming MS. Furthermore, the early-onset overweight and obesity is an independent risk factor to MS in those newborns.
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