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Profissionais da educação e desenvolvimento moral : um estudo em epistemologia genética

Emerim, Marc January 2018 (has links)
A concepção dos profissionais da educação sobre desenvolvimento moral pode influenciar na formação cidadã dos seus alunos. Por isso, este estudo tem como objetivo descobrir como profissionais da educação nos dizem agir, e, a partir disso, descobrir a sua concepção têm eles sobre o desenvolvimento moral dos estudantes do IFRS. Para isso, foram realizadas entrevistas baseadas no método clínico piagetiano com profissionais do IFRS – campus Farroupilha. Os resultados revelam três concepções organizadas em categorias: Autoridade Escolar, Obediência à Escola e Autonomia. Na primeira, a escola assume um papel de autoridade e espera-se que os alunos estejam prontos para receber e aceitar as ordens e regras escolares sem qualquer resistência. Na segunda, os profissionais da educação têm expectativa em fazer o estudante compreender que se deve obedecer a uma autoridade e às regras por ela emanadas, e que essa conduta o conduz a seu pleno desenvolvimento moral. Na terceira, a família tem competência inicial para a educação moral, mas, a partir de outros contatos sociais (creche, escola, outros) e de cada nova relação social, o aluno constrói sua moralidade para a cidadania. Por fim, as explicações para o desenvolvimento moral dos alunos são depositadas nas condutas de obediência à autoridade (heteronomia) e nos atos de vontade (autonomia). / The conception of educational professionals about the moral development can influence the citizenship formation of students. Therefore, this study aims to find out how education professionals tell us they act, and, from that, to discover what conception they have about the moral development of IFRS students. For this, interviews were conducted based on the Piagetian clinical method with IFRS professionals - Farroupilha campus. The results reached three conceptions organized into categories: School Authority, School Obedience and Autonomy. In the first, the school assumes a role of authority and expects students to be ready to receive and accept school orders and rules without any resistance. In the second, the school expects to make the student understand that one must obey an authority and the rules emanated from it, and that this conduct leads to its full moral development. In the third, the family has initial competence for moral education, but from other social contacts (day care, school, others) and each new social relation, the student constructs his morality for citizenship. Finally, explanations for the moral development of students are deposited in the conduct of obedience to authority (heteronomy) and acts of will (autonomy).
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Entre la espada y la pared : pedagogías de la sexualidad en torno a moral sexual, prostitución y formación de masculinidades en Costa Rica

Varela, Luis Pablo Orozco January 2016 (has links)
Through a tour of the streets of San Jose, Costa Rica, and its territories destined for the sex trade by men for men, we have arrived at the National Park, where this research is produced based on a study of the formation of masculinity between sex workers who go that place. In that sense, we inspired ourselves from the theoretical contributions that come from several aspects of post-structuralism besides theories of gender and "queer" theory of performativity in discourses on the formation of subjectivities, among others. In terms of methodology, we try to approach the contributions of the ethnographic method, operating with interviews with young sex workers themselves, among other places, participant observation, reading news published in newspapers, questioning of speeches and performances on sex tourism in the country, among others. When we investigate a matter that involves the formation of masculinity and sex work, possibly, it is the metaphor of who walk through mined areas, routes through tension, where circulate discourses of hegemonic sexual culture that is fundamentally "heteronormative" and is based on the values of Catholic Christianity and intersect with testimonies of struggle, solidarity, violence, decisions, projects of future life once ends sex work and other experiences that relate to the biographies of the boys who prostitute themselves in the National Park of San José, Costa Rica. / A través de un recorrido por las calles de San José, Costa Rica, y sus territorios destinados para el comercio sexual de hombres para hombres, hemos llegado al Parque Nacional, en donde se produce esta pesquisa basada en un estudio de la formación de masculinidades entre trabajadores del sexo que acuden al lugar. En ese sentido, nos inspiramos a partir de los aportes teóricos que provienen de diversas vertientes del posestructuralismo, además, de las teorías de género y la teoría queer sobre la performatividad en la formación de discursos sobre subjetividades, entre otros. En términos metodológicos, procuramos aproximarnos a los aportes del método etnográfico, operando con entrevistas a profundidad con los propios jóvenes trabajadores del sexo, entre otras poblaciones, observación participante, lectura de noticias publicadas en periódicos, problematización de discursos y representaciones sobre el turismo sexual en el país, entre otros. Cuando investigamos una cuestión que envuelve la formación de masculinidades y el trabajo sexual, posiblemente, sea la metáfora de aquel que anda a través de territorios minados, atraviesa rutas de tensión, en donde circulan discursos de la cultura sexual hegemónica que es fundamentalmente heteronormativa, se basa en los valores del cristianismo católico y se cruzan con testimonios de luchas, solidaridades, violencia, decisiones, los proyectos de vida futuro una vez que acabe el trabajo sexual y otras experiencias que se relacionan con las biografías de los muchachos que se prostituyen en el Parque Nacional de San José, Costa Rica.
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Formação do juízo e educação moral no Emílio / Formation of judgment and moral education in Emile

Márcia Regina Miguel Rodrigues 05 June 2014 (has links)
Nosso trabalho consiste em investigar a relação entre formação do juízo e educação moral no Emílio de Rousseau. Para examinar esta relação, pretendemos, num primeiro momento, analisar, nos três primeiros livros da obra, como Rousseau concebe a preparação da criança, desde o nascimento até a idade da razão, para a formação moral. Trata-se aqui de acompanhar o processo de desenvolvimento da criança, tal como descrito por Rousseau, assinalando os aspectos deste desenvolvimento que irão possibilitar ao discípulo chegar ao momento de sua formação em que ele se torne capaz de formar juízos morais. Em segundo lugar, analisamos a questão mesma da relação entre formação do juízo e educação moral, tal como Rousseau a concebe no livro IV do Emílio. Esta análise exigirá o exame da distinção entre sensação e juízo, que está exposta na Profissão de Fé do vigário de Savóia, no mesmo livro IV / Our job is to investigate the relationship between formation of judgment and moral education in Emile Rousseau. To examine this relationship, we aim, at first, to analyze the first three books of the work, as Rousseau conceives the preparation of the child from birth to the age of reason, to moral education. it is to follow the process of the child as described by Rousseau, signaling aspects of this development that will enable the disciple to reach the moment of its formation in that it becomes capable of forming moral judgments. Secondly, we analyzed the same question of the relationship between formation of judgment and moral education as Rousseau conceives it in Book IV of Emilio. This analysis will require the examination of the distinction between sense and judgment, which is exposed in the Profession of Faith of the Savoyard Vicar, in the same book IV
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Objetividade e interpretação: o debate entre R. Dworkin e S. Fish / Objectivity and interpretation: the debate between R. Dworkin and S. Fish.

Bruno Marques Garrote 05 February 2013 (has links)
Esta dissertação narra o debate entre R. Dworkin e S. Fish, ocorrido em uma troca direta de artigos entre os autores na década de 80. A leitura desta discussão, bem como de discussões correlatas, foca nas temáticas da Objetividade e da Interpretação, as quais perpassam o pensamento de ambos. Este debate ainda possui poucos estudos no Brasil, de forma que a escolha por este objeto pretende trazer mais à luz os ricos argumentos desenvolvidos neste embate, os quais, devido a sua importância, precisam ser detalhadamente analisados, percorrendo-se cada movimento, com a finalidade de surtirem efeitos cada vez mais pungentes em nosso pensamento e prática jurídica. O caminho trilhado nesta dissertação se inicia com o artigo Direito como Interpretação (1982), de Dworkin, e finda com o artigo Ainda errado após todos esses anos (1987), de Fish. Curiosamente, essa linha de artigos seguida neste trabalho terminou por levar essa dissertação à conclusão de que, se compreendermos bem os ensinamentos de Dworkin e Fish, compreenderemos que tais autores, na verdade, não estão discordando entre si como imaginam. Ao contrário, as teorias de ambos são harmônicas entre si. Há uma discordância no âmbito existencial-moral, mas não em um âmbito teórico, conforme julgavam. Para além destes resultados, a feitura desta dissertação mostrou que ela mesma é inevitavelmente uma teoria sobre a interpretação na medida em que se comenta um debate sobre teoria da interpretação. A própria escrita desta pesquisa é, pois, também, ela mesma, um exemplo de como a interpretação ocorre e de como podemos melhor compreendê-la e compreender o Outro. O escopo foi adentrar no debate entre um Crítico Literário e um Teórico Jurídico e pensar sobre os aprendizados que fruiríamos para o modo de olharmos a Interpretação, a Linguagem e a empreitada do Direito. Porém, para além destes aprendizados, a desenvoltura dos estudos e ponderações acerca deste tema específico contribuíram para uma maior percepção tanto sobre do que se trata este debate quanto do que se trata estar no mundo constantemente interpretando: as nossas ações estão fatalmente integradas em uma postura existencial e moral no mundo. Compreender o porquê das incompreensões entre Dworkin e Fish é compreender o porquê das incompreensões em geral; e tal compreensão é um passo importante para melhor conseguirmos nos entendermos e sermos mais sensíveis ao discurso do Outro. / This dissertation narrates the debate between R. Dworkin e S. Fish, occurred in a direct exchange of articles between the authors in the 80s. The reading of this discussion, as well as related discussions, focuses on Objectivity and Interpretation, which pervade the thought of both. This debate has yet few studies in Brazil, so that the choice of this object is willing to bring to light the rich arguments developed on this debate, which, given its importance, must be particularly analyzed, covering up every movement, with the purpose of rising effects increasingly poignant in our thought and legal practice. The path trodden in this dissertation begins with Dworkins article Law as Interpretation (1982) and ends with Fishs article Still wrong after all these years (1987). Curiously, this line of articles followed in this piece of work finally lead this dissertation to the conclusion that, if we comprehend well the teachings of Dworkin and Fish, we will comprehend that these authors indeed are not disagreeing among themselves as they imagine. On the contrary, both theories are harmonic between themselves. There is a disagreement within the existencial-moral sphere, but not in a theoretical, as they thought. In addition to these results, the writing of this dissertation has shown that this thesis is itself inevitable a theory about interpretation insofar it comments a debate about a theory of interpretation. The writing itself of this research is, therefore, also itself an example of how interpretation occurs and how we can better understand it and understand the Other. The scope was entering the debate between a Literally Critic and a Legal Theorist and think about the learnings we would make towards the way we look Interpretation, Language and the enterprise of Law. But, in addition to these learnings, the development of these studies and ponderings about this specific theme contributed to a greater perception on what is this debate about as well as what is being in the world constantly interpreting: our actions are fatally integrated in an existencial and moral posture within the world. Comprehend the why of the incomprehensions between Dworkin and Fish is comprehend the why of the incomprehensions in general; and that comprehension is an important step for us to better understand ourselves and to be more sensible to the discourse of the Other.
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Moralidade administrativa: o agente público na democracia do novo milênio / Administrative morality: the public officers at the democracy of the new millenium

Tatiana Michele Marazzi Welge 26 February 2015 (has links)
Os altos índices de corrupção no Brasil levaram a criação de algumas leis com o intuito de combater este mal que corrói a democracia e que preocupa todos os países democráticos. Este trabalho busca verificar as novas ferramentas jurídicas, bem como a responder a uma questão. Há mais alguma reforma necessária? Alguns estudos apontam influência de aspectos do sistema eleitoral no índice de corrupção. Se há, que reforma nesse sentido o Brasil poderia adotar? Foram utilizados método dialético e método comparativo, para análise de doutrina e legislação estrangeiras, comparando-as com as nacionais, e método indutivo para a análise de dados. Foram feitos grandes avanços legislativos, mas há que discutir o que pode ser aprimorado para criar um ambiente menos fértil à corrupção e tornar mais eficazes os mecanismos de controle dos agentes públicos. / The high levels of corruption in Brazil have led to the creation of some laws in order to fight this evil that corrodes democracy and worries all democratic countries. This study aims to verify the new legal tools, as well as to answer a question. Are there any other legal reforms needed? Some studies point out the influence of aspects of the electoral system in the corruption index. If so, what reform in that sense could Brazil adopt? The dialectical method and the comparative method were used to analyze foreign doctrine and legislation, comparing them to the national ones, and the inductive method for data analysis. Major legislative advance has been made, but it must be put into discussion what can be improved as to create a less fertile environment to corruption, in order to make control mechanisms for public officials more efficient.
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Moralidade e eticidade: uma discussÃo entre Kant e Hegel / Morality and ethicity: a discussion between Kant and Hegel

Josà Aldo CamurÃa de AraÃjo Neto 01 April 2011 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / A questÃo da moralidade pode ser estudada valendo-se de uma pergunta aparentemente simples: como devo agir? Esta pergunta, todavia, desencadeia uma sÃrie de novas perguntas: como posso julgar minha aÃÃo e a dos outros? Quais os critÃrios segundo os quais faÃo esse julgamento? Segundo que mÃximas, princÃpios e valores devem orientar-se minha aÃÃo? Qual a relaÃÃo existente entre a moralidade individual e a normatividade social? A resposta a todas essas perguntas nÃo esgota a problemÃtica da moralidade jà que cada pergunta gera uma infinidade de outras, que, por sua vez, exigem respostas cada vez mais sofisticadas. Immanuel Kant e Georg Wilhelm Friedrich Hegel tentam, cada um a sua maneira, dar uma resposta satisfatÃria a essa problemÃtica. De fato, o objeto de anÃlise principal da moralidade à o indivÃduo, o sujeito, que age no mundo. à nele que as sociedades criam critÃrios, valores, para que suas aÃÃes possam ser reconhecidas no mundo. PorÃm, a fim de que suas aÃÃes tenham validade, os indivÃduos externalizam suas vontades, inclinaÃÃes, nas instituiÃÃes: famÃlia, sociedade civil e Estado. à diante desse contexto que encontramos a filosofia kantiana se contrapondo à filosofia hegeliana. De um lado, temos uma filosofia que exclui a sensibilidade das aÃÃes humanas a fim de postular a existÃncia de um ente que supera o empÃrico, o sensÃvel: Kant e o seu imperativo categÃrico. Do outro lado, encontramos uma filosofia que valoriza o desenvolvimento da ideia de liberdade em todas as suas mediaÃÃes â do momento mais abstrato atà o mais concreto â sendo esse desenvolvimento completo, sistemÃtico: a filosofia hegeliana. A partir desses dois extremos està a moralidade. Enquanto que Kant concebe o conteÃdo da aÃÃo moral destituÃdo de um interesse especÃfico, a aÃÃo moral em Hegel possui interesse; somos motivados, portanto, pela paixÃo, inclinaÃÃo, entre outros sentimentos. à diante dessas diferenÃas que Kant e Hegel contribuÃram bastante para a Ãtica, a Filosofia polÃtica, onde o tema da moralidade se apresenta. Em Kant, o conceito de autonomia torna o indivÃduo livre, independente, capaz de legislar em causa prÃpria, de controlar e orientar os seus atos segundo certos critÃrios e princÃpios. Jà em Hegel, a liberdade se internaliza na moralidade de modo tal que o sujeito dispÃe a assumir, conscientemente, as consequÃncias de seus atos se responsabilizando por eles. Por esta razÃo, a relaÃÃo entre as filosofias kantiana e hegeliana à extremamente frutÃfera e nÃo se pode preterir uma em detrimento da outra de forma absoluta. A crÃtica de Hegel a Kant à possÃvel na esteira tanto da Moralidade quanto o da HistÃria, pois Kant lanÃou todas as condiÃÃes para que fosse posteriormente criticado. Ou seja, a partir dos questionamentos à metafÃsica tradicional, o filÃsofo de KÃnigsberg dà margem a diversas interpretaÃÃes. Dentre estas interpretaÃÃes, encontra-se Hegel com a sua noÃÃo de Eticidade. / The issue of morality can be studied through an apparently simple question: how I must act? This question, however, unchains a series of new questions: how can I judge my actions and other peopleâs actions? What are the criteria according to which I make this judgment? Which principles and values must guide my actions? What is the relation between individual morality and social normativity? Answering all these questions do not deplete the problem of morality, since each question may generate a multitude of others which, in their turn, demand more elaborated answers each time. Immanuel Kant and Georg Wilhelm Friedrich Hegel try, in their own way, to give a satisfactory reply to this polarization. In fact, the object of main analysis of morality is the individual, the citizen who acts in the world. It is in the world that societies create criteria and values, so that the actions of individuals can be recognized in the world. However, to be sure that their actions become valid, the individuals externalize their wills and inclinations in the institutions: family, civil society and the State. On these grounds, we find Kantian philosophy as opposite to Hegelian philosophy. On the one hand, we find a philosophy which excludes the sensitivity of human actions in order to claim the existence of a being that surpasses the empiricist, the sensitiveness: Kant and his Categorical Imperative. On the other hand, we find a philosophy which values the development of the idea of freedom in all its mediations â from the most abstract moment to the most concrete one â seeing this development as complete and systematic: the Hegelian philosophy. Between these two divergent viewpoints, there is morality. Whereas Kant conceives the content of moral action in an uninterested way, that is, the fulfillment of our actions only for the sake of our duty. The moral action in Hegel doesnât happen without interest; we are motivated, therefore, by passion, inclinations, desires amongst other feelings. Despite all these differences, Kant and Hegel contribute a lot to the problematic of morality either in Ethics or in the realm of political philosophy. In Kant, the concept of autonomy makes the individual independent and capable of legislating in his/her own favor, controlling and guiding their act according to certain criteria and principles. In Hegel, freedom is internalized into morality, so that the individual assumes, conscientiously, the consequences of his/her own actions, being responsible for them. For this reason, the relation between the two philosophies is extremely fruitful and we cannot neglect one in detriment of the other. Hegelâs critique of Kantian moral philosophy is possible either in the realm of morality or in the realm of History because Kant himself gave the seeds to be criticized later. In other words, from the questionings about traditional metaphysics, the philosopher of KÃnigsberg is a target for many different interpretations. Amongst these interpretations, Hegel is found with his notion of Ethicity.
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Obediência e transgressão sob a perspectiva do adolescente no ambiente escolar / Obedience and transgression from the perspective of the adolescent in the school environment

Sofia Magalhães Regis de Alencastro 26 April 2013 (has links)
A escola ocupa um lugar central na sociedade, propondo-se realizar tanto o desenvolvimento cognitivo como afetivo, além de preocupar-se com a formação integral dos alunos, sendo também responsável pela formação moral, transmitindo valores, princípios e normas. Como um espaço privilegiado de trabalho com as relações, oferece oportunidades de autoconhecimento e conhecimento do outro, portanto, exige ações que promovam a construção da atmosfera sociomoral cooperativa e da personalidade moral, o que, no contexto atual, representa um grande desafio. Os comportamentos de transgressão, mesmo quando não violentos, permeariam o cotidiano escolar e expressam a maneira singular do jovem relacionar-se com o mundo. Portanto, é necessário refletir sobre as relações da obediência e da transgressão com a constituição das regras, a organização institucional, os valores da sociedade e a personalidade dos alunos. A presente pesquisa teve como propósito investigar as questões da obediência e da transgressão escolar sob a perspectiva dos jovens, sendo organizada em torno de três eixos: relações do aluno com o ambiente escolar e com os pares; relação do aluno com a autoridade e concepção de projetos de vida. Para isso, foram realizadas observações e entrevistas individuais, com o objetivo de verificar se a perspectiva ética faz parte do projeto de vida dos adolescentes, que razões os jovens identificam para obedecer e transgredir e a presença de motivações para os comportamentos de obediência e transgressão no ambiente escolar. Participaram desta pesquisa 151 alunos, de 10 a 15 anos, ambos os sexos, de escolas públicas e particulares. As questões da obediência e transgressão foram equacionadas na convergência das referências teóricas de Piaget, Arendt, Sennett, Fromm e La Taille, sempre procurando manter uma postura dialógica e de complementaridade, sustentando os conceitos de obediência e transgressão como parte do desenvolvimento da moralidade. Os resultados apontam para a supervalorização do ambiente familiar e da vida privada por parte dos jovens, para uma percepção de si mais relacionada às experiências individuais do que em conexão com outrem, tendo como consequência uma maior dependência, o fortalecimento da heteronomia e o distanciamento da vida pública. Assim como indicam a ausência do professor na mediação e no processo de solução dos conflitos o que leva o jovem à desejar um maior protagonismo do professor, e revelam a frequente prática escolar autoritária centrada no poder dos adultos e no uso de recompensas e punições que está criando dificuldades para o desenvolvimento de uma moralidade autônoma. Além disso, identificamos que o jovem faz uma valorização extrínseca, instrumental e idealizada do papel da escola, sendo necessário que os professores equalizem as exigências feitas aos alunos, sem subestimar ou superestimar suas capacidades, propondo interações sociais e trocas de pontos de vista entre eles, favorecendo a descentração, a cooperação e a reciprocidade. Por fim, e, principalmente, notamos que as atitudes transgressoras dos alunos não são, em sua maior parte, dirigidas ao professor / The school plays a central role in our society, as it proposes to be responsible for the students cognitive and affective development as well as their moral education, conveying values, principles and standards. As a privileged place to work with relationships, it provides the opportunity for self-knowledge and knowledge of the others, therefore, it requires actions that promote the construction of a sociomoral cooperative atmosphere and of a moral personality, which, in the present context, represents a major challenge. Transgressive behaviour, even when nonviolent, underlies school daily life and expresses the singular way in which young people relate to the world. Therefore, it is necessary to reflect on how obedience and transgression are connected to the creation of rules, the school organization, society values and students personalities. The present study was designed to investigate the issues of obedience and transgression in the school context from the perspective of young people. It is organized around three areas: how young people relate to the school environment and their peers); how students relate to school authority; and how they view their life projects. 151 male and female students between the ages of 10 and 15 have participated in this study, both from public and private schools. Observations and interviews were conducted in order to check whether an ethical perspective is part of the adolescents life projects, what reasons may lead them to obey or transgress and to what extent school environment contributes to obedient or transgressive behavior. The discussion of the issues of obedience and transgression was based on a theoretical framework that included concepts and ideas from the work of Piaget, Arendt, Sennett, Fromm and La Taille, and looked at the way they relate to and complement each other in order to provide support to the idea that the concepts of obedience and transgression are part of moral development. The results show that young people overestimate the importance of family and private life and that they have a perception of themselves which is more influenced by individual rather than group experience. This results in greater dependency and it strengthens heteronomy and detachment from social life. They also show the teacher is usually absent in the process of mediation and conflict resolution, which makes students wish teachers would play a greater role in this process, and reveal that frequent authoritarian practices centered around adult power and based on punishment and reward make it difficult for students to develop autonomous moral behaviour. In addition, we observed that young people have an extrinsic, instrumental and idealized view of the role of the school, which requires teachers to make appropriate demands on students, without underestimating or overestimating their abilities, and by providing different kinds of social interaction and debate and by encouraging decentration, cooperation and reciprocity). Last but not least, we noticed that students transgressive behavior is mostly directed towards teachers
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The definitional dilemma of terrorism : seeking clarity in light of terrorism scholarship

Gillani, Dayyab January 2017 (has links)
The understanding of terrorism has thus far been determined not by some independent line of inquiry but instead by a strong interplay between conflicting moral positions. Treated sometimes as a method or tactic and at other times as a distinct form of violence, the true nature of terrorism remains elusive, while a failure to understand it has squarely been blamed on the moral problem. The conceptual and theoretical debate in the field of terrorism studies as a result has not progressed in any meaningful way. Issues that were associated with terrorism when a formal inquiry into the problem was first launched still remain unresolved. Basic questions as to whether terrorism generates fear and if it is possible to identify its victim or perpetrator continue to plague the terrorism discourse. Meanwhile matters that are crucial, such as the widespread tendency to treat terrorism as a tactic, strategy or ideology and the essentially contested character of terrorism scholarship are either ignored or erroneously taken for granted. This thesis will show that our inability to define terrorism is not due to the moral problem as it is made out to be but because of our failure to understand the true nature of terrorism. To accomplish this task, it not only analyzes issues that are regularly contested but also discusses in detail the ones that are trivialized and overlooked. It ultimately concludes that terrorism primarily plays only an auxiliary or a facilitatory role and therefore the key to defining it and understanding its true nature lies in its utility and function.
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Morálka a právo / Morality and law

Zídek, Tomáš Matjaž January 2017 (has links)
1 Morality and law For the most of us it is quite clear what law is. Most of us have certain idea what law represents. A lot of us may have a different idea, it is because of many elements which affect our law perception. On the most basic level, law is something which is connected to specific values in society. Based on this idea we can certainly say that law is something which guarantees balance in society and system which provides safety. On the other hand, morality is a subject of a discipline called ethics. This subject represents a system which provides and protects distinctive values which have different normative quality. This system is formed by high amount of appropriate rules of behavior and its way to realize this behavior. In the past, the connection between these two systems was very important, it was a noticeable fact that these two systems cooperate and communicate. Even though nowadays these systems are more and more divided, they still interact. In the law of Czech Republic the connection between morality and law can be observed especially in the good manners. Good manners are intentions which are projected throughout the whole law system. The main goal of good manners and morality is to fill the gaps in the law. Another important goal is also to straighten the perception of justice in the...
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[en] ETHICAL QUESTIONS IN ARISTOTLE AND KANT: MORALITY, DUTY, HAPPINESS / [pt] QUESTÕES ÉTICAS EM ARISTÓTELES E KANT: MORALIDADE, DEVER E FELICIDADE

LUANA GOULART DE CASTRO ALVES 15 January 2016 (has links)
[pt] Esta dissertação pode ser descrita como um estudo comparativo sobre a ética de Aristóteles e a filosofia moral de Kant, cujo objetivo principal é indicar uma relevante compatibilidade entre as visões desses filósofos sobre a relação entre as noções de felicidade e ação moral/virtuosa. Essa tarefa é cumprida em quatro estágios, a cada um dos quais corresponde um dos capítulos do trabalho. O primeiro lida com a interpretação do papel da felicidade e da ação virtuosa na Ética a Nicômaco. Os pareceres de Aristóteles sobre o tema são examinados e interpretados, o que resulta numa figura coerente de sua doutrina ética que parece capaz de responder bem a várias demandas das quais não apenas não se poderia dar conta segundo outras possíveis leituras, mas que também parecem fundamentais. O segundo é dedicado a esclarecer noções básicas da filosofia moral de Kant; nele, aspectos de sua moral deontológica, bem como seu papel na filosofia de Kant como um todo, são postos sob escrutínio. A comparação explícita das duas doutrinas consideradas nos capítulos anteriores começa a ter lugar no terceiro, onde as motivações e a efetiva realização das ações morais/virtuosas são discutidas e analisadas dos pontos de vista das interpretações já sugeridas das teses de ambos os pensadores. No quarto capítulo, as principais conclusões da dissertação são aduzidas a partir dos resultados obtidos em seu decorrer – resumidamente, eles nos indicam a plausibilidade de se considerar a noção aristotélica de felicidade como compatível em princípio com o arcabouço conceitual da moral de Kant. / [en] This dissertation could be described as a comparative study concerning Aristotle s ethics and Kant s moral philosophy, whose main aim is to indicate a relevant compatibility between these two philosophers views on the relation between the notions of happiness and moral/virtuous action. This task is carried out in four stages, to each of which corresponds one of the chapters of the work. The first of them deals directly with the interpretation of the role of happiness and virtuous action in Ethica Nicomachea. Aristotle s views on the theme are surveyed and interpreted, which yields a coherent picture of his ethical doctrine which seems capable of answering quite well to several demands that not only could not be dealt with according to other possible readings, but which also seem fundamental. The second one is dedicated to clarifying basic notions of Kant s moral philosophy. Some aspects of his deontological moral are scrutinized, as well as their proper role within Kant s philosophy as a whole. The explicit comparison of the two doctrines considered in the previous chapters starts taking place in the third one, where the motivations and the effective realisation of the moral/virtuous actions are discussed and analysed from the viewpoints of the interpretations of both thinkers theses already suggested. In the fourth chapter, the main conclusions of the dissertation are drawn from the results obtained throughout it – in short, they lead us to consider plausible to regard the Aristotelian notion of happiness as compatible in principle with the conceptual framework of Kant s moral.

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