• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 285
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 287
  • 287
  • 203
  • 191
  • 102
  • 86
  • 59
  • 47
  • 44
  • 36
  • 36
  • 34
  • 34
  • 34
  • 34
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
181

Avaliação de preditores para potência sexual e continência urinária durante a realização da prostatectomia radical robótica assistida / Evaluation of predictors for sexual potency and urinary continence during robotic assisted radical prostatectomy

Humberto de Campos Franco Morais 11 September 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer de próstata é a neoplasia sólida mais comum em homens. Na doença localizada, as alternativas de tratamento cirúrgico são a Prostatectomia Radical Retropúbica (PRR), Prostatectomia Radical Perineal (PRP), Prostatectomia Radical Laparoscópica (PRL) e Prostatectomia Radical Robótica Assistida (PRRA). A cirurgia robótica tem recebido atenção de especialistas pelas perspectivas de melhores resultados funcionais, se comparado às demais técnicas, porém não há evidências suficientes na literatura que defina fatores prognósticos para os resultados funcionais. OBJETIVO: Identificar fatores prognósticos para resultados funcionais em portadores de câncer de próstata localizado submetidos à PRRA. MÉTODO: Analisaram-se vídeos de 143 PRRA realizadas de janeiro de 2009 a janeiro de 2012 no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, São Paulo (Brasil) por um único cirurgião. A potência sexual foi avaliada considerando os parâmetros de dissecção bilateral ou unilateral, nota de dissecção, uso de cautério, uso de tração, uso de pontos hemostáticos no Feixe Vásculo Nervoso (FVN) e dados pré e pós-operatórios. Em relação à continência urinária, considerou-se o comprimento e qualidade do coto uretral, o tamanho do colo vesical e dados pré e pós-operatórios. No pós-operatório, potência sexual foi definida como a capacidade de penetração em mais de 50% das tentativas de intercurso sexual (escore >= 3 na Questão 2 do IIEF-5) com ou sem o uso de inibidores de Fosfodiesterase tipo 5. Continência urinária foi considerada quando não houve necessidade do uso de forros ou, se usados, que fosse no máximo um e apenas como segurança, ou que apresentaram escore zero no ICIQ-SF. RESULTADOS: Observou-se correlação para recuperação da potência com dissecção bilateral do FVN (p=0,001), maior nota de dissecção do FVN no 6º (p < 0,01) e 12º mês (p < 0,01), mediana de nota 9 para dissecção do FVN (p < 0,01), menor idade no 6º (p < 0,01) e 24º mês (p=0,01), idade média de 59 (p=0,007), 58,35 (p=0,02) e 57,7 anos (p=0,005) no 6º, 18º e 24º mês, respectivamente, peso corporal médio de 76,18 Kg (p=0,01), peso prostático com mediana de 31 g (p=0,03), menor valor de Gleason total (p=0,03), Gleason total com mediana de 6 (p=0,009), mediana de 12 fragmentos retirados (p=0,001), menor volume tumoral no 1º (p=0,01) e 18º mês (p=0,02), volume tumoral com mediana de 5,25 (p=0,03), 5,40 (p=0,02) e 5,25 cm³ (p=0,04) no 1º, 18º e 24º mês, respectivamente, tumor unilateral (p=0,02), e ausência de invasão capsular (p=0,02). As variáveis, uso de cautério, tração e pontos hemostáticos no FVN não apresentaram correlação com recuperação de potência sexual. A continência urinária apresentou correlação com maior tempo de cirurgia no 3º (p < 0,01) e 12º mês (p=0,02), mediana de tempo de cirurgia de 3,45 (p=0,001), 3,35 (p=0,04) e 3,30 horas (p=0,04) no 3º, 6º e 12º mês, respectivamente. As variáveis, comprimento do coto uretral, qualidade do coto uretral e tamanho do colo vesical não se correlacionaram com continência urinária, apesar de tamanho do colo vesical mostrar tendência com mediana de 15,92 mm (p=0,054). CONCLUSÃO: As variáveis, dissecção bilateral, nota de dissecção do FVN, idade, peso corporal, peso da próstata, Gleason total, número de fragmentos retirados, volume tumoral, estadiamento tumoral e tempo de cirurgia apresentaram-se como ferramentas úteis para definir fatores prognósticos para resultados funcionais em homens portadores de câncer de próstata localizado, submetidos à PRRA / INTRODUCTION: Prostate cancer is the most common solid malignancy in men. For localized disease, surgical alternatives include Radical Retropubic Prostatectomy (RRP), Radical Perineal Prostatectomy (RPP), Radical Laparoscopic Prostatectomy (RLP) and Robotic Assisted Radical Prostatectomy (RARP). The robotic approach has received great attention, due to the perspective of better functional outcomes when compared to the other surgical alternatives; however, there is not enough evidence in the literature to define prognostic factors for functional outcomes. OBJECTIVE: To identify prognostic factors for functional outcomes in prostate cancer patients undergoing RARP. METHODS: We analyzed the video files of 143 RARP performed by a single surgeon between January 2009 and 2012 at Oswaldo Cruz German Hospital in São Paulo, Brazil. Sexual potency was evaluated considering unilateral or bilateral dissection, grade of dissection, use of electrocautery, use of traction, and use of hemostatic stitches on the neurovascular bundles (NVB), and pre and postoperative data. Urinary continence was evaluated considering the length and quality of the urethral stump, size of the bladder neck, and pre and postoperative data. Postoperatively, sexual potency was defined as successful vaginal penetration in more than 50% of sexual intercourses (IIEF-5, Question 2, score >= 3) with or without the use of Phosphodiesterase type 5 inhibitors. Urinary continence was defined as no pad use, or the use of up to one pad for safety, or an ICIQ-SF score of zero. RESULTS: For the sexual potency recovery, we found correlations with bilateral NVB dissection (p=0.001), higher NVB dissection grade at 6º month (p<0.01) and 12º month (p < 0.01), median NVB dissection grade of 9 (p < 0.01), younger age at 6º month (p < 0.01) and 24º month (p<0.01), mean age of 59 (p=0.007), 58.35 (p=0.01) and 57.7 years (p=0.005) at the 6º, 18º and 24º months respectively, median body weight of 76.18 kilograms (p=0.01), median prostatic weight of 31 g (p=0.03), lower total Gleason score (p=0.03), total Gleason with a median of 6 (p=0.009), median of 12 fragments removed at biopsy (p=0.001), lower tumor volume at 1º (p=0.01) and 18º months (p=0.02), median tumor volume of 5.25 (p=0.03), 5.40 (p=0.02) and 5.25cc (p=0.04) at 1º, 18º and 24º months respectively, unilateral tumor (p=0.02), and absence of capsular invasion (p=0.02). Use of electrocautery, traction and hemostatic stitches on the NVB where not significant. Urinary continence showed correlation with longer surgical times at 3º (p < 0.01) and 12º months (p=0.02), median surgical times of 3.45 (p=0.001), 3.35 (p=0.04) and 3.3 hours (p=0.04) at 3º, 6º and 12º months, respectively. Urethral stump length, quality, and bladder neck size did not show correlation with continence, although there was a trend for bladder necks of 15.92 mm (p=0.054). CONCLUSIONS: The following parameters: NVB bilateral dissection, NVB dissection grade, patient age and weight, prostate weight, total Gleason, number of removed fragments, tumor volume, tumor stage, and surgical time are useful prognostic factors for predicting functional outcomes in prostate cancer patients undergoing RARP
182

Nomograma para definição prognóstica em câncer renal. Estudo com pacientes brasileiros / Prognostic kidney cancer nomogram. Study of Brazilian patients

Cesar da Camara Segre 06 August 2010 (has links)
Introdução: as neoplasias renais sempre foram desafiadoras devido à história natural pouco previsível e pelo incessante acréscimo de conhecimentos que rapidamente se desenvolvem com o passar das últimas décadas. Como resultado, o anseio pela busca do conhecimento relacionado ao carcinoma de células renais (CCR) gerou grande opulência de novos tratamentos e melhor conhecimento de sua fisiopatologia. Seguindo essa mesma direção, surgiram inúmeros novos fatores prognósticos que, então, foram transformados em ferramentas de predição, destacando-se os nomogramas. Nomogramas buscam estimativas para sobrevida e recorrência baseados nos parâmetros clínicos e anatomopatológicos. Contudo, pelo grande número de variáveis e populações, não existe um padrão utilizado mundialmente pela comunidade urológica. Assim, o objetivo deste estudo é criar um nomograma brasileiro baseado nas características clínicas e patológicas dos pacientes com CCR tratados pela nossa instituição. Pacientes e Métodos: duzentos e sessenta pacientes foram divididos em dois grupos, separados por diagnóstico de tumor incidental ou sintomático, sendo distribuídos conforme os dados anatomopatológicos, relacionando o grau de Fuhrman, invasão microvascular, tamanho do tumor e degeneração sarcomatosa. Foram realizadas análises univariada e multivariada, discriminando os fatores mais importantes para a criação deste nomograma. Resultados: nos tumores incidentais <7cm, não-sarcomatoso, de baixo grau e ausência de invasão microvascular, a expectativa de vida é de 97-98%, todavia, caso se mude o tamanho do tumor para >7cm, sarcomatoso, alto grau, presença de invasão microvascular, a expectativa de vida será de 70-82%. Nos tumores sintomáticos, <7cm, não-sarcomatosos, baixo grau e ausência de invasão microvascular, a expectativa de vida é de 87-93%, se o tumor for sintomático >7cm, sarcomatoso, de alto grau, ou com invasão microvascular, a expectativa de vida será de 18-40%. Conclusão: foi possível a confecção de um nomograma para predição prognóstica em pacientes brasileiros com CCR. A presença de sintomas controla as variáveis patológicas clássicas, tamanho tumoral, grau de Fuhrman, invasão microvascular e degeneração sarcomatosa, fornecendo uma importante ferramenta para avaliação do risco de progressão do carcinoma de células renais após o tratamento cirúrgico. / Introduction: Renal neoplasms have been challenging because of its unpredictable natural history and incessant improvements of knowledge developed in the recent decades. Nomograms predict survival and recurrence based on clinical and pathological parameters, however there is no spread gold standard around the world. The main goal of this study is to build a Brazilian nomogram including RCC clinical and pathological data from our institution records and experience. Patients and Method: patients were divided in two groups based on presence or absence of symptoms. These two groups were classified by patient pathological data and Fuhrman grade, microvascular invasion, tumor size and sarcomatous degeneration. Statistic analyses were performed in order to recognize the most important risk factors, allocated to nomogram construction. Results: The incidental group with tumour size <7cm, low grade, non-sarcomatous tumors without microvascular invasion has recidive-free survival of 97-98%. The same incidental group with patients presenting a tumor size > 7cm, high grade, sarcomatous tumor, with microvascular invasion has recidive-free survival rate of 70% to 82%. In the symptomatic patients group with tumour size <7cm, low grade, non-sarcomatous tumors without microvascular invasion the survival rate is 87%-95%, while symptomatics patients with tumor size >7cm, high grade, sarcomatous tumor with microvascular invasion have recidive-free survival of 18% to 40%..Conclusion: a Brazilian nomogram has been developed for predicting prognostic outcome in patients with RCC The presence of symptoms ruled classical risk variables as Fuhrman grade, tumor size, sarcomatous degeneration. The study of those variables provided an important stride for RCC recidive prediction.
183

Emprego de técnicas de neurocirurgia minimamente invasiva para o tratamento de aneurismas  incidentais de circulação anterior / Employment of minimally invasive neurosurgical techniques for treatment of unruptured brain aneurysms of the anterior circulation

Maurício Mandel Brigido 22 February 2018 (has links)
Introdução: A neurocirurgia minimamente invasiva já é uma realidade em muitos centros em todo o mundo. A aplicação de conceitos antigos com a incorporação de novas tecnologias permite o emprego de medidas menos invasivas, mas com a mesma eficácia e segurança. O real papel destas técnicas e o seu efeito sobre a evolução dos doentes ainda é nebuloso. Objetivos: avaliar a segurança e resultados da técnica minimamente invasiva na clipagem de aneurismas cerebrais de circulação anterior e determinar o momento seguro para alta hospitalar. Materiais: Cento e onze doentes adultos com diagnóstico de aneurismas não rotos de circulação anterior foram randomicamente distribuídos e submetidos a cirurgia por um acesso minimamente invasivo (grupo de estudo - 36 pelo acesso transpalpebral e 34 através de craniotomias minipterional reduzida) ou acesso pterional clássico (grupo controle - 41 doentes). O endoscópio acoplado a um telefone celular foi utilizado juntamente com o microscópio durante as cirurgias do grupo de estudo. Os doentes do grupo de estudo foram submetidos a um protocolo específico para avaliação da segurança da alta hospitalar precoce. Foram avaliados desfechos cirúrgicos, clínicos/funcionais, estéticos e sobre qualidade de vida. Resultados: Em ambos os grupos, os dados demográficos e as características dos aneurismas foram similares. O tempo médio das cirurgias foi menor no grupo de estudo (214 min. vs 292 min, p = 0,0008). A necessidade de transfusão sanguínea foi menor no grupo de estudo (1 doente vs 7 doentes, p = 0,018). O número de eventos isquêmicos foi menor no grupo de estudo (4 doentes vs 8 doentes, p = 0,07), mas os eventos com repercussão clínica foram semelhantes (2 doentes vs 3 doentes, p = 0,53). A presença de colo residual na angiografia controle foi menor no grupo de estudo (6 doentes vs 11, p = 0,021), mas foram todos colos pequenos, 1,75 ± 0,68 mm, sendo que apenas um doente do grupo controle foi reoperado. A paralisia do ramo frontal do nervo facial foi menor no grupo de estudo, tanto a temporária (3 vs 14, p = 0,008) quanto a definitiva (0 vs 4, p = 0,032). A atrofia do músculo temporal foi menos frequente e mais leve no grupo de estudo (9 vs 14, p = 0,012). No grupo de estudo, 91,4% dos doentes receberam alta precoce no dia seguinte da cirurgia e nenhum doente apresentou evento adverso por este motivo. Os doentes do grupo de estudo ficaram assintomáticos mais rapidamente no pós-operatório (pela avaliação da escala de Rankin, p = 0,0026), mas não houve diferença entre os grupos dentre as pontuações acima de 1 na escala de Rankin modificada. Um doente do grupo controle faleceu no pós-operatório (0,9%). Conclusões: Os resultados demonstraram que as alternativas minimamente invasivas propostas são seguras e tem resultados clínicos e cirúrgicos iguais ou superiores ao tratamento clássico em vários quesitos. A alta precoce nestes doentes é possível e segura. O acesso nanopterional ou transpalpebral é uma alternativa melhor em relação à craniotomia pterional clássica para tratar aneurismas não rotos da circulação anterior / Introduction: Minimally invasive neurosurgery is already a reality in many centers across the world. The application of old concepts with the incorporation of new technologies allows the use of less invasive measures with the same effectiveness and safety. However, the real role of these techniques and their effect on the outcome of patients is still obscure. Objectives: To evaluate the safety and results of minimally invasive techniques in brain aneurysm clipping and determine the possibility of early hospital discharge. Methods: 111 adult patients with unruptured anterior circulation aneurysms were randomized and underwent a minimally invasive surgical approach, (36 by transpalpebral approach and 34 through a reduced minipterional craniotomy) or classical pterional approach (41 patients). The endoscope coupled to a smart phone was used along with the microscope during surgery (study group only). Patients in the study group were subjected to a specific protocol for assessment of early hospital discharge. Surgical, clinical/functional and aesthetic outcomes were evaluated along with long term quality of life. Results: In both groups, the demographics and characteristics of aneurysms were similar. The average time of surgery was lower in the study group (214 min. vs. 292 min, p = 0.0008). The need for blood transfusion was lower in the study group (1 patient vs 7 patients, p = 0.018). The number of ischemic events was lower in the study group (patients 4 patients vs. 8, p = 0.07), but events with clinical significance were similar (3 patients vs. 2 patients, p = 0.53). The presence of residual neck on control angiography was lower in the study group (6 patients vs 11, p = 0.021), but only small ones were found, 1.75 ± 0.68 mm, and only one control group patient required reoperation for this reason. The paralysis of the frontal branch of the facial nerve was lower in the study group, both temporary (3 vs 14, p = 0.008) and definitive (0 vs. 4, p = 0.032). The atrophy of the temporal muscle was less frequent and less severe in the study group (9 vs 14, p = 0.012). Most patients in the study group (91.4%), were discharged on the next day of the surgery and no patients had any related adverse events. Patients in the study group got asymptomatic faster (assessed by the Rankin scale, p = 0.26), but there was no difference between the groups among scores above 1 on the modified Rankin scale. One control group patient died postoperatively (0,9%). Conclusions: The results showed that the proposed minimally invasive alternatives are safe. Clinical and surgical results are equal or superior to conventional treatment in several topics. Early discharge in these patients is possible and safe. The described approaches (nanopterional or transpalpebral) are better alternatives to the classical pterional craniotomy to treat unruptured aneurysms of the anterior circulation
184

Descrição técnica e avaliação anatômica da craniotomia minipterional / Technical description and anatomical assessment of the minipterional craniotomy

Eberval Gadelha Figueiredo 11 August 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A craniotomia pterional é uma das técnicas mais utilizadas em neurocirurgia. É uma craniotomia que tem constantemente sido comparada com técnicas alternativas utilizadas para acessar alvos anatômicos similares. Esta craniotomia, contudo, apresenta desvantagens, necessitando de dissecção completa do músculo temporal. Prognósticos estéticos desfavoráveis são comuns e atribuídos à atrofia do músculo temporal e do tecido adiposo adjacente ou à lesão do ramo frontal do nervo facial. A neurocirurgia moderna busca equilibrar o balanço entre o traumatismo cirúrgico tecidual e a exposição microcirúrgica. Algumas modificações técnicas têm sido sugeridas para reduzir o tamanho da craniotomia pterional, visando reduzir o traumatismo tecidual e melhorar os resultados estéticos. Entretanto, estas modificações não permitem exposição cirúrgica suficiente nem garante resultados cosméticos melhores. Esta tese descreve uma nova técnica, denominada craniotomia minipterional, e compara a exposição anatômica por ela proporcionada com a da craniotomia pterional convencional. MATERIAL E MÉTODOS: A exposição anatômica proporcionada pelas craniotomias pterional e minipterional foram comparadas em oito lados de cabeça de espécimes anatômicas usando um sistema computadorizado de localização estereotáxica (Optotrak 3020, Nothern Digital, Waterloo, ON, Canada) para medir uma área hexagonal pré-definida de exposição cirúrgica, um microscópio robótico (Surgiscope; Elekta Instruments, Inc, Atlanta, GA) para quantificar a exposição angular de três alvos anatômicos (bifurcações das artérias carótida interna e da artéria cerebral e o ponto médio da artéria comunicante anterior), e um sistema de neuronavegação (Medtronic Surgical Navigation Technologies, Louisville, CO) para avaliar os limites da exposição cirúrgica de cada craniotomia. Os dados foram submetidos à análise estatística utilizando análise de variância (ANOVA) RESULTADOS: Não houve diferenças estatísticas na área de exposição cirúrgica total entre as duas craniotomias (pterional=1524,7 +/- 305,0 mm2; minipterional = 1469,7 +/- 380,3 mm2; p>0,05) ou entre os componentes ipsilateral, intermédio e contralaterais da área total (p>0,05). Nenhuma diferença foi observada na exposição angular ao longo dos eixos longitudinal e transversal para os três alvos anatômicos considerados (bifurcações das artérias carótida interna e da artéria cerebral média e o ponto médio da artéria comunicante anterior) (p>0,05). Exceto para o segmento distal do compartimento opérculo-insular da cisterna sylviana, nenhuma diferença significativa nos limites da exposição cirúrgica das duas craniotomias foi evidenciada pelo sistema de neuronavegação. CONCLUSÃO: A craniotomia minipterional propicia exposição cirúrgica comparável àquela oferecida pela craniotomia pterional. / INTRODUCTION: Pterional craniotomy is one of the most used and versatile approaches in neurosurgery. It constitutes a standard against which alternative surgical techniques to the same anatomic targets have been compared for years. This technique, however, is not without disadvantages. It requires complete dissection of the temporalis muscle. Poor outcomes are common and can be attributed to atrophy of the temporalis muscle and superficial temporal fat pad or to injury of the frontal branch of the facial nerve. Contemporary neurosurgical techniques strive to balance the need to minimize tissue trauma and to maximize anatomic exposure. Many surgical modifications have been described to minimize the size of the pterional craniotomy in an effort to decrease tissue trauma and improve cosmetic outcomes. In many instances, however, these modifications neither ensure a sufficient anatomic exposure nor guarantee satisfactory aesthetic outcomes. This thesis describes a novel technique, the minipterional craniotomy, and compares its anatomic exposure with that provided by the pterional technique. MATERIALS AND METHODS: The anatomic exposure offered by the minipterional and pterional techniques were compared in eight sides of cadaver heads using a computerized tracking system (Optotrak 3020, Nothern Digital, Waterloo, ON, Canada) to measure a predefined hexagonal area of surgical exposure, a robotic microscope (Surgiscope; Elekta Instruments, Inc, Atlanta, GA) to quantify angular exposure in the transverse and longitudinal axis for three anatomic targets (bifurcations of internal carotid and middle cerebral arteries and the middle point of the anterior communicating artery), and an image-guidance system (Medtronic Surgical Navigation Technologies, Louisville, CO) to evaluate the limits of exposure for each craniotomy. Data were submitted to statistical analysis using ANOVA. RESULTS: There were no statistical differences in the total area of surgical exposure between the two craniotomies (pterional=1524.7 +/- 305.0 mm2; minipterional = 1469.7 +/- 380.3 mm2; p>0.05) or among the ipsilateral, middle, and contralateral components of the area (p>0.05). There were no differences in angular exposure along the longitudinal and transverse axis angles for the three selected targets, the bifurcations of internal carotid and middle cerebral arteries, and the anterior communicating artery (p> 0.05). Except for the distal portion of the operculoinsular compartment of the sylvian fissure, no significant differences in the limits of the surgical exposure through the pterional and minipterional were apparent on the image-guidance system. CONCLUSION: The minipterional craniotomy provides comparable surgical exposure to that offered by the pterional technique.
185

Aplicação da cola de fibrina em microanastomoses vasculares: análise comparativa com a técnica de sutura convencional utilizando um modelo experimental de retalho microcirúrgico / Application of fibrin glue in microvascular anastomosis: comparative analysis with the conventional suture technique using an experimental free flap model

Alvaro Baik Cho 17 March 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A microanastomose vascular é um componente importante na cirurgia de transferência livre de tecidos. Atualmente, a técnica de sutura convencional ainda é considerada o padrão ouro, no entanto, ela apresenta alguns inconvenientes por ser tecnicamente difícil, consumir muito tempo e ter uma longa curva de aprendizado. Na busca de uma técnica mais fácil e rápida, métodos alternativos de anastomose são estudados incluindo a cola de fibrina. Apesar dos bons resultados publicados, a sua aceitação na prática clínica ainda é limitada. Controvérsias a cerca de sua trombogenicidade e resistência mecânica geram dúvidas em relação a sua segurança. A ausência de um modelo experimental mais fidedigno impede que os potenciais benefícios de sua aplicação clínica sejam apreciados. O objetivo deste estudo é esclarecer essas controvérsias e estudar os benefícios da aplicação da cola de fibrina em um ambiente que simule a prática clínica. MÉTODOS: O modelo experimental utilizado foi a transferência livre de um retalho inguinal para a região cervical anterior. A circulação do retalho era restaurada através de microanastomoses vasculares entre as artérias femoral e carótida (término-lateral) e entre as veias femoral e jugular externa (término-terminal). Utilizamos 20 coelhos que foram divididos em dois grupos (n= 10) de acordo com a técnica de sutura empregada: Grupo I (sutura convencional) e Grupo II (sutura com cola). RESULTADOS: A aplicação da cola de fibrina reduziu significativamente o número de pontos necessários para se completar as anastomoses, 4 pontos a menos nas artérias e 4,5 pontos a menos nas veias. No Grupo I, a média do tempo de anastomose arterial foi de 17,21 minutos, contra 12,72 minutos no Grupo II. Nas anastomoses venosas, a média de tempo no Grupo I foi de 22,93 minutos, contra 16,57 minutos no Grupo II. A aplicação da cola de fibrina também diminuiu o tempo de isquemia do retalho e o tempo de cirurgia em 11,5 minutos e 15,67 minutos, respectivamente. A taxa de sobrevida do retalho foi de 90% nos dois grupos. CONCLUSÕES: A aplicação da cola de fibrina em microanastomoses vasculares demonstrou ser confiável e eficiente no presente estudo. / INTRODUCTION: Microvascular anastomosis is an important component of the free flap surgical procedure. Currently, the conventional suture is still considered the gold standard technique. However, it presents some problems for being technically demanding, time consuming and with a long learning curve. In looking for an easier and faster technique, alternative methods of anastomosis were studied including the fibrin glue. Despite the good results reported in the literature, its acceptance in the clinical setting is still small Controversies regarding its thrombogenicity and mechanical resistance create some concerns about its safeness. The absence of a more realistic experimental model has not allow a full aprecciation of its potencial benefits in clinical use. The aim of this study is clarify these controversies and demonstrate the advantages of fibrin glue application in an environment that can reproduce the clinical practice. METHODS: A free inguinal flap transfer to the anterior cervical region was used as experimental model. The circulation of the flap was restored by means of microvascular anastomosis between the femoral and carotid arteries (end-to-side) and between the femoral and jugular veins (end-to end). The procedures were performed in 20 rabbits that were divided into two groups (n= 10) according to the anastomosis technique: Group I (conventional) and Group II (fibrin glue). RESULTS: The application of fibrin glue significantly reduced the amount of sutures required to complete the anastomoses: 4 less sutures in the arteries and 4,5 less sutures in the veins. In Group I, the mean arterial anastomosis time was 17,21 minutes against 12,72 minutes in Group II. In the veins, the mean anastomosis time in Group I was 22,93 minutes against 16,57 minutes in Group II. The application of fibrin glue also reduced the flap ischemic time and the total operative time by 11,5 minutes and 15,67 minutes, respectively. The flaps\' survival rate was 90% in both groups. CONCLUSIONS: The application of fibrin glue in microvascular anastomoses was reliable and effective in this study.
186

Integração do tendão do músculo semitendíneo na reconstrução do ligamento cruzado anterior: estudo biomecânico, histológico e ressonância magnética em coelhos / The incorporation of the semitendinous tendon autograft at the femoral femoral bone tunnel after anterior cruciate ligament reconstrcuction in rabbits: biomechanical histology and magnetic resonance image analysis

Paulo Paes Pereira 05 December 2006 (has links)
O estudo analisa experimentalmente a integração tendinosa no túnel ósseo femoral na reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo com o tendão do músculo semitendíneo autólogo, utilizando imagens de ressonância magnética, teste biomecânico e análise histológica em 15 coelhos da raça Nova Zelândia. Após os períodos de quatro, oito e doze semanas do procedimento cirúrgico, os animais foram submetidos ao exame de ressonância magnética para avaliar o túnel femoral dos joelhos. A seguir os animais foram eutanasiados e os joelhos foram submetidos a testes de tração em uma máquina de ensaios mecânicos Kratos para verificar a integração do enxerto nos túneis e a exame histológico do túnel femoral. A análise dos resultados demonstrou integração mecânica do tendão no túnel femoral a partir da 4ª semana em todos os animais estudados e observou-se na histologia e nas imagens da ressonância magnética alterações do enxerto e da área ao redor de forma heterogênea, sugerindo um processo de cicatrização do tendão-osso, porém não se pode afirmar que ocorria a integração até a 12 semanas. / The purpose was to verify the incorporation (healing) of the graft of the semitendinous tendon into the femoral bone tunnel after an anterior cruciate ligament reconstruction, and verify the post operative evolution of the biomechanical histology and magnetic resonance image analysis of the graft into the femoral bone tunnel. Fifteen New Zealand white rabbits were submitted to an intra-articular anterior cruciate ligament reconstruction in the left knee, using semitendinous tendon autograft. The rabbits were submitted to an magnetic resonance image at 4, 8 and 12 weeks after surgery, after which they were euthanized. The left knee of each rabbit was disarticulated and the anterior cruciate ligament reconstruction was tested for the biomechanical properties and histological analysis of the femoral tunnel. Every rabbit knee showed incorporation of the tendon at the femoral tunnel as of the fourth week in all of the knees studied. After the fourth week signs of integration occurred in the histological analysis and heterogeneous alterations in the magnetic resonance image of the graft and the surrounding areas, which suggests a healing process. Despite the biomechanical incorporation of the graft in the femoral bone tunnel after the fourth week it was not possible to affirm that there occurred incorporation of the graft until the completion of 12 weeks in histological and magnetic resonance image analysis.
187

Estudo da segurança e da estabilidade do implante de cabo-eletrodo atrial direito pela via epidemiocárdiaca através do seio transverso em modelo animal suíno / Evaluation of safety and stability of right atrial lead implantation by epimyocardial access through the transverse sinus in a swine model

Sávia Christina Pereira Bueno 13 June 2013 (has links)
Introdução: Embora o implante de marcapasso atrioventricular pela via endovenosa seja considerado o estado da arte, situações clínicas e técnicas que podem impossibilitar o implante transvenoso de cabos-eletrodos têm sido cada vez mais frequentes, tornando-se necessária a proposição de abordagens cirúrgicas alternativas. Objetivos: O presente estudo visou o implante de marcapasso atrioventricular utilizando nova técnica para implante de cabo-eletrodo atrial no átrio direito, com o objetivo de avaliar no período intra-operatório e nos 30 primeiros dias de seguimento: a segurança e a reprodutibilidade do procedimento cirúrgico; a taxa de deslocamento dos cabos-eletrodos; as condições de estimulação e sensibilidade; as alterações morfológicas na cavidade pericárdica e as alterações histopatológicas epimiocárdicas. Métodos: Sob anestesia geral, foram operados 10 porcos adultos da raça Large White. Os cabos-eletrodos foram implantados, sob visão direta, no ventrículo esquerdo e no átrio direito, pelo seio transverso, através de toracotomia anterolateral esquerda. As condições de estimulação e de sensibilidade para os cabos-eletrodos atrial e ventricular, nas configurações unipolar e bipolar, foram avaliadas no intra-operatório, pós-operatório imediato, no 7º e 30º dias de pós-operatório. Ao final do estudo, os animais foram reoperados por toracotomia longitudinal mediana para observação das aderências pericárdicas e análise das condições histopatológicas da junção entre o cabo-eletrodo e o epimiocárdico. Resultados: Todos os animais permaneceram vivos até o último dia do estudo, não tendo ocorrido complicações intra-operatórias graves. As condições de estimulação e sensibilidade para os cabos-eletrodos atriais e ventriculares, nas configurações unipolar e bipolar, mantiveram-se estáveis ao longo do estudo e apresentaram comportamento semelhante. Notou-se aumento progressivo dos limiares atriais, variando de 0,50 ± 0,38 a 1,86 ± 1,31 volts nos períodos intra-operatório e 30o pós-operatório, respectivamente. Comportamento semelhante foi observado para os limiares ventriculares, que variaram de 0,43 ± 0,23 volts, no intra-operatório, a 1,22 ± 0,49 volts, no 30o pós-operatório. As medidas de impedância atrial e ventricular apresentaram uma discreta queda ao longo do tempo, sendo que a impedância atrial variou de 486,80 ± 126,35 a 385,0 ± 80,52 Ohms no período intra-operatório e 30o pós-operatório, respectivamente. A impedância ventricular variou de 700,40 ± 203,67 Ohms, no intra-operatório, a 409,30 ± 58,96 Ohms, no 30o pós-operatório. A sensibilidade, tanto em átrio quanto em ventrículo, mostrou-se estável a partir do pós-operatório imediato. A inspeção da cavidade pericárdica mostrou aderências em todos os animais e em todas as regiões avaliadas, não sendo observados derrame ou constrição pericárdica. A análise microscópica mostrou que o contato com os cabos-eletrodos provocou espessamento do epimiocárdio no átrio direito, ventrículo esquerdo e na artéria pulmonar. A cicatriz formada na junção entre o cabo-eletrodo e o epimiocárdio atrial foi semelhante à formada na região do implante dos cabos-eletrodos ventriculares. Conclusões: O implante do cabo-eletrodo atrial direito pelo seio transverso foi seguro e reprodutível. A efetividade do procedimento foi confirmada pelas condições estáveis de estimulação e de sensibilidade durante o período de seguimento pós-operatório. A única alteração morfológica encontrada na cavidade pericárdica foi a formação de aderências. Ocorreu adequada cicatrização na junção entre o cabo eletrodo e o epimiocárdio atrial / Introduction: Although transvenous access for atrioventricular pacemaker implantation is considered the state of the art, clinical and technical situations that may impede transvenous leads implantation have become increasingly common, making it necessary the proposal of new surgical approaches. Objectives: The present study was design to perform the implant of atrioventricular pacemaker using a new technique for placement of the atrial lead in the right atrium, aiming to evaluate in the intraoperative period and during the first 30 days of follow-up: the safety and reproducibility of the surgical procedure; lead dislodgment rate; conditions of pacing and sensing; morphological changes in the pericardium, as well as, histopathological changes in the epimyocardium. Methods: A total of 10 Large White adult pigs underwent pacemaker implantation under general anesthesia. By using an anterolateral thoracotomy, leads were implanted under visual guidance in the left ventricle and in the right atrium through the transverse sinus. Pacing and sensing parameters, in unipolar and bipolar modes, were obtained during the intraoperative and immediate postoperative period and on the 7th and the 30th postoperative day. At the end of the study, all animals underwent reoperation by thoracotomy through a median longitudinal sternotomy for evaluation of pericardial adhesions and histopathological analysis of the junction between the lead and epimyocardial wall. Results: All animals were alive until the end of the study and there were no serious intraoperative complications. Pacing and sensing parameters for atrial and ventricular leads in both unipolar and bipolar modes remain stable throughout the study and showed similar performance. We observed a progressive increase in atrial thresholds, ranging from 0.50 ± 0.38 to 1.86 ± 1.31 volts, during the intraoperative and on the 30-day postoperative, respectively. Similar result was observed for ventricular thresholds, which ranged from 0.43 ± 0.23 volts, intraoperatively, to 1.22 ± 0.49 volts on the 30-day postoperative. Atrial and ventricular impedance measurements decreased slightly over time, and the atrial impedance ranged from 486.80 ± 126.35 to 385.0 ± 80.52 Ohms during the intraoperative and on the 30-day postoperative, respectively. Ventricular impedance ranged from 700.40 ± 203.67 Ohms, intraoperatively, to 409.30 ± 58.96 Ohms, on the 30-day postoperative. Both atrial and ventricular sensing measurements remain stable since the immediate postoperative period. Pericardial adhesions were found in all animals and in all studied regions. There was no noticeable pericardial effusion or myocardial constriction. Microscopic analysis showed that contact with the electrode had caused thickening of the right atrium, left ventricle and pulmonary artery. Similar scar formation was found at the interface between atrial lead and epimyocardial, such as ventricular lead and epimyocardial. Conclusion: Implantation of the right atrial lead through the transverse sinus was safe and reproducible. The effectiveness of the procedure was confirmed by stable conditions of pacing and sensing parameters throughout the postoperative follow-up. Pericardial adhesion was the only change found in the pericardial morphology. There was adequate scar formation between the interface of atrial lead and the epimyocardial
188

Cirurgia torácica vídeo-assistida para a ablação da fibrilação atrial por radiofreqüência bipolar: exeqüibilidade, segurança e resultados iniciais / Video-assisted thoracic surgery for atrial fibrillation ablation using bipolar radiofrequency: Feasibility, Safety and initial results

Alexandre Siciliano Colafranceschi 06 October 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A prevalência da fibrilação atrial, os gastos com o sistema de saúde e a elevada morbidade e mortalidade associados a ela, têm justificado a procura por um melhor entendimento de suas bases fisiopatológicas e por novas abordagens terapêuticas. O objetivo deste manuscrito é avaliar a exeqüibilidade, a segurança e os resultados em três meses da cirurgia vídeo-assistida para a ablação da fibrilação atrial com radiofreqüência bipolar. MÉTODOS: Dez pacientes (90% homens) com fibrilação atrial sintomática e refratária à terapia medicamentosa foram submetidos ao procedimento cirúrgico proposto no Instituto Nacional de Cardiologia, Rio de Janeiro, no período de Maio 2007 a Maio de 2008. Foram analisadas variáveis de peri e pós-operatório. Além da avaliação clínica dos sintomas, todos os pacientes foram submetidos a um ecocardiograma e Holter de 24horas antes e três meses após a cirurgia. Realizou-se também uma angiotomografia de veias pulmonares no terceiro mês de seguimento pós-operatório. RESULTADOS: O procedimento foi realizado conforme planejado em todos os pacientes. Cem por cento das veias pulmonares direitas e 90% das esquerdas tiveram o isolamento elétrico confirmado. Não houve lesão iatrogênica de estruturas intra-torácicas ou óbitos. Dois pacientes apresentaram pneumonia pós-operatória e longo tempo de permanência hospitalar no início da experiência clínica. Nove dos dez pacientes saíram do centro cirúrgico em ritmo sinusal. Houve uma recorrência da fibrilação atrial em três meses (11,1%). No total, 80% dos pacientes estão livres de fibrilação atrial em três meses. Houve melhora significativa da função diastólica avaliada ecocardiograficamente pela relação E/E após a cirurgia (9,0 ± 2,23 para 7,7 ± 1,07; p=0,042) que se associa a uma melhora dos sintomas de insuficiência cardíaca classe funcional da New York Heart Association (2,4 ± 0,5 para 1,6 ± 0,7; p=0,011). Não houve evidência de estenose de veias pulmonares à angiotomografia nesta série. CONCLUSÃO: A cirurgia torácica vídeo-assistida para o tratamento da fibrilação atrial é exeqüível e segura mas a incorporação desta nova técnica à prática clínica requer uma curva de aprendizado da equipe envolvida. A melhora dos sintomas de insuficiência cardíaca está relacionada à melhora da função diastólica do ventrículo esquerdo / BACKGROUND: Atrial fibrillation prevalence, its health system cost and the high morbidity and mortality associated with it have justified the search for a better understanding of its pathophysiology and new therapeutic management. The objective of this study was to assess the feasibility, the safety and the three months results of the video-assisted thoracoscopic surgery for the ablation of atrial fibrillation using bipolar radiofrequency. METHODS: Ten patients (90% male) with symptomatic and refractory atrial fibrillation underwent the proposed surgical procedure at the National Institute of Cardiology, Rio de Janeiro, Brazil, from May 2007 to May 2008. Peri and post-operative data were collected for analysis. Besides clinical evaluation, all patients have been submitted to an echocardiogram and a 24h Holter monitoring before and three months after the procedure. A pulmonary veins angiotomography was also performed three months after surgery. RESULTS: The surgical procedure was done as planned in all patients and 100% of the right pulmonary veins were isolated. Ninety per cent of the left pulmonary veins were confirmed to be electrically isolated. There was no surgical injury to any intra thoracic organ or death in this series. Two patients had post-operative pneumonia that required prolonged in hospital stay early in the experience. Nine of ten patients were in sinus rhythm just after surgery. There was one recurrence of atrial fibrillation within the three months follow up (11,1%). In general, eighty per cent (80%) of the patients are free of atrial fibrillation three months after surgery. There was a significant improvement in diastolic function measured by the relation E/E on the echocardiogram before and after the procedure (9,0 ± 2,23 to 7,7 ± 1,07; p=0,042). This was associated to an improvement of heart failure symptoms of New York Heart Association (2,4 ± 0,5 to 1,6 ± 0,7; p=0,011). There was no pulmonary vein stenosis in this cohort. CONCLUSIONS: Video-assisted thoracoscopic surgery for the treatment of atrial fibrillation is feasible and safe although it requires a learning curve to incorporate this new technique to clinical practice. The improvement on heart failure symptoms is associated to an improvement on diastolic left ventricular function
189

Resultados do tratamento fibrinolítico da trombose venosa iliacofemoral por infusão seletiva de rt-PA em baixas doses / Results of fibrinolytic treatment of iliofemoral deep vein thrombosis by selective infusion of low-dose rt-PA

Ivan Benaduce Casella 07 December 2004 (has links)
INTRODUÇÃO: A trombose venosa profunda é uma doença de alta incidência, e uma das principais causas de insuficiência venosa profunda. O tratamento clássico, com heparina e anticoagulante oral, não tem ação direta sobre o tempo de remoção do trombo. O tratamento trombolítico seletivo por cateter permite rápida remoção do coágulo com complicações inferiores a administração sistêmica do fibrinolítico. OBJETIVO: Comprovar a eficácia da infusão seletiva de rt-PA em baixas doses no tratamento da trombose venosa profunda iliacofemoral aguda e na prevenção do desenvolvimento dos sinais, sintomas e alterações hemodinâmicas tardios relacionados à síndrome pós-trombótica.METODO: Em pacientes portadores de trombose venosa profunda iliacofemoral aguda, implantou-se um cateter reto multiperfurado no segmento venoso acometido, e infundiuse dose contínua de 1,0 mg/hora de rtPA diluído. O controle do procedimento foi feito por flebografia transcateter a cada 12-18h. RESULTADOS: Quinze pacientes foram selecionados. Houve fibrinólise efetiva em 12 dos 15 casos (80%), com restabelecimento da perviedade iliacofemoral. O tempo médio de infusão do rt-PA foi de 41 horas. Houve correlação entre o grau de fibrinólise e a magnitude da melhora clínica (p < 0,05). Não ocorreram complicações maiores, tais como embolia pulmonar ou hemorragias graves. Quatro pacientes apresentaram episódios de retrombose. O grupo foi seguido por um período de 45 a 131 semanas (mediana de 99). Nos oito pacientes em que a fibrinólise foi efetiva e não houve retrombose, a incidência de seqüelas clínicas e de refluxo valvular venoso ao duplex-scan foi inferior a observada nos sete pacientes com falha terapêutica ou retrombose (p < 0,01 nas duas amostras). A diferença na incidência de recanalização venosa completa também foi estatisticamente significativa (p < 0,05) em favor do grupo com fibrinólise efetiva. CONCLUSÕES: A terapêutica trombolítica seletiva com rt-PA em baixas doses é eficaz e segura no tratamento agudo da trombose venosa iliacofemoral. A evolução clínica e ultrassonográfica tardia foram significativamente superiores nos pacientes em que a terapêutica foi efetiva / INTRODUCTION: Deep venous thrombosis keeps being a high incidence disease and one of the leading causes of chronic venous insufficiency. The classic therapy with heparin and oral anticoagulation doesn\'t have direct action over thrombus removal time. Seletive catheter-directed thrombolysis allows an early thrombus removal with a lower rate of complications than systemic thrombolysis. OBJECTIVES: To prove the efficacy of catheterdirected low-dose rt-PA infusion in the treatment of acute iliofemoral deep vein thrombosis and in the prevention of late clinical and haemodinamic sequelae of post-thrombotic syndrome. METHODS: In selected patients with acute iliofemoral deep venous thrombosis, a straight multiside-hole catheter was introduced through the thrombotic venous segments. A low-dose (1mg/h) rt-PA continuous infusion was initiated and control transcatheter phlebography was taken every 12-18 hours. RESULTS: Fifteen patients were selected. Effective fibrinolysis was achieved in 12 of 15 cases (80%), with iliofemoral patency obtained. The medium time of rt-PA infusion was 41 hours. Statistic correlation between lysis grade and clinical improvement was observed (p < 0,05). There were no episodes of major complications such as transfusion-needed hemorrhage or pulmonary embolism. Four patients presented with rethrombosis. The group was followed by a period of 45 to 131 weeks (median 99). In the eight patients in witch lytic therapy was well succeeded and venous patency was kept, the incidence of clinical signs and symptoms of venous insufficiency and duplex-scan findings of valvular reflux was statistically lower than in the seven patients with acute therapeutic failure or rethrombosis (p < 0,01 for both). There was also difference in findings of complete venous recanalization between the two groups (p < 0,05), showing benefit to the group with effective therapy. CONCLUSIONS: Low-dose rt-PA fibrinolytic therapy is safe and effective in the treatment of iliofemoral acute venous thrombosis. The clinical and ultrasound late evolution was superior in patients in witch lytic therapy was effective
190

Sedação em colonoscopia: utilização do propofol em estudo comparativo entre três diferentes modos de administração / Sedation in colonoscopy: use of propofol in a comparative study of three different administration methods

Paulo Henrique Boaventura de Carvalho 24 September 2015 (has links)
O uso do propofol em sedação para colonoscopia e outros procedimentos endoscópicos é cada vez mais frequente, devido ao seu rápido início de efeito e curto período de recuperação, com poucos efeitos residuais, o que o torna um anestésico ideal para o uso em condutas médicas realizadas em regime ambulatorial. Seu perfil farmacológico o posiciona como um anestésico adequado a métodos de administração endovenosa contínuos ou titulados, possibilitando maior controle na sua concentração plasmática. Devido à sua alta lipossolubilidade, o propofol difunde-se rapidamente ao sistema nervoso e outros tecidos aonde exercerá seu efeito clínico, intimamente ligado à propofolemia, com diminuição da atividade do sistema nervoso central, que determinará tanto a sedação nos seus diversos níveis, quanto os indesejados efeitos depressores do sistema cardiovascular e respiratório, podendo levar a uma diminuição importante do débito cardíaco e pressão arterial e também a uma depressão central do sistema regulatório da respiração, que pode gerar apneia ou hipoventilação significativas. O presente estudo teve como objetivo avaliar clinicamente, e com dosagem sérica, o propofol em três esquemas diferentes de infusão endovenosa. Foram avaliados aleatoriamente 50 pacientes submetidos à colonoscopia nos Serviços de Endoscopia do Hospital Ana Costa (Santos - SP) e no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (São Paulo-SP). Os pacientes foram divididos em três grupos, conforme o esquema de sedação que foi utilizado. O Grupo 1 recebeu fentanil no início, uma dose inicial de propofol de um miligrama por quilo em um minuto na indução, posteriormente recebeu propofol em infusão intermitente de doses fracionadas de 30 mg (bolus) conforme necessidade clínica durante o exame. O Grupo 2 recebeu fentanil no início, uma dose inicial de propofol de 1 mg/kg em um minuto na indução, após essa, recebeu propofol contínuo em uma solução diluída a 0,2% em solução glicosada a 5%, em uma dose inicial de 1 gota/kg de peso do paciente, o que equivale a aproximadamente 100 ug/kg/min, controlada manualmente e alterada conforme a necessidade clínica do exame. O Grupo 3 recebeu fentanil no início do exame, e propofol com dose calculada e administrada por bomba eletrônica computadorizada (Diprifusor®) em esquema de infusão contínua alvo controlada, numa dose inicial de indução de 4 ug/mL administrada em um minuto, baixada a 2 ug/mL após a dose inicial completada, e alteradas para mais ou para menos conforme a necessidade clínica do exame. Os pacientes foram monitorizados com eletrocardiografia contínua, pressão arterial não invasiva medida de dois em dois minutos, oximetria de pulso, capnografia de aspiração lateral e índice bispectral (BIS). As dosagens séricas de propofol foram feitas em três amostras de sangue colhidas por paciente. A primeira amostra, cinco minutos após a indução, a segunda ao endoscopista alcançar o ceco durante o exame e a terceira a cinco minutos após a última dose de propofol administrada ou ao término da infusão contínua, no final do exame. Não houve diferença estatística significativa entre os Grupos em relação às características físicas pessoais dos pacientes como: sexo (p = 0,976), estado físico de acordo com a American Society of Anestesiology (ASA) (p = 0,945), idade (p = 0,896), peso (p = 0,340), altura (p = 0,947), índice de massa corpórea (IMC) (p = 0406), nos parâmetros clínicos observados como menor valor de índice BIS (p = 0,871) e o tempo para alcançá-lo (p = 0,052), tempo médio do exame (p = 0,123) e efeitos adversos observados como a queda da saturação de oxigênio abaixo de 90% (p = 0,054). Houve diferença estatisticamente significativa nas pressões arteriais iniciais dos Grupos 2 e 3, que foram ligeiramente elevadas em relação ao Grupo 1 a sistólica (p = 0,008), diastólica (p = 0,018) e média (p = 0,008), porém após a indução, a média das pressões arteriais sistólica (p = 0,440), diastólica (p = 0,960) e média (p = 0,815), e as menores pressões alcançadas não foram estatisticamente diferentes: sistólica (p = 0,656), diastólica (p = 0,783) e média (p = 0,993). Não houve diferença estatística em relação à frequência cardíaca inicial (p = 0,453), média após indução (p = 0,702), e menor frequência cardíaca alcançada (p = 0,788). Houve diferença entre o número de agitações médias entre os Grupos (p = 0,001), sendo maior no Grupo 1, porém este número foi relacionado ao esquema de administração do propofol no Grupo 1, que foi administrado após a indução quando o paciente apresentou algum grau de agitação que necessitou aprofundamento anestésico. Houve queda de saturação de oxigênio em seis pacientes (12%) da amostra avaliada, revertidas em tempo menor que cinco minutos com manobras de elevação da mandíbula do paciente ou utilização de cânula de Guedel para desobstrução das vias aéreas. Antes das quedas na saturação de oxigênio, foram percebidas alterações típicas de obstrução de vias aéreas, hipopneia ou apneia nas ondas de capnografia em 16 pacientes (32%), sendo que, em alguns pacientes por mais de uma vez, demonstrando esse ser um bom parâmetro de monitorização para prevenir hipóxia, não houve diferença entre os Grupos no parâmetro de obstrução de vias aéreas/apneia (p = 0,543). Em relação à propofolemia, o comportamento médio dos pacientes dos três Grupos foi estatisticamente igual ao longo dos momentos de avaliação (p = 0,830), não havendo diferença média estatisticamente significativa entre os Grupos (p = 0,964). Não houve diferença entre o consumo do propofol médio por minuto de exame (p = 0,748). Em relação à análise de custos com a administração do propofol, o Grupo 1 apresentou o menor valor médio para as colonoscopias avaliadas com gasto médio de R$ 7,00, o Grupo 2 gastou em média R$ 17,50 e o Grupo 3 gastou em média R$ 112,70 com diferença estatisticamente significativa entre eles (p < 0,001). A conclusão é que os esquemas de administração do propofol testados foram seguros, e houve semelhança entre os Grupos nos parâmetros avaliados incluindo a propofolemia, porém com custos diferenciados entre eles. Em relação ao Grupo 1, devido ao maior número de agitações por minuto este pode ser um bom método para procedimentos mais curtos, para procedimentos mais longos os Grupos 2 e 3 se mostraram mais confortáveis para o responsável pela sedação / The use of propofol sedation for colonoscopies and other endoscopic procedures is increasing due to the rapid onset of effect and short recovery time with few residual effects, which makes it an ideal anesthetic for usingin outpatient medical procedures. Its pharmacological profile places it as a suitable anesthetic to continuous or titred intravenous administration, providing increased control in its plasma levels. Due to its high liposolubility, propofol diffuses rapidly to the central nervous system and other tissues where it shall perform its clinical effects, closely related to plasma concentration, and providing sedation at different levels, as much as the unwanted depressant effects of the cardiovascular and respiratory system, it may lead to a significant reduction in cardiac output and blood pressure and also a central regulatory breathing system depression, that can result in significant apnea or hypoventilation. This study aimed to evaluate clinically and serum, propofol in three different regimens of intravenous infusion. 50 patients submitted to colonoscopy in the endoscopy centers at Hospital Ana Costa (Santos - SP), and Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (São Paulo-SP), have been randomly assessed. Such patients were divided into three groups, according to the sedation scheme that was used for them. Group 1 received fentanyl at first, then a one milligram per kilogram propofol dose, at induction, in a minute, later they received intermittent infusion of propofol in fractionated doses of 30 mg (Bolus) according to clinical needs during the test. Group 2 received fentanyl in the beginning, a starting dose of propofol 1 mg/kg at induction in one minute, after that received propofol in a 0.2% solution diluted in 5% glucose solution at an initial 1 drop/kg of patient weight dose, equivalent to about one 100 u100/min, manually controlled and changed according to clinical need of the examination. Group 3 received in the beginning of the examination fentanyl and propofol calculated by target controlled continuous infusion electronic device (Diprifusor®), an initial loading dose of 4 ug/mL was administered in one minute, reduced at 2 ug/mL after the initial dose, changed up or down according to clinical needs of examination. Patients were monitorized with continuous electrocardiography, non-invasive blood pressure measured every two minutes, pulse oximetry, side suction capnography and bispectral index (BIS). Serum levels of propofol were performed on three samples of blood taken by each patient. The first sample, five minutes after the induction, the second when the endoscopist reached the cecum during the examination and the third sample five minutes after the last administered dose or the end of continuous infusion of propofol, at the end of the test. No statistically significant difference between groups with respect to personal physical characteristics of patients as: sex (p = 0.976), physical state according to the American Society of Anesthesiology (ASA) (p = 0.945), age (p = 0.896), weight (p = 0.340), height (p = 0.947), body mass index body (BMI) (p = 0.406) in clinical parameters observed as a minor reached bispectral index value (BIS) (p = 0.871) and time to reach it (p = 0.052), mean procedure time (p = 0.123) and adverse effects observed as a drop in oxygen saturation below 90% (p = 0.054). There was a difference between the number of averages agitations between groups (p = 0.001), being higher in Group 1, but that number was related to propofol administration scheme in Group 1, as this was administered after induction when the patient had some agitation that required deeper anesthesia. There was a statistically significant difference in initial blood pressures of groups 2 and 3, which were slightly higher compared to Group 1: systolic (p = 0.008), diastolic (p = 0.018) and mean (p=0.008), but after induction, the average systolic (p = 0.440), diastolic (p = 0.960) and average (p = 0.815), and lower pressures achieved: systolic (p = 0.656) and diastolic (p = 0.783) and average (p = 0.993), were not statistically different. There was no statistical difference from the initial heart rate (p = 0.453), average heart rate after induction (p=0.702), and lower heart rate achieved (p = 0.788). There was oxygen dessaturation below 90% in six patients (12%) of the study sample, reversed in less than five minutes with patient jaw thrust maneuver or use of Guedel cannula, for airway clearance. Before the declines in oxygen saturation, typical tract obstruction, hypopnea or apnea wave changes were noted in capnography in sixteen patients (32%), and in some patients for more than once, showing this to be a good monitoring parameter to prevent hypoxia in patients, there was no difference between Groups in the airway obstruction/apnea parameter (p = 0.543). Regarding serum propofol, the average behavior of patients in the three Groups were statistically similar over the time (p = 0.830), with no statistically significant mean difference between groups (p = 0.964). There was no difference between the average propofol consumption per minute examination (p = 0.748). Regarding cost analysis with the administration of propofol, Group 1 had the lowest average value for colonoscopies evaluated with an average expense of R$ 7.00, Group 2 spent on average R$ 17.50 and the Group spent 3 on average R$ 112.70 with a statistically significant difference (p < 0.001). The conclusion is that propofol administration schemes tested were safe and there was similarity between the Groups in the evaluated parameters including propofolemia, but with different costs among them. With respect to Group 1 due to the larger number of agitations per minute, this is a good method for shorter procedures, for longer procedures groups 2 and 3 were more comfortable for the person responsible for sedation

Page generated in 0.0526 seconds