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Associação entre polimorfismos genéticos de interleucinas e marcadores de inflamação e de prognóstico em pacientes portadores de sepseOLIVEIRA FILHO, Romério Alencar de 29 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-29 / CAPEs / A sepse, apesar do melhor entendimento de sua fisiopatologia e da aplicação de novos recursos terapêuticos, diferentes parâmetros clínicos e laboratoriais podem ser associados à mortalidade de pacientes criticamente enfermos, dentre eles as citocinas, como por exemplo, as interleucinas (ILs). Concentrações basais mais elevadas de IL-6 e IL-10, além de polimorfismos genéticos nesses genes estão associadas à evolução desfavorável de disfunção orgânica. O objetivo deste estudo foi avaliar os polimorfismos genéticos das ILs 6 (-634C>G) e 10 (-1082G>A), correlacionando-os aos níveis de biomarcadores inflamatórios e escores prognósticos (APACHE II e SOFA) em pacientes diagnosticado com sepse na UTI do Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco, Recife. Um total de 120 pacientes (incluindo 70 pacientes com sepse e 50 controles) foram analisados. Os níveis de citocinas no plasma foram determinados por citometria de fluxo com kit CBA Th1/Th2. Os Polimorfismos IL10-1082G>A e IL6-634C> G foram estudados por meio de análise PCR-RFLP. Os escores de prognóstico e os níveis de interleucinas foram comparados entre os grupos de pacientes com diferentes genótipos IL6 e IL10. Entre os pacientes incluídos no estudo, o grupo com sepse mostrou pontuações mais altas no APACHE II e SOFA e maiores níveis séricos de IL-6 e IL-10. Os polimorfismos avaliados nas regiões promotoras IL6 e IL10 não tiveram efeito sobre os níveis séricos destas citocinas e não estavam associados à sepse ou com os escores, exceto o alelo G de IL10(-1082) que foi associado com valor de SOFA superior a 7. Portanto, o APACHE II e SOFA foram bons indicadores de mortalidade. Níveis mais elevados de IL-6 e IL-10 foram observados nos pacientes com sepse. Neste estudo, embora o polimorfismo IL6 (-634C> G) não demonstrou estar envolvido no processo de agravamento da sepse, o alelo G do gene IL10 (-1082G>A) agiu como um fator de risco quando relacionado com o escore SOFA. No entanto, como esses genes são muito polimórficos, é necessário estudos mais amplos de associação de escores prognósticos incluindo outros polimorfismos. / Sepsis, despite the better understanding of its pathophysiology and application of new therapeutic resources, different clinical and laboratory parameters can be associated with mortality in critically ill patients, including cytokines, such as interleukins (ILs). Higher baseline levels of IL-6 and IL-10, besides genetic polymorphisms in these genes are associated with unfavorable outcomes organ dysfunction. The aim of this study was to evaluate the genetic polymorphisms of ILs 6 (-634C>G) and 10 (-1082G>A), correlating the levels of inflammatory biomarkers and prognostic scores (APACHE II and SOFA) in patients diagnosed with sepsis in Ready ICU Cardiac Emergency of Pernambuco, Recife. A total of 120 patients (including 70 patients with sepsis and 50 controls) were analyzed. Levels of cytokine in plasma were determined by flow cytometry with the CBA Th1 / Th2 kit. The polymorphisms IL10-1082G>A and IL6-634C>G were studied by PCR-RFLP analysis. The prognostic scores and interleukins levels were compared between groups of patients with different genotypes IL6 and IL10. Among the patients included in the study, the group with sepsis showed higher scores on the APACHE II and SOFA and higher serum levels of IL-6 and IL-10. Polymorphisms evaluated in the promoter regions of IL-6 and IL-10 had no effect on serum levels of these cytokines and were not associated with sepsis or with the scores except the G allele of IL-10 (-1082) who was associated with SOFA value than 7. Therefore, the APACHE II and SOFA scores were good indicators of mortality. Higher levels of IL-6 and IL-10 were observed in patients with sepsis. In this study, although the IL6 polymorphism (-634C>G) has not demonstrated to be involved in the process of worsening sepsis, the G allele of the IL10 gene (-1082G>A) acted as a risk factor when related to the SOFA score. However, as these genes are very polymorphic, we need larger studies of association of prognostic scores including other polymorphisms.
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Expressão de receptor de andrógeno em carcinoma mamário triplo negativo e sua correlação com fatores prognósticosKneubil, Maximiliano Cassilha 07 December 2015 (has links)
Introdução: O câncer de mama é uma doença heterogênea e complexa. Carcinomas mamários triplo negativos (CMTN) são tumores com uma agressividade biológica intrínseca, resultando em um prognóstico desfavorável. O receptor de andrógeno (RA) é um dos marcadores mais estudados na atualidade em CMTN, estando associado com a gênese e desenvolvimento do câncer de mama. Objetivo: Correlacionar a expressão do RA em pacientes com CMTN com características clínicas e patológicas referentes à idade do paciente, Ki-67, grau histológico e infiltração intratumoral de linfócitos (IIL). Métodos: O estudo foi de delineamento transversal e retrospectivo, de todos os casos de CMTN registrados em uma instituição, entre janeiro de 2012 e maio de 2014. Os materiais histológicos dos tumores mamários foram submetidos ao estudo imunoistoquimico para RA, e foram correlacionados com as variáveis idade, grau histológico, IIL e Ki-67. A positividade para RA foi determinada com o anticorpo monoclonal RA 441. Quando o RA foi positivo, a expressão foi considerada fraca quando Escore-H≤150 e forte quando Escore-H>150. A análise da porcentagem de IIL foi realizada através de um corte do tumor emblocado em parafina e corado por hematoxilina e eosina (HE) e foi definida como a porcentagem de linfócitos em contato direto com células tumorais. Resultados: 34 CMTN foram analisados. A média da idade foi de 51,9 anos (variação 30-82 anos). Das 34 amostras, 23 casos (67,7%) foram RA-negativo e 11 casos (32,3%) foram RA-positivo. Dos casos positivos, a expressão foi considerada fraca em 6 casos e forte em 5 casos. A maioria dos pacientes (n=28, 82%) apresentaram tumores pouco diferenciados. A expressão média do Ki-67 foi 65% no grupo RA-negativo e 43,6% no grupo RA-positivo (p<0,05). Observou-se uma associação estatísticamente significante entre a variável idade e a expressão do RA (p<0,005), sendo a idade média de 70,8 anos no grupo RA fortemente positivo e 42,3 anos no grupo RA fracamente positivo. Não se observou associação estatística entre a expressão do RA e as variáveis grau histológico e IIL. A porcentagem média de IIL foi 38,6% no grupo RA-positivo e 39,1% no grupo RA-negativo (p=0,3). Conclusão: A expressão do RA em CMTN esteve associada a pacientes mais idosas e a tumores com menor expressão de Ki-67. A expressão do RA em pacientes com CMTN delinou 2 subgrupos com fenótipos distintos. No entanto, não houve associação entre expressão do RA com grau histológico e IIL. / Background: Breast cancer is a heterogeneous and complex disease. Triple Negative Breast Cancer (TNBC) are characterized by intrinsic aggressive tumour biology resulting in poor prognosis. Androgen Receptor (AR) is one of newly emerging biomarker in TNBC and has been demonstrated to play an important role in the genesis and in the development of breast cancer. Objective: In the present study, we explored the correlation of AR expression with age, Ki-67, histological subtype, histological grade and value of Tumor-Infiltrating Lymphocytes (TIL) in TNBC. Methods: We identified consecutive invasive TNBC from a cancer registry in a single institution between January 2012 and May 2014. The biopsies were analyzed by immunohistochemistry for AR and were correlated with age, histological grade, TIL and Ki-67. AR positivity was determined with clone AR 441 antibody. When AR was positive, the expression was considered weak when H-score≤150 and strong when Hscore> 150. The analysis of percentage of TIL was performed on a single full-face HEstained tumor section and TIL were defined as the percentage of lymphocytes in direct contact with the tumor cells. Results: 34 TNBC have been analyzed to date. The mean age was 51.9 years (range 30- 82). Of the 34 TNBC samples, 23 cases (67.7%) were AR-negative and 11 cases (32.3%) were AR-positive. Of the positive cases, the expression was weak in 6 cases and strong in 5 cases. Most patients (n=28, 82%) presented poorly differentiated tumors and all patients presented invasive ductal carcinoma. The mean expression of Ki67 was 65% in AR-negative group and 43.6% in AR-positive group, respectively (p<0.05). Older age was associated with AR expression, the mean age in AR strong expression was 70.8 years (p<0.005) compared to 42.3 years in group with AR weak expression. The AR expressions was not associated with histological grade and TIL. The mean of TIL was 38.6% in the AR-positive group and 39.1% in the AR-negative group (p=0.3). Conclusion: The present analysis showed that AR expressiveness in TNBC was associated with older patients and tumors with lower expression of Ki67. The expressiveness of AR in patients with TNBC through IHC outlined 2 subgroups with distinctive phenotypes. However, the expression of RA in patients with TNBC was not associated with the percentage of TIL and histological grade.
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Regulação do ciclo celular após inibição farmacológica da enzima ácido graxo sintase em linhagem derivada de melanoma murino, B16-F10 / Cell cycle regulation after pharmacological inhibition of the enzyme fatty acid synthase in murine melanoma line derived from, B16-F10Ortega, Rose Mara, 1974- 16 August 2018 (has links)
Orientador: Karina Gottardello Zecchin / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-16T18:13:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Ácido graxo sintase (FASN - fatty acid synthase) é a enzima metabólica responsável pela síntese endógena do ácido graxo saturado palmitato, a partir dos precursores acetil-CoA e malonil-CoA. Diversos estudos mostram que, em contraste com a maioria das células normais, FASN é altamente expressa em vários tipos de neoplasias malignas humanas, tais como as de próstata, mama e melanoma sendo que, em alguns destes tumores, a alta expressão de FASN está associada a um pior prognóstico. Anteriormente demonstramos que a inibição específica da atividade de FASN reduz significativamente a proliferação celular e promove a apoptose em linhagem celular de melanoma murino, B16-F10. O objetivo deste trabalho foi investigar de que maneira a inibição farmacológica de FASN reduz a proliferação de células B16-F10, utilizando a cerulenina, um produto natural do fungo Cephalosporium caerulens, como inibidor de FASN. O tratamento com cerulenina reduziu significativamente a proliferação das células B16-F10 de maneira dose-dependente. Ensaios de lipogênese utilizando 3H2O confirmaram a inibição da atividade de FASN pelo tratamento com cerulenina. Tal inibição resultou em significativo bloqueio da proliferação, conforme evidenciado pelo aumento do número de células nas fases G0/G1, assim como redução de células na fase S, em comparação com os controles. Paralelamente, o tratamento com cerulenina também aumentou o número de células em apoptose. Western blottings, feitos a partir de extratos de células tratadas com cerulenina, mostraram aumento significativo da proteína supressora de tumor p21WAF1/Cip1, assim como redução de cdk2, uma Ser/Thr necessária para a transição G1/S, e Skp2, uma proteína necessária para a degradação proteossômica de p27Kip1. Apesar de não ter alterado o conteúdo total de p27Kip1, a inibição de FASN aumentou a quantidade de p27Kip1 co-imunoprecipitada com cdk2. Por outro lado, o tratamento com cerulenina não alterou o conteúdo de outras proteínas envolvidas na progressão das fases G1-S do ciclo celular, tais como cdk4, cdk6, Rb total, ciclina D1 e ciclina E. Em conjunto estes resultados demonstram que a inibição de FASN primeiramente altera os níveis de proteínas envolvidas na transição de G1 para S, tais como p21WAF1/Cip1, p27Kip1 e Skp2, e posteriormente induz apoptose em células de melanoma murino B16-F10 / Abstract: Fatty acid synthase (FASN) is the metabolic enzyme responsible for the endogenous synthesis of the saturated long-chain fatty acid palmitate, from the precursors acetyl-CoA and malonyl-CoA. In contrast to most normal cells, the overexpression of FASN in several human malignancies, such as those of prostate, breast, ovary, melanoma, and soft tissue sarcomas has been associated with poor prognosis. We have previously shown that the specific inhibition of FASN activity significantly reduce proliferation and promote apoptosis in the mouse metastatic melanoma cell line B16-F10. Here we investigated the events involved in cell cycle arrest subsequent to pharmacological FASN inhibition with cerulenin, a natural antifungal antibiotic obtained from Cephalosporium caerulens, in B16-F10 cells. Cerulenin treatment significantly reduced melanoma cells proliferation in a dose dependent manner. Lipogenesis using 3H2O confirmed inhibition of FASN activity after cerulenin treatment. Such enzymatic inhibition culminated in cell cycle arrest, evidenced by a significant increase in G0/G1 phase, as well as decline of the S phase, in comparison with untreated cells. Cerulenin treatment also induced apoptosis in B16-F10 tumor cells. Western blotting analysis of cerulenin-treated cells showed a significant accumulation of the tumor suppressor proteins p21WAF1/Cip1 and p27Kip1, together with decreased amounts of cdk2, a Ser/Thr protein kinase necessary for the G1/S transition, and Skp2, essential for the proteasomal degradation of p27Kip1. Cerulenin treatment increased the levels of p27Kip1 co-immunoprecipitated with cdk2, despite western blotting analysis showed similar content of total p27Kip1. The levels of other proteins involved in G1/S cell cycle progression, such as cdk4, cdk6, total Rb, cyclins A and E, were not affected by FASN inhibition. Collectively these findings suggest that FASN inhibition first modify the levels of proteins involved in transition G1-S, as p21WAF1/Cip1, p27Kip1 and Skp2, to finally induce apoptosis in mouse melanoma B16-F10 cells / Mestrado / Estomatologia / Mestre em Estomatopatologia
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Evolução neurologica de recem-nascidos com asfixia neonatalRosa, Izilda Rodrigues Machado, 1953- 30 September 2005 (has links)
Orientadores: Sergio Tadeu Martins Marba, Maria Valeriana Leme de Moura-Ribeiro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T15:52:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a evolução do exame neurológico e do desenvolvimento, pelo Denver developmental screening test (DDST), no primeiro ano de vida e a associação dessa evolução com variáveis maternas, obstétricas, perinatais, neonatais e pós-neonatais, numa população de 81 recém-nascidos de termo com asfixia neonatal, na Maternidade do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM) da Universidade Estadual de Campinas, de janeiro de 1991 a janeiro de 1999. Foi realizado um estudo descritivo observacional de coorte retrospectiva, do seguimento desses recém-nascidos, realizado em consultas com três, seis meses e um ano. Asfixia neonatal foi diagnosticada pela presença de pelo menos três dos seguintes critérios: Apgar de 5º minuto menor que seis, tempo de reanimação maior que um minuto, comprometimento neurológico e comprometimento sistêmico. Inicialmente foi feita análise descritiva do exame neurológico nas diversas consultas, análise comparativa das diversas consultas, com o teste de McNemar para amostras emparelhadas e a seguir análise bivariada e múltipla para as variáveis independentes e a evolução neurológica e de desenvolvimento de um ano. Com um ano, 54 ( 66,6%) crianças eram normais e destas, 34 tiveram alterações transitórias em pelo menos uma das consultas e 27 (33,3%) tinham exame neurológico anormal. O DDST mostrou 66 (81,5%) normais e 15 (18,5%) com atraso. Na análise bivariada, as variáveis estatisticamente significativas, para exame neurológico alterado com um ano, foram a hipertensão arterial sistêmica materna, edema cerebral no ultra-som, o exame neurológico de uma semana e tempo de internação > 12 dias. Na análise múltipla, somente mostraram associação independente, o edema pelo ultra-som e a hipertensão arterial crônica. Em relação ao DDST, com um ano, a análise bivariada mostrou associação com atraso, do acometimento de mais de três sistemas, encefalopatia hipóxico-isquêmica grau 2 e 3, convulsões nas 24 horas, ventilação neonatal, tempo de alimentação via oral > 4 dias e tempo de permanência hospitalar > 12 dias e na regressão logística, somente o exame neurológico da primeira semana mostrou associação independente com o atraso. A avaliação de interações de variáveis mostrou na análise bivariada, que a interação exame neurológico até sete dias com ventilação neonatal e interação neurológico até sete dias com edema cerebral no ultra-som, estiveram associadas ao exame neurológico de um ano alterado, e na análise múltipla, somente a interação exame até sete dias com edema cerebral permaneceu associada à alteração do exame neurológico de um ano. Quando avaliada a primeira consulta, como variável independente, ela mostrou associação independente com exame neurológico alterado com um ano e com o atraso no teste de Denver Conclui-se que, a asfixia neonatal ainda contribui para grande número de comprometimentos neurológicos, que estão associados a eventos clínicos, precoces ou tardios, que isoladamente ou em associação podem predizer má evolução, e a importância das manifestações clínicas deve ser analisada da perspectiva do diagnóstico, para tratamento precoce e do prognóstico, para aconselhamento das famílias e encaminhamento a programas de prevenção. Há, entretanto, um contingente de situações transitórias, cujo conhecimento é importante, para evitar o pessimismo nesse aconselhamento / Abstract: The aim of this study was to evaluate the neurological examination and neurodevelopment by Denver Development Screening Test (DDST) evolution, at one year and its association with clinical variables, in 81 term neonates with birth asphyxia, born in the Maternity Unit of the Center for Integral Assistance to Women¿s Health at the State University of Campinas, from january 1991 to january 1999. The study had a observational rectrospective cohort design, of the folow-up of these neonates at three, six months and one year. Neonatal asphyxia was diagnosed by the presence of at least three of the folowing criteria: an Apgar score of less than six at five minutes, a need for positive pressure ventilation via an endotracheal tube for more than one minute after delivery, hipoxic-ischemic encephalopathy, and sistemic abnormalities during neonatal period. The statistical analysis employed, was innitially descriptive of different consultations, then, comparative, with McNemar test for matched samples and then, bivariate and multiple, to evaluate the relationship between independent variables or interactions of variables and abnormal neurological examination and delayed DDST. At year, 54 (66,6 %) infants were normal, 34 of wich, had transient abnormalities, at least in one of consultations and 27 (33,3%) had normal neurological examination. The DDST showed to be normal in 66 (81,5) and delayed in 15 (18,5%). In bivariate analysis, maternal chronic hipertension, ultrassonografy with brain edema, neurological examination at seven days and discharge, a lenght of hospital stay more than 12 days, were factors associated with abnormal neurologic outcome and hipoxic-ischemic encephalopathy, seizures, more than three sistemic abnormalities, renal failure, neonatal ventilation, starting oral feeding more than four days, neurological examination at seven days and discharge, and a lenght of hospital stay, more than 12 days, were factors associated with delayed DDST. After multiple analysis, chronic maternal hipertension and neurological examination at seven days, were significantly associated variables. Concerning DDST at year, bivariate analysis, showed more than three sistemic abnormalities, hipoxic-ischemic encephalopathy 2 or 3, seizures at 24 hours, neonatal ventilation, starting oral feeding > 4 days, and lenght of hospital stay more than 12 days, associated with delay. In the logístic regression, only neurological examination reamained as independent variable, associated with delay. Bivariate analysis of interactions, showed that neurological examination with neonatal ventilation and interaction neurological examination with brain edema, in ultrassonografy, were associated with abnormal neurological outcome. In multiple analysis, only the first interaction remained as independent variable associated with abnormal neurological outcome. When neurological examination at first consultation was studied as independent factor, it showed independent association with abnormal neurological outcome and DDST delay. We conclude that, neonatal asphyxia still contributes to a great number of neurological abnormalities, wich are associated with clinical events, wich, isolated or in interactions, can predict desfavorable evolution, and it is important to analyse the diagnosis, to permit early treatment, and prognosis, to permit counselling parents and referral to early intervention programs. There are, however, a distinct group of infants, with transient abnormalities, wich knowledge is important to avoid pessimism in this counselling / Doutorado / Pediatria / Doutor em Saude da Criança e do Adolescente
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Estudo dos fatores prognosticos do carcinoma espinocelular de pele de cabeça e pescoço / A study of the prognostic factors of the squamous cell carcinoma of the skin of the head and neckScanavini Junior, Rui Carlos 24 October 2005 (has links)
Orientador: Antonio Santos Martins / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T06:49:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: O carcinoma espinocelular ou de células escamosas constitui a segunda neoplasia de pele mais freqüente e apresenta índice de cura superior a 90%, quando tratado na fase mais inicial. Tumores maiores e uma pequena fração dos tumores iniciais costumam apresentar evolução desfavorável, representada pelas recidivas loco-regional e a distância, apesar do tratamento inicial. Objetivo: Identificar, por análise retrospectiva, os fatores histológicos e clínicos associados à evolução adversa, identificando os tumores de alto risco. Material e método: Foram analisados trinta e cinco prontuários de pacientes submetidos ao tratamento
cirúrgico do carcinoma espinocelular (CEC) cutâneo de cabeça e pescoço, sendo coletadas informações sobre espessura (milímetros), invasão perineural, grau de diferenciação e invasão angiolinfática. Realizou-se a análise estatística da associação desses fatores com as
variáveis da evolução do CEC (recidiva local, metástase linfática, metástase a distância e óbito). Procedeu-se de forma similar na comparação das variáveis da evolução do CEC entre si. Admitiu-se diferença estatística de 5%. Resultados: Ocorreu associação estatística
entre a recidiva local e invasão perineural; metástase linfática e invasão angiolinfática, espessura e invasão perineural; metástase a distância e invasão angiolinfática; óbito e invasão perineural, invasão angiolinfática, espessura tumoral. Entre as variáveis do CEC, verificou-se que a metástase linfática e a metástase a distância estiveram associadas ao óbito. Conclusão: Os fatores histológicos e clínicos observados na evolução permitem definir pacientes de alto risco para os quais o seguimento e novos protocolos terapêuticos prospectivos devem ser melhor estabelecidos. Unitermos: Carcinoma de células escamosas, pele, prognóstico / Abstract: Squamous cell carcinoma represents the second most common cancer of the skin. Most of the patients, especially with the small tumors, can be cured at rates that exceed 90%. Larger tumors and a subset of the small ones will present substantial risk of recurrence. Objective: To identify, by retrospective analysis, histological and clinical features associated with recurrence and metastasis. Material and method: There were analyzed thirty five records of patients treated by surgery for squamous cell carcinoma of the skin of the head and neck. From them we collected information about: tumor depth (millimeters), perineural invasion, grade (Broders) and angiolymphatic invasion. After that we verified the association of these features with the variants of prognosis: local recurrence, lymph node metastasis, distant metastasis and death caused by the disease. In a similar fashion we compared these variants of prognosis between them. Statistical significance was admitted at the level of 5%. Results: We found statistical significance between: local recurrence and perineural invasion; lymph node metastasis and perineural invasion, angiolymphatic invasion and depth; distant metastasis and angiolymphatic invasion; death and perineural invasion, depth and angiolymphatic invasion. Between the variants of prognosis we found association of death with distant and lymph node metastasis. Conclusion: Histological and clinical features of squamous cell carcinoma of the skin of the head and neck may help to define high risk patients. Prospective protocols should be established for better treatment results in these patients / Mestrado / Cirurgia / Mestre em Cirurgia
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Genotipagem na artrite reumatoide. Alelos HLA-classe II : HLA-DRB1 *0101 e *0102 associados a suscetibilidade e HLA-DRB1 *0401 e *0404 associados a agressividadeBértolo, Manoel Barros, 1955- 20 September 1996 (has links)
Orientadores: Lilian Tereza Lavras Costallat, Fernando Ferreira Costa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-21T16:00:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: A associação de antígenos de histocompatibilidade com a artrite reumatóide (AR) vem sendo demonstrada em inúmeros estudos. A principal associação em população caucasóide é com o HLA-DR4, contudo, também vem sendo observada com HLA-DRl e outros antígenos. Resultados de vários trabalhos sugerem que, o HLA-DR4 está mais associado com a gravidade do que com suscetibilidade. Com a introdução das técnicas de biologia molecular foi possível determinar que, os subtipos do HLA-DR4, relacionados com AR, são os alelos HLA-DRBl *0401, *0404 e *0405, que estão mais associados à gravidade da doença do que com a suscetibilidade. Em alguns estudos verificou-se, também, que os subtipos do HLA-DRl associados com a doença são os alelos HLA DRBl *0101 e *0102.
Os propósitos deste estudo foram os de analisar a freqüência dos antígenos HLA-DR, identificar os alelos específicos do HLA-DRB 1, determinar sua freqüência, correlacionar estes alelos com as manifestações clínicas e laboratoriais e caracterizar aqueles que podem predizer o padrão evolutivo da AR em pacientes caucasóides. Foram avaliados 65 pacientes caucasóides, com AR, diagnosticados pelos critérios. da "American College of Rheumatism" (ACR). Todos foram avaliados clinicamente quanto ao envolvimento articular e extra-articular. O quadro funcional foi analisado usando-se a classificação funcional de Steinbrocker (CFS). Fator reumatóide (FR) e exame radiográfico foram realizados em todos os pacientes. Na determinação dos antígenos de classe I e TI utilizou-se a reação da microlinfocitotoxicidade. O DNA genômico dos pacientes positivos para HLA-DRl e DR4 foi amplificado pela reação da cadeia da polimerase (PCR), e a identificação dos alelos efetuada através da hibridização de sondas de oligonucleotídeos com seqüências específicas (SSO). Nesta casuística, o HLA mais freqüente foi o HLA-DRl (26,2%), quando comparado com o grupo controle (11,5%) (p<0,05). HLA-DR4 ocorreu em 24,6% dos pacientes e em 18% dos controles (p>0,05). Os pacientes com HLA-DRl não mostraram associação com nenhuma das variáveis clínicas e laboratoriais estudadas. Aqueles com DR4 positivo, quando comparados com DR4 negativo, apresentaram maiores títulos de FR, erosão óssea e um pior grau na CFS (p<0,05). Os alelos HLA-DRBI *0401 e *0404 apresentaram associação com um quadro funcional mais incapacitante, FR em altos títulos e erosão óssea, não se evidenciando predomínio significativo de um sobre o outro, com exceção do Fator Reumatóide, que estava em maiores títulos nos pacientes com o alelo *0404. Os alelos HLA-DRBI *0101 e *0102, embora mais freqüentes, não apresentaram associação com as variáveis clínicas e laboratoriais. Os pacientes com HLA-DRBI *0401, *0404 e *0101, que possuem seqüências semelhantes de aminoácidos na região 70-74 (QKRRA - QRRAA), mostraram maior freqüência de erosões. A partir dos dados obtidos, concluímos que os alelos HLA-DRBI *0101 e *0102 estavam relacionados com a suscetibilidade na AR, enquanto que os alelos HLA-DRB 1 *0401 e *0404 estavam associados com doença mais agressiva / Abstract: Several reports have shown that rheumatoid arthritis (RA) is associated with HLA-DR4, however association of RA and HLA-DRI has been found also in caucasian population. Subsets of HLA-DR4 were recognized using molecular biology technics. It has been mentioned that DR4 aneles (HLA-DRB 1 *0401, *0404, *0405) are more associated with severity than susceptibility to the disease. Our goals were to determine the HLA-DR frequency, to identify the specifics alleles of HLA-DRBI, to correlate these aneles with the clinical and laboratorial manifestations and to determine the aneles that can identify patients with more aggressive disease in caucasian with rheumatoid arthritis. Sixty five caucasian patients with RA (ACR's criteria) were analyzed with clinical, serological, radiographic data and functional status according to the Steinbrocker scale. To determine Class I and 11 antigens the microlinfocitotoxicity reaction was employed. Genomic DNA from HLA-DRI and DR4 positive patients was amplified by the polymerase chain reaction (PCR). Dot blotting and hybridization with sequence specific oligonucleotide (SSO) probes were performed. The phenotypic frequency of HLA-DRI in RA patients (26,2%) was significantly greater than controls (11,5%) (p<O,05). HLA-DR4 occurred in 24,6% of the patients and in the 18% of controls (p>0,05). The HLA-DRI positive patients did,'not show ditTerences when compared to HLA-DRI negative. Positive DR4 patients had significantly higher tittles of rheumatoid factor, bone erosions and worst functional status (p<0,05). The alleles HLA-DRB 1 *0401 e *0404 were associated with worst functional status, bone erosions and rheumatoid factor. HLA-DRBI *0101 and *0102 were the most frequent aneles, however not associated with clinical and laboratory characteristics. Those with HLA-DRBI *0101, *0401 e *0404 aneles, who presented de shared epitope (QKRAA - QRRAA) at position 70-74, showed erosion more frequently. We can conclude that the HLA-DRBI *0101 and *0102 aneles are associated with susceptibility to RA while *0401 and *0404 with more aggressive disease / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Medicina
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Aspectos tecnicos da monitorização da pressão intracraniana pelo metodo subaracnoideo e analise dos fatores que influenciaram a evolução de 206 pacientes com traumatismo craniencefalico graveDantas Filho, Venâncio Pereira, 1960- 12 January 1999 (has links)
Orientador: Jose Jorge Facure / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-28T15:23:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1999 / Resumo: Foram analisados 206 pacientes com TCE grave (ECGI menor ou igual a 8 pontos após manobras de reanimação no atendimento inicial), internados para tratamento na UTI-HC-UNICAMP. Todos os pacientes foram avaliados por TC, sendo que 72 receberam tratamento neurocirúrgico. Todos os pacientes foram submetidos à monitorização contínua da PIC pelo método subaracnóideo, sendo 11 com parafuso metálico e 195 com cateter plástico de PVC. Os níveis de PIC foram observados continuamente na tela do monitor de pressão, sendo os seus valores sistólicos de final de hora registrados pela equipe de enfermagem em ficha padronizada da UTI. Todos os pacientes foram tratados segundo um protocolo orientado pelos níveis da PIe. Pacientes com PIC menor ou igual a 20 mm Hg foram mantidos em decúbito elevado a 30°, sedação e ventilação mêcanica por no mínimo 48 horas. Nos pacientes com níveis de PIC acima de 20 mm Hg foi iniciada hiperventilação, seguida de manitol em bolo endovenoso e aumento progressivo da sedação, conforme confirmada a refratariedade da PIC à manobra precedente. Metade dos pacientes tinham entre 19 e J6 anos de idade, 43,69% apresentavam pontuação na ECGI menor ou igual a 5 após as manobras de reanimação no atendimento inicial, 23,79% apresentavam pelo menos dois sítios de lesões extracranianas além do TCE e 83,50% evoluíram com complicações sistêmicas, as quais foram identificadas como a causa princip~l do óbito em 10 pacientes. O resultado final, medido na alta hospitalar, mostrou 54,85% de maus resultados (36,40% de óbitos e 18,45% de pacientes com ECGI entre 3-8 pontos) e 45,15% de bons resultados (21,85% com ECGI entre 9-12 e 23,30% entre 13-15 pontos). Conclusões: o método subaracnóideo para a monitorização contínua da PI~ foi considerado aplicável, seguro, simples e de baixo custo, sendo útil na orientação do tratamento dos pacientes, principalmente até o nono dia pós- TCE. O cateter plástico apresentou vantagens com relação ao parafuso metálico. A metodologia de registro da PIC foi considerada prática e útil. A mc foi considerada uma complicação precoce e freqüente com uma forte influência negativa sobre os resultados. A gravidade clínico-neurológica, medida através da ECGI após a reanimação inicial, influenciou significativamente o resultado. O tipo de lesão intracraniana influenciou significativamente o resultado e a incidência de me. A presença de hipóxia, hipotensão arterial sistêmica e a associação desses eventos influenciou negativamente os resultados. Os politraumatismos somente influenciaram os resultados quando associados à hipóxia, hipotensão arterial e sua associação. A idade não influenciou significativamente o resultado final desta casuística / Abstract: Two hundred and six patients with severe head injury (GCS of 8 points or less, after nonsurgical resuscitation on admission, who were managed at lCU - HC UNICAMP) were analysed. AlI patients were assessed by CT scan and seventy two required neurosurgical intervention. All patients were continuously monitored to evaluate lCP levels by a subarachnoid device (11 with subarachnoid metallic bolts and 195 with subarachnoid polyvinyl catheters). The lCP levels were continuously observed in the bedside pressure monitor display and their sistolic 'end-hour' values were recorded by the nursing staff in a standard lCU chart. The patients were managed according to a standard protocol guided by the lCP levels. Patients with lCP lower than 20 mm Hg were left with 30° head position, sedation and mechanical ventilation. Patients with lCP over 20 mm Hg were submited to hyperventilation, following mannitol and increasing sedation. Each step of the protocol was started only after the failure of the preceding step. Half of the patients were 19 to 36 years-old, 43,69% were 5 points or less in GCS after nonsurgical resuscitation, 23,79% had at least two sites of extracraniallesions and 83,50% had systemic complications that were the main cause of death in 10 patients. The final results measured at hospital discharge were 54,85% of poor results (36,40% of deaths and 18,45% of patients with 3 - 8 points in GCS) and 45,15% ofgood results (21,85% of9 - 12 and 23,30% of 13 ¬15 poi~ts in GCS). Conclusions: the subarachnoid method to continuously assess the lCP levels was considered aplicable, safe, simple, low cost and useful to advise the management ofthe patients, mainly until the nineth day. The plastic catheter had more advantages than the metallic bolt. The lCP record methodology was considered practical and useful. lntracranial hypertension (lCP over 20 mm Hg) was considered an early and frequent complication with a strong negative influence in the results. The initial seriousness, by GCS, had a negative influence in the results. The type of intracraniallesion influenced the results and the intracranial hypertension incidence. The presence of hypoxia, systemic arterial hypotension or both also influenced the results. The presence of multiple traumas only influenced the results when associated with hypoxia, arterial hypotension or both. The age did not influence the results in this series / Doutorado / Neurologia / Doutor em Ciências Médicas
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Caracteristicas clinico-patologicas e expressão de marcadores de proliferação celular e de miofibroblastos em carcinomas espinocelulares de lingua / Clinicopathologic characteristics, cell proliferation markers and myofibroblast expression in oral squamous cell carcinoma carcinoma of the tongueGueiros, Luiz Alcino Monteiro 12 December 2008 (has links)
Orientador: Marcio Ajudarte Lopes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-12T16:30:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: O carcinoma espinocelular oral é a principal neoplasia maligna da boca, sendo a língua o local mais acometido. Recentemente tem sido relatado que tumores deste local apresentam características clínicas e comportamento biológico distintos dos demais tumores orais. O objetivo do presente trabalho foi avaliar as características clínicas, histopatológicas e expressão de marcadores de proliferação celular e actina de músculo liso (AML) em carcinomas espinocelulares (CECs) de língua. Para tanto, foram retrospectivamente analisados 63 casos de lesões de língua sem tratamento prévio e sem metástase à distância ao diagnóstico. As informações clínicas foram obtidas dos prontuários do Hospital do Câncer A.C. Camargo e as características histopatológicas observadas segundo os critérios de Anneroth e Bryne, sendo feitas reações imunoistoquímicas para Ki-67, mcm-2, geminina e AML. O tumor foi mais prevalente em homens, com 51 casos (80,95%) e apenas 12 em mulheres (19,05%), com idade variando de 31 a 92 anos, e média de 57,6 anos (dp = 11,81). Maior parte dos pacientes era fumante (85,7%) e consumia bebidas alcoólicas regularmente (82,5%). Com relação à gradação histológica, verificou-se que um escore de Anneroth maior que 15 esteve associado a etilismo (p=0,05), tipo de tratamento (p=0,05), tamanho do tumor (p=0,05), presença de êmbolos tumorais em vasos sanguíneos (p=0,003), comprometimento nodal (p=0,05), ruptura de cápsula nodal (p=0,016) e desenvolvimento de metástase à distância (p=0,002). Por outro lado, um escore maior que 12 segundo a gradação de Bryne apresentou associação com ruptura de cápsula (p=0,02) e desenvolvimento de metástase à distância (p=0,002), além de sobrevida global (p=0,03) e sobrevida livre de doença (p=0,05). O Ki-67 se mostrou capaz de prever metástase cervical (p=0,06). A expressão de mcm-2 correlacionou-se com idade (p=0,03) e metástase cervical (p=0,008) e a expressão de geminina com gênero feminino (p=0,02) e presença de invasão neural (p=0,05). Alta expressão de AML no estroma tumoral apresentou associação com estádio N maior ou igual a 1 (p=0,01), estadiamento clínico III e IV (p=0,03) e evolução com metástase nodal após o tratamento (p=0,07). Com base nestes resultados, sugere-se que os critérios de Bryne, associados à utilização de marcadores de proliferação celular e de miofibroblastos, podem ser importantes na avaliação do comportamento biológico de CECs de língua. / Abstract: The aim of this study was to evaluate the clinical and histopathological features as well as proliferation markers and smooth muscle actin (SMA) immunohistochemical expression in tongue squamous cell carcinomas. Sixty three cases of tongue lesions with no previous treatment and no distant metastasis were selected. Clinical informations were retrieved from the clinical files of A.C. Camargo Cancer Hospital and the tumors were graded according to Anneroth et al. (1987) and Bryne et al. (1992) grading systems. Immunohistochemical reactions to Ki-67, mcm-2, geminin and SMA were performed. A male predilection could be noted since the sample was composed by 51 men (80,95%) and 12 women (19,05%). Age ranged from 31 to 92 years, with a mean age of 57,6 years (sd=11,81) and a median age of 58 years. Most of the patients were smokers (85,7%) and regular consumers of alcoholic beverages (82,5%). A total Anneroth score was related to regular consumption of alcoholic beverages (p=0,05), treatment (p=0,05), tumor size (p=0,05), tumoral embolization of blood vessels (p=0,003), nodal metastasis (p=0,05), nodal capsule rupture (p=0,016) and distant metastasis (p=0,002). On the other hand, total Bryne score above 12 was related to nodal capsule rupture (p=0,02) and distant metastasis (p=0,002), as well as overall survival (p=0,03) and disease-specific survival (p=0,05). Ki-67 was capable of predicting nodal metastasis (p=0,06). Immunohistochemical evaluation of mcm-2 revealed a relation between expression and age (p=0,03) and nodal metastasis (p=0,008). Geminin expression was related to female gender (p=0,02) and neural invasion (p=0,05). High levels of SMA were related to N stage (p=0,01), clinical stage III and IV (p=0,03) and nodal metastasis after treatment (p=0,07). It could be concluded that Bryne score together with proliferation and myofibroblast markers expression can be useful for evaluating the biological behavior of tongue squamous cell carcinomas. / Doutorado / Estomatologia / Doutor em Estomatopatologia
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Sobrevida em mulheres com cancer em cuidados paliativos : o uso do Palliatives Prognostic Score (PaPScore) em uma população de mulheres brasileiras / Survival of women with cancer in palliative care : use of the Palliatives Prognostic Score (PaPScore) in a population of Brazilian womenLisboa, Claudia Naylor 26 August 2008 (has links)
Orientador: Aarão Mendes Pinto-Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T13:33:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Introdução: a predição da sobrevida de pacientes em fase terminal de câncer é difícil, mas criticamente importante, ajudando pacientes e seus familiares a traçarem metas e prioridades, orientando o planejamento da terapêutica mais
adequada e orientando a correta utilização dos recursos existentes. Muitos estudos têm sido desenvolvidos na tentativa de melhorar a acurácia prognóstica, sendo validados e utilizados em vários países. No Brasil, ainda não houve este tipo de estudo, utilizando-se uma avaliação subjetiva para a prognosticação, baseada apenas na experiência clínica do profissional de saúde. Objetivo: determinar aplicabilidade do instrumento prognóstico ¿Palliative Prognostic Score¿ adaptado para o português e estimar a sobrevida em mulheres portadoras de câncer avançado, em Cuidados Paliativos. Sujeitos e métodos: para esse estudo
prospectivo foram selecionadas 250 mulheres com idade superior a 18 anos, portadoras de câncer avançado, encaminhadas à Unidade de Cuidados Paliativos do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e acompanhadas em nível ambulatorial, entre junho de 2005 e agosto de 2006. Foram excluídas pacientes com neoplasias hematológicas, renais e com mieloma múltiplo pela possível interferência em alguns parâmetros laboratoriais, assim como pacientes com comorbidades como Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, cardiopatias ou infecções sem possibilidade de tratamento ou controle. Na amostra selecionada, durante sua primeira consulta na Unidade, foi aplicado o instrumento ¿Palliative Prognostic Score¿, traduzido de acordo com as técnicas padronizadas, incluindo a coleta de sangue para hemograma. O instrumento foi aplicado pelo pesquisador principal e mais um pesquisador colaborador, previamente selecionado e treinado. Essas pacientes foram acompanhadas até a data de seu óbito ou término do estudo. Resultados: do total de 330 pacientes mulheres admitidas na Unidade de Cuidados Paliativos Oncológicos do INCA durante o período de estudo, 250 foram consideradas elegíveis (75,7%). Verificou-se que uma parcela considerável dos casos foi
composta por pacientes em bom estado geral, quando de seu encaminhamento para os cuidados paliativos, uma vez que a probabilidade estimada de sobreviver 30 dias foi de aproximadamente 78%. O PaPScore subdividiu uma população heterogênea em três grupos de risco homogêneos em relação à sobrevida, as diferenças sendo estatisticamente significantes. O tempo mediano de sobrevida global estimado pelo método de Kaplan Meier para os três grupos foram: 142 dias (intervalo de confiança de 95% = 118-172) para o grupo A, 39 dias (28-52) para o grupo B, e 9 dias (1-24) para o grupo C. Conclusão: O PaPScore, em sua versão em português mostrou-se adequado em subdividir uma população heterogênea de pacientes em fase terminal de câncer em três grupos homogêneos em relação à sobrevida. Palavras-Chave: cuidados paliativos, neoplasia, paciente terminal, prognóstico, sobrevida / Abstract: Introduction: The accurate prediction of survival time in terminal cancer patients is difficult but critically important, helping patients and their families develop goals and priorities, directing implementation of the most appropriate therapy and
permitting the correct use of existing resources. Many studies have been developed in an attempt to improve prognostic accuracy, the resulting instruments having been validated and used in various countries. In Brazil, this type of study has not yet been undertaken, and subjective evaluation is used for prognostication, based only on the clinical experience of the healthcare professional. Objective: To determine the applicability of the prognostic instrument Palliative Prognostic Score (PaP Score) in Portuguese and to estimate the survival time of women with advanced stages of cancer in palliative care. Subjects and methods: For this prospective study, 250 women over 18 years of age with advanced cancer, referred to the palliative care unit of the National Cancer Institute (INCA) and followed-up as outpatients between June 2005 and August 2006, were selected. Exclusion criteria consisted of hematological or renal neoplasias or multiple myeloma because of the possible interference of these conditions with some laboratory parameters, as well as co morbidities such as chronic obstructive pulmonary disease (COPD), cardiopathies or infections that were unable to be treated or controlled. In this sample, the PaP Score, translated according to standardized techniques, was applied during the first consultation of patients at the unit, which included specimen collection for complete blood count. The instrument was applied by the principal investigator and another co investigator who had been previously selected and trained. These patients were followed up until their death or until the end of the study. Results: Of a total of 330 female patients admitted to the oncological palliative care unit of INCA during the study period, 250 (75.7%) were considered eligible. A considerable proportion of cases were found to consist of patients in good general condition when referred for palliative care, since the
estimated probability of surviving 30 days was approximately 78%. The PaP Score subdivided a heterogeneous population into three homogenous risk groups with respect to survival time, the differences between groups being statistically significant. The median overall survival time estimated by the Kaplan Meier method for the three groups was: 142 days (95% confidence interval 118-172) for Group A, 39 days (28-52) for Group B and 9 days (1-24) for Group C. Conclusion: The PaP Score, in its Portuguese version, subdivided a heterogeneous population of terminal cancer patients into three homogenous groups with respect to survival time. Key words: palliative care; neoplasia; terminal patient; prognosis; survival time / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Seguimento clinoceletrográfico de criançcas e adolescentes com crise epiléptica única não-provocadaWinckler, Maria Isabel Bragatti January 2002 (has links)
Os fenômenos convulsivos despertaram o interesse de estudiosos e pensadores já na Antigüidade, quando aspectos mágicos e sobrenaturais eram a eles associados. No século XIX foram lançadas as bases dos conceitos atuais sobre a desestruturação funcional cerebral na epilepsia, e Berger, em 1929, marcou definitivamente a história com a descoberta dos ritmos cerebrais. Crise epiléptica e epilepsia não são sinônimos, já que o último termo refere-se a crises recorrentes espontâneas. Ela costuma iniciar na infância, daí a preocupação com o risco de repetição do primeiro episódio e com a decisão de instituir tratamento medicamentoso. Fatores prognósticos são apontados, mas não há consenso. No Brasil existem poucas pesquisas nesta linha, tanto de prevalência da epilepsia como de fatores envolvidos na recorrência de crises. Este estudo teve como objetivo geral avaliar aspectos clinicoeletrográficos capazes de auxiliar no prognóstico e no manejo da epilepsia da criança e do adolescente. Foram objetivos específicos determinar a incidência de crise epiléptica não provocada recorrente; identificar fatores remotos implicados na ocorrência de crise epiléptica; relacionar tipo de crise com achados eletrencefalográficos; relacionar tipo de crise, duração da crise, estado vigília/sono no momento da crise e achados eletrencefalográficos com possibilidade de recorrência; e identificar os fatores de risco para epilepsia. Foram acompanhados 109 pacientes com idades entre 1 mês e 16 anos, com primeira crise não-provocada, em média por 24 meses, a intervalos trimestrais, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Foram realizados eletrencefalogramas (EEG) após a primeira crise; depois, solicitados anualmente. Não foram incluídos casos com epilepsia ou síndrome epiléptica bem definida, ou que fizeram uso prévio de drogas antiepilépticas. A média de idade foi 6 anos, com predomínio da faixa etária de 6 a 12 anos. Setenta eram meninos e 39, meninas. Os indivíduos brancos eram 92, e os não-brancos, 17. O nível de escolaridade dos casos esteve de acordo com a distribuição da idade e, entre os responsáveis, predominaram 8 anos de escolaridade. Foi possível concluir que as crises únicas não-provocadas mais freqüentes foram generalizadas, e sem predomínio significativo do tipo de EEG. A incidência de crise não-provocada recorrente foi 51,4%. História de intercorrências pré-natais maternas aumentou em 2 vezes o risco de repetição de crises. Via de nascimento, escore de Apgar no 5º minuto, relação peso ao nascer/idade gestacional, intercorrências no período pós-natal imediato e desenvolvimento neuropsicomotor não tiveram influência na recorrência. História familiar de crises mostrou tendência à significância estatística para repetição dos episódios, com risco de 1,7. Não foi encontrada associação entre tipo de crise e achado eletrencefalográfico. A maioria das crises foi de curta duração (até 5 minutos), mas este dado não esteve relacionado com a recorrência. Estado de vigília teve efeito protetor na recorrência. Se a primeira crise foi parcial, o risco de repetição foi 1,62, com tendência à significância. Quando o primeiro EEG foi alterado, houve relação significativa com primeira crise tanto generalizada como parcial. O primeiro EEG com alterações paroxísticas focais apontou risco de repetição de 2,90. Quando as variáveis envolvidas na repetição de crises foram ajustadas pelo modelo de regressão de Cox, EEG alterado mostrou risco de 2,48, com riscos acumulados de 50%, 60%, 62% e 68%; com EEG normal, os riscos foram 26%, 32%, 34% e 36% em 6, 12, 18 e 24 meses respectivamente. / Seizures have interested scholars and philosophers since the Old Ages, when magic and supernatural aspects were associated with seizures. In the 19th century, Jackson formulated the basic concepts about the disruption of cerebral functions in epilepsy, and Berger, in 1929, set the landmark in the history when he first reported the brain rythms. Seizure and epilepsy are not synonyms: epilepsy refers to recurrent unprovoked seizures. The onset of epilepsy usually occurs in childhood, and that explains the concern about the risk of recurrence after the first seizure and about to start drug therapy. Several factors predictive of recurrence have been pointed out but no consensus has been reached. Few studies about the risk factor of epilepsy or the prevalence of the epilepsy in Brazil have been conducted. The general objective of this study was to evaluate clinical and electroencephalographic aspects that are capable of helping in the management and in the prognose of epilepsy in children and adolescents. Specific objectives were to determinate the incidence of recurrent unprovoked seizure in childhood and adolescence; to identify remote factors associated with seizure; to associate seizure type, seizure duration, awake or sleep state and electroencephalographic findings with recurrence risk; and to identify the risk factors for epilepsy. We followed up 109 children and adolescents aged 1 month to 16 years, with first unprovoked seizure for 24 months, on three months intervals, at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). EEG were requested after the first seizure and once in a year. Children with well-defined epilepsy or epileptic syndrome and those using antiepileptic drugs were excluded. The mean age was 6; most patients were 6 to 12 years old. Seventy patients were boys and 39, girls. Nine-two patients were white, and 17, non-whites. Educational level of patients matched age distribution, and the predominant educational level for parents was 8 years. We concluded that generalized seizures were the most frequent unprovoked seizure and there was not predominant EEG type. The rate of seizure recurrence in this study was 51,4%. Reports of events in the prenatal period increased two times the risk of recurrence. Type of delivery, Apgar score, weight for gestational age, events in the post-natal period and neurodevelopment did not influence seizure recurrence. Family history of seizure type and EEG findings were not associated. The most frequent seizure had short duration, not associated with recurrence. Awake state had protective effect in the recurrence, with tendency. When the first seizure was partial, the recurrence risk was 1,62, with tendency. There was significant relationship between abnormal first EEG and generalized or partial first seizure. When the first EEG had focal paroxysms, the risk of recurrence was 2,90. When a Cox regression was performed with the factors, only the abnormal EEG showed risk 2,48. Cumulative risks of recurrence were 50%, 60%, 62% and 68% in 6, 12, 18 and 24 months, respectively, if was abnormal EEG; when it was normal, the risks were 26%, 32%, 34% and 36% in 6, 12, 18 and 24 months, respectively.
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