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Isolamento e identificação de compostos com atividade antibacteriana da própolis vermelha brasileira / Isolation and identification of compounds presenting antibacterial activity in Brazilian red propolis

Ingridy Simone Ribeiro Cabral 31 October 2008 (has links)
A própolis é uma substância resinosa coletada pelas abelhas de diversas partes das plantas, à qual têm sido atribuídas propriedades antimicrobiana, antioxidante, antinflamatória, antiviral, entre outras. Sua composição química depende de vários fatores, como a localização geográfica. Um novo tipo de própolis brasileira, denominada de própolis vermelha, por sua coloração intensa característica, foi identificada e coletada em região de mangue do Estado de Alagoas. O objetivo deste trabalho foi fracionar e isolar compostos com atividade antibacteriana dessa nova variedade de própolis. O extrato etanólico da própolis vermelha foi fracionado pela técnica de extração líquido-líquido, originando as frações hexânica (fr-Hex) e clorofórmica (fr-Clo). A fr-Clo apresentou alta atividade antibacteriana pelos testes de Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Bactericida Mínima (CBM), contra as bactérias Staphylococcus aureus, Streptococcus mutans e Actinomyces naeslundii. Dessa forma, a fr-Clo foi refracionada por coluna seca gerando sete sub-frações. Após a avaliação da atividade antibacteriana das sub-frações pelas técnicas de CIM e CBM, a sub-fração 3, a mais bioativa, foi purificada em coluna de Sephadex LH-20. Dessa purificação foram obtidas três sub-frações bioativas, as quais foram submetidas ao isolamento dos compostos pela técnica de Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) preparativa. Dois compostos foram isolados e denominados de composto 1 e composto 2. O composto 2 foi o mais potente para as atividades inibitória e bactericida e sua CIM para os três tipos de bactéria testados variou entre 15,6 e 31,2 µg/mL, enquanto para o composto 1, este parâmetro variou de 31,2 a 62,5 µg/mL. As CBM do composto 1 e do composto 2 variaram entre 125 e 250 µg/mL e entre 31,2 e 62,5 µg/mL, respectivamente. Por meio da técnica Ressonância Magnética Nuclear (RMN) foi possível identificar o composto 1 como pertencente à classe das isoflavanas e o composto 2 como uma chalcona (isoliquiritigenina). A forte atividade antibacteriana apresentada pelos compostos isolados da própolis vermelha torna este produto uma importante fonte de compostos antibacterianos naturais. / Propolis is a resinous material, collected by honeybees from several parts of plants, known for its antimicrobial, antioxidant, anti-inflammatory, antiviral properties, among others. Its composition varies according to several factors, such as the geographical location. A novel type of Brazilian propolis, named red propolis due to its intense characteristic color, was collected in a mangrove area in the State of Alagoas. This research aimed to fractionate and isolate the compounds in this new type of propolis that present antibacterial activity. The ethanolic extract of red propolis (EEP) was fractionated using the liquid-liquid extraction technique, yielding the hexanic (Hex-fr) and the chloroformic fractions (Chlo-fr). Chlo-fr showed high antibacterial activity determined by the minimal inhibitory concentration (MIC) and minimum bactericidal concentration (MBC) tests against Staphylococcus aureus Streptococcus mutans, and Actinomyces naeslundii. Thus, Chlo-fr was refractionated by Dry-Column Chromatography, yielding seven subfractions. After submitted to MIC and MBC techniques to assess their antibacterial activity, and subfraction 3, the most bioactive of them, was purified in Sephadex LH-20 column. After this purification, three bioactive subfractions were obtained, submitted to isolation of compounds using preparative High Performance Liquid Chromatography (HPLC). Two compounds were isolated and named compound 1 and compound 2. Compound 2 presented the highest inhibitory and bactericidal activities and its MIC for the three types of bacteria tested ranged from 15.6 to 31.2 µg/mL, whereas for compound 1, this parameter ranged from 31.2 to 62.5 µg/mL. MBC of compound 1 and compound 2 ranged from 125 to 250 µg/mL and from 31.2 to 62.5 µg/mL, respectively. Through Nuclear Magnetic Resonance tecnique (NMR), it was possible to identify the compound 1 as belonging to class of isoflavans and the compound 2 as a chalcone (isoliquiritigenin). Due to the strong antibacterial activity presented by the compounds isolated from red propolis, it can be concluded that this product is an important source of natural antibacterial compounds.
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Atividade virucida de um extrato etanólico de própolis verde in vitro e in vivo / Virucidal activity of ethanol extract of green propolis in vitro

NUNES, Cristina Freitas 28 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:38:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_cristina_nunes.pdf: 1093744 bytes, checksum: 0c42a534dae5175850fd939832f086a8 (MD5) Previous issue date: 2011-02-28 / Currently, the drug industry looks for new drugs based on natural products, for the production of drugs more efficient, for which the microorganisms did not show resistance to both humans and animals. A natural product that has been the subject of intense pharmacological and chemical studies by scientists for the control of diseases is propolis, a resinous substance produced by honeybees from exudates collected from different parts of the plant, which has been used for centuries in popular medicine due to its therapeutic properties. Chemical studies revealed the complex chemical composition, identifying in some cases more than 300 components including various bioactive phenolic compounds responsible for the virucidal action. This work initially describes the standardization of an ethanol extract of green propolis (EEPV), where the chemicals were identified by high performance liquid chromatography (HPLC), phytochemical characterization by thin layer chromatography (TLC), soluble solids, content of phenolics and flavonoids and antioxidant activity by 2.2 diphenil picryl hydrazyl (DPPH). The EEPV was also evaluated in vitro and in vivo for their capacity lentogenic virucidal against a strain of the virus of Newcastle disease (NDV) at two different temperatures (22 and 37 ° C), 5 incubation periods (0, 1, 2, 4 and 8 hours) of NDV in five different concentrations of EEPV (4000μg/dose, 400μg/dose, 40μg/dose, and 4μg/dose 0μg/dose). The EEPV standard is within the standards required by the MAP, with high levels of phenolics and flavonoids (12.93 and 6.05% respectively) as shown by HPLC, which identified high concentrations of phenolic acids (p-coumaric acid, hydroxycinnamic acid diprenyl , cinâmino acid derivatives), which are assigned the antibacterial, antioxidant, antiviral and virucidal. This extract showed dose-dependent virucidal activity (4000μg/dose e 400μg/dose) and time of incubation with the virus (2 hour). The inhibitory activity of EEPV against the strain of NDV lentogenic found in the present study suggests the use of this extract as an alternative to fight the infection by this virus. / Atualmente, a indústria farmacêutica busca novos medicamentos com base em produtos naturais, visando à produção de fármacos mais eficientes, para os quais os microrganismos não apresentem resistência, tanto para humanos quanto para animais. Um dos produtos naturais que tem sido objeto de intensos estudos farmacológicos e químicos por cientistas para o controle de enfermidades é a própolis, uma substância resinosa produzida por abelhas melíferas a partir de exsudatos coletados em diferentes partes das plantas, que tem sido utilizada durante séculos na medicina popular devido as suas propriedades terapêuticas. Estudos químicos revelaram a complexa composição da própolis, identificando em alguns casos mais de 300 componentes, incluindo vários compostos bioativos fenólicos responsáveis pela ação virucida. Este trabalho inicialmente descreve a padronização de um extrato etanólico de própolis verde (EEPV), onde foram identificados os compostos químicos por cromatografia liquida de alta eficiência (CLAE), caracterização fitoquímica por cromatografia em camada delgada (CCD), teor de sólidos solúveis, teor de fenóis e flavonóides totais e atividade antioxidante por 2,2 diphenil picril hidrazil(DPPH). O EEPV foi avaliado também in vitro e in vivo, quanto a sua capacidade virucida contra uma cepa lentogênica do vírus da doença de Newcastle (NDV) em duas temperaturas distintas (22 e 37°C), 5 períodos de incubação (0, 1, 2, 4 e 8 horas) do NDV em 5 concentrações de EEPV distintos (4000μg/dose, 400μg/dose, 40μg/dose, 4μg/dose e 0μg/dose). O EEPV padronizado está dentro dos padrões requisitados pelo MAPA, com altos níveis de fenóis e flavonóides totais (12.93 e 6,05% respectivamente), comprovado por CLAE, o qual identificou altas concentrações de ácidos fenólicos (ácido p-cumárico, ácido diprenil hidroxicinâmico, derivados do ácido cinâmino), os quais são atribuídos as propriedades antibacteriana, antioxidante, antiviral e virucida. Este extrato apresentou atividade virucida dependente da dose (4000μg/dose, 400μg/dose) e do tempo de incubação com o vírus (2 horas). A atividade inibitória do EEPV contra a cepa lentogênica de NDV, encontrada no presente estudo sugere a utilização deste extrato como uma alternativa no combate a infecções por este vírus.
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Atividade antibacteriana e antifúngica, in vitro e in situ, do extrato etanólico de própolis verde, frente a micro-organismos presentes em bebedouros avícolas

Souza, Francine Bretanha Ribeiro de 21 February 2014 (has links)
Submitted by Ubirajara Cruz (ubirajara.cruz@gmail.com) on 2016-09-23T14:52:44Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) dissertacao_francine_souza.pdf: 890441 bytes, checksum: 8e77c3780d75f3009137594794500fc2 (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2016-09-23T18:43:00Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) dissertacao_francine_souza.pdf: 890441 bytes, checksum: 8e77c3780d75f3009137594794500fc2 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-23T18:43:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) dissertacao_francine_souza.pdf: 890441 bytes, checksum: 8e77c3780d75f3009137594794500fc2 (MD5) Previous issue date: 2014-02-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / O uso de produtos naturais com fins medicinais, para tratamento, cura e prevenção de doenças é uma das formas mais antigas de prática medicinal da humanidade. A própolis é uma substância resinosa natural, produzida por abelhas melíferas a partir de exsudatos coletados em diferentes partes das plantas, que vem sendo utilizada desde a antiguidade na medicina popular, tanto humana quanto veterinária, devido as suas propriedades terapêuticas. A atividade antimicrobiana é relatada em diversos estudos que utilizam como modelo experimental diferentes gêneros de vírus, bactérias, fungos e parasitas, porém são raros os estudos utilizando-a como desinfetante. Avaliou-se um extrato etanólico de própolis verde (EEPV), em comparação com um desinfetante comercial à base de amônia quaternária, quanto à capacidade desinfetante in situ em bebedouros utilizados para frangos de corte até 28 dias de idade das aves. O EEPV também foi avaliado, in vitro, contra as bactérias isoladas a partir de suabes dos bebedouros utilizados no experimento. Aos 28 dias de idade dos frangos, quando o desafio microbiano foi maior, a ação do EEPV como desinfetante foi semelhante à ação do desinfetante comercial a base de amônia quaternária. Nesta mesma idade das aves, o EEPV, assim como o desinfetante comercial, inibiu por completo o crescimento fúngico nos bebedouros. O EEPV apresentou ação in vitro contra as bactérias gram positivas Staphylococcus sp. coagulase negativa, S. aureus, Corynebacterium sp., isoladas a partir de suabe coletado dos bebedouros, além da bactéria gram negativa Escherichia coli. / The use of natural products for medicinal purposes for treatment, cure and prevention of diseases is one of the most antique forms of medical practice of humanity. Propolis is a natural resinous substance produced by honeybees from exudates collected of different parts of the plant and has been used as a therapeutic compound since antiquity in the popular medicine both human and veterinary due to its therapeutics properties. The antimicrobial activity is mentioned in various studies applying different genus of viruses, fungus, bacterias and parasites as a experimental model. An ethanolic extract from green propolis was evaluated as to the sanitizer capacity in situ over drinking fountains used for broilers in comparison with a commercial disinfectant based on quaternary ammonia. The extract was also evaluated in vitro against bacterias isolated from the drinking fountains used in the experiment. At 28 days of broiler age when the microbial challenge was greater the action of the extract as a disinfectant was similar to the action of the commercial disinfectant based on quaternary ammonium. In the same age of the birds both the propolis extract as well as the commercial disinfectant the fungal growth was completely inhibited in the drinking fountains. The extract presented action in vitro against gram positive bacteria Staphylococcus sp. negative coagulase, S. aureus, Corynebacterium sp. isolated from swabs collected from the drinking fountains and also the gram negative bacteria Escherichia coli.
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AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE E ATIVIDADE ANTIVIRAL DA PRÓPOLIS FRENTE AO CALICÍVIRUS FELINO (FCV), ADENOVÍRUS CANINO 2 (CAV-2) E VÍRUS DA DIARRÉIA VIRAL BOVINA (BVDV)

Cueto, Ana Paula Stricker 03 December 2010 (has links)
Viruses are etiologic agents of a great number of diseases of human beings and animals. However, there are only a little amount antiviral medicines available that is almost exclusively used in human health. Several studies have demonstrated that propolis has biological activities against virus, bacteria and fungi. Its chemical composition is diverse varying according to season, plants available and collection. The antiviral activity of ethanolic extracts of propolis have already been described for some human viruses. The aim of this study was to evaluate the antiviral activity of propolis ethanolic extracts against two viruses causing respiratory disease in small animals, the feline calicivirus (FCV) and canine adenovirus 2 (CAV-2), and also the bovine diarrheal disease virus (BVDV).Two samples of ethanolic extracts of propolis were used; one obtained in the lab and another obtained commercially. In order to perform the experiments the MTT test ((3-(4,5-Dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyltetrazolium bromide) was used to determine the 50% cytotoxic concentration (CC50), the 50% inhibitory concentration (IC50) and, the terapeuthic index (TI=IC50/CC50). The propolis extracts were added to the cell cultures in different moments of the viral infection. They were included before virus inoculation, after virus inoculation, and before and after virus inoculation. The two propolis samples showed similarities in the qualitative analysis but they had small differences in the quantitative analysis. The CC50 of the extracts varied among 251 and 343μg/ml and the commercial extract showed less toxicity. Both extracts demonstrated better antiviral activity when added before virus inoculation and the ITs varied from 6 to 13. The best results were obtained with the propolis extracted in the lab. The BVD was the virus showing the greater sensitivity to the ethanolic extracts in the conditions applied. Taken all the data together, it can be concluded that the ethanolic extract of propolis has a potential for future use as a medicine in the therapy of respiratory disease caused by CAV-2, and, also, that the action mechanisms on BVDV should be better evaluated in detail regarding the hepatitis C virus (HCV). / Os vírus são os agentes etiológicos de um grande número de enfermidades em seres humanos e animais, no entanto, há um pequeno número de fármacos antivirais disponíveis para o uso que é feito quase exclusivamente na medicina humana. Estudos demonstram que a própolis apresenta variada atividade biológica frente a vírus, bactérias e fungos. Sua composição química é bastante diversa, podendo variar conforme a época, vegetação e área de coleta. A atividade antiviral de extratos aquosos e etanólicos de própolis já foi descrita para alguns vírus humanos. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a atividade antiviral do extrato de própolis frente a dois vírus causadores de doença respiratória em pequenos animais, o calicivírus felino (FCV) e o adenovírus canino tipo 2 (CAV-2), e também ao vírus da diarréia viral bovina (BVDV). Foram testadas neste experimento duas amostras de extrato etanólico de própolis, uma delas obtida comercialmente e a outra extraída no laboratório. Para realizar este estudo utilizou-se o método colorimétrico do MTT (3-(4,5 dimetiltiazol-2yl)-2-5-difenil-2H tetrazolato de bromo), através do qual determinou-se a concentração citotóxica a 50% (CC50), concentração inibitória a 50% (IC50) e o índice terapêutico (IT=IC50/CC50). Os extratos de própolis foram adicionados ao cultivo celular em diferentes momentos da infecção viral. Estes foram incluídos antes da inoculação viral, depois da inoculação viral, e antes e depois da inoculação viral. As duas amostras de própolis apresentaram similaridades na análise qualitativa e pequenas diferenças na análise quantitativa. A CC50 destes extratos variou de 251 a 343μg/ml sendo que o extrato comercial apresentou-se ligeiramente menos tóxico. Ambos os extratos demonstraram melhor atividade antiviral quando adicionados anteriormente à inoculação viral apresentando ITs que variaram de 6 a 13. Os melhores resultados foram obtidos com o própolis extraído no laboratório. O BVDV foi o vírus que demonstrou maior sensibilidade ao extrato etanólico de própolis nas condições experimentais aplicadas. Levando-se em consideração os resultados obtidos, pode-se concluir que o extrato etanólico de própolis apresenta potencial para futura utilização como fármaco no tratamento de doenças respiratórias causadas pelo CAV2 e que o mecanismo de ação sobre o BVDV deve ser avaliado com maiores detalhes com vistas ao vírus da hepatite C (HCV).
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EFEITO PROTETOR DO EXTRATO HIDROALCOÓLICO DE PRÓPOLIS MARROM NAS LESÕES VAGINAIS INDUZIDAS PELO HERPES SIMPLES VÍRUS TIPO 2 / PROTECTIVE EFFECT OF HYDROALCOHOLIC BROWN PROPOLIS EXTRACT IN VAGINAL INJURY INDUCED BY HERPES SIMPLEX VIRUS TYPE 2

Sartori, Gláubia da Silva 25 January 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Propolis is a natural compound and has been highlighted for its antioxidant, antiinflammatory and antiviral properties. The purpose of this study was to investigate if brown hydroalcoholic propolis extract (HPE) protects against vaginal lesions caused by herpes simplex virus type 2 (HSV-2) in female BALB/c mice. The treatment was divided in 5 days of pre-treatment with HPE [50 mg/kg, once a day, intragastric (i.g.)], HSV-2 infection [10 ml of a solution 1x102 plaque-forming unit (PFU/ml 1 HSV-2), intravaginal inoculation at day 6] and post-treatment with HPE (50 mg/kg) for 5 days more. At day 11, in vivo (score of lesions) and ex vivo analysis [haematological and histological evaluation; superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT) and myeloperoxidase (MPO) activities; reactive species (RS), tyrosine nitration, non-protein thiols (NPSH) and ascorbic acid (AA) levels] were carried out. HPE treatment reduced extravaginal lesions and the histological damage caused by HSV-2 infection in vaginal tissues of animals. HPE was able to decrease RS, tyrosine nitration, AA levels and MPO activity. Also, it protected against the inhibition of CAT activity in vaginal tissues of mice. HPE promoted protective effect on HSV-2 infected animals by acting on inflammatory and oxidative processes, and this effect probably is due its antioxidant and anti-inflammatory properties. / O própolis é um composto natural e se destaca por suas propriedades antioxidante, antiinflamatória e antiviral. O objetivo do presente estudo foi investigar se o extrato hidroalcoólico de própolis marrom (EHP) tem efeito protetor frente às lesões vaginais causadas pelo vírus do herpes simplex tipo 2 (HSV-2) em camundongos fêmeas BALB / c. O tratamento foi dividido em 5 dias de pré-tratamento com EHP [50 mg/kg, uma vez por dia, via intragástrica (i.g.)], infecção por HSV-2 [10 ml de uma solução de 1x102 de unidades formadoras de placas (PFU/ml-1 HSV-2), inoculação intravaginal no dia 6] e pós-tratamento com EHP (50 mg/kg) durante mais 5 dias. No dia 11, análises in vivo (escore de lesões) e ex vivo [avaliação hematológica e histológica; atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e mieloperoxidase (MPO); espécies reativas (ER), níveis de nitração da tirosina, tióis não proteicos (NPSH) e ácido ascórbico (AA)] foram realizadas. O tratamento com o EHP reduziu as lesões extravaginais e os danos histológicos causados pelo HSV-2 no tecido vaginal dos animais infectados. O EHP foi capaz de diminuir os níveis de ER, de nitração da tirosina, de AA e a atividade da MPO. Além disso, protegeu contra a inibição de atividade da CAT nos tecidos vaginais. O EHP promoveu efeito protetor nos animais infectados com HSV-2 agindo sobre os processos inflamatórios e oxidativos, este efeito provavelmente ocorre devido as suas propriedades antioxidante e anti-inflamatória.
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OBTENÇÃO DO EXTRATO DE PRÓPOLIS ASSISTIDA POR MICRO-ONDAS, APLICAÇÃO EM LINGUIÇA TOSCANA E AVALIAÇÃO DA SUA CAPACIDADE ANTIOXIDANTE / OBTAINING PROPOLIS MICROWAVE ASSISTED EXTRACT, USING IN TUSCANY ITALIAN SAUSAGE AND EVALUATING ITS ANTIOXIDANT CAPACITY

Viera, Vanessa Bordin 15 February 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The present study aimed to evaluate the propolis ethanolic extract obtained by microwave assisted extraction regarding to its phenolic compounds amount, antioxidant activity and its use in the Tuscany Italian sausage. The amount of total phenolic content and antioxidant activity was evaluated by the DPPH method. After optimization, the selected extraction parameters were used to obtain extracts used in 0, 5%, 1% and 2% (p/v) concentrations in the Tuscan Italian sausage manufacture, wich were analyzed during 56 days. It was analyzed humidity, protein, ash and fat. The sausages were analyzed every seven days for pH, color, TBARS index and microbiological analyses. The sensory analysis was evaluated through the acceptability test with 9 points in the Hedonic Scale and the acceptability index was calculated. The results obtained for centesimal composition are in accordance to the Brazilian law. Regarding color, the product presented a yellowish color, that is, a lighter one. In the final storage period the TBARS value for the sausage with 2% extract was 0,249±0,021 and the control one was 1,641±0,037 MDA/Kg de amostra. The values for Staphylococcus positive coagulase; Salmonella; Total Coliforms and fecal Coliforms were lower than the values limited by law. The acceptability index (IA %) for taste and smell of the products with the highest concentration of propolis was not satisfactory, being lower than 70%. For 0,5% and 1% concentrations the acceptability indexes for color, smell, taste, texture and general appearance were satisfactory, higher than 70%. It is possible to conclude that the extraction with microwaves is efficient and the addition of 0,5%, 1% and 2% propolis extract can be used in the Tuscan Italian sausage manufacture to make its shelf life longer facing the lipid oxidation. / O presente estudo teve por objetivo avaliar o extrato etanólico de própolis obtida por extração assistida por micro-ondas focalizada quanto ao teor de compostos fenólicos, atividade antioxidante e sua aplicação em linguiça toscana. Nos extratos de própolis obtido foram quantificados o conteúdo de fenólicos totais e atividade antioxidante pelo método de DPPH. Após os extratos serem comparados, o que obteve melhor resultado foi utilizado, nas concentrações de 0,5%, 1,0% e 2,0% (p/v) na fabricação de lingüiça toscana sendo posteriormente analisadas sob armazenamento refrigerado a 4ºC durante 56 dias. Foram realizadas análises de umidade, proteínas, cinzas, e gordura. As lingüiças foram analisadas a cada sete dias em relação ao pH, cor, índice de TBARS e análises microbiológicas. A análise sensorial foi avaliada através do teste de aceitabilidade com Escala Hedônica de nove pontos e calculado índice de aceitabilidade. Os resultados obtidos na composição centesimal dos produtos estão de acordo com o exigido pela legislação brasileira. Com relação a cor do produto, este apresentou uma coloração com uma tonalidade mais amarelada ou seja, mais clara. No período final de estocagem o valor de TBARS para lingüiça com 2,0% de extrato foi de 0,249±0,021MDA/Kg de amostra e a controle de 1,641±0,037. Os valores para Staphylococcus coagulase positiva; Samonella; Coliformes totais e Coliformes fecais foram inferiores aos limites estabelecidos pela legislação. Os índices de aceitabilidade (IA%) para os atributos sabor e odor do produto com maior concentração de própolis foi insatisfatório, sendo abaixo de 70%. Já nas concentrações de 0,5% e 1,0% os índices de aceitabilidade para os atributos cor, odor, sabor, textura e aparência global foram satisfatórios, sendo acima de 70%. Conclui-se que a extração através do micro-ondas é eficiente e que a adição de 0,5%, 1,0% e 2,0% de extrato de própolis pode ser utilizada na elaboração de lingüiça toscana visando prolongar a vida de prateleira frente a oxidação lipídica.
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Perfil químico de amostras de própolis brasileiras / Chemical Profile of Brazilians Propolis Samples

Adne Abbud Righi 24 November 2008 (has links)
A própolis é uma substância resinosa, formada por produtos coletados de plantas e substâncias produzidas pelas abelhas, cuja textura e coloração varia dependendo da fonte de coleta e respectiva fenologia. É utilizada na colméia para diversas finalidades: vedar aberturas, forrar a entrada da colméia e envolver invasores. O interesse por própolis tem crescido muito, devido à comprovação experimental de suas atividades biológicas, tais como citotóxica, anti-herpes, anti-HIV, antitumoral, antimicrobiana e antioxidante. A composição química da própolis é complexa, compreendendo, além de cera de abelha, flavonóides, ácidos fenólicos, terpenóides, substâncias voláteis, entre outros constituintes. A composição depende de vários fatores, principalmente da região onde é produzida. Neste trabalho, estabeleceu-se o perfil químico de amostras de própolis brasileiras, baseando-se nos teores de substâncias fenólicas totais, flavonóides totais e ceras de amostras de distintas regiões do território brasileiro: Ponta Grossa (PR), Bauru e Pariquera-Açu (SP), Lavras e Mira Bela (MG), Pirenópolis (GO), Cabo Verde (BA), Maceió (AL) e Picos (PI). Os teores de fenóis totais foram determinados pelo no método de Folin Ciocalteau, utilizando-se ácido p-cumárico como referência. A dosagem de flavonóides totais baseou-se em dois métodos espectrofotométricos complementares: cloreto de alumínio e dinitrofenil-hidrazina, usando-se quercetina e pinocembrina, respectivamente, como referências. Os teores de ceras foram obtidos por extração com clorofórmio, tratamento com metanol e pesagem do resíduo. Os resultados demonstraram grande diversidade química entre as amostras estudadas, inclusive entre amostras do mesmo estado. Tal é o caso das amostras de Lavras e Mira Bela, e Bauru e Pariquera-Açu. Os teores de fenóis totais variaram de 0,91% a 41,63%, sendo o maior percentual referente à amostra de própolis vermelha (Maceió). Esses resultados são superiores aos obtidos com própolis do Uruguai, Argentina, Paraguai, China e países da Europa, e também de própolis verde brasileira. Os valores obtidos para flavonóides totais variaram entre 0,31% e 4,43%, valores próximos aos encontrados por outros pesquisadores de própolis brasileiras, porém inferiores aos relatados para própolis européia, que variam entre 1,1% e 22,3%. Os teores de ceras determinados, variando entre 5,37% e 45,88%, são superiores aos relatados para outras amostras de própolis brasileiras, sendo comparáveis apenas às própolis chinesas, cujo teor é de aproximadamente 30%. Com base nos teores dosados, foi feita análise de componentes principais (PCA). As amostras de Maceió, Cabo Verde, Pirenópolis e Bauru emergiram isoladamente das demais. Pariquera-Açu e Mira Bela sobressaíram-se no outro extremo do gráfico, devido a baixos teores de compostos fenólicos e altos índices de ceras. As amostras de Picos, Lavras e Ponta Grossa agruparam-se em função de teores de fenóis totais expressivos e de ceras relativamente altos. Foram analisadas as frações clorofórmicas e metanólicas de todas as amostras por HPLC-MS e CG-EM. Essas análises revelaram que as amostras de Bauru, Lavras e Cabo Verde têm composição típica de própolis verde, com muitos fenilpropanóides prenilados e derivados de ácido cafeoilquínico. A composição da própolis de Maceió diferiu muito das demais, incluindo a presença de chalconas. Tais substâncias nunca foram relatadas em própolis anteriormente. As própolis de Pirenópolis e Picos assemelham-se pela presença de muitos flavonóides glicosilados, substâncias nunca reportadas anteriormente para própolis. As amostras de Ponta Grossa, Pariquera-Açu e Mira Bela têm perfil químico intermediário entre a própolis verde e própolis com flavonóides glicosilados. Essas afinidades químicas ficaram bem evidenciadas por meio de análise de agrupamento, usando-se as substâncias identificadas como variáveis e o método de agrupamento UPGMA. Os resultados evidenciam que os tipos de própolis brasileiras não se restringem a doze, como proposto anteriormente. As análises químicas revelaram três tipos adicionais: Maceió, Pirenópolis / Picos e Ponta Grossa / Pariquera-Açu / Mira Bela. A enorme diversidade da composição da própolis produzida no Brasil realça a importância da realização de estudos para a determinação de perfis químicos e fontes botânicas de resinas. Esses conhecimentos são essenciais para o uso adequado de produtos da própolis no mercado nacional e internacional. / Propolis is a resinous substance comprising exsudates collected from plants and substances produced by bees, with texture and colour varying according to the plant source of resin and respective phenology. This product is used in the hive with various purposes: to seal holes and line the hive entrance and to embalm the bodies of killed invaders. The interest in propolis has increased recently, mainly due to experimental evidences of its biological activities, such as cytotoxic, anti-herpes, anti-HIV, antitumoral, anti-microbial and antioxidant. The chemical composition of propolis is complex, including, in addition to beeswax, flavonoids, phenolic acids, terpenoids and volatile substances, among other constituents. The composition depends on many factors, mainly the region, where it was produced. In the present work the chemical profile of the Brazilian propolis was established based on the content of total phenolic substances, total flavonoids and waxes of samples from distinct regions of the Brazilian territory: Ponta Grossa (PR), Bauru and Pariquera-Açu (SP), Lavras and Mira Bela (MG), Pirenópolis (GO), Cabo Verde (BA), Maceio (AL) and Picos (PI). The contents of total phenols were obtained by the Folin-Ciocalteau method, using p-coumaric acid as reference. Determination of total flavonoids was based on two spectrophotometric complementary methods: alluminum chloride and dinitrophenyl-hydrazine, using quercetin and pinocembrin, respectively, as references. Determination of wax contents was carried out by extraction with chloroform, treatment with methanol and weight of the residue. The results revealed a wide chemical variety among the samples, even between samples from the same state, as are the cases of samples from Lavras and Mira Bela and from Bauru and Pariquera-Açu. Total phenol contents varied in the range 0,91%-41,63%, highest figures corresponding to red propolis from Maceio. The contents determined are higher than those obtained with propolis from Uruguai, Argentina, Paraguai, China and Europe, and also with Brazilian green propolis. Regarding values of total flavonoids, they ranged from 0,31% to 4,43%, similar to results reported by other researchers with Brazilian propolis, but lower than contents of European propolis, which has varied in the range 1,1%-22,3%. Wax contents varied from 5,37% to 45,88%, such figures being higher than values of Brazilian propolis reported by other authors, but comparable with Chinese propolis, which content is close to 30%. Based on the results obtained a Principal Components Analysis (PCA) was carried out. Samples from Maceio, Cabo Verde, Pirenópolis and Bauru emerged isolated. Pariquera-Açu and Mira Bela standed out as a group in the other end of the graphic, due to low contents of phenolic compounds and high levels of waxes. The samples from Picos, Lavras and Ponta Grossa comprised another group, based on salient contents of total phenols and relatively high contents of waxes. Chloroform and methanolic fractions from each sample were analyzed by HPLC-MS and GC-MS. These analyses showed that samples from Bauru, Lavras and Cabo Verde have composition typical of green propolis, with many prenylated phenylpropanoids and cafeoylquinic acid derivatives. The composition of the Maceio propolis differed very much, standing out by having exclusive constituents, such as chalcones, a class of flavonoids never reported for propolis. Propolis from Pirenopolis and Picos are alike due to many glycosilated flavonoids, substances also never reported for propolis. Samples from Ponta Grossa, Pariquera-Açu and Mira Bela have chemical profiles intermediate between green propolis and those with glycosilated flavonoids. The commented chemical affinities were evident in clustering analysis carried out with the identified substances as variables and UPGMA method. These results constitute evidence that Brazilian propolis cannot be grouped in only twelve types, as has been suggested. The present chemical analyses revealed three additional types: Maceió, Pirenópolis/Picos e Ponta Grossa/Pariquera-Açu/Mira Bela. The huge diversity of the composition of propolis produced in Brazil highlight the importance of studies for determination of chemical profiles and resin botanical sources. Such findings are essential for adequate use of propolis products both in the national and international market.
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Caracterização química de quatro amostras de própolis brasileiras. Isolamento de substâncias e teste das atividades antioxidante e anti-HIV / Chemical characterization of four Brazilian propolis samples. Isolation of compounds and test of antioxidant and anti-HIV activities

Caroline Cristina Fernandes da Silva 06 February 2013 (has links)
A própolis é uma mistura complexa de substâncias com aspecto resinoso, elaborada majoritariamente por Apis mellifera. Possui composição química diversificada, que varia de acordo com a flora ao redor da colmeia. Os objetivos deste trabalho são a caracterização química de quatro própolis de diferentes localidades do Brasil (MG, CE, PR e SC) e o isolamento e testes das atividades antioxidante (métodos do DPPH e β-caroteno) e anti-HIV (atividade inibitória da transcriptase reversa) das substâncias presentes nestas amostras. A fração volátil da própolis verde de Viçosa (MG) foi extraída e analisada por CG-EM. Verificou-se a presença de mono- e sesquiterpenos e ácidos fenólicos, sendo este o primeiro relato da presença do ledeno, muuroladieno, β-copaeno, aloaromadendreno e nerolidol na fração volátil da própolis verde brasileira. Um de seus constituintes majoritários, o éster alílico do ácido 3-prenilcinâmico foi isolado e testado quanto às atividades biológicas, apresentando alta ação antioxidante no método do β-caroteno. Nos demais testes o éster não foi ativo. Sugere-se que esta falta de atividade está ligada à ausência de hidroxilas fenólicas livres nesta substância. As amostras do CE, PR e SC foram analisadas por várias técnicas cromatográficas, incluindo CLAE-EM-EM, e colorimétricas. A própolis do CE, com origem botânica desconhecida, possui flavonoides (ex. naringenina e isoramnetina) e ácidos fenólicos (ex. cafeico e ρ-cumárico). Sua composição química é diferente daquela previamente descrita para uma própolis do mesmo estado. Os flavonoides pinocembrina e galangina, típicos da própolis europeia, foram detectados na própolis de SC, sugerindo que a origem botânica desta própolis seja Populus deltóide, descrita anteriormente como fonte de resinas para própolis da região. A própolis do PR não possui esses flavonoides, e é composta por ácidos fenólicos altamente prenilados. Sua composição é diferente daquelas já descritas, sugerindo uma nova fonte de resina para as própolis do sul do Brasil. Estas três própolis foram submetidas ao isolamento biomonitorado de seus constituintes, sendo obtidas 19 substâncias, nove delas com alta ação antioxidante, uma com ação anti-HIV, e três com ação anti-HIV moderada. Sugere-se que a atividade antioxidante destas própolis seja conferida pelos seus componentes majoritários, como o ácido p-cumárico, presente nas três própolis; quercetina, isoraminetina e 7,4\',5\'-trimetilmiricetina-5,3\'-dihidroxi-3-O-cafeoil glucosídeo, na própolis do CE; a mistura dos ácidos diidrocafeoilquinico + dimetoxicinamoil-diidrocafeoilquinico, na própolis do PR; ácido cafeico, pinocembrina e uma substância desconhecida, identificada como 16, na própolis de SC. Substâncias com ação anti-HIV foram isoladas das própolis do CE (naringenina, isoraminetina e quercetina) e PR (ácido 4-acetil-5-carboxi cumárico), demonstrando que estas própolis possuem grande potencial na busca de substâncias ativas / Propolis is a complex mixture of substances with resinous aspect, prepared mostly by Apis mellifera honeybees. It has a diverse chemical composition, according to the flora around the hive. The aims of this work are to chemically characterize four samples of propolis from different regions of Brazil (MG, CE, SC and PR states) and to isolate and test the antioxidant (DPPH and β-carotene methods) and anti-HIV (inhibitory activity of HIV-1 reverse transcriptase) activities of the compounds present on those samples. The volatile fraction sample of green propolis from Viçosa (MG) was extracted and analyzed by GC-MS. We verified the presence of mono-and sesquiterpenes and phenolic acids. Among them ledene, muuroladiene, β-copaene, aloaromadendrene and nerolidol were detected for the first time in the volatile fraction of Brazilian green propolis. One of its major constituents, the allyl ester of 3-prenylcinnamic acid was isolated and tested for biological activities. It was shown to have high antioxidant activity by the β-carotene method, but showed no activity regarding the other tests. It is suggested that the lack of activity is linked to the absence of free phenolic hydroxyl on the compound. The samples from CE, PR and SC states were analyzed by various chromatographic, including HPLC-MS-MS, and colorimetric techniques. The sample from CE, with unknown resin source, contains flavonoids (eg, naringenin and isorhamnetin) and phenolic acids (e.g. ρ-coumaric acid and caffeic). Its chemical composition is different from a previously described sample from the same state. The flavonoids galangin and pinocembrin, typical from European propolis, were detected in the sample from SC, which suggests that its botanical source is Populus deltoide. The sample from PR does not have these flavonoids; instead it possesses prenylated phenolic acids. Its composition is different from samples previously described, suggesting that the sample corresponds to a new type of propolis from southern Brazil. The three propolis samples were subjected to bioguided isolation of their constituents. Nineteen substances were obtained, nine of them with high antioxidant activity, one with anti-HIV action, and three with moderate anti-HIV activity. It is suggested that the antioxidant activity of these propolis is conferred by their major constituents, such as p-coumaric acid, present in all three samples, quercetin, isorhaminetin and 7,4\',5\'-trimethylmyricetin-5,3\'-dihydroxy-3-O-caffeoyl glucoside in propolis from CE; a mixture of dihydrocaffeoylquinic and dimethoxycinnamoyl-dihydrocaffeoylquinic acids in propolis from PR; and caffeic acid, pinocembrin and a unknown compound named 16, in propolis from SC. Compounds with anti-HIV activity were isolated from propolis from CE (naringenin, quercetin and isorhaminetin) and PR (4-acetyl-5-carboxy-coumaric acid), indicating that these types of propolis have high potential in the search for active compounds
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Extratos brutos e constituintes de própolis brasileiras: avaliação dos efeitos nos carrapatos Rhipicephalus sanguineus, Rhipicephalus microplus e Amblyomma cajennense / Propolis extracts and their constituents: evaluation of the effects against the ticks Rhipicephalus sanguineus, Rhipicephalus microplus and Amblyomma cajennense

Adne Abbud Righi 21 June 2013 (has links)
Própolis é uma substância resinosa produzida por Apis mellifera, contendo principalmente resinas vegetais e cera das próprias abelhas. É usada na colmeia para diversas finalidades, como vedar aberturas, reparar as células e envolver invasores que foram mortos na colméia, além de contribuir para a quase constância da temperatura dentro da colmeia (28 - 30oC). A própolis é importante para as abelhas, pois é responsável pela manutenção de um ambiente quase estéril, agindo contra bactérias, fungos e até larvas invasoras. Em virtude do amplo espectro de atividades biológicas e farmacológicas associadas a esse produto, a própolis vem sendo extensivamente utilizada em medicina alternativa, bem como na indústria cosmética e alimentícia. Apesar dos numerosos estudos já realizados com própolis, os poucos que foram feitos visando ao uso em veterinária relacionavam-se a combate de endoparasitas. Muitas doenças de animais vêm acometendo o homem atualmente, tais como as transmitidas pelos carrapato vermelho do cão (Rhipicephalus sanguineus) e carrapato-estrela (Amblyomma cajennense). Problemas de saúde para o gado e queda da produtividade pecuária é causada pelo carrapato do boi (Rhipicephalus microplus). Além disso, é crescente o interesse de profissionais veterinários pelo uso de produtos naturais, sobretudo em relação aos animais domésticos. Vale lembrar que o uso indiscriminado de acaricidas levou à seleção de carrapatos resistentes, de modo que outras estratégias para o controle dessas pragas são de grande importância. Com isso, o intuito do presente projeto foi a determinação da atividade de extratos brutos de própolis brasileira e seus constituintes no controle de carrapatos específicos e generalistas. Foram preparados extratos clorofórmicos de amostras de própolis verde de Lavras (MG) e própolis preta de Picos (PI), anteriormente analisadas quimicamente. Os extratos foram concentrados à secura e redissolvidos para administração a carrapatos mantidos em laboratório. Os ensaios com extratos brutos foram realizados in vitro para avaliar seu efeito nos artrópodos, empregando-se o teste de pacote de larvas. Foram realizados isolamentos biomonitorados, na tentativa de obtenção de substâncias ativas presentes nas própolis analisadas. O extrato bruto de Picos não revelou atividade acaricida. Por outro lado, o extrato bruto de Lavras mostrou-se bastante ativo e, então, foi fracionado por cromatografia em coluna de gel de sílica. As frações resultantes foram novamente avaliadas em ensaios in vitro em carrapatos. Novo fracionamento e novos bioensaios foram realizados, e foi identificada uma subfração com atividade acaricida. Análises por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) foram desenvolvidas e quatro substâncias majoritárias (ácido 2,2-dimetil-cromeno-6-propenoico-dicafeoil glucosídeo, artepilina-C, bacarina e ácido 2,2-dimetil-cromeno-8-prenil-6-propenoico) dessa subfração ativa foram isoladas em CLAE-preparativo. As substâncias obtidas foram identificadas por meio de análises espectroscópicas correntes em química de produtos naturais (IV, UV, massas e RMN). Por fim, novos bioensaios foram realizados com a espécie de carrapato mais suscetível, Rhipicephalus microplus, porém não se observou atividade acaricida significativa para as substâncias isoladas. Assim sendo, talvez a alta atividade acaricida constatada na subfração ativa seja decorrente do sinergismo entre substâncias. / Propolis is a resinous substance produced by bees Apis mellifera, containing mainly plant exudates and bee waxes. It is used in the hive to close holes, repair cells and involve intruders that are killed inside the hive. Propolis is important to the bees, as it is responsible for the maintenance of the hive as a sterile environment, acting against bacteria, fungus and even invading larvae. Because of the wide range of biological and pharmacological activities of propolis, it has been extensivelly used in alternative medicine, as well as in cosmetic and food industries. However, few studies have been developed concerning the use of propolis to animal health. Nowadays, many animal diseases have affected humans, such as those transmited by ticks, the brown dog tick (Rhipicephalus sanguineus) and the star tick (Amblyomma cajennense). Cattle health problems and decrease of livestock productivity is caused by the cattle tick (Rhipicephalus microplus). In addition, the interest of veterinary professionals toward the use of natural products to animal health is increasing, mainly for the treatment of domestic animals. It is worth remembering that the indiscriminate use of acaricides leads to resistence selection. Thus, new strategies are of great importance for tick control. Hence, the aim of this project was to determine the activity of crude extracts of Brazilian propolis and their constituents for the control of specific and generalist ticks. Chloroform extracts were prepared from samples of green propolis from Lavras (state of Minas Gerais) and black propolis from Picos (state of Piauí), previously analyzed chemically. The extracts were concentrated to dryness and redissolved for ticks administration in laboratory. The bioassays were carried out in vitro to verify the effectivness of the extracts using the larval package test. Bioassays-guided isolations were carried out to obtain active constituents presented in the studied samples. The crude extract of propolis sample from Picos did not show any acaricide activity. On the other hand, the sample propolis from Lavras showed high activity, and then was fractionated by colunm chromatography in silica gel. The fractions obtained were tested, and a subfraction with acaricide activity was obtained. Analyses by high performance liquid chromatography (HPLC) were developed and four compounds (2,2-dimethyl-cromene-6-propenoic-dicafeoyl glucoside acid, artepillin-C, baccarin and 2,2-dimethyl-cromene-8-prenyl-6-propenoic acid) of the active subfraction were isolated using preparative HPLC. These compounds were identified by means of current spectroscopic analysis in chemistry of natural products (IR, UV, mass and NMR). Finally, new bioassays were carried out with the most susceptible tick specie, Rhipicephalus microplus, but no effect was observed testing the isolated compounds. Thus, probably the high acaricidal activity observed in the active subfraction was due to a synergism among the subfraction constituents.
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Estudo histológico comparativo entre laser de baixa potência, própolis e associação de ambos sobre lesões de pele de Rattus norvegicus albinus / Comparative histological study between low power laser, propolis, and the association of both in the treatment of skin lesions in Rattus norvegicus albinus

Freire, Maria Cristina Gomes Souza 05 August 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-05-02T13:54:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MariaCristinaGomesSouzaFreire-dissertacao.pdf: 2236739 bytes, checksum: 70bf01d25f055de68fe07a8b82e35a80 (MD5) Previous issue date: 2010-08-05 / Wound treatment involves local and systemic aspects developed by professionals from different fields, such as low power laser and propolis. The purpose of this study was to identify and histologically compare the effects of the application of 3 treatments on surgically induced skin wounds in rats: 658 nm low power laser (LPL); propolis; and LPL laser + propolis. One hundred and forty-four male Wistar albino rats (Rattus norvegicus albinus), aged 16 weeks, weighing 350-500g, from the Unifenas Central Biotherium, were used. After general anesthesia with ketamine® (ketamine hydrochloride) / Rompun® (xylazine) (0.2 mL per 100g of animal weight: 50% ketamine and 50% Rompun), the rats were shaved on the back between the shoulder blades, and then submitted to the punch excision of the skin. The animals were divided into seven groups: GL: treated with 15 mW 658 nm LPL, with radiant energy density of 3 J/cm2, with spot-type application in the center of the excision, during 3 (three), 7 (seven), 14 (fourteen) and 21 (twenty-one) consecutive days; GP5%: treated with 5% propolis; GP10%: treated with 10% propolis; GCL (Control Laser): control rats underwent the same procedures, but with the laser device off; GCP: control rats underwent the same procedures, but treated with a solution of sterile deionized water and 15% alcohol; GLP5%: treated with LPL associated with 5% propolis; GLP10%: treated with LPL associated with 10% propolis. The animals were sacrificed and histologically processed for the quantitative analysis of fibroblasts and blood vessels by means of light microscopy. Statistical tests were applied by the mean and the standard deviation in each group, based on the program SPSS 15.0, version 2007. The results showed statistical differences (Kruskal-Wallis, p≤0.01 and p≤0.05) in LPL treatment on day 3; 5% propolis treatment on day 7; LPL + 10% propolis on days 14 and 21, when compared with the other groups. No significant statistical difference was found on days 3, 7, 14 and 21 with the LPL and 5% propolis, but, when compared with the other groups, the results were significant. In face of the results, especially on days 3 and 7, both laser and propolis contributed to a faster wound healing. / O tratamento de feridas envolve aspectos sistêmicos e locais desenvolvidos por profissionais de diferentes áreas, destacando-se o laser de baixa potência e a própolis. Objetivou-se identificar e comparar histologicamente os efeitos da aplicação do laser de baixa potência (LBP) 658 nanômetros (nm), da própolis e associação de ambas sobre lesões de pele de Rattus norvegicus albinus, induzidas cirurgicamente, por meio de estudo histológico. Utilizaram-se 140 ratos albinos, machos da linhagem WISTAR (Rattus novergicus albinus), com 16 semanas, peso 350 a 500g, provenientes do Biotério Central da Universidade José do Rosário Vellano UNIFENAS. Após a anestesia geral com uso de ketamina® (cloridrato de cetamina)/ Rompun® (cloridrato de xilazina) (0,2 mL para cada 100g de peso por animal, sendo 50% de ketamina e 50% de Rompun), os ratos foram submetidos à tricotomia no dorso (região entre as escápulas) e, posteriormente, à excisão cirúrgica circular da epiderme, com uso do punch devidamente milimetrado (0,5 cm de diâmetro). Os animais foram distribuídos em 7 grupos: GL: aplicando-se o laser de baixa potência 658 nm, 15 mW de potência, com densidade de energia radiante de 3 J/cm2, com aplicação do tipo pontual, no centro da excisão, durante 03 (três), 07 (sete), 14 (catorze) e 21 (vinte e um) dias consecutivos; GP5%: os ratos foram submetidos à aplicação da própolis a 5%; GP10%: os ratos foram submetidos à aplicação da própolis a 10%; GCL (Controle Laser): os ratos controle foram submetidos aos mesmos procedimentos, porém com o aparelho de laser desligado; GCP: os ratos controle foram submetidos aos mesmos procedimentos, porém com o uso de solução composta por água deionizada estéril e álcool a 15%; GLP5%: os ratos foram submetidos à aplicação de laser de baixa potência associado a própolis 5%; GLP10%: os ratos foram submetidos à aplicação de laser de baixa potência associado a própolis 10% . Após o sacrifício dos animais, procedeu-se à análise histológica para análise quantitativa do número de fibroblastos e vasos sanguíneos, por meio de microscopia de luz. Processaram-se os resultados e, por meio da média e desvio padrão em cada grupo, foram aplicados os testes estatísticos, alicerçados pelo programa SPSS 15.0, versão 2007. Os resultados evidenciaram que aos 3 dias com tratamento laser; aos 7 dias com tratamento própolis a 5%; aos 14 e 21 dias com tratamento associado de laser e própolis a 10% diferiram estatisticamente (Kruskal-Wallis, p≤0,01 e p≤0,05) quando comparados aos demais grupos. Não houve diferença estatisticamente significante aos 3, 7, 14 e 21 dias com tratamento associado de laser e própolis a 5%, porém, ao comparar os grupos associados com demais grupos, seus resultados foram significativos. Diante dos resultados, principalmente aos 3 e 7 dias, observou-se que tanto o laser quanto a própolis contribuíram para um reparo mais rápido da lesão.

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