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Dieta hiperlipídica materna, tecido adiposo, fígado, metabolismo de carboidratos e sinalização central de leptina na prole de camundongos C57BL/6 / Maternal high-fat diet, adipose tissue, liver, carbohydrate metabolism and central signaling of leptin in the offspring of C57BL/6 mice

Ana Maria Jesuino Volpato 28 September 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O consumo materno de dieta hiperlipídica saturada durante a gestação e lactação favorece o desenvolvimento obesidade e anormalidades metabólicas na prole. Este trabalho teve como objetivo testar a hipótese de que a prole proveniente de mães alimentadas com dieta hiperlipídica durante a gestação e lactação desenvolve obesidade e anormalidades metabólicas e de que essas alterações estão associadas a resistência central a leptina. As ratas grávidas da linhagem C57BL/6 (n=20) foram alimentadas com dieta standard chow (SC; 19% de lipídeos) ou dieta hiperlipídica (HF; 49% de lipídeos) durante todo período de gestação e lactação. Após o desmame, a prole de machos foi dividida em quatro grupos experimentais, de acordo com a dieta das mães e da prole: SC(mães)/SC(prole), SC/HF, HF/SC e HF/HF (n=12/gp). As características metabólicas foram avaliadas pela curva de ganho de peso; medida da pressão arterial; glicose de jejum, área sob a curva no teste oral de tolerância a glicose; concentrações de triglicerídeos hepáticos e estimativa da esteatose hepática; análise plasmática de insulina e leptina e; distribuição e análise morfológica do tecido adiposo. Para analisar a sensibilidade a leptina, os quatro grupos originais foram subdivididos em dois grupos cada (veículo ou leptina-5g) para verificar a resposta alimentar (g) após o tratamento agudo intracerebroventricular (ICV) e a sinalização hipotalâmica de leptina. A dieta HF durante o período pós-desmame (grupo SC/HF), durante gestação e lactação (grupo HF/SC), ou ambos os períodos (grupo HF/HF), promoveu aumento da massa corporal. No que concerne as alterações hepáticas e a ação da insulina, a dieta HF durante o período perinatal favoreceu 25% de esteatose hepática, hiperinsulinemia e hiperleptinemia, enquanto os demais grupos experimentais SC/HF e HF/HF, demonstraram um padrão mais exacerbado. A avaliação da distribuição e morfometria do tecido adiposo demonstra o importante papel da dieta HF perinatal em amplificar a habilidade de estocar gordura visceral na prole. Considerando a ação central da leptina nos grupos tratados, a resposta alimentar mostrou-se atenuada em SC/HF, indicando o efeito determinante da dieta pós-desmame sobre a ação da leptina nesse modelo. Os resultados indicam fortemente que a dieta HF materna afeta a saúde da prole adulta. Especificamente, a prole programada apresenta esteatose hepática, hipertrofia de adipócitos, aumento de gordura visceral, hiperleptinemia e resistência a insulina. Esse fenótipo não está associado a resistência central a leptina na prole aos três meses de idade. / Maternal high-fat diet consumption during pregnancy and lactation causes metabolic abnormalities (MA) (similar to metabolic syndrome in humans) in the rodents offspring. We tested the hypothesis that the offspring of dams fed a high fat diet during pregnancy and lactation develop MA and leptin resistance.Pregnant C57BL6 mice (n=20) were fed either standard chow (SC; 19% fat) or a high fat diet (HF; 49% fat). After weaning, male offspring were divided into four groups according to the diet of dams and offspring: SC(dams)/SC(offspring), SC/HF, HF/SC and HF/HF (n=12/group). MA were characterized by weight gain curve measured weekly; tail-cuff systolic pressure; fast glucose and areas under the curve after oral glucose tolerance test; fat mass depots; leptin and insulin concentrations, all performed at 12 weeks of age.To analyze leptin sensitivity, each group was divided into two groups (vehicle or leptin-5g) to identify the feeding response and pSTAT3 expression after acute intracerebroventricular (ICV) treatment (n=6/group). The HF schedule during post-weaning (SC/HF group), during gestation and lactation (HF/SC group), or both periods (HF/HF group), increased body mass in experimental groups. In respect to hepatic alterations and insulin action, the HF diet during gestation and lactation caused 25% of liver steatosis, hiperinsulinemia and hiperleptinemia, whereas SC/HF and HF/HF presented worst patterns. The fat distribution and morphometry pointed for the key role of HF during gestation and lactation in amplify the ability to store fat in the offspring. Considering the central leptin action in offspring treated groups, SC/HF was not responsive to leptin treatment, which strong indicates the determining effect of post-weaning diet upon leptin action in this model. The compelling results indicate that maternal HF schedule during pregnancy and lactation affects the offpring health. Specifically, programmed offspring presented liver steatosis, adipocyte hipertrophy, increased visceral fat, hiperleptinemia and insulin resistance. This phenotype was not associated with central leptin resistance in offspring at 3 month-age.
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Relação entre a composição corporal e leptina e adiponectina séricas materna e composição corporal do neonato / Relationship between body composition and maternal serum leptin and adiponectin and infant body composition

Natália Pinheiro de Castro 08 November 2013 (has links)
A obesidade assim como a gestação está relacionada com distúrbios dos metabolismos da glicose, lipídios, hormônios e produção de moléculas inflamatórias. Portanto, supõe-se que a obesidade na gestação pode influenciar o desenvolvimento do feto, interferindo na sua composição corporal e predispondo a doenças cardiovasculares na idade adulta. Este estudo avaliou a relação entre a composição corporal e leptina e adiponectina séricas materna e a composição corporal de neonatos. A composição corporal de 215 mães e seus respectivos neonatos foi determinada por bioimpedância segmentada e pletismografia por deslocamento de ar, respectivamente. Os níveis séricos de leptina e adiponectina maternos foram avaliados pelo método de Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay ELISA. Utilizou-se análise de regressão univariada e análise de regressão linear múltipla para determinar a associação entre fatores maternos e composição corporal do neonato, considerando-se como variáveis resposta a massa de gordura e a massa livre de gordura do neonato. As mães apresentaram idade média de 25,9 (5,2) anos, 43,4 por cento eram pardas e 55,3 por cento pertenciam à classe econômica B. Cerca de 50 por cento das mães apresentaram Índice de Massa Corporal (IMC) pré-gestacional adequado, 27,7 por cento tinham sobrepeso e 10,8 por cento eram obesas.47,1 por cento dos partos foram normal e 29,1 por cento foram cesárea. Nasceram mais crianças do sexo feminino (55,4 por cento) que do masculino e a média de peso ao nascimento foi de aproximadamente 3373 (423) g. O IMC pré-gestacional materno, a massa livre de gordura materna, a massa muscular esquelética materna e a concentração plasmática de adiponectina apresentaram associação positiva com a massa de gordura do neonato. A massa livre de gordura materna, massa muscular esquelética materna e massa muscular do braço direito apresentaram associação positiva com a massa livre de gordura do neonato. A composição corporal materna e a adiponectina, proteína secretada pelo tecido adiposo, exercem influência sobre a composição corporal do neonato. Espera-se que mais estudos sejam conduzidos para investigar os mecanismos envolvidos nos achados desta pesquisa / Obesity as well as gestation is related to disturbances of glucose metabolism, lipids, hormones and production of inflammatory molecules. Therefore, it is assumed that obesity during pregnancy can influence the development of the fetus, interfering with its body composition and predisposing to cardiovascular diseases in adulthood. This study evaluated the relationship between body composition and maternal serum leptin and adiponectin and the body composition of neonates. The body composition of 215 mothers and their respective neonates was determined by segmented bioimpedance and air displacement plethysmography, respectively. Serum levels of maternal leptin and adiponectin were assessed by Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay ELISA. We used univariate regression analysis and multiple linear regression analysis to determine the association between maternal factors and body composition of the newborn, considering as variables the fat mass and the fat free mass of the newborn. The mothers had a mean age of 25.9 (5.2) years, 43.4 per cent were brown and 55.3 per cent belonged to economic class B. Approximately 50 per cent of the mothers presented Body Mass Index (BMI) adequate pre-gestational age, 27.7 per cent were overweight and 10.8 per cent were obese.47,1 per cent of births were normal and 29.1 per cent were cesarean. More female children (55.4 per cent) were born than male children and the mean birth weight was approximately 3373 (423) g. Maternal pre-gestational BMI, maternal fat-free mass, maternal skeletal muscle mass, and adiponectin plasma concentration were positively associated with neonatal fat mass. The maternal fat free mass, maternal skeletal muscle mass and right arm muscle mass were positively associated with the fat free mass of the newborn. Maternal body composition and adiponectin, a protein secreted by adipose tissue, influence the body composition of the neonate. It is expected that further studies will be conducted to investigate the mechanisms involved in the findings of this research
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Nutrição e origem fetal do câncer de mama: efeito da deficiência ou suplementação com zinco no período gestacional de camundongos na suscetibilidade da progênie à carcinogênese mamária / Nutrition and fetal origin of breast cancer: effect of zinc deficiency or supplementation during gestational phase of mice on offspring\'s susceptibility to mammary carcinogenesis

Raquel Santana da Cruz 21 January 2016 (has links)
O câncer de mama é um importante problema de saúde pública, sendo o mais frequente em mulheres no mundo. A alimentação influencia diretamente o desenvolvimento do câncer de mama. Assim, por exemplo, dietas ricas em ácidos graxos poliinsaturados ômega 3 (AGPI &#969;-3), flavonóides, vitaminas A e E, bem como em minerais, incluindo selênio e zinco, têm sido associadas a redução de risco desta neoplasia. Neste contexto, zinco tem-se destacado por regular mecanismos celulares e moleculares como reparo de DNA, controle de ciclo celular e controle de fatores transcricionais. Uma hipótese pouco descrita na literatura, ainda que biologicamente plausível, aponta a origem do câncer de mama já na vida intrauterina, período em que a glândula mamária estaria mais suscetível à influência da alimentação e níveis hormonais maternos. A dieta materna no período gestacional parece ter importante influência na modulação do ambiente intrauterino e, consequentemente, na programação do risco de desenvolvimento do câncer de mama na progênie. Assim, fatores dietéticos e níveis hormonais poderiam induzir modificações na morfologia da glândula mamária durante as fases iniciais do desenvolvimento, alterando, assim, o risco para o desenvolvimento do câncer de mama. Do ponto de vista molecular, a modulação inadequada do epigenoma no início da vida pode ter implicações para os descendentes ao longo da vida, modificando a suscetibilidade ao risco de doenças crônicas não transmissíveis, incluindo o câncer de mama. Sugere-se que a exposição, durante o período fetal, ao zinco parece também modular a suscetibilidade ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. Dessa forma, propôs-se avaliar se o zinco representa fator dietético que modula o risco de câncer de mama já no início da vida. Camundongos fêmeas C57BL/6 foram expostas, durante a gestação, a dieta controle (AIN-93G; grupo CO); dieta deficiente em zinco (8 ppm; grupo ZND) e dieta suplementada com zinco (45 ppm; grupo ZnS). Neoplasias mamárias foram induzidas na prole feminina com 6 semanas de idade com a administração subcutânea de 15 mg de medroxiprogesterona, seguida pela administração oral de 1 mg 7,12-dimetilbenz [a] antraceno uma vez por semana durante 4 semanas. As glândulas mamarias da prole feminina com 7 semanas de idade não iniciadas, de todos os grupos, foram usadas para análise morfológica, proliferação celular, apoptose e análise molecular. Em relação a prole feminina do grupo CO, a do ZnS apresentou aumento (p<0,05) da incidência final de neoplasias mamária, proliferação celular (Ki67) e apoptose. A expressão da proteína p21 foi maior (p=0,06) no grupo ZnS em relação ao grupo CO. Em relação a prole do grupo ZnD, ZnS apresentou maior (p<0,05) nível de expressão da proteína p53. Sem diferença (p>0,05) em relação a estas variáveis entre o grupo CO e ZnD. Em relação a prole femina do grupo CO, ZnS apresentou aumento (p=0,08) marginal da expressão dos genes RASSF1 e STAT3. Em relação a prole feminina do grupo ZnD, ZnS apresentou maior (p=0,02) expressão de ZPF382. H3K9me3 e H4K20me3 foram regulados positivamente (p<0,05) na glândula mamária da prole feminina do grupo ZnD em relação aos grupos CO e ZnS. A suplementação com zinco, mas não a deficiência, no início de vida foi associado com aumento da susceptibilidade de câncer de mama na vida adulta. / Breast cancer is an important public health problem, representing the main cause of women death worldwide. Dietetic factors, such as omega-3 fatty-acids, flavonoids, vitamins A and E, and micronutrients have been associated with the reduction of breast cancer risk. Zinc is a micronutrient of remarkable importance for health, essential for several cellular mechanisms, which may influence the development of breast cancer through epigenetic mechanisms, among others. A hypothesis not frequently addressed in the literature, although biologically plausible, considers the fetal origin of breast cancer, a developmental stage in which the mammary gland would be more sensitive to the influence of maternal diet and hormone levels. The maternal diet during pregnancy seems to have significant influence in the modulation of the intrauterine environment and, consequently, in programming the risk of development of breast cancer in offspring through the induction of morphological and molecular changes. The inadequate modulation of the epigenome in early life may have implications for the offspring throughout life, modulating the susceptibility to the risk of chronic diseases, including breast cancer. The exposure during the fetal period, to zinc, seems also to modulate the susceptibility to the development of chronic diseases, such as cardiovascular diseases and renal dysfunctions. Thereby, it would be interesting to evaluate the effects of zinc deficiency or supplementation in maternal diet during pregnancy period in the susceptibility of breast cancer in offspring. In this context, we propose to evaluate if zinc is a dietary factor that may modify the risk of breast cancer during early life, by modulation of morphological, molecular and epigenetic events. C57BL/6 female mice consumed during pregnancy control diet (AIN-93G; CO group); zinc-deficient diet (8 ppm; ZnD group) and zinc-supplemented diet (45 ppm; ZnS group). Mammary tumors were induced by subcutaneous administration of 15mg of medroxyprogesterone to 6-week-old female offspring, followed by oral administration of 1mg 7, 12-dimethylbenz[a]anthracene once-a-week for 4 weeks. Non-initiated mammary glands of 7-week-old female offspring from all groups were used to morphological, cell proliferation, apoptosis and molecular analysis. Compared to CO group offspring, ZnS presented increased (p<0.05) mammary tumor incidence, cell proliferation (Ki67) and apoptosis. Expression levels of p21 protein was higher (p=0.06) in ZnS compared to the CO group. Compared to ZnD group offspring, ZnS showed higher (p<0.05) expression level of p53 protein. There were no differences (p&#8805;0.05) concerning these variables between CO and ZnD group. Compared to CO offspring group, ZnS also showed marginal increased (p=0.08) expression of RASSF1 and STAT3 genes. Compared to ZnD offspring group, ZnS showed higher (p=0.02) expression of ZPF382. H3K9me3 and H4K20me3 were upregulated (p<0.05) in the mammary gland of ZnD female offspring compared to CO and ZnS groups. Thereby, zinc-supplementation, but not zinc-deficiency, in early-life was associated with an increased susceptibility to breast cancer development in adulthood.
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Influência da deficiência ou suplementação com selênio durante o período gestacional de ratas na suscetibilidade da progênie feminina à carcinogênese mamária / Influence of selenium deficiency or supplementation during rat gestational period on the susceptibility of female offspring to mammary carcinogenesis

Mariana Papaléo Rosim 04 March 2016 (has links)
Fatores dietéticos como o selênio (Se) são apontados como importantes moduladores do risco de desenvolvimento do câncer de mama. Essa neoplasia pode apresentar sua origem no início do desenvolvimento e, assim, a alimentação materna poderia ter importantes repercussões na programação fetal da doença. A fim de verificar se diferentes concentração de selênio na dieta materna poderiam programar o risco da progênie feminina ao câncer de mama, ratas foram alimentadas com ração contendo 0,15 (CO), 1,0 (SUP) ou 0,05 (DEF) ppm de Se durante a gestação e sua progênie feminina iniciada com DMBA. A progênie do grupo SUP apresentou menor suscetibilidade à carcinogênese, indicado pelo menor número médio e multiplicidade de adenocarcinomas mamários (p< 0,05), enquanto a do grupo DEF apresentou maior suscetibilidade à carcinogênese, indicado pela maior incidência dos mesmos (p< 0,05). Mães do grupo DEF apresentaram menor concentração de Se no sangue (p< 0,05) e sua prole apresentou menor atividade da enzima GPx1 (p< 0,05). Além disso, observou-se na glândula mamária da progênie de 50 dias menor expressão (western blot e qPCR) de ER&#945;, Her-2, EGFR e Ras no grupo SUP em comparação aos grupos CO e DEF (p< 0,05). Analisou-se, ainda, o padrão de metilação global do DNA (HPLC-DAD), expressão das enzimas DNMT1, 3a e 3b (qPCR), o padrão global de modificações pós traducionais em histonas (western blot) e o padrão de metilação da região promotora do gene Er&#945; (modificação com bissulfito e pirossequenciamento) na glândula mamária da progênie de 50 dias. Não houve diferença no padrão de metilação global do DNA e expressão das enzimas DNMTs (p>0,05). Houve aumento na expressão de H4K16 acetilada nos grupos SUP e DEF (p< 0,05). Finalmente, em comparação a progênie do grupo DEF, a do grupo SUP apresentou região promotora de Er&#945; com aumento marginal (p=0,07) na metilação de dois dinucleotídeos CpG. Conclui-se que o consumo de diferentes concentrações de Se na dieta materna tem impacto sobre a suscetibilidade da progênie ao câncer de mama na vida adulta através da modulação da expressão de receptores e oncogenes relacionados ao desenvolvimeto dessa neoplasia, além da influência em processos epigenéticos. Tais resultados apontam para a existência de uma \"janela de programação\" no início do desenvolvimento sensível a ação do Se, resultando em diminuição do risco de câncer de mama quando suplementado na dieta materna e o inverso quando de sua deficiencia. / Based on epidemiological studies and animal models, the essential micronutrient selenium has been highlighted as a promising dietary factor associated to breast cancer risk reduction. Breast cancer may have its origin in early development and thus the maternal diet could have important implications in the fetal programming of the disease. In order to ascertain whether differences in selenium concentration in maternal diet could modulate the susceptibility of female offspring to breast cancer, a biological assay was conducted in which female rats were fed a diet with 0.15 (CO), 1.0 (SUP) or 0.05 (DEF) ppm of selenium during gestational period and the female offspring subjected to a mammary carcinogenesis model induced by DMBA. SUP group offspring presented decreased susceptibility to mammary carcinogenesis, as indicated by lower (p< 0,05) average number and multiplicity od adenocarcinomas, while the DEF group offspring had a greater susceptibility, as indicated by the increase (p< 0,05) in adenocarcinomas incidency. Mothers of the DEF group pesented lower (p< 0,05) Se blood concetrations and their offspring presented lower (p<0,05).GPx1 activity. In addition, there was a decrease (p< 0,05) in ER&#945;, Her-2, EGFR and Ras expression (western blot and qPCR) in the mammary gland of 7 weeks old female SUP group offspring when compared to CO and DEF groups offspring. DNA global methylation pattern (HPLC-DAD), DNMT1, 3a e 3b expression (qPCR), global pattern of post-translational modification in histones (western blot) and methylation status of Er&#945; promoter region (bisulfite modification and pyrosequencing) were also evaluated in the mammary gland of 7 weeks old offspring. There was no diffrence (p>0,05) in DNA global methylation pattern and DNMTs expression. There was an increase in acetilated H4K16 expression in groups SUP and DEF (p< 0,05). Lastly, when compared to DEF offspring, the SUP offspring presented a marginal increase in the methylation of two CpG dinucleotides in the Er&#945; promoter region. In conclusion, the consumption of different selenium concentration in maternal diet plays a role in the progeny\'s breast cancer susceptibility through the modulation of receptors and oncogenes expression, in addition to modifications in epigenetic patterns. These results indicate the presence of a \"programming window\" in the beggining of development susceptible to selenium effects, resulting in decreased breast cancer risk when supplemented and the opposite when deficient.
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Expressão de genes relacionados à obesidade e inflamação em gestantes e adiposidade dos conceptos / Gene expression related to obesity and inflammation in pregnant women and newborns

Nakandakare, Patricia Yury 01 March 2019 (has links)
O sobrepeso/obesidade é uma condição multifatorial e poligênica que pode resultar em desequilíbrio calórico. Uma vez instalada, a obesidade tende a se manter, de modo que a prevenção figura como principal recurso e, a compreensão das causas, essencial. Este estudo teve o objetivo de avaliar a associação da expressão de genes relacionados à obesidade, inflamação e perfil lipídico em gestantes com sobrepeso/obesidade e eutróficas, na adiposidade dos recém-nascidos. Trata-se de um estudo prospectivo, inserido em estudo coorte de base populacional, realizado em 33 Unidades Básicas de Saúde e em hospital municipal de Araraquara (SP). Foram acompanhadas desde o início do pré-natal até o pós-parto, 78 gestantes, das quais 46 delas eram obesas ou com sobrepeso e 32, eutróficas. Trimestralmente, realizava-se aplicação de questionário digital sociodemográfico, de estilo de vida e morbidade, exames de ultrassonografia e exames de sangue para determinação de: glicemia de jejum, insulina, colesterol total, LDL, HDL, VLDL, triglicérides e PCR-us, hemoglobina glicada e hemograma completo). A análise da expressão gênica materna foi realizada apenas no terceiro trimestre, utilizando o método de extração por fenolclorofórmio para obter RNA a partir do sangue total, e a expressão gênica relativa foi analisada em triplicata por RT-qPCR no equipamento 7500 Fast Real PCR System (Applied Biosystems®, USA). A adiposidade do neonato foi estimada por pletismografia por deslocamento de ar (PEA POD®), na alta hospitalar. O presente estudo é inédito e mostrou que tanto o fator genético (expressão gênica dos genes LEPR, STAT3, PPARG, TLR4, IL6, NFkB e TNF) como fatores nutricionais e metabólicos maternos (IMC pré-gestacional, ganho de peso, HOMA-IR e diabetes mellitus gestacional) estão relacionados com a adiposidade do concepto logo após ao nascimento. O desenvolvimento fetal é um processo biológico complexo, regulado tanto por fatores maternos quanto fetais, incluindo influências genéticas e ambientais. Os mecanismos genéticos influenciam a regulação anti e pró-inflamatória que têm impacto na saúde materna. Expressões de sete dos dez genes investigados mostraram-se estatisticamente associados com a adiposidade do recém-nascido, independente de alguns genes serem mais ou menos expressos em gestantes obesas/sobrepeso. Portanto, o entendimento das diferentes vias do processo inflamatório, imunológico e sinalização da resistência à insulina são intimamente relacionados e dependentes. A elucidação dos fatores envolvidos no início da vida, observados neste estudo, e que podem ser prevenidos no pré-natal, devem ser cruciais para as políticas de saúde pública, na prevenção da obesidade infantil. / Overweight/obesity is a multicausal and polygenic condition that can result in energy imbalance. Once obesity tends to persist, prevention is the more effective strategy and understanding its causes is essential. This study aimed to evaluate the association of the gene expression related to obesity, inflammation and lipid profile in overweight/obese and eutrophic pregnant women and in newborn adiposity. It is a prospective study, inserted in a cohort study with population-based data, which was carried out at 33 Health Units and at a municipal maternity in Araraquara, Sao Paulo, Brazil. Seventy-eight pregnant women were followed since conception until postpartum, of whom 46 were obese or overweight and 32 were eutrophic. Every trimester, a sociodemographic, lifestyle and morbidity questionnaire was applied, ultrasonography and blood tests (fasting glucose, insulin, total cholesterol, LDL, HDL, VLDL, triglycerides and hs-CRP, glycated hemoglobin and complete blood count). The analysis of maternal gene expression was performed only in the third trimester, using the phenolchloroform extraction method to obtain RNA from whole blood, and relative gene expression was analyzed in triplicate by RT-qPCR in the 7500 Fast Real PCR System (Applied Biosystems®, USA). Newborn adiposity was estimated by air displacement plethysmography (PEA POD®) at hospital discharge. As far as we know this is the first study that verified that both genetic factors (LEPR, STAT3, PPARG, TLR4, IL6, NFkB and TNF gene expressions) and maternal nutritional and metabolic factors (pre-gestational BMI, gestational weight gain, HOMA-IR and gestational diabetes) are related to newborn adiposity at birth. Genetic mechanisms that participate in pro and anti-inflammatory regulation impact on maternal health, that may consequently play a role in the complex biological process of fetal development, that depends not only from maternal and fetal factors, but also of genetic and environmental influences. Expression of seven from ten genes investigated were statistically associated with newborn adiposity, regardless that some genes were more and other less expressed in obese/overweight pregnant women. Understanding immune and inflammatory pathways and insulin resistance signaling is crucial because its close association to maternal and newborn obesity, as observed in this study. The elucidation of factors involved in early life, as shown, should guide prenatal care in public health policies to prevent childhood obesity.
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Paternal pre-conceptional nutrition programs breast cancer risk in rat female  offspring: opposing effects of animal- and plant- based high fat diets / Nutrição paterna pré-concepcional programa o risco de câncer de mama na prole feminina de ratos: efeitos opostos de dietas hiperlipídicas de origem animal e vegetal.

Fontelles, Camile Castilho 23 September 2016 (has links)
Breast cancer is a persistent public health problem. Interesting hypothesis suggests that its risk can be modulated in early life periods, a phenomenon known as fetal programming. In this context, most fetal programming studies focus on maternal influence, due to the greater interaction between mother and fetus in both fetal and lactation periods. However, recent studies show that paternal preconception diet has also a major role in the offspring\'s susceptibility to metabolic chronic non-communicable diseases. Therefore, this direct doctoral project aimed to assess whether the paternal consumption of different high fat diets during the development period of the reproductive system of male rats increased the susceptibility of female offspring to mammary carcinogenesis. In addition we sought to evaluate which mechanisms could be involved in this process. We used male rats of the Sprague-Dawley strain (n = 20/group) that consumed high fat diet with 60% of calories from lipids from lard (LB group) or corn oil (CB group), or AIN-93G control diet (CO group) for nine weeks, during development and sexual maturation periods. These rats were mated with females who consumed only commercial diet in 1:1 ratio. Their 50 days old offspring were subjected to mammary carcinogenesis model using 7,12-dimethylbenz[a]anthracene (50mg/kg). Paternal consumption of high fat diet of animal or plant source had opposite effects, with the paternal consumption of diet with high content of saturated fatty acids (LB) increasing and consumption of diet with high content of n-6 polyunsaturated fatty acids (CB) reducing the risk of breast cancer development in female offspring. These effects were due to changes in the expression of 89 miRNAs in the father\'s sperm and 23 miRNAs in the offspring\'s mammary gland, with overlapping of three miRNAs (miR-1897-5p, miR- 219-1-3p and miR-376a #) that were altered in both tissues. Additionally, female offspring of males fed diets with high content of saturated fatty acids showed less differentiation of the mammary gland, higher levels of cell proliferation, lower levels of apoptosis and altered expression of keys proteins that regulate important cellular functions, such as epithelial to mesenchymal transition. Finally, these females had also altered lipid profile of the fat pad similar to their male parent as well as epigenetic changes that may be related to the etiology of breast cancer. Thus, we conclude that the high-fat preconception paternal diet programmed the susceptibility of female offspring to mammary carcinogenesis, but this effect was dependent on the type of fatty acid consumed and the observed effects possibly results from changes in miRNA expression profile. / O câncer de mama é um persistente problema de saúde pública. Hipótese intrigante sugere que a suscetibilidade à doença pode ser modulada em períodos precoces da vida, fenômeno conhecido como programação fetal. Nesse sentido, a maior parte dos estudos de programação fetal refere-se à influência materna, dada a intensa interação existente entre mãe e feto tanto no período fetal, quanto na lactação. Entretanto, estudos recentes mostram que a dieta paterna pré-concepcional também tem um papel de grande importância na suscetibilidade da prole à uma série de doenças crônicas não-transmissíveis de origem metabólica. Portanto, o presente projeto de doutorado direto teve como objetivo avaliar se o consumo paterno de diferentes dietas hiperlipídicas, durante o período de desenvolvimento do sistema reprodutivo de ratos machos, aumentaria a suscetibilidade da prole feminina à carcinogênese mamária. Adicionalmente buscou-se avaliar quais mecanismos poderiam estar envolvidos nesse processo. Utilizaram-se ratos machos da linhagem Sprague-Dawley (n=20/grupo) que consumiram dieta hiperlipídica com 60% de calorias provenientes de lipídeos de banha (grupo LB) ou óleo de milho (grupo CB), ou dieta controle AIN-93G (grupo CO), por nove semanas, durante os períodos de desenvolvimento e maturação sexual. Esses ratos foram acasalados com fêmeas, que consumiram apenas dieta comercial, na proporção 1:1. Sua prole de 50 dias foi submetida ao modelo de carcinogênese mamária com o uso de 7,12-dimetil-benza[a]antraceno (50mg/kg). O consumo paterno de dietas hiperlipídicas de origem animal ou vegetal conferiram efeitos opostos, com o consumo de dieta com alto teor de ácidos graxos saturados (LB) aumentando e o consumo de dieta com alto teor de ácidos graxos poli-insaturados n-6 (CB) diminuindo o risco de desenvolvimento de câncer de mama na prole feminina. Esses efeitos foram associados à alteração da expressão de 89 miRNAS no espermatozoide dos pais e 23 miRNAs na glândula mamária da prole, com sobreposição de 3 miRNAs (miR-1897-5p, miR-219-1-3p e miR-376a#) que estavam alterados em ambos tecidos. Adicionalmente, a prole feminina de machos que consumiram dieta com alto teor de ácidos graxos saturados apresentou menor diferenciação da glândula mamária, maior nível de proliferação celular, menor nível de apoptose e alteração da expressão de proteínas chaves da regulação celular, como na transição epitélio-mesenquimal. Finalmente, essas fêmeas também apresentaram perfil lipídico alterado semelhante à do seu progenitor masculino, bem como modificações epigenéticas que podem estar relacionadas à etiologia do câncer de mama. Assim, concluímos que a dieta paterna hiperlipídica pré-concepcional programou a suscetibilidade da prole feminina à carcinogênese mamária, porém esse efeito é dependente do tipo de ácido graxo consumido e os efeitos observados possivelmente decorrem de alterações no perfil de expressão de miRNAs.
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Efeitos do consumo materno e/ou paterno de extrato de amora-preta (Rubus spp.) na suscetibilidade da prole feminina à carcinogênese mamária quimicamente induzida / Blackberry (Rubus spp.) extract maternal and/or paternal consumption effects on female offspring susceptibility to chemically-induced breast carcinogenesis.

Pires, Vanessa Cardoso 18 May 2016 (has links)
O câncer de mama é o segundo tipo de neoplasia mais prevalente no mundo e o mais comum entre as mulheres. É descrito que o padrão de consumo alimentar materno e paterno está relacionado à suscetibilidade da prole ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, inclusive o câncer. A amora-preta é uma das frutas com maior conteúdo antioxidante e seus compostos bioativos possuem atividade antioxidante, anticarcinogênica e anti-inflamatória. Sendo assim, o presente trabalho propõe avaliar os efeitos do consumo materno e/ou paterno de extrato de amora-preta (Rubus spp.) na suscetibilidade da prole feminina ao desenvolvimento de neoplasias mamárias quimicamente induzidas. Para tanto, camundongos da linhagem C57BL/6 foram divididos aleatoriamente em 4 grupos: pai amora (PA), mãe amora (MA), pai e mãe amora (PMA) e controle (CTRL). Os pais receberam extrato de amora-preta logo após o desmame durante 8 semanas e as mães receberam o extrato durante a gestação e lactação. O extrato de amora-preta foi administrado na água de beber (0.84g de antocianinas/L) ad libitum. Os pais tratados com extrato de amora apresentaram redução na atividade enzimática da superóxido dismutase (SOD) e da catalase (CAT) no testículo (p<0.05 e p<0.001, respectivamente), aumento na capacidade antioxidante plasmática, na porcentagem de espermatozoides normais e na produção diária de espermatozóides em relação ao grupo controle (p<0.001 para todos). Além disso, os grupos PA, MA e PMA apresentaram aumento na taxa de prenhez (p<0.05) e redução da mortalidade perinatal (p<0.01, p<0.05 e p<0.001, respectivamente). Em relação à prole feminina não submetida à carcinogênese foi observada redução na capacidade antioxidante plasmática nos grupos PA (p<0.001) e MA (p<0.01), enquanto o grupo PMA apresentou aumento nesse parâmetro (p<0.001). No desenvolvimento da glândula mamária, houve aumento do desenvolvimento epitelial nos grupos PA, MA e PMA (p<0.001 para todos), de diferenciação nos grupos MA e PMA (p<0.01 para ambos) e da taxa de apoptose nos grupos MA e PMA (p<0.05), além de redução no número de TEBs nos grupos PA, MA e PMA (p<0.01, p<0.001 e p<0.001, respectivamente). Não foram observadas alterações significativas nas filhas submetidas à indução química da carcinogênese mamária por DMBA. Assim, é possível concluir que apesar de ter alterado o desenvolvimento da glândula mamária, o consumo materno e/ou paterno de extrato de amora-preta não foi capaz de impactar sobre a suscetibilidade da prole feminina à carcinogênese mamária quimicamente induzida. / Breast cancer is the second most prevalent type of cancer in the world and the most common among women. It is known that maternal and paternal food intake pattern are related to offspring susceptibility to non-communicable diseases, including cancer. Blackberry is one of the fruits with high antioxidant content and its compounds have antioxidant, anticarcinogenic and anti-inflammatory properties. So, the aim of the present study was evaluate the effects of maternal and/or paternal blackberry extract consumption on female offspring susceptibility to chemically-induced breast carcinogenesis. Thus, C57BL/6 mice were divided into 4 groups: father blackberry (FB), mother blackberry (MB), father and mother blackberry (FMB) and control (CTRL). Fathers received blackberry extract from weaning during 8 weeks and the mothers were treated during gestation and lactation. Blackberry extract was given in the drink water (0.84g anthocyanins/L) ad libitum. Fathers treated with blackberry had a reduction on superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT) activities in the testis (p<0.05 and p<0.001, respectivelly), an increase on plasmatic antioxidant capacity, percentage of normal sperm and daily sperm production in relation to control group (p<0.001 for all comparisons). Moreover, FB, MB and FMB groups had an increase of pregnancy rate (p<0.05) and a decrease of perinatal mortality (p<0.01, p<0.05 and p<0.001, respectively). Female offspring had a reduction of plasmatic antioxidant capacitity in FB (p<0.001) and MB (p<0.01) groups, while FMB group showed an increase in this parameter (p<0.001). On mammary gland development, it was observed higher epithelial development in FB, MB and FMB groups (p<0.001 for all comparisons), increased differentiation in MB and FMB groups (p<0.01 for both) and higher apoptosis rate in MB and FMB groups (p<0.05 for both), besides decreased TEBs number in FB, MB and FMB groups (p<0.01, p<0.001 and p<0.001, respectively). It was not found significant differences in the female offspring submitted to chemically-induced breast carcinogenesis. So, it is possible to conclude that in spite of maternal and/or paternal blackberry extract consumption changed the mammary gland development, it was not able to change the female offspring susceptibility to chemically-induced breast carcinogenesis.
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Efeito da suplementação proteica no terço final da gestação sobre a programação fetal, e o desempenho das crias submetidas a diferentes estratégias de suplementação / Effect of protein supplementation in the final third of pregnancy on fetal programming, and performance of offspring submitted to different supplementation strategies

Rocha, Filipe Marinho da 11 December 2012 (has links)
Os objetivos deste estudo foram: 1- Avaliar o efeito da suplementação proteica, no terço final da gestação de vacas nelore, sobre a programação fetal e o desempenho de suas crias, submetidas à diferentes ritmos de crescimento até os 318 dias de vida. 2- Avaliar economicamente as diferentes estratégias de suplementação adotadas. Na fase I foram utilizadas 411 vacas da raça Nelore, no início do terço final da gestação, com idade média de 7,6 ± 2,1 anos, peso corporal médio de 429 ± 49 kg e escore de condição corporal (ECC) de 2,84 ± 0,44 (escala de 1 a 5). As vacas foram distribuídas em dois tratamentos conforme o ECC, peso corporal, idade e touro pai da cria. Os tratamentos foram: 1- grupo Vaca- Suplementada (VS) (n = 212) e 2- grupo Vaca-Controle (VC) (n = 199). Os animais do tratamento VS receberam diariamente 0,56 kg de um suplemento mineral proteico composto por 0,50 kg de farelo de soja e 0,06 kg de suplemento mineral, enquanto os animais do tratamento VC receberam somente o suplemento mineral. Na fase II, que corresponde ao período no qual a suplementação foi aplicada às crias, as vacas da primeira fase, juntamente com suas crias, foram redistribuídas, a partir do segundo mês de idade das crias em dois tratamentos. Os tratamentos foram suplementação em creep-feeding, oferecida ad libitum, representando o tratamento Bezerro-Suplementado (BS) (n = 201) e suplementação somente com sal mineral, representando o tratamento Bezerro-Controle (BC) (n = 188). Durante a fase II os animais foram pesados quatro vezes, sendo a primeira aos 108, a segunda aos 149, a terceira aos 182, e a quarta aos 208 dias de idade média dos grupos. Após a quarta pesagem os bezerros foram desmamados e encaminhados a um pasto onde permaneceram por 25 dias até o início da fase III. O ganho médio diário (GMD) foi calculado pela diferença entre duas pesagens consecutivas. Na fase III, que corresponde ao início do período de recria e da estação de inverno, e que teve duração de 85 dias, os bezerros (as) foram reagrupados em dois tratamentos. Em um dos tratamentos os animais foram alimentados em sistema de confinamento, originando o tratamento Recria-Suplementado (RS) (n = 209). No outro tratamento os animais foram mantidos em pastagem formada predominantemente por Panicum maximum cv. Colonhão ou Brachiaria brizantha cv. Marandu, formando o tratamento Recria-Controle (RC) (n = 180). Machos e fêmeas foram mantidos separados tanto no tratamento RS como no RC. As pesagens ocorreram com 16 horas de jejum hídrico e de sólidos, e foram realizadas aos 233, 261, 289 e 318 dias de idade média dos grupos. A análise econômica foi feita com base no cálculo da margem bruta, obtida pela subtração dos custos diferenciais da receita total. Foi observado efeito (P<0,05) da suplementação materna nas três primeiras pesagens da fase II, sendo que o grupo controle apresentou maiores pesos. No entanto, o peso aos 208 dias, momento do desmame, não sofreu (P>0,05) influência da suplementação materna. Foi observado efeito (P<0,05) da suplementação das crias em creep-feeding sobre o peso aos 208 dias, sendo que os animais suplementados foram mais pesados (187 x 180 kg). Quanto ao efeito de sexo das crias, os machos foram (P<0,05) mais pesados, tiveram maior (P<0,05) GMD e ganho de peso total (GTC) do que as fêmeas em todas as pesagens da fase II. Ao avaliar o efeito da suplementação materna sobre o GMD das crias na fase II, não foram (P>0,05) verificadas diferenças entre os tratamentos. Ao analisar o efeito da suplementação das crias em creep-feeding sobre o GMD, e GTC, verificou-se que os animais suplementados obtiveram resultados superiores (P<0,05). O efeito da suplementação materna sobre o peso das crias no decorrer da fase III, não foi diferente (P>0,05) entre os tratamentos. A suplementação das crias em creep-feeding foi efetiva em manter a diferença de peso obtida ao desmame, por toda a fase III, pois os animais suplementados foram mais pesados (P<0,05) ao final desta. Observou-se efeito de interação (P<0,05) entre manejo alimentar na fase III e sexo, sendo que, tanto para os animais alimentados em confinamento quanto para os mantidos à pasto, os machos foram mais pesados que as fêmeas. O GMD, ganho de peso médio diário da fase de recria (GMDR), ganho de peso total da fase de recria (GTR), e ganho total (GT) das crias até os 318 dias de vida não foram afetados (P>0,05) pela suplementação pré-parto materna. Ao avaliar o efeito da suplementação em creep-feeding sobre as variáveis de ganho de peso da fase III, foi verificado que os animais suplementados perderam menos peso (P<0,05) com o estresse do desmame do que os animais do grupo controle, e obtiveram maiores GT (P<0,05) até os 318 dias de idade. No entanto o GTR foi maior (P<0,05) para o tratamento controle. Observou-se efeito de interação (P<0,05) entre manejo alimentar na fase III e sexo, sendo que, tanto para os animais alimentados em sistema de confinamento quanto para os animais mantidos à pasto, os machos tiveram melhores ganhos de peso do que as fêmeas. A margem bruta foi maior para os tratamentos VC-BC-RS (R$ 40.014,48) e VC-BC-RC (R$ 38.266,03), seguido pelos tratamentos VS-BC-RC (R$ 35.574,47) e VC-BS-RS (R$ 35.501,23). A menor margem bruta foi obtida pelo tratamento VS-BS-RC (32.452,03). Os custos com suplementos, hora/máquinas e demais custos diferenciais nos tratamentos onde os animais foram suplementados impactaram significativamente sobre a margem bruta. Os animais dos tratamentos VS-BS-RS, VS-BS-RC, VS-BC-RS, VS-BC-RC, VC-BS-RS, VC-BS- RC e VC-BC-RC deveriam ter um ganho adicional de 29,08; 32,62; 20,61; 19,15; 19,47; 20,01; e 7,54 kg respectivamente, para que a margem bruta desses tratamentos fosse igual à do tratamento VC-BC-RS. A suplementação proteica de vacas Nelore no terço final da gestação não teve efeito sobre o peso e ganho de peso das crias. A suplementação em creep-feeding proporcionou maior peso ao desmame para animais suplementados, no entanto não programou o animal para obter maior desempenho nas fases seguintes. A recria de animais em sistema de confinamento foi eficiente em proporcionar maior peso aos 318 dias e maiores GMD. Os investimentos em suplementação pré-parto e em suplementação pré-desmame não foram eficientes em proporcionar maiores margens brutas, sugerindo que o melhor desempenho produtivo não necessariamente implica em melhor desempenho econômico. / The primary objective of the study was to evaluate the effect of protein supplementation of cows in the final third of pregnancy on fetal programming, as measured by the performance of their offspring submitted to growth rates up to 318 days old. The secondary objective, was to economically evaluate the different strategies of supplementation. In phase I we used 411 Nellore pregnant cows at the beginning of last trimester of gestation, with a mean age of 7.6 ± 2.1 years, mean body weight of 429 ± 49 kg and body condition score (BCS) of 2.84 ± 0.44 (range from1 to 5). Cows were assigned to two treatments according to BCS, body weight, age and father of calves . The treatments consisted of Supplemented-Cow group (SCO) (n = 212) and Control-Cow group (CCO) (n = 199). The cows SCO received daily 0.56 kg of protein supplement composed of 0.50 kg of soybean meal and 0.06 kg of minerals. The cows CCO received only mineral supplement. In phase II, which correspond to the period in which supplementation was offered to calves. Half of cows of each group from the first phase, with their offspring (2 months old), were redistributed in two treatments. 1- creep-feeding, offered ad libitum, Supplemented-Calf (SCA) (n = 201). 2 - Only mineral supplementation, Control-Calf (CCA) (n = 188). During phase II the animals were weighed four times, at 108, 149, 182 208 (weaning time) days old. After weaning they were sent to a pasture and remained for 25 days until the start of phase III. In phase III, which corresponds to winter season, lasted 85 days, the calves were regrouped into two groups. In group I, the calves were kept in feed lot, Supplemented-Growth group (SGG) (n = 209). In group II, the calves were kept in pasture composed predominantly of Panicum maximum or Brachiaria brizantha, Control-Growth group (CGG) group (n = 180). In this phase males and females were kept separated and finished when claves reached 318 days old. The economic analysis was based on the calculation of gross margin, obtained by subtracting the cost differential of total revenue. Effect was observed (P <0.05) of maternal supplementation during the first three weighings of phase II, the control group had higher weights. However, the weight at 208 days, was not (P> 0.05) influenced by maternal supplementation. Effect was observed (P<0.05) supplementing in the creep feeding at weaning time affected the body weight , (P <0.05), calves supplemented were heavier. The effect of sex of calves, bull calves were heavier, had higher (P <0.05) average daily gain (ADG) and total weight gain (TWG) than females in all weighings of phase II. The maternal supplementation on the offspring did not affect (P> 0.05) ADG in phase II between treatments. The effect of supplementation of calves in creep-feeding on daily gain (DG) and total weight gain (TWG) was higher for supplemented calves (P <0.05). The effect of maternal supplementation on weight of calves during phase III, did not showed differences (P> 0.05) between treatments. Supplementation of calves on creepfeeding was effective in keeping the weight difference obtained at weaning time for all phase III. The ADG and TWG of offspring at 318 days old were not affected (P> 0.05) by pre-partum maternal supplementation. Calves that were supplemented on creep-feeding in the phase III lost less weight (P <0.05) than control group. Interaction effect was observed (P <0.05) between feeding management in phase III and sex, both the animals fed in fed lot as well as for animals kept at pasture, males had better weight gains than females. Gross margin was higher for treatments CCO-CCA-SGG (R$ 40,014.48) and CCO-CCA-CGG (R$ 38,266.03), followed by treatments SC-CCA-CGG (R$ 35,574.47) and CCO-SCA-SGG (R$ 35,501.23). The lower gross margin was obtained by treatment SCO-SCA-CGG (32,452.03). The costs of acquiring supplements, machine works and other differential costs of treatments impacted significantly on the gross margin. The animals fed SCO-SCA-SGG, SCO-SCA-CGG, SCO-CCA-SGG, SCO-CCA-CGG, SCO-SCA-SGG, CCO-SCA-CGG CCO-CCA-CGG should have an additional gain of 29.08, 32.62, 20.61, 19.15, 19.47, 20.01, and 7.54 kg respectively, so that the gross margin of these treatments was equal to CCO-CCA-SGG treatment. The protein supplementation of cows in the last trimester of gestation had no effect on weight and weight gain of offspring. Thus, creep-feeding provided greater weaning weight, but the calve were not programmed for greater performance in subsequent phases. Calves in feedlot was effective in providing greater weight to 318 days and higher ADG. Investments in pre-partum supplementation and supplementation pre-weaning were not effective in providing higher gross margins, suggesting that better performance does not necessarily imply better economic performance.
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Paternal pre-conceptional nutrition programs breast cancer risk in rat female  offspring: opposing effects of animal- and plant- based high fat diets / Nutrição paterna pré-concepcional programa o risco de câncer de mama na prole feminina de ratos: efeitos opostos de dietas hiperlipídicas de origem animal e vegetal.

Camile Castilho Fontelles 23 September 2016 (has links)
Breast cancer is a persistent public health problem. Interesting hypothesis suggests that its risk can be modulated in early life periods, a phenomenon known as fetal programming. In this context, most fetal programming studies focus on maternal influence, due to the greater interaction between mother and fetus in both fetal and lactation periods. However, recent studies show that paternal preconception diet has also a major role in the offspring\'s susceptibility to metabolic chronic non-communicable diseases. Therefore, this direct doctoral project aimed to assess whether the paternal consumption of different high fat diets during the development period of the reproductive system of male rats increased the susceptibility of female offspring to mammary carcinogenesis. In addition we sought to evaluate which mechanisms could be involved in this process. We used male rats of the Sprague-Dawley strain (n = 20/group) that consumed high fat diet with 60% of calories from lipids from lard (LB group) or corn oil (CB group), or AIN-93G control diet (CO group) for nine weeks, during development and sexual maturation periods. These rats were mated with females who consumed only commercial diet in 1:1 ratio. Their 50 days old offspring were subjected to mammary carcinogenesis model using 7,12-dimethylbenz[a]anthracene (50mg/kg). Paternal consumption of high fat diet of animal or plant source had opposite effects, with the paternal consumption of diet with high content of saturated fatty acids (LB) increasing and consumption of diet with high content of n-6 polyunsaturated fatty acids (CB) reducing the risk of breast cancer development in female offspring. These effects were due to changes in the expression of 89 miRNAs in the father\'s sperm and 23 miRNAs in the offspring\'s mammary gland, with overlapping of three miRNAs (miR-1897-5p, miR- 219-1-3p and miR-376a #) that were altered in both tissues. Additionally, female offspring of males fed diets with high content of saturated fatty acids showed less differentiation of the mammary gland, higher levels of cell proliferation, lower levels of apoptosis and altered expression of keys proteins that regulate important cellular functions, such as epithelial to mesenchymal transition. Finally, these females had also altered lipid profile of the fat pad similar to their male parent as well as epigenetic changes that may be related to the etiology of breast cancer. Thus, we conclude that the high-fat preconception paternal diet programmed the susceptibility of female offspring to mammary carcinogenesis, but this effect was dependent on the type of fatty acid consumed and the observed effects possibly results from changes in miRNA expression profile. / O câncer de mama é um persistente problema de saúde pública. Hipótese intrigante sugere que a suscetibilidade à doença pode ser modulada em períodos precoces da vida, fenômeno conhecido como programação fetal. Nesse sentido, a maior parte dos estudos de programação fetal refere-se à influência materna, dada a intensa interação existente entre mãe e feto tanto no período fetal, quanto na lactação. Entretanto, estudos recentes mostram que a dieta paterna pré-concepcional também tem um papel de grande importância na suscetibilidade da prole à uma série de doenças crônicas não-transmissíveis de origem metabólica. Portanto, o presente projeto de doutorado direto teve como objetivo avaliar se o consumo paterno de diferentes dietas hiperlipídicas, durante o período de desenvolvimento do sistema reprodutivo de ratos machos, aumentaria a suscetibilidade da prole feminina à carcinogênese mamária. Adicionalmente buscou-se avaliar quais mecanismos poderiam estar envolvidos nesse processo. Utilizaram-se ratos machos da linhagem Sprague-Dawley (n=20/grupo) que consumiram dieta hiperlipídica com 60% de calorias provenientes de lipídeos de banha (grupo LB) ou óleo de milho (grupo CB), ou dieta controle AIN-93G (grupo CO), por nove semanas, durante os períodos de desenvolvimento e maturação sexual. Esses ratos foram acasalados com fêmeas, que consumiram apenas dieta comercial, na proporção 1:1. Sua prole de 50 dias foi submetida ao modelo de carcinogênese mamária com o uso de 7,12-dimetil-benza[a]antraceno (50mg/kg). O consumo paterno de dietas hiperlipídicas de origem animal ou vegetal conferiram efeitos opostos, com o consumo de dieta com alto teor de ácidos graxos saturados (LB) aumentando e o consumo de dieta com alto teor de ácidos graxos poli-insaturados n-6 (CB) diminuindo o risco de desenvolvimento de câncer de mama na prole feminina. Esses efeitos foram associados à alteração da expressão de 89 miRNAS no espermatozoide dos pais e 23 miRNAs na glândula mamária da prole, com sobreposição de 3 miRNAs (miR-1897-5p, miR-219-1-3p e miR-376a#) que estavam alterados em ambos tecidos. Adicionalmente, a prole feminina de machos que consumiram dieta com alto teor de ácidos graxos saturados apresentou menor diferenciação da glândula mamária, maior nível de proliferação celular, menor nível de apoptose e alteração da expressão de proteínas chaves da regulação celular, como na transição epitélio-mesenquimal. Finalmente, essas fêmeas também apresentaram perfil lipídico alterado semelhante à do seu progenitor masculino, bem como modificações epigenéticas que podem estar relacionadas à etiologia do câncer de mama. Assim, concluímos que a dieta paterna hiperlipídica pré-concepcional programou a suscetibilidade da prole feminina à carcinogênese mamária, porém esse efeito é dependente do tipo de ácido graxo consumido e os efeitos observados possivelmente decorrem de alterações no perfil de expressão de miRNAs.
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Administração de cafeína durante a gestação altera parâmetros testiculares na prole de camundongos C57/BL6 na vida adulta / The testis of the mice C57/BL6 offspring in adulthood have alterations due to maternal caffeine consumption

Fernanda da Silveira Cavalcante 18 December 2013 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Metabólitos ativos da cafeína apresentam toxicidade, podendo causar efeitos deletérios em muitos órgãos no período fetal pelo consumo materno. O estudo objetivou avaliar o papel da administração de cafeína durante a gestação em vários parâmetros importantes para a função testicular em camundongos adultos C57BL/6. Fêmeas grávidas foram divididas em: grupo controle (C), que receberam injeções de sol. salina (0,9% NaCl) e grupo cafeína (CF), que receberam diariamente injeções subcutâneas de 20 mg / kg de cafeína. Filhotes tiveram livre acesso à ração padrão desde o desmame até três meses de idade, quando foram mortos. O grupo CF apresentou uma redução no consumo alimentar (C = 4,36 0,14; CF = 3,79 0,05/g, p<0,05) e ganho de massa corporal (C = 25,73 0,14; CF = 21,08 0,41/g, p=0,0001). Ainda este grupo, apresentou alterações estruturais nos testículos da prole, como redução no peso relativo (C = 0,078 0,003; CF = 0,063 0,002/g, p=0,002), diâmetro tubular (C = 455,4 2,7; CF = 393,5 3,1/m, p=0,0001), lume tubular (C = 310,6 2,5; CF = 254,8 2,9/m, p=0.0001) e altura do epitélio seminífero (C = 144,8 0,9; CF = 138,7 1,3/m, p=0,0005) observados pela técnica de morfometria. Testosterona sérica avaliada por quimioluminescência foi reduzida (C = 6,6 2,8; CF = 0,5 0,2/ng/ml, p=0.04). Western Blotting foi utilizado para análise de expressão protéica. Houve aumento do receptor de leptina (C = 0,81 0,04; CF = 1,28 0,15/g, p=0,01), do receptor para o hormônio leteinizante (C = 0,92 0,05; CF = 0,74 0,05/g, p=0,01),da aromatase (C = 0,32 0,03; CF = 0,48 0,05/g, p=0,03) e do regulador pró apoptose (C = 0,27 0,02; CF = 0,42 0,03/g, p=0,01) enquanto o receptor para hormônio folículo estimulante (FSHR) (C = 0,76 0,06; CF = 0,56 0,04/g, p=0,02), o receptor para proteína reguladora da esteroidogênese (C = 1,009 0,065; CF = 0,584 0,060/g, p=0,0007), a proteína do fator de crescimento vascular endotelial (C = 0,33 0,08; CF = 0,05 0,01/g, p=0,009), o receptor de androgênio (C = 0,97 0,11; CF = 0,59 0,07/g, p=0,02) e o antígeno nuclear de proliferação celular (C = 0,93 0,11; CF = 0,48 0,07/g, p=0,01) foram reduzidos. Este estudo sugere que o consumo de cafeína durante a gravidez parece ser nocivo à fertilidade de animais machos, caracterizando o fenômeno de programação, o que gera alterações funcionais e estruturais nos testículos da prole adulta. / Active metabolites of caffeine present toxicity, may cause deleterious effects on many organs in the fetal period by maternal consumption. This study aimed to evaluate the role of caffeine administration during pregnancy on several parameters of adult male testis in C57BL/6 mice. Pregnant C57BL/6 female mice were divided into two groups (n = 10): Control group (C), dams were injected with the vehicle only (saline 0.9 % NaCl); Caffeine group (CF), dams received daily a subcutaneous injection of 20 mg/kg of caffeine/day (1 mg/mL saline). Pups had free access to standard chow since weaning to 3 months of age, when they were killed. Treatment of dams with caffeine did not produce any visible signs of maternal toxicity. At adulthood CF group presented a reduction in the food consumption (C = 4.36 0.14, CF = 3.79 0.05/g, p<0.05) and body weight gain (C = 25.73 0.14, CF = 21.08 0.41/ g, p=0.0001). Several alterations were seen in testis structure sighted by morphometry: testicular weight (C = 0.078 0.003, CF = 0.063 0.002/g, p=0.002), tubular diameter (C = 455.4 2.7, CF = 393.5 3.1/m, p=0.0001), tubular lumen (C = 310.6 2.5, CF = 254.8 2.9/m, p=0.0001) and epithelial height (C = 144.8 0.9; CF = 138.7 1.3/m, p=0.0005). Chemioluminesense was performed to evaluate testosterone serum levels, which was decreased (C = 6.6 2.8, CF = 0.5 0.2/ng/ml, p=0.04). Western blotting showed an increase in the protein expression of leptins receptor (C = 0.81 0.04, CF = 1.28 0.15/g, p=0.02), luteinizing hormone receptor (C = 0.92 0.05, CF = 0.74 0.05/g, p=0.01), aromatase (C = 0.32 0.03, CF = 0.48 0.05/g, p=0.03) and apoptose proteins (C = 0.27 0.02; CF = 0.42 0.03/g, p=0.002), while follicle stimulant hormone receptor (C = 0.76 0.06, CF = 0.56 0.04/g, p=0.02), steroidogenesis protein receptor (C = 1.009 0.065, CF = 0.584 0.060/g, p=0.0007), vascular-endotelial growth factor (C = 0.33 0.08, CF = 0.05 0.01/g, p=0.009), androgen receptor (C = 0.97 0.11, CF = 0.59 0.07/g, p=0.02) and proliferating cell nuclear antigen (C = 0.93 0.11; CF = 0.48 0.07/g, p=0.01) were reduced by maternal caffeine treatment. This study suggests that caffeine consumption during pregnancy appears to be detrimental to fertility in male offspring, by testicular programming, which generates disturbances in testicular function.

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