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Morbidade de crianças com baixo peso ao nascer durante o primeiro ano de vida na cidade de Sobral, Ceará / Morbidity of children with low birth weight during the first year of life in the city of Sobral, Ceará

Pinto, Juliana Rodrigues 13 September 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O baixo peso ao nascer representa fator de risco importante para a morbidade e mortalidade neonatal e infantil, sendo acompanhado por prematuridade, retardo de crescimento intra-uterino, ou ambos os fatores. OBJETIVO: Estudar as características maternas, perinatais, ambientais, econômicas, evolução ponderoestatural e alimentação das crianças nascidas com baixo peso e sua interação no aumento da morbidade durante o primeiro ano de vida. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectivo realizado na cidade de Sobral, Ceará, no período de três anos (2005 a 2007) onde foram incluídas 261 crianças nascidas com baixo peso (BP) e acompanhadas pelo Programa de Saúde da Família. Foi utilizado a Base de Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos e revisão de prontuários hospitalares e ambulatoriais destas crianças para coleta de dados, quantificação e causa das consultas e internações. Para análise das variáveis foram realizadas distribuições de freqüência, Odds Ratio (OR), respectivos intervalos de confiança (95%) e significância estatística das associações. A análise final de associação utilizou modelo de regressão multivariado para avaliar os fatores de risco relacionados com o aumento da morbidade. RESULTADOS: Entre as 261 crianças estudadas, a média da idade materna foi de 24 anos, sendo que 29,12% das mães eram adolescentes. Cerca de 41,76 % das mães eram solteiras e 31,42% casadas ou com união estável, e 24,14% eram sem escolaridade. Quanto às características perinatais, 52,11% das crianças nasceram de parto vaginal, 52,49% pré-termos; 55,56% eram do sexo feminino, 98,08% das crianças obtiveram Apgar de 5 minutos maior que 6. O peso médio de nascimento foi de 2140 g, sendo que 72,03% das crianças nasceram com peso entre 2000 e 2500 g. Houve incremento do escore-z de peso até os quatro meses de idade cronológica para crianças nascidas a termo e idade gestacional corrigida para os pré-termo em cerca de 87% das crianças e 45% do escore-z do comprimento. O índice de aleitamento materno exclusivo foi de 26,05% e 8,43% até os 4 e 6 meses de idade respectivamente. Observou-se que 13,97% das crianças residiam em casa de taipa, 36,49% dos domicílios utilizavam fogão a lenha e 36,11% viviam com renda familiar inferior a um salário mínimo. Quanto a morbidade, as 261 crianças nascidas com baixo peso realizaram 1103 consultas por motivo de doença no Programa de Saúde de Família, tendo como causa principal infecções respiratórias agudas. Ocorreram 469 consultas ocorreram em emergência pediátrica e 156 internações hospitalares, principalmente no período neonatal. Foram identificados como fatores de risco para maior morbidade: a) Interrupção do aleitamento materno exclusivo antes dos quatro meses o qual esteve associado a presença de consulta em emergência (OR 3,07; p<0,001); b) Idade gestacional e peso de nascimento baixos, com maior probabilidade de internação no período neonatal (OR 6,26; p<0,001); c) Prematuridade e a ausência de recuperação de peso até os 4 meses estiveram associados a internação por pneumonia, diarréia aguda e outros motivos (OR 5,15 e 0,65; p = 0,036 e 0,013, respectivamente). As demais variáveis não tiveram relação com a morbidade estudada. CONCLUSÃO: A prematuridade, a interrupção do aleitamento materno exclusivo antes dos quatro meses e a ausência do incremento de peso estiveram associadas a maior morbidade nas crianças de baixo peso ao nascer. Nesta população atendida pelo PSF, as características maternas, ambientais e econômicas não estiveram associadas à maior morbidade / BACKGROUND: Low birth weight represents an important risk factor for neonatal and infant morbidity and mortality, accompanied by prematurity, intrauterine growth restriction, or both. OBJECTIVE: To study maternal, perinatal, environmental, economic characteristics, growth and feeding of children with low birth weight and their interaction in the increased morbidity during the first year of life. METHODS: A retrospective cohort study conducted in the city of Sobral, Ceará, in the period of three years (2005-2007) which included 261 children with low birth weight (LBW) and followed by the Family Health Program. We used the database of the Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) and review data collection of hospital and ambulatory records of these children, quantification and causes of emergency room visits and hospitalizations. For analysis of the variables, were used frequency distributions, odds ratio (OR), confidence intervals (95%) and statistical significance of associations. The final analysis of association used logistic regression analysis to assess the risk factors associated with increased morbidity. RESULTS: Among 261 children studied, the average maternal age was 24 years, and 29.12% of mothers were teenagers. Approximately 41.76% were single mothers and 31.42% were married or with a stable union, and 24.14% were uneducated. Regarding perinatal characteristics, 52.11% were born vaginally, 52.49% were preterm, 55.56% were female and 98.08% of the children had Apgar 5 minutes greater than 6. The average birth weight was 2140 g, and 72.03% of children born weighing between 2000 and 2500 g. There was catch up in weight to four months of chronological age for children born at term and corrected gestational age for preterm at around 87% and 45% in height. The rate of exclusive breastfeeding was 26.05% and 8.43% to 4 and 6 months of age respectively. It was observed that 13.97% of children lived in wattle and daub house, 36.49% of households used wood stoves, and 36.11% lived with less than one minimum wage. As for morbidity, the 261 children born with low birth weight were 1103 visits due to illness in the Family Health Program, with the main cause was acute respiratory infections. There were 469 emergency visits and 156 pediatric emergency hospital admissions, especially in the neonatal period. Were identified as risk factors for increased morbidity: a) interruption of exclusive breastfeeding before 4 months which was associated with the presence of emergency consultation (OR 3.07, p <0.001), b) low gestational age and birth weight, with a greater likelihood of hospitalization in the neonatal period (OR 6.26, p <0.001), c) Prematurity and the no catch up in weight at to 4 months of age were associated with hospitalization for pneumonia, diarrhea and other reasons (OR 5, 15 and 0.65, p = 0.036 and 0.013, respectively). The other variables were not associated with morbidity study. CONCLUSION: Prematurity, interruption of exclusive breastfeeding before four months and no catch up growth were associated with greater morbidity in children with low birthweight. In the population served by the PSF, maternal characteristics, environmental and economic were not associated with increased morbidity
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Análise da relação entre a posição anatômica da ponta do cateter CCIP e o motivo de remoção do dispositivo em uma coorte de neonatos / Analysis of the relation between anatomical location of PICC tip and the reason for the removal of the device in a cohort of neonates

Costa, Priscila 24 November 2011 (has links)
Introdução: O uso do Cateter Central de Inserção Periférica (CCIP) vem sendo cada vez mais frequente em neonatos internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) em razão da necessidade de um dispositivo de acesso venoso seguro para infusão de drogas irritantes e nutrição parenteral. Detalhes técnicos do CCIP, especialmente a posição anatômica de sua ponta são descritos como fatores de risco para complicações que podem culminar em remoção não eletiva do dispositivo. Objetivo: analisar a relação entre a posição anatômica da ponta do CCIP e o motivo de remoção do dispositivo em uma coorte de neonatos. Método: coorte concorrente, composta por neonatos submetidos à instalação do CCIP, internados em UTIN de um hospital privado da cidade de São Paulo no período de 31 de agosto de 2010 a 01 de julho de 2011. Os neonatos foram incluídos no estudo no momento da instalação do cateter e acompanhados durante a permanência do dispositivo. O projeto de pesquisa foi apreciado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição, campo do estudo (Processo 238/2010). Resultados: foram analisados dados referentes a 237 CCIPs, dos quais, 207 (86,9%) tiveram posicionamento central da ponta (grupo central) e 30 (12,5%) posição não central da ponta (grupo não central). Nos grupos central e não central, as médias da idade gestacional corrigida, idade pós-natal e peso foram, respectivamente: 34,1 semanas e 33,8 semanas; 9,9 dias e 10,4 dias; 1.936,8 gramas e 1.867 gramas, com homogeneidade entre os grupos, exceto em relação ao diagnóstico de afecção cardíaca, com maior proporção no grupo com cateter não central (p=0,0472). O sitio de inserção, tipo de cateter e terapia intravenosa instituída foram semelhantes entre os grupos. A maioria dos CCIPs (62,3%) foi removida eletivamente. A incidência de remoção não eletiva do CCIP foi maior entre os cateteres não centrais (43,3%), em comparação aos centrais (36,7%) não apresentando diferença estatisticamente significante entre os grupos (p=0,4842). O risco relativo de remoção não eletiva foi 1,18 (IC 95%: 0,76-1,84) vezes maior para os cateteres não centrais. Os principais motivos de remoção não eletiva nos cateteres centrais foram obstrução, ruptura e suspeita de infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter, e nos cateteres não centrais foram: tração acidental, suspeita de infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter e extravasamento. Houve diferença estatística significante quanto à incidência de extravasamento nos cateteres não centrais em relação aos centrais (p=0,0092). A taxa de incidência (TI) de extravasamento foi 0,8 por 1.000 cateteres-dia em cateteres centrais e 10,2 por 1.000 cateteres-dia nos cateteres não centrais. As médias do tempo de permanência dos cateteres não centrais e centrais foram respectivamente de 9,8 dias e 11,7 dias sem diferença estatisticamente significante (p=0,1627). Conclusão: Os achados sugeriram não haver associação entre o posicionamento não central da ponta do CCIP e a ocorrência de remoção não eletiva do cateter. Entretanto, há necessidade de avaliação permanente do neonato quanto aos sinais de extravasamento / Background: The use of Peripherally Inserted Central Catheters (PICC lines) has become common in neonates admitted to Neonatal Intensive Care Units (NICU), due to the necessity of safe intravenous access for irritant drugs and parenteral nutrition. Some technical details of the PICC, especially the anatomical location of its tip are described as risk factors for complications leading to nonelective removal of this device. Aim: Analyze the relation between anatomical location of the PICC tip and the reason for the removal of the device. Methods: Prospective cohort, composed of neonates who underwent placement of the PICC, admitted to a private NICU in the city of São Paulo, from 31 August 2010 to 1st July 2011. The infants were enrolled after successfully catheter insertion and they were followed up until its removal. The research project was appraised and approved by the Ethics Committee of the institution, (Case 238/2010). Results: Data from 237 PICCs were analyzed, 207 (86.7%) were central in tip location (central group), and 30 (12.5%) were noncentral in tip location (non central group). At central and noncentral groups, the means of corrected gestational age, postnatal age and weight were respectively: 34.1 weeks and 33.8 weeks, 9.9 days and 10.4 days, 1936. 8 grams and 1.867 grams, both groups are homogeneous, except for the diagnosis of heart disease, with the highest proportion in the noncentral group (p=0.0472). The site of insertion, type of catheter and intravenous therapy were similar in both groups. Most of PICCs (62.3%) was removed electively. The incidence of nonelective removal was higher among noncentral catheters (43.3%) compared to central (36.7%) with no statistical significant difference (p = 0.4842). The noncentral group had a 1.18-fold increased risk of nonelective removal compared to central catheters. The main reasons for nonelective removal at the central group were obstruction, rupture and suspicion of catheter-related bloodstream infection, and at the noncentral group were accidental dislodgment, suspicion of catheter-related bloodstream infection and extravasation. There was a statistically significant difference in the incidence of extravasation at the noncentral group compared to central group (p=0.0092). The extravasation rate was 0.8 per 1.000 catheter-days at central group and 10.2 per 1.000 catheter-days at noncentral group. The catheter indwelling time at noncentral and central catheters were respectively 9.8 days and 11.7 days with no statistically significant difference (p=0.1627). Conclusion: The results suggested no association between noncentral tip location of the PICC and the occurrence of nonelective removal of the catheter. However, a continuous assessment of the neonate for the signs of extravasation is needed.
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Expressão ex vivo de fatores antivirais em mães infectadas por HIV-1 e recém-natos. / Ex vivo expression of antiviral factors in mothers infected by HIV-1 and newborns.

Pereira, Natalli Zanete 16 April 2013 (has links)
A transmissão vertical mãe-recém-nato é a principal fonte de infecção pediátrica. O tratamento antirretroviral vem reduzindo a transmissão vertical, mas também tem elevado o número de infantes expostos não infectados, os quais vêm mostrando maior risco de morbidade e mortalidade. Este dado salienta a importância de avaliar as características imunológicas, relacionadas à resposta inata no binômio mãe e recém-nato. A proposta do trabalho foi avaliar a expressão de fatores antivirais em células mononucleares (CMN), tecido placentário e no colostro de mães infectadas por HIV e cordão umbilical (RN), comparadas com mães-RN controle não infectadas. Os dados mostram que há uma ativa expressão dos fatores antivirais, sejam constitutivos ou induzíveis por IFN, nas mães infectadas por HIV e nos RN expostos. No sítio de interface materno-fetal, decídua e face fetal da placenta, foi detectado um perfil alterado de expressão dos fatores antivirais, especialmente da proteína APOBEC3G. Apesar da relativa imaturidade imunológica dos RNs, a infecção materna por HIV gerou um perfil semelhante de expressão dos fatores antivirais nos RN, por uma complexa interação de fatores relacionados a gestação e a infecção. / Vertical transmission mother-newborn is the main source of pediatric infection. The antiretroviral therapy has reduced vertical transmission, but also has increased the number of exposed uninfected infants, which have shown increased risk of morbidity and mortality. This finding emphasizes the importance of evaluating the immunological characteristics, related to innate response in both the mother and newborn. The purpose of this study was to evaluate the expression of antiviral factors in mononuclear cells (MNC), placental tissue and colostrum of HIV-infected mothers and umbilical cord (RN), compared with control mothers-uninfected infants. The data show that the active expression of antiviral factors, are constitutive or inducible by IFN in HIV-infected mothers and newborns exposed. At the site of maternal-fetal interface, decidua and placental villi, a profile was detected altered expression of antiviral factors, especially the APOBEC3G protein. Despite the relative immunological immaturity of the newborn, maternal HIV infection generated a similar profile of expression of antiviral factors in RN, by a complex interaction of factors related to pregnancy and infection.
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Qualidade de vida relacionada à saúde de recém-nascidos prematuros de muito baixo peso no primeiro ano pós-termo / Health-related quality of life of preterm infants with very low birth weight in the post term first year

Albuquerque Lins, Joceli Fernandes Alencastro Bettini de 25 August 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: A sobrevida de recém-nascidos (RN) com peso de nascimento cada vez menor tem aumentado nos últimos anos. A prematuridade é a principal causa de morbidade e mortalidade neonatal, tornando as crianças vulneráveis. Desta forma, a prematuridade extrema e suas consequências provavelmente podem possam influenciar a QVRS no primeiro ano de vida de recém-nascidos de muito baixo peso, por meio de seus efeitos sobre o meio social e dinâmica familiar. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde de recém- nascidos prematuros de muito baixo peso no primeiro ano após o termo, utilizando o instrumento TNO-AZL Preschool Children Quality of Life Questionnaire. MÉTODOS: Desenvolveu-se estudo de coorte, com 89 recém-nascidos prematuros de muito baixo peso, egressos de Unidades de Terapia Intensiva Neonatal nos anos de 2011-2012. Foram colhidos os dados referentes às características do RN e evolução perinatal a partir do prontuário e aplicado o instrumento TAPQOL aos 8 e 12 meses pós termo. Os recém-nascidos incluídos foram divididos em dois grupos, de acordo com a mediana do escore obtido aos 12 meses pós Termo, sendo Grupo I aqueles com escores menores ou iguais à mediana e Grupo II, os que obtiveram escores maiores. O Cálculo da amostra considerou alfa=5%, beta=80% e nível de significância de 5%. RESULTADOS: Houve um aumento (p < 0,001) da pontuação total do TAPQOL entre 8 e 12 meses pós T no período. As medianas do TAPQOL nos dois grupos e nas duas idades avaliadas alcançaram qualificação boa, com escores variando entre 73,21 a 96,13. Na evolução dos domínios, o Grupo I apresentou aumento das pontuações nos domínios condições de saúde (p=0,021) e humor( < 0,001), e redução no domínio comportamento (0,003), sem modificação no apetite e qualidade do sono. No Grupo II, houve aumento significativo nas pontuações relativas às condições de saúde (p=0,003) e humor (< 0,001) e a manutenção da pontuação máxima nos domínios qualidade do sono e apetite; o comportamento reduziu (< 0,001) a pontuação obtida nesse período. A confiabilidade do TAPQOL pelo teste Alfa de Cronbach aos 8 e 12 meses foi considerada aceitável(0,7). CONCLUSÃO: A QVRS evoluiu com melhora no período, sendo considerada boa. Dentre os domínios, as condições de saúde evoluíram positivamente, acompanhada da qualidade do sono, apetite e humor, com piora do comportamento / INTRODUCTION: The survival of newborns (NB) with progressively lower birth weights has increased in recent years. Preterm birth is the leading cause of neonatal morbidity and mortality, which has created vulnerable children. Thus, extreme prematurity and its consequences may influence health-related quality of life (HRQoL) in the first year of life of these infants through their effects on social and family dynamics. OBJECTIVE: Evaluate the health-related quality of life of preterm infants with very low weight in the first year after birth, using the TNO-AZL Preschool Children Quality of Life Questionnaire (TAPQOL). METHODS: This study used a cohort design that included 89 preterm neonates with very low birth weights, discharged of Neonatal Intensive Care Units in the years 2011-2012. Data were collected from neonatal unit medical records concerning the characteristics of the NBs and the perinatal outcomes; the TAPQOL was used at 8 and 12 months post term. In the data analysis, NBs included in the study were divided into two groups according to the median score obtained at 12 months post term; Group I included those with scores lower or equal to the median scores and Group II included those who obtained scores higher than the median. The sample size calculation considering alfa = 5%, beta = 80% and a significance level of 5 %. RESULTS : There was an increase (p < 0.001) for total score TAPQOL between 8 and 12 months post term in the period . The median TAPQOL in both groups and at both ages tested achieved good qualification, with scores ranging from 73.21 to 96.13 . In the evolution of domains , Group I showed higher scores in the health status (p = 0.021) and mood (< 0.001) , and reduced behavior (0.003) , with no change in appetite and sleep quality . In Group II , there was a significant increase in scores related to health status (p = 0.003) and mood (< 0.001) and maintaining the highest score in the areas of quality sleep and appetite ; behavior reduced (< 0.001) scores obtained in this period . The reliability of TAPQOL by Cronbach\'s alpha test at 8 and 12 months was considered acceptable (0.7). CONCLUSION: HRQOL evolved with improvement in the period being considered good. Among the areas the health positive developments, together with the sleep quality, appetite and mood, behavior worsened
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Caracterização da Candidemia por Candida parapsilosis (senso lato) em recém-nascidos: aspectos epidemiológicos, clínicos, moleculares e susceptibilidade a antifúngicos / Characterization of Candida parapsilosis candidemia (sensu lato) in neonates: epidemiological, clinical, molecular and susceptibility to antifungal agents

Marretto, Jésila Pinto Machado 26 August 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Embora Candida albicans continue sendo a espécie mais isolada na sepse fúngica do recém-nascido (RN), a recuperação de espécies não-albicans vem aumentando significativamente, sobretudo nos últimos anos. OBJETIVOS: Verificar a prevalência das espécies de Candida, principalmente do complexo C. parapsilosis em RN infectados por estes agentes, a apresentação clínica, o desfecho (alta ou óbito), o diagnóstico molecular e o perfil de susceptibilidade in vitro à antifúngicos. CASUISTICA E METODOS: Trata-se de estudo retrospectivo observacional, aprovado pelos Comitês de Pesquisa dos hospitais estudados na cidade de Cuiabá com ciência da CAPpesq do Hospital das clínicas da FMUSP. O período de análise dos dados registrados nos prontuários foi de 2006 a 2012 e foram incluídos 54 RN no estudo. Todos eles tinham hemocultura positiva para fungos e apresentavam sinais clínicos de sepse, segundo critérios de Goldstein et al. (2005) sem melhora com antibioticoterapia. Foram excluídos os RN com hemoculturas positivas para bactérias no mesmo período ou com hemocultura negativa. Para isolamento dos fungos foram utilizados a hemocultura para fungos, e nos casos de C. parapsilosis a caracterização molecular dos isolados foi realizada em duplicata, por reação em cadeia da polimerase (PCR) e o teste de susceptibilidade in vitro a antifúngicos foi realizado empregando-se o método do Etest. RESULTADOS: A prevalência geral foi de 1,66% IC 95% [1,25%; 2,16% ] e a de C. parapsilosis (lato senso) 0,77% (IC 95% [0,50% ; 1,14%]), superior ao observado na literatura. Do complexo C. parapsilosis foi identificada a C. orthopsilosis, isolada pela primeira vez na cidade do Cuiába em RN como agente etiológico de infecção. O encontro de C. orthopsilosis, em nosso estudo foi de 11,1% valor semelhante ao percentual isolado em outros estudos na América Latina. As manifestações clínicas em ordem de frequência foram hipertermia, hipotermia e plaquetopenia e nestes pacientes foi estatisticamente significante o uso de cateter venoso central (p < 0,001), nutrição parenteral (p < 0,001) e ventilação mecânica (p < 0,001). Todos os isolados de C.parapsilosis lato sensu apresentaram sensibilidade in vitro aos três antifúngicos testados (anfoterina B, micafungina, voriconazol). A taxa de mortalidade foi de 24%. CONCLUSÕES: O aumento da infecção fúngica nos RN internados nas Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais torna obrigatório este tipo de estudo, pois contribui para conhecer os aspectos epidemiológicos, os defechos clínicos (alta ou óbito), os fatores associados a este tipo de infecção além da susceptibilidade aos antifúngicos e são de grande importância para auxiliarem nos programas de controle de infecção hospitalar / INTRODUCTION: Although Candida albicans remains the most frequent species in fungal sepsis of newborn, the recovery of non-albicans species has increased significantly, especially in recent years. OBJECTIVES: To determine the prevalence of Candida species, mainly C. parapsilosis Complex in infants infected by these agents, clinical presentation, outcome (discharge or death), molecular diagnosis and susceptibility profile in vitro to antifungal agents. METHODS: This is a retrospective observational study approved by the Research Committees of the hospitals studied in the city of Cuiabá with science CAPPesq do Hospital das Clínicas da FMUSP. The period of analysis of data from medical records was 2006-2012 and 54 infants were included in the study. All of them had positive blood cultures for fungi and clinical signs of sepsis, according to criteria of Goldstein et al., (2005 ) and did not improve with antibiotic therapy. The newborns excluded were than them have blood negatives for bacterial in the same period. For isolation of the fungi blood cultures were used, and in cases of C. parapsilosis, were done molecular characterization and were performed in duplicate by polymerase chain reaction ( PCR) and susceptibility testing of antifungal in vitro was performed employing the Etest method . RESULTS : The overall prevalence was 1.66 % CI 95 % [ 1.25 % ; 2.16 % ] and C. parapsilosis (sensu lato ) 0.77 % ( 95% CI [ 0.50 % , 1.14 % ] ) , higher than that observed in the literature. In the parapsilosis complex was identified C. orthopsilosis. This is the first isolated in the Cuiabá city in one newborn as the etiological agent of infection. The finding of C. orthopsilosis in our study was 11.1 % the same to the percentage isolated in other studies in Latin America. Clinical manifestations in order of frequency were hyperthermia, hypothermia and thrombocytopenia. The use of of central venous catheter (p < 0.001), parenteral nutrition (p < 0.001) and mechanical ventilation (< 0.001) have statistical significance with p value <0,01 . All isolates of C. parapsilosis sensu lato were susceptible in vitro to three antifungal agents tested (anfoterina B, micafungin, voriconazole) . The mortality rate was 24 %. CONCLUSIONS: The increase in fungal infection in infants hospitalized in the Neonatal Intensive Care Units mandating this type of study because it helps to know the epidemiological, clinical aspects (discharge or death), factors associate beyond susceptibility to antifungal agents and are of great importance to aid in the hospital infection control programs
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Caracterização do desempenho motor de recém-nascidos em unidade neonatal de nível terciário / Characterization of the motor performance of newborns in neonatal unit of tertiary level

Giachetta, Luciana 23 November 2015 (has links)
Introdução: O conhecimento da seqüência do desenvolvimento e a utilização de um instrumento de avaliação validado são ferramentas úteis para guiar os profissionais sobre a necessidade ou não do encaminhamento dos recém-nascidos de risco para os serviços de seguimento ambulatorial. O TIMP (Test of Infant Motor Performance) é um instrumento de avaliação desenvolvido para recém-nascidos pré-termo com idade gestacional de 34 semanas até 4 meses de idade corrigida com alto valor preditivo para aplicação em unidade neonatal. Objetivo: Caracterizar o desempenho motor de recém-nascidos em unidade neonatal de nível terciário e comparar os resultados obtidos aos valores normativos preconizados pelo TIMP. Métodos: Foram incluídos 136 recém-nascidos com idade gestacional corrigida entre 34 a 416/7, em respiração espontânea e estado de consciência 4 ou 5, segundo Brazelton. O TIMP foi aplicado por um fisioterapeuta previamente habilitado, uma única vez em cada recém-nascido, no momento em que estes preencheram os critérios de inclusão durante a internação na unidade neonatal. Para a avaliação comparativa entre os recém-nascidos estudados com os valores normativos do teste, os mesmos foram divididos em quatro grupos: recém-nascidos entre 34 e 356/7 semanas; recém-nascidos entre 36 e 376/7 semanas; recém-nascidos entre 38 e 396/7 semanas e recém-nascidos entre 40 e 416/7 semanas. Na comparação entre os grupos foi utilizada análise de variância (ANOVA) ou teste Kruskal-Wallis e comparações múltiplas de Bonferroni. Os escores TIMP foram comparados com os respectivos valores médios de referência em cada grupo etário através do teste t-Student. Foram calculados os valores de Z-escore e o número de recém-nascidos em cada grupo etário abaixo do percentil 5. Foi considerado significante o valor de p< 0,05. Resultados: Os grupos etários de 34-35 e 36-37 semanas apresentaram escore TIMP semelhante aos valores de referência (p > 0,05); já nos grupos etários de 38-39 e 40-41 semanas os escores TIMP foram estatisticamente menores que os valores de referência (p < 0,001 e p = 0,018 respectivamente). Os grupos de 34-35 semanas e 36-37 semanas foram classificados como dentro da média, enquanto os grupos 38-39 semanas e 40-41 semanas foram classificados como média baixa. A classificação abaixo da média e muito abaixo da média não foi observada em nenhum dos grupos estudados. Conclusões: Houve diferença significativa no desempenho motor dos recém-nascidos nos grupos etários de 38-39 semanas e 40-41 semanas quando comparados aos valores normativos do TIMP. Esse comportamento sugere que a casuística estudada apresenta particularidades que possivelmente influenciaram seu desempenho motor. Apesar da média baixa em dois grupos, todos os recém-nascidos foram classificados como dentro da média, demonstrando que o TIMP é um instrumento de grande utilidade e pode ser usado com segurança em unidade neonatal terciária / Introduction: knowledge of follow-up of the development and use of a validated assessment tool are useful instruments to guide healthcare providers for the need of referring or not the newborns at risk to follow-up services. The TIMP (Test of Infant Motor Performance) is an assessment tool designed for preterm infants with gestational age of 34 weeks up to 4 months of age adjusted to a high predictive value for application in neonatal unit. Objective: to characterize the motor performance of newborns in neonatal unit of tertiary level and compare the results to the regulatory values recommended by the TIMP. Methods: we included 136 newborns with adjusted gestational age between 34 to 416/7, in spontaneous breathing and State of consciousness 4 or 5, according to Brazelton. The TIMP was applied by a previously trained physical therapist, once in every newborn, when they met the criteria for inclusion during the hospitalization in the neonatal unit. For benchmarking among newborns studied with the normative values of the test, they were divided into four groups: newborns between 34 and 356/7 weeks; newborns between 36 and 376/7 weeks; newborns between 38 and 396/7 weeks; newborns between 40 and 416/7 weeks. For the comparison between the groups, it was used analysis of variance (ANOVA) Kruskal-Wallis test and multiple Bonferroni comparisons. The TIMP scores were compared with their average values of reference in each age group through t-Student test. It was calculated the values of Z-score and the number of newborns in each age group below percentile 5. It was considered significant the value of p < 0.05. Results: The age groups of 34-35 and 36-37 weeks showed the TIMP score similar to reference values (p > 0.05); as for the age groups 38-39 and 40-41 weeks, the TIMP scores were statistically lower than the reference values (p= 0.001 and p = 0.018 < respectively). Groups of 34-35 weeks and 36-37 weeks were classified as average, while the 38 groups-39 weeks and 40-41 weeks were classified as low average. The classifications below average and far below average were not observed in any of the groups studied. Conclusions: There was no significant difference in motor performance of newborns in the age groups of 38-39 weeks and 40-41 weeks when compared with the normative values of TIMP. This behavior suggests that the material studied presents peculiarities that possibly influenced its motor performance. Despite the low average rating in the two groups, all newborns were rated as average, demonstrating that the TIMP is a very useful tool and can be safely used in a tertiary neonatal unit
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A atuação da enfermeira na UTI neonatal: entre o ideal, o real e o possível / The role of nurse in the NICU: between the ideal, the real and the possible

Montanholi, Liciane Langona 15 December 2008 (has links)
O recém-nascido internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) necessita de cuidados específicos para o seu desenvolvimento saudável, tornando essencial o cuidado prestado pelo enfermeiro. Este estudo teve como objetivos conhecer e compreender a vivência da enfermeira na UTI neonatal e apreender o típico de vivência dessa profissional em ações na UTI neonatal. Optou-se pela abordagem qualitativa, com enfoque da Fenomenologia Social, tendo como base as questões norteadoras: Fale-me do seu dia-a-dia na UTI neonatal. Como você realiza o cuidado direto ao recém-nascido? Além das atividades que você já desenvolve, há alguma outra atividade que gostaria de realizar aqui na UTI neonatal? Identificaram-se categorias concretas do vivido, emergidas dos discursos, as quais foram interpretadas, segundo o referencial de Alfred Schütz. O tipo vivido da enfermeira que atua em UTI neonatal é: aquela que desenvolve ações do dia-a-dia, gerenciando a unidade e a assistência de enfermagem, prestando alguns cuidados diretos ao recém-nascido em situações específicas ou nos cuidados de alta complexidade, atendendo às necessidades dos pais dos recém-nascidos. Algumas enfermeiras, apesar de conviver com vários fatores intervenientes como a inadequada relação funcionário/recém-nascido, a deficiência de equipamentos e materiais, a sobrecarga de trabalho administrativo, a falta de cursos de aprimoramento para aperfeiçoar o cuidado direto ao recém-nascido, a presença de estímulo sonoro na unidade e a dificuldade do trabalho em equipe, sentem-se satisfeitas com sua atuação e com a melhora do recém-nascido. Outras enfermeiras manifestam insatisfação com seu trabalho, sentem-se desvalorizadas e sem autonomia. As enfermeiras têm expectativas quanto ao seu trabalho. Visualizam mudanças, como cursos de aprimoramentos, implantação de protocolos de cuidados, humanização entre a equipe de trabalho e a diminuição do trabalho administrativo. Observou-se a necessidade de adequar a quantidade e a qualidade dos recursos humanos de enfermagem nas UTIs neonatais e de ressignificar as práticas de cuidados das enfermeiras. Ademais, a criação de protocolos, a educação permanente, a qualificação para o manejo dos recursos tecnológicos e a prática de enfermagem baseadas em evidências científicas são fatores que, além de possibilitar aos profissionais que prestem um cuidado de boa qualidade, favorecem a autonomia profissional nas tomadas de decisões / The newborn at NICU (Newborn Intensive Care Unit) needs specific cares to his health development and nurses cares is essential. The goal of this research is to understand the nurse experience at NICU and to comprehend what is typical about these professionals. We choose a qualitative design, according to the Social Phenomenology approach based on the following guiding questions: Tell me about your job at NICU. How do you do the direct care of the newborn? Besides the work you do, would you like to do another tasks at NICU? Based on the nurses discourse, concrete categories were identified which express significant aspects of the experience. This categories were interpreted according to the reference framework of Alfred Schütz. The type experienced by the nurse at NICU was: those who develop day by day tasks, manage the unit and the nurses care, take some direct cares of the newborn in specific situation or in complex cares and take care of newborn parents. Some nurses, in spite of some intervenient factors like inappropriate nurse/newborn relation, deficiency of materials, work administrative overload, lack of training to care of newborn, the noise at NICU, the hardness of work as a team, are satisfied with their work and the getting better of the newborn. Other nurses are not satisfied with their job. They fell their selves disregarded and without autonomy. The nurses have some expectations about their job. They can see possible changes like improvement courses, implementation of care protocols, humanization of the team work and less administrative tasks. We observe the necessity to adapt the amount and quality of nurse team in NICU, and give a new concept of nures´s care. Furthermore, new protocols of care, permanent education, training to technological devices and a evidence based nursing increases the quality of care and promote professional autonomy
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O agrupamento de cuidados no manejo do recém-nascido pré-termo: uma revisão sistemática / The clustered care for handling the preterm infants in the neonatal intensive care unit: a systematic review

Oliva, Cintia Luiza 21 March 2013 (has links)
Introdução: O agrupamento de cuidados é uma estratégia que visa evitar a manipulação intermitente dos neonatos pré-termos, proporcionando um período maior de repouso, fundamental para seu adequado crescimento e desenvolvimento. Esta prática é amplamente utilizada nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Objetivo: Estabelecer evidências acerca da efetividade do agrupamento de cuidados na organização do ciclo sono-vigília, na estabilidade das respostas fisiológicas e mímica facial em pré-termos com idade gestacional até 32 semanas. Método: Revisão sistemática que identificou estudos publicados e indexados nas bases eletrônicas Cochrane, LILACS, EMBASE, CINAHL, PubMed, Web of Science. Foram utilizados os descritores/termos livres clustered care, neonatal individualized developmental care program OR NIDCAP, kangaroo mother care OR KMC e skin to skin para identificação dos estudos. Além destas bases, foram realizadas buscas por estudos não publicados em revistas indexadas como anais de eventos científicos, teses e dissertações indexadas nas bases eletrônicas de bancos de teses disponibilizados em páginas eletrônicas de universidades e pela ferramenta Google scholar. A análise e seleção das publicações foram realizadas por dois revisores independentes, as publicações com análises discrepantes para inclusão ou não na revisão foram submetidas à avaliação de um terceiro revisor. As publicações que atenderam os critérios de inclusão foram selecionadas para a leitura e análise na íntegra. Após esta avaliação, as que preencheram os critérios de inclusão, foram incluídas na revisão sistemática. Resultados: Foram identificadas 1255 publicações nas bases de dados, das quais 18 foram selecionadas como prováveis inclusão e analisadas na íntegra. Destas, cinco ensaios clínicos randomizados do tipo cross-over foram incluídos na presente revisão. Os sujeitos que compuseram a amostra dos ensaios clínicos analisados foram os neonatos pré-termos com idade gestacional igual ou inferior a 32 semanas. O agrupamento de cuidados foi comparado com um procedimento doloroso. Os resultados mostraram que os RNs apresentam alterações na mímica facial (olhos espremidos), alterações comporamentais (extenção de braços, língua protusa, mãos abertas com adução dos dedos, bocejo) e diminuição na saturação de oxigênio mais significativamente no grupo submetido ao procedimento doloroso comparado ao grupo de cuidados agrupados (p<0,004). No entanto, valores semelhantes nas alterações faciais e fisiológicas ocorreram no grupo submetido ao agrupamento de cuidados e os sinais de estresse avaliados após o agrupamento de cuidados, persisitiu por maior tempo, comparado com a fase de recuperação do neonato no grupo do procedimento doloroso. Quanto à frequência cardíaca, os neonatos com idade gestacional inferior a 30 semanas apresentaram elevados índices quando o procedimento doloroso foi precedido pelo agrupamento de cuidados (p<0,0001). Conclusões: As evidências encontradas sugerem que o agrupamento de cuidados causa alterações na resposta comportamental (ciclos sono-vigília), instabilidade nos parâmetros fisiológicos (frequência cardíaca e saturação de oxigênio) e sinais de estresse demonstrado através da mímica facial (sobrancelhas salientes e sulco nasolabial) em recém-nascidos com idade gestacional menor ou igual a 32 semanas. A adoção da prática de agrupamento de cuidados não garante que os neonatos pré-termos submetidos a este tipo de cuidado apresentem respostas fisiológicas e comportamentais mais estáveis. / Introduction: The clustered care is a strategy to avoid the intermittent preterm infants handling, providing them a longer rest period, essential to their health growth and development. This procedure is widely used in the context of Neonatal Intensive Care Units (NICU). Objective: To establish evidence concerning the effectiveness of the clustered care in organizing the sleep-wake cycle in the physiological responses and facial expressions in gestational age up to 32 weeks preterm infants. Methods: A systematic review that identified the studies published in the Cochrane, LILACS, EMBASE, CINAHL, PubMed and Web of Science electronic databases. The descriptors used to identify the studies were: \"clustered care, neonatal individualized developmental care program OR NIDCAP, kangaroo mother care OR KMC e skin to skin. Also these database, it was identified the studies not published in indexed journals including studies presented in scientific events and thesis and dissertations available in the electronic databases hosted in the universities homepages and publications identified by the Google scholar gate. The selection of publications and analysis of them were performed by two independent reviewers. The publications with conflicting evaluation between the two reviewers were submitted to evaluation by a third reviewer. The publications that met the inclusion criteria were selected for analysis of the full text. After this analysis, those studies that met the inclusion criteria were included in the systematic review. Results: We identified 1255 publications in databases, 18 of them were selected as probable inclusion and were analyzed in its entirety. From these 18 studies, five cross-over randomized clinical trials were included in this systematic review. The subjects who comprised the samples of analyzed trials were premature infants up to 32 week gestational age. The clustered care group was compared with a painful procedure. The results showed that newborns exhibited alterations in the facial expressions (eyes squeezed), behavior changes (arms extension, protruding tongue, open hands with fingers adduction, yawn) and oxygen saturation decreasing more significant in the group undergoing painful procedure compared with the clustered care group (p <0.004). However, similar values in facial and physiological changes occurred in the clustered care group and stress signals evaluated after grouping care, persisted for a longer time compared to the recovery phase in the newborn of painful procedure group. As for heart rate, neonates with gestational age below 30 weeks showed high levels when the painful procedure was preceded by clustered care (p <0.0001). Conclusions: The evidence suggests that the clustered care causes changes in the behavioral responses (sleep-wake cycles), instability in physiological parameters (heart rate and oxygen saturation) and stress signals demonstrated through facial expressions (protruding eyebrows and nasolabial folds) in the premature infants up to 32 weeks gestational age. he grouping of care does not guarantee that the preterm group undergoing care exhibit more stability in physiological and behavioral responses. The adoption of the clustered care practice does not guarantee that the preterm infant underwent to it exhibit more stability in the physiological and behavioral responses.
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Avaliação da exposição ao mercúrio e seus compostos em mães e seus recém-nascidos em Porto Velho - RO

CEZAR, Marinês Rodrigues dos Santos 26 June 2002 (has links)
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Impacto do exercício físico na hiperalgesia induzida pela administração repetida de morfina em ratos neonatos

Nunes, Éllen Almeida January 2016 (has links)
A morfina é um analgésico eficaz e muitas vezes opioide usado para aliviar a dor moderada a grave durante o período neonatal precoce. A exposição repetida de morfina no início da vida tem implicações duradouras para o desenvolvimento do sistema nervoso, tais como alterações neuroquímicas e comportamentais a longo prazo em ratos. O exercício físico vem sendo utilizado como uma alternativa não farmacológica para tratamento de quadros dolorosos. Deste modo nosso objetivo foi avaliar o efeito da exposição a morfina no período neonatal nas respostas nociceptiva (térmica e mecânica) e bioquímicas (citocinas e neurotrofinas) em ratos de P30 e P60 antes e após a exposição ao exercício físico. Ratos Wistar com 7 dias foram divididos em dois grupos: salina (SA) e morfina (MO) e submetidos a 5 mg / dia / 7 dias P8 para P14 a soro fisiológico ou MO respectivamente. Nas idades de P16, P30 e P60 a resposta nociceptiva térmica foi avaliada através do teste da placa quente (PQ), a resposta mecânica por Von Frey (VF) e Randal e Selitto (RS). Ainda foram medidos os níveis basais de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 em córtex cerebral e tronco encefálico. Após a sessão de exercício foram realizados em P30 e P60 o teste de PQ, 1h e 24h após o exercício, o teste de VF foi realizado 24h após e os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 também foram medidos em córtex cerebral e tronco encefálico após a exposição ao exercício. Nossos resultados demonstram que os animais que receberam morfina no período neonatal apresentam diminuição do limiar nociceptivo térmico e mecânico em P30 e P60. Os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 apresentaram relação direta com a idade em tronco encefálico, aumento ao longo do tempo. Em córtex cerebral os níveis de BDNF e NGF demonstraram uma interação entre os fatores grupo e idade, onde os animais do grupo MO têm diminuição desses com a idade. A IL-10 teve efeito somente da idade, enquando a IL-6 não se mostrou alterada por nenhum fator. Após a exposição ao exercício no teste da PQ no P30 e P60 os animais SAE tiveram uma diminuição do limiar nociceptivo se igualando aos grupos que receberam morfina. No teste de VF em P30 os grupos que receberam morfina são diferentes do grupos salina. Em P60 o grupo SAE mostra mais uma vez diminuiçao do limiar nociceptivo se igualando as grupos morfina. Nos níveis de BDNF e NGF em tronco encefálico ocorreu interação entre idade e grupo, onde o grupo MOE demonstra diminuição. Em tronco encefalico a IL-6 e Il-10 só tiveram efeito da idade. Em córtex cerebral os níveis de BDNF tiveram interação entre idade e grupo, o grupo MOE teve diminuição destes níveis em comparação aos demais grupos. Nos níveis de NGF se observou efeito do tempo e do grupo onde os grupos que recebem morfina têm níveis menores do que os que recebem salina em P60. O grupo MOS teve níveis menores de IL-6 em cortex cerebral do que os demais grupos, enquanto que os níveis de IL-10 só tiveram efeito da idade. Portanto a morfina no período neonatal leva a diminuição no limiar nociceptivo térmico e mecânico em ratos e que o exercício físico melhora os níveis BDNF, NGF e IL-6 em animais expostos a morfina no período neonatal. Porém o exercício físico não foi capaz de reverter a hiperalgesia e alodínia induzida pela morfina nos animais de P30 e P60. Sendo assim nossos dados mostram a necessidade de mais estudos sobre a dor em recém-nascidos e o sobre o uso de opioides neste período. Também se mostra necessário mais estudos sobre tratamentos não farmacológicos como o exercício físico. / Morphine is an effective analgesic often used to relieve moderate to severe pain during the early neonatal period. In our previous study, repeated morphine exposure in early life triggered persistent implications for the development of the nervous system, such as neurochemical and behavioral alterations in rats at long-term. The exercise has been used as a non-pharmacological alternative for treating painful conditions. Thus our aim was to evaluate the effect of repeated morphine exposure during the neonatal period upon nociceptive responses (thermal and mechanical) and biochemical markers (cytokines and neurotrophins) before and after unique physical exercise session in rats at P30 and P60. Seven-day-old male Wistar rats were divided into two groups: saline and morphine and subjected to saline and morphine (5 μg/day/7 days) from P8 to P14, respectively. At P16, P30 and P60, the thermal nociceptive response was assessed using the hot plate test (HP), while the mechanical response by Von Frey (VF) and Randal and Selitto (RS) tests. The basal levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were measured in brainstem and cerebral cortex. One hour and 24h after exercise, the HP was conducted in P30 and P60, the VF test was only performed 24 ho after exercise, as well as the levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were also measured in cerebral cortex and brainstem. Our results show that rats that received morphine in the neonatal period presented decreased thermal and mechanical nociceptive threshold in P30 and P60. And, BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 levels presented a direct relationship with age in brainstem, increase their levels when the age increased. In cerebral cortex, BDNF and NGF levels showed an interaction between age and treatment group, where the morphine group showed decreased levels when the age increased. There was age effect upon IL-10 levels and no effects upon IL-6 levels in cerebral cortex. After 24h of exercise, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold in using HP at P30 and P60, with similar threshold presented by morphine group. In VF test, both morphine groups presented decreased threshold in relation to both saline groups at P30. However, at P60, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold, matching the morphine groups. In brainstem, we found interaction between age and group in BDNF and NGF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels; and we observed only age effect upon IL-6 and IL-10 levels. In cerebral cortex, we observed interaction between age and group upon BDNF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels compared to other groups. In relation to NGF levels, we observed effect of age and group, where morphine groups presented lower levels than saline groups in P60. The morphine-sedentary group presented lower IL-6 levels in the cerebral cortex than the other groups, while only age effect was observed on IL-10 levels. Our data lead us to conclude that morphine exposure in the neonatal period triggers a decrease in thermal nociceptive and mechanical thresholds in rats. And, the physical exercise improves BDNF, NGF and IL-6 levels in rats exposed to morphine in the neonatal period. However, on session of exercise was not able to revert the hyperalgesia and allodynia induced by morphine in rats at P30 and P60. Therefore, our data highlight the need of more studies about pain in newborns and neonates and the effect of the opioid use in this period. And, it is necessary more studies about non-pharmacological treatments, for example exercise.

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