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Sífilis congênita: experiência de mães de crianças no cuidado em saúde / Congenital syphilis: experience of mothers of children in health careVicente, Jéssica Batistela 27 May 2019 (has links)
Estudo exploratório, de abordagem mista, que objetivou analisar o perfil materno-infantil e verificar a associação entre tratamento adequado da sífilis na gestação e variáveis maternas e do recém-nascido em Ribeirão Preto, SP; compreender o significado da experiência do diagnóstico, tratamento e acompanhamento ambulatorial da criança com sífilis congênita, atribuído pelas mães, e conhecer a rede social e o apoio social das famílias de crianças com sífilis congênita em acompanhamento ambulatorial em um serviço de referência, a partir da perspectiva materna. Após aprovação de Comitê de Ética em Pesquisa, operacionalizou-se a coleta em duas etapas, a primeira, quantitativa, a partir de 112 prontuários de crianças notificadas com sífilis congênita, atendidas em dois serviços de referência, entre maio de 2014 e maio de 2016, analisados pelo IBM SPSS Statistics versão 25, utilizando-se testes Qui-Quadrado, exato de Fisher e regressão logística. Na segunda etapa, qualitativa, participaram 30 mães de crianças em acompanhamento ambulatorial para sífilis congênita no Centro de Referência em Especialidades do município. Adotou-se, por referencial teórico, o interacionismo simbólico; para a coleta de dados, elaboraram-se genogramas e ecomapas e realizou-se entrevista semiestruturada, com análise mediante a Análise Temática Indutiva. Verificouse a associação entre tratamento adequado da sífilis na gestação e idade materna (p=0,016), estado civil (p=0,013), idade gestacional (p=0,011), peso ao nascimento (p=0,045) e prolongamento da internação do neonato (p=0,001). Mães com menos de 20 anos 17,14 vezes mais chance de ter realizado tratamento adequado da sífilis do que mães acima de 35 anos. Ter companheiro aumentou em 2,95 vezes a chance de a mãe ter tratado adequadamente, a doença e o não prolongamento da internação da criança ao nascimento aumentou 13,33 vezes esta chance. Da análise da segunda etapa, emergiram cinco temas: \"Sífilis materna: vivenciando o impacto do diagnóstico e os cuidados em saúde para evitar a transmissão vertical\", evidenciando a trajetória da mãe ao se descobrir com sífilis, incluindo pré-natal, pré-natal do parceiro, como se infectou e o preconceito em relação à doença; \"Buscando informações sobre a doença\", discutindo o conhecimento prévio sobre sífilis e como se informou (profissionais de saúde, internet), e a importância atribuída às medidas de prevenção após essa experiência; \"Sentindo e agindo diante da doença\", retratando como a mãe se sentiu e agiu ao descobrir a doença, ao compreender sobre a transmissão vertical e ao acompanhar os cuidados de saúde da criança; \"Sífilis Congênita: trajetória de cuidados com a saúde da criança\", que detalha a trajetória dos cuidados com a saúde da criança desde o nascimento até o acompanhamento ambulatorial; e \"Configuração familiar e rede e apoio social\", com destaque para relações interpessoais, familiares, com sistemas de saúde e setores que ofertam suporte e apoio. As contribuições do estudo envolvem o incremento da prevenção, com fortalecimento de programas efetivos para acompanhamento da gestante e tratamento oportuno da sífilis, que considerem os aspectos intersubjetivos dessa experiência, a promoção de ações para minimizar a ocorrência na criança por meio de cuidado qualificado e focado na família e análise detalhada dos eventos sentinela / This is an exploratory study, with a mixed approach, aimed at analyzing the maternalinfant profile and checking the association between adequate treatment of syphilis in pregnancy and maternal and newborn variables in Ribeirão Preto, state of São Paulo; understanding the meaning of the experience of the diagnosis, treatment and outpatient follow-up of the child with congenital syphilis, attributed by the mothers and knowing the social network and social support of the families of children with congenital syphilis in outpatient follow-up at a reference service, from the maternal perspective. After approval of the Research Ethics Committee, data collection was carried out in two stages; the first, quantitative, from 112 medical records of children diagnosed with Congenital Syphilis, attended at two reference services between May 2014 and May 2016; analyzed by the IBM SPSS Statistics version 25, using Chi-Square, Fisher\'s exact tests and logistic regression. In the second stage, qualitative, 30 mothers of children participated in outpatient follow-up for congenital syphilis at the Municipal Specialty Reference Center. Symbolic Interactionism was adopted as theoretical reference; for data collection, genograms and ecomaps were elaborated and a semi-structured interview was conducted, with analysis by Inductive Thematic Analysis. There was an association between adequate syphilis treatment during gestation and maternal age (p=0.016), marital status (p=0.013), gestational age (p=0.011), birth weight (p=0.045) and prolongation of neonatal hospitalization (p=0.001). A mother under 20 was 17.14 times more likely to have had adequate syphilis treatment than mothers over 35 years. Having a companion increased by 2.95 times the chance that the mother had adequately treated the disease and the non-prolongation of the child\'s hospitalization at birth increased 13.33 times this chance. From the analysis of the second stage, five themes emerged: \"Maternal syphilis: experiencing the impact of diagnosis and health care to avoid vertical transmission\", showing the trajectory of the mother when she discovered she had syphilis, including prenatal, prenatal of the partner, how she became infected and the prejudice regarding the disease; \"Seeking information about the disease\", discussing prior knowledge about syphilis and how she was informed (health professionals, internet), and the importance given to prevention measures following this experience; \"Feeling and acting in the face of illness\", representing how the mother felt and acted when discovered the disease, by understanding about the vertical transmission and accompanying the child\'s health care; \"Congenital syphilis: child health care trajectory\", which details the trajectory of child health care, from birth to outpatient follow-up; and \"Family configuration and social network and support\", highlighting interpersonal, family relations, relationships with health systems and sectors that offer support and backing. The contributions of the study involve increasing prevention, strengthening effective programs for follow-up of the pregnant woman and timely treatment of syphilis, which consider the intersubjective aspects of this experience, the promotion of actions to minimize the occurrence in the child through qualified care and focused on the family and the detailed analysis of sentinel events
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SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS À PATERNIDADE POR MULHERES CHEFES DE FAMÍLIA DE PERIFERIA URBANA / MEANINGS ATTRIBUTED TO PATERNITY BY WOMEN HEADS OF HOUSEHOLDS IN URBAN PERIPHERY.Cúnico, Sabrina Daiana 27 January 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Several are the transformations that the family has going through, situations that also implied
in changes in the performance of parental roles. Whereas motherhood has many of its
assumptions well naturalized, the paternity, supposedly, was the one what has most changed
into the familiar scenery. In this context, the research from which originates the present
dissertation had as the main goal to understand the meanings attributed to paternity by women
heads of household in urban periphery. For this, an exploratory qualitative study was
performed in a group of ten women, mothers, who constituted a monoparental family and that
lived in an urban periphery from a countryside city located in Rio Grande do Sul State, Brazil.
The number of participants followed the definition of the saturation criterion. The data
collection instruments used were the semi-structured interviews and the focus group, with the
data obtained processed by the analysis of thematic content. The results of this research are
presented and discussed in three articles that compose this dissertation. Thus, the results of the
first article pointed out to the existence of traditional and contemporary conceptions regarding
to the structure of the family, as well as the role that the father has within the family. The
second article, on the other hand, referred to a discussion about the importance of the
pregnancy being part of project shared by the couple, especially by highlighting that many
relationships end, even before the birth of the child, a situation which contributes to the
difficulty of many fathers in establish their affective position toward these children. The
results of the third article showed the existence of a number of crossings situations that
pervade the coparental relationship after the couple's separation. Furthermore, it was noticed
that the participant´s understanding regarding to the parental roles seem to have been
permeated by the belief that the mother is naturally better prepared to take care of the
children, while the father was delegated to a peripheral function. The issue which appeared
with more emphasis in this study was the coexistence of traditional and modern meanings
regarding to the paternity. While the mothers reported that the father is the "foundation" of the
house, the head of the family, many of them asserted their wish of a more attentive and
affective former partner with their children, showing signs of what is called "contemporary
father", in the speech of women heads of households in urban periphery. / Diversas são as transformações pelas quais a família tem passado, o que tem implicado
também em mudanças no desempenho dos papéis parentais. Considerando que a maternidade
mantém muitos de seus pressupostos naturalizados, pode-se pensar que a paternidade é a que
mais tem se modificado no cenário familiar. Partindo deste pressuposto, a pesquisa da qual se
origina a presente dissertação teve como objetivo geral compreender os significados
atribuídos à paternidade por mulheres chefes de família de periferia urbana. Com este intuito,
realizou-se um estudo qualitativo de caráter exploratório com dez mulheres, mães, que
compunham uma família monoparental e que residiam em uma periferia urbana do interior do
Rio Grande do Sul. O número de participantes respeitou a definição do critério de saturação.
Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram a entrevista semiestruturada e o grupo
focal, tendo sido os dados analisados por meio da análise de conteúdo temática. Os resultados
da presente pesquisa são apresentados e discutidos nos três artigos que compõe esta
dissertação. Os resultados do primeiro artigo apontaram para a existência de concepções
tradicionais e contemporâneas no que tange à configuração familiar e ao papel que o pai
possui dentro da família. O segundo artigo, por sua vez, remeteu a uma reflexão a respeito da
importância da gestação fazer parte de um projeto compartilhado pelo casal, em especial por
se evidenciar que muitos relacionamentos terminam antes mesmo do nascimento da criança, o
que acaba contribuindo para que muitos pais tenham dificuldades em se posicionar
afetivamente frente a estes filhos. Os resultados do terceiro artigo apontaram para a existência
de uma série de atravessamentos que perpassam o relacionamento coparental após a separação
do casal. Ademais, foi possível perceber que o entendimento das participantes a respeito dos
papéis parentais parecem terem sido permeados pela crença de que a mãe é naturalmente a
mais bem preparada para cuidar dos filhos enquanto ao pai foi delegada uma função
periférica. A questão que apareceu com mais ênfase neste estudo foi a coexistência de
significados tradicionais e modernos no que diz respeito à paternidade. Ao mesmo tempo em
que as mães referiram que o pai é o alicerce da casa, o chefe da família, muitas delas
asseveraram seu desejo de que o ex-companheiro fosse mais atencioso e afetivo com os filhos,
evidenciando indícios do que se denomina de pai contemporâneo no discurso de mulheres
chefes de família de periferia urbana.
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A infância no Pampa: Contos gauchescos e Lendas do SulMarangoni, Marli Cristina Tasca 22 August 2006 (has links)
Esta Dissertação investiga a construção de identidades infantis regionais, a partir de representações da infância verificadas em Contos gauchescos e Lendas do Sul, de João Simões Lopes Neto. Para tanto, são discutidas as relações entre os universos adulto e infantil, os papéis destinados à personagem mirim, os modos de referir e caracterizar a criança, bem como suas trajetórias esperadas e possíveis no mundo narrado. Desse modo, o presente estudo demonstra a predominante constituição do sujeito infantil como herdeiro de uma tradição sócio-cultural, entendendo-se que tal referência identitária inibe a renovação da concepção social de infância, na sociedade representada. Configura-se, assim, uma abordagem ao texto literário subsidiada por aportes da História e da Antropologia, contribuindo para uma perspectiva interdisciplinar sobre a problemática da regionalidade, no âmbito dos estudos culturais. / Submitted by Marcelo Teixeira (mvteixeira@ucs.br) on 2014-05-05T19:10:35Z
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DISSERTACAO Marli C T Marangoni.pdf: 796070 bytes, checksum: 969fa90f4172456cc6a7e780ae1acc3d (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-05T19:10:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSERTACAO Marli C T Marangoni.pdf: 796070 bytes, checksum: 969fa90f4172456cc6a7e780ae1acc3d (MD5) / This dissertation investigates the construction of regional identities from the infancy representations verified in Contos gauchescos and Lendas do Sul, by João Simões Lopes Neto. For that, there have been discussions about the relations between adult and infantile universes, the roles of child character, the ways to refer and characterize the child, as well as the expected and possible trajectories in the narrative. In this manner, this study demonstrates the predominant constitution of the infantile individual as an heir of a socio-cultural tradition, knowing that such identifying reference inhibits the renewal of the social conception of infancy in the shown society. Therefore, an approach to the literary text is shaped supported by History and Anthropology, contributing to an interdisciplinary perspective on regionality matters, within the ambit of cultural studies.
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Existe associação entre o funcionamento familiar e o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade: tipo predominantemente desatento? : um estudo de caso-controlePheula, Gabriel Ferreira January 2010 (has links)
Objetivo: Este estudo investigou se fatores ambientais familiares estão associados com o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, tipo predominantemente desatento (TDAH-D). Método: Estudo de caso-controle. A amostra foi composta de 100 crianças e adolescentes com TDAH-D e 100 controles sem o diagnóstico de transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH). A amostra foi composta de pacientes da comunidade, e todos foram avaliados de maneira sistemática, incluindo o diagnóstico feito por entrevista semi-estruturada, e revisão por psiquiatra de infância e adolescência. Os fatores familiares avaliados foram: índice de adversidade psicossocial de Rutter (discórdia marital, baixa classe social, tamanho familiar grande, criminalidade paterna, transtorno psiquiátrico materno), Family Environment Scale – FES (escores de coesão, expressividade e conflito) e Family Relationship Index – FRI (baseado nos escores acima). Resultados: Após o ajuste dos fatores confundidores (fobia social e presença de TDAH materno), a razão de chances (RC) para TDAH-D aumentou com o aumento progressivo da presença dos indicadores de adversidades de Rutter. A RC para TDAH-D foi 3,9 vezes maior em pacientes tendo 1 indicador de Rutter, quando comparado a pacientes que não tinham nenhum indicador (p=0,035; intervalo de confiança [IC] = 1.1-14). A chance de ter TDAH-D foi 7,9 vezes (p=0,002; IC=2.1- 28.9) e 8,9 vezes (p=0,006; IC=1,9-43) maior em crianças e adolescentes que tinham 2 e 3 indicadores, respectivamente. Famílias de crianças com menores escores de coesão apresentaram maior RC para TDAH-D (RC 1,24; 95% IC 1,05- 1,45). Valores menores do FRI, um índice geral do relacionamento familiar, também estiveram relacionados com uma chance maior de TDAH-D (RC 1,11; 95% IC 1,03- 1,21). Conclusões: Nós concluímos que adversidade familiar (em geral), e baixa coesão familiar, além de um baixo índice de relacionamento familiar (em particular), são associados com um aumento do risco para TDAH-D. / Objective: This study investigated whether family-environment risk factors are associated with attention-deficit/hyperactivity disorder, inattentive type (ADHD-I). Method: In a case-control study, we assessed a nonreferred sample of 100 children and adolescents with ADHD-I and 100 non-ADHD controls (6-18 years old). They were systematically evaluated through structured diagnostic interviews. The following family adversity measures were used: Rutter’s family adversity index (marital discord, low social class, large family size, paternal criminality, maternal mental disorder), Family Environment Scale - FES (subscores of cohesion, expressiveness and conflict) and Family Relationship Index - FRI (based on the subscores above). Results: After adjusting for confounding factors (social phobia and maternal history of ADHD), the odds ratio (OD) for ADHD-I increased as the number of Rutter’s indicators increased. More specifically, the odds of having ADHD-I were 3.9 times greater in patients having one indicator compared with patients having none of Rutter’s indicators (p = .035; confidence interval [CI] = 1.1 – 14). The odds of having ADHD-I were 7.9 (p = .002; CI = 2.1 – 28.9) and 8.9 (p = .006; CI = 1.9 – 43) times greater in children and adolescents with 2 and 3 indicators, respectively. Families of children with lower FES cohesion subscores presented higher OR for ADHD-I (OR 1.24; 95% confidence interval 1.05-1.45). Lower levels of FRI, a general index of family relationship, also were related to higher risk of ADHD-I (OR 1.11; 95% confidence interval 1.03-1.21). Conclusions: We conclude that family adversity (in general), and low family cohesion and low family relationship index (in particular), are associated with an increase in the risk for ADHD-I.
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Impacto do aconselhamento em aleitamento materno na duração dessa prática : ensaio clínico randomizado envolvendo mães adolescentes e avós maternasBica, Olga Suely Claudino January 2011 (has links)
Objetivo: Avaliar o impacto de uma estratégia de promoção do aleitamento materno, baseada em múltiplas sessões de aconselhamento em amamentação direcionadas a mães adolescentes e avós maternas, na duração dessa prática. Método: Foi conduzido ensaio clínico randomizado, em Porto Alegre, de maio de 2006 a janeiro de 2009, envolvendo 323 mães adolescentes, alocadas para quatro grupos distintos: (1) adolescentes não coabitando com suas mães, sem intervenção; (2) adolescentes não coabitando com suas mães, com intervenção para as mães; (3) adolescentes coabitando com suas mães, sem intervenção; (4) adolescentes coabitando com suas mães, com intervenção direcionada a ambas. A intervenção consistiu de seis sessões de aconselhamento em amamentação, a primeira na maternidade e as demais aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias no domicílio. As informações sobre as práticas alimentares das crianças foram coletadas, por telefone, mensalmente até os seis meses e 8, 10 e 12 meses dos bebês. O impacto da intervenção foi avaliado comparando-se as curvas de sobrevida do aleitamento materno nos primeiros 12 meses de vida das crianças nos diferentes grupos, e a regressão de Cox estimou a magnitude do impacto. Resultados: A comparação das curvas de sobrevida mostrou que a intervenção teve impacto significativo nas taxas de aleitamento materno apenas para o grupo em que a avó não residia junto com a mãe e a criança. Com a intervenção, o risco de desmame nos primeiros 12 meses foi 49% menor no grupo de adolescentes que não coabitava com as avós (RDI = 0,51; IC95% 0,30-0,85), e 26% menor (RDI = 0,74; IC95% 0,47-1,16) no grupo das mães que coabitavam com as avós. Conclusões: É possível aumentar significativamente a duração do aleitamento materno em mães adolescentes com sessões sistemáticas de aconselhamento em amamentação iniciadas na maternidade e mantidas nos domicílios. No entanto, a coabitação dessas mães com as avós maternas das crianças pode interferir negativamente nos resultados da intervenção, exigindo abordagem diferenciada. / Background: We assessed the impact of a breastfeeding promotion strategy based on multiple counselling sessions directed at adolescent mothers and their own mothers (the maternal grandmothers of their children) on the duration of breastfeeding. Methods: A randomised clinical trial was conducted involving 323 adolescent mothers, assigned to four distinct groups as follows: (1) adolescent mothers not living with their own mothers, no intervention; (2) adolescent mothers not living with their own mothers, with intervention; (3) adolescent mothers living with their own mothers, no intervention; and (4) adolescent mothers living with their own mothers, with intervention directed toward both. The study intervention consisted of six breastfeeding counselling sessions, the first one held at the maternity ward and the others at home (at 7, 15, 30, 60, and 120 days). Information on feeding practices was collected monthly until the 6th month of life and at 8, 10, and 12 months thereafter, by means of telephone interviews. Intervention effect was assessed by comparison of survival curves for breastfeeding in the first 12 months of life in each group. Cox regression was used to estimate effect size. Results: Survival curves showed a significant intervention effect on breastfeeding rates only when adolescent mothers did not live with their own mothers. In the intervention arms, the risk of weaning before the 12th month of life was 49% lower when adolescent mothers did not live with their own mothers (HR = 0·51, 95%CI 0·30–0·85) and 26% lower (HR = 0·74, 95%CI 0·47–1·16) when they did. Conclusions: Systematic breastfeeding counselling sessions, begun at the maternity ward and continued by means of home visits, can lead to a significant increase in the duration of breastfeeding by adolescent mothers. However, grandmother co-residence may have a negative impact on intervention outcomes. A distinct approach to breastfeeding promotion is required in such cases.
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Práticas educativas parentais em relação ao filho único e ao primogênito em famílias com dois filhosFreitas, Ana Paula Corrêa de Oliveira January 2008 (has links)
O presente estudo teve como objetivo examinar eventuais diferenças das práticas educativas parentais com relação a filhos únicos e primogênitos de famílias com dois filhos. Participaram do estudo 22 famílias, das quais 12 com filhos únicos e 10 com dois filhos. As famílias foram emparelhadas conforme o nível sócio-econômico e pela idade e sexo dos filhos únicos e primogênitos. A idade dos filhos únicos variou entre 4,6 e 6,1 anos (M=5,5; dp=0,51) e a dos primogênitos entre 4,3 e 6,3 anos (M=5,1; dp=0,78). As mães e pais dos dois grupos responderam a uma entrevista sobre práticas educativas parentais. As entrevistas foram submetidas à análise de conteúdo. Contrariando a hipótese inicial do estudo, o teste do qui-quadrado somente revelou diferença marginalmente significativa nas práticas de mães e pais com relação ao filho único. De maneira geral, verificou-se semelhança nas práticas educativas entre mães e pais em ambos os grupos de famílias. Os resultados são discutidos à luz da literatura, com vistas a entender os fatores que podem estar contribuindo para explicar as semelhanças das práticas educativas utilizadas para filhos únicos e primogênitos. / The aim of this study was to examine eventual differences in parental child-rearing practices related to only child and first born of two children families. Twenty two families participated in this study, 12 only-child families and 10 two-children families. Families were matched according to socioeconomic level, age and sex of only child and first born. Only children’s age ranged from 4,6 to 6,1 years (M=5,5; sd=0,51) and first borns were aged from 4,3 to 6,3 years (M=5,1; sd=0,78). Mothers and fathers of both groups were interviewed about parental child-rearing practices. Answers were content-analyzed. The hypothesis of the study was not supported. According to chi-square test marginally significant differences were obtained in maternal and paternal child-rearing practices related to only child. Results indicated agreement between mother’s and father’s childrearing practices in both groups. Issues described as determinants of childrearing practices are discussed considering the role of the family in child development.
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Qualidade da Construção dos Vínculos entre Filhas Cuidadoras e Mães Idosas Dependentes / Quality building ties between caregivers and elderly dependent mother daughtersRUGENE, OLINDA TEREZA 04 March 2016 (has links)
Submitted by Timbo Noeme (noeme.timbo@metodista.br) on 2016-08-05T19:51:52Z
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Previous issue date: 2016-03-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study aimed to: - describe the difficulties in relations between the daughters, caregivers and their dependent elderly nursing mothers, from reports of daughters; -
investigate, from the accounts of family history of these daughters, the existence of previous conflicts the need to care, related to the construction of the bonds; identify the main challenges associated assistance to family caregivers of elders with respect to conflict resolution with the dependent elderly. Method - treated is a qualitative study that were presented three cases of caregivers who had been referred for psychological care by the professional staff of the Institute of Geriatrics and Gerontology, secondary care unit of the State Secretariat SP Health Results They indicated relational difficulties between the two: caretakers daughters and elderly mother. Caregivers revealed physical and emotional burden and great suffering. However, the existence of these conflicts dating back to previous relations to the current situation of dependence; getting enough evidenced both by the life stories of caregivers, as the content brought during the therapeutic process, the repetition of the first relationships established between mother and daughter. The psychotherapeutic process could allow these caregivers to understand the need to have their environmental failures met, to the extent that propiciávamos an enabling environment for human relationship. Thus, to observe that throughout the process the patients had significant changes, we believe that psychotherapy may be included as a preventive means and preservation of mental balance / Este estudo teve por objetivos: - descrever as dificuldades nas relações entre as filhas-cuidadoras e suas mães idosas dependentes de cuidados, a partir de relatos das filhas; - investigar, a partir dos relatos da história familiar dessas filhas, a existência de conflitos prévios a necessidade de cuidar, relacionados à construção dos vínculos; identificar os principais desafios associados assistência ao cuidador familiar de idosos no que tange a resolução de conflitos com o idoso dependente. Método – tratou-se de um estudo qualitativo em que foram apresentados três casos clínicos de cuidadoras que haviam sido encaminhados para atendimento psicológico pela equipe multiprofissional de um Instituto de Geriatria e Gerontologia, unidade de atenção secundária da Secretaria de Estado da Saúde de S.P. Os resultados indicaram dificuldades relacionais entre ambas: cuidadoras filhas e mães idosas. As cuidadoras revelaram sobrecarga física e emocional e grande sofrimento. Todavia, a existência desses conflitos remontava às relações anteriores à atual situação de dependência; ficando bastante evidenciado, tanto pelas histórias de vida das cuidadoras, quanto pelo conteúdo trazido durante o processo terapêutico, a repetição das relações primeiras estabelecidas entre mãe-filha. O processo psicoterapêutico pôde permitir a essas cuidadoras a compreensão da necessidade em ter suas falhas ambientais supridas, na medida em que foi propiciado um ambiente favorável ao relacionamento humano. Assim, ao observarmos que ao longo do processo as pacientes apresentavam mudanças significativas, entendemos que a psicoterapia pode figurar como meio preventivo e preservação de equilíbrio psíquico.
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Tabagismo e fatores associados entre pacientes dos ambulatórios do hospital universitário Júlio Muller, Cuiabá - MT, 2013Silva, Keyla Medeiros Maia 18 December 2013 (has links)
Submitted by Simone Souza (simonecgsouza@hotmail.com) on 2018-07-31T15:09:13Z
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Previous issue date: 2013-12-18 / O tabagismo tornou-se uma questão de saúde pública, sendo considerado pela Organização Mundial de Saúde como a maior causa evitável de morte no mundo, tendo sua iniciação na adolescência. Objetivo: Estimar e analisar a prevalência do tabagismo e sua associação com o nível geral de funcionamento da família. Método: Estudo de corte transversal realizado em ambulatórios do Hospital Universitário Júlio Muller, Cuiabá, Mato Grosso, de maio a agosto de 2013. Através de uma amostra por conveniência, obteve-se o aceite de 671 pacientes. O instrumento aplicado passou por um teste-reteste com avaliação do Coeficiente Kappa. Utilizou-se à análise bivariada, Regressão de Poisson, os testes do qui-quadrado, exact de Fisher e Razão de Prevalência com Intervalo de Confiança de 95%. Resultados: A prevalência de tabagismo foi de 18,2%, associada com significância estatística ao fator ter sofrido abuso físico parental paterno (RP: 1,14; IC95% 1,03-1,26), tendo como fatores de proteção ser do sexo feminino (RP: 0,90, IC95% 0,86-0,94), possuir 12 anos e mais de escolaridade (RP:0,99, IC95% 0,9909-0,9943), ter alta responsividade parental paterna na família (RP: 0,89, IC95% 0,82-0,96), não ter sofrido negligência física (RP:0,81, IC 95%0,72-0,91) e não ter sido vítima de abuso físico materno (RP: 0.81; IC95% 0,71-0,93). Conclusão: O tabagismo na população estudada está associado às relações estabelecidas na família. Sugere-se que a família seja considerada na implementação de ações preventivas para os serviços e nos cursos de Educação e Saúde. / Among the chronic diseases , smoking has become a public health issue, and is considered by the World Health Organization as the largest preventable cause of death worldwide. Along with alcohol, presents itself as a psychoactive drug with initiation in adolescence. Among the factors associated with its use is related to the level of functioning of the family of origin. Objectives: To estimate and analyze the prevalence of smoking and its association with the general level of family functioning. Method: Cross-sectional study conducted at the University Hospital Júlio Muller, Cuiabá, Mato Grosso, from May to August 2013. Through a convenience sample was obtained, the acceptance of 671 patients in consultation in the various clinics of the university hospital. The instrument used was composed of variables biossociodemograficas, family and smoking, which is defined according to the criteria of the Ministry of Health was applied to test-retest evaluation of the Kappa coefficient to verify the reliability issues. We used the bivariate analysis using chi -square and Fisher's exact Poisson regression , with measures of association prevalence ratio with confidence interval of 95 %. Results: The prevalence of smoking was 18.2%, associated with statistically significant factor to have suffered parental physical abuse paternal (OR: 1.14, 95% CI 1.03 to 1.26), having as protective factors being female (PR: 0.90, 95% CI 0.86 to 0.94), having more than 12 years and schooling (PR: 0.99, 95% CI from 0.9909 to 0.9943), have high paternal parental responsiveness in the family (PR: 0.89, 95% CI 0.82 to 0.96), not having so-Frido physical neglect (OR: 0.81, 95% CI 0.72 to 0.91) and there have been a victim of abuse maternal physical (RP: 0.81, 95% CI 0.71-0.93). Conclusions: Cigarette smoking in this population is associated with established relationships in the family. It is suggested that the family should be considered in the implementation of preventive actions for the service and courses in Education and Health.
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O desenvolvimento emocional de um bebê em uma família numerosa : uma aplicação do método bickVivian, Aline Groff January 2006 (has links)
O presente estudo investigou o desenvolvimento emocional durante o primeiro ano de vida de um bebê, em uma família numerosa. Foi realizado um estudo de caso único, de caráter longitudinal, com uma família participante composta pela mãe, pelo pai e seus quatro filhos meninos, de até 4 anos de idade, acompanhada em observações semanais, com uma hora de duração, no período de doze meses. Foi aplicado o Método Bick de Observação da Relação Mãe- Bebê, em seus três momentos: observação, relato e supervisão em grupo. Os resultados foram organizados em três eixos: 1) o bebê e seu ambiente; 2) o desenvolvimento emocional do bebê; e 3) a observadora. Apesar das condições economicamente desfavoráveis do ambiente, foi surpreendente o desenvolvimento emocional do bebê na família, bem como a riqueza do ambiente em termos emocionais. A mãe se mostrou atenta e afetiva no cuidado dos filhos, apresentando uma capacidade inesgotável de discernir e atender às múltiplas demandas dos mesmos, revelando sua preponderante identidade materna. O bebê recebia especial atenção e a mãe costumava relatar suas habilidades e aquisições ao longo do primeiro ano de vida. Alguns aspectos típicos do desenvolvimento de um bebê no primeiro ano de vida foram observados, assim como particularidades relativas ao contexto de uma família numerosa, de baixa renda. No eixo denominado a observadora, foi relatado o impacto emocional causado pelas observações neste contexto particular. Além de auxiliar no entendimento aprofundado das fases iniciais do desenvolvimento, de forma intensiva e detalhada, acredita-se que a aplicação do Método Bick em pesquisa possa colaborar para conhecer a realidade das famílias antes de propor intervenções em contextos diferenciados. / The present study investigated the emotional development during the first year of a baby’s life, in a large family. A longitudinal single case study was carried out with a family comprising the mother, the father and their four boys, aged up to four years old. They were weekly observed in one-hour observation sessions during twelve months. The Bick Infant Observation Method was applied, in its three moments: observation, written report and group supervision. The results were organized alongside three axes: 1) the baby and his/her environment; 2) the baby’s emotional development; and 3) the observer. In spite of the unfavorable economic environmental conditions, the baby’s emotional development in the family was surprising, as well as the environment’s emotional richness. The mother was shown to be attentive and affective in caring for the children, showing an endless ability to discriminate and attend to the multiple demands of the children, revealing her predominant identity as mother. The baby received special attention, and the mother used to report his/her abilities and acquisitions during his first year of life. Some typical aspects of infant development during the first year of life were observed, as well as particularities concerning the specific context of a large, low income, family. In the axis named the observer, the emotional impact caused by the observations in this particular context was highlighted. Besides helping to understand more deeply the initial developmental phases, in an intensive and detailed way, it is believed that the application of the Bick method may help to know the families’ reality before proposing interventions in specific contexts.
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Eficácia de uma estratégia de promoção do aleitamento materno e alimentação complementar saudável direcionada a mães adolescentes e avós maternas nas taxas de aleitamento materno exclusivo e na época de introdução dos alimentos complementaresOliveira, Luciana Dias de January 2010 (has links)
Objetivo: Avaliar a eficácia de sessões de aconselhamento em alimentação infantil dirigidas a mães adolescentes e avós maternas nas taxas de aleitamento materno exclusivo e na época de introdução dos alimentos complementares ao longo dos primeiros seis meses de vida das crianças. Método: Foi conduzido um ensaio clínico randomizado envolvendo 323 mães adolescentes, seus recém-nascidos e as avós maternas das crianças, alocadas para quatro grupos distintos, segundo a coabitação ou não da adolescente com a mãe e a sua exposição à intervenção. Esta constituiu-se de cinco sessões de aconselhamento em amamentação - na maternidade, e aos 7, 15, 30 e 60 dias e uma sessão abordando também a alimentação complementar, aos 120 dias. As informações sobre as práticas alimentares das crianças foram coletadas mensalmente nos primeiros seis meses de idade por telefone. O impacto da intervenção foi medido comparando-se as curvas de sobrevida do aleitamento materno exclusivo (AME) e as da época de introdução de outros leites e alimentos complementares nos diferentes grupos. Foram comparadas as medianas do AME e da época de introdução de outros leites (dados coletados em dias) entre os diferentes grupos. Como a coabitação com a avó materna não teve impacto significativo na época de introdução dos alimentos complementares e de outros leites, para fins de análise desses aspectos as mães adolescentes foram agrupadas apenas de acordo com a exposição ou não à intervenção. Resultados: A intervenção teve impacto significativo na manutenção do AME, tanto para o grupo em que apenas a mãe recebeu a intervenção (RDI 0,52; IC 95% 0,36-0,76), quanto para o grupo em que as avós foram incluídas (RDI 0,64; IC 95% 0,46-0,90). A duração mediana de AME foi de 36 dias (±DP 7,38; IC 95% 21,52-50,47) entre as adolescentes sem coabitação e sem intervenção; 103 dias (±DP 10,48; IC 95% 82,44-123,55) entre as adolescentes sem coabitação, mas com intervenção; 43 dias (±DP 6,68; IC 95% 29,89- 56,10) entre as adolescentes com coabitação, mas sem intervenção e 89 dias (±DP 16,43; IC 95% 56,78-121,21) entre as adolescentes com coabitação e com intervenção. A intervenção aumentou em 67 dias a duração do AME no grupo de adolescentes que não coabitavam com suas mães e em 46 dias quando havia coabitação. Com relação à introdução de outros leites e alimentos complementares, as curvas de sobrevida mostram que a intervenção conseguiu postergar a época de introdução desses alimentos. A mediana da época de introdução de outros leites foi de 95 dias (IC 95% 78,7-111,3) no grupo controle e de 153 dias (IC 95% 114,6-191,4) no grupo intervenção; com relação à alimentação complementar (AC) aos quatro meses, 41% (IC 95% 32,8-49,2) das crianças do grupo controle já recebiam alimentos complementares, prevalência que diminuiu para 22,8% (IC 95% 15,9-29,7) com a intervenção. No entanto, aos seis meses, as prevalências de crianças recebendo alimentos complementares foram semelhantes nos dois grupos: 88,4% (IC 95% 82,9-93,9) para o grupo controle e 87,1% (IC 95% 81,4-92,8) para o grupo intervenção. Conclusões: Múltiplas sessões de aconselhamento em alimentação infantil nos primeiros quatro meses de vida das crianças dirigidas a mães adolescentes, incluindo ou não as avós maternas das crianças, mostraram ser uma estratégia eficaz para aumentar a duração do AME e postergar a introdução de outros alimentos na dieta das crianças. / Objective: To assess the impact of counseling sessions on child feeding directed to adolescent mothers and maternal grandmothers on exclusive breastfeeding rates and at the time of introduction of complementary foods throughout the children’s first six months of life. Methods: A randomized clinical trial was performed with 323 adolescent mothers, their newborns and mothers divided in four groups, according to the adolescent mother’s cohabitation with her mother or not and her exposition to the intervention. The intervention consisted of five breastfeeding counseling sessions occurring in the maternity hospital at 7, 15, 30 and 60 days after birth, plus one session addressing also complementary feeding after 120 days. Information about the babies’ feeding practices in their first six months was collected monthly by telephone. The impact of the intervention was assessed through the comparison of exclusive breastfeeding survival curves and those related to the time of introduction of other milks and complementary foods in the different groups. Medians related to exclusive breastfeeding and the time of introduction of other milks (data collected in days) in the different groups were also compared. Once cohabitation with the maternal grandmother had no significant impact at the time of introduction of complementary foods and other milks, adolescent mothers were grouped according to exposition or not to the intervention for the analysis of these aspects. Results: The intervention had a significant impact on exclusive breastfeeding maintenance both for the group in which only the mother received the intervention (HR = 0.52; CI 95% = 0.36-0.76) and for the group in which the grandmothers were included (HR = 0.64; CI 95% = 0.46-0.90). Exclusive breastfeeding average duration was 36 days (±SD 7.38; CI 95% 21.52-50.47) among adolescent mothers who did not live with their mothers and were not exposed to intervention; 103 days (±SD 10.48; CI 95% 82.44-123.55) among those who did not live with their mothers and were exposed to intervention; 43 days (±SD 6.68; CI 95% 29.89-56.10) among those who lived with their mothers, not exposed to intervention; and 89 days (±SD 16.43; CI 95% 56.78-121.21) among those who lived with their mothers, exposed to intervention. The intervention increased exclusive breastfeeding in 67 days for the group without cohabitation and 46 days for the group with cohabitation. The survival curve shows that the intervention was able to postpone the introduction of other milks and complementary foods. The median of the time of introduction of other milks was 95 days (CI 95% 78.7-111.3) in the control group and 153 days (CI 95% 114.6-191.4) in the intervention group. In relation to complementary feeding at four months of life, 41% (CI 95% 32.8-49.2) of the children in the control group already received complementary foods, and this prevalence decreased to 22.8% (CI 95% 15.9-29.7) after the intervention. However, at six months, the prevalence of children receiving complementary foods was similar in both groups: 88.4% (CI 95% 82.9-93.9) for the control group and 87.1% (CI 95% 81.4-92.8) for the intervention group. Conclusions: Multiple counseling sessions in the first four months of life of the children directed to adolescent mothers and adolescent mothers including whether or not the maternal grandmothers of the children, proved to be an effective strategy to increase the duration of EBF and postpone the introduction of other foods in the diet of children.
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