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Representações sociais dos exames médicos periódicos

Fonseca, Ariana Lirio Pandini 21 March 2015 (has links)
Submitted by Elizabete Silva (elizabete.silva@ufes.br) on 2016-01-19T14:22:56Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DOS EXAMES MÉDICOS PERIÓDICOS.pdf: 638651 bytes, checksum: a7289609d98af79148ef90f5b26f6b11 (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barros (patricia.barros@ufes.br) on 2016-05-13T16:37:40Z (GMT) No. of bitstreams: 2 REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DOS EXAMES MÉDICOS PERIÓDICOS.pdf: 638651 bytes, checksum: a7289609d98af79148ef90f5b26f6b11 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-13T16:37:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DOS EXAMES MÉDICOS PERIÓDICOS.pdf: 638651 bytes, checksum: a7289609d98af79148ef90f5b26f6b11 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / A pesquisa teve como objetivo analisar as representações sociais dos Exames Médicos Periódicos (EMP) e como elas impactam na participação ou não dos trabalhadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) no EMP. Para alcançar esse objetivo, foi necessário identificar as representações sociais do EMP para esses trabalhadores, denominados servidores, elencando os fatores que contribuíram para a construção dessas representações e os motivos que interferiram na adesão ou não ao programa institucional do EMP. A revisão bibliográfica, realizada para contextualizar esta pesquisa, não localizou outros estudos com o mesmo enfoque. A pesquisa teve como base a construção sócio-histórica dos conceitos de saúde e trabalho na sociedade e repercussões nas políticas públicas que estabeleceram o EMP. A Teoria das Representações Sociais de Moscovici (2004) sustentou toda a análise realizada, permeada por importantes contribuições da perspectiva de saúde no binômio do biopoder e da biopolítica de Foucault (2002). A pesquisa quali-quantitativa foi a estratégia adotada para responder a questão da pesquisa "Quais são as representações sociais dos exames periódicos para os servidores da Ufes e como elas foram construídas". Como instrumento, utilizou-se a pesquisa documental, que levantou documentos da instituição referentes ao EMP, e o e-questionnaire. Os dados obtidos foram analisados pela estatística descritiva, no aspecto quantitativo, e no aspecto qualitativo a análise de conteúdo foi realizada a partir da categorização das respostas, seguindo a proposta de BALDIN (2004). Na parte quantitativa, o estudo indicou que não são relevantes para a construção da representação social do EMP as experiências prévias de acesso ou não a serviços de saúde, bem como a qualidade melhor ou pior dos mesmos, ou a existência de experiências qualificadas como negativas em situações associadas a saúde. O grupo que respondeu a pesquisa do EMP, elencou a realização de exames de rotina por conta própria como principal razão para a recusa. O grupo que respondeu que realiza o EMP, atribuiu esse comportamento a preocupação com a saúde e as obrigações institucionais. Na análise qualitativa, a categorização, realizada no tratamento dos dados, elegeu três categorias: obrigação, cuidado, e procedimentos. As categorias obrigação e cuidado indicaram uma forte Representação Social advinda da relação histórica da saúde com o emprego. O EMP é assim entendido como forma de cuidado com a saúde, mas ao mesmo tempo como um controle do empregador sobre os trabalhadores. Na categoria procedimentos ficou nítido o desconhecimento dos servidores da atual proposta do governo federal para a questão da saúde. Esse desconhecimento tem efeito significativo sobre a percepção do EMP para esses servidores e consequentemente na participação ou não destes no EMP. A pesquisa identificou também críticas e sugestões quanto a atual estruturação do EMP no âmbito da Ufes, o que possibilitou a elaboração de uma proposta de intervenção. O estudo concluiu que a Representação Social do EMP é um processo que está sendo construído no cotidiano desses trabalhadores, sendo fundamental que eles sejam chamados a participar mais ativamente desse processo, não só como trabalhadores, mas como sujeitos, produto e produtores das Representações Sociais. / The objective of this research was analyzing social representations in periodic medical examinations (PME) and their impact on the participation (or absence) of workers of the Federal University of Espirito Santo (UFES) in PME. In order to meet this objective, it was necessary to identify the social representations of PME for these workers, called "servidores" (in Portuguese), by listing the factors that contribute for building such representations and the reasons that interfere in the participation (or absence) at the institutional PME program. With a bibliographic review, conducted to contextualize this research, it was not possible to find studies with the same approach. Research was based on social/historical building of concepts about health and work in society and the consequences on public policies that created PME. The Theory of Social Representations (Moscovici, 2004) supported all the analysis, with the aid of important contributions from the perspective of health in the binomial biopower and bio-policy from Focault (2002). Qualitative and quantitative research was used to answer the question of research "What are the social representations of periodic examinations for the workers of Ufes and how were they built". As an instrument for research, one used documental research, which provided institutional documents related to PME and the e-questionnaire. Collected data was analyzed through descriptive statistics, concerning the quantitative aspect; concerning the qualitative aspect, the content analysis was done from the categorization of answers, according to the proposal of Baldin (2004). In the quantitative aspect, this study indicates that previous experiences with access (or lack of access) to health services, as well as the good or poor quality of these services, or the existence of negative experiences in situations related to healthcare are not relevant. Respondents who said that they do not participate in PME indicated the performance of routine examinations by themselves as the main reason for not taking part in institutional PME. Respondents who said that they take part in PME said that they do so because of concerns about their own health and institutional obligations. In qualitative analysis, the categorization, conducted in data processing, determined three categories: obligation, care and procedures. The categories obligation and care indicate an important Social Representation connected to the historical relationship between health and job. PME is understood as a way of healthcare but, at the same time, a way for the employer to control the employees. In the category procedures, it was clear that workers did not know about the proposal of the federal government about healthcare. This lack of knowledge has a significant impact on the awareness of workers about PME and, as a consequence, on their participation (or absence) in PME. This research also identified criticism and suggestions for the current structure of PME in Ufes, what made it possible to create a proposal for intervention. This study concludes that Social Representation of PME is a process that is being built in the daily routine of workers and it is very important to warn them to take part in this process, not only as workers, but also as individuals, products and producers of Social Representations.
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Mulheres e revistas: a dimensão educativa dos periódicos femininos Jornal das Moças, Querida e Vida Doméstica nos anos 1950 / Les femmes et les magazines: la dimension éducative des revues feminines Jornal das Moças, Querida et Vida Doméstica dans les années 1950.

Liana Pereira Borba dos Santos 11 August 2011 (has links)
Le but de cette étude est de contribuer à l'identification et l'analyse des représentations relatives aux femmes, leur éducation et leur fonction éducative divulguées dans la presse féminine et dans le contexte de la société brésilienne des années 1950. Le corpus documentaire de ce travail est formé par les revues Jornal das Moças, Querida et Vida Doméstica, qui sont considerées comme une source et un objet de la recherche. La consultation de ces matériaux a été réalisée à Biblioteca Nacional, située à Rio de Janeiro. Plus précisément, dans l'espace discursif des articles et dans la publicité des trois magazines, on fait l'observation des aspects pertinents à la proposition de la civilité et de la modélisation sociale et aussi de la divulgation des représentations relatives à la vie des femmes et leur adaptation aux nouvelles formes de sociabilité qui font référence a un contexte moderne. Ce travail est inséré dans le domaine de lhistoire de léducation et nous nous approchons de lhistoire des femmes, de lhistoire de la presse et de lhistoire culturelle pour faire cette recherche dans laquelle on peut observer un contexte imprégné par les discours prescriptifs. Ils étaient soutenus sur les comportements et sur les valeurs sociales stabilisées qui renforcent une identité féminine spécifique, à côté des éléments qui semblent mettre l'accent sur la négociation de ces messages et ces prescriptions avec la réalité sociale, marquée par des aspects du changement intense. Cette perspective suggère la nécessité de dénaturalisation des pratiques et des représentations sociales, tels que ceux qui voient l'identité de genre comme un phénomène pré-existant, purement biologique, en ignorant sa dimension sociale et historique. / Este estudo, resultado de uma pesquisa histórica, busca contribuir para a identificação e análise de representações relativas à mulher, à sua educação e à sua função educativa divulgadas na imprensa feminina, no contexto da sociedade brasileira dos anos 1950. O corpus documental deste trabalho, tratado como fonte e objeto de investigação, foi a revista semanal Jornal das Moças, a revista quinzenal Querida e a revista mensal Vida Doméstica. A consulta ao acervo indicado foi realizada na Biblioteca Nacional, localizada na cidade do Rio de Janeiro. Inserimo-nos no campo da história da educação e aproximamo-nos do campo da história cultural, da história do impresso e da história das mulheres para tecer esta pesquisa que pretende observar, tanto no espaço discursivo dos artigos e colunas, quanto no âmbito das propagandas, a divulgação de representações relacionadas à vida feminina e à adaptação desse público às novas formas de sociabilidade referente ao contexto moderno, assim como indicar os aspectos pertinentes a uma proposta de civilização e modelação social. Pode-se notar um cenário de massificação de discursos prescritivos, apoiados em valores e condutas socialmente estabilizados, que reforçavam uma identidade feminina comumente caracterizada como tradicional, ao lado de elementos que parecem ressaltar a constante negociação de tais mensagens e prescrições com a realidade social, marcada por aspectos de intensa mudança. Tal perspectiva sugere a necessidade de desnaturalização de práticas e representações sociais, como aquelas que vêem a identidade de gênero como fenômeno pré-existente e puramente biológico, desconsiderando sua dimensão social e histórica.
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Representações sociais do parto normal e da cesárea para mulheres que os vivenciaram

Velho, Manuela Beatriz 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T08:53:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 290302.pdf: 10427308 bytes, checksum: 9dd277f4e5c1dfee65d8f6b3767623c9 (MD5) / Ao longo da história da humanidade, o nascimento foi compreendido como um evento natural, de caráter íntimo e privado, compartilhado entre as mulheres e seus familiares. Com o desenvolvimento da obstetrícia de forma técnica e científica, o nascimento passou a ser dominado pelo homem, havendo incentivo à hospitalização e intensa medicalização do corpo feminino, o que resultou na perda de autonomia e do protagonismo da mulher, na cena do parto. Atualmente, a Organização Mundial de Saúde preconiza que o objetivo da assistência ao parto normal é ter uma mãe e uma criança saudáveis, com o menor nível possível de intervenção, compatível com a segurança. Este estudo teve como objetivos: identificar a contribuição das pesquisas, desenvolvidas em âmbito nacional e internacional, sobre a percepção do parto normal e da cesárea para mulheres que os vivenciaram; e conhecer as representações sociais do parto normal e da cesárea para mulheres que os vivenciaram. Para atingir o primeiro objetivo, realizou-se uma revisão integrativa, com a busca de artigos nas bases de dados MEDLINE, LILACS, BDENF, CINAHL e INDEXPSI, no período de 2000 a 2009, com seleção e inclusão de 17 estudos. Para o segundo objetivo, realizou-se uma pesquisa descritiva, de natureza qualitativa, embasada no referencial teórico das representações sociais. Foram realizadas entrevistas episódicas nos Centros de Saúde, Unidade de Educação Infantil ou domicílio da participante, conforme seu consentimento, entre julho a outubro de 2010. Participaram da pesquisa mulheres que vivenciaram ambas as vias de parto. A amostra totalizou 20 participantes, determinada por saturação teórica durante a coleta e análise de conteúdo realizada. Os resultados foram apresentados em dois artigos. No artigo 1, na revisão integrativa, os resultados apresentam aspectos positivos, negativos e gerais a respeito dos eventos, como: o protagonismo da mulher e a melhor recuperação no parto normal, a ausência de dor na cesárea, a insatisfação com a assistência recebida, assim como apresenta as recomendações para a prática e sugestão de novas pesquisas. No artigo 2, os resultados revelam, na vivência da maternidade: a importância de buscar informações; o vivenciar da parturição sozinha versus auxílio/apoio no nascimento; que a mulher não tem opção de escolha; e a forma de atendimento recebido. O parto normal engloba temas centrais como: ambivalência de sentimentos, percepção positiva, dificuldades enfrentadas e hospitalização. Na cesárea os temas centrais encontrados foram: a ambivalência de sentimentos, a cesárea é mais complicada, a cesárea como a solução de um problema e a preferência pela cesárea. Os estudos da revisão integrativa enumeram características da assistência, que podem contribuir com maiores níveis de satisfação e destacam o papel da enfermeira obstétrica no processo de gestação, parto e puerpério. Os resultados da pesquisa de campo apontam que não se pode associar as elevadas taxas de cesárea, encontradas na atualidade da assistência obstétrica brasileira, a uma solicitação ou desejo das mulheres. É salutar o desenvolvimento de pesquisas, a partir da percepção e da opinião de mulheres, para a compreensão desses eventos, para que direcionem, fundamentem e aprimorem a assistência profissional, ao validar as necessidades da clientela. / Throughout human history, birth was understood as a natural event, from intimate and private character, shared among women and their families. With the technical and scientific development of obstetrics, birth has become dominated by men. There was the incentive to hospitalization and the intensive medicalization of the female body, resulted in the loss of autonomy and protagonism of women in childbirth scene. Currently, the World Health Organization recommends that assistance at birth, should promote the least intervention possible, consistent with safe, for a healthy mother and child. This study aims to identify the contribution of research, conducted nationally and internationally, about the perception of natural childbirth and cesarean section for women who experienced them, and to understand the social representations of natural childbirth and cesarean section for women who experienced them. For the first objective it was carried out an integrative review, with a search of articles in databases MEDLINE, LILACS, BDENF, CINAHL and INDEXPSI, from 2000 to 2009, with the selection and inclusion of 17 studies. For the second objective it was carried out a descriptive and qualitative research, based on the theory of social representations. Interviews were conducted in Health Centers, Early Childhood Education Unit or at the participant's home, from July to October 2010. Women who experienced both types of birth were interviewed. The sample included 20 participants, determined by theoretical saturation during data collection and content analysis. The results were presented in two articles. In article 1, an integrative review, the results show positive aspects, negative and general regarding events such as the women#s protagonism and better recovery in natural childbirth, no pain at caesarean section, dissatisfaction with the assistance, recommendations for practice and suggestions for further research. In article 2, results show experience of motherhood: the search for information, the experience of childbirth alone versus support at birth and that woman has no option of choice on type of birth. Natural childbirth includes central themes such as: the ambivalence of feelings, positive perception, difficulties and hospitalization. On cesarean section, the central themes were: the ambivalence of feelings, being more complicated, as a solution to a problem and the preference for cesarean section. Studies of the integrative review list characteristics of care, which may contribute to higher levels of satisfaction and point out the role of the midwife in the process of pregnancy, childbirth and postpartum. The field research indicates that the high rate on cesarean section, found in today's Brazilian obstetric care, cannot be associated to a request or desire of women. It is valuable development of studies about perceptions and opinions of women, to understand these events and therefore direct, justify and improve the professional assistance, in order to validate customer needs
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Beleza e cirurgia estética

Vilas Bôas, Luana Michele da Silva January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia / Made available in DSpace on 2012-10-26T10:31:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 302717.pdf: 1444818 bytes, checksum: 4d825a07314b1360d6e0e3438e6f63b7 (MD5) / O objetivo desse estudo foi identificar as representações sociais de homens e mulheres com diferentes formações acadêmicas a respeito de beleza e da cirurgia estética. Trata-se de um estudo de natureza descritiva e comparativa, com delineamento transversal, com a participação de 120 universitários dos cursos de Educação Física, Artes e Exatas, distribuídos de modo equivalente entre homens e mulheres. A teoria das Representações Sociais oferece uma ampla gama de heurística e ferramentas metodológicas especialmente convocadas na compreensão da natureza íntima e social dos objetos sociais. O estudo é parte de um projeto mais amplo de pesquisa transcultural e preserva características do instrumento original de coleta de dados; Os resultados aqui apresentados provêm do plano de investigação multi-método obtido através das seguintes partes: 1ª Redes Associativas; 2ª Escala de identificação a termos comumente associados ao corpo e a beleza; 3ª Escala de implicação pessoal em relação à beleza e cirurgia estética; 4ª Mapa Corporal sobre cirurgia estética; 5ª Questões sobre práticas corporais; umas dessas técnicas se apresenta como ferramenta inovadora de pesquisa. Os dados foram explorados por meio de análises, envolvendo estatística descritiva e relacional, incluindo análise textual. Os resultados destacam diferenças nas representações entre os grupos em relação aos objetos sociais, beleza e cirurgia estética em termos de conteúdos, avaliações e dimensões sóciopsicológicas. Eles também demonstram evidências das variáveis influentes em termos de gênero e formação dos participantes, conforme maior proximidade com o corpo. As mulheres e curso Educação Física possuem maior repertório no campo semântico das representações de beleza e cirurgia estética; atitudes mais favoráveis em relação às dimensões voltadas para o corpo e a beleza; preocupam-se mais com a aparência e revelam maior intenção por cirurgia estética. Os homens e os cursos de Artes e Exatas evidenciam menor relação com o corpo e beleza em suas representações. / The aim of this study was to identify the social representations of men and women with different academic backgrounds about beauty and cosmetic surgery. This is a study of descriptive and comparative cross-sectional, involving 120 university students of Physical Education, Arts and Technology Sciences, equivalently distributed between men and women. The theory of social representations offers a wide range of heuristic and methodological tools specially convened to understand the intimate nature of social objects and social. The study is part of a larger project of research, trans-cultural and preserves the original characteristics of the instrument for data collection; The results presented here come from research plan multi-method obtained from the following parts: 1st Associative networks; 2nd identification scale among terms commonly associated with the body and beauty, 3rd implication scale related to beauty and cosmetic surgery; 4th Body Map on cosmetic surgery; 5th body practices issues, some of these techniques are presented as tools for innovative research. The data were explored through analysis involving relational and descriptive statistics, including textual analysis. The results highlight differences in representations between the groups in relation to social objects, beauty and cosmetic surgery in terms of content, assessments and socio-psychological dimensions. They also show evidences of influential variables in terms of gender and academic background of participants, as closer to the body. Women and Physical Education course have a greater repertoire of semantic field representations of beauty and cosmetic surgery; more favorable attitude about the dimensions facing the body and beauty, are more concerned with appearance and show a greater intention on cosmetic surgery. Men and courses in Arts and Technology Sciences evidence are lower related to the body and beauty in their representations.
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Representações sociais e adesão ao tratamento do diabetes mellitus tipo 2

Stuhler, Giovana Delvan January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2012-10-26T12:08:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 304094.pdf: 1247042 bytes, checksum: 56ac1d08f21507ded42c251cda2158ea (MD5) / O presente estudo de caráter descritivo, exploratório e comparativo, teve como objetivo avaliar a influência das representações sociais e da intenção comportamental para adesão ao tratamento das pessoas com diabetes mellitus tipo 2 (DM 2). A Teoria das Representações Sociais de Moscovici, e a Teoria do Comportamento Planejado de Azjen, foram utilizadas como base para descrever e explicar as medidas preditoras da intenção comportamental para adesão ao tratamento do diabetes (atitude, normas subjetivas e percepção de controle comportamental) e as representações sociais do diabetes e tratamento. Foram utilizados como instrumentos: entrevista semi estruturada, aplicada em 40 pessoas com DM 2; e questionário abrangendo dados demográficos, sócio econômicos e clínicos dos grupos aderente e não aderente à medicação, e uma escala para medir intenção comportamental para o tratamento, aplicados em 167 pessoas com DM 2. Todos os participantes são usuários dos serviços de saúde de um município do litoral catarinense. Os dados textuais foram submetidos a uma análise lexical com auxílio do software ALCESTE - Analyse Lexicale par Contexte d'un Ensemble de Segments de Texte, e também a uma análise temática categorial. A análise dos dados quantitativos envolveu estatística descritiva pela distribuição de freqüência, e estatística relacional para a comparação entre duas variáveis, e modelos de regressão linear simples e múltipla. Para tais procedimentos foi utilizado o software estatístico aplicado às Ciências Sociais (SPSS - Statistic Package of Social Science, versão 17.0). Os participantes apresentaram homogeneidade nos resultados referentes às características sócio demográficas, econômicas e clínicas. A média de idade foi de 62 anos, a escolaridade baixa (até oito anos de estudo), a média do tempo de tratamento do diabetes foi de dez anos. Confirmou-se a predominância do tratamento medicamentoso para essa amostra e tanto a alimentação saudável, quanto a prática de exercícios físicos, é adotada parcialmente pelos participantes. O diabetes é visto como uma doença que exige cuidados, mas também como doença que proíbe a ingestão de alimentos que fizeram parte da dieta alimentar de toda uma vida. Para os participantes, tratar o diabetes traz vantagens, porém, consideram a medicação como a principal medida para o controle. O diabetes é uma doença que passa a ser conhecida somente quando ocorre o agravamento dos sintomas ou surgem complicações. As pessoas que aderem à medicação apresentaram maior intenção comportamental para aderir ao tratamento, porém, a percepção de controle comportamental e as crenças comportamentais foram as medidas que obtiveram resultados mais significativos. Os resultados da pesquisa permitem afirmar que os profissionais de saúde precisam reconhecer a influência do contexto de sociabilidade das pessoas que vivem com DM2, no sentido de evitarem uma postura que vise somente à submissão aos preceitos biomédicos.
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O Cotidiano do cuidado em saúde mental

Becker, Sandra Greice January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem / Made available in DSpace on 2012-10-26T12:16:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T20:57:06Z : No. of bitstreams: 1 304614.pdf: 1428648 bytes, checksum: 904f9609edc5875039153266a7835e01 (MD5) / Por muito tempo, os portadores de doenças mentais foram considerados alienados. Eram vistos como pessoas que viviam fora da realidade, sem capacidade para entender e exercer seus direitos. Hoje essa história mudou e a luta diária é para que os usuários dos serviços de Saúde Mental possam ter um tratamento qualificado e humanizado. Contudo, apesar dos avanços do modelo assistencial e da proposta de humanização do cuidado, o processo de reforma psiquiátrica apresenta heterogeneidade em relação à velocidade da implementação das políticas propostas, e Manaus aparece neste contexto como uma das últimas capitais brasileiras a implementar os serviços substitutivos do manicômio. Vivenciando esta realidade e buscando compreender essas questões, desenvolveu-se a tese de que existem elementos nas Representações Sociais dos trabalhadores em Saúde Mental do Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro - CPER que guiam a forma e a organização do cuidado em Saúde Mental e que podem influenciar na implementação dos dispositivos substitutivos do Manicômio. Para validá-la, delineamos como objetivo geral desta pesquisa compreender as representações sociais e memórias sobre o cuidado dos Trabalhadores de Saúde Mental do Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro em Manaus/AM. O estudo foi qualitativo, na modalidade do estudo de caso único sobre as representações sociais dos trabalhadores sobre o cuidado. Os participantes foram 24 trabalhadores, tendo como critérios de inclusão: trabalhar diretamente com o paciente e possuir tempo médio de vínculo institucional de 20 anos. As informações foram obtidas através de entrevistas semi-estruturadas, que se desenvolveram no primeiro semestre do ano de 2010, em Manaus. A exploração do conteúdo das entrevistas foi realizada com base na análise de conteúdo categorial temática. Nos resultados obtidos destacam-se as lembranças dos trabalhadores, marcadas por um primeiro momento, nomeadas como #era muita gente#, caracterizado pelo grande número de pacientes, pela falta de infraestrutura para abrigá-los, pela precariedade dos equipamentos e pelo reduzido número de profissionais com formação para atuarem na atenção em saúde mental. As memórias sobre o momento que nomeamos como #a primeira reforma# apontaram as mudanças na estrutura da instituição, com a construção de novos pavilhões, redistribuição dos internos de acordo com as necessidades de atenção, abertura de concursos públicos para ingresso de profissionais que integraram a equipe multiprofissional e implementação de projetos terapêuticos e laborais. As representações dos trabalhadores sobre o cuidado foram organizadas como cuidado (des)humano, cuidado como escuta e como estar-junto. Os trabalhadores em saúde mental do CPER expressaram, em seus depoimentos, transformações significativas nos modos de cuidar ao longo do tempo, destacando aspectos relacionados, principalmente, à proximidade dos profissionais com a gestão e à capacidade de escuta e de relacionamento interpessoal entre profissionais, pacientes e familiares como importantes estratégias de mudanças na atenção à saúde mental. O presente estudo foi encaminhado à avaliação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, da Universidade Federal de Santa Catarina # CEP/UFSC, aprovado pelo Parecer n 315/2009 / For a long time, the mentally ill were considered alienated. They were seen as people living outside reality, unable to understand and exercise their rights. Nowadays the story has changed and there is a daily struggle for users of mental health service receiving a skilled and humane treatment. However, despite advances in caregiving model and the proposal of caregiving humanization, the psychiatric reform process presents heterogeneity relative to the implementation speed of the proposed policies, and Manaus appears in this context as one of the last Brazilian capital to implement caregiving services substituting those of insane asylums. Experiencing this reality and trying to understand these issues, it was developed a thesis that there are elements in the social representations of mental health workers in Eduardo Ribeiro Psychiatric Center - ERCP guiding the shape and organization of mental health care that may influence the implementation of substitute devices to the insane asylum. To validate it, the general objective outlined to this research is understanding the social representations and memories on caregiving of mental health workers in Eduardo Ribeiro Psychiatric Center in Manaus / AM. The study was qualitative, as single case study on the staff representations about social care. 24 workers participated, with the following inclusion criteria: working directly with patients and having an average institutional affiliation of 20 years. Information was obtained through semi-structured interviews, developed in the first semester of 2010, in Manaus. The exploitation of the interviews content was based on the thematic category analysis. In the results obtained the workers memories were remarkable, marked by a first time, named as "there were many people" characterized by a large number of patients, lack of infrastructure to house them, precariousness of equipment and few professionals trained to work in mental healthcare. The memories of the time we have named as the "first reformation" showed changes in the institution structure, with the construction of new pavilions, patient redistribution according to care needs, opening of public selection for the entry of professionals to integrate the multidisciplinary team and implementation of therapeutic and labour projects. Workers' caregiving representations were carefully organized as (un) human care, care as listening and care as being-together. Mental health workers of ERCP expressed, in their statements, significant changes in care modes over time, detaching related aspects, mainly, to the proximity of professionals with management, and listening skills and interpersonal relationships among professionals, patients and family members as important tactics for change in mental healthcare. The present study was referred to the evaluation of the Ethics in Human Research Committee, of Universidade Federal de Santa Catarina - CEP / UFSC approved by Opinion No. 315/2009
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O Papel dos estereótipos nas representações sociais compartilhadas por adolescentes sobre as pessoas que vivem com HIV/AIDS

Antunes, Larissa January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia / Made available in DSpace on 2013-03-04T19:44:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 304797.pdf: 650867 bytes, checksum: 2841058b356860501df6fa186b061dba (MD5) / Esta pesquisa teve como objetivo verificar os estereótipos presentes nas representações sociais de adolescentes sobre a aids e sobre as pessoas que vivem com HIV/aids. Trata-se de um estudo com delineamento descritivo e com corte transversal. Os participantes foram 300 adolescentes, estudantes de escolas públicas e particulares de Florianópolis. Utilizou-se como instrumento um questionário auto-aplicado, em situação coletiva, composto de 13 questões. O questionário era composto de perguntas abertas e fechadas, e foi submetido à um pré-teste antes do início da coleta de dados. As questões abertas estavam relacionadas às opiniões dos estudantes em relação a aids e às pessoas que vivem com HIV/aids, sendo esta última realizada através de um teste de evocação livre. As questões fechadas relacionavam-se ao conhecimento sobre a transmissão do HIV/aids, fontes de informação sobre prevenção e transmissão do HIV/aids, itens sobre preconceito e atitudes discriminatórias dos participantes com relação as pessoas que vivem com HIV/aids e à caracterização geral dos participantes. Para análise dos dados, utilizou-se estatística descritiva e relacional, com auxílio do Pacote Estatístico SPSS 17.0; análise lexicográfica e análise de similitude, por meio dos programas informáticos Evocation 2000 e Similitude 2000; classificação hierárquica descendente, com auxílio do programa ALCESTE. Os resultados mostram que os adolescentes em geral não possuem um bom nível de conhecimento científico a respeito da transmissão do HIV/aids e a escola aparece como principal fonte de informação sobre a aids. As representações sociais dos estudantes pesquisados com relação às pessoas que vivem com HIV/aids apareceram permeadas de elementos e estereótipos negativos, que remetem a atributos físicos, como "doente", e à aspectos emocionais, como "tristeza" e "sofrimento". As representações sociais da aids relacionaram a doença como algo que traz sofrimento e morte, e que é permeada pelo preconceito. Os elementos "sofrimento", "irresponsabilidade" e "descuido" também aparecem relacionados a aids, sendo que o elemento "preconceito" aparece como organizador desta representação. Os participantes responsabilizam as pessoas com HIV/aids pela sua condição, considerando-as como irresponsável. O compartilhamento dos estereótipos negativos relacionados às pessoas com HIV/aids, como "infectado", "contagioso" e "doente" influenciam nas práticas sociais desses adolescentes, que demonstraram preconceito no que diz respeito a situações de relação social. Eles rejeitaram situações em que há contato mais próximo com a pessoa que possui HIV/aids. Os dados desta pesquisa mostram que apesar das campanhas contra o preconceito, os participantes apresentam atitudes discriminatórias relacionadas ao contato com as pessoas que vivem com a doença. Assim, discussões com os adolescentes a respeito das formas de transmissão do HIV poderia ser uma alternativa para diminuir as barreiras impostas pelo preconceito. / This research had the purpose of verifying the stereotypes in the social representations of the adolescents about aids and people living with HIV/aids. This is a descriptive and cross-sectional study. The participants were 300 adolescents, students from public and private schools of Florianópolis. A self-administrated questionnaire was used, in collective situation, with 13 questions. The questionnaire included objective and open ended questions and it was submitted to a previous test before the collection of data. The open ended questions were related to the student's opinions about aids and people living with HIV/aids, and this was accomplished by an evocation test with the inductive term "people living with HIV/aids". The objective questions were related to the HIV transmission knowledge, the information's source about HIV prevention and transmission, items about adolescents' prejudice and discriminatory attitudes about people living with HIV/aids, and participants' demographics. The data analysis involved descriptive and relational statistics, accomplished using the Statistics Package SPSS 17.0; lexicographic analysis and similarity analysis done by the informatics programs Evocation 2000 e Similitude 2000; descending hierarchical classification, accomplished with the aid of the ALCESTE program. The results indicate that adolescents present low levels of knowledge about HIV transmission. The adolescents indicated the school as a main source of information about aids. The social representation of the adolescents about people living with HIV/aids is permeated of negative elements and stereotypes, that involved physical attributes such as sick, emotional aspects such as sadness and suffering, and people living with HIV/aids' irresponsibility. The social representations of aids see the disease as something that brings suffering and death, and are permeated by the prejudice. The elements such as suffering, irresponsibility and negligence also appear related to aids, and prejudice manifests as an organizer of the representation. The participants consider that people living with HIV/aids are responsible by their condition. The sharing of negative stereotypes related to people living with HIV/aids, such as infected, contagious and sick has an influence in the adolescent's social practices, which showed prejudice in situations of social relation. These findings indicated that despite the campaigns against prejudice, the participants have discriminatory attitudes related to the contact with people living with HIV/aids. Thus, discussions with the adolescents about the means of HIV transmission could be an alternative to reduce the barriers imposed by prejudice
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English undergraduate students' representations about culture in foreign language classrooms

Luis, Renata Gomes January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Letras/Inglês e Literatura Correspondente / Made available in DSpace on 2013-06-25T23:34:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 309183.pdf: 1062895 bytes, checksum: 07294e389ed0ca97b9e68f14f547d00c (MD5) / Many scholars in different areas (Byram, 1989; Hall, 1997; Kramsch, 1998) have already emphasized how language and culture are intimately related. The main issue in Applied Linguistics seems to be the understanding of how these concepts - language and culture - should be connected in the language classroom (Kramsch, 1998; Risager, 2006). Therefore, this study tries to understand the role of culture inside foreign language classrooms through English undergraduate students' representations about culture and culture learning in their English classes at Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). The data collection consisted of an open-ended questionnaire, private semi-structured interviews and email correspondences. A thematic analysis of the data showed that students represented culture in mainly two ways - as formal and valued knowledge or as sociocultural practices. Similarly, they regarded culture learning as learning about contents from English-speaking countries or as learning how to perform pragmatic functions of language in appropriate ways, depending on the context of situation. The role of culture in EFL classrooms was perceived by students either as the topic of the lesson, at times dissociated from language or as the pragmatics of learning a language that reflects specific world views, in which language and culture were intrinsically connected. Thus, two main pedagogical implications seem to arise from these findings. The first one regards the construction, in the language classroom, of meanings of culture that allow students to see the fluid and changeable nature of culture. The second one regards the importance of making our students aware of the social construction of meanings so they can perceive the intrinsic relationship between language and culture. / Diversos pesquisadores em diferentes áreas (Byram, 1989; Hall, 1997; Kramsch, 1998) já enfatizaram a relação intrínseca existente entre língua e cultura. Neste aspecto, a principal discussão no campo da linguística aplicada parece ser a identificação de como esses conceitos - língua e cultura - deveriam estar conectados na sala de aula de língua (Kramsch, 1998; Risager, 2006). Dessa forma, este estudo tenta entender o papel da cultura na sala de aula de língua estrangeira (LE) através das representações sobre cultura e aprendizado de cultura na sala de aula de LE de estudantes da graduação em língua inglesa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A coleta de dados consistiu-se de um questionário aberto, entrevistas semi-estruturadas e troca de emails entre os participantes e a pesquisadora. Uma análise temática dos dados demonstrou que os participantes representavam cultura principalmente de duas formas - como conhecimento formal valorizado ou como práticas socioculturais. Da mesma forma, eles consideravam aprendizado de cultura como aprendizado sobre conteúdos dos países falantes de inglês ou como aprendizado em relação à como usar funções pragmáticas da língua de forma apropriada, dependendo do contexto. O papel da cultura da sala de aula de LE foi percebido pelos alunos tanto como conteúdo da aula, por vezes dissociado da língua ou como pragmática de se aprender uma língua que reflete visões de mundo específicas, onde língua e cultura foram conectadas intrinsicamente. Sendo assim, duas principais implicações pedagógicas parecem surgir desses resultados. A primeira diz respeito à construção, na sala de aula de língua, de sentidos de cultura que permitam aos alunos perceberem a natureza fluída e mutável da mesma. A segunda se refere à importância de conscientizar nossos alunos sobre a construção social dos sentidos para que eles possam perceber, dessa forma, a relação intrínsica entre língua e cultura.
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Promoção da saúde

Mascarenhas, Carine Vendruscolo January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. / Made available in DSpace on 2013-07-16T00:13:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 224363.pdf: 636708 bytes, checksum: 20ee0adf9a77eac81315c707d99e6ab8 (MD5) / Realizou-se um estudo de campo qualitativo, cujo objetivo foi conhecer as representações sociais sobre promoção da saúde dos acadêmicos dos cursos de graduação da área da saúde, em uma universidade pública federal. Tendo como referência o conceito mais moderno de promoção da saúde, a pesquisa ancora-se no modelo que sugere a união de esforços individuais e ações coletivas, podendo intervir sobre a realidade sanitária na resolução dos problemas de saúde da população e na melhoria da sua qualidade de vida, através de políticas públicas saudáveis, ambientes favoráveis à saúde, fortalecimento da ação comunitária, desenvolvimento de habilidades e atitudes pessoais e reorientação dos serviços de saúde e da saúde pública. Os dados foram coletados através de entrevistas semi-estruturadas com trinta (30) alunos de cinco (5) diferentes cursos: Farmácia, Nutrição, Odontologia, Medicina e Enfermagem. Para a análise dos dados, utilizou-se o método de Análise do Conteúdo proposto por Bardin. Foi possível identificar seis (6) categorias de análise: Da Prevenção de Doenças a Qualidade de Vida: Concepções Sobre Promoção de Saúde ao Longo da Vida Acadêmica, Educar Para Promover a Saúde e Outras Estratégias, O Cotidiano e Alguns Momentos Onde e Promoção da Saúde Acontece, O Profissional da Saúde como Educador na Promoção da Saúde: Diferentes Articulações, Sujeitos da Promoção da Saúde e Fontes de Saber e Prática de Promoção da Saúde. As representações sociais dos estudantes sobre promoção da saúde sugerem forte predominância de uma concepção ainda centrada em conceitos e modelos ultrapassados de promoção da saúde traduzindo-se em ações preventivas e práticas educativas tradicionais e autoritárias. Mesmo com a implantação do processo de reformulação curricular, que atendeu as Novas Diretrizes Curriculares dos Cursos da Área da Saúde, não se observou a influência da evolução do conceito de promoção da saúde nas expressões dos estudantes e, ainda, mostrou a necessidade de reavaliar os marcos teóricos que sustentam a formação dos novos profissionais de saúde.
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Representações sociais do meio ambiente e da água na mudança de paradigmas ambientais

Polli, Gislei Mocelin 05 December 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2012 / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:14:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 315366.pdf: 2412124 bytes, checksum: e9c459ea0eb3296b7e42b965ce55aa2e (MD5) / Os temas ambientais vêm ganhando cada vez mais espaço tanto na mídia de grande alcance como nos meios científicos. Novas informações são divulgadas diariamente e influenciam o modo de pensar o meio ambiente e os recursos naturais que a população em geral desenvolve. Desde a década de 60 até os anos 2010 houve uma grande mudança na forma dos seres humanos se relacionarem com o meio ambiente, houve uma mudança de paradigma ambiental, que passou de uma visão em que a natureza era algo a ser utilizado pelas pessoas para promover seu conforto, para uma visão em que as pessoas são parte da natureza que é frágil e demanda cuidado. Essa mudança social se reflete nas representações que a população desenvolveu sobre o meio ambiente. Esta tese buscou identificar as representações sociais do meio ambiente e da água em pessoas de diferentes faixas etárias comparando-as com os paradigmas ambientais dominantes no passado e atualmente. Buscou ainda identificar o conteúdo representacional divulgado pela mídia impressa sobre o meio ambiente em diferentes períodos. Para tanto foi composta por 3 estudos, sendo os dois primeiros realizados através de coleta de dados com questionários compostos por questões de evocação livre e questões abertas. Participaram dos dois primeiros estudos 150 pessoas, divididas em 3 faixas etárias (18 a 29 anos, 30 a 59 anos e 60 anos ou mais) e também por sexo sendo 50% de cada um dos três grupos etários de cada sexo. Houve ainda uma pesquisa documental, que constituiu o estudo 3, cujos dados textuais foram obtidos através de textos publicados em uma revista de ampla circulação nacional. Os dados foram analisados através dos programas Evocation, Similitude, Spad 7, Alceste e SPSS. Foram realizadas análises lexicográficas, de similitude e análise fatorial de correspondência com os dados de evocações livres. Para confirmação de centralidade dos elementos foi utilizada a técnica do questionário de caracterização. Os dados sociodemográficos foram alvo de análise estatística descritiva. As questões abertas e o conteúdo divulgado pela mídia impressa foram alvo de classificação hierárquica descendente. Os resultados indicam a existência de uma relação entre as representações sociais da água e do meio ambiente. Identificou-se ainda que o paradigma atual é compatível com as representações sociais do meio ambiente para todas as pessoas, independente da faixa etária. A mídia impressa, por sua vez reflete as mudanças paradigmáticas, e as publicações que datam do final da década de 60 são compatíveis com o paradigma antigo, evoluindo através do tempo, e atualmente são compatíveis com o novo paradigma ambiental. Os resultados indicam que atualmente o meio ambiente é pensado como algo que precisa de cuidado em todos seus aspectos e a falta de cuidado gera impactos globais. Tais representações apontam uma tendência a adoção de atitudes voltada ao cuidado ambiental.<br> / Abstract : Environmental themes are gaining more and more space both in the media as in scientific circles. New information are posted daily, and it has influence above the thinking about the environment and natural resources that the population develops. Since the 60's until 2010's there was a major shift in the way humans relate to the environment, there has been a paradigm shift in the environment, which had a vision in which nature was something to be used by people to promote your comfort, for a vision in which people are part of nature that is fragile and needs care. This change is reflected in the social representations that the population developed about the environment. This thesis sought to identify the social representations of the environment and water in people of different age groups comparing them with the environmental dominant paradigms in the past and currently. Also sought to identify the representational content published by print media on the environment in different periods. For that, it was made 3 studies, the first two being conducted through questionnaires including questions of free evocations and open questions . Participated in the first two studies 150 people, divided into 3 age groups (18-29 years, 30-59 years and 60 years or more) and also by sex, 50% for each gender. There was also a documentary research, whose textual data were obtained through texts published in a widely circulated national magazine. Data were analyzed using programs Evocation, Similitude, Spad 7, Alceste and SPSS. Analyses Lexicographical, similarity, and correspondence factor analysis with data from free evocations were done. For confirmation of the centrality of the elements we used the technique of characterization questionnaire. Sociodemographic data were subjected to descriptive statistical analysis. Open questions and content published by print media were subjected to descending hierarchical classification. The results indicate the existence of a relationship between social representations of water and the environment. It was also found that the current paradigm is compatible with the social representations of the environment for all people, regardless of age. The print media in turn reflects the paradigm shifts, and publications dating from the late 60 are compatible with the old paradigm, evolving over time and are now compatible with the new environmental paradigm. The results indicate that the environment is currently thought of as something that needs care in all its aspects and lack of care generates global impacts. These representations show a tendency to adopt attitudes focused on environmental care.

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