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Percepção e memória em Bergson: um questionamento acerca das críticas sartrianas à Matéria e memóriaBitterbier, Solange 17 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-17 / Financiadora de Estudos e Projetos / Important philosopher and researcher of the twentieth century, Henri Bergson has gained prominence not only for his detailed analysis of consciousness and for the new meaning given to already established philosophical terms, but also for his addressing of the notion of duration, which is present in his major works and is the basis many for many of his conceptions. Bergson's philosophical writings have earned him much admiration and, at the same time, many critcisms, which, as they raise questions concerning fundamental points of the bergsonian philosophy, allow discussions that result in several studies. Among the most prominent criticisms, some are concentrated in the text of the philosopher Jean-Paul Sartre, entitled The Imagination, which addresses important aspects of the work Matter and memory. However, Sartre s criticisms seem to address Bergson s arguments in an one-sided way. Given this, our objective is to analyze the bergsonian reflections presented in Matter and memory trying to show that Sartre's positions regarding to Bergson were taken in a superficial way, which leads us to assert that Bergson's philosophy has not, as claimed by the author of The imagination, failed in his conceptions. For that, we will emphasize two fundamental notions present in Matter and memory, which were widely criticized by Sartre, namely the notions of perception and consciousness, as well as the conclusions presented in the finalization of the work about the dualism of body and spirit. / Importante filósofo e pesquisador do século XX, Henri Bergson ganhou destaque não apenas por suas análises minuciosas da consciência e pelo novo sentido concedido a termos filosóficos já consagrados, mas também pela abordagem da noção de duração presente em suas principais obras, a qual é a base de muitas de suas concepções. Os escritos filosóficos de Bergson lhe renderam muita admiração e, ao mesmo tempo, muitas críticas, as quais, ao levantarem questões acerca de pontos fundamentais da filosofia bergsoniana, permitem debates que resultam em diversas pesquisas. Dentre as críticas mais destacadas, algumas se concentram no texto do filósofo Jean-Paul Sartre, intitulado A imaginação, que aborda aspectos importantes da obra Matéria e memória. Entretanto, as críticas de Sartre parecem abordar de forma parcial das argumentações de Bergson. Diante disso, nosso objetivo é fazer uma análise das reflexões bergsonianas apresentadas em Matéria e memória buscando mostrar que as posições de Sartre em relação a Bergson foram assumidas de forma superficial, o que nos leva a afirmar que a filosofia bergsoniana não malogrou em suas concepções, tal como afirma o autor de A imaginação. Para tanto, procuraremos enfatizar as duas noções fundamentais presentes em Matéria e memória e que foram amplamente criticadas por Sartre, a saber, a de percepção e a de consciência, assim como as conclusões presentes na finalização da obra acerca do dualismo corpo e espírito.
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Liberdade e escolha em Jean-Paul SartreGonçalves, Nádia Mariana Gomes 15 March 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work intends to conduct a handling the concepts of Freedom, Choice and Others, from the perspective of the French existentialist philosopher Jean-Paul Sartre as having reference works Being and Nothingness, Existentialism is a Humanism and No Exit.The principle will be exposed to the theme of freedom is inseparably linked to the condition of man\'s choice to do so, leave the deep thinking that Sartrean man first exists, lives according to their freedom responsibly and choose what you want to be, not because there is no metaphysical being who can determine its path, so that later the man can attain its essence. However, during the search for the essence encounters freeman Other freemen taking ai to a series of conflicts. This question about the existence of other free subject is better explored in the second chapter, which is also seen in phenomenology, the existence and the problem of the existence of other free conscience, moreover, will be presented in the second chapter the question of looking relations and limited freedom for Others. And finally, the last chapter will be a detailed analysis of the play No Exit, about the prospect of the two previous chapters. / A presente dissertação pretende realizar uma abordagem dos conceitos de Liberdade, Escolha e os Outros, sob a ótica do filósofo existencialista francês Jean-Paul Sartre tendo como referencia as obras O Ser e o Nada, o Existencialismo é um Humanismo e Entre Quatro Paredes. A princípio será exposto o tema da liberdade que está indissociávelmente ligado à condição de escolha do homem, para isso, partiremos da profunda reflexão sartreana de que primeiro o homem existe, vive em função de sua liberdade e responsavelmente escolhe o que deseja ser, pois não existe nenhum ser metafísico que possa determinar o seu caminho, para que posteriormente o homem possa atingir sua essência. Porém, durante essa busca pela essência o homem livre se depara com Outros homens livres levando-o a uma série de conflitos. Essa questão sobre a existência de Outros sujeitos livres será mais bem explorada no segundo capítulo, em que serão visto também a fenomenologia, a existência e o problema da existência de outra consciência livre; além disso, será apresentada nesse segundo capítulo a questão do olhar, as relações e a liberdade limitada pelos Outros. E finalmente, no último capítulo será feita uma análise minuciosa da obra teatral Entre Quarto Paredes, sobre a perspectiva dos dois capítulos anteriores dessa dissertação. / Mestre em Filosofia
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Fenomenología de la conciencia: una con(testación)versación en torno a la auto-reflexión y reflexión ante la relación con los otrosCea Bustamante, Cristóbal January 2016 (has links)
Departamento de Filosofía / El propósito de esta tesis es dar cuenta de las posibles relaciones y contrastaciones, entablando una conversación y una contestación, entre la fenomenología trascendental de Edmund Husserl y, en primer momento, la fenomenología ontológica-existencialista de Jean-Paul Sartre y, en un segundo momento, con la psicología introspectiva de William James. En base a Sartre la discusión estará al alero de una lectura de herejía fenomenológica y con respecto a James se centrará en la posibilidad o no de una lectura pre-fenomenológica de su psicología introspectiva sobre la fenomenología de Husserl, y así reflexionar cómo es que esta psicología tiene ciertos matices que pudiesen ser parte de lo que reflexionó años posteriores Sartre. Ambas lecturas, ya sea la herejía fenomenológica como la pre-fenomenología se sustentarán en los siguientes tres momentos de discusión: 1. Finalidades de sus pensamientos: filosóficas, en el caso de Husserl y Sartre y psicológico, en el caso de William James; 2. Caracterización de la conciencia: a partir de una triada conceptual que será transversal a lo largo de toda la tesina: intencionalidad, constitución y unidad; y 3. Sobre la conexión o relación con los otros sujetos u otras conciencias. Todo con la finalidad de estructurar una descripción de la conciencia, ya sea de sus características, de sus funciones, sus acciones y sus contenidos que pudiese brindan las interrogantes y los conceptos claves para poder describirla como tal.
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Da filosofia do nada à filosofia da práxis: Sartre em movimento / Philosophy of the nothing philosophy of praxis: Sartre in movementFeltrin, Ricardo Fabricio 26 July 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-07-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The intent of this dissertation is to analyze the transition from philosophy to philosophy of praxis in Jean-Paul Sartre. It is proposed to analyze the speculative ancestry between these two periods in order to show the possibility of being-for-itself to be guided by a profile more optimistic, one can find the ontological project articulated the theory of engagement. The starting point is the contingency, we launched-in-world, everything is contingent, this notion opposes the inflection of necessity in which the world can only be originated by consciousness. The phenomenal world is there before our eyes to be discovered, to be intended by consciousness. In Sartre, it does not put the primacy of being teleological knowing, in the sense that there is no essence fanning existence, consciousness occurs through a process of emptying the "decompression" of being; solved if the ground under the bias is essentialist " kicked out "of consciousness, then, at least, Sartre would be proposing a kind of fundamental crisis and this criticism culminated with what he calls ontological anguish or despair. There is no reason to live, life would refer to total failure, to nothing, its absurdity. With the reality of the world, the circumstances, the facticity and contingency, after all, always precede the existence of the essence. Philosophically arises existence in terms of subjectivity and great thinkers have proposed to articulate precisely the way in which we can know not only the world, but the man in his ontological context and, in the case of Sartre's thought, this occurs in his ontology for the rule of existential phenomenological actualism, which will always answer the fundamental design of the evidence to choose life in the form of free project while not the world be made of other consciousnesses, each subject does not act in your project solitarily, and questioning the intersubjectivity, of being-for-another, in his presence, leads to the action conflicted because the being-for-another aims the restriction of freedom that does not belong. Note also sharp distinction as the author think the conception of subjectivity in the ancestry of his works (Being and Nothingness and Critique of Dialectical Reason). Although talk of radical change, the route undertaken by Sartre is nothing more than the necessary maturity and convergent adaptation his existentialism, pouring for some optimism, which can only be understood in terms of engagement. This innovative concept goes beyond a design centered on sympathy or antipathy to targeting policy, but the final understanding of Sartre is the resumption of authenticity and its confluence ethics, intending to blame the individual in recognition of their project. Optimism is not lyrical, much less prosaic, is immanent and present, the being-for-itself is coated this "power" to transgress the cases put, resigned to any attempt to dogmatize or substantiate the reality of human hampering their freedom first to make yourself as being-possible. / O intento desta dissertação consiste em analisar a passagem da filosofia do nada à filosofia da práxis em Jean-Paul Sartre. Propõe-se analisar a ascendência especulativa entre os dois períodos, procurando evidenciar a possibilidade de o ser-Para-si orientar-se por um perfil mais otimista, um encontro possível do projeto ontológico articulado pela teoria do engajamento. O ponto de partida é a contingência, estamos lançados-no-mundo, tudo é contingencial, esta noção contrapõe-se à inflexão da necessidade na qual o mundo só pode ser originado pela consciência. O mundo fenomênico está aí diante de nossos olhos para ser descoberto, para ser intencionado pela consciência. Em Sartre ela não se reveste pela primazia teleológica de ser cognoscente, no sentido de não haver nenhuma essência ventilando a existência, a consciência ocorre por um processo de esvaziamento, de descompressão do ser; se o fundamento equacionado sob o viés essencialista é expulso da consciência, então, no mínimo, Sartre estaria propondo uma espécie de crise fundamental e tal crítica culminaria com aquilo que ele chama de angústia ontológica ou desespero não havendo razão para viver, a vida remeteria ao fracasso total, a nada, a sua absurdidade. Com a realidade do mundo, das circunstâncias, da facticidade e da contingência, a existência sempre precederá a essência. Filosoficamente se coloca e existência em termos de subjetividade e os grandes pensadores se propuseram a articular rigorosamente a maneira pela qual poderemos conhecer, não somente o mundo, mas o homem em seu contexto ontológico e, no caso do pensamento sartriano, isto ocorre de sua ontologia para o primado do atualismo fenomenológico existencial, que sempre atenderá ao projeto fundamental na evidência de a vida escolher-se em forma de projeto livre. Não obstando o mundo ser constituído por outras consciências; cada sujeito não age no seu projeto solitariamente, e a problematização da intersubjetividade, do ser-Para-outro, na sua presença, desemboca na ação conflituosa porque o ser-Para-outro tem por finalidade o cerceamento da liberdade que não lhe pertence. Nota-se ainda distinção acentuada na forma de o autor pensar a concepção da subjetividade na ascendência de suas obras (O ser e o nada e a Crítica da razão dialética). Embora se fale em mudança radical, o percurso empreendido por Sartre nada mais é que o amadurecimento necessário e convergente da adaptação de seu existencialismo, vertendo para certo otimismo, o qual só pode ser compreendido em termos de engajamento. Este conceito inovador vai além de uma concepção centrada na simpatia ou antipatia à segmentação política, mas o entendimento final de Sartre é a retomada da autenticidade e de sua confluência ética, tencionando responsabilizar cada indivíduo no reconhecimento de seu projeto. O otimismo não é lírico, muito menos prosaico, é imanente e atual, o ser-Para-si está revestido deste poder de transgredir as situações postas, resignadas a toda tentativa de dogmatizar ou fundamentar a realidade humana obstando de sua liberdade primeira, de fazer-se enquanto ser-possível.
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Liberdade, autenticidade e engajamento: pressupostos de ontologia moral em Sartre / Freedom authenticity, engagement: presuppositions of moral ontology in SartreHilgert, Luiza Helena 04 November 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-11-04 / Think ethics is not the same as conjecture rules, regulations, prescribed values, established standards and stereotyped behaviors. At least it's not that the description of the human condition conceived by the French philosopher Jean-Paul Sartre, through his phenomenological ontology allows support. The ontological ethics is not limited to dogmatic and regulatory fields, Sartre operates a deconstruction of the metaphysical foundations: remove models, fixed behaviors, prototypes, archetypes, gods, concomitantly, transcends all attempts to assert the good and evil with based on an substrate absolute extreme, like the nature or essence. The moral ontology we describe here, using mainly the works of Sartre's period - so called metaphysical, has the freedom as its foundation and its greatest value, is therefore a theory of ambiguity, like the human condition. It must be understood freedom in this sense, not as a mere human attribute, but on the ontological way, as a fundamental structure of man. To found the values, actions and choices consistently with the human condition, the traditional moral laws based on rational or universal rules should be suspected. The ontological ethics that we want to bring up is like a large building whose foundation is the notion of freedom and built on it are the conceptions of man and world. The main work in which such building may be appreciated, and justify under which our research was published in 1943, entitled Being and Nothingness, it found a detailed and thorough analysis of the human condition, allowing a find out a kind of ethics consistent with the human reality in the situation. The notion of freedom in Sartre's phenomenological analysis, it is not, however, the only aspect of ethics, it comes with responsibility, authenticity, engagement and relationship with others. / Pensar a ética não é o mesmo que conjeturar normas, regras, valores prescritos, padrões estabelecidos e comportamentos estereotipados. Pelo menos não é assim que a descrição da condição humana elaborada pelo filósofo francês Jean-Paul Sartre, por meio da sua ontologia fenomenológica, permite sustentar. A ética de cunho existencialista não se limita aos âmbitos dogmático e regulador, ao contrário, Sartre opera uma desconstrução dos fundamentos metafísicos: remove modelos, comportamentos fixos, protótipos, arquétipos, deuses; concomitantemente, transcende todas as tentativas de asseverar o bem e o mal com base em um substrato absoluto, extremo, como a natureza ou a essência. A ontologia moral que descrevemos aqui, utilizando-nos principalmente das obras sartrianas do período assim chamado metafísico, tem a liberdade como seu fundamento e seu maior valor; é, pois, uma teoria da ambiguidade, tal qual a condição humana. Há que se entender a liberdade, nesse sentido, não como mero atributo humano, mas no âmbito ontológico, como estrutura fundamental do homem. Para fundamentar os valores, as ações e as escolhas de modo coerente com a condição humana, a moral tradicional baseada em leis racionais ou regras universais deve ser posta em xeque. A ética ontológica que pretendemos trazer à tona é como um grande edifício cujo alicerce é a noção de liberdade e sobre ela são construídas as concepções de homem e de mundo. A principal obra em que tal edificação pode ser apreciada e, sob a qual concentramos nossa pesquisa, foi publicada em 1943, intitula-se O ser e o nada, nela encontramos uma pormenorizada e aprofundada análise da condição humana, permitindo vislumbrar um tipo de ética condizente à realidade humana em situação. A noção de liberdade, na análise fenomenológica de Sartre, não é, contudo, o único aspecto da eticidade, acompanha-a a responsabilidade, a autenticidade, o engajamento e a relação com os outros.
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Fenomenologia e ontologia da consciência em Jean-Paul Sartre / Phenomenology and ontology of consciousness in Jean Paul SartreSantos, Tiago Soares dos 21 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The problem that motivated us in the preparation of this study was to answer the question: how does the appearance of the world and how to become aware of such an appearance? Problem that Sartre and became the maximum of existentialism where the existence precedes the essence. We`ll try, in the course of our work, presenting the arguments used by Sartre that justify such affirmation and check if, in fact, it is possible to agree with an existential philosophy along the sartrianos lines. For that, we`ll see the phenomenological method that will assist us in the reflection on the fundamental structures of mundane appearance, central theme present in the husserliana phenomenology and sartriana`s foundation. This appearance will reveal the human reality as emanating from the most intimate of be; this human reality will be described in phenomenological philosophy of Sartre as consciousness, which conceptualizes as intentionality. Being intentionality is to take the constant motion of transcendence, that is, the exit of yourself. So it is necessary to expel everything there is or inhabits the consciousness. Making empty consciousness or translucent, requires that we understand the consciousness. Being conscious is to exist and the question of existence arises immediately with the human reality that asks about your way of being in the world. We will approach the existential problems of consciousness and the need for recognition of the same existence from reflexivity. In this way, we will develop how consciousness exists immediately, this is, how the consciousness appears intended to the objects of the world, how if seizes, first as a way thoughtless as a phenomenon of world. This mundane phenomenon that reveals the consciousness and is, at the same time, revealed by it. In this way, the appearances of world and consciousness occur simultaneously and interdependent. This concurrency between world and consciousness are the poles of the same phenomenon. It is the monism of the phenomenon that is constituted of these two realities of being, that is, the object appeared the In-himself and the consciousness - the To-himself - are constituent parts of the same reality that cannot be seized separately. The existence, although unique, is paradoxically, constituted of two modalities of being. Despite having to recognize these two modalities to be as amalgamated, we can only recognize them from a long journey argumentative of phenomenological reflection, once we can only recognize the existence of the world and consciousness from the phenomenological process of reflexivity. In other words, we can only know what already exists since the knowledge doesn´t have itself the creative force or the power to confer being what is not yet or does not exist. Thus, the knowledge or the reflection are fundamental to the development of phenomenology, although this same phenomenology requires the recognition of something prior or immediate that precedes it and enables your cognitive achievement. / O problema que nos motivou na elaboração desse trabalho foi responder à questão: como ocorre o aparecimento do mundo e como se torna consciente de tal aparecimento? Problema posto por Sartre e que se tornou a máxima do existencialismo onde a existência precede a essência. Intentaremos, no curso de nosso trabalho, apresentar os argumentos utilizados por Sartre que justificam tal afirmação e verificar se, de fato, é possível concordar com uma filosofia existencial nos moldes sartrianos. Para tanto, valer-nos-emos do método fenomenológico, que nos auxiliará na reflexão sobre as estruturas fundamentais do aparecimento mundano, tema central presente na fenomenologia husserliana e alicerce da sartriana. Tal aparecimento revelará a realidade humana como emanada do mais íntimo do ser; essa realidade humana será descrita na filosofia fenomenológica de Sartre como consciência, que se conceitua como intencionalidade. Ser intencionalidade é assumir o constante movimento de transcendência, isto é, de saída de si. Por isso, faz-se necessário que se expulse tudo o que há ou habita a consciência. Tornando a consciência vazia ou translúcida, exige-se que nós compreendamos a consciência. Ser consciente é existir e a questão da existência surge imediatamente com a realidade humana que indaga sobre seu modo de ser no mundo. Abordaremos a problemática existencial da consciência e a necessidade do reconhecimento dessa mesma existência a partir da reflexividade. Desse modo, apresentaremos como a consciência existe imediatamente, isto é, como a consciência aparece intencionada aos objetos do mundo, como se apreende, primeiramente de modo irrefletido como um fenômeno do mundo. Esse fenômeno mundano que revela a consciência e é, ao mesmo tempo, revelado por ela. Assim, os aparecimentos do mundo e da consciência ocorrem de modo simultâneo e interdependente. Essa simultaneidade entre mundo e consciência são polos de um mesmo fenômeno. É o monismo do fenômeno que se constitui dessas duas realidades do ser, ou seja, o objeto aparecido o Em-si e a consciência o Para-si são partes constituintes de uma mesma realidade que não podem ser apreendidas isoladamente. A existência, apesar de única, é paradoxalmente, constituída de duas modalidades de ser. Apesar de ter de reconhecer essas duas modalidades de ser como amalgamadas, só podemos reconhecê-las a partir de um longo percurso argumentativo da reflexão fenomenológica, pois só podemos reconhecer a existência do mundo e da consciência a partir do processo fenomenológico da reflexividade. Em outros termos, só podemos conhecer aquilo que já existe visto que o conhecimento não tem em si a força criadora ou o poder de conferir ser àquilo que ainda não é ou não existe. Assim, o conhecimento ou a reflexão são fundamentais para o desenvolvimento da fenomenologia, embora essa mesma fenomenologia exija o reconhecimento de algo prévio ou imediato que o precede e possibilita sua realização cognitiva.
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Etude sur les fondements de la pensée de Sartre (1924-1934)de Coorebyter, Vincent January 1998 (has links)
Doctorat en philosophie et lettres / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Sujet et représentation : essai sur le transcendantalisme, son sens problématique, topologique et relationnelQuinn, Andrew. 13 November 2021 (has links)
La philosophie classique va trouver chez Sartre, malgré les prétentions les plus révolutionnaires de ce dernier, son plus grand défenseur. S'il faut parler, à propos de Descartes, d'un centrement "cartésien" du sujet, et ce, en pleine révolution Copernici enne, il importe de comprendre que Sartre va redoubler, par sa théorie de l'intentionnelité, l'effet de centrement opéré par Descartes, lui aussi en pleine époque de décentrements. En effet, à l'instar de Descartes qui assure la primauté ontologique de la conscience contre le malin génie, le Dieu trompeur, la folie et le rêve, Sartre va réassurer la primauté ontologique d'un être qui , dorénavant, n'est que "pour-soi", et ce, contre tout déterminisme, qu'il soit d'ordre psychanalytique, sociologi que, économique ou autre. Par sa théorie du néant, Sartre ne fait au fond qu'infi ni ti ser la substance cartésienne à un degré d'être qui manque justement de tout ce qu'il faut pour "être". Ainsi, cet être ne saurait être déterminé autrement que par une reprise intentionnelle. Par là, et bien qu'il évacue de la conscience toute représentation pour laisser ouvert le vide stratégique qu'est le néant, Sartre n'en garde pas moins toute sa portée à la pensée représentât!ve, dans la mesure justement où le substrat de la Représentation, à savoir le Sujet, est maintenu intact, comme est demeurée intacte la théorie de l'adéquation qui assure que le connaissant "n'ajoute rien à la nature du connu". En ce sens, dans la mesure où l'ordre des valeurs prime sur l'ordre du réel , il nous faut parler, sur le plan épistémologique, du cartésianisme de Sartre. Sartre demeure un penseur pré-critique et ce, jusqu'au tout dernier tome de son étude sur Flaubert. Il faudra attendre le transcendantalisme kantien, la constitution philosophique de la finitude, pour que le sujet cartésien soit véritablement ébranlé et le régime de l'adaequatio bouleversé, par le schématisme notamment. Nous voulons dire par là, et d'une manière plus générale, que la révolution copernicienne opérée par Kant constitue le seuil de notre modernité. l'épistémè structurale y trouve ses premiers fondements, ceux justement que Sartre va chercher à contourner. La philosophie du sujet se voit chez Kant retirer tout privilège. On ne retrouvera donc pas, comme chez le penseur de Koenisberg, d'"assomption du sujet" comme on a trop souvent l'habitude de le répéter, mais bien, comme le diront Lacoue-Labarthe et Nancy, son "exténuation". La subjectivité transcendantale ne doit pas être soumise à une lecture cartésienne. Il nous est apparu que par le transcendantalisme se trouve ouverte une problématique du sens en dehors de la pensée représentative, le sens comme "production de sens”. C'est là, dans ce qui nous semble constituer une "théorie générale des productions" (Deleuze), que la pensée structurale trouve son unité la plus profonde, désinvestissant le sujet libre, conscient et volontaire ainsi que le régime classique de l 'adaequa t i o. Ainsi, sur un même sol, ou si l'on préfère, dans un même espace, vont converger des penseurs aussi différents que Foucault, Deleuze, Lévi-Strauss, Bourdieu, Faye, Althusser... Nous croyons, en effet, que le "recours" au transcendanta l i sme kantien permet d'éclairer, comme le montre J. Petitot, d'un regard nouveau les apories constitutives des sciences de l'homme en leur caractère structural et dynamique, à condition d'admettre que l'anthropologie kantienne qui constitue la première grande représentation de l'homme, fonctionne aussi comme son désinvestissement systématique. Le sujet kantien répondant à l'exigence première de sa philosophie est "problématique". A fortiori, nous ne saurions retrouver chez Kant, après la première Critique, quelque retour en force de la théologie. Celle-ci se verra, comme le sujet, transcendantalisée. seront soumis au règne d'une analysis situs. Di eu et l'homme Dès lors, le sens devra répondre à des exigences topologiques et relationnelles. Kant a ouvert une époque, la nôtre.
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Jean-Paul Sartre and neo-marxismGray, Kevin William 17 June 2021 (has links)
Between his first philosophical works and his last, Jean-Paul Sartre radically changed his philosophical outlook. The reasons for this change can be found in European history and Sartre's detailed study of twentieth-century protest movements. Between the end of the Second World War and the 1960s, French intellectuals began an intensive period of introspection, examining the complex relationship between History and social justice. Sartre and the group of intellectuals associated with him combined to fight against Stalinism while searching for a new theory of political action. This thesis discusses the abrupt termination of the ethical project that Sartre proposed to base on his original phenomenological examinations, and discusses his and Simone de Beauvoir's first attempts to construct an Existentialist ethic. Sartre changed from being an Existentialist to a Marxist to finally, late in life, abandoning Marxism in favour of a never well-defined philosophy. But in the Critique of Dialectical Reason, the last of his serious philosophical works, he responded to his ex-friends's critiques in the light of his study of Eastern European history, particularly, the Revolution in Hungary. (Abstract shortened by UMI.)
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Man and society : the notion of responsibility in the novels of Alejo CarpentierMcGregor, Jennifer W. January 1982 (has links)
The aim of this thesis is to investigate the highly moral ethic of social duty and responsibility which animates the work of Alejo Carpentier. In order to examine this theme, I have studied, in particular, the following six novels: ‘El reino de este mundo', Los pasos perdidos', ‘El acoso', El siglo de las luces', ‘El recurso del método', and ‘La consagración de la primavera'. In the Introduction, I have investigated the various philosophical questions raised by the concept of responsibility : the debate about freewill and determinism has been examined, and the Existentialist philosophy of Jean-Paul Sartre has been chosen as the most helpful in an investigation of Carpentier's theory of responsibility, due to a great coincidence of thought between the two writers. The protagonists of the novels in question have been grouped according to various distinguishing tendencies or characteristics, and have been analysed in the light of the Sartrian concepts of good and bad faith. These groupings are as follows: “the deluded intellectual”, “two tyrants”, “the lesson of experience”, and “the committed individual”. The success, or failure, of these characters, in matching up to the goals of self-transcendence and responsible commitment posed by Carpentier has been charted throughout Chapters One to Four, and deductions have been made about the various forms of bad faith in which the characters indulge. The conclusions that I have drawn from this detailed investigation of characters in good and bad faith are, firstly, that Carpentier sees man's goal in life as the attainment of self-knowledge and the honest acceptance of responsibility for the self : once this state of good faith has been achieved, man is able to commit himself to the never-ending struggle for the improvement of the social situation. Acceptance of responsibility for the self is vital, in Carpentier's canon, for without such acceptance, positive commitment is impossible. Secondly, I have concluded that, according to Carpentier, commitment is an inevitable part of life, and that Carpentier's goal, then, is that we should actively commit ourselves to a positive cause through recognition of our responsibility for ourselves and our society, rather than tacitly accept the status quo through a passive or deterministic attitude.
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