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Le rôle de l'expérience esthétique dans la philosophie d'Arthur Schopenhauer

Demers, Olivier 05 July 2021 (has links)
Le présent mémoire se veut une analyse de l’expérience esthétique, telle que décrite dans la philosophie d’Arthur Schopenhauer. Pour ce faire, j’ai divisé mon mémoire en deux parties. La première se veut un compte rendu des principales thèses défendues par Schopenhauer. J’y souligne en particulier l’importance de ses filiations kantiennes et platoniciennes, sa conception d’un monde envisagé à la fois comme volonté et comme représentation, ainsi que le primat accordé à la volonté par rapport à toute pensée rationnelle. La deuxième partie s’attarde uniquement à ses écrits concernant l’expérience esthétique. J’y souligne, entre autre, le caractère fondamental qu’occupe celle-ci dans l’ensemble de sa philosophie, pour ensuite m’attarder aux rôles particuliers qu’il accorde à chacun des beaux-arts. Finalement, je confronte brièvement sa conception du beau à certaines œuvres d’arts modernes, de façon à m’interroger sur la postérité de sa pensée esthétique.
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Psiquismo e vida: o conceito de impulso nas obras de Freud, Schopenhauer e Nietzsche / Psychism and life: the concept of drive in the works of Freud, Schopenhauer and Nietzsche

Fonseca, Eduardo Ribeiro da 05 March 2010 (has links)
Fonseca, Eduardo Ribeiro da. Psiquismo e Vida. O conceito de Impulso nas obras de Freud, Schopenhauer e Nietzsche. 2009. 280 f. Tese (Doutorado) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Filosofia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. Esta tese procura reconstruir as origens do conceito de impulso de Freud a partir de uma leitura do que é dito sobre o mesmo tema nas obras de Schopenhauer e Nietzsche. Embora esses filósofos não sistematizem o conceito, ele é um operador teórico fundamental nas suas obras, o que torna possível uma tentativa de sistematização a partir do que é dito nos textos. Nosso trabalho consiste, em um primeiro momento, em reconstruir as formulações e reformulações da teoria do impulso em Freud, comparandoa com as teses desses filósofos sobre o psiquismo e a vida, que passam inexoravelmente pelos problemas do corpo e do impulso como representante do desejo ligado ao organismo. Tratase de expor e analisar os argumentos de Schopenhauer e Nietzsche de modo a construir uma imagem mais ampla da metapsicologia em seu contexto histórico e, ao mesmo tempo, mostrar em que sentido essa mesma abordagem de fundo psicanalítico pode contribuir para ampliar os horizontes dos estudos das obras de Schopenhauer e Nietzsche. Nesse sentido, o presente trabalho procura refletir sobre a dificuldade implicada na tarefa de abordar um conceito que não pode ser, devido à sua própria natureza, inteiramente esclarecido a partir de nossos pressupostos discursivos. Nosso desafio é examinar os pontos comuns à abordagem psicanalítica do impulso presentes em ambas as filosofias e investigar temas tais como a questão da oposição entre consciente e inconsciente, a circularidade da fisiologia do impulso. Além disso, a ausência de fundamento racional para o psiquismo preconizada nesses três autores exige que sejam expostas e comparadas suas opiniões sobre a ética do impulso. Este problema está relacionado, em todos eles, ao problema do sofrimento, do desamparo e do debate em torno da afirmação e da negação do desejo e da vida. É por isso que num terceiro e conclusivo momento, contraporemos as suas teses a respeito da sublimação, o destino privilegiado do impulso, mas considerado pelo psicanalista vienense o aspecto mais complexo e quase inabordável da psicologia do inconsciente. As dificuldades de Freud em escrever sobre a noção de sublimação do impulso expõem a necessidade de recuperar os argumentos de Schopenhauer e Nietzsche a respeito, na medida em que eles ajudam a esclarecer a lógica de funcionamento do impulso. Tal debate está no cerne das considerações sobre as possibilidades futuras não só da metapsicologia, como também da clínica cotidiana da psicanálise. / This thesis aims at reconstructing the origins of Freud\'s concept of drive from an understanding of what is said about the same subject in the works of Schopenhauer and Nietzsche. Although these philosophers did not systematize the concept, it is a fundamental theoretical operator in the works of these philosophers, what makes possible an attempt to systematize as from what is said at various moments in their works. Our task is, at first, to reconstruct the formulations and reformulations of the theory of drive in Freud comparing it with the arguments of these philosophers on psychism and life, which are inevitably the problems of body and drive as representative of the desire on the organism. It is about to expose and analyze the arguments of Schopenhauer and Nietzsche in order to build a more wide metapsychology in its historical context and at the same time to show in what sense the same approach of psychoanalytic background can contribute to broaden the horizons of studies of the works of Schopenhauer and Nietzsche. In this sense, this work aims to reflect on the difficulty involved in the task of addressing a concept that cannot be, by its very nature, entirely free from our discursive assumptions. Our challenge is to examine the commonalities of the psychoanalytic approach to drive present in both philosophies and investigate issues such as the opposition between conscious and unconscious, the circularity of physiology of drive. Moreover, the absence of rational ground for the psychism shared by these three authors requires that their views on the ethical drive to be exposed and compared. This issue is related, in all them, to the problem of suffering, helplessness and the debate on affirmation and negation of desire and life. Thus, at a third and concluding moment, we will contrast their thesis on sublimation, the privileged destination of drive, but considered by the Viennese psychoanalyst the most complex and almost inaccessible aspect of psychology of the unconscious. Freuds difficulties in writing on the concept of sublimation of drive expose the need for retrieving the arguments of Schopenhauer and Nietzsche on the subject to the extent that they help to clarify drives logic of operation. This debate is at the heart of considerations on the future possibilities not only of metapsychology, but also of the clinic\'s daily psychoanalysis.
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Vouloir et laisser : différenciation, critique et réception du paradigme de la volonté dans la philosophie de Schelling / Willing and letting-be : on the differentiation, criticism and reception of the paradigm of will in Schelling’s philosophy / Wollen und Lassen : zur Ausdifferenzierung Kritik und Rezeption des Willensparadigmas in der Philosophie Schellings

Höfele, Philipp Manuel 23 July 2018 (has links)
Cette thèse étudie le développement du concept de volonté dans l’œuvre de F.W.J.Schelling et la place que ce concept occupe dans son "système" philosophique. Elle aborde également la réception de cette question par Martin Heidegger. Dans cette recherche, nous poursuivons de manière systématique un double objectif. D’une part, nous nous attachons à montrer que le paradigme de la volonté occupe un rôle tout à fait central dans la philosophie de Schelling, dans la mesure où il s’inscrit, de manière décisive, contre la tradition kantienne et fichtéenne, tradition qu’il prolonge en la modifiant. Mais d’autre part, il s’agit également de mettre en évidence le fait que, tout comme Heidegger, Schelling donne aussi à voir l’ambivalence du paradigme de la volonté en valorisant les motifs qui à la fois le fondent et le relativisent – tels que l’amour, le ‘non-vouloir’ ou encore la "Gelassenheit". Alors que ce qui le rapproche systématiquement de Heidegger et de sa critique de la modernité fait ressortir l’actualité de Schelling, nous pouvons cependant aller au-delà de ce parallèle et prendre acte d’une "valeur ajoutée" de la réflexion schellingienne sur la volonté. / The dissertation examines the development of the concept of will in the work of F.W.J.Schelling and its systematic significance in his philosophical thinking. In addition, it treats the reception of Schelling’s thinking of will by Martin Heidegger. In this investigation, I pursue two objectives: on the one hand, I strive to show that the paradigm of will plays a central role in Schelling’s philosophy in that he further develops and differentiates it in a decisive way with respect to the tradition of Kant and Fichte. On the other hand, I emphasize that Schelling, much like Heidegger, reflects on the critical potential of the paradigm of will and asserts, as its corrective, motifs that found and relativize it – such as love, "unwillingness" and "Gelassenheit". Thus, while Schelling’s systematic proximity to Heidegger and his critique of modernity makes it possible to emphasize Schelling’s on going relevance, one can also recognize, beyond the similarities with Heidegger, the ‘added value’ of Schelling’s thinking of will.
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Vivre et vivre encore : la notion de vie chez Arthur Schopenhauer / Living and living on : the concept of life in Arthur Schopenhauer

Blondin, Marie-Michèle 19 January 2015 (has links)
Grâce à une étude exhaustive de la notion de vie dans l'œuvre d'Arthur Schopenhauer, la thèse répond à la question de la vie et du vivre-encore. Il s'agit de montrer comment la métaphysique schopenhauerienne de la volonté explique et justifie le phénomène de la vie ainsi que celui de la persistance dans le vivre. D'emblée, la thèse propose d'établir la définition ultime et métaphysique de la vie. C'est alors que le phénomène de la vie se trouve défini de part en part comme volonté de vivre et alors, comme un phénomène qui cherche à vivre et à vivre encore. La thèse explique aussi comment les différentes approches de la vie proposées par Schopenhauer permettent de définir cette notion selon une perspective biologique, philosophique, existentielle et métaphorique, mais toujours relativement à la définition métaphysique de la vie. Une étude du sentiment de vie révèle l'épreuve de la vie comme volonté de vivre, c'est-à-dire d'une vie qui se veut toujours elle-même. C'est alors que la vie s'impose en soi comme une nécessité de vivre, mais aussi comme une nécessité de souffrir parce que vivre c'est aussi toujours souffrir. La négation de la volonté comme solution à la douleur de vivre se trouve alors critiquée et remise en cause par un examen des tensions entre le besoin d'affirmation de la volonté dans le phénomène de la vie et l'intention de négation de la volonté chez le sujet qui cherche son salut. Il apparait donc clairement qu'en ayant placé au cœur du sujet une volonté de vivre aveugle et puissante Schopenhauer a fait de la vie un phénomène quasi incorruptible : l'affirmation de la volonté s'impose comme un impératif et ainsi s'impose la vie comme nécessité de vivre. / The thesis answers the question of life and further living by means of an exhaustive study of the concept of life in Arthur Schopenhauer's work. The principal concern is to demonstrate how Schopenhauer's metaphysics explains and justifies the phenomenon of life as well as the phenomenon of the persistence into the living. From the beginning the thesis establishes the ultimate and the metaphysical definition of life. Therefore the phenomenon of life is defined throughout as Will-to-live and then, as a phenomenon that seeks for life and further living. The thesis also shows how Schopenhauer's different approaches to the concept of life allow one to define life from a biological, philosophical, existential and a metaphorical perspective, but which is always related to the metaphysical definition of life. A study of the feeling of life reveals that what is always felt is the Will-to-live i.e. a life that always wants itself. Then life imposes itself into itself as a necessity to live, but also as a necessity to suffer because living always entails suffering. The negation of the will as a solution for existential pain and suffering is therefore criticized and reconsidered by an examination of all the existing tensions between the need of the phenomenon of life to affirm the will and the intention to negate the will in the subject looking for salvation. Subsequently it appears evident that by putting a blind and powerful Will-to-live into the heart of the subject Schopenhauer has rendered life into an almost incorruptible phenomenon: the affirmation of the will imposes itself as an imperative and so life imposes itself as a necessity to live.
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Natureza e otimismo: sobre dor e sofrimento em Arthur Schopenhauer

Schaefer, Leonardo Ritter January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-11-25T01:06:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000476413-Texto+Parcial-0.pdf: 306086 bytes, checksum: 4ad5be74c2ff02543756e52ddf72971d (MD5) Previous issue date: 2015 / L’oeuvre de Arthur Schopenhauer [1788-1860] caractérise l'existence humaine comme essentiellement douloureuse et est basé sur l'opposition à l'optimisme des philosophes Anaxagore [500-428 BC] et Gottfried Wilhelm Leibniz [1646-1716]. L'optimisme s'exprime par deux maximes, la primauté de l'intellect et l'accidentalité de la douleur. Les deux constituent une affirmation du caractère positif du monde en matière de droits. La découverte de la "volonté" se produit dans le corps. Dans les oeuvres, Rapports du Physique et du moral de l'Homme [1 802], Pierre-Jean-Georges Cabanis [1757 à 1808], et Recherches sur la Vie et la Mort Physiologiques [1805] de Marie François Xavier Bichat [1771-1802], on saisi les éléments physiques qui sous-tendent la réalité spirituelle de l'être humain et le caractère défavorable de l'existence. Le sujet de vouloir préserve à soi-même à la recherche de la satisfaction et la volonté rencontre dans le physique et le spirituel les moyens pour maintenir l'individu. fre / A obra de Arthur Schopenhauer [1788-1860] caracteriza a existência humana enquanto essencialmente dolorosa e funda-se na oposição ao Otimismo dos filósofos Anaxágoras [500 - 428 a. C. ] e Gottfried Wilhelm Leibniz [1646-1716]. O Otimismo expressa-se por duas máximas, a primazia do intelecto e a acidentalidade da dor. Ambas se constituem como afirmação do caráter favorável do mundo em relação ao humano. A descoberta da “vontade” ocorre no corpo. Nas obras, Rapports du Physique et du Moral de l’Homme [1802], de Pierre-Jean-Georges Cabanis [1757-1808], e, Recherches Physiologiques sur la Vie et la Mort [1805], de Marie François Xavier Bichat [1771-1802], encontram-se os elementos físicos que fundam a realidade espiritual do humano e o caráter desfavorável da existência. O sujeito do querer preserva a si mesmo na busca pela satisfação e a vontade encontra no físico e no espiritual os meios para a manter o indivíduo.
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Psiquismo e vida: o conceito de impulso nas obras de Freud, Schopenhauer e Nietzsche / Psychism and life: the concept of drive in the works of Freud, Schopenhauer and Nietzsche

Eduardo Ribeiro da Fonseca 05 March 2010 (has links)
Fonseca, Eduardo Ribeiro da. Psiquismo e Vida. O conceito de Impulso nas obras de Freud, Schopenhauer e Nietzsche. 2009. 280 f. Tese (Doutorado) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Filosofia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. Esta tese procura reconstruir as origens do conceito de impulso de Freud a partir de uma leitura do que é dito sobre o mesmo tema nas obras de Schopenhauer e Nietzsche. Embora esses filósofos não sistematizem o conceito, ele é um operador teórico fundamental nas suas obras, o que torna possível uma tentativa de sistematização a partir do que é dito nos textos. Nosso trabalho consiste, em um primeiro momento, em reconstruir as formulações e reformulações da teoria do impulso em Freud, comparandoa com as teses desses filósofos sobre o psiquismo e a vida, que passam inexoravelmente pelos problemas do corpo e do impulso como representante do desejo ligado ao organismo. Tratase de expor e analisar os argumentos de Schopenhauer e Nietzsche de modo a construir uma imagem mais ampla da metapsicologia em seu contexto histórico e, ao mesmo tempo, mostrar em que sentido essa mesma abordagem de fundo psicanalítico pode contribuir para ampliar os horizontes dos estudos das obras de Schopenhauer e Nietzsche. Nesse sentido, o presente trabalho procura refletir sobre a dificuldade implicada na tarefa de abordar um conceito que não pode ser, devido à sua própria natureza, inteiramente esclarecido a partir de nossos pressupostos discursivos. Nosso desafio é examinar os pontos comuns à abordagem psicanalítica do impulso presentes em ambas as filosofias e investigar temas tais como a questão da oposição entre consciente e inconsciente, a circularidade da fisiologia do impulso. Além disso, a ausência de fundamento racional para o psiquismo preconizada nesses três autores exige que sejam expostas e comparadas suas opiniões sobre a ética do impulso. Este problema está relacionado, em todos eles, ao problema do sofrimento, do desamparo e do debate em torno da afirmação e da negação do desejo e da vida. É por isso que num terceiro e conclusivo momento, contraporemos as suas teses a respeito da sublimação, o destino privilegiado do impulso, mas considerado pelo psicanalista vienense o aspecto mais complexo e quase inabordável da psicologia do inconsciente. As dificuldades de Freud em escrever sobre a noção de sublimação do impulso expõem a necessidade de recuperar os argumentos de Schopenhauer e Nietzsche a respeito, na medida em que eles ajudam a esclarecer a lógica de funcionamento do impulso. Tal debate está no cerne das considerações sobre as possibilidades futuras não só da metapsicologia, como também da clínica cotidiana da psicanálise. / This thesis aims at reconstructing the origins of Freud\'s concept of drive from an understanding of what is said about the same subject in the works of Schopenhauer and Nietzsche. Although these philosophers did not systematize the concept, it is a fundamental theoretical operator in the works of these philosophers, what makes possible an attempt to systematize as from what is said at various moments in their works. Our task is, at first, to reconstruct the formulations and reformulations of the theory of drive in Freud comparing it with the arguments of these philosophers on psychism and life, which are inevitably the problems of body and drive as representative of the desire on the organism. It is about to expose and analyze the arguments of Schopenhauer and Nietzsche in order to build a more wide metapsychology in its historical context and at the same time to show in what sense the same approach of psychoanalytic background can contribute to broaden the horizons of studies of the works of Schopenhauer and Nietzsche. In this sense, this work aims to reflect on the difficulty involved in the task of addressing a concept that cannot be, by its very nature, entirely free from our discursive assumptions. Our challenge is to examine the commonalities of the psychoanalytic approach to drive present in both philosophies and investigate issues such as the opposition between conscious and unconscious, the circularity of physiology of drive. Moreover, the absence of rational ground for the psychism shared by these three authors requires that their views on the ethical drive to be exposed and compared. This issue is related, in all them, to the problem of suffering, helplessness and the debate on affirmation and negation of desire and life. Thus, at a third and concluding moment, we will contrast their thesis on sublimation, the privileged destination of drive, but considered by the Viennese psychoanalyst the most complex and almost inaccessible aspect of psychology of the unconscious. Freuds difficulties in writing on the concept of sublimation of drive expose the need for retrieving the arguments of Schopenhauer and Nietzsche on the subject to the extent that they help to clarify drives logic of operation. This debate is at the heart of considerations on the future possibilities not only of metapsychology, but also of the clinic\'s daily psychoanalysis.
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Wittgenstein et l'héritage de Schopenhauer : de la contemplation du monde à l'expression de la vie / Wittgenstein and Schopenhauer’s legacy : from the contemplation of the world to the expression of life

Monteil, Ariane 29 June 2015 (has links)
La rencontre entre Wittgenstein et Schopenhauer était inéluctable dans la Vienne « fin-de- siècle », fascinée par le philosophe allemand et lasse des exigences d’une rationalité néo-kantienne non exempte de contradictions. Mais le héraut de la volonté aveugle et sans but laisse un héritage difficile à assumer, dans lequel la quête du sens de l’existence et les problèmes d’identité interfèrent avec les conditions très strictes imposées à l’exercice de la pensée et aux formes de la représentation, dominées dans la culture moderne par la recherche incessante des causes et l’idéal de la science. L’exigence éthique et esthétique de Wittgenstein l’incite en réponse à mettre à nu les origines et le développement de toute activité intellectuelle et philosophique. Il suit ainsi d’abord la piste proposée par Schopenhauer à l’intellect en quête d’objectivité et de repos, celui de l’artiste ou du génie osant s’avancer aux limites de la représentation, dans la pure contemplation des idées. Mais ce chemin passe aussi tout près des frontières de la maladie mentale, et l’apaisement de la contemplation intellectuelle passive et détachée de la volonté peut basculer à tout instant dans le chaos d’une forme morbide de désengagement du monde, d’un solipsisme non seulement théorique mais vécu. Wittgenstein peu à peu identifie le solipsisme comme l’archétype de la maladie philosophique, conduisant les jeux de langages à se détacher des formes de vies et des comportements instinctifs qui les ont engendrés. Sa propre vocation philosophique se manifeste au cours de ce processus thérapeutique, comme l’expression d’une lutte vigilante contre les tentations réflexives de l’entendement et un retour humble à l’action dans la vie ordinaire. / Wittgenstein and Schopenhauer’s meeting was inescapable in the ‘End-of-Century’ Vienna, fascinated by the German philosopher and tired by the demands of neo-kantian rationality, itself not immune to contradiction. But the herald of blind and pointless will left a burdening inheritance, in which the quest for the meaning of existence and the problems of identity interfered with the very strict conditions imposed upon the practice of thought and the forms of representation, which, in the modern culture, are dominated by the relentless search for causes and by the ideal of science. Wittgenstein’s ethical and esthetic demands lead him, in answer, to reveal the origins and the development of any intellectual and philosophical activity. At first, he follows Schopenhauer’s path for the intellect looking for objectivity and rest, that of the artist or the genius daring enough to tread at the limits of representation, in the pure contemplation of ideas. But this path comes very close to the frontiers of mental illness, and at any moment, the soothing of passive intellectual contemplation, detached from will, may fall in the chaos of a morbid form of worldly disengagement, that is, of a not merely theoretical solipsism, but also lived. Wittgenstein gradually identifies solipsism as the archetype of philosophical illness, leading his language games to come apart from the forms of life and instinctive behaviors which fostered them. His own philosophical calling is made manifest through this therapeutic process, which expresses a vigilant struggle against the reflexive temptations of intellect, and a humble return to language and action in ordinary life.
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[pt] METAFÍSICA DA VONTADE, METAFÍSICA DO IMPOSSÍVEL: A DIMENSÃO PULSIONAL COMO TERCEIRO EXCLUÍDO / [en] METAPHYSICS OF WILL, METAPHYSICS OF IMPOSSIBLE: THE PULSIONAL DIMENSION AS EXCLUDED MIDDLE

DIOGO BARROS BOGEA 24 August 2016 (has links)
[pt] Nietzsche e Heidegger delineiam os caminhos que se entrecortam dando origem ao nosso horizonte de questões: É ainda possível um pensamento que resista ao mesmo tempo à tentação de uma fundamentação absoluta, mas também ao furor desenfreado da maquinação calculadora? É ainda possível um pensamento que se coloque em condições de compreender e também de se posicionar criticamente tanto em relação aos fundamentalismos nostálgicos, quanto em relação à pura efetividade e produtividade que a tecnociência nos impõe? É possível, afinal, distanciar-se da metafísica tradicional sem recair na ingenuidade anti-metafísica de uma superação definitiva e segura? É ainda possível uma outra metafísica? Partindo desse universo inicial de questões procuramos apontar que a metafísica da vontade, ao menos tal como desenvolvida por Nietzsche e pela psicanálise, traz ao primeiro plano uma dimensão estranha à tradição metafísica ocidental: a dimensão pulsional, este terceiro historicamente excluído entre matéria e espírito, corpo e mente, unidade e multiplicidade, mesmidade e diferença, configurando uma outra metafísica nem redutível à metafísica tradicional, nem simplesmente antimetafísica. / [en] Nietzsche and Heidegger determinate the paths that intersect here giving birth to our horizon of questions: Is it possible a thought that resists the temptation of an absolute basis, but also to unbridled fury calculator machination? It is also possible that a thought is put in a position to understand and also to position itself critically in relation to both nostalgic fundamentalisms, and to pure effectiveness and productivity that technoscience imposes on us? It is possible, after all, to distance itself from traditional metaphysics without falling back into naivety anti-metaphysical definitive and safe overcome? Is it still possible to conceive any kind of other metaphysics? From this initial universe of questions we seek to point out that the metaphysics of the will, at least as developed by Nietzsche and psychoanalysis, brings to the fore a dimension strange to the Western metaphysical tradition: the instinctual dimension, this third historically excluded between matter and spirit, body and mind, unity and multiplicity, sameness and difference, setting another metaphysical not reducible to traditional metaphysics, nor simply anti-metaphysical.
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[pt] A RESPONSABILIDADE NO SISTEMA FILOSÓFICO DE SCHOPENHAUER / [en] RESPONSIBILITY IN THE PHILOSOPHICAL SYSTEM OF SCHOPENHAUER

REJANE VALVANO CORREA DA SILVA 14 September 2004 (has links)
[pt] A responsabilidade no sistema filosófico de Schopenhauer tem como objetivo tentar definir o conceito de responsabilidade seguindo um caminho a partir do qual apresentamos alguns usos deste conceito ao longo de textos por nós selecionados de Schopenhauer. Uma vez que a sua filosofia tem como estilo, como marca, uma relação íntima entre metafísica, teoria do conhecimento, estética e ética, pareceu-nos imprudente analisar a responsabilidade na ética ignorando os outros três temas, como por exemplo, as condições formais do conhecimento do sujeito, o princípio de razão suficiente, a lei da motivação, a crítica a um dever moral, a contemplação estética e a do asceta, os graus de objetivação e as Idéias. A questão do sofrimento, sem dúvida perpassa a obra de Schopenhauer, e esta dissertação também. A responsabilidade parece-nos estar diretamente ligada à dor: afirmar ou negar a vontade de viver. / [en] The main objective of Responsibility in the philosophical system of Schopenhauer is trying to define the concept of responsibility by presenting some of the uses of this concept in selected texts by Schopenhauer. Since the his philosophy`s style and defining character is the relationship between metaphysics, theory of knowledge, aesthetics and ethic, we find it imprudent to analyze responsibility based solely on ethics and leaving aside the other three themes such as the formal conditions of the subject`s knowledge, the principle of sufficient reason, the law of motivation, the criticism of moral duty, aesthetics and ascetic contemplation, objectification degrees and Ideas. There is no doubt that the issue of suffering permeates all the works by Schopenhauer, and the same is true of this dissertation. Responsibility seems to us to be directly related to pain, affirming or denying the will to live.
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Idealismo y estética en la filosofía de Schopenhauer

Pérez García, Roger Antonio 25 March 2019 (has links)
La presente investigación tiene como propósito analizar la relación entre estética e idealismo en la filosofía de Schopenhauer. Para ello, se analiza primero la relación entre la epistemología y la metafísica schopenhaueriana. Allí, analizamos las bases y criterios cognitivos propuestos por Schopenhauer de cara a la posibilidad y sentido de su metafísica. Argumentamos que el argumento central del idealismo se completa en la metafísica a través del análisis del sujeto de conocimiento en el devenir de la naturaleza como objetivación de la Voluntad. En vista de ello, sostenemos que falta un punto de conexión intuitivo entre ambas teorías y que, dicho punto de conexión lo provee la experiencia estética. La estética de Schopenhauer es analizada en función de la actividad cognitiva del sujeto como una actividad constitutiva del mundo y las representaciones entre las que se cuenta la Idea platónica. En ese sentido, entendemos la doctrina metafísica de la estética de Schopenhauer como complemento y compleción del análisis trascendental de la experiencia, y las Ideas como una bisagra o conexión entre la representación y la Voluntad. El filosofar o la reflexión filosófica de Schopenhauer es expuesta como una consideración estética, más no estetizante, del mundo.

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