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NEOLIBERALISMO E LUTAS SOCIAIS NA BOLÍVIA: da guerra da água à guerra do gás (2003-2005) / NEOLIBERALISM AND SOCIAL STRUGGLES IN BOLIVIA: of the Water War to the Gas War (2003-2005)Castro Júnior, Raimundo Campos 02 July 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-07-02 / This dissertation discusses the social struggles in Bolivia, during the Water War and the Gas War, in a context of widespread social unrest. We seek to understand the social context of the country, from the neoliberal economic restructuring. We present a socio-historical approach to reveal the social actors involved: their desires, their contradictions; the development of the struggle of the exploited class organizations and the process of struggle and resistance that invigorates an anti-imperialist nationalism imprint. Include the emergence and political-ideological structure of the main organizations who participated in the overthrow of two presidents in the timeline pertaining to this work, especially the proletariat of El Alto and the coca growers, who developed a fight to defend their ethnic-cultural values attached to their demands classist. The study is based on a historical-materialist approach, which inserts Bolivia in a context of global imperialist domination and how the struggle for nationalization of natural resources of the country, led by the exploited classes, could open a new cycle of social struggles, resulting in profound socio-political changes, from this process. / Discussão sobre as lutas sociais na Bolívia, durante a Guerra da Água e Guerra do Gás, em um contexto de revolta social generalizada. Buscamos compreender a conjuntura social do país, a partir da reestruturação econômica sob as diretrizes neoliberais. Apresenta-se uma abordagem histórico-social a fim de revelar os atores sociais envolvidos: seus anseios, suas contradições; o desenvolvimento das organizações de luta das classes exploradas e o processo de luta e resistência que revigora um nacionalismo de cunho anti-imperialista. Destaca-se o surgimento e estrutura político-ideológica das principais organizações que foram protagonistas na deposição de dois presidentes no espaço temporal pertencente a este trabalho, em especial o proletariado de El Alto e os cocaleros, que desenvolveram uma luta pela defesa dos seus valores étnico-culturais unido às suas demandas classistas. O estudo fundamenta-se numa abordagem materialista-histórica, que insere a Bolívia em um contexto de dominação imperialista mundial e como a luta pela nacionalização dos recursos naturais do país, protagonizada pelas classes exploradas, pôde abrir um novo ciclo de lutas sociais, resultando em profundas mudanças sociopolíticas, a partir deste processo.
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O projeto social Pró-moradia: do direito à moradia à sua apropriação como mercadoriaBarbosa, Felipe Perdigão 29 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-29 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O trabalho em questão tomou como objeto de análise o projeto social de cunho habitacional Pró-Moradia, localizado em uma área de ocupação popular da cidade de Muriaé, Minas Gerais, que apresenta contradições inerentes ao processo de produção capitalista do espaço. O projeto, que possui ainda cunho paroquial, foi idealizado por um padre holandês erradicado no município, conhecido como padre Tiago Prins. Originalmente, o projeto Pró-moradia aparenta personificar os ideais daquilo que Henri Lefebvre chamou de “direito à cidade”, expresso na primazia do “uso” da habitação. Contudo, ao longo de sua história esses ideais se perderam frente às contradições inerentes ao próprio capitalismo, que se desenvolveram justamente pela falta de organização social do projeto em questão. O fato de grande parte dos imóveis não possuir escritura, sendo estes terrenos vinculados a um grupo de investidores externos, tidos como “doadores”, contribuiu para um caminho de exclusão e não de acesso ao uso da cidade. / The work in question took as an object of analysis the social project of a housing project Pró-Moradia, located in an area of popular occupation of the city of Muriaé, Minas Gerais, which presents contradictions inherent in the process of capitalist production of space. The project, which still has a parish, was conceived by a dutch priest eradicated in the municipality, know as father Tiago Prins. Originally, the Pro-dwelling project seems to epitomize the ideals of what Henri Lefebvre called the “right to the city”, expressed in the primacy of the “use” of housing. Throughout their history, however, these ideals have been lost in the face of the contradictions inherent in capitalism itself, which have developed precisely because of the lack of social organization of the project in question. The fact that most of the properties do not have a deed, and these lands are linked to a group of external investors, considered as “donors”, controbuted to a path of exclusion and not access to the use of the city.
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A “justiça de transição” no Brasil : o caso do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) do Rio de Janeiro / Transitional justice in Brazil : the case of Rio de Janeiro’s Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) / La justice transitionelle au Brésil : le cas du Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) de Rio de JaneiroFerreira Pradal, Fernanda 24 August 2017 (has links)
Ce travail se penche sur le conflit de mémoires, les usages et les projets autour de l’immeuble de l’ancien Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), dans le cadre du processus de ce qu’on appelle la justice transitionnelle au Brésil. Le centre de l’étude est la dynamique de la dispute pour ce lieu de mémoire, dans le contexte des luttes sociales menées par des ex-prisonniers politiques et des parents des morts et des disparus de la dictature militaire (1964-1985). La confrontation entre les projets “Espaço Cultural Memória e Direitos Humanos” et “Museu da Polícia Civil” en révèle les enjeux symboliques, idéologiques et pédagogiques. En outre, le travail expose et questionne les fonctions imparties à la police politique dans la structure de l’appareil répressif de la dictature, et à la police civile dans la sécurité publique en situation démocratique au Brésil. / This work approaches the dispute of memories, uses and projects surrounding the building of the former Departamento de Ordem Política e Social – DOPS (Department of Political and Social Order) within the framework of the process of so-called transitional justice in Brazil. The focus of the work is the dynamics of the conflict for the site of memory in the context of social struggles carried out by ex-political prisoners and relatives of the dead and disappeared of the military dictatorship (1964-1985). The confrontation between the projects "Espaço Cultural Memória e Direitos Humanos” (Memory and Human Rights Cultural Space) and “Museu da Polícia Civil" (Museum of Civil Police) reveals what is at stake in symbolic, ideological and pedagogical terms. It is presented and problematized the place occupied by the political police in the structure of the repressive apparatus of the dictatorship, as well as by the Civil Police in the public security of democracy situation in Brazil. / Este trabalho aborda a disputa de memórias, usos e projetos entorno do edifício do antigo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) no quadro do processo da chamada justiça transicional no Brasil. O foco do trabalho é a dinâmica do conflito pelo lugar de memória no contexto das lutas sociais protagonizadas por ex-presos políticos e familiares de mortos e desaparecidos da ditadura militar (1964-1985). O confronto entre os projetos “Espaço Cultural Memória e Direitos Humanos” e “Museu da Polícia Civil” revela o que está em jogo em termos simbólicos, ideológicos e pedagógicos. É apresentado e problematizado o lugar ocupado pela polícia política na estrutura do aparato repressivo da ditadura, assim como pela Polícia Civil na segurança pública em situação de democracia no Brasil.
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O imperialismo e a dominação burguesa na primeira república brasileira (1889-1930)Arruda, Pedro Gustavo Fernandes Fassoni 17 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-17 / At the end of XIX century and beginning of XX century, important transformations
had occurred in the economy, in society and in Brazilian politics. The agromercantile
economy, focused on the export of primary products, had in coffee its main source of foreign
exchange. The development of coffee economy, that was constituted as axle of the capitalist
accumulation of the period, also demanded the improvement of the transport systems and the
infrastructure of services and communications, placing the problem of the concentration and
the centralization of capitals. Estimating a certain international division of the work, the
imperialism penetrated in Brazil and abroached the most dynamic sectors, exporting capitals
and goods and contributing, to a certain extent, for the development of the local industry.
Internally, it was verified the political hegemony of coffee bourgeoisie, when farmers
constituted the partner-minors of the financial oligarchy and of the high commercial
bourgeoisie. The legal political system was adjusted to the modus operandi of the agroexport
economy, in which the development of the productive forces was quite unsatisfactory. Despite
the bourgeois institucional frame (representative government, separation of powers, economic
freedom, guarantee of the private property, free work etc.), there was a weak development of
the capitalism in terms of production. The excludent liberalism of the First Republic, that had
excluded most of the population of the political partcipation in strict sense, it was a
consequence of an extremely closed system, that practically prevented any alteration in the
balance of power within the established rules, formally or tacitly. The ideology of a
essentially agriculturist country was one of founded way to confer legitimacy to a politicaleconomic
model which condemned the country to the delay and to the subordination front of
the great imperialist powers / No final do século XIX e começo do século XX, importantes transformações
ocorreram na economia, na sociedade e na política brasileiras. A economia agromercantil,
voltada para a exportação de produtos primários, tinha no café a sua principal fonte de divisas.
O desenvolvimento da economia cafeeira, que se constituiu como eixo da acumulação
capitalista do período, exigia também o aparelhamento dos sistemas de transporte e da infraestrutura
de serviços e comunicações, colocando o problema da concentração e da
centralização dos capitais. Pressupondo uma certa divisão internacional do trabalho, o
imperialismo penetrava no Brasil e açambarcava os setores mais dinâmicos, exportando
capitais e mercadorias e contribuindo, até certo ponto, para o desenvolvimento da indústria
local.
Internamente, verificava-se a hegemonia política da burguesia cafeeira, sendo que os
fazendeiros eram os sócios-menores da oligarquia financeira e da alta burguesia comercial. O
sistema jurídico-político ajustava-se ao modus operandi da economia agroexportadora, em
que o desenvolvimento das forças produtivas era bastante acanhado. Apesar da moldura
institucional burguesa (governo representativo, separação de poderes, liberdade econômica,
garantia da propriedade privada, trabalho livre etc.), havia um fraco desenvolvimento do
capitalismo ao nível da produção. O liberalismo excludente da Primeira República, que
alijava a maior parte da população do jogo político em sentido estrito, era uma consequência
de um sistema extremamente fechado, que praticamente impedia qualquer alteração do
equilíbrio de poder dentro das regras estabelecidas, formal ou tacitamente. A ideologia do
país essencialmente agrícola era uma das fórmulas encontradas para conferir legitimidade a
um modelo político-econômico que condenava o país ao atraso e à subordinação diante das
grandes potências imperialistas
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O imperialismo e a dominação burguesa na primeira república brasileira (1889-1930)Arruda, Pedro Gustavo Fernandes Fassoni 17 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-17 / At the end of XIX century and beginning of XX century, important transformations
had occurred in the economy, in society and in Brazilian politics. The agromercantile
economy, focused on the export of primary products, had in coffee its main source of foreign
exchange. The development of coffee economy, that was constituted as axle of the capitalist
accumulation of the period, also demanded the improvement of the transport systems and the
infrastructure of services and communications, placing the problem of the concentration and
the centralization of capitals. Estimating a certain international division of the work, the
imperialism penetrated in Brazil and abroached the most dynamic sectors, exporting capitals
and goods and contributing, to a certain extent, for the development of the local industry.
Internally, it was verified the political hegemony of coffee bourgeoisie, when farmers
constituted the partner-minors of the financial oligarchy and of the high commercial
bourgeoisie. The legal political system was adjusted to the modus operandi of the agroexport
economy, in which the development of the productive forces was quite unsatisfactory. Despite
the bourgeois institucional frame (representative government, separation of powers, economic
freedom, guarantee of the private property, free work etc.), there was a weak development of
the capitalism in terms of production. The excludent liberalism of the First Republic, that had
excluded most of the population of the political partcipation in strict sense, it was a
consequence of an extremely closed system, that practically prevented any alteration in the
balance of power within the established rules, formally or tacitly. The ideology of a
essentially agriculturist country was one of founded way to confer legitimacy to a politicaleconomic
model which condemned the country to the delay and to the subordination front of
the great imperialist powers / No final do século XIX e começo do século XX, importantes transformações
ocorreram na economia, na sociedade e na política brasileiras. A economia agromercantil,
voltada para a exportação de produtos primários, tinha no café a sua principal fonte de divisas.
O desenvolvimento da economia cafeeira, que se constituiu como eixo da acumulação
capitalista do período, exigia também o aparelhamento dos sistemas de transporte e da infraestrutura
de serviços e comunicações, colocando o problema da concentração e da
centralização dos capitais. Pressupondo uma certa divisão internacional do trabalho, o
imperialismo penetrava no Brasil e açambarcava os setores mais dinâmicos, exportando
capitais e mercadorias e contribuindo, até certo ponto, para o desenvolvimento da indústria
local.
Internamente, verificava-se a hegemonia política da burguesia cafeeira, sendo que os
fazendeiros eram os sócios-menores da oligarquia financeira e da alta burguesia comercial. O
sistema jurídico-político ajustava-se ao modus operandi da economia agroexportadora, em
que o desenvolvimento das forças produtivas era bastante acanhado. Apesar da moldura
institucional burguesa (governo representativo, separação de poderes, liberdade econômica,
garantia da propriedade privada, trabalho livre etc.), havia um fraco desenvolvimento do
capitalismo ao nível da produção. O liberalismo excludente da Primeira República, que
alijava a maior parte da população do jogo político em sentido estrito, era uma consequência
de um sistema extremamente fechado, que praticamente impedia qualquer alteração do
equilíbrio de poder dentro das regras estabelecidas, formal ou tacitamente. A ideologia do
país essencialmente agrícola era uma das fórmulas encontradas para conferir legitimidade a
um modelo político-econômico que condenava o país ao atraso e à subordinação diante das
grandes potências imperialistas
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Serra Pelada: experiência, memórias e disputasMoura, Salvador Tavares de 20 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This paper is proposed to discuss the relations of work and the living conditions of workers in the gold mining camps of Serra Pelada, in southeastern Pará, from the memory of the mining's workers. Thus, from the experiences, we can understand the workers in their relationship with the authorities and with the different workers. This reflection allows questioning the past and confronts the different memories of the mining's workers with each other, and with the authoritarian practices of the military regime in the administration of gold mining camps in the years 1980. In this process, the struggle for land indicates how the memory is an argument and builds the place in the formation of consciousness of the miners through the experience. This perspective indicates an intentional choice to deal directly with sectors that had few opportunities to exhibit their point of view. Thus, the role of narrators and the relationship between them and the researcher becomes the object of reflection, and the evidence shows the complexity of the place where the narratives are legitimate and earn meanings. The intention is the visibility to the struggle of the miners of Sierra Pelada from the plurality of memories, their living conditions and housing of today. The present, thus, turns into the right to the memory, the question of how public politics in relation to miners mix itself in the dispute by hegemony, muting projects and alternative possibilities of building other different histories of which were submitted. It discusses the construction of the images on the gold mining camps and the construction of the Carajás region from different perspectives and interests. Furthermore, a revision in the literature on the subject of gold mining camps in the region. Are addressed the questions about the construction of the work, realizing the formation of the gold mining camps as territory, experience shared by the various citizens involved. Serra Pelada emerges as place where disputes between miners, entrepreneurs, CVRD and military, were marked by tensions and struggles. The experience of the gold mining camps changed the miners, forging in the territory, the emergence and the formation of new social citizens / O presente trabalho propõe-se a discutir as relações de trabalho e as condições de vida dos trabalhadores do garimpo de Serra Pelada no sudeste do Pará a partir de diversas memórias, alimentada pela imprensa, pesquisadores e garimpeiros. Partindo das vivências dos trabalhadores, podemos compreender sua relação com o poder instituído e com os diferentes garimpeiros. Essa reflexão possibilita questionar o passado e confrontar as diferentes memórias dos garimpeiros entre si e com as práticas autoritárias do regime militar para a administração do garimpo no inicio da década de 1980.
Nesse processo, a luta pela terra indica como a memória constitui-se em argumento e constrói o lugar na formação da consciência dos garimpeiros através da experiência. Essa perspectiva indica uma escolha intencional ao tratar diretamente com setores que tiveram poucas oportunidades para expor suas visões. Desta forma, o papel dos narradores e a relação estabelecida entre eles e o pesquisador passa a ser objeto de reflexão, e nos sugere indícios da complexidade do lugar onde as narrativas se legitimam e ganham significados. Busca-se dar visibilidade a luta dos garimpeiros de Serra Pelada a partir da pluralidade das memórias, de suas condições de vida e moradia atuais. O presente, assim, converte-se no direito a memória, ao questionar como as políticas públicas em relação ao garimpeiro se engendram na disputa por hegemonias, silenciando projetos alternativos e possibilidades de construção de outras historicidades distintas das quais foram submetidas. Discute-se a construção das imagens sobre o garimpo e a constituição da região do Carajás a partir de diferentes perspectivas e interesses. Propõe-se, ainda, uma revisão na bibliografia sobre a temática do garimpo e da região. São abordadas as questões da construção do trabalho, percebendo a formação do garimpo como território, experiência compartilhada pelos diversos sujeitos envolvidos. Serra Pelada surge como lugar onde se desenrolam as disputas entre garimpeiros, empresários, CVRD (Companhia Vale do Rio Doce) e militares, marcadas por tensões e lutas. A experiência do garimpo transformou o garimpeiro, forjando no território o surgimento e constituição desses novos sujeitos sociais
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Histoire des syndicats de fonctionnaires et du mouvement social en Seine Maritime de 1944 à 1981 / History of Trade Unions of Civil Servants and the social movement in Seine-Maritime from 1944 to 1981Miléo, Pierre 16 May 2019 (has links)
En 1944, le Conseil national de la Résistance décide de reconstruire un Etat social dans la continuité du Front populaire, avant que le second conflit ne l’interrompe. Les syndicats ouvriers réunifiés dans la CGT (sauf la CFTC) décident de soutenir ce programme. Les syndicats de fonctionnaires de Seine-Maritime s’organisent pour participer à cette reconstruction qu’ils attendaient. Quels sont leurs revendications ? Sur quoi s’appuient-ils pour les mettre en avant ? Quels sont les valeurs qu’ils défendent ? Attendent-ils tout de l’Etat social ? Quelle est leur conception de cet Etat social ? Enfin, quels moyens utilisent-ils pour le défendre et le faire progresser ? Obtenant la reconnaissance de leur liberté syndicale qui comprend le droit de grève, ils acceptent un statut qui se révèle fort protecteur vis-à-vis de l’administration et de sa hiérarchie. Ils obtiennent aussi la gestion de la Sécurité sociale par leurs mutuelles qui les entraînent, en Seine-Maritime, à construire une mutualité départementale unifiée et puissante. Toutefois, la division du monde en deux blocs, un libéral et un communiste, traverse ces syndicats et aboutit à la scission de 1947. Cela n’empêche pas la participation aux grèves de 1953 qui leur permet de sauver leur retraite. S’ils soutiennent le général de Gaulle (1890-1970) dans sa politique de décolonisation et contre les généraux factieux, ils l’affrontent sur sa politique institutionnelle, économique et sociale. La grève de 1968 en est l’aboutissement, par-delà les remises en cause. Mais pour rétablir l’Etat social qu’ils souhaitent, il leur faut soutenir les campagnes électorales de 1974 et 1981 du candidat de la gauche, François Mitterrand (1916-1996), qui l’emporte en 1981, en dépit de leurs divergences et grâce à la volonté unitaire de leurs militants. / In 1944, the National Council of Resistance decides to rebuild a welfare state, in continuation of the Popular Front, that the second World War stops it. The trade unions reunified, in CGT (except CFTC) decide to sustain this program. The trade unions of civil servants from Seine-Maritime organize themselves to take part in this rebuild that they waited for it. What are their demands ? On What do they lean themselves to put them before ? What are their values for which they fight? Do they wait all from the state ? What is their idea of this welfare state ? At least, what means do they use to fight for it and bring it to progress ? Getting the recognition of their freedom union laws, which includes right striking, they agree civil servant status which turn out very protective against their adminstration and its hierarchy. They get too the management of Health Security by their mutual insurances which lead them, in Seine-Maritme, to build a powerful departemental mutual insurance. However, the division of world in two blocks, one liberal and one communist, goes through these trade unions and leads to the break away of 1947 That does not prevent the participation to strikes of 1953 wich they are be able to save their retirement. If they sustain general De Gaulle in his decolonization policy and ag ainst seditious generals, they clash him on his institutional, économic and social policy. The strike of 1968 is the culmination of it, throuhgout adjournements. But in order to restore the welfare state that they hope, they must sustain lefts’ candidate, François Mitterrand, in their electoral compaigns of 1974 and 1981, who wins in this last year, in spite of their differences and thanks to the Will of unity of their activists.
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