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O espaço como matriz epistemológica na comunicação / The space as an epistemological matrix in communicationMasella Lopes, Paulo Roberto 23 April 2007 (has links)
Esta dissertação sustenta a hipótese de que o espaço possa servir como matriz epistemológica à comunicação a partir de duas frentes de análise: A primeira parte do impacto causado pelas tecnologias da comunicação na constituição do espaço que, ao romperem com o modelo anterior da modernidade, teriam aberto uma crise no seu sentido. Crise essa que parte da crença de que a virtualidade do espaço encontra-se exclusivamente nos meios técnicos e não fundamentalmente no pensamento ou nas formas de subjetividade que dele decorrem. A outra motivação parte da premissa de que a própria epistemologia, já em sua origem grega, possui uma matriz espacial ao promover a cisão do mundo pela separação entre discurso (logos) e natureza (physis). Espacializado, o pensamento é capaz de demarcar as fronteiras entre as coisas , fazendo da natureza um amontoado de objetos cognoscíveis . Permite-se assim, conceber uma interioridade da consciência e presenciar uma objetificação do mundo que é progressivamente acentuada pelo poder da técnica em criar um discurso autônomo que não se refere mais ao seu criador senão a si próprio. Por outro lado, esse procedimento, que faz da consciência o lugar de intelecção do mundo, leva a um esquecimento do corpo como interface cognitiva com o mundo, deixando de ser coisa espacializante para ser, tal como quaisquer objetos, coisa espacializada. Quanto à comunicação, pressupomos dois planos para sua compreensão: como meio técnico e como acontecimento . Como meios técnicos de comunicação entendemos todas as formas de comunicação que se valem de um aparato técnico para se realizarem. Todavia, esta definição, por mais convencional que seja e justamente por isto , não nos exime das dificuldades que decorrem de arbitrar sobre o que seja um aparato técnico ou mesmo a própria comunicação. No que diz respeito à técnica, pode-se sempre argumentar que a escrita ou mesmo a linguagem configurem-se como técnicas, deslocando e atenuando o impacto que os meios técnicos de comunicação possam ter na contemporaneidade. Portanto, buscamos, além das estruturas da linguagem, uma especificidade para os meios técnicos de comunicação que justifiquem uma mudança na ordem política, social e, muito provavelmente, epistemológica. Acreditamos que essa especificidade dos meios técnicos de comunicação possa ser encontrada em sua capacidade de operar um recorte espaço-temporal na natureza. Quanto ao espaço, pensamos que esse recorte possa ser dado pela visibilidade, pela proximidade e pela continuidade que os meios técnicos possibilitam manipular na ordem natural da percepção dos eventos. Mediante uma ordem técnica, os eventos passam agora a ser passíveis de (re) produção não mais segundo a presença do corpo como mediador, mas de um aparelho técnico como interface. Embora cada meio técnico possua sua especificidade, toda a comunicação realizada através desses meios parece obedecer a essa nova ordem. Se os meios técnicos possuem essa especificidade, sugerimos que a comunicação como acontecimento também esteja submetida a esta matriz espacial na medida em que para realizar-se dependa da subjetividade, da criação de um espaço comum de acolhimento e pertencimento. / This dissertation sustains the hypothesis that space operates as an epistemological matrix in communication processes considering two points of view: the first comes from the impact caused by communication technologies in the organization of space which, by breaking with the previous model of modernity, might have opened a crisis in its meaning. Crisis that is based on the belief that space virtuality finds itself exclusively in the technical means, and not fundamentally in the thought or in the forms of subjectivity that derive from it. The second point of view addresses the premise that epistemology itself, already in its Greek origin, possess a spatial matrix since it splits the world into rational speech (logos) and nature (physis). Spacing the thought makes possible to demarcate the borders between things, transforming nature into a mass of cognizable objects. Consequently, it makes possible to conceive the consciousness as interiority as much as an objectification of the world, which is intensified by the power of technique in creating an autonomous speech that no longer refers to its creator but to itself. On the other hand, that procedure leads to a forgetfulness of the body as a cognitive interface with the world becoming a spatialized thing instead of spatializing thing. Concerning communication, we presume two levels to achieve its understanding: as technical means and as an event . As technical means, we understand all the forms of communication that make use of a technical apparatus to take place. However, this definition, although conventional, does not exempt us from the difficulties of defining whatever a technical apparatus is or even what communication is. It is always possible to argue that language is a technique, displacing the impact that technical means of communication may have nowadays. Therefore, we seek, beyond the structures of language, specificity for technical means of communication that justify a change in the social, political and epistemological order. We believe that specificity can be found in the capacity of technical means to operate a space-time framework of nature. Regarding space, we think that this framework idea can be given by the visibility, proximity and continuity that technical means manipulate in the natural order of the events perception. By means of a technical order, events become possible through a technical device as the main interface with the world instead of the presence of the body as a mediator. Although each technical medium holds its specificity, communication carried out through those means looks to obey to that new order. If technical means hold that specificity, we suggest that communication as an event is also submitted to this spatial matrix since it depends on subjectivity to take place. Thus, it depends on the construction of a common space in a sense of belonging and shelter.
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Corpo, subjetividade e experiência-limite: considerações sobre sujeito e corpo no pensamento foucaultiano / Body, subjectivity and limit-experience: considerations about subject and body in Foucault\'s thoughtSilva, Mauricio Júnior Rodrigues da 14 October 2015 (has links)
O presente trabalho busca compreender como corpo e sujeito são abordados no pensamento foucaultiano, analisando tanto textos provenientes de sua tríade canônica (arqueologia, genealogia e ética), quanto textos não-canônicos, produzidos ao longo de sua vida. Malgrado o corpo não seja um dos conceitos fundamentais do pensamento foucaultiano, ainda assim ele está presente em diversos momentos de sua obra. Da arqueologia aos estudos da ética, é possível notar um corpo que apresenta significações distintas, mas que em geral, opera no interstício entre a materialidade e a história. Ao analisar a constituição histórica da sexualidade, Foucault formula a noção de biopoder para se referir a um tipo de poder que se exerce sobre os corpos e sobre a população de modo geral. Para o filósofo, o desenvolvimento do biopoder e suas técnicas são uma verdadeira revolução na história da humanidade, porque a partir deles, a vida passa a ser invadida e controlada pelo poder. Diante dessa forma de poder que intervém sobre a vida, o corpo emerge como uma força vital capaz de resistir e integrar suas múltiplas instâncias de atuação. Se até a década de 1970, essa possibilidade de resistência em geral aparece no pensamento foucaultiano de forma negativa, como replicação do poder, a partir dos estudos desenvolvidos por Foucault na década seguinte (estudos da ética), ela pode ser concebida de forma positiva. Essa mudança de perspectiva está diretamente relacionada à forma como a subjetividade é formulada nos estudos da ética. Uma das diferenças do momento ético em relação aos anteriores é que nele a subjetividade pode ser entendida não somente a partir das instâncias de saber-poder, como também a partir do movimento histórico do sujeito consigo mesmo. Diante desse movimento histórico do si, a pesquisa busca também questionar acerca da possibilidade de se compreender o corpo a partir do conceito de experiência limite , que é tratado por Foucault em alguns textos das décadas de 1960 e 1970, e que pode ser entendido como uma experiência capaz de suscitar a diferença por meio da separação do sujeito de si mesmo.. / Althouth the body is not one of the central concepts of Foucault\'s thought, it is still present in many moments of his work. From the archeology to ethical studies, it´s possible to realize that the body has different meanings, but generally operates in the interstices between materiality and history. By analyzing the historical constitution of sexuality, Foucault formulates the notion of biopower to refer to a type of power that is exerted on the bodies and the population in general. For the philosopher, the development of biopower and its techniques are a revolution in human history, because from them, life becomes invaded and controlled by power. Against this form of power that operates on life, the body emerges as a vital force capable of resisting and integrating its multiple instances of action. Until the 70´s, this resistance appears in Foucault\'s thougth in a negatively way, as the power replication, from the studies developed by Foucault in the 80´s (ethics studies), it comes to be seen positively. This change in perspective is directly related to how subjectivity is formulated in ethical studies. One of the differences from an ethical point compared to previous ones is that it subjectivity becomes understood not only from the instances of knowledge-power, but also from a historical movement of the subject itself. Therefore, we must understand how body and subject are covered in Foucault\'s thought, by analyzing texts from its canonical triad (archeology, genealogy and ethics), as some non-canonical texts produced throughout his life. Then, there is a second movement of the research, to question about the possibility of understanding the body from the concept of limit-experience, which is handled by Foucault in some texts of the 60´s and 70´s, and that can be understood as an experience able to raise the difference through the separation of the subject from itself.
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A descrição literária e suas construções em torno do adjetivo em frânces / The literary description and its constructions around the adjective in FrenchLima, Carmen Rodrigues de 27 May 2011 (has links)
Este trabalho tem o objetivo de estudar a construção do texto descritivo literário, considerando, em especial, o papel do adjetivo e o seu funcionamento dentro desse modo de organização textual. Neste sentido, a presente pesquisa se inscreve no conjunto de reflexões em torno do aspecto linguístico e do literário. Tendo como base o texto descritivo, não se trata de estudar o discurso literário aplicando noções linguísticas, mas de refletir sobre o processo da escritura literária como linguagem que explora os recursos da língua. A perspectiva que permeia este estudo tem por ambição repensar a prática pedagógica em aulas de língua estrangeira, em específico o francês. Partindo de uma contextualização não exaustiva do texto descritivo literário, desde a tradição a movimentos literários, a pesquisa visa ao exame dos limites do texto descritivo, considerando, sobretudo, sua relação com o modo narrativo. O trabalho interroga sobre a possibilidade de se estabelecer fronteiras entre os dois modos e sobre a existência de parâmetros linguísticos, discursivos e estéticos que permitem determinálos: Afora os procedimentos que configuram o ato de descrever, como devem ser tratadas as questões tidas como decisivas nesse processo, como a subjetividade, os efeitos de realidade e de ficção? A hipótese que norteia a pesquisa é a de que, inicialmente, existe um conjunto de marcas linguísticas, a exemplo do adjetivo, que, combinadas, constituem o modo descritivo e permitem sua caracterização. Assim, no primeiro capítulo, além de leituras críticas de textos que versam sobre a temática em questão, desenvolvem-se ainda alguns conceitos que estão ligados intrinsecamente à construção do texto descritivo, entre eles a isotopia e a focalização. A fim de observar a elaboração de uma sequência descritiva e o funcionamento do adjetivo como parte desse processo, o segundo capítulo propõe a análise de um corpus, constituído pelos contos Le curé de Cucugnan, de Alphonse Daudet, e La montagne du dieu vivant, de Jean-Marie Gustave Le Clézio, e pela novela La maison du chat-qui-pelote, de Honoré de Balzac. Na análise da sequência, observa-se o processo que envolve a construção e a encenação descritiva no corpus. Quanto à análise do adjetivo, examina-se o processo de adjetivação como forma de exposição da subjetividade. O terceiro capítulo se apoia em uma perspectiva pedagógica que discute a importância da didática no ensino-aprendizagem de língua e de literatura estrangeira e apresenta exercícios que visam à leitura e à produção de textos de natureza descritiva. Os resultados apontados no trabalho possibilitam por meio da análise do corpus uma reflexão mais particularizada de aspectos relacionados à descrição literária e ao papel do adjetivo nesse contexto. Especialmente em relação à construção de uma sequência descritiva, observam-se questões que, aparentemente, são consideradas menos importantes, mas que, ao contrário, exigem certo domínio de propriedades linguísticodiscursivas que contribuem para a elaboração desse tipo de sequência, como, por exemplo a fronteira entre o descritivo e o narrativo. Além disso, o trabalho permite ainda a elaboração de uma proposta de exercícios, a título de exemplo prático. / The aim of this work is to study the construction of the descriptive literary text, particularly considering the role of the adjective and its operation within this textual organization mode. In this sense, the present research is inserted in reflections around the linguistic and literary aspects. Based on the descriptive text, it is not the aim here to study the literary discourse applying linguistic notions, it is the intend to reflect upon the literary writing as language which explores the resources of the language. The perspective that permeates this study aims at rethink the pedagogical practice in foreign language lessons, more specifically in French language. Departing from a non exhaustive contextualization of the descriptive literary text, from tradition to literary movements, the research aims at examining the limits of the descriptive text, considering its relation with the narrative mode. The work questions about the possibility of establishing boundaries between the two modes, and about the existence of linguistic, discursive and esthetic parameters which permit to determine them. Aside from the proceedings that configure the act of writing, how should be treated the decisive questions in this process, like the subjectivity, the reality and the fiction effects? The hypothesis here is that, initially, there exist a group of linguistic marks (see the adjective as example), that, in combination, constitute the descriptive mode and permit its characterization. Thus, in the first chapter, besides the readings upon the theme, it also elaborates on some concepts which are intrinsically linked to the construction of the descriptive text, among them are the isotopy and the focalization. Aiming at observing a descriptive sequence, and the operation of the adjective as part of this process, the second chapter proposes the analyses of a corpus, constituted by the tales of Le curé de Cucugnan, by Alphonse Daudet, and La montagne du dieu vivant, by Jean-Marie Gustave Le Clézio, and by the romance La maison du chat qui pelote, by Honoré de Balzac. In the analyses of the sequence, it is observed the process that involves the construction and the descriptive staging in the corpus. Concerning to the analysis of the adjective, it is examined the adjectival process as a form of the exposition of the subjectivity. The third chapter is based on pedagogical perspective which discusses the importance of the didactic in the teaching-learning of foreign language and literature, and presents exercises that aims at the reading and production of descriptive texts. The results from the research make feasible a more peculiar reflection of the aspects related to the literary description, as well as the role of the adjectives in this context. Concerning to the construction of a descriptive sequence, it is possible to observe issues that, at first sight, are considered of less importance, but that actually demand a domain of linguistic-discursive properties that contribute to the elaboration of this kind of sequence, the boundary between the descriptive and the narrative for instance. Besides that, the work still allows the elaboration of exercises in a more practical way.
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Stratégies d’Immersion, Subjectivité et Médiation dans l’enseignement des langues « étrangères » dans le secondaire privé aux Etats-Unis / Immersion Stratégies, Subjectivity, and Mediation in « foreign » languages instruction in private secondary education in the United States.Baidal Sequeira, Cristian 07 December 2017 (has links)
Les résultats médiocres obtenus en termes de maîtrise de langue étrangère à l’issue de la scolarité obligatoire peuvent certes s’expliquer par des contraintes d’ordre structurel et institutionnel : trop d’effectifs par classe, des programmes parcellés et entrecoupés, peu de coordination entre le primaire, le secondaire et le supérieur, pas assez d’heures consacrées à l’apprentissage et à la pratique des langues, un manque flagrant d’enseignants qualifiés, une formation des enseignants peu adaptée à la réalité du terrain, des contraintes d’ordre matériel limitant l’accès à la recherche et aux expériences d’immersion à l’international.Or, nous posons que les maigres résultats obtenus s’expliquent surtout et avant tout par le traitement qu’inflige l’institution scolaire à la langue « étrangère » posée et présentée comme discipline ou objet d’étude, où l’apprenant est objet, pas sujet, d’un apprentissage perçu comme circonstanciel et limité dans le temps, non comme une étape clé de sa construction identitaire.Cela pousse les acteurs –élèves, enseignants et administrateurs– à se réfugier dans une approche quantitative qui réconforte et dont les retombées doivent être facilement mesurables en termes de succès et de validation, ce que permet et autorise le recours systématique à la grammaire.C’est sur la base l’interaction que l’on bâtit une maîtrise durable et solide d’une langue. C’est la clé de voûte, le pilier, la base de l’échafaudage. Cette langue ne peut continuer d’être présentée comme « étrangère ». Au contraire, son apprentissage doit être conçu comme l’un des multiples versants d’un processus complexe de construction identitaire et intersubjective. La médiation effectuée par l’institution et l’enseignant doivent alors permettre à l’apprenant, au sujet, à ce passant entre les langues, de trouver sa « voix ». / Students rarely develop proficiency in foreign languages during their preK-12 education. This can certainly be explained by a structural and institutional reality: too many students per class; a fragmented curriculum; lack of coordination between the elementary, the secondary, and higher education; not enough instructional time devoted to learning and practicing the language; lack of qualified and talented language instructors whose training is insufficiently adapted to the on-the-ground practical reality; lack of resources that limit access to research and immersion experiences abroad.Nevertheless, we will state that the institutional discourse and general conception of “foreign” languages explains first and foremost this feeble outcome. Languages are usually presented as a content-based school “subject”. We perceive learners as objects regardless of their subjectivity. Authorities, teachers, and the students themselves tend to perceive language instruction as a circumstantial and time-limited requirement, ignoring that we are indeed confronted with a key stage in the learner’s identity construction.Therefore, the educational system tends to favor a quantitative and systematic grammar-based approach that is easily measurable in terms of “success” and “accreditation”.We fundamentally acquire language skills and develop our level of proficiency in languages through interaction. Language instruction cannot continue to be perceived as simply learning a “foreign” language. On the contrary, we must conceive it as one of the many ways in which the subject evolves in its subjectivity and identity construction process. As educators, our mediation should provide the students with the opportunity to build their self and their identity in that second language.
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Aesthetics of absence: an exploration of the apocalypse of the AnthropoceneElliott, Russell 02 January 2018 (has links)
The tension inherent in the Anthropocene is the tension between what is rendered (in)visible, and what attempts to be made visible. It is, in this sense, a conflict of ontology and aesthetics: ghosts flutter around us, in and out of our dimension (Bourriaud, 2016; Morton, 2013), and, as Poe would say, “man” is being driven mad by the heartbeats heard through the floorboards. This study addresses two main ideas: (a) that it is the modern subject that is the anthropos of the Anthropocene, and (b) that we must further conceptualise claims about the ‘end of the world’ (Morton, 2013). Ultimately, however, both these claims are intimately linked: the ‘subject’ and the ‘world’ in modernity cannot be separated from each other, and are indeed part of the same process (Mbembe, 2003). Thus, the central argument herein is that the Anthropocene should be viewed as a threshold (Clark, 2016; Haraway, 2015) to an epoch (namely, modernity) rather than the start of a new one. To this end, what is at its ‘end’ or threshold then, is the modern subject, and the ‘world’ that it inhabited. We are faced with the utter abyss of the negative (Sinnerbrink, 2016). The sixth extinction is imminent, and a whole host of morbid repercussions of making-world (Mbembe, 2003) are creeping towards us (Morton, 2013). Ultimately, we must reckon with absence. But what does this mean? How are we to perceive and think about this lack? This study aims to address this problem, arguing that we now face the presence of absence, rather than the absence of presence. Indeed, we must seek a new aesthetics of absence. / Graduate
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Stories of our sister selves : how educated Yemeni women experience the storylines available to themHalldórsdóttir, Tanya January 2014 (has links)
This study explores the ways in which two educated Yemeni women understand and engage with storylines in their society which position them as 'sisters of men' obliged to conform to expectations of 'good' wives, mothers, daughters and Muslims. My own long immersion in Yemeni society, and de se experience of being discursively, interactively and structurally positioned as a woman and a wife in that context created a compelling desire to explore the ascribed social identities, roles and relationships of women in Yemen. In keeping with the feminist underpinnings of this study, I used a holistic method of investigation, the life history interview, and a voice relational mode of analysis that facilitated engagement with the women and their multiple subjectivities and positionings. Findings suggest that far from understanding themselves as de facto victims of their men and their religion, these strong and outspoken characters actively and willingly embrace those storylines derived from Islam but live them in sometimes unexpected ways. I also collaborated with my storytellers in the construction of personal narratives to enable readers to understand a little more about the world that these women inhabit, and help transform "information into shared experience" (Denzin 2009: 216). This study makes conceptual, methodological, practical and political contributions and suggests areas for further research.
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“Nothing but myself... my (selves)”: a construção da (homo)sexualidade feminina nos poemas de Adrienne Rich / “Nothing but myself... my (selves)”: the construcition of woman's (homo)sexuality in Adrienne Rich's poemsFarias, Ariane Avila Neto de. 09 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-09 / Sem bolsa / O presente trabalho tem como principal a reflexão acerca dos diferentes sujeitos femininos trazidos pela poesia de Adrienne Rich. A partir do corpora selecionado da poeta estadunidense, pretende-se refletir sobre o processo de construção da subjetividade e sexualidade desses sujeitos na contemporaneidade em oposição à figura feminina presente no discurso da heteronormatividade hegemônica. Desvinculado das representações sociais que assumem ser o corpo feminino um mero objeto masculino e indo além da
noção de que a posse sexual da mulher é fator mantenedor da ordem social, o eu lírico de Rich é então, o sujeito formado pela e na diferença, figura marcada não apenas pelo seu gênero, mas por sua raça, classe, por sua linguagem e representações culturais. Hoje com a multiplicidade de valores, sentidos e
representações, o sujeito feminino centralizado e estático perde seu espaço para uma figura contraditória, dinâmica e fragmentada, resultado de suas experiências. Nesta perspectiva, entende-se que os poemas de Rich aqui discutidos constituem um espaço de reflexão sobre o discurso hegemônico e práticas sociais guiadas pela cultura Ocidental. Assim, procura-se aqui articular a fala de autoras como Simone de Beauvoir e Teresa de Lauretis com os poemas de Rich, mostrando que com a crescente discussão de tal construção promove-se não apenas uma nova percepção de mundo, mas uma mudança no quadro de referências e critérios, na avaliação de fenômenos sociais. / This paper aims to reflect on the different female subjects brought by Adrienne Rich’s poetry. From the selected corpora of the American poet, it is intended to think about the process of construction of the subjectivity and sexuality of these subjects in contemporaneity in opposition to the female figure present in the discourse of hegemonic heteronormativity.Dissociated from the social representations that assume to be the female body in a masculine object and going beyond the notion that the sexual possession of the woman is a factor that maintains the social order, Rich's lyrical self is then the subject formed by the difference, not only by its kind, but by its class, language and cultural representations. Today with a multiplicity of values, senses and representations, a centralized and static female subject it is replaced for a contradictory, dynamic and fragmented figure, a subject that it is the result of different experiences. In
this perspective, it is understood that Rich’s poetry discusses a space of reflection on the hegemonic discourse and social practices guided by Western culture. Thus, we try to articulate a speech by authors such as Simone de Beauvoir and Teresa de Lauretis with Rich's poems, showing that with a growing discussion of such a construction promotes, not only a new perception of the world, but a change of references and criteriaon the evaluation of social phenomena.
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Corpos indomáveis, sujeitos dionisíacos: experiência, corpo e subjetividade na obra de João Gilberto Noll / Indomitable bodies, dionysian subjects: experience, body and subjectivity in João Gilberto Noll's novelsGraciela Pinheiro Bittencourt 29 March 2011 (has links)
O objetivo desta dissertação é propor uma visão afirmativa dos narradores-protagonistas dos romances do escritor João Gilberto Noll, oferecendo um contraponto à crítica que, ao inserir esses narradores-protagonistas na tendência niilista contemporânea de apagamento diante do outro e do mundo, os classifica como fracos. A partir da análise dos romances Hotel Atlântico (1986), Harmada (1993), A céu aberto (1996), Berkeley em Bellagio (2002), Lorde (2004) e Acenos e afagos (2008), caracterizaremos o sujeito nolliano como um sujeito forte, que chamaremos aqui de sujeito dionisíaco. Este sujeito prescinde de uma identidade fixa e bem delimitada e, portanto, dispensa quaisquer tipos de espelhos da consciência, da identificação, da idealização. Em vez de atribuir-se a si mesmo uma subjetividade ou um rosto, este sujeito se reconhece na sua existência mais primordial: o seu corpo indomável, que, diferente do corpo/imagem da lógica do esteticismo generalizado, reforça o caráter múltiplo e instável do sujeito, lembrando que ele é regido não pela sua vontade própria, mas sim pela dinâmica da vontade de potência. Apesar de remeter sempre ao corpo, a literatura de Noll se revela um convite, tanto aos seus narradores-personagens quanto ao leitor, para uma experiência metafísica / In this dissertation I would like to propose a new affirmative treatment of novelist João Gilberto Nolls narrator-protagonists, taking issue with current literary criticism that would have them belong to a contemporary nihilistic trend, classifying them as weaklings who succumb when faced with the Other, or with the world. Based on an analysis of the novels Hotel Atlântico (1986), Harmada (1993), A céu aberto (1996), Berkeley em Bellagio (2002), Lorde (2004) and Acenos e afagos (2008), Nolls protagonists emerge as strong characters best described as dionysian subjects. Nolls narrator-protagonists relinquish a well defined, fixed identity and consequently renounce all mirrors the mirror of consciousness, identification, or even idealization. Instead of attributing themselves a subjectivity or a face, Nolls protagonists recognize in themselves a level of existence that is primordial: their indomitable body, one that differs from the body/image and a rationale of generalized aesthetics. They reinforce the multiple and unstable character of the subject, one that is moved not by its own volition, but by its will to power. Although the body appears as a recurrent theme in his writings, Nolls novels invite both their narrator-protagonists and the readers to take part in a metaphysical experience
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Devir-câmera: A relação dos estudantes com os equipamentos de produção de imagens em movimento / Becoming-camera: The ratio of students with facilities to produce motion picturesLuciano de Melo Dias 13 August 2013 (has links)
Esta pesquisa tem como objetivo cartografar o devir câmera de um grupo de produção audiovisual para verificar de que forma as novas tecnologias de captura produzem uma transformação na relação com as imagens que poderá ser considerada como produção de uma nova subjetividade. Encaramos como devir câmera o resultado do acoplamento estudante/ câmera de vídeo em suas várias manifestações tecnológicas (handycams, câmeras de fotografia digitais, telefones celulares). Como nosso objeto de pesquisa é formado por alunos de ensino médio-técnico e de graduação, também pretendemos apontar possibilidades para a utilização do audiovisual na educação atuando na construção de novos territórios existenciais, no sentido de gerar processos de singularização através da educação pela arte. Nosso campo conceitual tomará consistência através do uso de autores como Gilles Deleuze, Felix Guattari, Michel Foucault; Kastrup, Escóssia, Benevides, Passos, Suely Rolnik; Michael Hardt, Toni Negri, Peter Pal Pelbart, Gilbert Simondon, McLuhan, Pierre Lévy; Jonathan Crary, Pierre Barboza, e Phillipe Dubois, além da bibliografia técnica/tecnológica da área. / This research aims to map the camera becoming in a group of video production, to verify how the new capture technologies produce a transformation in the relationship with the images that can be regarded as the production of a new subjectivity. Regard as the result of the camera becoming, student engagement / video camera in their various manifestations technology (HandyCams, digital cinematography cameras, mobile phones). As our research subject is formed by high school, technical and undergraduate students, we also want to point out possibilities for the use of audiovisual education working in the construction of new existential territories, in order to generate the processes of individuation through arts education. Our conceptual field is based in the use of authors such as Gilles Deleuze, Felix Guattari, Michel Foucault, Kastrup, Escóssia, Benevides, Steps, Suely Rolnik, Michael Hardt, Toni Negri, Peter Pal Pelbart, Gilbert Simondon, McLuhan, Pierre Lévy, Jonathan Crary, Pierre Barboza and Phillipe Dubois, besides the technical literature / technology area.
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A produção de subjetividade está em jogo: o Globo Esporte por uma ótica filosófica / The production of subjectivity is at stake: the Globo Sport philosophical perspectiveLuis Oscar Calvano Colombo 24 June 2013 (has links)
Esta dissertação tem como proposta fazer uma análise da produção maquínica de subjetividade do programa Globo Esporte, da TV Globo, e de suas variações enquanto gênero;
além de discutir a influência do noticiário no comportamento de parte do público-alvo. Para tanto, partiu-se dos conceitos filosóficos de pensadores como Gilles Deleuze, Félix Guattari,
Michel Foucault, Antônio Negri, Michael Hardt e Peter Pál Pelbart, entre outros, e das observações referentes ao processo comunicacional de Pierre Bourdieu, Muniz Sodré, Edgar Morin e Joseph Campbell, como ainda da sociologia do esporte através de Ronaldo Helal e Hugo Lovisolo. A produção de subjetividade, a presença do ídolo esportivo, a territorialização imposta dos mass-media, os focos de resistência encontrados na multidão são algumas
questões debatidas nesta dissertação, que contou com a elaboração de um dispositivo composto por uma série de etapas, no qual, com a ajuda de grupo focal, pode-se melhor
compreender a dinâmica da relação: telejornalismo esportivo - produção do ídolo-torcedor/telespectador. / Rio de Janeiro, Duque de Caxias, 2013.This dissertation intends to analyze the machinic production of subjectivity of theprogram Globo Sport, and its variations as a journalistic
gender, besides discussing therevealing the influence of the news in the behavior of its target audience. It enphasizes thephilosophical concepts of thinkers like Gilles Deleuze, Félix
Guattari, Michel Foucault, Antonio Negri, Michael Hardt and Peter Pál Pelbart, among others, and notions of thecommunication process of Pierre Bourdieu, Muniz Sodré, Edgar Morin and Joseph Campbell, but also the sociology of sports, through Ronaldo Helal and Hugo Lovisolo.
The productionof subjectivity, the presence of the sports idol, the territorialization imposed by the massmedia, and the resistances present in the multitude are some issues discussed in this dissertation, which includes, with the help of a focus group, the development of a device for
abetter understanding of the dynamics relating TV news sports - idol production - fan/viewer.
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