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Utilização de tecnica de incisão transversa minima no tratamento da sindrome do tunel do carpo / Use of small transverse incision technique for the treatment of carpal tunnel syndromeKaleff, Paulo Roland, 1976- 13 August 2018 (has links)
Orientador: Donizeti Cesar Honorato / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T22:12:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Propósito:Avaliação de técnica de incisão transversa limitada no tratamento da síndrome do túnel do carpo, quanto à segurança cirúrgica e efetividade na abertura do Retináculo Flexor(RF). Método: Estudo prospectivo de Trinta procedimentos realizados em vinte e oito pacientes submetidos à técnica com incisão transversa mínima. A segurança da técnica e a abertura total do RF foram avaliadas através de questionário baseado em observações clinicas e inspeção endoscópica, respectivamente. Resultados: Não foram observadas complicações maiores. Um único paciente apresentou neuropraxia de N. interdigital. Dois pacientes apresentaram hematoma local pequeno. Em dois dos cinco primeiros casos, durante a inspeção endoscópica, observou-se abertura incompleta do RF, sendo necessária abertura complementar. Todos os pacientes apresentaram melhora do quadro clínico de dor noturna e parestesias. Conclusão: A técnica foi executada com segurança no grupo analisado, sem a ocorrência de complicações graves, e com abertura do RF na quase totalidade dos casos. Uma avaliação de longo prazo e com um número maior de pacientes é necessária. / Abstract: Purpose: To evaluate the application of a limited transverse incision technique to treat the Carpal tunnel syndrome, with concern to its safety and efficacy in the opening of the Flexor Retinaculum (FR). Method: A prospective analysis of thirty FR release procedures performed on twenty-eight patients subjected to the proposed incision technique. Safety and total opening of the FR were evaluated through a questionnaire and an endoscopic inspection respectively. Results: No major complications were observed. Two cases presented small local hematoma. One patient presented with transient neuropraxia of digital branch. In two of the first five cases, incomplete FR opening was identified during endoscopic revision with need of complementary opening. All patients showed symptom relief. Conclusion: The technique was safely performed on the prospection group, no major complications were detected and the opening of FR was observed in the majority of the patients. Long term results and with a larger series of patients should be evaluated in further studies. / Mestrado / Neurologia / Mestre em Ciências Médicas
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Análise comparativa da influência do pericôndrio no crescimento conjuntival sobre enxertos de cartilagem auricular em reconstrução palpebral: estudo experimental em coelhos / Comparative analysis of the influence of perichondrium on conjunctival epithelialization on cartilage grafts in eyelid reconstruction: experimental study in rabbitsMarcelus Vinicius de Araujo Santos 11 June 2008 (has links)
Enquanto o papel dos enxertos cartilaginosos na reconstrução da lamela interna palpebral está bem estabelecido, o crescimento da conjuntiva sobre ele, proveniente de áreas adjacentes, necessita de comprovação mais aprofundada. Este estudo tem como objetivos analisar comparativamente, após a reconstrução palpebral inferior com enxertos de cartilagem auricular conchal com e sem pericôndrio, em ambas as pálpebras inferiores de coelhos, a presença de crescimento conjuntival sobre os enxertos, a área de epitelização conjuntival sobre eles, a integridade da estrutura corneana dos globos oculares em contato com os enxertos cartilaginosos e a presença de alterações das áreas dos enxertos de cartilagem com e sem pericôndrio, após sua implantação. Foram utilizados, para o experimento, 50 coelhos albinos adultos da raça New Zealand (Oryctolagus cuniculus), entre 3 e 4 meses de vida, com pesos médios variando de 2,5 a 3,0 quilogramas no início do experimento, provenientes do biotério da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Cem pálpebras inferiores foram reconstruídas em sua lamela interna, com enxertos autógenos de cartilagem auricular conchal, e cobertos com retalho miocutâneo. As pálpebras do lado direito receberam enxerto de cartilagem com pericôndrio posicionado em contato direto com o globo ocular, enquanto as do lado esquerdo foram reconstruídas da mesma forma, porém com enxertos cartilaginosos sem pericôndrio. A cada semana, em um total de 5 semanas, eram sacrificados 10 animais após a reconstrução palpebral, e suas pálpebras inferiores foram analisadas macroscópica e histologicamente. A planimetria digital demonstrou que, com 5 semanas, a área média das cartilagens com pericôndrio apresentava redução de 8,33%, e a área média das cartilagens sem pericôndrio encontravase reduzida em 18,52%. Detectou-se, em cada semana de avaliação, que as áreas das cartilagens com pericôndrio se apresentaram significativamente maiores do que aquelas sem pericôndrio nas semanas 4 e 5 (p=0,0003 e p=0,0001, respectivamente), e uma tendência para significância na semana 2 (0,0706). Na primeira e terceira semanas, a diferença entre as áreas se manteve igual (p=0,8583 e p=0,2092). Em relação ao crescimento conjuntival, observouse que a diferença porcentual do crescimento sobre as cartilagens com e sem pericôndrio foi de 11,41% na primeira semana do experimento, de 13,64% na segunda semana, de 18,69% na terceira, de 10,38% na quarta, e de 6,17% na quinta. Observou-se, em cada semana do experimento, que a porcentagem média de crescimento da conjuntiva nas pálpebras reconstruídas com enxerto condro-pericondral apresentou-se significativamente maior do que aquelas apenas com enxerto cartilaginoso nas 5 semanas do experimento (p<0,0001). Observou-se que houve crescimento conjuntival sobre os enxertos de cartilagem em contato direto com o globo ocular, ocorrendo tanto nas cartilagens com pericôndrio, como naquelas que não o possuíam. A área de cobertura conjuntival com 5 semanas nas cartilagens com pericôndrio, foi maior do que a observada nas cartilagens sem pericôndrio. Não houve ceratite ou úlceras de córnea na maioria da amostra estudada e houve diminuição das áreas dos enxertos cartilaginosos em graus variados, com maior intensidade nos enxertos sem pericôndrio. / Although the role of cartilage grafts in reconstruction of the posterior eyelid lamella is well established, conjunctival epithelialization on such grafts has yet to be fully proven. The aim of this study is to perform a comparative analysis, after inferior eyelid reconstruction in rabbits with cartilage grafts with and without perichondrium, the presence of conjunctival epithelialization over conchal cartilage grafts, the area of conjunctival epithelialization over those grafts, the integrity of the corneal structure in contact with the cartilage grafts and the variation of the areas of the cartilage grafts with and without perichondrium. Fifty adult albino New Zealand rabbits (Oryctolagus cuniculus) between 3 and 4 months of age with average weights from 2.5 to 3.0 kilograms from the University of São Paulo Medical School animal colony were used for the experiment. The posterior lamellae of 100 lower eyelids from were reconstructed with autogenous grafts of conchal ear cartilage and covered with a myocutaneous flap. In the right eyelids, cartilage was grafted with the perichondrium in direct contact with the eyeball, while the left eyelids were reconstructed in a similar manner but using cartilage grafts without perichondrium. The animals were sacrificed after 1, 2, 3, 4 and 5 weeks after eyelid reconstruction, and their lower eyelids were analyzed macroscopically and histologically. The digital planimetry has demonstrated that in the first week of the experiment there was a reduction of 8,33%, in the average area of the cartilages with perichondrium and a reduction of 18,52% in the average area of the cartilages with perichondrium. The average areas of the cartilages with perichondrium were significantly larger than those on cartilages without perichondrium in weeks 4 and 5 (p=0,0003 and p=0,0001, respectively) and tended to vary over the week 2 (0,0706). No difference was noted between the areas in weeks 1 and 3 (p=0,8583 and p=0,2092). When the conjunctival growth was assessed, it was found that the percentage difference in conjunctival epithelialization on the cartilage with perichondrium and that without perichondrium was 11.41% in the first week of the experiment, 13.64% in the second week, 18.69% in the third, 10.38% in the fourth and 6.17% in the fifth. The average percentage conjunctival epithelialization in the eyelids reconstructed with a cartilage graft with perichondrium was significantly higher for the five weeks of the experiment than that in the eyelids reconstructed with cartilage without perichondrium (p<0.0001). It was found that there was conjunctival growth on the cartilage grafts with and without perichondrium when they were placed in direct contact with the eye. The area of the epithelialization on cartilages with perichondrium was larger than that on cartilages without perichondrium in week 5. Neither keratitis nor corneal ulcers were observed during the 5 weeks of the experiment in the majority of the animals operated on and there was reduction in the areas of the grafts in various degrees, with larger intensity in the grafts without perichondrium.
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Incidência e fatores preditores da dor pós-operatória em crianças submetidas à cirurgias ambulatoriais em Goiânia, Goiás: uma coorte prospectivaMoura, Louise Amália de 24 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-24 / Postoperative pain (POP) is still common, especially after hospital discharge, even
when advanced anesthetic and surgical techniques are adopted in pediatric
outpatient surgeries. An additional concern is the intensity of POP, which may vary
from moderate to severe, despite the availability of evidence guiding clinical practice.
This study’s objective was to analyze the incidence of POP and factors predicting this
experience among 5 to 12 year old children undergoing outpatient surgeries. A
prospective cohort study was conducted in two hospitals in Goiania, Brazil between
April 2013 and February 2014 with a sample of 306 children, both genders, aged
from 5 to 12 years old, ASA below III and indication of outpatient surgeries level I.
Data were collected in pre, trans, immediate postoperative (IPO) and in the mediate
postoperative (MPO). The intensity and quality of POP were assessed using the
FPS-R scale and quality cards pain, respectively. Anxiety was assessed through
EAPY-m. Children verbally consented to the study and their legal guardians signed
free and informed consent forms. Cox regression was used in the statistical analysis
to assess the effect of variables on the progress of POP on the seventh day after
surgery. SPSS version 21.0 was used. Male children aged 7.43 years old on average
(sd=2.09) with an average socioeconomic level were the majority. A total of 39.9%
reported pre-operatory pain and 48.2% presented signs of anxiety. The most
frequent surgeries included inguinal hernia repair (48.4%), umbilical hernia repair
(20.7%), postectomy (11.3%), orchidopexy (8.6%) and epigastric hernia repair
(8.6%). Most children received inhalational anesthesia with halothane, local
anesthetic block with 0.5% of bupivacaine, and analgesia with intramuscular
dipyrone. The cumulative incidence of POP was 76.8% (CI95%:71.6%-81.1%).
During IPO, the incidence of pain was 38.9% (CI95%:33.0%-44.9%) and the intensity
was mild. There was report of moderate pain (5.2%), intense pain (2.3%), and the
worst pain possible (7.2%). The incidence of pain during MPO (1
st
day at home) was
39.2% (CI95%:33.8%-45.9%) with mild intensity. There was report of moderate pain
(3.6%), intense (3.6%) and the worst pain possible (4.0%). The incidence diminished
on the 4
th
day to 1.5% (CI95%:0.4%-3.3%), and the intensity of pain remained mild.
There was report of moderate pain (1.5%) and the worst pain possible (0.4%). No
new cases were identified on the 7
th
day. A total of 10.7% (n=28) of the children
experienced pain up to the 7
th
day postoperative. There was report of moderate pain
(0.8%) and intense pain (0.4%). Over the course of follow-up, children described
POP through sensory, affective and evaluative descriptors. The variable preoperatory pain remained as a predictor factor for POP, increasing by three (3) times
the risk of pain on the 7
th
postoperative day (p=0.018). POP is still common among
children undergoing outpatient surgeries. The management of preoperative pain may
prevent persistent postoperative pain. / A dor pós-operatória (DPO) ainda é frequente, principalmente, após a alta hospitalar,
mesmo com os avanços nas técnicas anestésicas e cirúrgicas adotadas no
atendimento da cirurgia pediátrica com abordagem ambulatorial. Preocupação
adicional centra-se na intensidade da DPO que pode variar de moderada a grave,
apesar da disponibilidade de evidências que orientam a prática clínica. O objetivo
desse estudo foi analisar a incidência de DPO e os fatores preditores dessa
experiência, em crianças de 5 a 12 anos, submetidas a cirurgias ambulatoriais.
Estudo de coorte prospectiva, conduzido em dois hospitais de Goiânia, Brasil, entre
abril de 2013 e fevereiro de 2014, com amostra de 306 crianças, de ambos os
sexos, com idade entre 5 e 12 anos, ASA menor que III, e indicação de cirurgias
ambulatoriais, porte I. Os dados foram coletados no pré, trans e pós-operatório
imediato (POI) e mediato (POM). A intensidade e qualidade da DPO foram avaliadas
por meio da escala FPS-R e dos Cartões das Qualidades da Dor, respectivamente.
A ansiedade foi avaliada pela EAPY-m. As crianças deram o assentimento verbal e
seus responsáveis assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para
a análise estatística, foi feita regressão de Cox para avaliar o efeito das variáveis
sobre a evolução da DPO no sétimo dia de pós-operatório. Foi utilizado o programa
SPSS versão 21.0. Prevaleceram crianças do sexo masculino, idade média de 7,43
anos (dp=2,09) e nível socioeconômico médio. No pré-operatório, 39,9% delas
referiram dor pré-operatória, e 48,2% apresentaram sinais de ansiedade. As
cirurgias mais frequentes incluíram a herniorrafia inguinal (48,4%), herniorrafia
umbilical (20,7%), postectomia (11,3%), orquidopexia (8,6%) e herniorrafia
epigástrica (8,6%). A maioria das crianças recebeu anestesia inalatória com
halotano, bloqueio anestésico local com bupivacaína 0,5% e analgesia com dipirona
por via intramuscular. A incidência acumulativa de DPO foi 76,8% (IC95%:71,6%-81,1%), No período POI, a incidência de dor foi de 38,9% (IC95%:33,0%-44,9%) e a
intensidade leve. Houve relato de dor moderada (5,2%), dor intensa (2,3%) e a pior
dor possível (7,2%). No POM (1º dia em casa), a incidência de dor foi de 39,2%
(IC95%:33,8%-45,9%), e a intensidade classificada como leve. Houve relato de dor
moderada (3,6%), intensa (3,6%) e a pior dor possível (4,0%). No 4º dia, a incidência
diminui para 1,5% (IC95%:0,4%-3,3%), a intensidade da dor permaneceu leve.
Houve relato de dor moderada (1,5%) e pior dor possível (0,4%). No 7º dia, nenhum
caso novo foi identificado. Permaneceram com dor até esse dia 10,7% (n=28) das
crianças. Houve relato de dor moderada (0,8%) e dor intensa (0,4%). Ao longo do
seguimento, as crianças descreveram a DPO por meio de descritores sensitivos,
afetivos e avaliativos. A variável dor pré-operatória manteve-se como fator preditor
para a DPO aumentando em três (3) vezes o risco de dor no sétimo dia pósoperatório (p=0,018). DPO ainda é frequente entre crianças submetidas a cirurgias
ambulatoriais. O manejo da dor pré-operatória pode prevenir prejuízos como a
persistência da dor pós-operatória.
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Atenção auditiva e consciência fonológica em crianças com fissura labiopalatina com palatoplastia primária de 9 a 12 meses de idade / Auditory attention and fonological in childrens with cleft lip and palate with primary palatoplasty 9 to 12 months of ageFabiana de Souza Pinto 10 February 2012 (has links)
A fissura labiopalatina é uma malformação craniofacial congênita caracterizada pelo não fechamento do lábio e/ou palato. Várias podem ser as consequências trazidas por essa ruptura como alterações na fala, deglutição, mastigação, dentárias e auditivas. Diante disso, esses pacientes necessitam passar por cirurgias reparadoras, sendo a idade em que acontecerá um fator fundamental para que desenvolvimento das funções auditivas e orofaciais se encontre dentro do esperado ou próximo a ele. Há grande relação entre a fissura e alterações de orelha média, tendo como consequência a privação sensorial momentânea ou até mesmo a deficiência auditiva. A privação sensorial acarreta prejuízo para o desenvolvimento das habilidades auditivas e consecutivamente no desenvolvimento da fala e linguagem. Tendo em vista o exposto, o objetivo deste trabalho foi verificar a habilidade de atenção auditiva sustentada, dividida e seletiva e habilidade de consciência fonológica em crianças com fissura labiopalatina com intervenção na idade entre 9 e 12 meses. Foram avaliados 40 sujeitos, com idade entre 7 e 11 anos, com fissura labiopalatina, sem deficiência auditiva, que receberam palatoplastia primária entre os 9 e 12 meses de idade. Foram avaliadas as habilidades de atenção auditiva sustentada, dividida, seletiva, além da consciência fonológica por meio dos exames THAAS, DD, PSI e CONFIAS, respectivamente. Os resultados mostraram-se alterados em 22 (55%), 18 (45%), 13 (32,5%) e três (7,5%) para os respectivos testes THAAS, DD, PSI e CONFIAS. Foi encontrada correlação apenas entre os testes PSI e CONFIAS (p=0,02895). Conclui-se que maiores porcentagens de desempenho dentro do esperado para idade ocorreram para os testes de habilidade de atenção auditiva dividida (DD) e seletiva (PSI). O THAAS foi o teste de atenção auditiva com maior alteração. Poucos pacientes apresentaram alterações no teste que avaliou a habilidade de consciência fonológica. / The cleft lip and palate is a congenital craniofacial malformation characterized by the lip and/or palate not joining. Several consequences can occur from this rupture such as alterations in speech, swallowing, chewing, dental and hearing. As a result of this, these patients need to undergo reconstructive surgeries, and the age it will happen is fundamental for the development of the auditory and orofacial functions to be within expected levels or close to them. There is great relation between the fissure and alterations of the middle ear, having as consequence the momentaneous sensory deprivation, or even the hearing deficiency. Sensory deprivation causes damage to the development of the auditory abilities and sequentially to the language and speech development. In view of what has been stated, the objective of this work was to verify the auditory sustained, divided and selective attention, and phonological awareness ability in children with cleft palate with intervention between the ages of 9 and 12 months. 40 subjects were evaluated, aged between seven and 11 years of age, with cleft palate, without auditory deficiency, who had received primary palatoplasty between the 9 and 12 months of age. We evaluated the auditory sustained, divided and selective abilities, and phonological awareness by means of THAAS, DD, PSI and CONFIAS, respectively. The results were abnormal in 22 (55%), 18 (45%), 13 (32.5%) and three (7.5%) for respective tests THAAS, DD, PSI and CONFIAS. Correlation was found only between PSI, and CONFIAS tests (p=0,02895). We can conclude that higher percentages of performance within expected for age occurred for the tests of auditory divided attention (DD) and selective attention (PSI). The THAAS was the test of auditory attention with bigger alteration. Few patients presented alterations in the test that evaluated the phonological awareness ability.
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Avaliação do tratamento cirúrgico da obstrução da junção pielo-ureteral por meio de pieloplastia vídeo-laparoscópica robótica assistida / Evaluation of the management of ureteropelvic junction obstruction using a laparoscopic robotic approachMário Fernandes Chammas Júnior 15 January 2016 (has links)
Objetivo: Avaliar os resultados iniciais e a curva de aprendizado dos primeiros 100 casos consecutivos do tratamento cirúrgico da obstrução da junção ureteropiélica por meio da pieloplastia robótica laparoscópica. Materiais e Métodos: Um total de 99 pacientes (41 homens e 58 mulheres), com idade média de 38 anos (18-81 anos), foi submetido a 100 pieloplastias robóticas laparoscópicas consecutivas (um procedimento bilateral), realizadas pelo mesmo cirurgião. A determinação da curva de aprendizado foi baseada na avaliação do tempo de anastomose, tempo cirúrgico, complicações precoces e tardias e resultados a longo prazo. Os casos foram divididos em grupos de 25 procedimentos consecutivos (grupos 1, 2, 3, 4) de acordo com a data, em ordem cronológica, em que foram submetidos ao procedimento. Os pacientes foram reavaliados pelos médicos do serviço de urologia 3, 12 meses e anualmente após o procedimento através de avaliação clínica, onde relatavam melhora ou não dos sintomas, e exames de imagem (urografia excretora e/ou cintilografia renal). Resultados: Não houve diferença significativa entre os grupos em relação à idade e índice de massa corpórea. O tempo médio para confecção da anastomose foi de 50,0, 36,8, 34,2 e 29,0 minutos para os grupos 1 a 4, respectivamente (p=0,137). O tempo cirúrgico médio foi 144,6, 119,2, 114,5 e 94,6 minutos, apresentando uma diferença estatisticamente significativa entre os grupos 1 vs. 2 (p=0,015), 1 vs. 3 (p=0,002), 1 vs. 4 (p < 0,001) e 2 vs. 4 (p=0,022). A internação hospitalar média foi de 7,08, 4,76, 4,88 e 4,20 dias, apresentando uma diferença estatisticamente significativa entre os grupos 1 vs. 2 (p < 0,001), 1 vs. 3 (p < 0,001) e 1 vs. 4 (p < 0,001). Complicações significativas (Clavien-Dindo grau > 3) ocorreram apenas no grupo 2 (2 complicações grau IIIb). Um paciente no grupo 1 necessitou de conversão cirúrgica para a via aberta devido a dificuldades técnicas na dissecção piélica. O seguimento pós-operatório médio foi de 50,6 meses. Houve perda de seguimento em três pacientes do grupo 1, um do grupo 2, dois do grupo 3 e um do grupo 4. Uma melhora significativa (clínica e radiológica) foi demonstrada em 98,9% dos casos nesta série. Em um seguimento tardio (50 meses) um paciente do grupo 3 apresentou um quadro de obstrução recorrente da JUP. Conclusão: Os resultados demonstram que a PRL é uma alternativa efetiva para o tratamento da estenose da JUP com altas taxas de sucesso e baixo índice de complicações. Apesar da presença de uma alta taxa de sucesso já nos primeiros casos uma queda significativa no tempo de internação e tempo cirúrgico foi evidente após a realização de 25 procedimentos. Aparentemente um número de 25 casos parece ser suficiente para um aprendizado efetivo das bases deste procedimento cirúrgico e uma diminuição sustentada de seu tempo operatório / Purpose: To evaluate the results and learning curve of laparoscopic robotic pyeloplasty during the initial 100 cases. Materials and Methods: A total of 99 patients (41 men, 58 women), with a median age of 38 years (range: 18-81 years), underwent 100 consecutive laparoscopic robotic pyeloplasties (one bilateral procedure), performed by the same surgeon. Learning curve estimations were used for anastomosis, operative time, early and late complications and long-term results. Sequential analyses were performed between the cases, which were divided in groups of consecutive 25 procedures (groups 1, 2, 3 and 4). Statistical analyses comparing the groups were performed. Results: All groups were similar with respect to age and body mass index. The median anastomosis time was 50.0, 36.8, 34.2 and 29.0 minutes for groups 1 to 4, respectively (p=0.137). Median operative time was 144.6, 119.2, 114.5 and 94.6 minutes, with a statistical difference present when comparing groups 1 and 2 (p=0.015), 1 and 3 (p=0.002), 1 and 4 (p < 0.001) and 2 and 4 (p=0.022). Mean hospital stay was 7.08, 4.76, 4.88 and 4.20 days, with a statistical difference present when comparing groups 1 and 2 (p < 0.001), 1 and 3 (p < 0.001) and 1 and 4 (p < 0.001). Major complications (Clavien-Dindo grade 3 or above) were present only in group 2 (2 grade IIIb complications). One patient in the group 1 required a conversion to open surgery due to dissection difficulties during pyelic exposure. The medium follow up was 50.6 months. Three patients in group 1, one in group 2, two in group 3 and one in group 4 were lost to follow-up. A significant improvement (clinical and radiological) was present in 98.9% of patients in this series. At a late follow-up (50 months) one patient in group 3 presented a recurrent ureteropelvic junction obstruction. Conclusion: Our results demonstrate that success rate of LARP is high and complication rates are low. The operative time (learning curve) decreased with experience, confirming the procedure\'s complexity. Although favorable results were already present in the first few cases, a significant decrease in hospital stay and surgical time was evident after 25 cases. Apparently, 25 cases appear to be a reasonable experience in order to decrease the operative time and master the basics of the procedure
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Intervenções não farmacológicas para o tratamento da alteração do padrão do sono em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca: revisão sistemática / Non-pharmacological interventions for the treatment of sleep pattern changes in patients undergoing cardiac surgery: a systematic reviewFernanda de Souza Machado 28 November 2016 (has links)
Introdução: A alteração do padrão do sono representa um dos sintomas mais relatados pelos pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. As características deste distúrbio incluem curto período de sono, frequentes despertares e percepção da baixa qualidade do sono pelo paciente. Como consequência dessa alteração, o paciente em período de recuperação cirúrgica apresenta-se sonolento, fadigado, irritado e pouco motivado para as terapias de reabilitação. A promoção do sono desses pacientes é um desafio para o enfermeiro. Contudo, não há evidências conclusivas sobre as melhores intervenções não farmacológicas que possam ser seguramente adotadas na prática assistencial do enfermeiro. Objetivo: Analisar as evidências disponíveis na literatura sobre as melhores intervenções não farmacológicas para o tratamento da alteração do padrão do sono em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. Método: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura que foi inspirada nas recomendações propostas pela Colaboração Cochrane. A estratégia de busca nas bases eletrônicas utilizou os componentes do PICO, representada pelo acrônimo P paciente, I intervenção, C controle, O outcomes. As bases de dados investigadas foram Pubmed, Cochrane, Lilacs, Scopus, Embase, Cinahl e PsycINFO. Incluiu-se também a busca na literatura cinzenta utilizando as bases ProQuest Dissertations and Theses, Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade de São Paulo, Evidence-Informed Policy Network (EVIPNet), Observatório da Produção Intelectual da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos e ClinicalTrials.gov e as referências bibliográficas dos estudos incluídos. Os descritores controlados e não controlados foram delimitados para cada uma das bases de dados. Resultados: Considerando os critérios de inclusão e exclusão adotados, dez ensaios clínicos controlados e randomizados foram incluídos na revisão. Na síntese das evidências disponíveis, constatou-se que as intervenções não farmacológicas agruparam-se em três categorias principais: quatro estudos testaram dispositivos para minimizar a interrupção do sono e/ou sua indução; três ensaios clínicos investigaram a eficácia de técnicas de relaxamento e três estudos primários avaliaram a efetividade de intervenções educacionais. Em relação à qualidade metodológica dos estudos, 50% dos estudos foram considerados de moderada qualidade pelo escore de Jadad e outros 50%, de baixa qualidade. Os resultados mostram que o uso de dispositivos foi mais frequente na prevenção ou promoção da qualidade do sono. Conclusões: Melhoria significativa nos escores de avaliação do sono foi encontrada em estudos que testaram intervenções como tampões de ouvidos, máscara de olhos, relaxamento muscular, treinamento de postura e relaxamento, produção sonora e estratégia educacional. Recomenda-se, ainda, a construção de estudos com maior rigor metodológico para que possam ser adotados seus resultados na prática assistencial. Compete ao enfermeiro a avaliação correta das necessidades dos pacientes, o planejamento, a implementação das intervenções, a supervisão e a avaliação crítica dos resultados. / Introduction: Disorders in the sleep pattern are among the most common symptoms reported by patients undergoing cardiac surgery. The features of these disorders include short sleep, frequent awakenings and low quality perceived by the patient. As a result of these disorders, the patient presents drowsy, fatigued, irritable and discouraged for rehabilitation therapies in the surgical recovery period. The promotion of sleep in these patients is a challenge for nurses. However, there isnt conclusive evidence about the best non-pharmacological interventions that can be adopted in care nursing practice. Purpose: This study aims to analyze the evidence available in the literature about the best non-pharmacological interventions for the treatment of disorders related to the sleep pattern in patients undergoing cardiac surgery. Method: This is a systematic review of the literature that followed the recommendations proposed by the Cochrane Collaboration. The search strategy in the electronic databases used the PICO components. The databases investigated were Pubmed, Cochrane, LiLACS, Scopus, Embase, Cinahl and PsycINFO. It was also included the search in the \"gray\" literature using the bases ProQuest Dissertations and Theses, Digital Library of Theses and Dissertations from the University of São Paulo, Evidence-Informed Policy Network (EVIPNet), Centre for Intellectual Production from the School of Medicine of the University of São Paulo, Brazilian registry of Clinical Trials and ClinicalTrials.gov, as well as the reference lists of the included studies. The controlled and uncontrolled descriptors were defined for each of the databases. Results: Considering the adopted inclusion and exclusion criteria, ten randomized controlled trials were included in the review. In the synthesis of the available evidence, it was found that non-pharmacological interventions were grouped into three main categories: four studies tested devices to minimize disruption of sleep and/or its induction; three clinical trials investigated the efficacy of relaxing techniques and three primary studies evaluated the effectiveness of educational interventions. Regarding to the methodological quality of the studies, we havent found studies considered high quality by the Jadad score. Results show that the use of devices was more frequent in the prevention or promotion of sleep quality. Conclusions: Significant improvement in the scores for assessment of sleep was found in studies that tested interventions such as ear plugs, eye mask, muscle relaxation, posture training and relaxation, sound production and educational strategy. It is also recommended building studies with greater methodological precision so its results can be adopted in care practice. Nurses are responsible of evaluating correctly the patient needs, the planning and implementation of interventions, the supervision and the critical evaluation of results.
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Função velofaríngea após cirurgia de retalho faríngeo: influência do tipo de fissura labiopalatina / Velopharyngeal function after pharyngeal flap surgery: influence of cleft lip and palate typeMariana Lopes Andreoli 19 February 2016 (has links)
Introdução: A cirurgia de retalho faríngeo (CRF) é um procedimento indicado para o tratamento da insuficiência velofaríngea, cujo principal sintoma é a hipernasalidade. Para complementar os achados perceptivos dos resultados de fala da CRF são utilizados métodos instrumentais, como a nasometria e a técnica fluxo-pressão. Objetivos: Verificar os resultados de fala da cirurgia de retalho faríngeo comparando-se os três tipos de fissura labiopalatina mais incidentes: fissura de lábio e palato unilateral (FLPU), fissura de lábio e palato bilateral (FLPB) e fissura isolada de palato (FP). Material e Métodos: Estudo transversal, por meio da análise retrospectiva de registros pré e pós-operatórios quanto à avaliação nasométrica e aerodinâmica de 290 pacientes (73 FLPU, 105 FLPB e 112 FP) submetidos à CRF de pedículo superior. A nasalância (correlato acústico da nasalidade) é determinada durante a leitura de amostras de fala padronizadas, utilizando-se um nasômetro (Kay Elemetrics Corp.). Valores de nasalância superiores a 27% são considerados sugestivos de hipernasalidade. Na avaliação aerodinâmica, o fechamento velofaríngeo é estimado a partir da medida da área seccional velofaríngea (sistema PERCI-SARS), durante a produção do fone [p] inserido no vocábulo rampa, permitindo estimá-lo de acordo com a seguinte classificação: valores de 0 a 4,9 mm2=fechamento adequado, 5 a 9,9 mm2=adequado para marginal, 10 a 19,9 mm2=marginal para inadequado e 20 mm2=fechamento inadequado. O teste t pareado comparou os valores de nasalância pré e pós-operatórios em cada tipo de fissura labiopalatina. e os testes ANOVA e Tukey verificaram as diferenças entre os três tipos de fissuras labiopalatinas, nas condições pré e pós-operatória. A área velofaríngea pré e pós-operatória foi analisada por meio do teste de Wilcoxon, em cada tipo de fissura labiopalatina. O teste de Kruskal-Wallis verificou a comparação intergrupos antes e após a cirurgia. Resultados: Os valores médios de nasalância obtidos foram de 40%, 39% e 44% (Pré) e 25%, 24% e 26% (Pós), respectivamente, para FLPB, FLPU e FP. As proporções de casos com fechamento velofaríngeo adequado no pré-cirúrgico e fechamento velofaríngeo adequado no pós-cirúrgico, para os três grupos (FLPB, FLPU e FP) foram de 27%, 6% e 12% e 78%, 75% e 72%, respectivamente. Em ambos os métodos não houve diferença entre os resultados obtidos nos três tipos de fissuras. Conclusão: A CRF mostrou-se igualmente efetiva na correção da insuficiência velofaríngea nos três tipos de fissuras labiopalatinas analisadas: FLPB, FLPU e FP / Introduction: Pharyngeal flap surgery (PFS) is a procedure employed in the treatment of velopharyngeal insufficiency, which main symptom is hypernasality. In order to complement the perceptual findings of speech results of the PFS, instrumental methods such as nasometry and pressure-flow technique are used. Purpose: To investigate the effect of PFS on speech outcomes comparing the three types of more incidents cleft lip and palate: unilateral cleft lip and palate (UCLP), bilateral cleft lip and palate (BCLP) and isolated cleft palate (CP). Methods: Cross-sectional study by means of retrospective analysis of pre- and postoperative findings on nasometric and aerodynamic assessments of 290 patients (73 UCLP, 105 BCLP and 112 CP) who underwent superiorly based pharyngeal flap surgery. Nasalance (acoustic correlate of nasality) is determined during the reading of standardized speech samples, using a nasometer (Kay Elemetrics Corp.), with a cutoff of 27%. In the aerodynamic assessment, the velopharyngeal closure is estimated from the measure of the velopharyngeal minimum cross-sectional area (PERCI-SARS system), during the production of the phone [p], inserted in the word \"rampa\", allowing to estimate it according to the following classification: values from 0 to 4,9 mm2=adequate closure, 5 to 9,9 mm2=adequate-borderline, 10 to 19,9 mm2=borderline-inadequate and 20 mm2=inadequate closure. Paired t-test compared pre and postoperative nasalance scores for each cleft typeand Anova and Tukey tests verified the differences among the three types of cleft lip and palate, in pre- and postoperative condition. Pre- and postoperative velopharyngeal area was analyzed using the Wilcoxon test for each cleft type. The Kruskal-Wallis test verified the comparison between groups before and after surgery. Results: Mean nasalance scores obtained were 40%, 39% and 44% (Pre) and 25%, 24% and 26% (Post), respectively, for BCLP, UCLP and CP. The proportions of cases with inadequate velopharyngeal closure preoperatively and adequate velopharyngeal closure postoperatively for the three groups (BCLP, UCLP and CP), were 67%, 69% and 80% and 78%, 75% and 72%. In both methods there was no difference in the outcomes between cleft type. Conclusion: PFS was shown to be equally effective in correcting velopharyngeal insufficiency in the three types of cleft lip and palate analyzed: BCLP, UCLP and CP
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Resultados tardios do retalho miocutâneo de platisma para reconstrução em pacientes com câncer de cabeça e pescoço / Late results of platysma myocutaneous flap for reconstruction in patients with head and neck cancerBelmiro José Matos 20 October 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: As ressecções oncológicas da cavidade oral, orofaringe, hipofaringe e laringe, que têm como objetivo a extirpação completa do tumor com margens de segurança, podem determinar grandes defeitos anatômicos tridimensionais e que afetam funções nobres, entre elas a deglutição, a fala e a respiração. Entre as alternativas de reconstrução o retalho miocutâneo de platisma (RMP) pode ser empregado, dada sua versatilidade e facilidade de execução técnica, com a vantagem de ser menos espesso que os outros retalhos miocutâneos e adaptar-se melhor a uma série de condições clínicas. O objetivo deste trabalho foi estudar os resultados do RMP empregado nas reconstruções após ressecções oncológicas de tumores da cavidade oral, orofaringe, hipofaringe e laringe do ponto de vista funcional e complicações. CASUÍSTICA E MÉTODO: Estudo retrospectivo, aprovado pelo CEP-FMUSP.O banco de dados utilizado é constituído de pacientes matriculados no ambulatório do Hospital Santa Marcelina (Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço), com o diagnóstico de neoplasias malignas de boca, orofaringe, hipofaringe e laringe, sendo critério de inclusão todos aqueles que foram operados e reconstruídos com o RMP de pedículo superior e de exclusão aqueles submetidos a outro tipo de reconstrução ou tratamento oncológico, o diagnóstico foi sempre confirmado com biópsia prévia e o estadiamento clínico, TNM, Classificação de Tumores Malignos, seguiu a padronização da União Internacional Contra o Câncer. Foram operados 250 casos de tumores malignos de cabeça e pescoço no período de janeiro de 1990 a dezembro de 2015, todos reconstruídos com o RMP. Destes 184 casos eram elegíveis para o presente estudo. A técnica utilizada para a reconstrução foi o RMP com pedículo superior. A avaliação funcional da reconstrução pelo retalho foi realizada para a respiração, deglutição, aspiração e comunicação. RESULTADOS: Dos 184 casos, 90,2% eram do estádio III e IVA. A dieta ficou normal em 153 (83,1%) dos pacientes, 29(15,8%) ficaram com dieta pastosa e líquida e 2(1,1%) somente com dieta liquida, 146(79,3%) dos casos ficaram com voz laríngea e 38(20,7) com outro tipo de voz. A aspiração da dieta ocorreu em 60,5% dos pacientes e 39,5% não tiveram. Os tumores da base de língua tiveram aspiração em 40,4% dos casos, nos primeiros 7 a 15 dias comparado com outras regiões (p < 0,001). Os pacientes com tumores da hipofaringe tiveram aspiração moderada e os da cavidade oral tiveram a taxa mais baixa. Necroses parciais ocorreram em 10 (4,5%) e foram mais frequentes na cavidade oral 6(3,3%) dos casos. As fístulas ocorreram em 15(8,1%) dos pacientes, a mais alta incidência ocorreu na hipofaringe com 8(4,3%) dos casos. CONCLUSÕES: A reabilitação funcional quanto à deglutição, aspiração, respiração e comunicação foi efetiva, a maioria dos pacientes ficaram com dieta normal por via oral. O RMP mostrou-se um procedimento cirúrgico seguro com índices de complicações baixos, mesmo em pacientes de estádios oncológicos avançados / INTRODUCTION: Oncological resections of the oral cavity, oropharynx, hypopharynx and larynx, which aim at the complete removal of the tumor with safety margins, can determine large anatomical defects in three dimensions and affect noble functions, such as swallowing, speech and breathing. Among the alternatives of reconstruction, the platysma myocutaneous flap (PMF) have been employed given its versatility and ease of technical execution with the advantage of being less thick than the other myocutaneous flaps, making it better for adaptation in a series of clinical conditions. To study the results of PMF used in reconstructions after resections of tumors of oral cavity, oropharynx and hypopharynx from a functional point of view as well as its possible complications. PATIENTS AND METHOD: Retrospective study of patients enrolled in the outpatient clinic of Santa Marcelina Hospital (Department of Head and Neck Surgery), with the diagnosis of malignant neoplasms of the oral cavity, oropharynx, hypopharynx an larynx, being inclusion criteria all those that were operated and reconstructed with RMP. The diagnosis was always confirmed by previous biopsy and clinical staging TNM, followed the standardization of the UICC, There were 250 cases of malignant head and neck tumors from January 1990 to December 2015. Of these, 184 cases were eligible for the present study. The reconstructive technique used was PMF with superior pedicle and the functional evaluation was performed for breathing, swallowing, aspiration and communication Project approved by the Research Ethics Committee of the Faculty of Medicine of the University of São Paulo. RESULTS: From 184 cases operated, 90.2% of the cases were stage III and IVa. The diet was normal in 153 (83.1%) of the patients, 29 (15.8%) had a pasty and liquid diet and 2 (1.1%) had a liquid diet. As for the type of speech: 146 (79.3%), another type of speech 38 (20.7%) had laryngeal voice. The postoperative diet aspiration occurred in 60.5% and did not have aspiration 39.5 % of cases. Tumors of the tongue base when compared to other regions had aspiration in 40.3% in the first 7 to 15 days. Those of the hypopharynx had intermediate aspiration and those of the mouth had the lowest aspiration. Partial necrosis occurred in 10 (4.5%) and total 6 (3.3%) were more frequent in the oral cavity. We had a total of 15 (8.1%) fistulas, the highest incidence occurred in the hypopharynx in 8 (4.3%). CONCLUSIONS: Functional rehabilitation was effective regarding swallowing, breathing and communication, most of the patients were on a normal oral diet. PMF has shown to be a safe technique with low complications rates, even in patients with advanced oncologic stages
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Estudo comparativo entre a via de acesso minimamente invasiva posterior e a via de acesso lateral direta nas artroplastias totais do quadril não cimentadas / Prospective comparative study of the minimally invasive posterior approach and the direct lateral approach to total hip uncemented arthroplastyJosé Ricardo Negreiros Vicente 21 November 2007 (has links)
Um estudo terapêutico comparativo prospectivo é realizado para avaliar o acesso posterior minimamente invasivo em artroplastia total do quadril comparado com o acesso lateral direto tradicional. O estudo inclui 76 pacientes submetidos à artroplastia total do quadril primárias não cimentadas por diagnóstico de osteoartrose primária e secundária. Não são incluídos, pacientes com qualquer tipo de coagulopatia, em uso de anticoagulantes ou antiagregante plaquetário, pacientes hipertensos sem controle medicamentoso, pacientes submetidos à qualquer cirurgia prévia do quadril, e pacientes com seqüela de displasia do desenvolvimento do quadril que tenham a cabeça femoral ectópica. O objetivo principal deste estudo é avaliar a perda volêmica que ocorre nestes pacientes. Há diferença de média de idade (p=0,017) no acesso minimamente invasivo (50,1 anos) em relação ao grupo controle (56,8 anos), porém não observamos diferenças entre os grupos quanto ao índice de massa corpórea, lado operado e diagnóstico inicial. Observa-se um sangramento menor (p<0,001) no período intra-operatório (745,6 ml contra 1282,8 ml), assim como, menor sangramento total (p<0,001) no acesso minimamente invasivo posterior (1083,5 ml contra 1682,3 ml). Relatamos diferença entre os grupos quanto à necessidade de transfusão alogênica, favorável aos pacientes do grupo minimamente invasivo (p=0,02), com 8,8% dos pacientes sendo transfundidos em relação a 28,6% dos pacientes do grupo controle. Nossa estimativa de sangramento no acesso minimamente invasivo posterior é significativamente maior que a literatura, porém a quantidade de unidades de concentrados de hemáceas transfundidas,assim como, a proporção de pacientes transfundidos são menores em relação aos outros autores. Concluímos que os pacientes submetidos ao acesso minimamente invasivo posterior apresentam menor sangramento, melhor resultado clínico precoce e posicionamento adequado dos componentes da prótese. / A therapeutic, comparative, prospective study was carried out to evaluate the minimally invasive posterior approach to total hip arthroplasty in relation to the traditional direct lateral approach. The study included 76 cases of primary total hip arthroplasty due to a diagnosis of primary or secondary osteoarthrosis. Patients were excluded from the study if they presented any type of coagulopathy and were using anticoagulants or platelet antiagregants; hypertension without medicinal control; any previous hip surgery; and sequelae of hip developmental dysplasia that might have led to an ectopic femoral head. The objective of our study was to evaluate the blood loss among patients for whom the minimally invasive posterior access is used. Regarding our patients\' ages, we observed a significant difference between the two groups: the mean age of the mini-incision group (50,1 years) was lower than the mean of the control group (56,8 years), p= 0.01. Lower total estimated bleeding was found in the mini-incision group (means of 1083,5 ml versus 1682,3 ml; p < 0.001) and lower intraoperative bleeding (means of 745,6 ml versus 1282,8 ml; p <0.001). There was difference in the need of allogenic transfusion between the two groups (8,8% versus 28,6%,p = 0.13). Our volumes of bleeding from the minimally invasive posterior approach were significantly higher than in the literature, but the mean quantity of transfused red cells and the proportion of transfused patients were both significantly lower than in the literature. Our final impression of the minimally invasive approach is positive with regard to lower blood loss, better clinical results after six months and a satisfactory alignment of the acetabular and femoral components.
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Avaliação da qualidade de vida, função pulmonar, e capacidade de exercício de pacientes com bronquiectasia não fibrocística antes e após cirurgia de ressecção pulmonar / Quality of life, pulmonary function and exercise capacity assessment of patients with non-cystic fibrosis (CF) bronchiectasis before and after pulmonary resection surgeryCamilla Carlini Vallilo 20 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O papel da ressecção pulmonar em controlar as complicações e períodos de exacerbação de sintomas em pacientes com bronquiectasia é bem descrito na literatura. No entanto, não existem estudos com um instrumento objetivo e validado para avaliação de qualidade de vida no pós-operatório desses pacientes. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de pacientes com diagnóstico clínico e radiológico de bronquiectasia não fibrocística, ainda sintomáticas após o tratamento clínico adequado, antes e após a ressecção das áreas bronquiectásicas mais afetadas. MÉTODOS: Estudo longitudinal prospectivo, realizado entre 2010 e 2013. Foram incluídos todos os pacientes encaminhados ao ambulatório de Cirurgia Torácica com diagnóstico de bronquiectasia que apresentavam ausência de resposta ao tratamento clínico adequado após 1 ano de seguimento e/ou presença de complicações da doença. Foram avaliadas qualidade de vida por meio de dois questionários - SF36v2 e WHOQOL, função de pulmonar completa e capacidade de exercício dos indivíduos antes a após a ressecção da área pulmonar mais comprometida pela bronquiectasia. RESULTADOS: Sessenta e um pacientes foram incluídos consecutivamente no estudo. Oito pacientes foram excluídos por diversas razões. Após isso, 53 pacientes (50,9% do sexo masculino, com idade 41,3 anos, ± 12,9) foram submetidos a cirurgia, mas apenas 44 completaram os nove meses de follow-up. A tuberculose foi a causa de bronquiectasias em 60,4% dos pacientes e 26,4% apresentavam doença bilateral, mas apenas a área mais afetada foi ressecada. Os resultados cirúrgicos foram pneumonectomia (direita 3 - 5,7% / esquerda 6 - 11,3%), lobectomia superior (direito 13 - 24,5% / esquerda 10 - 18,9%), lobectomia média (5 - 9,4%) e lobectomia inferior (direito 6 - 11,3% / esquerda 10 -18,9%). Dois pacientes apresentaram complicações graves e morreram e, além disso, treze pacientes (24,5%) tiveram complicações clínicas e cirúrgicas. Após a ressecção do pulmão, os pacientes apresentaram valores ligeiramente inferiores a espirometria, mas por causa de volumes pulmonares inferiores, uma vez que o FEV1/FVC permaneceu constante. A DLCO não foi alterada após a intervenção, o que sugere que predominantemente não-funcionantes áreas pulmonares foram ressecadas. No teste cardiopulmonar, o desempenho do exercício em geral não mudou, mas cerca de 52% dos pacientes melhoraram seu consumo máximo de oxigênio e carga de trabalho após a intervenção. Os domínios do questionário de qualidade de vida SF36 melhoraram no pós-operatório - capacidade física 81,1 (± 26,2) p = 0,000; limitação física 79,2 (± 38,7) p = 0,000; saúde geral 70,9 (± 23,7) p = 0,000; vitalidade 72,1 (± 20,5) p = 0,002; aspectos sociais 85,8 (± 22,5) p = 0,000; dor 78,6 (± 27,3) p = 0,034; aspectos funcionais 81,8 (± 36,3) p = 0,000 e saúde mental 74,3 (± 19,7) p 0,019; apenas o domínio dor apresentou uma melhora negativa, provavelmente devido à dor incisional apresentada após a cirurgia. Os mesmos resultados foram observados no WHOQOL. A regressão logística (backward stepwise) mostrou que o sexo masculino foi um preditor independente de complicações pós-operatórias - OR 5,185, IC 1,085-24,791, p = 0,039. O modelo de regressão linear múltipla não identificou um preditor que poderia explicar o aumento da qualidade dos resultados vida após a cirurgia; no entanto, VEF1 apareceu de forma consistente como um preditor limítrofe (entre 0,05 e 0,1, em todas as análises). CONCLUSÃO: O estudo mostrou uma melhora significativa na qualidade de vida após a ressecção pulmonar de indivíduos com diagnóstico de bronquiectasia sintomática sem comprometer a sua capacidade de se exercitar. Nessa amostra, apenas baixo escores de qualidade de vida no pré-operatório foram melhores preditores de qualidade de vida no dia 9 de pós-operatório e também descobrimos que as fórmulas comumente usadas para prever o desempenho pós-operatório subestimaram os valores reais observadas nos períodos de 3 e 9 meses após a ressecção pulmonar / BACKGROUND: The role of pulmonary resection in controlling complications and periods of exacerbation of symptoms in patients with bronchiectasis is well described in the literature. However, there are no studies with an objective and validated instrument for assessing quality of life in the postoperative period in these patients. OBJECTIVE: To evaluate the quality of life measured after resection of bronquiectásicas areas in patients with clinical and radiological diagnosis of bronchiectasis non-fibrocystic and persistent symptoms after appropriate clinical treatment. METHODS: This is a prospective longitudinal study conducted between 2010 and 2013. We included all patients referred to our outpatient clinic during the study period with symptomatic bronchiectasis and failed medical treatment. We assessed quality of life through two questionnaires - SF36v2 and WHOQOL, complete lung function and exercise capacity of individuals before and after resection of lung area most affected by bronchiectasis. RESULTS: Sixty-one patients were sequentially enrolled in the study. Eight patients were excluded for several reasons. After that, 53 patients (50.9% male; age 41.3 years, ± 12.9) underwent surgical resection, but only 44 complete the nine months of follow-up. Tuberculosis is the cause of bronchiectasis in 60.4% of the patients and 26.4% has bilateral disease, but only the most affected area was resected. The surgical outcomes are pneumonectomy (right 3 - 5.7% and left 6 - 11.3%), Upper lobectomy (right 13 - 24.5% and left 10 - 18.9%), right middle lobectomy (5 - 9.4%) and lower lobectomy (right 6 - 11.3% and left 10 - 18.9%). Two patients had serious complications and died and in addition, thirteen patients (24.5%) had clinical and surgical complications. After lung resection, patients had mildly lower values at spirometry, but because of lower lung volumes, since the FEV1/FVC remained constant. The DLCO was not changed after intervention, suggesting that predominantly non-functioning lung areas were resected. At cardiopulmonary test, exercise performance generally has not changed but around 52% patients improved their VO2 and workload after intervention. The domains of the quality of life questionnaire SF36v2 improved after ninth month postoperatively - physical functioning 81.1 (±26.2) p=0.000; role physical 79.2 ( ± 38.7) p=0.000; general health 70.9 ( ± 23.7) p=0.000; vitality 72.1 ( ± 20.5) p=0.002; social functioning 85.8 (± 22.5) p=0.000; bodily pain 78.6 ( ± 27.3) p=0.034; role emotional 81.8 (±36.3) p=0.000; mental health 74.3 ( ± 19.7) p 0,019, only the bodily pain had a negative improvement probably due to incisional pain presented after surgery. The same results were seen in the WHOQOL. The stepwise backward logistic regression showed that male gender was an independent predictor of postoperative complications - OR 5.185, IC 1.085 - 24.791, p = 0.039. The multiple linear regression model do not identified a predictor that could explain the increase in quality of life results after surgery; nevertheless, FEV1 appeared consistently as a borderline predictor (between 0.05 and 0.1 in all analysis). CONCLUSION: Our study showed a significant improvement in quality of life after pulmonary resection in patients diagnosed with symptomatic bronchiectasis without compromising their ability to exercise. In this sample, only low quality of life scores in the preoperative period were better predictors of quality of life in the 9th postoperative and we also found that the commonly used formulas for predicting postoperative performance underestimated the actual values observed in periods of 3 and 9 months after pulmonary resection
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