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O que se faz e o que se diz: auto-relatos emitidos por terapeutas comportamentais / What s doing and sayng: self-reports emitted by behavior therapistsOliveira, Wilton de 15 May 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-05-15 / The objective of the study is to verify the relations of the self-reports emitted by behavior therapists about their own behavior in the interaction with their clients and the respective behaviors that in fact had occurred. Three behavior therapists with different time of experience were selected to the research (Six months Ta, five years Tb and eight years Tc). Each therapist took care of three clients (a session each), and a total of nine sessions had been filmed and transcribed integrally. Episodes where the therapists had emitted behaviors in the relation with its clients were selected. Questions about the antecedents of such episodes had been formulated to collect the self-reports. Seven days after the session the interviewer applied the questionnaire. Different from the first two, a little before the interview, each therapist attended the film in the third session. Based on the tables with the questions for the therapists, the answers to the questions, and the literal transcription of the episode of corresponding performance to the self-report. Three independent judges had evaluated the self-reports in order to categorize in the verbal operant categories: Self-Descriptions Tact (TA), Distorted Self-descriptions Tact (TAD), Partially distorted Self-Descriptions Tact (TAPD) and Other Self-Descriptions Tact (TAO). The results indicated a prevalence of categories TAD and TAPD. Ta presented the highest indexes of distortion of the self-reports followed by the Tb. Both had presented frequencies of unstable performances. Therapist c presented the smallest indexes of distortions and the most steady performance, besides being the only one that said that didn?t remind what had been done or spoken in the session. The sequence of improvement of performance in view speciality the reduction of distorted self-reports of the therapists follows the sequence of the experience time. Ta presented high degree of correspondence in the three therapists. There are indications of avoidance in affirmations on not remembering of what had been done by probable increase of aversive function in the emission of such answer. The self-reports collected in the present study indicate high incidences of imprecision and examples of high degree of precision. These two-way results corroborate the behavior theory: self-reports on the past tend to be inexact or, on the other hand, they can ahead of determined reinforcing contingencies to present high degree of precision. / O presente trabalho tem o objetivo de verificar as rela??es entre os auto-relatos emitidos por terapeutas comportamentais sobre seus pr?prios comportamentos na intera??o com seus clientes e os respectivos comportamentos que de fato ocorreram. Como sujeitos da pesquisa foram selecionados tr?s terapeutas anal?tico-comportamentais com tempo de experi?ncia distintos (seis meses Ta, cinco anos Tb, e oito anos Tc). Cada terapeuta atendeu tr?s clientes (uma sess?o cada), de modo a perfazer um total de nove sess?es que foram filmadas e transcritas integralmente, das quais foram selecionados os epis?dios em que os terapeutas emitiram comportamentos na rela??o com seus clientes. Dos antecedentes de tais epis?dios foram formuladas quest?es para coletar os auto-relatos. Sete dias ap?s a sess?o o entrevistador aplicou um question?rio que continha quest?es sobre o que o terapeuta fez ou falou durante a intera??o com o cliente. Diferente das duas primeiras, pouco antes da entrevista, cada terapeuta assistiu a filmagem da terceira sess?o. Com base em tabelas que continham as perguntas feitas para os participantes, os auto-relatos emitidos em respostas ?s perguntas, e a transcri??o literal do epis?dio de atua??o correspondente ao auto-relato, tr?s juizes independentes avaliaram os auto-relatos tendo em vista as categorias baseadas nos operantes verbais: Tatos Autodescritivos (TA), Tatos Auto-descritivos Distorcidos (TAD), Tatos Auto-descritivos Parcialmente Distorcidos (TAPD) e Tatos Auto-descritivos Outros (TAO). Os resultados obtidos indicaram preval?ncia das categorias TAD e TAPD. A Ta apresentou os ?ndices mais elevados de distor??es nos auto-relatos, sendo seguida pela Tb: ambas apresentaram freq??ncias de desempenhos inst?veis; a Tc apresentou os menores ?ndices de distor??es e o desempenho mais est?vel, al?m de ser a ?nica que afirmou n?o se lembrar do que fez ou falou na sess?o (TAO). A seq??ncia de melhora de desempenho tendo em vista principalmente a diminui??o de auto-relatos distorcidos das terapeutas segue a seq??ncia do tempo de experi?ncia. Auto-relatos avaliados como TA apresentam alto grau de correspond?ncia nos tr?s terapeutas. Observa-se ind?cios de esquiva de afirma??es sobre o n?o lembrar do que foi feito por prov?vel aumento de fun??o aversiva na emiss?o de tal resposta. Os auto-relatos coletados no presente trabalho indicaram altas incid?ncias de imprecis?o e exemplos de alto grau de precis?o, quando comparado o auto-relato do terapeuta com o descrito do que fez ou falou na sess?o. Estes resultados corroboram a teoria anal?tico-comportamental em dois sentidos: auto-relatos sobre o passado tendem a ser imprecisos ou, por outro lado, podem diante de determinadas conting?ncias de refor?amento apresentar alto grau de precis?o.
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Uma sistematização da prática do terapeuta analítico-comportamental : subsídios para a formação / An analytical-behavioral therapist practice systematization : subsidies for formationUlian, Ana Lúcia Alcantara de Oliveira 10 October 2007 (has links)
A análise funcional tem sido considerada o instrumento básico do analista de comportamento. Entretanto, a literatura denuncia a escassez de pesquisas sobre o processo de desenvolver e usar a análise funcional em clínica dificultando a tarefa dos supervisores de estágio ao ensinar seus alunos a se tornarem terapeutas, justamente por não terem disponíveis os métodos que eles usam e como determinam em que ordem usá-los. Com o objetivo de preencher essa lacuna foi feito um levantamento dos relatos de casos publicados pelos terapeutas analíticocomportamentais para identificar o que fazem quando atendem seus clientes. Parece que o consenso entre eles é que sua atividade básica é a análise funcional, embora haja muitas controvérsias sobre tal termo, que é discutido neste trabalho concluindo-se por sua substituição pelo termo análise de contingências. Com base no levantamento feito, elaborou-se um programa de ensino dessa prática, do qual participaram oito estagiários que foram treinados a elaborar análises de contingências. O programa foi constituído de três módulos: revisão de princípios básicos do Behaviorismo Radical, elaboração de análises por escrito de casos relatados na literatura, de acordo com critérios elaborados por Sturmey (1996) e análise de pelo menos um caso atendido pelo terapeuta estagiário que foi gravado em vídeo e assistido pela supervisora e pelos colegas. Os procedimentos utilizados foram modelagem (reforçamento diferencial logo após a elaboração das análises por escrito e das sessões de atendimento) e modelação (observação das sessões de atendimentos dos colegas e da supervisora, observação do próprio comportamento de atender o cliente pela fita de vídeo e vivência da própria análise do seu comportamento de analista durante as sessões de supervisão). Os resultados demonstraram a eficácia do programa pela diferença significativa das notas dadas às análises por escrito antes e depois do treino. Para avaliar a efetividade do programa, as sessões de quatro dos oito participantes foram novamente observadas e as ações ao vivo durante o processo da análise de contingências puderam ser categorizadas. Foi possível definir treze categorias de falas dos terapeutas e analisar as porcentagens de freqüências delas, descrevendo os comportamentos dos terapeutas quando atendiam seus clientes, culminando numa proposta de sistematização da tarefa do terapeuta analíticocomportamental, que poderá ser usada como um dos critérios orientadores para a formação desse profissional. / Functional analysis has been considered the behavioral analyst\'s basic instrument. However, the literature denounces the shortage of researches on the process of developing and using functional analysis in clinics, which makes the task of professional training supervisors more difficult as they teach their students to become therapists, exactly because the methods which they use are not available, neither how they determine in what order these methods are used. To fulfilling this gap a search in literature was performed to identify by case reports what the analytical-behavioral therapist does when he is in attendance of his clients. It seems that there is a consensus among them considering functional analysis their basic activity, although there are many controversies about such terminology, which is discussed in this paper, leading to its substitution to contingency analysis term. Based on this research, a program for the teaching of this practice was conceived, in which eight trainees were taught to elaborate contingency analysis. The program had three modules: revision of basic principles of Radical Behaviorism, written analysis of cases found in the literature according to Sturmey\'s criteria (1966), and analysis of at least one case treated by the trainee therapist, which was recorded in video and observed by the professional supervisor and other trainees. The teaching used procedures were shaping (differential reinforcement right after written analysis as well as therapeutical sessions), and modelling (observation of therapeutical sessions performed by his peers and his supervisor, observation of his own behavior in session by watching the videotape, and his own experience in analyzing his own behavior as an analyst during supervision sessions). The results show the efficacy of the program by the significant difference of the grades given for the written analysis before and after training. To assess the effectiveness of the program, the sessions of four out of the eight participants were again observed and their actual actions during the process of contingency analysis could be categorized. It was possible to define thirteen therapists\' talk categories, whose frequency percentages demonstrated trainees behavior when attended their clients, what led to a proposal for the systematization of the analytical-behavioral therapist\'s task, which could be used as one of the orientation criteria for professional formation.
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Delineamento experimental de caso único: a psicoterapia analítica funcional aplicada ao transtorno por uso de substâncias / Single-case experimental design: Functional Analytic Psychotherapy applied to Substance Use DisordersAranha, Álan Souza 13 June 2017 (has links)
A Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) é uma terapia comportamental que tem a finalidade de alterar os comportamentos-problema interpessoais que levaram o cliente ao tratamento, intervindo imediatamente sobre estes comportamentos quando eles ocorrem na sessão terapêutica. A FAP foi aplicada com sucesso a diversos quadros clínicos, porém pouca evidência foi produzida no que diz respeito ao Transtorno por Uso de Substâncias (TUS). Nas poucas pesquisas encontradas, a FAP foi manejada em conjunto com outras psicoterapias comportamentais, o que não permitiu a avaliação isolada do seu impacto nessa população. O objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos da FAP sobre comportamentos clinicamente relevantes (CCRs) e mudanças extrassessão (medidas com registros de sintomatologia psiquiátrica e abuso de substâncias) de indivíduos institucionalizados que tinham preenchido os critérios para TUS. Participaram deste estudo o pesquisador-terapeuta e dois clientes. Foi utilizado um delineamento experimental de caso único no formato A/A+B, onde A era a etapa de Análise de Contingências Externas e B o uso sistemático da FAP. Inicialmente o terapeuta realizou a conceituação dos casos e atendeu os clientes com estratégias da Terapia Analítico-Comportamental (TAC) e posteriormente foi introduzida a FAP. Três meses após o encerramento dos atendimentos foi conduzida uma sessão de acompanhamento para averiguar a manutenção das mudanças. Todas as sessões foram gravadas e cinco sessões de cada fase experimental, para cada díade, foram categorizadas com o instrumento Functional Analytic Psychoterapy Rating Scale (FAPRS) para medir as mudanças dentro da sessão. As mudanças nos sintomas foram avaliadas semanalmente com o Outcome Questionnaire (OQ-45.2) e a frequência de uso de drogas três meses antes e três meses depois com o Timeline Followback (TLFB). Os dados foram comparados intrasujeitos. Os resultados apontaram que a diminuição na frequência de comportamentos-problema (CCRs1) e aumento de comportamentos de melhora (CCRs2) em sessão acompanharam a introdução da FAP para os dois participantes, especificamente a manipulação da Regra 2 (evocação) e Regra 3-2 (reforçamento positivo contingente do terapeuta a CCRs2). Na sessão de follow up apenas o cliente que se manteve mais tempo em atendimento apresentou conservação na frequência de CCRs2. Em relação as mudanças extrassessão, o instrumento OQ-45.2 não foi sensível a mudança de fase experimental para nenhum dos participantes. O instrumento TLFB quantitativamente apontou melhora do consumo de substâncias para ambos os clientes, porém levando em consideração a frequência de CCRs e o conteúdo da verbalização dos pacientes na sessão de acompanhamento, apenas o participante que recebeu mais tempo de tratamento apresentou melhora, enquanto o segundo participante indicou retorno progressivo ao quadro de dependência. Os resultados apóiam a hipótese de que a FAP proporciona alterações terapêuticas para indivíduos que preenchem os critérios diagnósticos para TUS e que seu mecanismo de mudança clínico é o responder contingente do terapeuta, porém ao menos neste estudo, apenas o cliente exposto por um período maior a terapia apresentou manutenção dos ganhos na sessão de follow up e mudança na frequência de abuso de substâncias / Functional Analytic Psychotherapy (FAP) is a behavior therapy aimed at changing interpersonal problem behaviors which led the client to treatment, immediately intervening on these behaviors when occurred during the therapeutic session. FAP has been successfully applied to clinical diagnosis, though little evidence has been shown when it comes to Substance Use Disorder (SUD). In the few researched found, FAP has been applied along with other behavioral psychotherapies, making it difficult to evaluate its isolated impact upon this population. This study focused on investigating the effects of FAP on clinically relevant behaviors (CRB) and out of session changes (assessed with collected data on psychiatric symptoms and substance abuse) of institutionalized individuals who fit the SUD diagnosis criteria. The therapist-researcher and two clients took part in this study. A single-case experimental design in an A/A+B format has been used, in which A was the stage of External Contingencies Analysis, and B the systematic use of FAP. Firstly, the therapist performed the conception of the cases and assisted the clients with Behavior-Analytic Psychotherapy (BAP) strategies, introducing FAP afterwards. Three months after the therapeutic sessions were over, a follow-up session was carried out in order to verify the maintenance of the changes. All sessions were recorded and five sessions from each experimental phase, for each dyad, were categorized according to the Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS) to measure the changes within the session. The changes in the symptoms were assessed on a weekly basis with the Outcome Questionnaire (OQ-45.2), while the drug use frequency was assessed three months before and after using the Timeline Followback (TLFB). The data was compared inter-subject. The results indicated that the decrease in the frequency of problem-behaviors (CRBs1) and the increase in the improvement behaviors (CRBs2) during the sessions followed the introduction of FAP for both participants, specifically the manipulation of Rule 2 (evocation) and Rule 3-2 (contingent positve reinforcement from therapist to CRB2). During the follow-up session, the client who had been assisted longer was the only to maintain the CRBs2 frequency. As for the out of session changes, instrument OQ-45.2 was not sensitive to change in experimental phase to none of the participants. Instrument TLFB has shown quantitatively improvement in substance abuse for both clients. However, taking into account the CRBs frequency and the clients verbalization content during the follow-up session, the client assisted longer was the only to show improvement, while the second patient indicated a progressive revert to the dependency condition. The results support the hypothesis that FAP provides therapeutic changes to individuals who fit the SUD diagnostic criteria and that its mechanism of clinical changes is the therapist contingent response. Yet, at least within this study, only the client exposed to therapy for a longer period proved to maintain the progress achieved in the follow up session and change the frequency in the substance abuse
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Avaliação aprofundada da enurese e tratamento com alarme associado à uroterapia / Not informed by the authorPorto, Paula Ferreira Braga 05 February 2015 (has links)
Uma vez que atraves do uso do alarme de urina nem todas as criancas com enurese obtem os criterios definidos para o sucesso (14 noites secas consecutivas), buscou--se investigar procedimentos complementares para potencializar o seu efeito: a) o diario miccional, utilizado como um instrumento de avaliacao diagnostica da enurese e como uma medida dos efeitos de tratamentos e b) a uroterapia, que consiste de um conjunto de medidas comportamentais que tem como objetivo corrigir dificuldades provavelmente relacionadas a enurese nao corrigidas pelo uso do alarme. O diario miccional e o registro do volume de liquidos ingeridos e eliminados no periodo de dois dias pela crianca, que pode indicar, dentre outros padroes, urgencia miccional, hiperatividade detrusora, poliuria, bem como ingestao irregular de liquidos. As medidas comportamentais que compoe a uroterapia podem ser exemplificadas por: miccoes em horarios regulares; aumento da ingesta de liquidos e evitacao de irritantes vesicais. Neste estudo participaram 65 criancas e adolescentes com enurese distribuidas em dois grupos de tratamento. O primeiro grupo foi exposto a uroterapia e ao tratamento com alarme (grupo Uroterapia), enquanto o segundo grupo foi exposto somente ao tratamento com alarme (grupo Alarme). Por volta de 70% dos participantes de ambos os grupos obtiveram sucesso no tratamento, independentemente da realizacao da uroterapia. Os participantes do grupo Uroterapia apresentaram uma melhora mais acentuada no inicio do tratamento, mas esta nao se manteve como tendencia ao longo do tempo. Os participantes de ambos os grupos tiveram um aumento significativo da porcentagem da capacidade volumetrica da bexiga utilizada. Os participantes do grupo Uroterapia tiveram um aumento significativamente maior dos volumes de ingesta de liquidos e miccional / Not all children with enuresis reach 14 consecutive dry nights thought the use of the bell and pad alarm. That considered, we aimed to investigate additional procedures to enhance its success rate: a) the voiding diary, used as a diagnostic tool for evaluating enuresis and to measure overall treatments effects and b) urotherapy, consisting of a set of behavioral measures that aims at problems probably related to enuresis not corrected by the use of the bell and pad alarm. The voiding diary is a two--day record of fluid intake and micturition habits. It may indicate, among other patterns, urgency, detrusor overactivity, polyuria and irregular fluid intake. Urotherapy is composed of behavioral measures such: voiding at regular times; increased fluid intake; and avoidance of bladder irritants. 65 children and adolescents participated in this study. They were assigned to two treatment groups. The first group was exposed to urotherapy and to an alarm treatment (Urotherapy group), while the second was exposed only to an alarm treatment (Alarm group). Around 70% of participants became dry, regardless of the group they were assigned to. Participants from the Urotherapy group showed a more marked improvement early in treatment, but this trend was not maintained over time. Participants from both groups had a significant increase in the percentage of volumetric bladder capacity used and participants from the Urotherapy group had a significantly greater increase of fluid intake and voided volume
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Terapia comportamental no Brasil: história de terapeutas / Behavior therapy in Brazil: history of therapistsBellodi, Anita Colletes 10 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-10 / This study aimed to describe the history of professional training and development of a
group of behavior therapists experienced in Brazil, thereby contributing to the advance
of the area. Method: Participants were 13 Brazilians behavior therapists from thirty to
forty years of professional work as therapists. As a procedure, it was prepared the
Questionnaire of behavior therapists history in Brazil , which included questions that
provided data to identify the professionals, and questions directly related to the research
problem (such as, "What therapists, teachers or supervisors have been important to your
training as a behavior therapist?). The "Questionnaire" was sent to the participants and
they returned it by email. The responses to the Questionnarie where analyzed, which
led to the description of the history of training and professional careers of participants
and identifying the professionals most mentioned as being important participants in
their training as behavior therapists. It was decided then to conduct personally
interviews with three people who had their names mentioned the most by using a
"Semi-Structured Interview," by electronic recording and transcription. The results
showed that: the 13 participants have graduated from 1955 to 1981, in institutions
connected mostly at the beginning of Behavior Analysis in Brazil or in which were
important precursors of the area: PUCSP, PUCCampinas, Sedes Sapientiae Institute,
FFCL Ribeirão Preto. The master trainers most often cited by these therapists were:
Maria Amélia Matos, Luiz Otávio de Seixas Queiroz, Hélio José Guilhardi, Rachel
Rodrigues Kerbauy and Alice Maria Delitti (Maly Delitti). The references mainly used
in early training as therapists were: Skinner, B. F., Keller and Schoenfeld and JABA
(Journal of Applied Behavior Analysis), which seems to indicate a commitment to
behavioral science, but also emphasizes the fact that there were not at that time (1960s,
1970s ) specific references in behavior therapy. The absence of model performance was
noticed by the main result from Recorded Interviews with the three therapists: Rachel
Kerbauy, Hélio Guilhardi and Maly Delitti. All three said that did not have specific
training in behavior therapy, thus they used to build their forms of behavior therapy by
reading research articles, discussion with peers, training in experimental analysis. It was
concluded that early behavior therapists in Brazil have not had role models, and place
the hypothesis that they have built their own models, which can be investigated in
further studies / O presente estudo teve como objetivo descrever a história de formação e
desenvolvimento profissional de alguns terapeutas comportamentais experientes do
Brasil, contribuindo assim para a maturidade da área. Método: Foram participantes 13
terapeutas comportamentais brasileiros que possuíam de 30 a 40 anos de atuação
profissional. Como procedimento, foi elaborado o Questionário para levantamento de
dados sobre história de terapeutas comportamentais no Brasil , que contou com
questões que forneceram dados de identificação dos profissionais e questões que
visavam respostas diretamente relacionadas ao problema de pesquisa (tais como: Quais
terapeutas ou supervisores ou professores considera terem sido importantes para sua
formação como terapeuta comportamental?). O Questionário foi enviado aos
participantes e devolvido pelos mesmos via correio eletrônico. Realizou-se a análise dos
das respostas ao Questionário , o que deu origem a descrição de parte da história de
formação e vida profissional dos participantes e permitiu identificar os profissionais
mais citados como importantes mestres na formação dos participantes como terapeutas
comportamentais. Optou-se então por entrevistar pessoalmente três pessoas que tiveram
seus nomes mais vezes citados, utilizando de um Roteiro de Entrevista Semi-
Estruturado , gravação por meio eletrônico e transcrição. Como resultados observou-se
que: os 13 participantes graduaram-se de 1955 a 1981, em instituições ligadas, em sua
maioria, ao início da análise do comportamento no Brasil ou em que estiveram
importantes precursores da área: PUCSP, PUCCampinas, Instituto Sedes Sapientiae,
F.F.C.L. de Ribeirão Preto. Os mestres formadores mais citados por tais terapeutas
foram: Maria Amélia Matos, Luiz Otávio de Seixas Queiroz, Hélio José Guilhardi,
Rachel Rodrigues Kerbauy e Alice Maria Delitti (Maly Delitti). As referências
bibliográficas mais utilizadas no início da formação como terapeutas foram: Skinner, B.
F.; Keller e Schoenfeld e JABA (Journal of Applied Behavior Analysis), o que parece
indicar um compromisso com a ciência do comportamento na formação de tais
terapeutas, porém, também enfatiza o fato de não haver na época (década de 1960,
1970) referências específicas em terapia comportamental. A ausência de modelo de
atuação foi o resultado principal notado pelas Entrevistas Gravadas com três
terapeutas: Rachel Kerbauy, Hélio Guilhardi e Maly Delitti. Os três destacaram que não
tiveram formação específica em terapia comportamental, construindo assim, suas
formas de atendimento através de leituras de artigos de pesquisa, discussão com pares,
formação em análise experimental e outros. Desta forma concluiu-se que os primeiros
terapeutas comportamentais no Brasil não contaram com modelos de atuação, e colocase
como hipótese que tenham formado modelos próprios, o que pode ser investigado em
novos estudos
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Análise das funções de verbalizações de terapeuta e cliente sobre sentimentos, emoções e estados motivacionais na terapia analítico-comportamental / The analysis of the functions of patient-therapist verbalizations regarding feelings, emotions and motivational states in behavioralanalytic therapyBARBOSA, João Ilo Coelho 10 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2011-03-23T21:19:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Item created via OAI harvest from source: http://www.bdtd.ufpa.br/tde_oai/oai2.php on 2011-03-23T21:19:13Z (GMT). Item's OAI Record identifier: oai:bdtd.ufpa.br:64 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Recent studies done by behavior analysts have aimed at gaining more knowledge about the function which self-descriptive accounts of feelings, emotions and motivational
states (SEM) can have on the therapeutic process. This would allow for the development of a model of behavior-analytic intervention in light of such report. This study investigated the possible relationship between the clients verbalizations which were made concerning SEM, the interventions of the therapist in light of these comments and the evolution of the problems or complaints of the client in the development of a clinical case. The participants in the study were an experienced behavior-analytic therapist and a married adult client, who had no record of psychiatric
problems. Thirty-six sessions were recorded, transcribed and analyzed over a period of one year. The analysis of the verbalizations which occurred in the sessions was done on the basis of four categories, two referring to the therapist: categories related to the basic functions of the therapists verbalization (FBVT) and categories of analysis. The other two categories referred to the client: categories of analysis and indicators of complaint or change. These categories were also compared regarding their occurrence within and outside of emotional episodes (EE), defined as sequences of dialogues between therapist and client, in which there was at least one mention of the clients SEM. The analysis of the results showed that the main complaints of the client were related to her husband, body events, mood, parents or relatives, work colleagues and the lack of assertiveness. The SEM which were referred to most in the report of the client and the therapist were those related to motivational states, sadness and fear. It was verified that the therapists interventions, in light of the accounts with reference to SEM took place mainly in the form of investigation and confrontation. Only a small portion of these interventions
suggested any relationship between a response of the client and environmental contingencies, predominately the antecedent-response type. The client made more relationships between environmental events and her responses than the therapist did, which were also of the antecedent-response type. Regarding the evolution of complaints made, one can affirm that there was no evidence of the occurrence of consistent changes in the clients repertoire, nor in the way she referred to her problems. Comparing the categories which were studied within and outside of the EE, a major change was found in the FBVT, in the categories of analysis of the therapist and the client. There was also a larger number of and variation of the occurrences of indicators of complaint or change within such episodes. Such results confirmed that feelings, emotions and motivational states are targets of investigation and intervention of the analytic-behavioral therapist, which are consistent with existing literature. The clients and therapists mention of SEM or of related events strengthen the idea that these can be dealt with, some times as hidden responses, some times as private stimulus and quite frequently as the relationship between those who are involved in the events, as well as groups of interrelated links. Not being occasionally able to observe terms of behavioral relationships which define SEM did not lead to a different type of approach on the part of the therapist. On the contrary, the mention of SEM by the therapist and client seemed to favor the occurrence of verbalization which established connections between the clients behavior and environmental events. / Estudos recentes têm sido realizados por analistas do comportamento visando um maior conhecimento sobre as funções que relatos autodescritivos de sentimentos, emoções e estados motivacionais (SEM) podem exercer no processo terapêutico, o que permitiria o desenvolvimento de um modelo de intervenção analítico-comportamental frente a tais relatos. O presente estudo investigou, na evolução de um caso clínico, as possíveis relações entre as verbalizações do cliente que faziam referências a SEM, as intervenções do terapeuta frente a esses relatos, e a evolução dos problemas ou queixas do cliente. Os participantes da pesquisa foram uma terapeuta analítico-comportamental experiente que atendeu uma cliente adulta, casada, sem histórico psiquiátrico. Foram gravadas, transcritas e analisadas 36 sessões de atendimento, correspondentes a um período de um ano de atendimento terapêutico. A análise das verbalizações ocorridas nas sessões foi feita com base em quatro tipos de categoria, sendo duas referentes à terapeuta: categorias relativas às funções básicas das verbalizações de terapeuta (FBVT) e categorias de análise; e duas referentes à cliente: categorias de análise e indicadores de queixa ou mudança. Essas categorias também foram comparadas em relação à suaocorrência dentro e fora de episódios emocionais (EE), definidos como seqüências de diálogos entre terapeuta e cliente nas quais houve pelo menos uma referência a um SEM
da cliente. A análise dos resultados mostrou que as principais queixas da cliente foram em relação ao marido, a eventos corporais, ao estado de humor, aos pais ou familiares, aos colegas de trabalho e à falta de assertividade. Os SEM mais referidos nos relatos da cliente e da terapeuta foram aqueles relacionados a estados motivacionais, à tristeza e ao medo. Em relação à terapeuta, verificou-se que suas intervenções frente aos relatos com referências a SEM ocorreram principalmente sob a forma de investigações e confrontações, mas apenas uma pequena proporção dessas intervenções sugeria relações entre uma resposta da cliente e contingências ambientais, predominando dentre estas, as relações do tipo antecedente-resposta. Comparada com a terapeuta, a cliente estabeleceu um maior número de relações entre eventos ambientais e suas respostas, também predominantemente do tipo antecedente-resposta. No que se refere à evolução das queixas relatadas, pode-se afirmar que não houve evidência da ocorrência de mudanças consistentes no repertório da cliente nem na forma como a mesma se referia aos seus problemas. Comparando as categorias investigadas dentro e fora dos EE, verificou-se uma maior variação nas FBVT, nas categorias de análise da terapeuta e da cliente, e um maior número e variação das ocorrências de indicadores de queixa ou mudança dentro de tais episódios. Tais resultados confirmam que sentimentos, emoções e estados motivacionais são alvos de investigação e intervenção do terapeuta analíticocomportamental, mostrando-se consistentes com a literatura existente. As referências de terapeuta e cliente a SEM ou eventos relacionados fortalece a idéia de que os mesmos podem ser tratados em alguns momentos como respostas encobertas, em outras ocasiões, como estímulos privados, e muito freqüentemente como relações das quais participam esses eventos, algumas vezes conjuntos de relações interconectadas. Verificou-se ainda que a eventual inobservabilidade de termos das relações comportamentais que definem os SEM não conduziu a uma abordagem diferenciada por parte do terapeuta. Por outro lado, as referências a SEM por terapeuta e cliente pareceu favorecer a ocorrência de verbalizações que estabelecem relações entre o comportamento da cliente e eventos ambientais.
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Acompanhamento à distância do tratamento com alarme para enurese: efeitos dos problemas de comportamentoFerrari, Rafaela Almeida 12 March 2014 (has links)
A enurese é uma condição caracterizada pela eliminação de urina durante o sono, em crianças com mais de cinco anos, em função da dificuldade de acordar associada à baixa produção do hormônio vasopressina ou à instabilidade da bexiga, sem outra condição clínica que explique os episódios de molhar a cama. A intervenção comportamental com alarme é a mais recomendada pela literatura para a cura da enurese. O acompanhamento do uso do alarme pode ser realizado através de contatos telefônicos, em que são investigados pontos chave do procedimento a ser realizado em casa pelas famílias. Uma pesquisa verificou que o acompanhamento telefônico é uma alternativa eficaz para a população que faz uso do alarme de urina para enurese, mas sem obter clareza na questão da sua validade para crianças com escores clínicos de problemas de comportamento. O presente estudo teve como objetivo geral comparar a eficácia do tratamento para enurese entre dois grupos de participantes que receberam acompanhamento telefônico, sendo previamente classificados pelos pais de duas maneiras: um com índices clínicos de problemas de comportamento e outro sem tais índices. Como objetivos específicos: (1) classificar as crianças quanto aos problemas de comportamento a partir de observação feita por uma pesquisadora; (2) verificar a eficácia do tratamento para crianças com e sem problemas de comportamento, a partir da avaliação da pesquisadora; (3) Verificar a evolução dos problemas de comportamento comparando escores pré e pós tratamento a partir da avaliação dos pais (4) comparar o nível de autoconceito reportado pela criança antes e após a intervenção (5) verificar possíveis correlações entre nível de autoconceito e o resultado do tratamento. Participaram do estudo 31 crianças com idades entre seis a 11 anos, (média=8,3, DP=1,3), sendo 15 do sexo masculino e 16 do sexo feminino e seus pais. Para a inclusão da criança no tratamento, o diagnóstico de enurese foi obtido através do Formulário de Avaliação de Enurese. Para a avaliação dos problemas de comportamento foram aplicados o Inventário de Comportamento para Crianças e Adolescentes (CBCL), destinado aos pais e o Inventário de Observação Direta (DOF), instrumento que permite ao pesquisador observar e qualificar o comportamento infantil em escalas semelhantes às obtidas pelo preenchimento do CBCL durante atividades recreativas. Este último instrumento foi preenchido por uma pesquisadora vinculada ao Projeto Enurese. Para mensurar o autoconceito foi utilizado a Escala de Autoconceito Infanto-Juvenil. Setenta e um por cento dos participantes, independente do grupo (clínico ou não clinico) ao qual pertenciam obtiveram sucesso no tratamento, não havendo correlação entre os problemas de comportamento e os resultados do tratamento. A única variável 8 relacionada com o sucesso foi a menor frequência de episódios de molhadas antes do tratamento. As avaliações feitas pelos pais e pela pesquisadora em relação aos problemas de comportamento apresentaram um ligeiro grau de concordância (57,2%). Conforme esperado, o grupo das crianças que obteve sucesso no tratamento apresentou melhora nos índices de problemas de comportamento totais e autoconceito pessoal e social quando comparado ao daquelas que não obtiveram sucesso / Enuresis is a condition defined by urine loss during sleep due to the incapacity to wake up in response to the full bladder signals associated to a lack of vasopressin hormone or dysfunctional bladder activity, when the child is at least five years-old and has no other condition that explains bedwetting. Behavioral intervention with alarm is one of the most effective ways to cure enuresis. One method to monitor the alarm use by the families is periodic phone calls, in which the researcher checks if the treatment procedure is being correctly done. A past research concluded that monitoring the intervention by phone is a effective alternative for the treatment, but it was unclear if children with clinical levels of behavioral problems would benefit of it. This study aimed to compare the treatment efficacy with two groups receiving alarm treatment with phone follow up, one group with clinical levels of behavioral problems and the other without it, according to the parents\' view. Specific objectives were: (1) to use an alternative method to assess behavioral problems, according to a researcher\'s point of view; (2) to verify treatment efficacy for children with and without clinical levels of behavioral problems according to the researcher\'s point of view; (3) to compare behavioral problems levels before and after treatment, according to the parents\' point of view; (4) to compare children\'s self-concept levels before and after treatment; and (5) to investigate correlations between self-concept levels and treatment result. Thirty-one children aged 6 to 11 (mean=8,3, SD=1,3) were included in the study. Fifteen were male and 16 were females. To assess enuresis the Enuresis Assessment Form was used; to assess behavioral problems, the Child Behavior Checklist (CBCL) and the Direct Observation Form (DOF) were applied, the first instrument was filled up by the parents at home and the second by a researcher during recreational activities. The Child Self-Concept Scale was used to assess participants\' self-concept. Seventy-one percent of the children reached the criterion for treatment success. There was no influence of behavioral problems in the treatment result. A higher bedwetting frequency prior to treatment was the only variable related to a better treatment result. The comparison between the parents and the researchers evaluation about the behavioral problems showed a moderated level of agreement (57,2%). As expected, children who were successful in the treatment showed a significantly higher improvement in total behavioral problems levels and personal and social self-concept, when compared to those who did not had success
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Effectiveness of a cognitive-behavior therapy protocol for posttraumatic stress disorder and implications for trauma memory narrativesMello, Patricia Gaspar 27 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-27 / Posttraumatic Stress Disorder (PTSD) is a mental disorder developed after the exposure to a traumatic event. People suffering from PTSD usually presents symptoms of reexperiencing, avoidance, hyperarousal, shame, and guilty. Several theories try to explain how PTSD is developed, but there is relative consensus about the influence of an impaired memory processing. Literature points out many types of treatments that aim to regulate this memory impairment and, therefore, reduce PTSD symptoms. Cognitive-Behavior Therapy (CBT) is considered a gold-standard treatment for PTSD. However, most studies about CBT for PTSD are developed in the military context or in developed countries. As far as we know, there is a limited number of studies exploring this subject in Brazil, even with evidence suggesting Brazilian CBT therapists have different treatment approaches when compared with American CBT therapists. Our study aimed to verify the efficacy of an adapted CBT treatment for PTSD in Brazilians regarding PTSD symptoms, cognitions, depression and trauma memory content. This dissertation is composed by (1) a brief introduction, explaining the main concepts we used to develop the study; (2) a theoretical section composed by a systematic review about CBT techniques for PTSD treatment; (3) an empirical section composed by two papers, being one regarding the efficacy of adapted CBT protocol for PTSD symptoms, cognitions and depression, another about memory content in PTSD before and after exposure tasks; and (4) final considerations summarizing our main findings. Results show that our CBT protocol successfully reduces PTSD symptomatology, patient s memory seems to be less fragmented and they tend to include less psychophysiological sensations of fear and anxiety in their trauma memory narratives after therapy. The results suggest our CBT protocol is effective on the treatment of PTSD in Brazilians and it helps patients to organize and attribute a more functional meaning to their traumatic experiences. / O Transtorno de Estresse P?s-Traum?tico (TEPT) ? um transtorno mental desenvolvido ap?s a exposi??o a um evento traum?tico. Pessoas que sofrem com TEPT geralmente experienciam sintomas de reviv?ncia, evita??o e excitabilidade aumentada. Diversas teorias tentam explicar como o TEPT se desenvolve, mas h? relativo consenso sobre o envolvimento de processos de mem?ria disfuncionais. A literatura aponta que existem muitos tipos de tratamento que buscam modular a mem?ria de pacientes com TEPT e, assim, reduzir seus sintomas. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ? considerada o tratamento de escolha para o TEPT, por?m a maior parte dos estudos sobre TCC para TEPT ? desenvolvida no contexto militar ou em pa?ses desenvolvidos. At? onde se tem conhecimento, ainda h? pouca pesquisa explorando esse assunto no Brasil, ainda que existam evidencias de que terapeutas de TCC brasileiros possuem abordagens diferentes de tratamento se comparados com terapeutas americanos. Este estudo objetivou verificar a efic?cia de um protocolo de TCC adaptado para TEPT em brasileiros no que se refere a sintomas e cogni??es de TEPT, depress?o e conte?do de mem?ria traum?tica. Esta tese ? composta de (1) uma breve introdu??o, explicando os principais conceitos utilizados para desenvolver a pesquisa; (2) uma se??o te?rica composta por uma revis?o sistem?tica a respeito de t?cnicas cognitivocomportamentais para o tratamento do TEPT; (3) uma se??o emp?rica composta por dois artigos, sendo um sobre a efic?cia de um protocolo de TCC adaptado para sintomas e cogni??es de TEPT e depress?o, e o outro artigo relativo a conte?do de mem?ria traum?tica em TEPT antes e depois da terapia; e (4) considera??es finais compilando nossos principais achados. Os resultados sugerem que o protocolo de TEPT adaptado diminui a sintomatologia de TEPT e a mem?ria traum?tica dos pacientes torna-se menos fragmentada ap?s a terapia. Al?m disso, os pacientes tendem a incluir menos sensa??es psicofisiol?gicas em suas narrativas da mem?ria traum?tica ap?s a terapia. Os resultados sugerem que este protocolo de TCC ? efetivo para tratar TEPT em brasileiros e auxilia os pacientes a organizar e atribuir um significado mais funcional a suas experi?ncias traum?ticas.
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Intervenções psicossociais em transtornos por uso de psicoestimulantes : uma revisão sistemáticaKnapp, Werner Paulo January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Intervenções psicossociais em transtornos por uso de psicoestimulantes : uma revisão sistemáticaKnapp, Werner Paulo January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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