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Orientação familiar e comunitária da atenção primária à saúde dos municípios de procedência de crianças e adolescentes vivendo com HIV vinculados a um serviço especializado / Family guidance and community primary health care of children of origin of municipalities and teenagers living with HIV linked to a specialist serviceAntunes, Bibiana Sales 02 April 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Children and adolescents living with HIV concern health professionals since they are vulnerable due to the growth and development process and the specific health condition, which demand attention focused on clinical fragility and the daily and permanent care. It is understood that the monitoring of this population can happen in the primary health care services, which are preferred as the gateway to the health system and aimed at readiness and resoluteness. Objective: To evaluate the attributes family counseling and community orientation of primary health care in the municipalities of origin of children and adolescents living with HIV, at the experience of practitioners. Methodology: evaluative research with cross-sectional design. The study population included Family Health Strategy professionals and Basic Health Unit: nurses, gynecologists, physicians, pediatricians and dentists in 25 municipalities of origin of children and adolescents living with HIV that keep continuous ambulatory monitoring at specialized service in Rio Grande do Sul, Brazil. The data collection was through interviews applying a characterization questionnaire of the professionals and the PCATool-Brazil-Professional version, from March / August 2014. The analysis of the data was done by using the Statistical Analysis System (SAS) version 9.3. Results: The population included 596 professionals and 94.6% (524) took part in the collection of data. Derivatives attributes of primary health care had high score (7,3), as well as in each of the attributes family counseling and community orientation. The Family Health Strategy services mean scores were higher in family counseling attribute (8,4) and community orientation (7,2). The score of the community orientation attribute was unsatisfactory at the service in Basic Health Unit (5,6) but it was a high score on the Health Strategy of the Family services (7,2). Both services of primary health care had higher scores on the Family Health Strategies. Conclusion: The study showed that on the service there is a lack of interest by health professionals interested in considering the views of patients and their families in treatment planning, to encourage the user to participate in local health councils and the need to use tools to assess their services. Only the item related to the home visit was significantly satisfactory in the attribute guidance to community. / As crianças e adolescentes vivendo com HIV preocupam os profissionais da saúde uma vez que são vulneráveis devido ao processo de crescimento e desenvolvimento e a especificidade da condição de saúde, que demandam atenção voltada a fragilidade clínica e aos cuidados cotidianos e permanentes. Entende-se que o acompanhamento dessa população pode acontecer em serviços da Atenção Primária à Saúde, os quais são preferenciais como porta de entrada no sistema de saúde e que visa a prontidão e resolutividade. Objetivo: avaliar os atributos orientação familiar e orientação comunitária da Atenção Primária à Saúde dos municípios de procedência das crianças e adolescentes vivendo com HIV, na experiência dos profissionais. Metodologia: pesquisa avaliativa com delineamento transversal. A população do estudo contemplou profissionais de Estratégia Saúde da Família e Unidade Básica de Saúde: enfermeiros, médicos ginecologistas, clínicos, pediatras e odontólogos, em 25 municípios de procedência das crianças e adolescentes vivendo com HIV que mantém acompanhamento ambulatorial permanente em serviço especializado, no Rio Grande do Sul, Brasil. A coleta dos dados foi por meio de entrevista com aplicação de um questionário de caracterização dos profissionais e do instrumento PCATool-Brasil-versão profissionais, no período de março/agosto de 2014. Análise dos dados foi no programa Statistical Analysis System (SAS) versão 9.3. Resultados: A população contemplou 596 profissionais e 94,6% (524) participaram da coleta de dado. Os atributos derivados da Atenção Primária à Saúde apresentaram alto escore (7,3), assim como em cada um dos atributos orientação familiar e orientação comunitária. Nos serviços de Estratégia Saúde da Família as médias dos escores foram maiores no atributo orientação familiar (8,4) e orientação comunitária (7,2). O atributo orientação comunitária o escore foi insatisfatório nos serviços de Unidade Básica de Saúde (5,6) e apresentou alto escore nos serviços de Estratégia Saúde da Família (7,2). Ambos serviços da Atenção Primária à Saúde apresentaram escores maiores nas Estratégias Saúde da Família. Conclusão: O estudo evidenciou que nos serviços há falta de interesse dos profissionais de saúde em considerar a opinião do paciente e seus familiares no planejamento do tratamento, em incentivar o usuário a participar de conselhos locais de saúde e na necessidade do uso de ferramentas para avaliar seus serviços. Apenas o item relacionado à visita domiciliar foi significativamente satisfatório no atributo orientação para comunidade.
Palavras-chave: Saúde da criança. Saúde do adolescente. HIV.
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Suporte social e adesão ao tratamento antirretroviral de adultos que vivem com HIV/AIDS / Social support and adhrence to antiretroviral treatment in adults living with HIV/AIDSMarchi, Maressa Claudia de 09 September 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The goal was to evaluate the relations between social support and adherence to HAART in adults living with HIV/Aids, receiving care in Santa Maria University Hospital. A transversal study, with a quantitative approach, among 179 adults during antiretroviral treatment for HIV/Aids. The data collection was made from march to july in 2012, after the approval from the Ethics in Research Committee from UFSM under the CAAE number 0322.0.243.000-11. The instruments used in this subproject where HIV/Aids social support evaluation Scale and Evaluation questionary about adherence to antiretroviral treatment in people with HIV/Aids (CEAT-VIH). After verifying errors and inconsistencies, the statistical analysis was made with PASW Statistic® (Predictive Analytics Software, from SPSS Inc., Chicago USA ) version 18.0 for Windows. From the adults in antiretroviral treatment, 83,2% where defined as non-adherent ( raw score ≥ 83; percentile ≥ 85 ). The social support showed a mean general score of 87,71 (±19,2). Through this bi-variate analysis, it was shown that living with someone in a conjugal relationship is significantly associated with emotional and instrumental social support. The source of emotional and instrumental support was more frequently the partner, followed next by family living with the individual. It was identified that patients with strict adhesion to treatment showed significantly higher emotional support mean scores. Adhesion to treatment with antiretroviral therapy has a low positive correlation with emotional support (r=0,248; p=0,001) and a positive one with total social support (r=0,185; p=0,013). It was concluded that emotional support interferes in adhesion and it´s evaluation may contribute in detection of those individuals who will have major difficulties to antiretroviral therapy adherence, leading to the elaboration of strategies of care to this population. / O objetivo foi avaliar as relações entre suporte social e adesão ao TARV de adultos que vivem com HIV/aids, atendidos no Hospital Universitário de Santa Maria. Estudo transversal, com abordagem quantitativa, envolvendo 179 adultos em tratamento antirretroviral para o HIV/aids. A coleta de dados foi de março a julho de 2012, após aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa da UFSM sob nº CAAE 0322.0.243.000-11. Os instrumentos utilizados neste subprojeto foram a Escala de suporte social para pessoas vivendo com HIV/aids e o Questionário para avaliação da adesão ao tratamento antirretroviral em pessoas com HIV/aids (CEAT-VIH). Após a verificação de erros e inconsistências, a análise estatística foi realizada no programa PASW Statistic® (Predictive Analytics Software, da SPSS Inc., Chicago - USA) versão 18.0 for Windows. Dos adultos em tratamento antirretroviral, 83,2% foram definidos como não aderentes (escore bruto ≥ 83; percentil ≥ 85). O suporte social apresentou média geral de pontuação de 87,71(±19,2). Por meio da análise bivariada, evidenciou-se que conviver com alguém, na situação conjugal, tem associação significativa com suporte social emocional e instrumental. A fonte de suporte emocional e instrumental mais frequente foi o(a) parceiro(a), seguido(a) de familiares que residiam com a pessoa. Identificou-se que os pacientes com adesão estrita ao tratamento apresentaram significativamente médias mais altas de suporte emocional. A adesão ao tratamento antirretroviral possuiu correlação baixa e positiva com o suporte emocional (r=0,248; p=0,001) e positiva com o suporte social total (r=0,185; p=0,013). Conclui-se que o suporte emocional interfere na adesão e que a sua avaliação poderá contribuir na detecção daqueles indivíduos que terão maiores dificuldades de aderir ao tratamento antirretroviral, possibilitando a elaboração de estratégias de cuidado a esta população.
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SIGNIFICADOS E SENTIDOS DO SER-JOVEM-QUE-VIVENCIA-A TERAPIA-ANTIRETROVIAL-PARA-O-HIV: CONTRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM PARA O CUIDADO EM SAÚDE / MEANINGS AND SENSES OF BEING YOUNG-THAT-LIVES-HIV-ANTIRETROVIRAL-THERAPY: NURSING CONTRIBUTIONS TO HEALTHCARESantos, érika Eberlline Pacheco dos 18 February 2016 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa no Estado do Rio Grande do Sul / The aim of this study was to uncover the experiences of young people who lives the HIV antiretroviral therapy. This is a phenomenological research. Data collection was made through phenomenological interviews from March to June 2015, after the approval of the Ethics Committee of the Federal University of Santa Maria. Participants were 10 young people aged 15 to 24 years, doing treatment with antiretrovirals in an Adult and Pediatric Clinic of Infectious Diseases. Young people who had some cognitive and mental limitation and those who did not know the HIV diagnosis were excluded. The number of young people participating in the study was not previous determined. In phenomenology the criteria that determines the end of interviews is the convergence and sufficiency of meanings expressed in the statements, enabling the uncover of the phenomenon. Analysis was made based on the theoretical-philosophical and methodological Heideggerian framework, uncovering by the vague and median the understanding of young women living with HIV antiretroviral therapy means that discover the diagnosis was the worst, a shock, isolated. They accepted what happened and then have to overcome; start the drugs was another shock. Taking medicines is complicated, but they have to take it to get well and take care of each other. They have strategies with the help of others and know the treatment; they are afraid to tell the diagnosis to others and also to die, they have had experiences in the family or in society that occurred due to illness. Take medications becomes a normal thing, turning life different; they have life expectantly to do what they like and plan the future. In the interpretative analysis, the meanings that emerged were the factuality, which reflects the events and the discovery of the disease which the young person is released without any modification possibilities. The occupation, which is the fulfillment of the medicine, in which the young is concerned to maintain health and keep your life. The talking, as young people repeat what they hear about the use of medications. Many times the young man makes use of the drug thinking of his son, girlfriend, revealing the care of another. The fear, afraid to tell their diagnosis, as it may suffer prejudice. Also fear death, because of the life risk is a possibility that is configured as a threat. They uncover the fear in structural dread moment, something familiar that has not happened yet, but that could happen. The possibility of being in the world was announced possible by having a life with expectations. The findings of this study indicate the needs of a healthcare that values the uniqueness of young people living with HIV, in coexistence with family and friends, expressed by the care for another daily, and being-in-the-world-with-other. Thus, want to do what they love and plan the future. / O objetivo foi desvelar os sentidos do jovem que vivencia a terapia antirretroviral para o HIV. Investigação qualitativa, fenomenológica. A produção dos dados ocorreu por meio da entrevista fenomenológica no período de março a junho de 2015, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria sob CAAE 39430314.5.0000.5346. Os participantes dessa investigação foram 10 jovens de 15 à 24 anos em tratamento com antirretrovirais em um Ambulatório de Doenças Infecciosas Adulto e Pediátrico. Foram excluídos os jovens que apresentaram alguma limitação cognitiva e mental e os que não sabiam do diagnóstico do HIV. O número de jovens que participaram do estudo não foi determinado, pois em fenomenologia o critério que expressa o encerramento das entrevistas é a convergência e suficiência dos significados expressos nos depoimentos, possibilitando o desvelamento do fenômeno. Foi desenvolvida analise fundamentada no referencial teórico-filosófico-metodológico Heideggeriano, desvelando na compreensão vaga e mediana do jovem que vive com HIV a TARV significa que descobrirem o diagnóstico foi a pior fase, um choque, se isolaram. Depois aceitaram que aconteceu e então tem que superar; iniciarem os medicamentos foi outro choque. Tomar os remédios é complicado, mas tem que tomar, para ficarem bem e cuidarem do outro. Para isso contam com estratégias, com a ajuda de outras pessoas e se interam do tratamento; têm medo de contar do diagnóstico para as outras pessoas e também de morrer, uma vez que, já tiveram experiências na família ou na sociedade que ocorreram devido a doença. Tomar os medicamentos passa a ser algo normal, tornando a vida diferente; ter vida com expectativa para fazerem o que gostam e planejarem o futuro. Na análise interpretativa, os sentidos que emergiram foram a facticidade, que reflete nos acontecimentos e na descoberta da doença a qual o jovem está lançado e sem possibilidades de modificações. A ocupação, que é o cumprimento do tomar o medicamento, em que o jovem se ocupa para manter a saúde e continuar sua vida. O falatório, pois os jovens repetem aquilo que ouvem acerca do uso das medicações. Por muitas vezes o jovem faz uso do medicamento pensando em seu filho, namorada, desvelando o cuidar do outro. O temor, tem medo de contar o seu diagnóstico, visto que pode vir a sofrer preconceito. Também teme a morte, pois o risco de vida é uma possibilidade que se configura como a ameaça. Desvela o medo no momento estrutural do pavor, de algo familiar que ainda não aconteceu, mas que pode vir a acontecer. E o poder ser no mundo foi anunciado pela possibilita de ter uma vida com expectativas. Os achados deste estudo apontam a necessidade de realizar um cuidado em saúde que valorize as singularidades dos jovens vivendo com HIV, que na convivência com seus familiares e amigos, manifestou a relação de cuidar do outro cotidianamente, sendo ser-no-mundo-com-os-outros. Assim, pretende fazer o que gosta e planejar o futuro.
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Evolução da Aids na população jovem da Paraíba no período de 2007 a 2014Pereira, Ivoneide Lucena 29 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-29 / The control of infection by HIV/Aids remains as a challenge for the public
health and it involves several areas of knowledge, such as human rights, quality of life,
medicine policies, industrial property, and diversity, among others. Infection by HIV/Aids is a
phenomenon which occurrence mode impacts the moral, religious and ethical principles
associating with topics concerning sexuality, drugs intake and marital morality. The
beginning of the epidemic was directly associated with male homosexuals, injectable drug
users and sex professionals, although in the last years the young population has had an
increase on the notifications. Purpose: Analyze the epidemic of aids on the young population
of Paraiba from 2007 to 2014 considering socio demographic and epidemiologic varieties.
Methodology: It is an ecological study of the temporal series and quantitative approach made
with the data bank of System Notification Information and National Grievances (Sinan),
concerning the secondary data as for the notifications of the youth with aids aging from 15 to
24 years old, in the period from 2007 to 2014. The data base was composed by 329 registered
cases and transported to the Excel chart. The socio demographic and epidemiological
variables identified in the data bank have been submitted to descriptive statistics, the
incidence rates and the relative risk of aids verified per micro region of the State. Results: aids
infection among the youth in Paraiba showed a higher number of cases in macro region I (70,
5%), at age range from 22 to 24 years old (60, 4%), at the fundamental schooling level (52%),
brown skinned (68%) and on the sexual transmission mode (71, 7%). It`s worth noticing cases
among Indians (0, 9%) and concentration in the urban areas (90, 8%). Macro region I shows a
greater rate of cases and relative risk superior to the global risk of the State in all temporary in
relation to the other macro regions. 2007 draws attention to a high evolution on the incidence
rate of cases in every macro regions of the State. The data have permitted visualize the
temporal evolution of aids infection among the youth population of Paraiba. Conclusion: aids
infection on the youth population in the State shows oscillations on its evolution tending to
elevate the incidence rates and risks of infection with the virus at the macro regions of the
State. The epidemiological and socio demographic aspects of the youth with aids reinforce the
necessity of actions toward prevention and assistance to the young public. / El control de la infección por el HIV/Aids permanece como un desafío para la
salud pública y envuelve varias áreas de conocimiento, como los derechos humanos, calidad
de vida, políticas de medicamientos, propiedad industrial, diversidad, entre otras. La infección
por el HIV/Aids es un fenómeno cuya forma de ocurrencia, causa impacto en los principios
morales, religiosos y éticos, asociándose a las cuestiones relativas a la sexualidad, al uso de
drogas y a la moralidad conyugal. El inicio de la epidemia estuvo directamente asociado a
homosexuales masculinos, usuarios de drogas inyectables y profesionales del sexo, sin
embargo, en los últimos años la población joven ha sido acometida con un acrécimo de las
notificaciones. Objetivo: El presente estudio tuvo como objetivo analizar la epidemia de aids
en la población joven de Paraíba el período de 2007 al 2014, considerando variables
sociodemográficas y epidemiológicas. Metodología: Se trata de un estudio ecológico de série
temporal y de abordaje cantitativo, realizado con el banco de datos del Sistema de
Información de Notificación y Agravios Nacional (Sinan), referente a los datos del tipo
secundario en cuanto a la notificación de los jóvenes con aids con edades entre los 15 24
años, el período de 2007 al 2014. La base de datos fue compuesta por 329 casos registrados,
trasladados para la planilla del programa Excel. Las variables sociodemográficas y
epidemiológicas contenidas en la ficha de notificación fueron sometidas a la estadística
descriptiva verificándose las tasas de incidencias y riego relativo de aids por macrorregión de
la província. Resultados: La infección por aids en la población joven de la provincia de
Paraíba presentó un mayor número de casos en la macrorregión I (70,5%), en la faja etaria de
los 22 a los 24 años (60,4%). La mayoría de éstos con escolaridad en la enseñanza
fundamental (52%) y color pardo (68%). Vale poner de relieve casos en indígenas (0,9%), con
concentración en la zona urbana (90,8%) y en el modo de transmisión sexual (71,7%). LA
macrorregión I presenta mayor tasa de incidencia de casos y riesgo relativo superior al riesgo
global de la Provincia en toda evolución temporal respecto a las demás macrorregiones. El
año de 2007 llama la atención para una evolución elevada da tasa de incidencia de casos en
todas macrorregiones de la Provincia. Los datos permitieron la visualizacion de la evolución
temporal de la infección por aids en la población joven de Paraíba. Conclusión: la infección
por aids en la población joven en la provincia presenta oscilaciones en su evolución con
tendencia de elevación en las tasas de incidencia y riesgo de infección para el vírus en las
macrorregiones de la provincia. Los aspectos sociodemográficos y epidemiológicos de los
jóvenes con aids refuerzan la necesitad de acciones direccionadas la prevención y la asistencia
al público joven. / O controle da infecção pelo HIV/Aids continua sendo um desafio para a saúde
pública e envolve várias áreas de conhecimento, como direitos humanos, qualidade de vida,
políticas de medicamentos, propriedade industrial, diversidade, entre outras. A infecção pelo
HIV/Aids é um fenômeno cuja forma de ocorrência causa impacto nos princípios morais,
religiosos e éticos, associando-se às questões relativas à sexualidade, ao uso de drogas e à
moralidade conjugal. O início da epidemia esteve diretamente associado a homossexuais
masculinos, usuários de drogas injetáveis e profissionais do sexo, porém, nos últimos anos, a
população jovem vem sendo acometida por um aumento das notificações. Objetivo: O
presente estudo teve como objetivo analisar a epidemia de aids na população jovem da
Paraíba, no período de 2007 a 2014, considerando variáveis sociodemográficas e
epidemiológicas. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico de série temporal e de
abordagem quantitativa, realizado com o banco de dados do Sistema de Informação de
Notificação e Agravos Nacional (Sinan), referente aos dados do tipo secundário quanto às
notificação dos jovens com aids com idades de 15 a 24 anos, no período de 2007 a 2014. A
base de dados foi composta por 329 casos registrados, transportados para a planilha do
programa Excel. As variáveis sociodemográficas e epidemiológicas contidas na ficha de
notificação foram submetidas à estatística descritiva, verificando-se as taxas de incidências e
risco relativo de aids por macrorregião do Estado. Resultados: A infecção por aids, na
população jovem do estado da Paraíba, apresentou um número maior de casos na
macrorregião I (70, 5%), na faixa etária de 22 a 24 anos (60, 4%). A maioria deles com
escolaridade no ensino fundamental (52%) e cor parda (68%).Vale destacar casos em
indígenas (0, 9%), com concentração na zona urbana (90, 8%) e no modo de transmissão
sexual (71, 7%). A macrorregião I apresenta maior taxa de incidência de casos e risco relativo
superior ao risco global do Estado em toda a evolução temporal em relação às demais
macrorregiões. O ano de 2007 chama à atenção para uma evolução elevada da taxa de
incidência de casos em todas as macrorregiões do Estado. Os dados permitiram a visualização
da evolução temporal da infecção por aids na população jovem da Paraíba. Conclusão: A
infecção por aids na população jovem do Estado apresenta oscilações em sua evolução, com
tendência a se elevar nas taxas de incidência e risco de infecção para o vírus nas
macrorregiões do estado. Os aspectos sociodemográficos e epidemiológicos dos jovens com
aids reforçam a necessidade de ações direcionadas à prevenção e à assistência ao público
jovem.
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Fatores influentes no abandono do acompanhamento clínico ambulatorial por pessoas vivendo com HIV/AidsMedeiros, Leidyanny Barbosa de 16 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The care to people living with HIV/Aids requires adequate and ongoing clinical management to ensure a resolutive assistance, meeting the main needs of these clients. Thus, ensuring continuity of outpatient clinical follow-up is crucial for the effectiveness of antiretroviral therapy (ART) and consequently, to improve the clinical statusof these patients. The present study aimed to build predictive models from the sociodemographic and clinical characteristics and life habits of people living with HIV/Aids, in order to identify the susceptibility to abandon the outpatient clinical follow-up. It is an epidemiological, observational, analytical study of historical cohort type (retrospective) andquantitative approach. It was conducted from secondary source data of a sample of 260 people living with aids diagnosed between the years 2007 and 2013 and seen at a specialized outpatient service that is reference in the state of Paraíba. In the statistical analyzes, a univariate analysis was initially performed to determine the association between the occurrence of outpatient clinical follow-up and the independent variables. Later, were obtained two models that best explained the occurrence of this outcome among participants. The final logistic regression model presented the following variablesas protective factors for the investigated outcome: age at 1st consultation (years) (OR = 0.963); daily intake of less than 4 tablets (OR = 0.520) and regular use of ART (OR = 0.278). On the other hand, records of psychiatric history (OR = 2,981) appeared as a risk factor for the occurrence of abandonment. The survival analysis was used in the second model, applying the Kaplan-Maier estimator and the log rank testto determine if there were differences in the occurrence of abandonment among the groups of independent variables. Subsequently, was obtained the Cox regression model that showed the following variables at the end: age at 1st consultation (years) (HR = 0.945); more than three drugs in the ART regimen (HR = 0.559); time using the ART (months) (HR = 0.971) and regular use of ART (HR = 0.393), which influenced in the reduction of risk of abandonment. The record of psychiatric history (HR = 2.583) was the only variable that increased the risk of abandonment of outpatient clinical follow-up in specialized services. For professionals in the specialized clinic, the prediction of influential factors in the abandonment of clinical follow-up represents the possibility to act with more autonomy and effectiveness since prevention until the outcome, thus contributing to the provision of basic continuous care and the quality of life of people living with HIV/Aids. / O cuidado direcionado às pessoas vivendo com HIV/Aids requer um manejo clínico adequado e contínuo para garantir uma assistência resolutiva atendendo às principais necessidades demandadas por essa clientela. Desta forma, garantir a continuidade do acompanhamento clínico ambulatorial é crucial para a efetividade da terapia antirretroviral (TARV) e, consequentemente, para a melhoria do estado clínico desses indivíduos. O estudo teve, como objetivo, construir modelos preditivos, a partir das características sociodemográficas, clínicas e hábitos de vida das pessoas vivendo com HIV/Aids, para identificar a susceptibilidade ao abandono do acompanhamento clínico ambulatorial. Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, analítico do tipo coorte histórica (retrospectivo), de abordagem quantitativa. O estudo foi realizado a partir de dados de fontes secundárias de uma amostra de 260 pessoas vivendo com aids diagnosticadas entre os anos de 2007 e 2013, atendidos em um serviço ambulatorial especializado de referência no estado da Paraíba. Nas análises estatísticas, inicialmente, foi realizada uma análise univariada para verificar a associação entre a ocorrência do acompanhamento clínico ambulatorial e as variáveis independentes e, posteriormente foram obtidos dois modelos que melhor explicaram a ocorrência desse desfecho entre os participantes. O modelo final de regressão logística apresentou as variáveis: idade na 1ª consulta (anos) (OR= 0,963); tomar menos de 4 comprimidos/dia (OR= 0,520) e uso regular da TARV (OR= 0,278) como fator de proteção para o desfecho investigado, ao passo que ter registro de antecedentes psiquiátricos (OR= 2,981) apresenta-se como fator de risco para a ocorrência do abandono. O segundo modelo, utilizou a análise de sobrevivência, aplicando o estimador de Kaplan-Maier e também o teste de log-rank para averiguar se havia diferença para a ocorrência do abandono entre os grupos das variáveis independentes. Em seguida, obteve-se o Modelo de regressão de Cox, que apresentou ao final as variáveis: idade na 1ª consulta (anos) (HR= 0,945); ter mais de 3 drogas no esquema de TARV (HR= 0,559); tempo de uso da TARV (meses) (HR= 0,971) e uso regular da TARV (HR= 0,393) com influência para diminuir o risco de ocorrência do abandono, e a variável, registro de antecedentes psiquiátricos (HR= 2,583), como a única que acentua o risco de abandono do acompanhamento clínico ambulatorial no serviço especializado. A predição de fatores influentes no abandono do acompanhamento clínico representa para os profissionais do ambulatório especializado a possibilidade de atuar com mais autonomia e eficácia sobre a prevenção desde desfecho, contribuindo, assim, com a provisão de cuidado contínuo fundamental a qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV/Aids.
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O diagnóstico anti-HIV no município do Rio de Janeiro: processos dos cuidados em saúde. / The anti-HIV diagnosis in the municipality of Rio de Janeiro: processes of health careSonia Maria Batista da Silva 06 September 2011 (has links)
A magnitude e as modificações resultantes da epidemia de Aids no Brasil levaram o Ministério da Saúde a recomendar, a partir de 2001, a incorporação do diagnóstico sorológico da infecção pelo HIV em serviços de atenção básica da rede pública de saúde, visando a universalidade e a ampliação do acesso da população a esses exames. O processo diagnóstico, no caso da AIDS, envolve para além da simples disponibilização da testagem; cobre demandas de prevenção, profilaxia, tratamento e referências adequadas para o interior do sistema assistencial. O estudo realizado teve por objetivo investigar como vem se dando a oferta deste diagnóstico, previsto de estar acontecendo acompanhado de aconselhamento pré e pós-teste,
usando como lócus um conjunto de serviços da rede básica de saúde no Município do Rio de Janeiro. Do tipo descritivo-analítico, o trabalho utilizou-se de uma abordagem metodológica qualitativa, realizando entrevistas semi-estruturadas com
vinte e dois profissionais de saúde de diversas categorias, envolvidos nos processos de testagem anti-HIV, e com três gestores, buscando compreender como vem sendo ofertado esse cuidado em saúde. O exame do material obtido permitiu a
identificação das seguintes categorias analíticas: oferta do teste na rede de atenção básica e dilemas relacionados a esse processo; ações de aconselhamento que acompanham a testagem; resultados do teste anti-HIV e dificuldades na sua
comunicação aos usuários; dimensões estrutural e organizacional e gestão do processo de testagem; capacitação dos recursos humanos. Identificou-se que o processo de oferta do teste anti-HIV se circunscreve frequentemente à
representação da doença e é necessária maior interlocução na relação profissional de saúde/usuário, considerando a intersubjetividade dos sujeitos envolvidos. Este processo diagnóstico demanda técnicas como apoio, acolhimento e escuta
qualificada das necessidades de saúde, entendidas para além das queixas biológicas dos sujeitos, que nem sempre estão se fazendo presentes nos serviços de atenção investigados. Como desafio premente na oferta do diagnóstico anti-HIV, destaca-se que o aconselhamento deve ser uma ferramenta utilizada e reforçada no contexto dos serviços de saúde que atendem pacientes com DST/Aids. Outro desafio, além da capacitação qualificada dos recursos humanos envolvidos, é necessidade de permanente avaliação do processo de oferta que vem sendo
oferecido nos serviços da rede básica, que possibilite repensar as atividades de prevenção, o acolhimento e a escuta, e o compartilhamento de idéias entre profissionais que atuam no cotidiano das unidades de saúde e os gestores locais. A
pluralidade de questões no fazer em saúde exige que os serviços de saúde e seus responsáveis promovam novos arranjos para que a oferta do teste anti-HIV, como ação de saúde, seja realizada com base na humanização, na integralidade e no respeito aos direitos de cidadania, contribuindo para que a melhoria do atendimento na rede básica se concretize com qualidade.
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Representações sociais e práticas de psicólogos no Programa DST/AIDS no Rio de Janeiro / Social representations and practices of psychologists in the STD / AIDS Program in Rio de JaneiroAline Passeri Dias 05 April 2013 (has links)
Este trabalho está associado ao projeto de pesquisa As transformações do cuidado de saúde e enfermagem em tempo de AIDS: representações sociais e memórias de enfermeiros e profissionais de saúde no Brasil, coordenado pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UERJ. Neste trabalho, foi feito um recorte do projeto original, tendo como objetivo fazer um levantamento das práticas desenvolvidas pelos psicólogos que atuam no Programa Nacional DST/AIDS, além de descrever e analisar o conteúdo das representações sociais dos psicólogos sobre o HIV/AIDS e sobre seus pacientes. A fundamentação teórica do trabalho consiste na Teoria das Representações Sociais, inaugurada por Serge Moscovici em 1961, e desenvolvida por outros autores desde então. Os sujeitos da pesquisa foram doze psicólogos que trabalham em serviços de saúde que desenvolvem as ações do Programa Nacional DST/AIDS na cidade do Rio de Janeiro, em SAES e CTAS. A coleta de dados consistiu em duas etapas: a aplicação de questionários aos profissionais que trabalham no Programa Nacional DST/AIDS e realização de entrevista com alguns dos profissionais de saúde que responderam anteriormente ao questionário. Além das questões presentes no roteiro de entrevista comum a todos os profissionais de saúde, foram inseridas algumas questões relativas às práticas e à especificidade do trabalho do psicólogo nas equipes. Para a análise dos dados brutos obtidos através dos dois roteiros de entrevista, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo temático-categorial, operacionalizada pelo software QRS NVivo. O resultado da análise do material discursivo ficou concentrado em seis categorias: 1) A memória do HIV/AIDS: o início da epidemia e sua construção social ao longo do tempo; 2) Mudanças e avanços em relação ao HIV/AIDS: conhecimento, cuidado, mentalidade e perfil dos pacientes; 3) O sistema de atendimento a pacientes com HIV/AIDS: práticas comuns e dificuldades vividas pelos profissionais de saúde; 4) A atuação dos psicólogos com pacientes HIV/AIDS: suas práticas, dificuldades e percepções; 5) Os desafios de se viver com o HIV/AIDS: adesão ao tratamento e discriminação; 6) Políticas governamentais, sociais e institucionais para o HIV/AIDS: desafios e questões epidemiológicas. As representações das psicólogas a respeito do HIV/AIDS contêm alguns elementos compartilhados com a população geral no passado, como a ideia de grupos de risco, mortalidade e culpabilização dos pacientes, mas também apresentam elementos que foram incorporados por conta de sua prática profissional, como a melhoria na qualidade de vida dos pacientes, a AIDS como uma doença crônica e a mudança de perfil dos pacientes. Em suas práticas, embora reconheçam algumas particularidades nos pacientes com HIV/AIDS, as psicólogas não reconhecem nestas particularidades uma necessidade de atendimento diferenciado a esses pacientes. / This study is associated with the research project The changes in health care and nursing in times of AIDS: social representations and memories of nurses and health professionals in Brazil, coordinated by the Postgraduate Program in Nursing from UERJ. In this study, a part of the original project was selected, in order to investigate the practices developed by psychologists at the National STD / AIDS Program and to describe and analyze social representations content of psychologists about HIV / AIDS and their patients. The study is based on the social representations theory, inaugurated by Serge Moscovici in 1961, and developed by others since. Participated in the study twelve psychologists from health services that develops the actions of the National STD / AIDS Program in the city of Rio de Janeiro at SAES and CTAS. The data collection consisted in two stages: the application of questionnaires to professionals working in the National STD / AIDS Program and an interview with some of the health professionals who answered previously the questionnaire. Beyond the questions present in the interview guide common to all health professionals, some questions about the practices and the specificity of psychologists work were inserted. With regard to the data analysis, the thematic and categorical content analysis technique and performed through the software QRS NVivo, was adopted. The analysis result of discursive material was concentrated into six categories: 1) The memory of HIV / AIDS: the beginning of the epidemic and its social construction over time; 2) Changes and progress in HIV / AIDS: knowledge, care, mentality and patient profiles; 3) The system of care for patients with HIV / AIDS: common practices and difficulties experienced by health professionals; 4) The procedure of psychologists with HIV / AIDS patients: their practices, difficulties and perceptions; 5) The challenges of living with HIV / AIDS: treatment adherence and discrimination; 6) Government policies, social and institutional for HIV / AIDS: challenges and epidemiological matters. The psychologists representations about HIV / AIDS have some elements shared with the general population in the past, like the idea of risk groups, mortality and culpability of patients, but also have elements that were incorporated because of their professional practices such as improvement in patients life quality, AIDS as a chronic disease and the change of patients profile. In their practices, although they recognize some peculiarities in patients with HIV / AIDS, the psychologists do not recognize on these peculiarities a necessity for distinguished service to these patients.
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Sexualidade do adolescente que vive com HIV/AIDS : contribuições para a visibilidade da educação em saúde / Sexuality of adolescent living with HIV/aids : contributions to the visibility of health education / La sexualidad del adolescente que vive con el VIH/SIDA: contribuciones a la visibilidad de la educación para la saludSehnem, Graciela Dutra January 2014 (has links)
Este estudo teve como objetivos: analisar as experiências de adolescentes que vivem com HIV/aids acerca da sexualidade e as implicações para a educação em saúde e conhecer as perspectivas dos profissionais da saúde em relação às experiências de sexualidade dos adolescentes que vivem com HIV/aids e as implicações para a educação em saúde. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, do tipo exploratória e descritiva. A investigação teve como cenário o Serviço de Assistência Especializada em HIV/aids do Município de Uruguaiana/RS e foi realizada junto a 15 adolescentes que vivem com HIV/aids e nove profissionais da saúde, no período entre julho e novembro de 2013. Para a coleta das informações junto aos adolescentes foi empregada a entrevista semiestruturada e com os profissionais da saúde foi utilizada a técnica do grupo focal. Para a análise das informações adotou-se a análise temática e os resultados estão organizados em cinco categorias temáticas e em subcategorias. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFRGS sob o número 295.045. A análise evidenciou, segundo os adolescentes, que o processo de adolescer com HIV/aids é marcado por muitas mudanças e por sentimentos e vivências relacionados ao diagnóstico do HIV/aids. As relações familiares desses sujeitos apresentaram-se fragilizadas. As suas percepções de saúde ora foram amplas e sociais, ora reducionistas. A sexualidade foi permeada de significações por eles e suas experiências revelaram-se por meio do ficar, do namorar, das relações sexuais e das perspectivas de projetos de vida. As informações relativas à sexualidade, para os adolescentes, advêm dos amigos ou de algum membro da família e do acesso a fontes midiáticas. O diálogo sobre sexualidade no meio familiar se constituiu um tabu e, quando abordado, a figura da mãe e a prevenção eram evidentes. A escola e o serviço de saúde foram assinalados como espaços de socialização de informações biológicas acerca da sexualidade. O aprendizado da sexualidade decorreu, especialmente, das múltiplas experiências vivenciadas pelos adolescentes. Para os profissionais da saúde, a sexualidade perpassava uma variedade de significações e era mantida velada no cotidiano do cuidado em saúde. A educação em saúde voltada para adolescentes que vivem com HIV/aids ainda é mantida na invisibilidade do cuidado. Há um distanciamento significativo entre os dizeres e os fazeres dos profissionais da saúde em relação à educação em saúde. As abordagens individuais ou grupais foram entendidas como interessantes, desde que ocorram a partir de uma perspectiva dialógica, e as atividades lúdicas foram consideradas potentes para a construção do saber acerca da sexualidade. Considera-se que o encontro dialógico para a educação em saúde, entre profissionais e adolescentes que vivem com HIV/aids, precisa alicerçar-se nas experiências relacionadas à sexualidade por estes vivenciadas e na criação e manutenção de um vínculo, desenvolvido por meio de estratégias criativas, por uma vontade política e pela sensibilização dos envolvidos. Com isso, a enfermagem, como integrante da equipe de saúde, precisa desencadear propostas educativas pautadas na ciência e na arte do fazer, escutar, criar e ousar em uma educação em saúde voltada a esse público. / The present study aimed at analyzing the experiences of HIV/AIDS adolescents concerning sexuality and the implications for health education and at knowing the perspective of health professionals in relation to the experiences of sexuality of HIV/AIDS adolescents and the implication for health education. It consists of a qualitative exploratory and descriptive approach research. The investigation was carried out at the Specialized Assistance Service in HIV/AIDS in the city of Uruguaiana/RS and had a total of 15 adolescents with HIV/AIDS and nine health professionals, in the period between July and November 2013. In order to collect information with the adolescents a semi-structured interview was used and with the health professionals the focus group technique was used. To analyze the information we used the thematic analysis and the results are organized in five thematic categories and in subcategories. The study was approved by the Research Ethics Committee from UFRGS under the number 295.045. The analysis highlighted, according to the adolescents, that the process of growing up with HIV/AIDS is marked by several changes, feelings and experiences related to the diagnosis of HIV/AIDS. The family relationships of such subjects were seen as fragile. Their perceptions of health were wide and social at times and reductionist at others. The sexuality was permeated by meanings by them and their experiences were revealed by hanging out, dating, sexual intercourse and their perspectives of life projects. The information concerning sexuality, for the adolescents, comes from friends or a family member and the access to media sources. The dialogue about sexuality in the family environment is seen as a taboo and, when brought out, the figure of the mother and the prevention were evident. The school and the health service were pointed out as socialization spaces of biological information concerning the sexuality. The learning about sexuality occurred, mainly, from multiple experiences the adolescents had. For the health professionals, the sexuality overreached a range of significations and was kept covered in the everyday health care. The health education focused on adolescents who live with HIV/AIDS is still kept in the invisibility of care. There is a significant distance between what is said and what is done by health professionals concerning health education. The individual or group approaches were seen as interesting, as long as they are carried out from a dialogical perspective, and the playful activities were considered powerful to build knowledge about sexuality. It is considered that the dialogical meeting for the health education, between professionals and adolescents with HIV/AIDS, needs to be strongly based on experiences related to sexuality faced by them and on the opening and keeping of a bond, developed through the use of creative strategies, a political will and the awareness of those involved. Thus, nursing, as part of a health area, needs to bring educational proposals based on the science and the art of doing, listening, creating and daring a health education towards this public. / Este estudio tuvo como objetivos: examinar las experiencias de los adolescentes que viven con el VIH / SIDA sobre la sexualidad y las implicaciones para la educación en salud y conocer las perspectivas de los profesionales de la salud en relación a las experiencias de la sexualidad de los adolescentes que viven con el VIH / SIDA y las implicaciones para la educación en salud. Se trata de una investigación cualitativa, exploratoria y descriptiva. El estudio tuvo como escenario el Servicio de Asistencia Especializada en VIH/SIDA del Municipio de Uruguaiana/RS y fue realizado con 15 adolescentes que viven con la enfermedad y nueve profesionales de la salud, en el período entre julio y noviembre de 2013. Para la recogida de las informaciones con los adolescentes fue empleada la entrevista semiestructurada y con los profesionales de la salud fue utilizada la técnica del grupo focal. Para el análisis de los datos fue adoptado el análisis temático y los resultados están organizados en cinco categorías temáticas y en subcategorías. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética de Investigación de UFRGS con el número 295.045. El análisis evidenció, de acuerdo con los adolescentes, que el proceso de convertirse en un adolescente con VIH/SIDA está marcado por muchos cambios y sentimientos y experiencias relacionadas con el diagnóstico de VIH/SIDA. Las relaciones familiares de estos sujetos se presentaron fragilizadas. Sus percepciones de la salud fueron amplias y sociales, y a veces reduccionistas. La sexualidad estaba cargada de significado para ellos y sus experiencias se revelaron a través del enamoramiento, de las relacionas sexuales y de las perspectivas de los proyectos de vida. Las informaciones relativas a la sexualidad, para los adolescentes, provienen de amigos o de algún miembro de la familia y del acceso a las fuentes de los medios de comunicación. El diálogo sobre la sexualidad en la familia constituye un tabú y, cuando abordado, la figura materna y la prevención eran evidentes. La escuela y el servicio de salud fueron reportados como espacios de socialización de informaciones biológicas sobre la sexualidad. El aprendizaje de la sexualidad se llevó a cabo, sobre todo de las múltiples experiencias vivenciadas por los adolescentes. Para los profesionales de la salud, la sexualidad propasaba una variedad de significados y se mantenía velada en el cotidiano del cuidado en salud. La educación en salud dirigido a los adolescentes que viven con el VIH/SIDA aún es mantenida en la invisibilidad de los cuidados. Existe una brecha significativa entre los dichos y hechos de los profesionales de la salud en relación con la educación en salud. Los enfoques individuales o de grupos fueron entendidos como interesantes, desde que ocurran a partir de una perspectiva dialógica, y las actividades recreativas fueron consideradas de gran alcance para la construcción del conocimiento sobre la sexualidad. Se considera que el encuentro dialógico para la educación en salud entre los profesionales y los adolescentes que viven con el VIH/SIDA, debe basarse en las experiencias relacionadas con la sexualidad por éstos vivenciados y la creación y mantención de un vínculo, desarrollado a través de estrategias creativas, por una voluntad política y por la sensibilización de los involucrados político. Con esto, la enfermería, como parte del equipo de salud, necesita hacer propuestas educativas guiadas por la ciencia y en el arte de hacer, escuchar, crear y atreverse en una educación en salud dirigido a este público.
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Estudo epidemiológico sobre coinfecção TB/HIV/aids e fatores de risco para internação e mortalidade em Porto Alegre, Rio Grande do Sul / An epidemiologic study about TB/HIV/aids co-infection and risk factors for admission and mortality in Porto Alegre, Rio Grande do Sul / Estudio epidemiológico sobre coninfección TB/HIV/aids y factores de riesgo para internación y mortalidad en Porto Alegre, Rio Grande do SulRossetto, Maíra January 2016 (has links)
Analisar a ocorrência de coinfecção por TB/HIV/aids, os desfechos internação e mortalidade e seus fatores de risco nos casos notificados por TB/HIV/aids, no município de Poro Alegre. Foram estudados casos de coinfecção no período de 2009 a 2013. Realizou-se um estudo de coorte retrospectivo, utilizando-se como fonte de informação as bases de dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação, Sistema de Informação Hospitalar e Sistema de Informação sobre Mortalidade. Foram analisadas as seguintes variáveis ano, idade, escolaridade, raça/cor, Gerência Distrital, situação de entrada e encerramento, indicação e realização de tratamento supervisionado e agravos que poderiam estar associadas aos desfechos internação e mortalidade por coinfecção TB/HIV/aids. Utilizou-se análise de regressão logística uni e multivariada para estimar as medidas de associação, considerando-se o nível de significância de 5%. Modelo de regressão de Poisson foi utilizado como variável resposta para o desfecho por número de internações e número de mortes, considerando o ano como variável explicativa. Foram encontrados 2419 casos de coinfecção por TB/HIV/aids com taxa média de prevalência, mortalidade e internação de 34,10/100.000, 9,36/100.000, 53,83/100.000 habitantes, respectivamente. Entre as gerências distritais, a Partenon e Lomba do Pinheiro é a que concentra as taxas mais elevadas de prevalência, internação e mortalidade. Os casos de coinfecção eram na maioria do sexo masculino, com baixa escolaridade e predomínio na população não branca. Permaneceram no modelo multivariável para o desfecho internação as variáveis: escolaridade (p<0,001), cuja menor escolaridade apresentou o maior risco; entrada (p= 0,021) cujo reingresso após abandono apresentou 1,30 vezes mais risco de internação; encerramento (p<0,001), cujas categorias abandono, óbito e Tuberculose Multirresistente apresentaram associação positiva com o desfecho, juntamente com a variável gerência distrital (p<0,001) com maior risco para duas gerências. Permaneceram no modelo multivariável para o desfecho mortalidade as variáveis: idade (p<0,001), indicação Tratamento Supervisionado (p<0,001), escolaridade (p=0,001), cuja categoria até 7 anos apresentou um risco de 2,80 de ocorrência do óbito; e entrada (p= 0,010), cuja categoria reingresso após abandono apresentou um risco de 1,41 vezes maior do que a categoria cura para mortalidade. A regressão de Poisson demonstrou tendência no aumento da ocorrência de internação de 11,9% a cada ano. A identificação de fatores preditores à internação e óbito pode aumentar o nível de alerta das equipes ao tratarem indivíduos coinfectados por TB/HIV/aids, visando diminuir a ocorrência destes desfechos. A taxa de internação também parece ser um indicador para acompanhar a morbimortalidade e direcionar as ações dos profissionais e serviços de saúde, visando melhorar a adesão ao tratamento, evitando assim a ocorrência da tanto de internação quanto do óbito. / To analyze the occurrence of co-infection TB/HIV/aids the outcomes of admission and mortality and their risk factors in the notified TB/HIV/aids cases in the municipality of Porto Alegre. The study comprised co-infection cases dated from 2009 to 2013. A study of retrospective cohort was made by utilizing as information source the National System of Notifiable Diseases, Hospital Information System and Mortality Information System data bases. The following variables have been analyzed: year, age, education, race/color, District Management, entry and closing situation, Supervised Treatment indication and performance and damages that could be associated to the outcomes of admission and mortality due to TB/HIV/aids coinfection. The univariate and multivariate logistic regression analysis have been applied in order to estimate the association measures, by considering the significance level of 5%. The model of Poisson regression has been utilized as the variable response for the outcome per number of admissions and number of deaths, by considering the year as an explicative variable. A total of 2,419 TB/HIV/aids cases were found with mean rate of prevalence, mortality, admission of 34,10/100.000, 9,36/100.000, 53,83/100.000 inhabitants respectively. Among the district, the Partenon e Lomba do Pinheiro is the one that concentrates the highest rates of prevalence, admission and mortality. The coinfection cases were mostly of masculine sex with low education level and predominance within the non-white population. The following variables remained in the multivariable model for the admission outcome: education (p<0,001) whose lowest school level presented the highest risk; entry (p= 0,021) whose reentrance after abandonment presented 1.30 times higher risk of admission; closing (p<0,001) whose categories abandonment, death and Multiresistant Tuberculosis showed positive connection with the outcome together with the district variable (p<0,001) with higher risk for two managements. The following variables remained in the multivariable model for the mortality outcome: age (p<0,001), Supervised Treatment indication (p<0,001), education level (p=0,001) whose category up to 7 years showed a risk of 2.80 occurrence of death; and, entry (p= 0,010) whose category re-entrance after abandonment showed a risk 1.41 times higher than the category cure for mortality. The regression of Poisson demonstrated a trend in the increase of the admission occurrence at the rate of 11.9% each year. The identification of factors that predict admission and death may increase the alert level of the staff upon taking care of subjects coinfected by TB/HIV/aids aiming at diminishing the occurrence of these outcomes. The admission rate also seems to be an indicator to follow up morbimortality and to guide staff actions and health services with the purpose of improving the adhesion to the treatment and thus avoiding the occurrence of admission and death as well. / Analizar la ocurrencia de coinfección por TB/HIV/aids, los desenlaces internación y mortalidad y sus factores de riesgo en los casos notificados por TB/HIV/aids, en la municipalidad de Porto Alegre. Se han estudiado casos de coinfección en el período de 2009 a 2013. Se realizó un estudio de cohorte retrospectivo, utilizándose como fuente de información las bases de datos del Sistema Nacional de enfermedades de declaración obligatoria, sistema de información hospitalaria y Sistema de Información de Mortalidad. Se analizaron las siguientes variables: año, edad, escolaridad, raza/color, distrito, situación de entrada y cierre, indicación y realización de Tratamiento Supervisado y agravios que podrían estar asociadas a los desenlaces internación y mortalidad por coinfección TB/HIV/aids. Se utilizó el análisis de regresión logística uni y multivariante para estimar las medidas de asociación, considerándose el nivel de significancia de 5%. El modelo de regresión de Poisson se ha utilizado como variable de respuesta para el desenlace por número de internaciones y número de muertes, considerando el año como variable explicativa. Se han encontrado 2419 casos de coinfección por TB/HIV/aids con tasa media de prevalencia, mortalidad e internación de 34.10/100.000, 9.36/100.000, 53.83/100.000 habitantes, respectivamente. Entre los distrito, la Partenon e Lomba do Pinheiro es la que concentra las tasas más altas de prevalencia, internación y mortalidad. Los casos de coinfección eran en su mayoría del sexo masculino, con baja escolaridad y predominio en la población no blanca. Permanecieron en el modelo multivariante para el desenlace internación las variables: escolaridad (p<0,001), cuya menor escolaridad presentó el mayor riesgo; entrada (p= 0,021) cuyo reingreso tras abandono presentó 1.30 veces más riesgo de internación; cierre (p<0,001), cuyas categorías abandono, óbito y Tuberculosis Multirresistente presentaron asociación positiva con el desenlace, juntamente con la variable distrito (p<0,001) con mayor riesgo para dos gerencias. Permanecieron en el modelo multivariante para el desenlace mortalidad, las variables: edad (p<0,001), indicación Tratamiento Supervisado (p<0,001), escolaridad (p=0,001), cuya categoría hasta 7 años presentó un riesgo de 2.80 de ocurrencia de óbito; y, entrada (p= 0,010), cuya categoría reingreso tras abandono presentó un riesgo de 1.41 veces mayor que la categoría cura para mortalidad. La regresión de Poisson demostró tendencia en el aumento de la ocurrencia de internación de 11.9% a cada año. La identificación de factores predictores de internación y óbito puede aumentar el nivel de alerta de los equipos al tratar a individuos coinfectados por TB/HIV/aids, buscando disminuir la ocurrencia de estos desenlaces. La tasa de internación también parece ser un indicador para acompañar la morbimortalidad y direccionar las acciones de los profesionales y servicios de salud, con vistas a mejorar la adhesión al tratamiento y, así, evitar la ocurrencia tanto de internación cuanto de óbito.
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Internações por HIV: análise dos fatores associados no município de Ribeirão Preto - SP / Hospital admission for HIV: analysis of associated factors in the city of Ribeirão Preto - SPLívia Maria Lopes 16 September 2016 (has links)
A presente investigação analisou os fatores associados às internações por HIV no município de Ribeirão Preto - SP. Utilizou-se o conceito teórico de vulnerabilidade, compreendido como um conjunto de elementos individuais (subjetivos, biológicos e comportamentais), programáticos (programas de prevenção, educação, controle e assistência, desenvolvidos em todos os níveis de atenção à saúde) e sociais (adversidades de ordem econômica e social) que suscetibilizam indivíduos e ou grupos em relação às questões de saúde. Trata-se de um estudo epidemiológico observacional, do tipo caso controle, realizado no município de Ribeirão Preto - SP. A população do estudo foi constituída por pessoas que viviam com HIV (PVHIV), sendo designados \"casos\" os sujeitos internados no ano de 2014 e \"controles\" aqueles que estavam em acompanhamento nos ambulatórios da rede pública de saúde. Foram realizadas entrevistas, utilizando-se um instrumento específico, contendo questões sobre dados sociodemográficos, características clínicas e outras vulnerabilidades individuas e sociais, além da vulnerabilidade programática. Também coletado dados de fontes secundárias, sendo principalmente o prontuário clínico. Os dados foram analisados por meio de técnicas de análise descritivas e regressão logística condicional. Participaram 168 pessoas que viviam com HIV, devidamente pareados na razão de 1:2, portanto 56 PVHIV internadas e 112 PVHIV não internadas. Entre os fatores de risco para a internação hospitalar por HIV, verificou-se que indivíduos desempregados e aposentados/do lar possuíam 3,63 e 7,14 vezes mais chances do que os empregados ou autônomos; as pessoas em situação de rua possuíam 10,18 vezes mais chances de internarem do que as que não estavam na rua; os não usuários de antirretroviral possuíam 9,68 vezes mais chances do que os usuários de antirretroviral; aqueles que compareceram de forma insatisfatória às consultas de retorno agendadas possuíam 7,62 vezes mais chances de internar do que aqueles que não faltaram e ter acesso ao profissional assistente social apresentou-se como fator de proteção para internação. Esta investigação contribuiu para mensurar o quanto algumas características das vulnerabilidades sociais, individuais e programáticas interferem na agudização do HIV, propiciando, assim, desfecho desfavorável como é o caso da internação hospitalar. Tal compreensão permite a identificação de população chave que necessita de políticas públicas focalizadas com o intuito de minimizar a instabilidade clínica da doença, o sofrimento, a dor e até mesmo os custos dos serviços hospitalares / The present research examined the factors associated to hospital admissions for HIV in Ribeirão Preto - SP. We used the theoretical concept of vulnerability, understood as a set of individual elements (subjective, biological and behavioral), programmatic elements (prevention, education and control and assistance programs, developed in all health care levels) and social elements (adversities of economic and social order) that worsen individuals and/or groups in relation to health issues. This is an observational epidemiologic study, of case-control type, held in Ribeirão Preto - SP. The study population was made up of the people living with HIV (PLHIV), being called \"cases\" those who were admitted in 2014 and \"controls\" those who were followed up at outpatient clinics of the public health system. Interviews were conducted using a specific instrument, containing questions on sociodemographic data, clinical characteristics and other individual and social vulnerabilities, in addition to the programmatic vulnerability. We also collected data from secondary sources, being mainly the clinical record. Data were analyzed using descriptive analysis techniques and conditional logistic regression. 168 people living with HIV participated, properly matched in the ratio of 1: 2, so 56 hospitalized PLHIV and 112 not hospitalized PLHIV. Among the risk factors for hospital admission for HIV, we found out that unemployed people and retirees/homemakers had 3.63 and 7.14 times more likely than those who are employed or self-employed; people on the street had 10.18 times more likely to be hospitalized than those who were not on the street; non antiretroviral users had 9.68 times more likely than those under antiretroviral therapy; those who attended unsatisfactorily the scheduled return visits had 7.62 times more likely to be hospitalized than those who were not absent and having access to professional social worker appeared as a protective factor for hospital admission. This research contributed to measure how some characteristics of social, individual and programmatic vulnerabilities interfere with the intensification of HIV, providing then an unfavorable outcome, as in the case of hospitalization. This understanding allows us to identify the key population that needs public policies focused on minimizing clinical instability of the disease, suffering, pain, and even the costs of hospital services
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