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Estudo de neurotransmissores relacionados à depressão e psicose em amostras de cérebro humano de pacientes submetidos à cirurgia por epilepsia de lobo temporal / Neurotransmitters related to depression and psychosis in human brain samples of patients submitted to surgery for temporal lobe epilepsy study.

Edson Arthur Scherer 09 May 2008 (has links)
A epilepsia é um transtorno do funcionamento cerebral caracterizado por crises epilépticas recorrentes que acomete cerca de 1 a 2% da população mundial. A epilepsia do lobo temporal (ELT) é o subtipo mais prevalente. A refratariedade aos medicamentos é comum e cerca de 40 % destes pacientes apresentam transtornos psiquiátricos. Neste trabalho utilizamos o método de TacMan real time PCR para quantificar o mRNA de subtipos dos receptores de noradrenalina, dopamina, serotonina e substância P em hipocampos cirurgicamente removidos de pacientes com ELT para conhecer o papel destes na ELT com ou sem comorbidade psiquiátrica (depressão ou psicose). Nossa amostra foi de 48 pacientes com ELT sem (Epilepsia - 24) ou com comorbidade psicótica (Psicose - 10) ou depressiva (Depressão - 14) e 8 Controles (necrópsias). O receptor adrenérgico-α2A (AD2A) apresentou diferença entre os grupos (p = 0,0059) com significância para a variável Antiepiléptico (p = 0,0374) e pós-teste significante de maior expressão do mRNA de AD2A no grupo Epilepsia comparado com Controle e com Psicose. A ativação dos receptores α2A no hipocampo pelos antiepilépticos pode explicar nossos achados do grupo Epilepsia comparado ao Controle, corroborando a literatura acerca do AD2A na epilepsia e em relação aos antiepilépticos. O AD2C mostrou diferença entre os grupos (p = 0,0016), sem significância nas variáveis de controle e significante maior expressão do mRNA de AD2C no grupo Epilepsia comparado ao Controle e Psicose. O AD2C é encontrado em áreas que processam informações sensoriais e controlam atividades motoras e emocionais relacionadas, o que pode explicar nossos resultados. Parece ser importante na patologia relacionada à ELT e merece ser estudado. A não diferença entre Epilepsia e Depressão para AD2A e AD2C, parecem confirmar uma relação bi-direcional ou um mecanismo patogênico comum entre epilepsia e depressão, enquanto a menor expressão de AD2A e AD2C nos psicóticos parece indicar diferenças nos mecanismos adrenérgicos ligados a psicose e epilepsia. D2 mostrou diferença entre os grupos (p = 0,0125) com resultado significativo para a variável Subtipo de Diagnóstico Psiquiátrico (p = 0,0239), provavelmente devido a cronicidade da doença e a quantidade de episódios depressivos apresentados pelos sujeitos. Quanto maior a freqüência das crises (p = 0,0381) maior a expressão do D2 no grupo Epilepsia e no Depressão comparados ao Controle. Estes achados sugerem a participação deste receptor na depressão comórbida na ELT; corroboram que o monitoramento dopaminérgico límbico pode ser útil para desenvolver novos antidepressivos e propõem pesquisas futuras sobre D2 em epilépticos. A participação de 5-HT2A na ELT é indicada, pois, sua maior expressão no grupo Epilepsia em relação ao Controle foi significativa (p = 0,0273). Quanto maior a freqüência das crises epilépticas maior a expressão do 5-HT2A (p = 0, 0433). Não encontramos resultados significativos referentes aos receptores D4, 5-HT1A, 5-HT2C e NK1. Nossos resultados mostraram a possibilidade da aplicação do TacMan real time PCR no estudo de receptores de neurotransmissores, sugeriu a importância dos receptores estudados na ELT e comorbidades psiquiátricas, e que outras estruturas límbicas, como a amígdala, sejam focos de investigação. / Epilepsy is a mental functional disorder characterized by recurrent seizures that affect about 1 to 2% of world population. Temporal lobe epilepsy (TLE) is the most prevalent subtype. The refractory to medication is common and about 40% of these patients have psychiatric disorders. This study used the TacMan real time PCR method to quantify noradrenergic, dopaminergic, serotoninergic and substance P receptors subtypes mRNA expression in hippocampus surgically removed from patients with TLE to know their role in TLE with or without psychiatric commorbity (depression or psychosis). Our sample consisted of 48 TLE patients without (Epilepsy - 24) or with psychotic (Psychosis - 10) or depressive (Depression - 14) commorbity and 8 Controls (necropsies). The α2A adrenergic receptor (AD2A) showed difference between groups (p = 0.0059) with significance for Antiepileptic Medication variable (p = 0.0374) and post-hoc test significantly greater AD2A mRNA expression of Epilepsy group compared with Control and Psychosis. The activation of hippocampus α2A receptors by antiepileptic drugs can explain our findings of the Epilepsy group compared with Control, corroborating the literature about the AD2A in epilepsy and for antiepileptic drugs. The AD2C showed differences between groups (p = 0.0016) without significance in the variables of control and significantly greater AD2C mRNA expression of the Epilepsy group compared to Control and Psychosis. The AD2C is found in areas that process sensory information and control motor and emotional related activities, which may explain our results. It seems to be important in the pathology related to TLE and deserves to be studied. No differences between Epilepsy and Depression to AD2A and AD2C seem to confirm a bi-directional relation or a common pathogenic mechanism between epilepsy and depression, while the lowest AD2A and AD2C expression within psychotics seem suggests differences in adrenergic mechanisms linked to psychosis and epilepsy. D2 showed differences between groups (p = 0.0125) with significant results for the variable Subtype of Psychiatric Diagnosis (p = 0.0239), probably due to chronic disease and the number of depressive episodes presented by subjects. The higher the frequency of seizures (p = 0.0381) the higher was the D2 expression within Epilepsy group compared with Control and Depression compared to Control. These findings suggest the involvement of this receptor in TLE commorbid depression; corroborate that limbic dopaminergic monitoring may be useful in developing new antidepressants and propose future research on D2 in epileptics. The participation of 5-HT2A in TLE is indicated, therefore its significant higher expression in the Epilepsy group in relation to Control (p = 0.0273). The higher the frequency of seizures the higher was the 5-HT2A expression (p = 0.0433). We found no significant results for the D4, 5-HT1A, 5-HT2C and NK1 receptors. Our results showed the possibility of TacMan real time PCR method application in TLE neurotransmission receptors study, suggested the importance of the studied receptors in TLE and psychiatric commorbities and that other limbic structures, as the amygdala, should be investigation targets.
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Detecção da fusão SS18-SSX em material parafinado e comparação de métodos moleculares como ferramentas no diagnóstico do Sarcoma Sinovial / Detection of SS18-SSX fusion transcripts in formalin-fixed paraffin-embedded tissue and comparison of molecular methods as diagnostic tools for Synovial Sarcoma

Amary, Maria Fernanda Carriel 18 June 2007 (has links)
O Sarcoma Sinovial revela consistentemente t(X;18) resultando em SS18- SSX1, SS18-SSX2 e raramente SS18-SSX4. Dos 328 casos incluídos neste estudo, Sarcoma Sinovial foi considerado a primeira possibilidade diagnóstica ou um importante diagnóstico diferencial em 134 casos: destes, cDNA de qualidade foi obtido em 131. A fusão SS18-SSX foi identificada em 126 (96%) casos (74 SS18-SSX1, 52 SS18-SSX2) através de qRT-PCR e 120 (92%) por RT-PCR convencional. 101 casos no array de tecidos, analisados por FISH, revelaram que 87 (86%) mostraram rearranjo do SS18. Quatro casos positivos por RT-PCR mostraram perda de um sinal spectrum green e 15 casos revelaram cópias múltiplas de SS18: ambos os achados são potencialmente problemáticos na interpretação de resultados. Um dos 3 casos não analisados por RT-PCR por não ter gerado cDNA de qualidade, foi positivo por FISH. A fusão SS18-SSX1 foi demonstrada em 56 SS monofásicos e 18 SS bifásicos. SS18-SSX2 foi detectada em 41 monofásicos e 11 bifásicos. Áreas pouco diferenciadas foram identificadas em 44 casos (31%). Não houve correlação estatisticamente significante entre os subtipos bifásico, monofásico e o tipo de fusão. Cinco casos foram negativos através dos três métodos utilizados, três de localização pleural. Após correlação clínica, o diagnóstico de mesotelioma foi favorecido em um caso, tumor fibroso solitário em outro e o diagnóstico de sarcoma sem outras especificações no terceiro. A possibilidade do diagnóstico de TMBNP não pode ser excluída nos outros dois casos. Nós concluímos que os métodos moleculares são ferramentas auxiliares importantes para o diagnóstico de SS com 95% de sensibilidade e 100% de especificidade, mas os resultados devem ser interpretados à luz de características clínicas e dados imunohistoquímicos. / Synovial Sarcoma consistently harbors t(X;18) resulting in SS18-SSX1, SS18-SSX2 and rarely SS18-SSX4 fusion transcripts. Of 328 cases included in our study, synovial sarcoma was either the primary diagnosis or was very high in the differential diagnosis in 134 cases: of these, amplifiable cDNA was obtained from 131. SS18-SSX fusion products were found in 126 (96%) cases, (74 SS18-SSX1, 52 SS18-SSX2), using quantitative and 120 by conventional RT-PCR. 101 cases in a tissue microarray, analyzed by FISH, revealed that 87 (86%) showed SS18 rearrangement: 4 reverse transcriptase polymerase chain reaction positive cases, reported as negative for FISH, showed loss of one spectrum green signal, and 15 cases had multiple copies of the SS18 gene: both findings are potentially problematic when interpreting results. One of 3 cases, not analyzed by RT PCR due to poor quality RNA, was positive by FISH. SS18-SSX1 was present in 56 monophasic and 18 biphasic synovial sarcoma: SS18-SSX2 was detected in 41 monophasic and 11 biphasic synovial sarcoma. Poorly differentiated areas were identified in 44 cases (31%). There was no statistically significant association between biphasic, monophasic and fusion type. Five cases were negative for SS18 rearrangement by all methods, 3 of which were pleural-sited neoplasms. Following clinical input, a diagnosis of mesothelioma was favored in one case, a sarcoma, not-otherwise specified in another and a solitary fibrous tumor in the third case. The possibility of a malignant peripheral nerve sheath tumor could not be excluded in the other 2 cases. We concluded that the employment of a combination of molecular approaches is a powerful aid to diagnosing synovial sarcoma giving at least 96% sensitivity and 100% specificity but results must be interpreted in the light of other modalities such as clinical findings and immunohistochemical data.
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Excreção cervicovaginal do vírus da imunodeficiência humana (HIV) ao longo do ciclo menstrual em mulheres soropositivas acompanhadas em serviço especializado de São Paulo / Human immunodeficiency virus (HIV) cervicovaginal shedding during the menstrual cycle in seropositive women followed at a specialized care center in São Paulo

Lima, Carla Andreia Baggetti Ferraz de 14 January 2008 (has links)
A via sexual é a principal forma de transmissão inter-humana da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Com o incremento do número de mulheres infectadas por esse agente retroviral, o estudo de particularidades da biologia do vírus no trato genital feminino adquiriu maior importância. Com o objetivo de avaliar a excreção genital do HIV ao longo do ciclo menstrual, coletaram-se, nas diversas fases de dois ciclos, lavados cervicovaginais de 17 mulheres soropositivas para essa infecção e acompanhadas em serviço ambulatorial especializado de São Paulo. O RNA viral livre foi quantificado por RT-PCR e o DNA proviral por PCR em tempo real, empregando sistema TaqMan. Avaliou-se ainda a carga viral plasmática de HIV, o número de células CD4+ periféricas e presença de co-infecção genital. Detectou-se excreção de RNA-HIV e de DNA proviral, respectivamente, em 18,8% e 31,3% das pacientes. Todas as pacientes que apresentaram excreção de RNA viral também exibiram a de DNA proviral, incluindo paciente com viremia de HIV indetectável. Não houve variação significativa da excreção genital do vírus durante o ciclo menstrual. Em 6 dessas pacientes, que apresentaram co-infecção genital previamente à admissão no estudo, avaliou-se também a excreção genital de HIV quando da co-infecção. Em 2 casos, a excreção genital do DNA-HIV foi superior na vigência de co-infecção causada por Streptococcus sp e Ureaplasma. Não se observou excreção de RNA viral livre nas pacientes co-infectadas. Os resultados obtidos podem contribuir para o entendimento do potencial de transmissibilidade sexual da infecção por HIV e reiteram a necessidade de adesão às práticas de sexo protegido para evitar sua transmissão inter-humana / The sexual route is the main means of transmission of the human immunodeficiency virus (HIV). With the increasing numbers of HIV-infected women, the investigation of particular biological features of HIV infection in the genital tract has become more important. To evaluate HIV genital shedding during the menstrual cycle, we collected cervicovaginal lavages (CVL) from 17 women, assisted at an HIV outpatient clinic in São Paulo, in different hormonal phases during 2 cycles. HIV-RNA and proviral DNA shedding were quantified using RT-PCR and a TaqMan real-time PCR assay, respectively. In addition, patients were screened for genital coinfections and had their HIV plasma viral loads and CD4+ cell counts assessed. Cell-free HIV-RNA and proviral DNA shedding were found in 18.8% and 31.3% of women. All patients who shed HIV-RNA were also shown to present detectable proviral DNA in their CVL, including one woman with undetectable HIV plasma viral load. No significant difference in viral shedding was seen among menstrual cycle phases. Six patients from the cohort, who exhibited genital coinfections previous to admission to the study, had their HIV genital shedding compared at time of coinfection and after its resolution. In two of them proviral DNA shedding was higher at the time of coinfection, caused by Streptococcus sp and Ureaplasma. No cell-free HIV-RNA shedding was detected in coinfected patients. Our results may contribute to the understanding of HIV sexual infectivity from women and emphasize the need for adherence to protected sexual practices in order to avoid viral transmission.
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Vírus respiratórios em crianças menores de cinco anos de idade, com doença respiratória aguda, em Uberlândia, MG, no período de 2001 a 2004

Costa, Lourenço Faria 16 February 2006 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The most common viruses involved in acute respiratory diseases among young children are the respiratory syncytial virus (RSV), influenzavirus (FLU), parainfluenzavirus (PIV), adenovirus (AdV) and human rhinovirus (HRV). The purpose of the present study was to identify the main respiratory viruses that affected children younger than five years old in Uberlândia, in Midwestern Brazil. Nasopharyngeal aspirates from 379 children attended at Hospital de Clínicas (HC/UFU), from 2001 to 2004, with acute respiratory disease, were collected and tested by either immunofluorescence assay (IFA) or reverse transcription polymerase chain reaction (RT-PCR). RSV was detected in 26.4% (100/379) of samples, FLU A and B in 9.5% (36/379), PIV 1, 2 and 3 in 6.3% (24/379) and AdV in 3.7% (14/379). Negative and indeterminate samples (205) by IFA were tested by RT-PCR for detection of HRV, and 29.6% (112/379) was positive. RSV, particularly among children in their first 6 months of life, and HRV cases showed highest incidence. For both virus, bronchiolitis and pneumonia/bronchopneumonia were the main nosological presentation among children less than 6 months, were RSV responded for 40,3% and 34,6% of the cases, respectively, and the HRV were detected in 25,0% of bronchiolitis cases and 15,4% of pneumonia/bronchopneumonia cases at the same referred age group. Negative samples by both IFA and RT-PCR might be indicative that other pathogens, such as coronavirus, human metapneumovirus and bacteria, could be the causative agent in these infections. Laboratorial diagnosis constituted an essential instrument to determine the incidence of the most common viruses in respiratory infections among young children in this region. / Os vírus mais comumente envolvidos em doenças respiratórias agudas em crianças são os vírus respiratório sincicial (VRS), influenzavírus tipos A e B (FLU A e B), parainfluenzavírus tipos 1, 2 e 3 (PIV-1, -2 e -3), adenovírus (AdV) e os rinovírus (HRV). O objetivo geral do presente estudo foi identificar os principais vírus respiratórios envolvidos em doenças respiratórias aguda (DRA) em crianças de até cinco anos de idade no período de 2001 a 2004. Aspirados de nasofaringe de 379 crianças atendidas no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC/UFU) com doença respiratória aguda foram coletadas e testadas pelas reações de imunofluorescência indireta (IFI) ou transcrição reversa da reação em cadeia da polimerase (RT-PCR). O VRS foi detectado em 26,4% (100/379) dessas amostras, FLU tipos A e B em 9,5% (36/379), PIV 1, 2 e 3 em 6,3% (24/379) e AdV em 3,7% (14/379). As amostras negativas e inconclusivas pela IFI (205) foram testadas por RT-PCR para detecção dos HRV, sendo que 26,9% (112/379) foram positivas. Neste estudo, os vírus mais comumente detectados em quadros clínicos de bronquiolite e pneumonia/broncopneumonia em crianças menores de seis meses de idade foram o VRS, respondendo por 40,3% e 34,6% do total de casos, respectivamente, e o HRV, identificado em 25,0% dos casos de bronquiolite e em 15,4% dos casos de pneumonia/broncopneumonia na mesma faixa etária. Relacionado à sazonalidade, a circulação dos vírus identificados predominou nos meses de temperaturas mais baixas. Esse padrão foi evidente para o VRS, que apresentou um pico de ocorrência em abril e maio, enquanto que o pico do FLU e HRV ocorreu em julho. Amostras negativas tanto pela IFI quanto pela RT-PCR indicam que outros patógenos, incluindo coronavírus, metapneumovirus humano além de bactérias, podem ter sido os responsáveis pelas infecções. Finalizando, este estudo foi essencial para um diagnóstico conclusivo de DRAs causadas por vírus, bem como para determinar quais agentes virais circularam nesta região. / Mestre em Imunologia e Parasitologia Aplicadas
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Vírus respiratórios em crianças atendidas em serviços píblicos de atenção primária e secundária à saúde de Uberlândia, MG

Bonati, Poliana Castro de Resende 24 August 2010 (has links)
In Brazil, the few studies conducted have used viral etiology, in general, traditional methods (imunofluorescense techniques and and viral cultures) in hospitalized children. The purpose of the present study was to investigate the presence of respiratory viruses using indirect immunofluorescence techniques and the reverse transcription followed by polymerase chain reaction in nasopharyngeal aspirates of children with acute respiratory disease attendet in public institutions of primary and secondary care in the city of Uberlândia. Between february, 2008 to may, 2010 were obtained a convenience sample, nasopharyngeal aspirates from children under five years old with symptoms of acute respiratory disease, attended at Unidade Básica de Saúde da Família - Granada 1, Unidade de Atendimento Integrado-Pampulha and in Clinica Infantil Don Bosco in Uberlândia. Acute respiratory disease was defined by the presence of coryza, coughing, breathing difficulties and/or sibilance, with or without fever. The indirect immunofluorescence techniques and the reverse transcription followed by polymerase chain reaction were used to test for the presence of respiratory viruses. A total of 43 children (53,5% male and 46,5% female) between two and 60 months of age (average: 18,3 months; median 15 months; DP±16). The clinical diagnosis for admission was common cold for 23 children (53,4%), tracheobronchitis in four (9,3%); pneumonia in 12 (28%) and bronchiolitis in four (9,3%). At least one respiratory virus was detected in 22 (51,1%) of the samples. A total of 26 viruses were identified. Ten (38,4%) samples were positive for the respiratory syncytial virus; ten (38,4%) for rhinovirus, three (11,5%) for parainfluenzavirus; two (7,7%) for adenovirus and one (3,8%) for influenzavirus. Co-infection occurred in three of the samples. The indirect immunofluorescence techniques identified nine (21,0%) and the reverse transcription followed by polymerase chain reaction 19 (44,1%) of the respiratory viruses. The rhinovirus and respiratory syncytial virus were the respiratory virus most prevalent in children with acute respiratory disease in public institutions of primary and secondary care. The use of molecular method permitted a two fold increase in the capacity for detection of the viral agent collected from the nasopharyngeal aspirates. / No Brasil, os poucos estudos conduzidos com o objetivo de verificar a etiologia viral das doenças respiratórias agudas utilizaram, em geral, métodos tradicionais (imunofluorescência e cultura viral) em crianças hospitalizadas. O objetivo geral do presente estudo foi investigar a presença de vírus respiratórios por meio das técnicas de imunofluorescência indireta e da transcrição reversa seguida da reação em cadeia da polimerase em aspirados de nasofaringe de crianças com doença respiratória aguda atendidas em serviços públicos de atenção primária e secundária na cidade de Uberlândia, MG. Entre fevereiro de 2008 a maio de 2010 foram obtidos, por meio de uma amostra de conveniência, aspirados de nasofaringe de crianças menores de cinco anos com sintomas de doença respiratória aguda, atendidas na Unidade Básica de Saúde da Família - Granada 1, Unidade de Atendimento Integrado-Pampulha e Clínica Infantil Dom Bosco Uberlândia. Doença respiratória aguda foi definida pela presença de coriza, tosse, dificuldade para respirar ou sibilância, com ou sem febre. A imunofluorescência e a transcrição reversa seguida da reação em cadeia da polimerase foram utilizadas para testar a presença de vírus respiratórios. Partiparam do estudo 43 crianças (53,5% do gênero masculino e 46,5% gênero feminino) com idade entre dois a 60 meses (média = 18,3 meses; mediana = 15 meses; DP=±16). O diagnóstico clínico à admissão foi de resfriado comum em 23 crianças (53,4%), traqueobronquite, em quatro (9,3%), pneumonia, em doze (28%) e bronquiolite, em quatro (9,3%). Pelo menos um vírus respiratório foi detectado em 22 (51,1%) amostras, sendo que 26 vírus foram identificados. Dez (38,4%) amostras foram positivas para o vírus respiratório sincicial, dez (38,4%) para o rinivirus, três (11,5%) para o parainfluenzavírus; duas (7,7%) para adenovírus e uma (3,8%), para o influenzavírus. A presença de co-infecção ocorreu em três amostras. A imunofluorescência identificou nove (21%) e a transcrição reversa seguida da reação em cadeia da polimerase dezenove (44,1%) vírus respiratórios. O rinovírus e o vírus respiratório sincicial foram os vírus mais prevalentes em crianças com doença respiratória aguda em serviços de atenção primária e secundária. A utilização de método molecular permitiu dobrar a capacidade de detecção de agente viral nos aspirados de nasofaringe. / Mestre em Ciências da Saúde
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Quantificação do RNAm de tireoglobulina em sangue periférico de pacientes com câncer diferenciado de tireóide: acompanhamento a longo prazo / Immunophenotype characterization of poorly differentiated breast carcinomas

Roberta Possato Fernandes 18 February 2009 (has links)
O carcinoma diferenciado de tireóide (CDT) abrange 95% de todas as doenças malignas da tireóide. Nos EUA, aumentou em 2,4 vezes nos últimos anos (1973-2002). O seu tratamento inclui tireoidectomia total, seguido por terapia com radioiodo e supressão do TSH com L-tiroxina. A doença pode recidivar em ~20% dos casos, sendo necessária avaliação periódica através de exames de imagens e dosagem de tireoglobulina sérica (TGs). Os Anticorpos (Acs) anti-TG podem ser detectados em 15 a 25% dos pacientes, comprometendo, parcialmente, o uso da TGs como marcador de recidiva do câncer. Um método alternativo proposto para monitorar os pacientes é a detecção de células tireoidianas em sangue periférico, através da mensuração do RNA mensageiro de TG (RNAm-TG) pela técnica de RTPCR em tempo real. Esta nova metodologia aumenta a sensibilidade da detecção desta molécula. O objetivo deste estudo é verificar a significância da quantificação do RNAm-TG, como método diagnóstico complementar no acompanhamento a longo prazo de pacientes com CDT. Amostras de sangue de 45 pacientes (25 sem metástase, 14 com metástase ganglionar e 6 com metástase à distância) foram coletadas nos tempos: antes e 24, 48, 72 horas, 7 dias, 1, 3, 6, 9 meses, 1, 2, 4, 5, 6 e 7 anos após a dose ablativa de radioiodo. Foi realizada extensiva padronização da técnica com a finalidade de excluir interferências metodológicas, empregando dois genes controles interno (GAPDH e HPRT1) para o cálculo da concentração do RNAm-TG. Concomitantemente foi realizada a mensuração de TGs, perfil hormonal e de anticorpos anti-TG. A pesquisa de corpo inteiro, realizada 7 dias após a dose terapêutica, estabeleceu o estadio clínico inicial dos pacientes. Não foi possível estabelecer um valor de corte para o RNAm-TG. O RNAm-TG não diferenciou os estadios clínicos da doença ao longo do tempo, independente do gene controle interno utilizado, e tampouco quando analisaram-se os dados na presença de Acs anti-TG e TSH30ng/mL. A TGs diferenciou os estadios clínicos ao longo do tempo. Concluiu-se que, o RNAm-TG não é um bom marcador de recidiva do CDT, mesmo quando considerou-se critérios de padronização da técnica, avaliação em longo prazo e presença de Acs anti-TG, sendo assim não poderia ser utilizado como método diagnóstico complementar no acompanhamento de pacientes com CDT. Este estudo demonstra que a técnica de RT-PCR em tempo real é muito sensível perdendo especificidade, inviabilizando sua utilização no acompanhamento dos pacientes com CDT / The differentiated thyroid carcinoma (DTC) encloses 95% of all thyroid malignant disease. In USA, it increased 2,4 times in recent years (1973- 2002). The treatment includes total thyroidectomy, ablation with radioiodine (RAI) followed by TSH suppression with L-Thyroxine. The cancer recurrence occurs in 20% of the cases. Periodic evaluation through imaging examinations and serum thyroglobulin (TG) measurements by imunoassays method is recommended for careful follow-up of these patients. The anti-TG antibodies prevalence is 15-25% and would impair, partially, the serum TG use as a tumor marker. An alternative method to identify the recurrence of the tumor is the thyroid cells detection in peripheral blood, through the TG messenger RNA quantification (mRNA-TG) by real time RT-PCR. This new methodology increases the sensitivity detection for this molecule. The objective of this study was to verify the mRNA-TG peripheral blood quantification significance, as a complementary diagnostic method in the long term follow up of patients with DTC. Fourty five blood samples from patients with DTC have been collected before and 24, 48, 72 hours, 7 days, 1, 3, 6, 9 months, 1, 2, 4, 5, 6 and 7 years after the ablation therapy. Extensive technique standardization for mRNA-TG measurements was carried out to exclude methodological interventions and two housekeeping genes (GAPDH and HPRT1) were used to calculate the mRNA-TG concentrations. Concomitantly, serum TG measurements, hormonal profile and antibodies anti-TG assays were performed. The whole body scan was performed 7 days after RAI ablation to determine the stage of the disease. It was not possible to establish a cut-point value for mRNA-TG. The mRNA-TG did not differentiated the clinical stage of the disease in the long term follow-up and neither in the presence of anti-TG antibodies and TSH30ng/mL. Serum TG was able to differentiate the clinical stage of the patients during the follow-up. In conclusion mRNA-TG is not a good marker for the DCT recurrence, even when technical standardization, long term evaluation and the presence of antibodies anti-TG were considered. Thus it could not be used as a complementary diagnostic method in the DTC patients follow-up. This study confirmed the high sensivity of the real time RT-PCR whereas with very low specificity, consequently is unviable to be used in the DTC patients follow-up
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Escape transitório da viremia plasmática de HIV-1 e falência virológica em indivíduos sob terapêutica anti-retroviral: incidência e fatores associados / Intermittent HIV-1 viremia (blips) and virologic failure in patients under antiretroviral therapy: incidence and associated factors

Karim Yaqub Ibrahim 20 September 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Pacientes em terapia anti-retroviral podem apresentar escapes transitórios de viremia plasmática (blip), porém os preditores desse evento e seu impacto sobre a incidência de falência virológica são ainda controversos na literatura. Neste estudo de coorte estimou-se a incidência de blip e de falência virológica e investigaram-se possíveis preditores de tais desfechos. Blip foi definido como carga viral superior a 50 cópias/mL com subseqüente supressão da viremia plasmática e falência virológica como duas medidas consecutivas de carga viral plasmática superiores a 50 cópias/mL. Adicionalmente, pesquisou-se, por ocasião desses eventos, a presença de mutações genotípicas de HIV capazes de conferir resistência aos anti-retrovirais e as concentrações plasmáticas de inibidores não nucleosídicos da transcriptase reversa e inibidores da protease, comparando-as com o relato dos participantes sobre adesão à medicação. MÉTODOS: 350 participantes infectados pelo HIV (250 homens e 100 mulheres) foram selecionados no Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes com HIV/Aids Casa da Aids do Hospital das Clínicas da FMUSP, São Paulo, Brasil. Na admissão ao estudo e trimestralmente, ao longo de 78 semanas, foram coletadas informações sobre dados sóciodemográficos, forma presumida de aquisição do vírus, uso de e adesão a medicações anti-retrovirais, ocorrência de outras comorbidades, bem como uso de álcool e de drogas ilícitas. Investigaram-se fatores potencialmente associados à incidência dos desfechos de interesse, tais como ocorrência de outras doenças, exposição a imunizações e falha na adesão a práticas de sexo mais seguro. Amostras de sangue periférico foram coletadas a cada visita para determinação de carga viral plasmática por RT-PCR ultrassensível, e contagem de linfócitos T CD4+ por citometria de fluxo. Nos indivíduos que apresentaram os desfechos de interesse do estudo, procedeu-se ao seqüenciamento dos genes da transcriptase reversa e da protease de HIV e à dosagem plasmática dos anti-retrovirais por método de Cromatografia Líquida de Alta Performance. As incidências de blip e falência virológica foram estimadas e os fatores associados a ambos investigados em modelo de regressão logística múltipla. RESULTADOS: As incidências de blip e falência virológica foram 9,4 e 4,2/100 pessoas-ano, respectivamente. Três indivíduos apresentaram falência virológica precedidos por blip. À análise multivariada, a não adesão às praticas de sexo mais seguro no mês precedente se mostrou independentemente associada à ocorrência de blip (OR 24,64, IC 95% 4,40 137,88, p<0,001) e de falência virológica (OR 24,69, IC 95% 4,20 145,18, p<0,001). Adicionalmente, observou-se que a exposição prévia a maior número de esquemas anti-retrovirais foi preditora dos eventos blip (OR 1,82, IC 95% 1,41 2,36, p<0,001) e falência virológica (OR 1,67, IC 95% 1,19 2,35, p=0,003). A ocorrência de blip não se associou ao desenvolvimento posterior de falência virológica. Um maior número de mutações conferidoras de resistência medicamentosa foi identificado no momento de falência virológica, quando comparado ao momento de blip, com predomínio de mutações no gene da transcriptase reversa, refletindo o maior uso desses fármacos. Das 122 concentrações plasmáticas de anti-retrovirais analisadas em 120 amostras, 84 estavam em níveis terapêuticos adequados. Porém, tais resultados apresentaram apenas 69% de concordância com a adesão auto-referida à medicação. Este estudo mostra que apresentar blip em uma medida isolada pode ser um evento benigno; por outro lado, falência virológica pode ser conseqüente a acúmulo de mutações conferidoras de resistência a pelo menos um dos anti-retrovirais em uso, podendo comprometer a eficácia do esquema terapêutico utilizado. Ambos os desfechos mostraram-se mais incidentes na população multiexperimentada à terapêutica, que, portanto, merece atenção particular. Uma importante contribuição deste estudo foi a avaliação da dosagem plasmática dos antiretrovirais, método simples e de baixo custo, que, implantado na rotina laboratorial, pode contribuir para o monitoramento da adesão aos antiretrovirais e reduzir a demanda por testes genotípicos / BACKGROUND: HIV-1-infected patients under antiretroviral therapy may present intermittent viremia (blip); however, predictors of this outcome and its influence on the incidence of virologic failure remain controversial in the literature. The aim of this study is to estimate the incidence of blip and virologic failure in a cohort of patients under stable antiretroviral therapy and to investigate their associated factors. Blip was defined as a plasma HIVRNA load above 50 copies/mL followed by a subsequent value below 50 copies/mL. Virologic failure was defined as two consecutives measures of viral load above 50 copies/mL. Moreover, at time of occurrence of these outcomes, HIV genotyping assays were performed in search of drug resistance-associated mutations, and plasma concentrations of nonnucleoside reverse transcriptase and protease inhibitors assessed and compared with self-reported adhrence to therapy. METHODS: 350 subjects (250 male and 100 female) were enrolled at the HIV Clinic, School of Medicine, University of São Paulo, Brazil and followed for 78 weeks. At baseline and in 3-month interval follow-up visits we collected sociodemographic data and information on presumed mode of HIV acquisition, use of and adherence to antiretrovirals, comorbidities and use of alcohol and illicit drugs. Additionally, patients were questioned about potential predictors of the outcomes, including occurrence of other diseases, immunizations and risky sexual behavior. Blood samples were drawn for assessment of HIV plasma viral loads, using ultrasensitive RT-PCR, and T CD4+ cell counts by flow cytometry. Individuals who presented blip and/or virologic failure were submitted to HIV genotyping assays and assessment of antiretroviral plasma concentrations by high-performance liquid chromatography. Incidences of blip and virological failure were estimated and associated factors investigated, using a multiple logistic regression model. RESULTS: The incidence of blip and of virologic failure were 9.4/100 and 4.2/100 person-years, respectively. Three individuals presented virologic failure after blip episodes. On multivariate analysis, non-adherence to safer sex measures in the previous month was shown independently associated with the occurrence of blip (OR 24.64, 95%CI 4.40 137.88, p<0.001) and virologic failure (OR 24.69, 95%CI 4.20 145.18, p<0.001). In addition, history of multiple exposures to antiretroviral regimens was also a predictor of blip (OR 1.82, 95%CI 1.41 2.36, p<0.001) and virologic failure (OR 1.67, 95%CI 1.19 2.35, p<0.001). Blips were not predictive of virologic failure. A larger number of HIV mutations were identified at time of virologic failure, as compared to blip episodes, with mutations detected predominantly in the reverse transcriptase (RT) gene, probably due to larger exposure to RT inhibitors. Eighty-four out of 122 assessments of antiretroviral plasma concentrations analyzed in 120 samples resulted in the therapeutic range. However, these results were concordant with self-reported adherence to therapy in 69% of cases only. This study shows that a single blip episode may be considered benign, whereas virologic failure could result from accumulation of HIV drug resistance-associated mutations that may impair the efficacy of therapy. Both study outcomes occurred more frequently among patients with larger exposure to antiretrovirals, and therefore they should be monitored in this regard. An important contribution of this study concerns the assessment of antiretroviral plasma concentrations, a simple and low cost laboratory tool. Incorporated routinely in patient follow-up, it would help monitoring adherence to therapy and reduce the need for HIV genotyping assays
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Estudo da expressão de genes MADS-box durante o desenvolvimento floral em Coffea arabica L. / Study of the MADS-box genes expression during floral development in Coffea arabica L.

Oliveira, Raphael Ricon de, 1983- 17 August 2018 (has links)
Orientador: Marcelo Carnier Dornelas / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-17T13:26:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oliveira_RaphaelRiconde_M.pdf: 18901083 bytes, checksum: be7da78a89962bc71a77edca29ef7399 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: A família dos genes MADS-box codifica fatores de transcrição que atuam como reguladores importantes em muitas etapas no desenvolvimento de diversos organismos. Em plantas, estes genes estão envolvidos na determinação da identidade dos meristemas reprodutivos e dos órgãos florais, bem como no controle de diversos processos durante o desenvolvimento. O presente trabalho teve como objetivo estudar o padrão de expressão dos prováveis ortólogos dos genes do modelo ABC (APETALA1, APETALA3, PISTILATA e AGAMOUS de Arabidopsis thaliana, e do gene TM6 de Solanum lycopersicum) em Coffea arabica L. Estes genes pertencem à família MADS-box e estão relacionados à determinação da identidade dos órgãos florais na planta-modelo A. thaliana. A partir do banco de dados de sequências expressas de cafeeiro (CAFEST), foram identificados 23 possíveis homólogos de genes MADS-box em cafeeiro. Perfis de expressão por RT-PCR indicaram que a maioria destes genes são expressos em flor e fruto. A análise dos dados gerados pelo uso de microscopia óptica e de varredura permitiu estabelecer uma sequência de desenvolvimento para estabelecimento dos órgãos florais em cafeeiro, facilitando a identificação dos locais de expressão dos ortólogos do modelo ABC pela técnica de hibridização in situ. Sendo C. arabica uma espécie relativamente recente e com características peculiares, foi proposto um mecanismo de atuação dos genes do modelo ABC. Dessa forma, os resultados obtidos contribuem para a compreensão do estabelecimento dos órgãos florais em C. arabica. Adicionalmente, pela caracterização de um número elevado de genes da família MADS, foram identificados outros genes potencialmente envolvidos em outros processos de desenvolvimento, que futuramente poderão ser utilizados para incremento da indústria cafeeira. / Abstract: The MADS-box gene family encodes transcription factors that act as key regulators in many steps in the development of various organisms. In plants, these genes are involved in determining the identity of reproductive meristems and floral organs as well as in controlling several processes during development. This work aimed to study the expression patterns of putative orthologs of the ABC model genes (APETALA1, APETALA3, AGAMOUS and PISTILATA from Arabidopsis thaliana, and TM6 from Solanum Lycopersicum) in Coffea arabica L. These genes belong to the MADS-box family and are related to the determination of floral organ identity in the model plant A. thaliana. From the CAFEST database of expressed sequence tags, 23 MADS-box gene sequences were identified in coffee. Expression profiles of these genes, determined by RT-PCR, indicated that most of these genes are expressed in flowers and fruits. The analysis of data from optical microscopy and scanning electron microscopy allowed the establishment of a developmental sequence for the establishment of floral organ, facilitating the characterization of the spatial expression patterns of orthologs of the ABC genes by in situ hybridization. A diversified role of conserved genes of the ABC model was proposed for the relatively recent and peculiar specie that is C. arabica. The obtained results aid the understanding of the establishment of floral organs in C. Arabica. Additionally, as many other coffee MADS-box genes were also characterized, other genes, potentially involved in other developmental processes that could be of interest to the industry in the future were also identified. / Mestrado / Biologia Vegetal / Mestre em Biologia Vegetal
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Analise da expressão de ERBB2, KI-67, USP2a e acido graxo sintase (FAS) em carcinomas espinocelulares de boca / Expression of the ErbB2, Ki-67, USP2a and fatty acid synthase (FAS) in oral squamous cell carcinoma

Silva, Sabrina Daniela da 15 June 2007 (has links)
Orientadores: Edgard Graner, Dirce Maria Carraro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-09T00:12:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_SabrinaDanielada_D.pdf: 3843644 bytes, checksum: 5f28aadd1eaaa2a9069f84e9bccd7d5f (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: O sistema ubiquitina (Ub)-proteassomo degrada proteínas intracelulares marcadas com etiquetas de Ub, controlando a disponibilidade destas para a célula. Graner et al. (2004) clonaram recentemente USP2a, uma enzima desubiquitinante que interage com ácido graxo sintase (FAS), provocando sua estabilização e protegendo-a da degradação proteassômica, o que aumenta a meia vida desta enzima metabólica. FAS é a principal enzima envolvida na síntese endógena de ácidos graxos saturados de cadeia longa. Nos tecidos normais a síntese é mínima, pois a maior parte dos ácidos graxos utilizados pelas células é proveniente da dieta. Vários trabalhos recentes têm demonstrado que a expressão de FAS está elevada em diversas neoplasias malignas humanas e, em alguns tumores, sua alta expressão foi associada com pior prognóstico. Há poucos estudos sobre a expressão de FAS em carcinomas espinocelulares (CEC) bucais e todos sugerem a sua participação nas etapas iniciais de transformação maligna. Foi demonstrado que FAS é essencial para a proliferação de linhagens celulares de CECs bucais, tumores estes que expressam maior quantidade desta enzima que o epitélio normal adjacente. Entretanto, pouco se sabe sobre os mecanismos básicos envolvidos no aumento da expressão de FAS em células malignas e seu controle pós-traducional. Recentemente foi demonstrado que ErbB2, um receptor da família ErbB, é capaz de aumentar a expressão de FAS em uma linhagem celular de mama, a qual se torna sensível ao tratamento com bloqueadores da atividade de FAS, entrando em apoptose. Considerando-se o relevante papel biológico de USP2a de proteger FAS da destruição pelo proteassomo e o fato da superexpressão de ErbB2 estar ligada a FAS, o objetivo deste projeto foi estudar a quantidade de RNAs mensageiros provenientes de amostras microdissecadas a laser e suas proteínas em CECs bucais. Nas amostras avaliadas, ErbB2 exibiu dois padrões bastante distintos de marcação, um localizado na membrana plasmática e o outro intra-citoplasmático. Uma alta porcentagem (97,06%) das células fortemente positivas para FAS foi também intensamente marcada para ErbB2 em membrana plasmática, com correlação positiva estatisticamente significante (p = 0,001) e ambos tiveram associação com o marcador de proliferação celular Ki-67. A positividade para ErbB2 e FAS foi correlacionada com os tumores que apresentaram maior espessura de lesão e comprometimento microscópico dos linfonodos. A intensa expressão de ErbB2 na membrana celular ocorreu em áreas de maior diferenciação celular, enquanto que áreas menos diferenciadas e com maior pleomorfismo celular, a expressão citoplasmática de ErbB2 foi mais evidente. As análises realizadas, por meio de qRT-PCR indicaram que os transcritos USP2a, FAS e ErbB2 estão diferencialmente expressos entre as amostras tumorais de CEC bucal quando comparado ao tecido pareado morfologicamente normal das margens adjacentes e ambos estão estatisticamente correlacionadas entre si. Estes resultados mostram que a maioria dos CECs bucais analisados expressa concomitantemente FAS e ErbB2, sugerindo a participação desta última molécula na regulação da expressão gênica de FAS, a qual pode ter um papel biológico na patogênese destas lesões. Além do mais, as proteínas analisadas mostraram ser marcadores moleculares para o prognóstico nestas lesões / Abstract: The ubiquitin (Ub)-proteasome pathway controls cellular protein turnover by degrading targeted intracellular proteins tagged with Ub. Graner et al. (2004) demonstrated that the deubiquitinating enzyme USP2a stabilizes and rescues fatty acid synthase (FAS) from proteassomal degradation. FAS plays a central role in de novo lipogenesis and is down-regulated in most of the tissues, because cells preferentially use circulating dietary fatty acids for the synthesis of new structural lipids. On the other hand, it has been demonstrated that FAS is highly expressed in several human cancers and in some of them its expression is correlated with poor outcome. Few studies describe FAS expression in oral squamous cell carcinoma (SCC), however, all of them suggest that the it is increased at the early stages of malignant transformation. It has been shown that FAS is over-expressed in human oral SCC cell lines and plays an essential role in their proliferation. However, the basic mechanism underlying the control of FAS expression in malignant cells is not known at the moment. It was recently demonstrated that the overexpression of the transmembrane tyrosine kinase receptor ErbB2 is able to increase the expression of FAS in a breast epithelial cell line, which in turn becomes susceptible to apoptosis by FAS inhibition. Considering that USP2a prevents the destruction of FAS through deubiquitination and that ErbB2 overexpression is associated with FAS production, the purpose of the present study was to investigate their mRNA levels by real time PCR in SCC samples and morphologically normal tissue after laser capture microdissection. We also evaluated ErbB2 and FAS protein levels by immunohistochemistry. Two distinct patterns of ErbB2 positivity were identified, a sharply demarcated membrane staining, found in the adjacent normal epithelium and well differentiated areas of the tumors, and a cytoplasmic reaction observed mainly in undifferentiated cells. Most of the lesions (97.06%) that showed a high expression of FAS were also positive for ErbB2 at the cell membrane (p=0.001) and both had correlated with the proliferation marker Ki-67. The immunolabeling for ErbB2 at the cell membrane was also stronger in histologically well differentiated lesions while cytoplasmic positivity was found in undifferentiated tumors. FAS and ErbB2 positivity were associated with microscopic characteristics as thickness and lymphatic embolization of the lesion. Our study also showed a strong positive correlation between ErbB2, FAS and USP2a mRNA expression in the SCC samples compared with normal morphologically tissue of the same source. Taken together, the results presented here show that FAS and ErbB2 are co-expressed in oral SCC and suggest that ErbB2 is able to regulate FAS production in these tumors. Moreover, our data point out that these proteins are significantly associated with a poor prognosis / Doutorado / Patologia / Doutor em Estomatopatologia
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Análise molecular parcial dos genes VP1 e VP2 do vírus da doença infecciosa da bursa isolados no Brasil / Analysis on partial sequence of VP1 and VP2 genes of the Brazilian infectious bursal disease virus isolated in Brazil

Fernandes, Maria Judite Bittencourt 05 April 2010 (has links)
Orientadores: Clarice Weis Arns, Isabela Cristina Simoni / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-16T00:22:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernandes_MariaJuditeBittencourt_D.pdf: 1711625 bytes, checksum: d2876be51222b1ba7526b13ab7a72795 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: A doença infecciosa da bursa (IBD), denominada também doença de Gumboro, é uma doença aguda, imunossupressora, altamente contagiosa de aves jovens e de grande importância econômica para a avicultura. O vírus da doença infecciosa da bursa (IBDV), sorotipo 1, pode ser classificado de acordo com sua antigenicidade e patogenicidade em amostras clássicas virulentas (cv), atenuadas, variantes antigênicas ou muito virulentas (vv). Estas diferenças antigênicas são encontradas na região hipervariável do gene VP2, que é responsável pela indução de anticorpos neutralizantes e também dos possíveis marcadores de virulência que ainda não estão bem estabelecidos. O gene VP1 parece também apresentar um papel na virulência do vírus. Primeiramente, o objetivo do presente trabalho foi a identificação e caracterização molecular de 66 amostras brasileiras de IBDV através da RT-PCR de um fragmento do gene VP2 seguida pela digestão por enzimas de restrição (RE) e posterior confirmação pelo sequenciamento. A análise da RT-PCR/RE classificou 25 isolados como cepas vv e 16 como cepas cv além da classificação de 6 grupo moleculares. O sequenciamento também confirmou esta classificação com a presnça dos aminoácidos (aa) típicos das amostras vv (222A, 242I, 256I e 294I). Em 3 destes amostras vv também se observou mutações únicas que mostram pequenas, mas contínuas alterações dos vvIBDV circulantes nas granjas brasileiras. A arvore filogenética confirmou a origem comum das nossas amostras vv com os isolados de outros países assim como a origem monofilética destas amostras. Posteriormente foi feito a RT-PCR de um fragmento representativo do gene VP1 das amostras positivas para IBDV e a análise das sequências e filogenética. Quatorze amostras vv e três cv tiveram êxito nas sequências analisadas. Treze amostras vv apresentaram as substituições de aa comuns para as amostras vv (145T, 146D, 147N e 242E), exceto um que apresentou a sequência das amostras cv e na filogenia agrupou-se com estas amostras. A árvore a partir da VP1 pressupõe um rearranjo genético deste gene. Esta amostra com perfil do segmento A de amostra vv e do segmento B de cv seria o primeiro relato no Brasil de um rearranjo genético natural. Estes rearranjos de segmentos que também foram observados em amostras de outros países ou que podem ser produzidos em laboratório (quimeras) mostram que o segmento B pode estar contribuindo para a patogênese deste vírus. A origem destes rearranjos pode ser de troca genética com o uso de vacinas vivas ou se aceita a hipótese de que o segmento VP1 dos vvIBDV se originaram de um rearranjo genético de fonte desconhecida, estes rearranjos com segmento vvVP2 e cvVP1, seriam descendentes dos ancentrais dos vvVP1. Apenas um seqüenciamento completo das duas sequências e estudos in vivo poderão caracterizar o papel da VP1 na virulência desta amostra. Assim, o monitoramento contínuo das amostras de IBDV através da caracterização molecular pela análise das sequências dos genes e a detecção de alterações genéticas que possam influenciar a patogenicidade do vírus são de extrema importância, pois geram informações fundamentais que possibilitam e subsidiam o controle desta doença no Brasil / Abstract: Infectious bursal disease virus (IBDV) causes a disease among young chickens of great economic importance to the poultry industry worldwide both for the both mortality as the immunosuppression. Two distinct serotypes, 1 and 2, of IBDV are recognized. Only the serotype 1 is pathogenic for chickens and classified according to the antigenicity and/or pathogenicity in classical virulent (cv) strains, very virulent (vv) strains, antigenic variant strains, and attenuated strains. This classification has been based mainly on the VP2 gene sequence, more specifically on the hypervariable region corresponding to the induction of neutralizing antibodies and the serotype specificity. However, the fundamental molecular basis for pathogenicity is not yet clear. Studies with the VP1 gene have also shown its possible role in this virulence and pathogenicity. Firstly, the aim of the present paper was the molecular characterization of sixty-six Brazilian IBDV isolates from broiler and layers flocks during the period from 1997 to 2005 by RT-PCR followed by restriction enzyme analysis of a fragment from VP2 gene variable region. Sequence and phylogenetic analysis of the positive isolates were also carried out. Twenty-five of the isolates were identified as very virulent (vv) and sixteen as classic virulent (cv). All of vv isolates had the typical amino acid (aa) residues and clustered in a phylogenetic tree with the vvIBDV strains. Three vv isolates presented four common aa substitutions and differed from other vv strains indicating that the vvIBDVs circulating on Brazilian farms are undergoing slight but continuous exchanges. Furthermore, the Brazilian IBDV isolates characterized by the VP2 sequence in cv and vv strains were analyzed by the sequence and phylogeny of the VP1 gene fragment. Our vv isolates maintained clustered with the other vvIBDVs in phylogenetic tree obtained from the VP1 gene and presented the common aa too. The same occurred with the cv isolates. However, one isolate vv showed both characters, cv and vv into VP1 sequence and clustered with the ours and other cv isolates in the tree. This isolate has similar type of a reassortment / Doutorado / Microbiologia / Doutor em Genetica e Biologia Molecular

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