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Percepções de idosos e profissionais do serviço de convivência em Sobral sobre violência institucional nos serviços de saúde / Perceptions of elderly people and professionals of the cohabitation service in Sobral on institutional violence in health servicesBarros, Alberlane Pereira de Matos 27 July 2016 (has links)
BARROS, A. P. M. Percepções de idosos e profissionais do serviço de convivência em sobral sobre violência institucional no serviços de saúde. 2016. 132 f. Dissertação (Mestrado em Saúde da Família) - Campus de Sobral , Universidade Federal do Ceará, Sobral, 2016 / Submitted by Mestrado Saúde da Família (saudedafamiliasobral@gmail.com) on 2017-02-20T13:12:53Z
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Favor solicitar a discente que corrija as listas de ilustrações, lista de tabelas e sumário de acordo com o guia de normalização da UFC e templates que se encontram na página da biblioteca. www.biblioteca.ufc.br em Normalização de Trabalhos Acadêmicos.
Atenciosamente,
Márcia on 2017-02-22T10:47:02Z (GMT) / Submitted by Mestrado Saúde da Família (saudedafamiliasobral@gmail.com) on 2017-03-07T10:59:41Z
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Previous issue date: 2016-07-27 / The progressive increase in the elderly population has generated a demand for action
in various areas such as aesthetics, leisure, culture, health and welfare, as well as the
need to discuss and ensure rights of the elderly. The elderly are more who seek health
services and unfortunately is faced with institutional violence, which differs from
other violence to be practiced by those who should protect the elderly and ensure their
access to fundamental rights. Data and records on this type of violence are scarce
because the institutions do not recognize themselves as potential perpetrators of this
classification. This context led to a study that found the satisfaction of the elderly with
the attention paid in the Family Health Strategy; He met the view of the professionals
who work with seniors on Violence and identified the correlation between the
speeches of the elderly and professionals regarding the Institutional Violence in Health
Care. To achieve these purposes we used one Quantiqualitative approach. As regards
the quantitative interviewed is one hundred and eleven (111) elderly Coexistence
service using an adapted instrument Evaluation of Access Improvement Programme
and The Quality of Basic-PMAQ attention. As for the qualitative approach was
conducted one focus group with eight (08) CRAS professionals that allows us to
understand these perceptions about aging and violence against the elderly. Data
collection occurred in May and analytical methodology used for quantitative data was
the descriptive statistics as to the Focus Group Discourse Analysis (DA) Flick. The
results showed the satisfaction of the elderly with access indicators spend thirty
minutes from home to health unit (90.1%); can make appointments (99.1%), feel
welcomed, respected and care by health professionals and have a good physical
structure. Among the dissatisfactions it was pointed out: lack of privacy at the time of
inspection by interference from other professionals, lack of physical examination in
consultations and home visits by other professionals and especially the shortage of
medicines. These dissatisfactions not correspond to the principles and guidelines of
SUS and are configured as manifestations of institutional violence against the user.
The professionals interviewed knew various types of violence, except institutional
violence. However they pointed out the difficulties faced by older people as a
pilgrimage in search of care, lack of medicines, abuse of professionals. The study
coincides with other studies that expose about ignorance, invisibility and the
naturalization of institutional violence, because it is not perceived by society as
violence. The knowledge of the manifestations of different types of violence against
the elderly is necessary for a more human intervention in health services and
protection of the elderly population in the face of vulnerability to which they are
exposed. / O aumento progressivo da população idosa tem gerado uma demanda de ações nas diversas
áreas como a de estética, lazer, cultura, saúde e previdência, assim como a necessidade de
discutir e garantir direitos da pessoa idosa. O idoso é quem mais procura os serviços de saúde
e infelizmente se depara com a violência institucional, a qual se diferencia das demais
violências por ser praticada por quem deveria proteger o idoso e garantir o seu acesso a
direitos fundamentais. Dados e registros sobre este tipo de violência são escassos, pois as
instituições não se reconhecem como possíveis perpetradores dessa tipificação. Esse contexto
levou a realização de um estudo que verificou a satisfação dos idosos com a atenção prestada
na Estratégia Saúde da Família; conheceu a visão dos profissionais que atuam com idosos
sobre Violência e identificou a correlação dos discursos dos idosos e profissionais no que se
refere à Violência Institucional nos Serviços de Saúde. Para o alcance desses propósitos foi
utilizado uma abordagem quantiqualitativa. No que se refere à quantitativa entrevistou-se
cento e onze (111) idosos do Serviço de Convivência utilizando um instrumento adaptado da
Avaliação do Programa de Melhoria do Acesso e Da Qualidade da Atenção Básica-PMAQ. Já
para a abordagem qualitativa foi realizado uma Grupo Focal com oito (08) profissionais do
CRAS que permitiu compreender as percepções destes sobre a velhice e a violência contra
idosos. A coleta dos dados ocorreu no mês de maio e a metodologia de análise utilizada pa ra
os dados quantitativos foi a Estatística Descritiva enquanto para o Grupo Focal a Análise de
Discurso (AD) de Flick. Os resultados demonstraram a satisfação dos idosos com os
indicadores de acesso: gastam até trinta minutos de casa para a unidade de saúde (90,1%);
conseguem marcar consultas (99,1%), sentem-se bem acolhidos, respeitados e cuidados pelos
profissionais de saúde e têm uma boa estrutura física. Dentre as insatisfações foi apontado:
falta de privacidade na hora da consulta pelas interferências de outros profissionais, ausência
de exame físico nas consultas e de visitas domiciliar por outros profissionais e a
principalmente a escassez de medicamentos. Essas insatisfações não correspondem aos
princípios e diretrizes do SUS e se configuram como manifestações de violência institucional
contra o usuário. Os profissionais entrevistados conheciam vários tipos de violência, exceto a
violência institucional. No entanto apontaram dificuldades enfrentadas pelos idosos como a
peregrinação em busca de atendimentos, a falta de medicamentos, o desrespeito dos
profissionais. O estudo coincide com outros estudos, que expõem sobre o desconhecimento, a
invisibilidade e a naturalização da violência institucional, pois ela não é percebida pela
sociedade como violência. O conhecimento das manifestações dos diferentes tipos de
violência contra a pessoa idosa é necessário para uma intervenção mais humanizada nos
serviços de saúde e proteção da população idosa diante das vulnerabilidades a que estão
expostos.
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Aborto, direitos humanos e desigualdade de gênero no BrasilLucena, Rosana Batista de 20 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Este estudio analiza el impacto de la criminalización del aborto en los derechos
humanos de las mujeres, acentuando la desigualdad de género, la Morbilidad y
mortalidad maternal y contribuí para prácticas punitivas e discriminatorias de
violencia intitucional, particularmente en contra de las mujeres negras, pobres
y excluidas económicamente. Estas prácticas de violencia institucional en el
ámbito de la salud pública y de lo judiciario, son fundadas en estereotipos de
género y de la maternidad.La legalización del aborto es defendida como una
política de salud pública y como garantía de los derechos sexuales y
reproductivos, como expresión de los derechos humanos de las mujeres e de la
defensa e promoción del Estado Laico como escenario político esencial para el
reconocimiento de la diversidad e de la autonomía de las mujeres. / Este estudo analisa o impacto da criminalização do aborto para os direitos
humanos das mulheres, sua relação com a desigualdade de gênero, a morbimortalidade
materna e práticas punitivas e discriminatórias de violência
institucional, particularmente para as mulheres negras, pobres e excluídas
economicamente. Estas práticas de violência institucional no âmbito da saúde
pública e do judiciário estão fundamentadas em estereótipos de gênero e de
maternidade. A legalização do aborto é defendida como uma política de saúde
pública e como garantia dos direitos sexuais e reprodutivos como expressão
dos direitos humanos das mulheres e da defesa e promoção do Estado Laico
como cenário político essencial para o reconhecimento da diversidade e
autonomia das mulheres.
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Violência institucional contra a pessoa idosa: a contradição de quem cuida / Institutional abuse of older persons: the contradiction of those who careBerzins, Marilia Anselma Viana da Silva 10 March 2009 (has links)
Pessoas idosas são vítimas de diversas formas de violência. Esta pesquisa qualitativa, fundamentada no referencial teórico da gerontologia e na perspectiva interpretativa, estuda a velhice e a violência institucional contra pessoas idosas a partir da interpretação do conteúdo das entrevistas de 16 profissionais que trabalham no setor da emergência de um hospital público da cidade de São Paulo. Os dados foram obtidos através de entrevistas semiestruturadas, feitas a informantes selecionados de diferentes categorias profissionais. O conteúdo das entrevistas foi dividido em duas macrocategorias: velhice e violência institucional. Os profissionais entrevistados associaram velhice à fragilidade, doença, dependência e feiura. Quanto à violência institucional, o termo era inicialmente desconhecido pelos sujeitos. Ao tomarem conhecimento da definição oficial do termo, os sujeitos informaram que este tipo de violência ocorre no serviço pesquisado e que as pessoas idosas são mais vulneráveis à sua ocorrência. Os profissionais declararam que as pessoas idosas são vítimas das diversas formas de violência institucional manifestadas nas subcategorias peregrinação, falta de escuta da clientela, frieza, rispidez, falta de atenção, negligência, maus-tratos, além de outras formas de violência. O grupo de profissionais não se reconhece como agente de violência institucional, transferindo a ação violenta para a alteridade: em primeiro lugar, os próprios colegas de trabalho, e de forma genérica, para a organização do sistema de trabalho. A violência institucional é infligida a todos os usuários, independentemente da idade. Entretanto, os profissionais de saúde apontam para uma maior vulnerabilidade das pessoas idosas, apoiados no conceito e entendimento que eles têm de velhice. Assim, a pesquisa aponta para a necessidade de reconstrução cultural do conceito de velhice pelos profissionais de saúde de forma a favorecer um cuidado mais humanizado. / Elderly people are victims of several forms of violence. This qualitative research, based on the theoretical references of gerontology and on the interpretative perspective, studies old age and institutional violence against older persons from the interpretation of the contents of 16 interviews with professionals who work in the Emergency Room of a public hospital in São Paulo city. Data was sourced through semi-structured interviews to individuals selected from different professional categories. The content of the interviews was divided in two macro categories, old age and institutional violence. The respondents linked old age to frailty, sickness, dependence and ugliness. As for the institutional violence, this terminology was first unknown to them, but as soon they learned its official definition, the respondents informed that this kind of violence happens in that site and that the elderly people are more vulnerable to it. The professionals declared that older persons are victims of many forms of institutional violence that are shown in the subcategories peregrination, lack of listening attitude to the clients, indifference, rudeness, lack of attention, neglect, maltreatment, among other forms of violence. The group of hospital professionals cannot see themselves as institutional violence agents and they transfer the violent action to alterity: firstly, to their own co-workers, and broadly, to the work organization. Institutional violence is inflicted to all users, regardless their age. However, health professionals point out that older persons are more vulnerable to it, supported on the concept and understanding they have about old age. Therefore, the research indicates the need of cultural reconstruction of the concept of old age by health professionals aiming to a more humanized care.
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As formas institucionais da violência: controle, vigilância, cerceamentos e repressão política no estado de São Paulo de 1954 a 1960Feltrim, Luciana da Conceição 29 June 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-06-29 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The aim of this study is to analyze the performance of Department Political and
Social Order of São. Paulo (DOPS/SP) between 1954 and1961 through the analysis
of the reports prepared bay of the officers of the DOPS, existing in the Public
Archives of the São Paulo State; in training manuals for police, and in the
newspaper. Such reports, in the mentioned period be important not only for the
information they contain about the logic of such surveillance and repression, as the
power to compose and tool files or even initiate police investigations against those
accused of subversion. The research has as central debates about the legal
framework that allows criminalization of union protests and the curtailment of civil
society in the period 1950 to 1960. We show how the repressive system was
manifested in the State of São Paulo, from surveillance and repression carried out by
police in all municipalities based on an integrated basis with the DOPS. The
analytical procedure that was endorsed through of immanent analysis, to be
respected completeness of the information which is not assigned a priori meanings,
which allows the elucidation of at least some of the links constituting the social
dynamics in their concreteness. It is evident so what were the guidelines that the
police received, as they did, what were the reasons of the surveillance, who they
were watching, the ideology that they expressed, not taken as individuals, but while
the government apparatus, in the intrinsic and complex inside logical which sets the
state in Brazil / O objetivo desse estudo é analisar a atuação do Departamento de Ordem
Político e Social de São Paulo (DOPS/SP) entre 1954 a 1961, a partir da análise dos
relatórios elaborados pelos próprios agentes deste órgão, no Acervo do DOPS do
Arquivo Público do Estado de São Paulo; de manuais de treinamento de policiais; e
de notícias de jornais. Tais relatórios, no período citado, adquirem importância não
apenas pelas informações que contêm sobre a lógica de tais vigilância e repressão,
como pelo poder de compor dossiês e instrumentalizar ou mesmo dar início a
inquéritos policiais contra pessoas acusadas de subversão. A pesquisa tem como
eixo central os debates sobre o ordenamento jurídico que possibilita a criminalização
das mobilizações sindicais e o cerceamento à sociedade civil no período de 1950 a
1960. Evidenciamos como o sistema repressivo se manifestou no Estado de São
Paulo a partir das ações de vigilância e repressão exercidas por delegacias sediadas
em todos os municípios, de forma integrada com o DOPS. O procedimento analítico
que nos respaldou foi o da análise imanente, respeitando a integralidade das
informações às quais não se atribui significados a priori, o que possibilita a
elucidação de, pelo menos, alguns dos nexos constitutivos da dinâmica social em
sua concretude. Evidencia-se, assim, quais eram as orientações que os policiais
recebiam, como eles agiam, quais eram os critérios da vigilância, quem vigiavam, a
ideologia que expressavam, tomados não enquanto indivíduos, mas enquanto
aparato do governo, ou seja, na intrínseca e complexa lógica interna que configura o
Estado no Brasil
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Violência institucional contra a pessoa idosa: a contradição de quem cuida / Institutional abuse of older persons: the contradiction of those who careMarilia Anselma Viana da Silva Berzins 10 March 2009 (has links)
Pessoas idosas são vítimas de diversas formas de violência. Esta pesquisa qualitativa, fundamentada no referencial teórico da gerontologia e na perspectiva interpretativa, estuda a velhice e a violência institucional contra pessoas idosas a partir da interpretação do conteúdo das entrevistas de 16 profissionais que trabalham no setor da emergência de um hospital público da cidade de São Paulo. Os dados foram obtidos através de entrevistas semiestruturadas, feitas a informantes selecionados de diferentes categorias profissionais. O conteúdo das entrevistas foi dividido em duas macrocategorias: velhice e violência institucional. Os profissionais entrevistados associaram velhice à fragilidade, doença, dependência e feiura. Quanto à violência institucional, o termo era inicialmente desconhecido pelos sujeitos. Ao tomarem conhecimento da definição oficial do termo, os sujeitos informaram que este tipo de violência ocorre no serviço pesquisado e que as pessoas idosas são mais vulneráveis à sua ocorrência. Os profissionais declararam que as pessoas idosas são vítimas das diversas formas de violência institucional manifestadas nas subcategorias peregrinação, falta de escuta da clientela, frieza, rispidez, falta de atenção, negligência, maus-tratos, além de outras formas de violência. O grupo de profissionais não se reconhece como agente de violência institucional, transferindo a ação violenta para a alteridade: em primeiro lugar, os próprios colegas de trabalho, e de forma genérica, para a organização do sistema de trabalho. A violência institucional é infligida a todos os usuários, independentemente da idade. Entretanto, os profissionais de saúde apontam para uma maior vulnerabilidade das pessoas idosas, apoiados no conceito e entendimento que eles têm de velhice. Assim, a pesquisa aponta para a necessidade de reconstrução cultural do conceito de velhice pelos profissionais de saúde de forma a favorecer um cuidado mais humanizado. / Elderly people are victims of several forms of violence. This qualitative research, based on the theoretical references of gerontology and on the interpretative perspective, studies old age and institutional violence against older persons from the interpretation of the contents of 16 interviews with professionals who work in the Emergency Room of a public hospital in São Paulo city. Data was sourced through semi-structured interviews to individuals selected from different professional categories. The content of the interviews was divided in two macro categories, old age and institutional violence. The respondents linked old age to frailty, sickness, dependence and ugliness. As for the institutional violence, this terminology was first unknown to them, but as soon they learned its official definition, the respondents informed that this kind of violence happens in that site and that the elderly people are more vulnerable to it. The professionals declared that older persons are victims of many forms of institutional violence that are shown in the subcategories peregrination, lack of listening attitude to the clients, indifference, rudeness, lack of attention, neglect, maltreatment, among other forms of violence. The group of hospital professionals cannot see themselves as institutional violence agents and they transfer the violent action to alterity: firstly, to their own co-workers, and broadly, to the work organization. Institutional violence is inflicted to all users, regardless their age. However, health professionals point out that older persons are more vulnerable to it, supported on the concept and understanding they have about old age. Therefore, the research indicates the need of cultural reconstruction of the concept of old age by health professionals aiming to a more humanized care.
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VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL EM MATERNIDADES PÚBLICAS DO ESTADO DO TOCANTINS.Evangelista, Liana Barcelar 23 May 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-05-23 / Trata-se de um estudo qualitativo, exploratório/descritivo. Para a obtenção das
informações foram realizadas entrevistas por saturação de informação junto a 56
puérperas que tiveram seus partos entre os anos de 2010 a 2013 em 14
maternidades públicas das oito regiões de saúde do Estado do Tocantins, sendo 11
instituições de gestão estadual, duas municipais e uma filantrópica. As participantes
foram selecionadas aleatoriamente a partir dos registros de parto das Unidades de
Saúde e pelas listas dos Agentes Comunitários de Saúde. Os objetivos foram:
Identificar as principais políticas públicas de atenção ao parto e nascimento
implementadas no Estado do Tocantins e identificar a percepção das mulheres
sobre violência institucional no processo de parto em maternidades públicas do
Estado do Tocantins no período de 2010 a 2013. Quanto aos relatos de violências
sofridas na maternidade, das 56 mulheres entrevistadas, 49 consideraram ter sofrido
algum tipo de violência institucional no parto. As queixas se referiram à dificuldade
no acesso aos serviços obstétricos, negligência, violência verbal, que inclui
tratamento grosseiro, ameaças, repressões, gritos, humilhação, desrespeito;
violência física; violência psicológica, precariedade de recursos humanos e
materiais; descontinuidade da assistência do pré-natal ao parto; descumprimento da
lei do direito ao acompanhante de livre escolha, utilização de procedimentos que não
são mais indicados. Tendo em vista os resultados apresentados, considera-se que
esse estudo cumpriu seus objetivos propostos. Observou-se em todas as quatorze
maternidades pesquisadas descumprimento de várias políticas brasileiras de
atenção ao parto e nascimento, havendo violência institucional no momento do
parto, em todas as instituições, o que demonstra a magnitude do problema nessas
regiões e a necessidade de melhoria desses serviços. A negligência foi um dos tipos
de violência mais destacados pelas entrevistadas e chama atenção os relatos
trágicos trazidos pelas participantes das pesquisas onde apontaram a relação desse
tipo de violência a óbitos no período neonatal precoce. A Lei do Acompanhante foi
apontada como uma das mais descumpridas pela maioria das maternidades
públicas do Tocantins. Os problemas relacionados à ambiência das maternidades
foram apresentados como outro ponto negativo nos relatos realizados pelas
mulheres. Ficou evidente o papel e compromisso dos gestores, dos profissionais de saúde, das instituições formadoras, e de outros atores, além do empoderamento das
usuárias e consequentemente o reconhecimento dessa assistência como direito,
constituindo aspectos fundamentais para a mudança de práticas.
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A educação infantil diante da violência doméstica contra a criança: compreendendo sentidos e práticas / Child rearing facing domestic violence against children: understanding senses and practicesLima, Luciana Pereira de 05 December 2008 (has links)
No Brasil, apesar da existência de um aparato legal que insere a criança no mundo dos direitos humanos, há ainda a persistência da violência contra a criança, sendo a família um dos principais locus para sua ocorrência. De acordo com a Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente, a responsabilidade pela defesa dos direitos da criança deve ser compartilhada por todos os segmentos da sociedade, incluindo as instituições educativas. Neste sentido, e considerando sua finalidade de promoção do desenvolvimento integral da criança, cabe à Educação Infantil contribuir para o enfrentamento da violência contra a infância. O presente projeto, neste contexto, teve como objetivo investigar como profissionais de creche significam e lidam com a questão da violência doméstica contra a criança. As instituições-alvo da pesquisa foram duas creches localizadas em Ribeirão Preto/São Paulo: uma que não havia notificado caso de violência doméstica contra a criança no Disque Denúncia e/ou Conselho Tutelar (creche A) e outra que havia notificado caso a estes órgãos (creche B). Para a seleção das creches, foi realizado um levantamento, junto ao Conselho Tutelar e Programa Disque Denúncia de Ribeirão Preto, de todos os casos encaminhados e seus respectivos notificantes, no período de outubro de 2005 a setembro de 2006. Os instrumentos utilizados para a obtenção dos dados nas creches foram: observações (5 meses) e entrevistas (17). Na creche A, foram realizadas entrevistas com funcionárias dos serviços gerais (2), educadoras (5) e diretora (1). Na creche B, foram realizadas entrevistas com funcionárias dos serviços gerais (2), educadoras (6) e coordenadora (1). Foram analisadas 10 entrevistas, sendo cinco de cada creche: 1 (diretora/coordenadora), 1 (funcionária de serviços gerais), 3 (educadoras). A metodologia de coleta e análise dos dados ancorou-se nos pressupostos da Rede de Significações. A análise dos dados apontou: 1) a existência de redes de sentidos, compostas não só por sentidos relativos à violência doméstica contra a criança, que canalizam/atravessam/justificam as ações dos profissionais da Educação Infantil no que tange à criança, à família e aos órgãos de proteção; 2) que os sentidos mobilizados e as principais ações realizadas, por funcionárias, em situações concretas de violência doméstica dirigida à criança (conversar com a criança, orientar a família e não notificar os casos aos órgãos de proteção), se diferenciam dos sentidos mobilizados e das ações defendidas em situações hipotetizadas (conversar com a família, visando à constatação da violência e encaminhar casos identificados aos órgãos de proteção); 3) a ocorrência de violência contra as crianças nas creches, sendo as práticas mais comuns o castigo, o grito e a ameaça; 4) a complexidade e a relação existente entre as formas como as funcionárias lidam com as crianças nas instituições e nos casos de violência familiar, bem como dos fenômenos da violência doméstica e da violência institucional; 5) que ações realizadas nas e pelas creches assumiriam diferentes posições em um continuum proteção/vitimização da criança. Assim, as reflexões realizadas, no presente estudo, ressaltam que é de fundamental importância que a Educação Infantil reflita sobre em quais discursos estão se pautando e como suas práticas vêm contribuindo para a proteção da criança, tanto nas creches e pré-escolas como nas famílias. Dessa forma, a Educação Infantil poderá promover/possibilitar o desenvolvimento integral das crianças, cumprindo seu papel político e pedagógico. / In Brazil, despite the existence of a legal apparatus that puts the child in the world of human rights, there is the persistence of violence against children; the family is a major locus for its occurrence. According to the Federal Constitution of 1988 and the Child and Adolescent Statute, responsibility for defending the childrens rights should be shared by all segments of society, including educational institutions. In this sense, and considering its purpose of promoting the integral development of children, it is the Child Rearing to contribute to confront the violence against children. This project, in this context, is aimed to investigate how day nursery professionals deal with the issue of domestic violence against children. The target institutions of the search were two kindergartens located in Ribeirão Preto / São Paulo: one which had not reported cases of domestic violence against children in Dial Denounce and/ or Guardianship Councils (day nursery A) and another which had notified some cases to these institutions (day nursery B). For nurseries selection, a survey was conducted along with the Guardianship Councils and the Program of Dial Denounce in Ribeirão Preto of all cases referred and their respective applicants, from October 2005 to September 2006. The instruments used to collect data in the nursery school were: observation (5 months) and interviews (17). In the nursery A, interviews were held with general service employees (2), teachers (5) and director (1). In nursery B, interviews were held with general services employees (2), educators (6) and coordinator (1). We analyzed 10 interviews, five of each kindergarten: 1 (director / coordinator), 1 (general services employee), 3 (educators). The methodology for collecting and analyzing data is anchored on the assumptions of the Meaning Network. Data analysis showed: 1) the existence of the senses network, composed not only by senses of domestic violence against children, which direct / cross / justify the actions of professional Child Rearing in relation to child, the family and the protection institutions; 2) that the senses deployed and the main actions taken by employees in concrete situations of domestic violence targeted at kids (talk to the child, guide the family and not report the cases to the protection institutions), differ from those mobilized senses and actions held in hypothesized situations (talk with the family aiming to find and report the identified cases of violence to the protection institutions); 3) the occurrence of violence against children in day care centers, being the most common practice the punishment, and the scream and threat; 4) the complexity and the ways in which employees deal with children in institutions and in cases of family violence, as well as the phenomena of domestic violence and institutional violence; 5) that actions taken in by nurseries got different positions on a continuum protection / victimization of the child. Thus the considerations made in this study, emphasize that it is of fundamental importance that Child Rearing reflects on in which speeches are founded upon and how their practices are contributing to the protection of children, both in nurseries and pre-schools and in families. Thus, Children Education can promote / facilitate the full development of children, fulfilling its political role and teaching.
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A educação infantil diante da violência doméstica contra a criança: compreendendo sentidos e práticas / Child rearing facing domestic violence against children: understanding senses and practicesLuciana Pereira de Lima 05 December 2008 (has links)
No Brasil, apesar da existência de um aparato legal que insere a criança no mundo dos direitos humanos, há ainda a persistência da violência contra a criança, sendo a família um dos principais locus para sua ocorrência. De acordo com a Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente, a responsabilidade pela defesa dos direitos da criança deve ser compartilhada por todos os segmentos da sociedade, incluindo as instituições educativas. Neste sentido, e considerando sua finalidade de promoção do desenvolvimento integral da criança, cabe à Educação Infantil contribuir para o enfrentamento da violência contra a infância. O presente projeto, neste contexto, teve como objetivo investigar como profissionais de creche significam e lidam com a questão da violência doméstica contra a criança. As instituições-alvo da pesquisa foram duas creches localizadas em Ribeirão Preto/São Paulo: uma que não havia notificado caso de violência doméstica contra a criança no Disque Denúncia e/ou Conselho Tutelar (creche A) e outra que havia notificado caso a estes órgãos (creche B). Para a seleção das creches, foi realizado um levantamento, junto ao Conselho Tutelar e Programa Disque Denúncia de Ribeirão Preto, de todos os casos encaminhados e seus respectivos notificantes, no período de outubro de 2005 a setembro de 2006. Os instrumentos utilizados para a obtenção dos dados nas creches foram: observações (5 meses) e entrevistas (17). Na creche A, foram realizadas entrevistas com funcionárias dos serviços gerais (2), educadoras (5) e diretora (1). Na creche B, foram realizadas entrevistas com funcionárias dos serviços gerais (2), educadoras (6) e coordenadora (1). Foram analisadas 10 entrevistas, sendo cinco de cada creche: 1 (diretora/coordenadora), 1 (funcionária de serviços gerais), 3 (educadoras). A metodologia de coleta e análise dos dados ancorou-se nos pressupostos da Rede de Significações. A análise dos dados apontou: 1) a existência de redes de sentidos, compostas não só por sentidos relativos à violência doméstica contra a criança, que canalizam/atravessam/justificam as ações dos profissionais da Educação Infantil no que tange à criança, à família e aos órgãos de proteção; 2) que os sentidos mobilizados e as principais ações realizadas, por funcionárias, em situações concretas de violência doméstica dirigida à criança (conversar com a criança, orientar a família e não notificar os casos aos órgãos de proteção), se diferenciam dos sentidos mobilizados e das ações defendidas em situações hipotetizadas (conversar com a família, visando à constatação da violência e encaminhar casos identificados aos órgãos de proteção); 3) a ocorrência de violência contra as crianças nas creches, sendo as práticas mais comuns o castigo, o grito e a ameaça; 4) a complexidade e a relação existente entre as formas como as funcionárias lidam com as crianças nas instituições e nos casos de violência familiar, bem como dos fenômenos da violência doméstica e da violência institucional; 5) que ações realizadas nas e pelas creches assumiriam diferentes posições em um continuum proteção/vitimização da criança. Assim, as reflexões realizadas, no presente estudo, ressaltam que é de fundamental importância que a Educação Infantil reflita sobre em quais discursos estão se pautando e como suas práticas vêm contribuindo para a proteção da criança, tanto nas creches e pré-escolas como nas famílias. Dessa forma, a Educação Infantil poderá promover/possibilitar o desenvolvimento integral das crianças, cumprindo seu papel político e pedagógico. / In Brazil, despite the existence of a legal apparatus that puts the child in the world of human rights, there is the persistence of violence against children; the family is a major locus for its occurrence. According to the Federal Constitution of 1988 and the Child and Adolescent Statute, responsibility for defending the childrens rights should be shared by all segments of society, including educational institutions. In this sense, and considering its purpose of promoting the integral development of children, it is the Child Rearing to contribute to confront the violence against children. This project, in this context, is aimed to investigate how day nursery professionals deal with the issue of domestic violence against children. The target institutions of the search were two kindergartens located in Ribeirão Preto / São Paulo: one which had not reported cases of domestic violence against children in Dial Denounce and/ or Guardianship Councils (day nursery A) and another which had notified some cases to these institutions (day nursery B). For nurseries selection, a survey was conducted along with the Guardianship Councils and the Program of Dial Denounce in Ribeirão Preto of all cases referred and their respective applicants, from October 2005 to September 2006. The instruments used to collect data in the nursery school were: observation (5 months) and interviews (17). In the nursery A, interviews were held with general service employees (2), teachers (5) and director (1). In nursery B, interviews were held with general services employees (2), educators (6) and coordinator (1). We analyzed 10 interviews, five of each kindergarten: 1 (director / coordinator), 1 (general services employee), 3 (educators). The methodology for collecting and analyzing data is anchored on the assumptions of the Meaning Network. Data analysis showed: 1) the existence of the senses network, composed not only by senses of domestic violence against children, which direct / cross / justify the actions of professional Child Rearing in relation to child, the family and the protection institutions; 2) that the senses deployed and the main actions taken by employees in concrete situations of domestic violence targeted at kids (talk to the child, guide the family and not report the cases to the protection institutions), differ from those mobilized senses and actions held in hypothesized situations (talk with the family aiming to find and report the identified cases of violence to the protection institutions); 3) the occurrence of violence against children in day care centers, being the most common practice the punishment, and the scream and threat; 4) the complexity and the ways in which employees deal with children in institutions and in cases of family violence, as well as the phenomena of domestic violence and institutional violence; 5) that actions taken in by nurseries got different positions on a continuum protection / victimization of the child. Thus the considerations made in this study, emphasize that it is of fundamental importance that Child Rearing reflects on in which speeches are founded upon and how their practices are contributing to the protection of children, both in nurseries and pre-schools and in families. Thus, Children Education can promote / facilitate the full development of children, fulfilling its political role and teaching.
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O Estado contra o povo: a atuação dos Esquadrões da Morte em São Paulo (1968 a 1972)Mattos, Vanessa de 19 October 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-10-19 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This dissertation aims to analyze the performance of extermination group titled
as Death Squads who worked in Sao Paulo during the period 1968 to 1972.
We seek to understand the relationship that these groups have established
between the Brazilian State, with repressive organs and with the segments of
the ruling classes. Acting during the period severe violence - military
dictatorship - is accentuated when the bias of the Bonapartist of Brazil, was
part of the repressive system, and had a double function: elimination of
persons indicted by the State as subversive, and this potentially dangerous
condition. The impunity that leads them to get involved with people linked the
contravention social, particularly accused of drug trafficking. The executions
that these promoted officers in the persecution of opponents of the military
dictatorship, as well extend, to the universe of so-called ordinary crime. The
observed pattern of institutional violence expresses not simply the arbitrariness
of police, but the very logic os a State headed by Bonapartism autocrat. To
develop this study, we used DOPS documents listed in the State Archive of
São Paulo and documents donated by Dr. Hélio Pereira Bicudo / A presente dissertação tem o objetivo de analisar a atuação dos grupos de
extermínio, os Esquadrões da Morte, que atuaram em São Paulo durante o
período de 1968 a 1972. Buscamos entender a relação que esses grupos
estabeleceram com o Estado brasileiro, com os órgãos repressivos e com os
segmentos de classes dominantes. Atuantes durante o período de violência
acentuada ditadura militar, momento em que se acentuava o viés bonapartista
do Estado brasileiro , os Esquadrões da Morte integravam o sistema repressivo
e tiveram uma dupla função: eliminação de pessoas acusadas pelo Estado como
subversivos e, nessa condição potencialmente perigosa. A impunidade que
adquirem os leva à se envolver com pessoas vinculadas a contravenção social,
particularmente acusadas de tráfico de drogas. As execuções sumárias que estes
policiais promoviam nas perseguições aos opositores da Ditadura Militar se
estendem assim, para o universo do denominado crime comum. O padrão
observado de violência institucional expressa não a arbitrariedade de simples
policiais, mas a lógica mesma de um Estado capitaneado pelo bonapartismo
autocrata. Para o desenvolvimento deste estudo utilizamos documentos do
DOPS, constantes do Arquivo do Estado de São Paulo e também documentos
cedidos pelo Dr. Hélio Pereira Bicudo
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Sistema prisional e rebeliões: entre a teoria e a prática da lei de execução penal (São Paulo, 1988-2006)Santos, Wesley Martins 14 October 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-10-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research aimed to examine the prison system and rebellions of the State of
São Paulo (1988-2006), in the light of Penal Execution Law (LEP) and its
regulations, to identify how these are put into practice. This comparison
identifies state practice with respect to its purposes in relation to persons who
are in custody in the prison system. This composes sets of increasingly larger
units, with buildings constructed as increasingly sophisticated patterns,
governed by rules of conduct, whose standards are considered the most
modern, controlled by contingents of police that come broadening, with ongoing
training in safety techniques whose logical understanding of this universe that
resembles war situations
This system keeps under control a very diverse population, in every way,
particularly as to their classification before the codes, civil and criminal. Within
its high walls, state agents assigned to both, control a huge number of people
(who arrives in the analyzed period exceed 500 000) that, in practice, have lost
any right to citizenship and live in utter human degradation, which is additional
to their statutory penalty. The inclusion of such individuals in this system, many
of them without formal trial, is the loss of any rights, including those linked to
human dignity. Reduced to levels inconceivable inhumanities in a system that
says modern and governed by laws considered advanced as to the purpose of
reintegration of such individuals in society, such people lose any references
sociability of the world outside those walls. As is human nature, these
conditions administer new rules of sociability, born under the sign of the utmost
violence to each other and governed by the darkest senses of the human being.
Emerge under the aegis of the law of survival in situations limits of inhumanity
which leads them to form flocks in territorial dispute, which tend to recognize as
leaders who proves stronger, more ruthless, relentless and radical towards
enemies.
State action in this universe is the antagonist of the resulting law indicates that
such a system cannot meet the objectives established by the penal codes, and
moreover, is one of the factors that increases the violence existing in society.
For the development of this research, several sources such as newspaper
reports, interviews with former prisoners, official data from state agencies and
laws governing the system during the period in question were used. These data
were analyzed in light of the literature that has discussed this issue and with the
help of authors who found theoretical teachings connected to this reality / A presente pesquisa teve como finalidade analisar o sistema prisional e as
rebeliões do Estado de São Paulo (1988-2006), à luz da Lei de Execução Penal
(LEP) e suas regulamentações, com vistas à identificar como acontecem na
prática. Tal cotejamento identifica a prática do Estado no que concerne às suas
finalidades em relação às pessoas que ficam sob sua custódia no sistema
carcerário. Esse compõe conjuntos de unidades cada vez maiores, com
prédios construídos conforme padrões cada vez mais sofisticados, regidos por
regras de condutas, cujas normas são consideradas as mais modernas. Os
espaços são controlados por contingentes de policiais que vêm se ampliando,
com treinamentos permanentes em técnicas de segurança e que seguem como
lógica o entendimento de que este universo se assemelha às situações de
guerra.
Esse sistema mantém sob controle uma população muito diversificada, em
todos os sentidos, particularmente quanto à sua classificação perante os
códigos, civil e criminal. No interior de seus altos muros, os agentes do Estado
designados para tanto, controlam um contingente enorme de pessoas (que no
período analisado ultrapassava os 500 mil), os quais, na prática, perderam
qualquer direito de cidadania e vivem na mais completa degradação humana, o
que se acresce à sua pena legal. A inserção de tais indivíduos neste sistema,
muitos dos quais sem julgamento formal, representa a perda de qualquer
direito, inclusive os vinculados à dignidade humana. Reduzidos aos níveis de
desumanidades inconcebíveis em um sistema que se diz moderno e regido por
leis consideradas avançadas quanto à finalidade de reinserção de tais
indivíduos na sociedade, tais pessoas perdem quaisquer referências de
sociabilidade do mundo fora daqueles muros. Como é da natureza humana,
nestas condições gestam novas regras de sociabilidade, nascidas sob o signo
da violência máxima entre si e regidas pelos sentidos mais obscuros do ser
humano. Emergem sob a égide da lei da sobrevivência em situações limites de
desumanidade o que os leva a formar bandos em disputa territorial, que
tendem a reconhecer como líderes aquele que se mostra mais forte, mais cruel,
implacável e radical para com os inimigos.
A ação do Estado nesse universo é o antagônico do que preconiza a lei e
resulta num sistema que não cumpre as finalidades previstas pelos códigos
penais e, além disso, constitui um dos fatores que aumenta a violência já
vigente na sociedade.
Para o desenvolvimento desta pesquisa, foram utilizadas fontes diversas, como
notícias de jornais, entrevistas a ex-encarcerados, dados oficiais das agências
do Estado e leis que regulam o sistema no período em questão. Esses dados
foram analisados à luz da bibliografia que discute a questão, respaldados em
autores que fundam preceitos teóricos afetos a essa realidade
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