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Violência obstétrica à luz da declaração universal sobre bioética e direitos humanos : percepção dos estudantes da área da saúde

Silva, Raylla Albuquerque 13 February 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2017. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2017-03-22T19:17:59Z No. of bitstreams: 1 2017_RayllaAlbuquerqueSilva.pdf: 1594134 bytes, checksum: 531e61b99ba77caf3cd8d0686bb947f3 (MD5) / Approved for entry into archive by Ruthléa Nascimento(ruthleanascimento@bce.unb.br) on 2017-03-28T12:26:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_RayllaAlbuquerqueSilva.pdf: 1594134 bytes, checksum: 531e61b99ba77caf3cd8d0686bb947f3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-28T12:26:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_RayllaAlbuquerqueSilva.pdf: 1594134 bytes, checksum: 531e61b99ba77caf3cd8d0686bb947f3 (MD5) / Pesquisas em todo o mundo demonstram que mulheres têm sido vítimas de negligência, violência física, violência verbal e violência sexual dentro das instituições de saúde – em especial ao dar à luz. Considerando o papel dos profissionais no que se refere a esse cenário, o presente estudo teve como objetivo conhecer a percepção dos estudantes da área da saúde sobre a violência obstétrica e sua relação com a Bioética, conforme princípios previstos na Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos. Realizou-se pesquisa exploratória de abordagem mista, com 102 estudantes em todos os níveis de formação. O instrumento utilizado foi o questionário estruturado, disponibilizado por meio eletrônico, composto por questões abertas e fechadas. A análise de dados incluiu técnicas de estatística descritiva para os dados quantitativos e análise de conteúdo para os qualitativos, à luz da Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos. A violação aos princípios do “Respeito à Vulnerabilidade Humana e pela Integridade Individual” e “Dignidade Humana e Direitos Humanos” foram indicados por aproximadamente 80% dos participantes como relacionados com a ocorrência de Violência Obstétrica. A vulnerabilidade da mulher no processo de parto está relacionada, principalmente, ao desconhecimento sobre seus direitos, seu corpo e sobre os tipos de assistência. A adoção de condutas desnecessárias e sem respaldo científico configuram violações à integridade corporal da mulher, à sua dignidade e aos direitos humanos. Embora a ocorrência de violência obstétrica seja multifatorial, as principais práticas caracterizadas pelos participantes como violência referem-se a condutas não éticas. Os achados da pesquisa evidenciaram a importância da utilização de referenciais bioéticos para o enfrentamento da violência obstétrica. / The researches around the world show that women have been victims of negligence, physical violence, verbal violence and sexual violence in health institutions - especially when giving birth. Whereas the role of professionals in this scenario, this present study aims to know the students’ perception in the field of health on the obstetric violence and its relation with bioethics, accordingly with principles referred to in the Universal Declaration on Bioethics and Human Rights. An exploratory research of mixed approach was conducted with 102 students at all levels of training. The instrument used was a structured questionnaire made available by electronic means and it was composed by open and closed questions. The data analysis included descriptive statistics techniques for quantitative data and content analysis for qualitative data in the light of the Universal Declaration on Bioethics and Human Rights. The infringements of the principles of "respect for human vulnerability and individual integrity" and "human dignity and human rights" were indicated by about 80% of the participants as related to an occurrence of obstetric violence. The woman vulnerability when giving a birth is mainly related to the lack of knowledge about her rights, her body and types of assistance. The adoption of unnecessary conducts and without scientific support constitutes violations of women's bodily integrity, dignity and human rights. Although the occurrence of obstetric violence is multifactorial, the most practices described by the participants as violence refer to unethical behavior. The research findings highlight the relevance of the use of bioethical references to combat obstetric violence.
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A experiência da cesárea indesejada: perspectivas das mulheres sobre decisões e suas implicações no parto e nascimento / The experience of unwanted cesarean section: perspectives on women\'s decisions and their implications for labor and birth

Heloisa de Oliveira Salgado 05 November 2012 (has links)
Introdução De acordo com a literatura, 70 a 80 por cento das mulheres que sofreram uma cesárea desejavam um parto normal no início da gravidez. Entre os fatores relacionados, identificam-se decisões junto à equipe que acompanhou o pré-natal e o trabalho de parto. Infere-se que a frustração desse desejo pode ter implicações no pós-parto, em especial, na relação mãe-bebê, na amamentação e na saúde mental pós-parto. Objetivo Descrever e analisar a experiência da cesárea autorreferida como indesejada por mulheres que buscaram um parto normal e os mecanismos associados à discrepância entre o desejo original (parto normal) e o desfecho (cesárea) e suas implicações no pós-parto, a saber, no aleitamento materno, na ocorrência de depressão pós-parto/babyblues e na formação do vínculo. Métodos Pesquisa qualitativa que contou com o preenchimento de roteiro de questões semiestruturadas, via e-mail, por mulheres participantes de mídias sociais, e análise dos dados a partir de categorias pré-determinadas e novas categorias advindas da análise. Resultados Esta pesquisa evidenciou o uso rotineiro de práticas inadequadas e desrespeitosas, como o convencimento para realizar a cesárea com base em informação distorcida e ameaçadora, o descaso com o bem-estar físico e emocional da mulher, a privação de recursos e procedimentos baseados em evidências científicas na condução do pré-natal e do trabalho de parto, o desrespeito à Lei do Acompanhante, a privação do contato com o bebê após o nascimento, o uso de medicamento para sedar as mulheres logo após o parto, entre outras ocorrências analisadas sob a ótica da violência institucional obstétrica. Conclusões O processo que conduz as mulheres a uma cesárea indesejada é marcado por uma assistência que virtualmente inviabiliza a possibilidade do protagonismo feminino e de escolha informada, priorizando as conveniências e necessidades das equipes e instituições que as acompanham, com significante impacto emocional no pós-parto e na relação mãe-bebê / Introduction: According to the literature, 70-80 per cent of women who underwent a cesarean wanted a normal delivery in early pregnancy. Among the related factors, we identify decisions along with the team that accompanied the pre-natal and labor. We can infer that the frustration of this desire may have implications in the postpartum period, especially in relation MotherBaby, breastfeeding and postpartum mental health. Goals: To describe and analyze the experience of cesarean section (CS) self-reported as unwanted by women seeking a vaginal delivery and the mechanisms associated with the disagreement between the original desire (normal delivery) and the outcome (CS) and its implications in the postpartum period, namely in breastfeeding, in the occurrence of depression/babyblues and in bonding. Methods: Qualitative research which included filling out a script of semi-structured questions, via email, by women who take part in social media and the analysis of data from pre-determined categories and new categories that came from the analysis. Results: This study documented the routine use of inappropriate and disrespectful practices, such as the persuasion to perform a cesarean section based on threatening information, the disregard for the physical and emotional welfare of women, the lack of resources and procedures based on scientific evidence for conducting pre-natal and labor, the disrespect of the Lei do Acompanhante (Law of the Escort), the deprivation of contact with the baby after birth, the use of medication to sedate women after childbirth among other occurrences analyzed under the perspective of the obstetrics institutional violence. Conclusion: The process that leads women to an unwanted cesarean section is marked by an assistance that virtually precludes the possibility of female protagonism and informed choice, prioritizing convenience and needs of the team and the institution that accompany them, with significant emotional impact on the post delivery and the MotherBaby relationship
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A experiência da cesárea indesejada: perspectivas das mulheres sobre decisões e suas implicações no parto e nascimento / The experience of unwanted cesarean section: perspectives on women\'s decisions and their implications for labor and birth

Salgado, Heloisa de Oliveira 05 November 2012 (has links)
Introdução De acordo com a literatura, 70 a 80 por cento das mulheres que sofreram uma cesárea desejavam um parto normal no início da gravidez. Entre os fatores relacionados, identificam-se decisões junto à equipe que acompanhou o pré-natal e o trabalho de parto. Infere-se que a frustração desse desejo pode ter implicações no pós-parto, em especial, na relação mãe-bebê, na amamentação e na saúde mental pós-parto. Objetivo Descrever e analisar a experiência da cesárea autorreferida como indesejada por mulheres que buscaram um parto normal e os mecanismos associados à discrepância entre o desejo original (parto normal) e o desfecho (cesárea) e suas implicações no pós-parto, a saber, no aleitamento materno, na ocorrência de depressão pós-parto/babyblues e na formação do vínculo. Métodos Pesquisa qualitativa que contou com o preenchimento de roteiro de questões semiestruturadas, via e-mail, por mulheres participantes de mídias sociais, e análise dos dados a partir de categorias pré-determinadas e novas categorias advindas da análise. Resultados Esta pesquisa evidenciou o uso rotineiro de práticas inadequadas e desrespeitosas, como o convencimento para realizar a cesárea com base em informação distorcida e ameaçadora, o descaso com o bem-estar físico e emocional da mulher, a privação de recursos e procedimentos baseados em evidências científicas na condução do pré-natal e do trabalho de parto, o desrespeito à Lei do Acompanhante, a privação do contato com o bebê após o nascimento, o uso de medicamento para sedar as mulheres logo após o parto, entre outras ocorrências analisadas sob a ótica da violência institucional obstétrica. Conclusões O processo que conduz as mulheres a uma cesárea indesejada é marcado por uma assistência que virtualmente inviabiliza a possibilidade do protagonismo feminino e de escolha informada, priorizando as conveniências e necessidades das equipes e instituições que as acompanham, com significante impacto emocional no pós-parto e na relação mãe-bebê / Introduction: According to the literature, 70-80 per cent of women who underwent a cesarean wanted a normal delivery in early pregnancy. Among the related factors, we identify decisions along with the team that accompanied the pre-natal and labor. We can infer that the frustration of this desire may have implications in the postpartum period, especially in relation MotherBaby, breastfeeding and postpartum mental health. Goals: To describe and analyze the experience of cesarean section (CS) self-reported as unwanted by women seeking a vaginal delivery and the mechanisms associated with the disagreement between the original desire (normal delivery) and the outcome (CS) and its implications in the postpartum period, namely in breastfeeding, in the occurrence of depression/babyblues and in bonding. Methods: Qualitative research which included filling out a script of semi-structured questions, via email, by women who take part in social media and the analysis of data from pre-determined categories and new categories that came from the analysis. Results: This study documented the routine use of inappropriate and disrespectful practices, such as the persuasion to perform a cesarean section based on threatening information, the disregard for the physical and emotional welfare of women, the lack of resources and procedures based on scientific evidence for conducting pre-natal and labor, the disrespect of the Lei do Acompanhante (Law of the Escort), the deprivation of contact with the baby after birth, the use of medication to sedate women after childbirth among other occurrences analyzed under the perspective of the obstetrics institutional violence. Conclusion: The process that leads women to an unwanted cesarean section is marked by an assistance that virtually precludes the possibility of female protagonism and informed choice, prioritizing convenience and needs of the team and the institution that accompany them, with significant emotional impact on the post delivery and the MotherBaby relationship
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Dimensão socioambiental e protagonismo da parturiente / Socio-environmental dimension and protagonism of the parturient

Conte, Aline Shirazi 18 March 2019 (has links)
Esta dissertação procura evidenciar a dimensão socioambiental do parto humanizado, com foco nos conceitos que permeiam a saúde da mulher e do seu protagonismo enquanto parturiente, revelando a importância do saber ambiental nas pesquisas sociais. Desde a caça às bruxas e a medicalização da saúde, culminando na retirada das parteiras no momento do parto, as mulheres vêm sofrendo controle e vigilância dos seus corpos e lidam frequentemente com autoritarismos médicos e violências obstétricas. Ao longo da história da humanidade, a mulher vem sendo inferiorizada nos mais diversos campos de atuação e do conhecimento, ocupando poucos cargos políticos, além disso sofrem feminicídios, estupros, violências, sendo as mais prejudicadas pela industrialização e pela deterioração do ambiental natural. Ou seja, é subjugada diante de diversos elementos socioambientais, demonstrando a necessidade de um olhar mais apurado, empático e científico para a importância de seu protagonismo para os diversos níveis da construção humana. Pensar a dimensão socioambiental que agrega a mulher na hora do parto é um importante olhar para integrar as problemáticas sociais e ambientais. Agregando textos de autores de diversos campos do conhecimento, como biologia, filosofia, geografia humana e ciências sociais, procura-se estabelecer um diálogo com tais estudos, culminando na análise do protagonismo da parturiente como um evento significativo do socioambientalismo, que, aliado a determinados movimentos sociais, é capaz de produzir efeitos para além de si, promovendo não apenas uma melhoria no bem-estar da parturiente e do bebê, mas modificando estruturalmente o funcionamento das instituições e da sociedade como um todo / This dissertation aims to evidence the socio-environmental dimension of humanized birth, with a focus on the concepts that permeate women\'s health and their autonomy as a parturient, highlighting the importance of environmental understanding in social researches. Ever since the witch hunting time and the medicalization of health, culminating withdrawal of midwives at the childbirth moment, women have been suffering control and surveillance over their bodies and frequently have to deal with the medical authoritarism and obstetric violence. Throughout the history of humanity, women have been diminished in the most diverse fields of activity and knowledge, occupying the minority of political positions, also suffering feminicides, rapes, violence, being the most harmed by industrialization and the deterioration of natural environment. Therefore, women are subjugated in the face of several socio-environmental elements, demonstrating the need for more accurate, empathic and scientific look at the importance of their protagonism on different levels human construction. To consider the socio-environmental dimension that women add at the moment of childbirth is an importance way to go to integrate social and environmental issues. This work seeks to demonstrate the need for a more accurate, empathetic and scientific look at the female protagonism and its importance in the most diverse levels of human construction, especially at the moment of childbirth, a context that involves different socioenvironmental problems. Aggregating texts from authors of different fields of knowledge as biology, philosophy, human geography and social studies, it seeks to establish a dialogue with such studies, culminating in the analysis of the autonomy of the parturient as a significant event of socio-environmentalism, which, together with certain social movements, is capable of producing effects beyond itself, promoting not only an improvement in the well- being of the parturient and the baby, but also structurally modifying the functioning of the institutions and society as a whole
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Violência obstétrica sob a percepção das mulheres que a vivenciaram

Machado, Geovânia Pereira dos Reis 26 February 2016 (has links)
Submitted by Daniele Amaral (daniee_ni@hotmail.com) on 2016-10-06T20:00:43Z No. of bitstreams: 1 DissGPRM.pdf: 1889563 bytes, checksum: eab43416151b55b4e8c03c13d6940a0f (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-20T13:48:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissGPRM.pdf: 1889563 bytes, checksum: eab43416151b55b4e8c03c13d6940a0f (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-20T13:48:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissGPRM.pdf: 1889563 bytes, checksum: eab43416151b55b4e8c03c13d6940a0f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-20T13:48:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissGPRM.pdf: 1889563 bytes, checksum: eab43416151b55b4e8c03c13d6940a0f (MD5) Previous issue date: 2016-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Obstetric violence is a dehumanized assistance to women´s health during the pregnancy and puerperal period, and all health professionals may be responsible for it during the medical support. It´s based on the excessive use of medication, instrumentation and iatrogenic interventions in the delivery process, and starts a group of negative events over women’s body. This research aims to understand, under the gender perspective and reproductive rights, the factors that intervene in the assistance practices to women´s health during the pregnancy and puerperal period, focusing on obstetric violence. This is a qualitative research based on Jesus Gómez Critical Communicative Methodology (CCM), Paulo Freire and Jürgen Habermas as main theoretical support and, Lídia Puigvert Dialogic Feminism as genre theoretical support. The CCM aims to identify the transformative elements, that is, the ones that promoted a satisfactory experience in the pregnancy and puerperal period assistance, and the elements that exclude, that is, the ones that represents a wall to this experience, relating both to the categories lifeworld and system. The participants were nine (9) women who experienced delivery and birth and had their assistance in the “Sistema Unico de Saude” (SUS), the Brazilian public healthcare system .The data were collected from 05/19/2015 to 12/15/2015, using as instrument the communicative narration script. The data analysis was conducted using the basic level of analysis from the Critical Communicative Methodology, where the transformative and exclusion elements found in the narratives were analyzed in the lifeworld and system categories. The results showed a higher quantity of exclusion elements compared to transformative elements, being the exclusion ones related to the system. They indicate mistreatment, inadequate proceedings during delivery, lack of professional orientation, lack of support during breastfeeding, race and social class discrimination and lack of satisfaction with the service. It was a found a few transforming elements and most of them related to the lifeworld category. Among these elements, we can highlight family support, the presence of a companion, empowerment and conscience of a collective fight. This study shows that the “Sistema Unico de Saude” (SUS) has contributed a few to a dignified assistance during the pregnancy and puerperal period. The institutions responsible for the deliveries ignore the reproductive rights as human rights, and delegitimize the sexuality and reproduction of poor, black women and single mothers. In general, this research, at the same time, announces and is a denunciation of a public health system and a group of professionals who work at it in the practice of obstetric violence in the assistance of women health during the pregnancy and puerperal period. We denounce the lack of organization of the health system in the maternity assistance going against the humanization proposal and recommendations from the “Rede Cegonha”, a Brazilian maternity program and Health World Organization, making a violation against reproductive rights as human rights. The assistance is based in an unequal power relationship between genders, and socioeconomic, ethnics and racial fields. Besides, medical support is based on unequal power relationship between genders and also in socio-economic, ethnic and racial context. / Violência obstétrica corresponde a uma assistência desumanizada a saúde da mulher durante o período gravídico-puerperal, e pode ser praticada por todos os profissionais de saúde durante o atendimento. Embasa-se no uso excessivo de medicalização, instrumentalização e intervenções iatrogênicas no processo de parturição, que desencadeiam uma cascata de eventos negativos sobre os corpos das mulheres. Esta dissertação teve como objetivo principal compreender, à luz da perspectiva de gênero e dos direitos reprodutivos, os fatores intervenientes das práticas de assistência à saúde da mulher no ciclo gravídico-puerperal, com foco na violência obstétrica. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, a qual utilizou como referencial metodológico a Metodologia Comunicativa Crítica, e como aportes teóricos principais: Paulo Freire, Jürgen Habermas e como aporte teórico de gênero o Feminismo Dialógico de Lídia Puigvert. Os participantes da pesquisa foram nove mulheres que passaram pela experiência de parto e nascimento, e tiveram sua assistência financiada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O instrumento de coleta de dados foi roteiro de relato comunicativo. A coleta de dados aconteceu de 19/05/2015 a 15/12/2015. A análise dos dados utilizou o nível básico de análise proposto pela Metodologia Comunicativa Crítica, onde os elementos transformadores e exclusores encontrados nos relatos foram analisados nas categorias mundo da vida e sistema. Os resultados mostraram maior quantidade de elementos exclusores do que transformadores, sendo que os exclusores estão relacionados ao sistema. E indicam maus tratos, procedimentos inadequados no parto, falta de orientação profissional, falta de apoio na amamentação, discriminação de classe e raça, insatisfação com o atendimento. Os elementos transformadores encontrados foram poucos e em sua maioria relacionados ao mundo da vida. Entre eles destacam-se: apoio da família, presença do acompanhante, empoderamento, consciência de luta coletiva. Logo, a pesquisa evidenciou que o sistema pouco tem contribuído para uma assistência digna e de qualidade aos períodos gravídico-puerperal, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). As instituições onde os partos foram realizados ignoram os direitos reprodutivos, enquanto direitos humanos, e deslegitimam a sexualidade e a reprodução de mulheres que são consideradas pobres, negras e mães solteiras. De maneira geral, esta dissertação anuncia e faz a denúncia de um sistema público de saúde e de um grupo de profissionais que nele atuam na prática de violência obstétrica na assistência à saúde da mulher no período gravídico-puerperal, como também, destaca a desorganização do sistema de saúde na assistência materno-infantil, contrariando as propostas de humanização, as recomendações do programa Rede Cegonha e da Organização Mundial de Saúde, violando os direitos reprodutivos enquanto direitos humanos fundamentais. E os atendimentos são baseados em relação de poder desiguais entre os gêneros, e também no âmbito socioeconômico, étnico e racial.
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Entre gestações/partos humanizados e violência obstétrica : subjetividades em movimento

Batista, Priscilla Daisy Cardoso 01 September 2015 (has links)
This study aims to analyze health practices that support obstetric violence as a legal possession right by the medical-scientific knowledge-power of bodies, sexual and reproductive processes of women during their pregnancies and labor. This appropriation is a particular configuration in health care, in which the risk discourse embedded in this kind of knowledge-power that highlights biological factors, pathologizing and fragmented, making it the only way to manage the risk during pregnancy and childbirth, rather than expansion of autonomy, act producing docile bodies in the sense used by the philosopher Michel Foucault. I seek to relate relationships between risk concepts with medical and hospital discursive practices, marked by the logic of maximum production profits in the shortest time and built the scientific truth of value-legitimize the interventions on the bodies-of-women that acts reinforcing a dispossession of pregnancies and births. Expanding the locus of obstetric violence beyond the hospital, we identify their presence in some prenatal care practices in both the public or private health sector. It also emphasize gender concepts, body, human sexuality and reproduction, all common topics in our society , working in naturalization and perpetuation of obstetric violence as gender-based violence against women ;that are pregnant or have children. We also question a certain understanding of humanized birth and their individualizing, statist or marketing shots, which tend to take you to a land in which the role of women is narrowly. By endorsing labor humanisation, social movements and public policies give other senses about issues related to women's health, in which obstetric violence is of them; this notoriety, however, must be transformed into specific actions to be implemented to not only identify and criminalize those who practice obstetric violence, but also to incorporate workers, managers and users of health systems in order to exercise their protagonists to others, linking relations, accountability and sharing decisions about ways to gestate and give birth. The path of this research was born in intervention research as a methodology. in which the relationship between search object and the search engine are related by implication, that is, the ability to produce changes to each other. So, I bring experiences as a mother, activist of the Movement for Birth Humanization (MBH) woman medical health officer, medical school teacher, and the health system user; roles that mix, transform and dialogue to the practice of research involved, designing research in social, ethical and aesthetic commitment. / Este trabalho tem como objetivo a análise de práticas em saúde que sustentam a violência obstétrica como apropriação pelo saber-poder médico-científico dos corpos, dos processos reprodutivos e sexuais das mulheres durante suas gestações e partos. Tal apropriação assume especial configuração nos serviços de saúde, nos quais o discurso do risco incorporado por esse tipo de saber-poder adquire formas marcadamente centradas em fatores biológicos, patologizantes e fragmentários, configurando um modo singular de gestão dos riscos na gestação e parto, que ao invés de ampliação de autonomia, atuam produzindo corpos dóceis, no sentido utilizado pelo filósofo Michel Foucault. Busco ainda tecer relações entre conceitos de risco com práticas discursivas médico-hospitalares que, marcadas pela lógica da máxima produção de lucros no mínimo de tempo possível e embutidas do valor de verdade científica, legitimam-se nas intervenções sobre os corpos-das-mulheres-que-parem e atuam reforçando uma desapropriação das gestações e partos pelas mulheres. Ampliando o lócus da violência obstétrica para além do hospital, identificamos sua presença em algumas práticas de acompanhamento pré-natal, seja no setor público ou privado de saúde. Ressaltamos também conceitos de gênero, corpo, sexualidade e reprodução humana comuns em nossa sociedade que atuam na naturalização e perpetuação da violência obstétrica como violência de gênero contra mulheres que gestam e parem. Problematizamos ainda um certo entendimento de parto humanizado e suas capturas individualizantes, estatizantes ou mercadológicas, que tendem a leva-lo a um terreno no qual o protagonismo das mulheres ocorre de forma restrita. Ao tomar a bandeira da humanização do parto, movimentos sociais e políticas públicas conferem outros sentidos dando visibilidade a outras questões relativas à saúde das mulheres, sendo uma delas o problema da violência obstétrica; esta notoriedade, entretanto, precisa ser transformada em ações específicas a serem implementadas no sentido de não somente identificar e criminalizar quem pratica a violência obstétrica, como também de incorporar trabalhadores, gestores e usuárias dos sistemas de saúde de modo a exercerem seus protagonismos uns com os outros, apontando para relações de vínculo, responsabilização e partilha de decisões sobre os modos de gestar e parir. O percurso desta pesquisa fundou-se na pesquisa-intervenção, como metodologia na qual a relação entre objeto de pesquisa e pesquisador relacionam-se pela implicação, ou seja, pela capacidade de um produzir mudanças no outro. Assim, trago alguns relatos de experiências vividas como mãe, ativista do movimento pela humanização do parto (MPH), mulher, médica sanitarista, docente do curso médico, além de usuária do sistema de saúde; papéis que se misturam, se transformam e dialogam com a prática da pesquisa implicada, desenhando a pesquisa com compromisso social, ético e estético.
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Desafios para a implementação de uma assistência \"amiga da mulher\": a presença de acompanhantes e a mobilidade no parto em uma maternidade do SUS em São Paulo / Challenges to the implementation of a \"woman-friendly\" care: the companionship and woman\'s mobility in childbirth in a SUS maternity hospital in São Paulo, Brazil

Niy, Denise Yoshie 16 March 2018 (has links)
Introdução: Em muitos países, em especial naqueles pobres e de renda média, há dificuldades para melhorar os indicadores de morbi-mortalidade materna e neonatal, mesmo com a universalização do acesso à assistência, como no Brasil. Muitas vezes são as concepções de gênero que orientam a prática dos profissionais e a organização dos sistemas e serviços de saúde típicos, o que resulta em sobrevalorização da tecnologia e minimização ou mesmo invisibilidade de seus efeitos adversos. As narrativas sobre desrespeitos, abusos, e maus-tratos às mulheres evidenciam a ocorrência de uma modalidade específica de violência institucional, recentemente nomeada como violência obstétrica. Neste trabalho, o termo é entendido como o desrespeito aos direitos da mulher na assistência a sua saúde sexual e reprodutiva, tendo em vista seus direitos humanos básicos e inalienáveis. A Iniciativa Hospital Amigo da Mulher e da Criança (IHAMC) foi proposta em 2015 para superar esse quadro. Objetivos: Mapear os facilitadores e obstáculos de um piloto de implementação da IHAMC para a superação da violência obstétrica, em especial nos critérios \"liberdade de movimentação no trabalho de parto e parto\" e \"presença de acompanhante de escolha da mulher\". Métodos: Este trabalho integra um piloto de implementação da IHAMC em duas maternidades do SUS, com análise dos dados produzidos na etapa inicial no campo paulistano da pesquisa (2016-17). Foram realizadas entrevistas individuais e atividades em grupo com gestores, profissionais de saúde e usuárias do serviço; observação do serviço e análise dos dados do Sinasc da maternidade. Foi criado um grupo de trabalho com gestores, profissionais da assistência, pesquisadores e usuárias para analisar os problemas identificados e atuar sobre eles. Resultados: As visões de gestores e profissionais de saúde contrastam com a observação e os relatos das mulheres, com verificação de interdições ao exercício do direito a acompanhante e à liberdade de movimentação no trabalho de parto e parto. Também foram recorrentes as falas no sentido de responsabilizar as mulheres pelas dificuldades que elas enfrentam na internação para o parto. Os atores envolvidos mostram disposição para aprimorar a qualidade da assistência, e propuseram mudanças nesta direção, algumas já em andamento. Conclusão: A IHAMC pode ser uma boa estratégia para superar a violência obstétrica em contextos como o brasileiro, uma vez que coloca em debate a qualidade da assistência tendo em vista os direitos das mulheres e propicia a incorporação dos atores envolvidos na solução dos problemas, contribuindo para sua solidez e sustentabilidade. / Introduction: In many countries, especially in poor and middle-income ones, there are difficulties in improving maternal and neonatal morbidity and mortality, even with universal access to care, as in Brazil. Often it is the gender conceptions that guide professionals\' practices and the organization of typical health systems and services, which results in overvaluation of technology and minimization or even invisibility of its adverse effects. The narratives about disrespect, abuses, and mistreatment of women show the occurrence of a specific modality of institutional violence, recently named as obstetric violence. In this thesis, the term is understood as the disregard for women\'s rights while caring for their sexual and reproductive health, in view of their basic and inalienable human rights. The Mother-Baby Friendly Birthing Facilities Initiative (MBFBF) was proposed in 2015 to overcome this situation. Objectives: To map out the facilitators and obstacles of a MBFBF implementation pilot to overcoming obstetric violence, particularly with respect to the criteria \"freedom of movement in labor and birth\" and \"presence of women\'s companion of choice\". Methods: This study is part of a MBFBF implementation pilot in two SUS maternity hospitals, with an analysis of the data produced at the initial stage in the São Paulo site of research (2016-17). Individual interviews and group activities were conducted with managers, health professionals and users of the service; observation of the service and analysis of Sinasc maternity data. A working group was created with managers, health professionals, researchers and consumers to analyze and act on the problems identified. Results: The visions of managers and health professionals contrast with the observation and women\'s reports. It was verified that right to presence of a support person and freedom of movement in labor and birth were denied to women. There were recurrent statements blaming women for the difficulties they face during hospitalization. However, all actors involved showed a willingness to improve quality of care, and proposed changes in this direction, some already in progress. Conclusion: The MBFBF can be a good strategy to overcome obstetric violence in contexts such as Brazil, since it raises the issue of quality of care with regard to women\'s rights and allows the incorporation of the actors involved in the solution of the problems, contributing for its solidity and sustainability.

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