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A família em pedaços: denunciantes da violência sexual contra criança e adolescente em Salvador-Ba, uma perspectiva de gênero

Silva, Débora Maria Borges Cohim January 2009 (has links)
Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2016-05-02T17:59:31Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO de Debora Maria Borges Cohim Silva.pdf: 1559058 bytes, checksum: 155659cbb9b381909e6b7afa6871e34c (MD5) / Approved for entry into archive by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2016-05-03T19:16:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO de Debora Maria Borges Cohim Silva.pdf: 1559058 bytes, checksum: 155659cbb9b381909e6b7afa6871e34c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-03T19:16:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO de Debora Maria Borges Cohim Silva.pdf: 1559058 bytes, checksum: 155659cbb9b381909e6b7afa6871e34c (MD5) / A proposta deste estudo foi analisar a interferência de gênero na experiência de denunciantes e acompanhantes, de crianças e adolescentes vitimados sexualmente. A figura da (o) denunciante e acompanhante, mulheres em sua grande maioria, representa aquele que opta e decide sobre a intervenção a ser acionada, assim como a continuidade desta. Em geral o foco dos estudos estão centrados nas mães que silenciam, de forma simplista e preconceituosa, vistas como cúmplices ou negligentes, numa análise apenas sob uma ótica sem aprofundar a complexidade das experiências das mesmas. Na perspectiva de dar visibilidade a questões como a ausência de um olhar para subjetividade, para o cotidiano das pessoas e especialmente das mulheres, optei por pautar-me em uma epistemologia feminista. A discussão centrou-se no entendimento de que a tomada das decisões em relação a que recursos acionar depois da revelação da violência é recortada por diversos sentimentos contraditórios e angústias. Entretanto, pouca ou nenhuma referência é feita ao fato de que esta decisão é gendrada (“generificada”). Por ter seu foco espacial restrito à Cidade de Salvador, foram utilizados os dados estatísticos de três serviços que atendem violência sexual nesta capital, o CEDECA-BA, o CREAS e o VIVER. Os dados primários obtidos através de 15 entrevistas semi-estruturadas, com denunciantes e/ou acompanhantes das crianças e adolescentes atendidas no VIVER, possibilitaram a análise qualitativa, tendo como categorias básicas Gênero e Violência Sexual. A experiência desses denunciantes e acompanhantes, em serviços públicos, foi utilizada como indicador dessas categorias. Os resultados apontam para a necessidade de estudos sobre a opção de silenciar diante da descoberta da violência sexual. Mostra que ainda hoje grande parte das instituições estão pautadas em modelos androcêntricos de intervenção, representando um fator de obstáculo para o acesso das mulheres. Assim é evidenciado a profunda marca de gênero em todas as experiências vividas pelos sujeitos desta pesquisa. A forma de significar esse episódio é diferente para homens e mulheres que por sua vez olham para ele também de forma diferente se a criança vitimada for do sexo feminino ou masculino. Os sentimentos ambivalentes vivenciados por esses denunciantes são atravessados pela ideologia de gênero. Apesar de todos os aspectos dificultadores da decisão de realizar a denúncia, são as mulheres que de forma solitária vivenciam essa trajetória. This study’s proposal was to analyze the gender interference on the companion’s and complainant’s experience of children and adolescents victims of sexual abuse. The complaint’s and companion’s figure, women in its majority, represents the one that opts and decides over the intervention to be taken place such as its continuity. Generally the studies are focused in the mothers that silence, in a simplistic and biased way, seen as accomplices or negligent, with an analysis under one only optic without deepening in their experiences. On the perspective of giving visibility to issues such as the absence of a look towards subjectivity, to the person’s and specially the women’s every day, I have opted to guide myself on a feminist epistemology. The discussion was centered on the understanding that with the decision making in relation to what resources to operate after the abuse is revealed is cut by several contradictory feelings and anguishes. However, little or no reference is made to the fact that this decision is gendered. Since the space focus is restricted to Salvador, statistic data were used from three services that attend sexual abuse in this capitol, the CEDECA-Ba, the CREAS and VIVER. The primary data obtained through fifteen semi structured interviews, with the children’s attended by VIVER complainers and/or companions, allowed the qualitative analysis, having as categories Gender and Sexual Abuse. These complainer’s and companion’s experience in public services was used as an indicator of these categories. The results show to the need of studies about the option of silencing towards the discovery of sexual abuse. Demonstrates that still today most part of the institutions is guided by andocentric models of intervention, representing a obstacle factor to the women’s access. Therefore it’s evidenced the profound gender mark in all the lived experiences by this research’s subjects. The way of signifying this episode is different to men and women that in turn look to them in a different way if the victimized child is male or female. The ambivalent experienced feelings experienced by these complainants are crossed by ideology and gender. Despite of all the hindering aspects on the decision of denouncing, the women are the ones that experience this trajectory in a lonely way experience.
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O cuidado às mulheres em situação de violência sexual: interfaces entre a experiência profissional e a vivência pessoal / Providing care to women in situations of sexual violence: interfaces between professional experience and personal experience

Priscilla Oliveira da Silva 26 April 2009 (has links)
A violência sexual demanda dos serviços de saúde um cuidado integral e resolutivo. Temos assistido, ao longo dos anos, à implantação de um número crescente de serviços de atendimento à violência sexual que se estruturam de acordo com a Norma Técnica do Ministério da Saúde. Por outro lado, a grande maioria dos profissionais neste serviço são mulheres, e a não-atenção para este fato no treinamento e supervisão pode ter consequências danosas, seja para as mulheres usuárias, seja para as profissionais. Sendo assim, os objetivos deste estudo são: identificar possíveis mudanças na trajetória de vida e do entendimento das profissionais sobre a violência contra a mulher, a partir dos atendimentos em violência sexual, e discutir que tipo de relações intersubjetivas são desenvolvidas entre as profissionais de saúde e as mulheres em situação de violência sexual. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem descritiva, que foi desenvolvida numa maternidade municipal do Rio de Janeiro de referência para o atendimento na violência sexual contra a mulher. Os sujeitos do estudo foram as profissionais de saúde inseridas na equipe interdisciplinar para atendimento à violência sexual, totalizando três médicas, duas assistentes sociais e uma enfermeira. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi a entrevista, e para a análise foi empregada a técnica de análise de conteúdo. Com esta pesquisa, conclui-se que o aspecto relacional de gênero interfere na identificação com as mulheres em situação de violência sexual. Essa identificação é benéfica, mas pode gerar sofrimento nas profissionais e comprometer a relação. O atendimento técnico, em alguns casos, é utilizado como ferramenta para superação das dificuldades, mas não garante qualidade, enquanto que as fichas de primeiro atendimento e de acompanhamento da violência sexual são artifícios utilizados para a substituição da fala. / Sexual violence demands of health care an integral and decisive attention. We have seen, over the years, the deployment of an increasing number of care services for sexual violence that are structured according to the Technical Norm of the Health Ministry. On the other hand, the vast majority of professionals in this service are women, and non-attention to this fact in the training and supervision can have harmful consequences, both for women users, as for professionals. Therefore, the objectives of this study are to identify possible changes in the lives and understanding of professionals on violence against women, based on attendance in sexual violence, and to discuss what kind of interpersonal relations are developed between health professionals and women in situations of sexual violence. This is a qualitative survey with descriptive approach, which was developed in a maternity hospital in Rio de Janeiro, reference to the care of sexual violence against women. Study subjects were health professionals included in the interdisciplinary team to care for sexual violence, a total of three physicians, two social workers and a nurse. The instrument used for data collection was the interview, and for the analysis it was used the technique of content analysis. With this research, it appears that the relational aspect of gender identification interferes with women in situations of sexual violence. This identification is beneficial, but may cause suffering and undermine the professional relationship. The technical service, in some cases is used as a tool to overcome difficulties, but it does not guarantee quality, while the chips of primary care and monitoring of sexual violence are devices used to replace speech.
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Violência jurídica e intencionalidade feminina em crimes sexuais: (Guarapuava 1940-1944)

Saldanha, Terezinha [UNESP] 03 March 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:24Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-03-03Bitstream added on 2014-06-13T20:23:42Z : No. of bitstreams: 1 saldanha_t_dr_assis.pdf: 673879 bytes, checksum: 533931bb6beb22330196f9a01b0194f1 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A sedução e a violência estão presentes nas conquistas masculinas e os homens por não honrarem o compromisso assumido com as vítimas/ofendidas, tiveram que responder por crimes de natureza sexual. Porém muitas vítimas/ofendidas não podem ser consideradas como passivas: em muitos casos, elas impuseram a sua vontade, escolheram o futuro marido e como não foram entendidas pelo homem dos seus sonhos denunciaram-nos. Algumas tiveram seu sonho concretizado via casamento ou viram o acusado punido pela justiça. Para que pudessem ter sua honra defendida pelo Estado, ao fazer o registro de queixa-crime, tiveram que passar por outras formas de violência ao se declararem vítimas de estupro ou ofendidas em sua integridade física. / The seduction the on the conquest masculinas these for no honor the engagment assumed with the victima what answer for crimes of nature sexual. Many prey offended no can be consider many cases, they forced the she sweats will, they singled out the future husband defendant punish by justice wherefore pudessem have she swets esteem defended at registry of complaint – crime, the had what undergo another forms of forced the if we’ll offended em she sweats.
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Universo legal em ato : a construção de categorias jurídicas em torno da volência sexual

Vieira, Miriam Steffen January 2007 (has links)
O trabalho tem por objeto a construção de categorias jurídicas no âmbito da violência contra a mulher, especificamente quanto às concepções de violência sexual. Para tanto, está referenciado nas práticas policiais, nos registros daí decorrentes e em um processo de estupro – etapa posterior no sistema de justiça. A análise tem por universo empírico a cidade de Porto Alegre/RS, e se realizou, basicamente, na Delegacia da Mulher, no período entre 2004 a 2006, sendo os registros de ocorrência do ano de 2003 e o processo jurídico de 1998/99. O principal enfoque é para a dinâmica de definição dos tipos penais e para as concepções sobre as vítimas e acusados legítimos. Dentro disso, o processo de estupro aborda a dimensão da desigualdade racial no sistema de justiça criminal. / This study concerns the construction of juridical categories in the sphere of violence against women, specifically concerning sexual violence. It is based on the observation of police practices, the investigation of written registers established by these same agents, and – in a later phase of the judicial process –the analysis an archive concerning rape. This study takes as its empirical universe the city of Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Brazil), centering on the Special Delegacy for Women. The fieldwork took place between 2004 and 2006; police bulletins covered the year 2003, and the juridical dossier was composed during the years 1998 and 1999. Our study´s major purpose is to examine the dynamics defining penal types as well as the conceptions concerning legitimate victims and accused parties. The rape dossier introduces the discussion of racial inequality into our analysis of the system of criminal justice.
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Adolescentes em situação de ofensa sexual intrafamiliar : conhecer e intervir para prevenir a reincidência

Domingues, Daniela Fontoura 03 June 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Psicologia Clínica e Cultura, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-07-14T18:37:19Z No. of bitstreams: 1 2016_DanielaFontouraDomingues.pdf: 2888429 bytes, checksum: 676d256cd95d6013ff16eaa7cbc0b238 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-08-16T20:01:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_DanielaFontouraDomingues.pdf: 2888429 bytes, checksum: 676d256cd95d6013ff16eaa7cbc0b238 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-16T20:01:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_DanielaFontouraDomingues.pdf: 2888429 bytes, checksum: 676d256cd95d6013ff16eaa7cbc0b238 (MD5) / A ofensa sexual, também denominada abuso sexual, cometida por adolescentes, é um fenômeno complexo e heterogêneo que atinge pessoas de diferentes credos, etnias, nível educacional e status socioeconômico. É um tema ainda pouco investigado no território brasileiro e desconhecido em termos estatísticos, diferentemente do contexto internacional. Assim, este estudo teve por objetivo conhecer características, ambientes e relações de adolescentes em situação sexual ofensiva intrafamiliar, bem como identificar os fatores de risco e a perspectiva de futuro destes jovens para prevenir a reincidência. Trata-se de um estudo qualitativo, construído com base na perspectiva sistêmica, cujos pressupostos são a complexidade, a intersubjetividade e a contextualização. A pesquisa foi conduzida com quatro adolescentes entre 12 e 18 anos de idade e suas famílias – mães ou responsáveis pelos jovens – atendidos em uma unidade de saúde mental infanto-juvenil, que compõe a Rede de Proteção a Crianças e Adolescentes do Distrito Federal. A coleta de dados ocorreu nas dependências desta unidade, que oferece atendimento e intervenção na modalidade de Grupo Multifamiliar (GM), tanto para vítimas, quanto para perpetradores de violência sexual. Três instrumentos foram empregados no estudo: 1) uma entrevista semiestruturada construída e já utilizada pela equipe de profissionais da instituição; 2) o checklist ERASOR – Estimativa de Risco de Reincidência de Agressão Sexual em Adolescentes (em versão adaptada para a língua portuguesa); e 3) um recurso gráfico para que o adolescente representasse, através de desenho e verbalmente, sua perspectiva de futuro. A entrevista se centrou em aspectos da história pregressa das famílias, circunstâncias em que ocorreram os eventos, consequências para o grupo familiar, medidas adotadas pelos responsáveis e instituições a que recorreram após o fato. O checklist focalizou diferentes fatores de risco para a reincidência, tais como o histórico de ofensas sexuais do adolescente, seu funcionamento psicossocial e o funcionamento familiar e ambiental. O recurso gráfico serviu para explorar a visão do adolescente sobre sua trajetória futura. A análise dos dados revelou que a violência, no contexto intra e extrafamiliar, favoreceu as situações de ofensa sexual, cuja responsabilidade pelo ato foi atribuída à vítima e minimizada pelo autor da ofensa. Quanto à reincidência, além dos fatores de risco do checklist, foi constatado que prévia vitimização sexual vivenciada por dois dos adolescentes contribuiu para a prática sexual ofensiva, tendo em vista que esta experiência não foi completamente elucidada e, tampouco, tratada. Em consonância a tais resultados, os jovens expressaram temor e ambivalência em relação ao processo de superação dos episódios ofensivos e à sua trajetória, especialmente pelo fato de pertencerem a famílias com pouca disponibilidade protetiva. Por outro lado, também foram detectadas perspectivas de futuro positivas e otimistas. Trata-se, portanto, de um problema que se refere a todos os membros do sistema familiar e que precisa ser trabalhado de forma integrada e global. Depreende-se que essa população necessite de políticas públicas eficientes, de serviços de saúde adequados e de um sistema de justiça juvenil ágil e apoiador, pois, o adolescente em situação de ofensa sexual intrafamiliar carece de atenção e intervenção especializada para prevenir a repetição do ato violento e trilhar um novo caminho. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Sexual offense, also called sexual abuse, committed by adolescents is a complex and heterogeneous phenomenon that affects people of different beliefs, ethnicities, educational backgrounds and socioeconomic status. It is a topic little explored in Brazil and which lacks statistical data, unlike what happens in the international scenario. This study was designed to examine the characteristics, environments and relationships of adolescents in intrafamily sexually abusive situations. It also aims at identifying the risk factors and the future prospects of these youths to prevent recidivism. This is a qualitative study, built on the systemic perspective, whose assumptions are complexity, intersubjectivity and contextualization. The research was conducted with four teenagers between 12 and 18 years of age, as well as with their mothers and/or guardians. The setting was a child and adolescent mental healthcare unit, which comprise the Children and Adolescent Protection Network of Brazil’s Federal District. Data collection took place on the premises of this unit which provides Multi-family group therapy (MFGT), both for the victims and sexual offenders. Three instruments were used in the study: 1) a semi-structured interview that had been built and used by the professional staff of that unit; 2) the “ERASOR” – Estimative of Risk Adolescent Sexual Offense Recidivism checklist (Portuguese version); and 3) a graphic resource to elicit the teenagers’ future prospects. The interview focused on the history of the family, circumstances in which the events occurred, consequences for the family group, measures adopted by the people responsible for the adolescents, and the institutions they resorted to after the abusive events. The ERASOR checklist was completed by the professionals focusing on different risk factors for reoffense, such as the history of sexual offenses committed by adolescents, as well as their psychosocial and family/environmental functioning. The graphic resource was meant to explore the teenagers’ views through the drawing of their future perspectives. Data analysis revealed that violence, inside and outside the family, favored sexual offense situations, in which responsibility for the act was attributed to the victim and minimized by the perpetrator of the offense. As far as the reoffense potential is concerned, the analysis suggests that the offenders themselves had suffered sexual abuse. Such is the case of two subjects. Prior sexual abuse suffered by these offenders has not been completely unraveled, neither treated. In line with these results, young people’s drawings expressed fear and ambivalence about the process of overcoming the prevailing offensive episodes and their history, especially because they belong to families with little protective availability. On the other hand, potential positive and optimistic outcomes were detected. Juvenile sexual offense is a problem that concerns all members of the family and requires to be dealt with in an integrated and comprehensive manner. These individuals need efficient public policies, adequate healthcare and an agile and supportive juvenile legal system. Adolescents in intrafamily sexual offense situation needs attention and specialized intervention to prevent reoffense and choose a new path.
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Discursos sobre violência sexual contra a mulher no webjornalismo e nas redes sociais

Cardoso, Isabela Cristina Barros 11 December 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-01-21T14:30:29Z No. of bitstreams: 1 2015_IsabelaCristinaBarrosCardoso.pdf: 2406978 bytes, checksum: ac56838b3789dcdcc5e065a3478be67f (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-01-21T16:16:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_IsabelaCristinaBarrosCardoso.pdf: 2406978 bytes, checksum: ac56838b3789dcdcc5e065a3478be67f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-21T16:16:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_IsabelaCristinaBarrosCardoso.pdf: 2406978 bytes, checksum: ac56838b3789dcdcc5e065a3478be67f (MD5) / Nesta pesquisa, de cunho documental e baseada nos pressupostos teórico-metodológicos da Análise de Discurso Crítica inglesa (CHOULIARAKI e FAIRCLOUGH, 1999; FAIRCLOUGH, 2003) e feminista (LAZAR, 2005; 2007), estudo discursos acerca da violência sexual contra a mulher veiculados em 2013 e 2014 no webjornalismo e nas redes sociais no Brasil, partindo da perspectiva da ADC feminista de problematização e oposição a desigualdades de gênero social. O corpus principal compõe-se de seis notícias sobre casos de estupro veiculadas nos portais eletrônicos G1 e R7; dois artigos a respeito da pesquisa divulgada pelo Ipea em 2014 a respeito da percepção social da violência contra a mulher, veiculados pelos portais Veja e Brasil Post; e a publicação na rede social Facebook do protesto “Eu não mereço ser estuprada”, contrária ao resultado da pesquisa indicativo de que mulheres que se vestem com roupas curtas “merecem ser atacadas”. O objetivo é investigar sentidos ideológicos que possam atuar na legitimação da prática de “culpabilização da vítima”: representações sociais que atribuem à vítima a responsabilidade pela violência (física, psicológica, sexual, simbólica) sofrida. Como instrumentos de análise textual, utilizo as categorias linguístico-discursivas das representações de atores e de eventos sociais (VAN LEEUWEN, 2008; FAIRCLOUGH, 2003), associadas aos modos de operação da ideologia, de Thompson (1995a). O estudo aponta que, enquanto os discursos veiculados nas notícias e no artigo da Veja têm potencial para legitimar e reiterar discursos que promovem a culpabilização da vítima de violência sexual e mantêm o status quo da suposta inferioridade do feminino sobre o masculino, os discursos identificados no artigo do Brasil Post e no protesto no Facebook defendem a união das mulheres em busca do fim da violência sexual e das práticas, crenças e valores envolvidos nos processos sociodiscursivos de culpabilização da vítima, trazendo um discurso sobre sororidade com potencial para o empoderamento das mulheres. / In this research, based on documental data and on the theoretical and methodological principles of Critical Discourse Analysis in its English (CHOULIARAKI e FAIRCLOUGH, 1999; FAIRCLOUGH, 2003) and feminist (LAZAR, 2005; 2007) currents, we study discourses concerning sexual violence against women published in 2013 and 2014 on webjournalism and social networks in Brazil, coming from the feminist CDA perspective that inequalities of social gender must be rendered problematic and opposed. The main corpus is composed of six news on cases of rape published on the news websites G1 and R7; two articles about the research divulged by Ipea in 2014 on the social perception of violence against women, published on the news websites Veja and Brasil Post; and the post published on the social network Facebook about the protest "Eu Não Mereço Ser Estuprada" ("I Don't Deserve To Be Raped"), contrary to the research results indicating that women who dress in short clothing "deserve to be attacked". The objective is to investigate ideological meanings that might act on the legitimation of victim blaming practice, which consists in social representations that holds the victim responsible of her own (physical, psychological, sexual, symbolic) violence. As instruments of textual analysis, I use the linguistic-discursive categories of representations of social actors and events (VAN LEEUWEN, 2008; FAIRCLOUGH, 2003), associated with Thompson's (1995a) modes of operation of ideology. The study suggests that, while the discourses published by the news and Veja article have the potential to legitimate and reiterate discourses that promotes sexual violence victim blaming and, therefore, maintain the status quo of the supposed feminine inferiority regarding the masculine, the discourses identified on the Brasil Post article and the Facebook protest defend the union between women to seek the end of sexual violence and the practiced, beliefs and values involved in the social-discursive processes of victim blaming, bringing forward a discourse about sorority with the potential of women empowerment.
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Violência sexual e discriminação racial: influência na responsabilização da vítima

Albuquerque, Iara Maribondo 23 February 2015 (has links)
Submitted by Maria Suzana Diniz (msuzanad@hotmail.com) on 2015-10-15T13:54:03Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1268226 bytes, checksum: 26c17288baccac504a24160ef3e570a7 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-15T13:54:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1268226 bytes, checksum: 26c17288baccac504a24160ef3e570a7 (MD5) Previous issue date: 2015-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work aims to investigate whether the woman's skin color and the attacker's skin color influence the responsibility attributed to the woman for the violence she suffered. Therefore, three main hypotheses were formulated that guided the conduct of three empirical studies. Study 1 tested the following hypotheses: the black female victim of sexual violence will be seen as more responsible than the white female victim, and the victims will be seen as more responsible when the attacker is black. The participants were 200 college student volunteers with a mean age of 20.70 years (SD = 4.00; 99 men and 101 women), who were separated into each the four experimental conditions (photos of a black man and a white woman; photos of a white man and a black woman; photos of a black man and a black woman; and photos of a white man and a white woman). As a result it was observed that when the attacker is black, the white victim (M = 3.83, SD = 0.29) is seen as more responsible than the black victim (M = 2.87, SD = 0.26 ). Thus the first hypotheses were not confirmed, as contrary to expectations, the results indicate that the attacker's skin color influences the responsibility assigned to the victim. Since the participant's gender did not have any influence on these results, the hypothesis was raised that the professional context of the participants could influence the responsibility assigned to the woman for violence she suffered. Thus, Study 2 aimed to investigate whether the male and female occupational classification (Carvalho, 2003) remained in force in order to test this hypothesis in Study 3. The participants in Study 2 were 100 college students with a mean age of 21.66 years (SD = 3.53; 48 men and 52 women). The results indicate that the classification is still in force today, considering disciplines such as engineering, computing, physics, and mathematics as professions better performed by men, and nursing, nutrition, and pedagogy as disciplines considered feminine. Finally, Study 3 sought to test the third hypothesis that the participant's group membership (female vs. male courses of study) would alter the responsibility assigned to the victim. With the participation of 202 college students with a mean age of 21.51 years (SD = 5.17; 101 men and 101 women) it was found that there is a significant triple interaction effect between the victim's skin color, the skin color of the aggressor, and the participant's group membership, confirming the hypothesis raised. Thus, in the female courses of study, when the victim was white and the attacker black, she was found more responsible (M = 3,86, SD = 0,30) than in the other experimental conditions. / Esta dissertação tem como objetivo principal investigar se a cor da pele da mulher e a cor da pele do agressor influenciam na responsabilização da mulher pela violência por ela sofrida. Diante disso, foram formuladas três hipóteses principais que orientaram a execução de três estudos empíricos. O Estudo 1 testou as seguintes hipóteses: a vítima de violência sexual negra será mais responsabilizada do que a vítima branca e as vítimas serão mais responsabilizadas quando o agressor for negro. Participaram voluntariamente 200 estudantes universitários com idade média de 20,70 anos (DP = 4,00; 99 homens e 101 mulheres), os quais foram alocados em cada uma das quatro condições experimentais (fotos de homem negro e de mulher branca; fotos de homem branco e de mulher negra; fotos de homem negro e de mulher negra e fotos de homem branco e mulher branca). Como resultado observou-se que quando o agressor é negro, a vítima branca (M = 3,83, DP = 0,29) é mais responsabilizada do que a vítima de cor negra (M = 2,87, DP = 0,26). Dessa forma a primeira hipótese não foi confirmada, em oposição, como previsto os resultados indicam que a cor da pele do agressor influencia na responsabilização da vítima. Uma vez que o sexo dos participantes não exerceu nenhuma influência nesses resultados, levantou-se a hipótese que o contexto profissional dos participantes poderia influenciar na responsabilização da mulher pela violência por ela sofrida. Assim, o Estudo 2 buscou investigar se a classificação de profissões em masculinas e femininas (Carvalho, 2003) continuava em vigor para no Estudo 3 testar esta hipótese. Os participantes do Estudo 2 foram 100 estudantes universitários com idade média de 21,66 anos (DP = 3,53; 48 homens e 52 mulheres). Os resultados indicam que a categorização continua em vigor atualmente, considerando cursos tais como Engenharias, computação, física e matemática como profissões melhor desempenhadas por homens e enfermagem, nutrição e pedagogia como cursos considerados femininos. Por fim, o Estudo 3 buscou testar a terceira hipótese de que a pertença grupal do participante (cursos femininos vs. cursos masculinos) influenciaria na responsabilização da vítima. Com a participação de 202 estudantes universitários com idade média de 21,51 anos (DP = 5,17; 101 homens e 101 mulheres) constatou-se que há um efeito de interação tripla significativo entre cor da pele da vítima, cor da pele do agressor e pertença grupal do participante, confirmando a hipótese levantada. Assim, nos cursos femininos, quando a vítima era branca e o agressor negro, ela foi mais responsabilizada (M = 3,86, DP = 0,30) do que nas outras condições experimentais.
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Violência sexual contra crianças: a inserção da perspectiva de gênero em pesquisas de pós-graduação da área da Educação (1987-2015) / Sexual violence against children: the insertion of the gender perspective in post-graduate researches in the Education area (1987-2015)

Spaziani, Raquel Baptista [UNESP] 17 July 2017 (has links)
Submitted by Raquel Baptista Spaziani null (raquelspaziani@outlook.com) on 2017-09-12T19:49:01Z No. of bitstreams: 1 Tese_Raquel Baptista Spaziani.pdf: 1683918 bytes, checksum: 9615dbe65401183099d4b17f96e3c82a (MD5) / Rejected by Monique Sasaki (sayumi_sasaki@hotmail.com), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo: O arquivo submetido está sem a ficha catalográfica. O arquivo submetido não contém o certificado de aprovação. A versão submetida por você é considerada a versão final da dissertação/tese, portanto não poderá ocorrer qualquer alteração em seu conteúdo após a aprovação. Corrija estas informações e realize uma nova submissão contendo o arquivo correto. 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Os documentos analisados foram dissertações e teses brasileiras sobre violência sexual contra crianças, publicadas entre os anos 1987-2015, levantadas no Banco de Teses e Dissertações do portal CAPES. Primeiramente foi feito um balanço das produções científicas sobre a violência sexual contra crianças de todas as áreas de conhecimento para, depois, realizar uma análise crítica das pesquisas vinculadas à área da Educação. Os sentidos analíticos e interpretativos na utilização da perspectiva de gênero foram tais como: a) sentido completo: abordar não só as diferenças sociais e culturais entre as masculinidades e feminilidades, mas também o entendimento de como se produzem essas diferenças como desigualdades de poder, relacionando-as à violência sexual contra crianças; b) sentido parcial: abordar as diferenças sociais e culturais entre as masculinidades e feminilidades, porém sem explicitar que essas construções de gênero se traduzem em desigualdades de poder, enfocando-se em outras categorias para analisar esse fenômeno; c) invisibilidade da categoria de gênero: não relacionar a perspectiva de gênero à compreensão sobre a violência sexual contra crianças, utilizando outras categorias analíticas para discorrer sobre o fenômeno. Foram localizadas 415 pesquisas (337 dissertações e 78 teses) sobre a violência sexual contra crianças, havendo 31 estudos da área da Educação. Percebeu-se que a perspectiva de gênero se inseriu parcialmente nas produções científicas sobre violência sexual contra crianças da área da Educação. A maior parte das pesquisas chegou a mencionar as dimensões de gênero presentes na produção da violência sexual contra crianças, porém analisou o fenômeno por meio da categoria idade, não utilizando gênero como uma categoria analítica. Assim, evidencia-se a importância de a área da Educação produzir mais pesquisas sobre a violência sexual contra crianças, consolidando-se como um campo de conhecimento sobre o assunto, já que seu enfrentamento atravessa essa área. Da mesma maneira, percebe-se a necessidade em aproximar esses estudos da perspectiva de gênero, ampliando os olhares sobre o fenômeno, bem como utilizando essa categoria em todo o seu potencial analítico. / This research aimed to investigate how a gender perspective is inserted in the academic productions on sexual violence against children, produced in postgraduate programs in the area of Education. The documents analyzed were Brazilian theses and dissertations on sexual violence against children, published between 1987 and 2015, collected at the Bank of Theses and Dissertations of the CAPES portal. It was first made a balance of scientific production on sexual violence against children in all areas of knowledge to then conduct a review of research related to the field of education. The analytical and interpretive senses in the use of the gender perspective were such as: a) complete sense: address not only the social and cultural differences between masculinity and femininity, but also the understanding of how to produce these differences as power inequalities, relating them to sexual violence against children; b) partial sense: address the social and cultural differences between masculinity and femininity, but without specifying that these buildings gender translate into power inequalities, focusing on other categories to analyze this phenomenon; c) invisibility of gender category: not relate to gender perspective into the understanding of sexual violence against children, using other analytical categories to discuss the phenomenon. 415 surveys (337 dissertations and 78 theses) were found on sexual violence against children, with 31 studies in the area of Education. It was noticed that the gender perspective was partially inserted in the scientific productions on sexual violence against children of the Education area. Most of the studies mentioned gender dimensions in the production of sexual violence against children, but analyzed the phenomenon through the age category, not using gender as an analytical category. Thus, it is evident the importance of the Education area produce more research on sexual violence against children, consolidating itself as a knowledge of the subject field, as his coping through this area. Similarly, we see the need to approach these gender studies, increasing the looks on the phenomenon, as well as using this category in all its analytical potential.
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O papel da escola na vida de adolescentes vítimas de violência sexual: risco e proteção

Pessoa, Alex Sandro Gomes [UNESP] 16 June 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:01Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-06-16Bitstream added on 2014-06-13T20:58:57Z : No. of bitstreams: 1 pessoa_asg_me_prud.pdf: 676077 bytes, checksum: c9bf0a2236406725173ca0d49a336aff (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Este estudo está vinculado ao Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Estadual Paulista, Campus de Presidente Prudente, mais especificamente à linha de pesquisa Processos Formativos, Diferença e Valores. O objetivo da pesquisa foi analisar o papel da escola na vida de adolescentes com histórico de violência sexual, considerando tanto os casos de abuso quanto exploração. O referencial teórico adotado articula-se com os pressupostos dos estudos da Resiliência, pautados principalmente numa abordagem cultural. Apresentamos ainda, a perspectiva das Sete Tensões, proposta originalmente pelo pesquisador canadense Michael Ungar, assim como sua aplicabilidade no contexto brasileiro. Trata-se de um Estudo de Casos Múltiplos, com a utilização das abordagens qualitativa e quantitativa. Para atender os objetivos propostos, a pesquisa se dividiu em dois estudos. No Estudo I, participaram 31 adolescentes, de ambos os sexos, com idade entre 12 e 17 anos, que freqüentavam um projeto de atendimento a crianças e adolescentes vitimas de violência sexual. Nessa etapa, os participantes responderam a dois questionários. O primeiro, denominado CYRM (Child and Youth Resilience Measure), investigou o acionamento de processos de resiliência em adolescentes. Já o segundo material, intitulado Fatores de Risco e Proteção em Crianças e Adolescentes, buscou caracterizar o contexto dos participantes, explicitando os indicadores de risco e proteção em suas vidas. Á partir do primeiro questionário utilizado no Estudo I, selecionamos, por meio da Análise de Cluster, os sujeitos que mais indicavam processos de Resiliência, sendo 6 do sexo feminino e 1 do sexo masculino. Com esse grupo, foram realizadas entrevistas estruturadas individuais, sendo que o roteiro de perguntas investigou... / This study was conducted in the Graduate Program in Education at the Universidade Estadual Paulista, Campus of Presidente Prudente, it is linked to the research topic of “Formation Processes, Diversity and Values”. The research objective was to analyze the role of schools for adolescents exposed to sexual violence, considering both cases of abuse and exploitation. The theoretical framework is structured with the assumptions of the studies of resilience, which are primarily based on a cultural approach. We also present the perspective of Seven Tensions, originally proposed by the Canadian researcher Michael Ungar, as well as its applicability in the Brazilian context. This is a Multiple Case Study with the use of qualitative and quantitative approaches. The research was divided into two studies to meet the objectives proposed. In the first study, there were 31 adolescents participating of both sexes, aged between 12 and 17 years, they were all attending a service project for children and adolescents victims of sexual violence. At this stage, participants answered two questionnaires. The first, called CYRM (Child and Youth Resilience Measure), investigated the activation processes of resilience in adolescents. The second material, entitled Risk and Protective Factors in Children and Adolescents, aimed to characterize the context of the participants, explaining the indicators of risk and protection in their lives. Out of the first questionnaire used in the study, we selected, by means of cluster analysis, participants who showed more resilience processes, including 6 females and 1 male. Within this group, we conducted structured interviews, and the script of questions investigated how elements from... (Complete abstract click electronic access below)
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Indicadores psicológicos e comportamentais na perícia de crianças com suspeita de abuso sexual

Schaefer, Luiziana Souto January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-30T14:06:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000467090-Texto+Parcial-0.pdf: 720773 bytes, checksum: aef79a62304812380b000df0c31e38bd (MD5) Previous issue date: 2014 / The processes of investigation and production of evidence in cases of suspected sexual abuse are complex, given the frequent absence of eye witnesses and physical and biological signs, as well as the possibility of false allegations. Thus, a set of techniques and tools is required for assessing the child or adolescent with suspected sexual abuse, providing professionals with valid investigative resources for identifying abusive situations as well as their impact on the health of victims. The aim of this study was to assess psychological and behavioral indicators in forensic assessment of children with suspected sexual abuse. The thesis is divided into four studies, two theoretical and two empirical. Theoretical Study 1, entitled “Forensic psychological examination in child and adolescent sexual abuse”, reviewed the role of forensic psychological assessment in sexual molestation of children and adolescents. Theoretical Study 2, named “Post-traumatic reactions in children: How, why and which aspects assess?”, discussed the clinical assessment of posttraumatic reactions in children and adolescents exposed to traumatic events, including issues related to symptom manifestation, long-term consequences and availability of assessment instruments. Empirical Study 1 investigated the use of psychological and behavioral indicators in forensic assessment of children with suspected sexual abuse. Empirical Study 2 aimed to identify factors associated with the development of posttraumatic stress symptoms in child and adolescent victims of maltreatment. The set of theoretical and empirical studies indicate that (1) forensic psychological assessment should integrate different sources of information and indicators, for some of the latter may be contradictory or nonspecific; (2) the early assessment of posttraumatic reactions is key for detecting risk factors and indicating different interventions, serving as a source of secondary prevention; (3) assessment of sexual concerns should be included, among other indicators, in forensic procedures for children with suspected sexual abuse; and (4) investigation of posttraumatic cognitions should be included in assessment protocols of posttraumatic symptoms, even for children exposed to recurrent trauma, as is the case in sexual abuse and other situations of maltreatment. Therefore, the findings of this study comprehensively indicate the need for caution when considering the high individual variability in reactions associated with sexual abuse. Although there is no single symptom framework for characterizing victims, it is pertinent to assess physical, emotional and behavioral alterations triggered or aggravated by abusive events, as well as the child report and familiar and social contexts. Thus, utilizing multiple indicators and information sources may increment forensic evidence by adding conviction elements to accept or reject hypotheses, minimizing the occurrence of both false-positive and false-negative errors. / A investigação e a produção de prova em casos de suspeita de abuso sexual são processos complexos, tanto pela frequente ausência de testemunhas oculares, vestígios físicos e biológicos, como pela possibilidade de falsas denúncias. Assim, um conjunto de técnicas e instrumentos precisa ser empregado na avaliação da criança ou do adolescente supostamente vítimas de abuso sexual, munindo os profissionais de recursos investigativos válidos para a identificação da situação abusiva, bem como o seu impacto na saúde das vítimas. O objetivo geral deste trabalho foi avaliar indicadores psicológicos e comportamentais na perícia de crianças com suspeita de abuso sexual. A tese de doutorado está organizada em quatro estudos, sendo dois teóricos e dois empíricos. O Estudo Teórico 1 intitulado “Perícia psicológica no abuso sexual de crianças e adolescentes” revisou o papel da perícia psicológica no abuso sexual infanto-juvenil. O Estudo Teórico 2 denominado “Reações pós-traumáticas em crianças: Como, por que e quais aspectos avaliar?” discutiu a avaliação clínica das reações pós-traumáticas em crianças e adolescentes expostos a situações traumáticas, incluindo questões relacionadas à manifestação dos sintomas, às consequências a longo prazo e aos instrumentos de avaliação disponíveis. O Estudo Empírico 1 avaliou indicadores psicológicos e comportamentais na perícia de crianças com suspeita de abuso sexual. O Estudo Empírico 2 identificou fatores associados com o desenvolvimento de sintomas de estresse pós-traumático em crianças e adolescentes vítimas de maus-tratos.O conjunto de estudos teóricos e empíricos aponta para: (1) a avaliação psicológica no contexto forense deve integrar diferentes fontes de informação e indicadores, já que alguns destes são contraditórios e inespecíficos; (2) a avaliação precoce das reações pós-traumáticas é fundamental para a detecção de fatores de risco e indicação de diferentes intervenções, servindo como fonte de prevenção secundária; (3) a avaliação da presença de preocupações sexuais deve ser incluída, entre outros indicadores, nos procedimentos periciais de crianças com suspeita de abuso sexual; e (4) a investigação das cognições pós-traumáticas deve ser incluída nos protocolos de avaliação de sintomatologia pós-traumática, mesmo em crianças expostas a traumas recorrentes, como é o caso do abuso sexual e outras situações de maus-tratos. De uma forma global, os achados do presente estudo indicam a necessidade de cautela ao se considerar a elevada variabilidade individual nas reações associadas ao abuso sexual. Ainda que não haja um quadro sintomatológico único que caracterize as vítimas, é pertinente avaliar as alterações físicas, emocionais e comportamentais desencadeadas ou agravadas pelos episódios de abuso, assim como o relato da criança e o seu contexto familiar e social. Portanto, o uso de múltiplos indicadores e fontes de informação pode incrementar a prova pericial, na medida em que adiciona elementos de convicção para se aceitar ou rejeitar hipóteses, minimizando não apenas os casos falso-positivos, mas também os falso-negativos.

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