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Vigilância na saúde do trabalhador : fatores associados aos acidentes, alterações musculoesqueléticas e doenças do trabalho / Surveillance in work health : factors associated to accidents, musculoskeletal disorders and occupational diseases / Vigilancia en la salud del trabajador : los factores asociados a los accidentes, alteraciones musculoesqueléticas y las enfermedades profesionales

Paz, Adriana Aparecida January 2014 (has links)
Esta tese sustenta que as características sociodemográficas, ocupacionais e de situação de saúde constituem fatores de adoecimento ou de proteção para a ocorrência de acidentes de trabalho, alterações musculoesqueléticas e doenças do trabalho em trabalhadores de uma instituição hospitalar. O objetivo geral foi identificar os fatores de proteção e de adoecimento para ocorrência de acidentes de trabalho, alterações musculoesqueléticas e doenças do trabalho em trabalhadores de uma instituição hospitalar. Trata-se de um estudo transversal, cujo cenário foi o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), no qual foram abordados 288 trabalhadores e seus respectivos prontuários, de 54 ocupações distintas, no período entre 2010 a 2012. Utilizou-se para a coleta o banco de dados da pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa HCPA, sob o registro 11-315. Os dados foram analisados por estatística descritiva e analítica, considerando o nível de significância de 95%, QuiQuadrado e Regressão de Poisson. Na abordagem do trabalhador, verificou-se a prevalência do sexo feminino, maiores de 40 anos, residentes em Porto Alegre, que realizavam atividade física e de lazer, profissionais da área da Enfermagem, e regime de trabalho diurno. Uma menor proporção relatou trabalhar em outra instituição; hospitalizações; acidentes de trabalho; as doenças do trabalho; e doenças crônicas. No prontuário do trabalhador, observou-se o predomínio da admissão inferior a dez anos, risco biológico, risco ergonômico, realização do exame periódico médico, doença crônica e afastamentos laborais. Os acidentes de trabalho, as doenças do trabalho e as alterações musculoesqueléticas tiveram menor prevalência nos registros dos prontuários. Dentre os fatores que potencializam o adoecimento por acidentes de trabalho, identificou-se consumo de tabaco alguma vez na vida (RP=1,80; p=0,010) e o afastamento laboral registrado nos últimos três anos (RP=5,79; p=0,014). As alterações musculoesqueléticas mostraram associação com a situação conjugal sem companheiro (RP=1,69; p=0,005), ter filhos (RP=1,55; p=0,032), e o afastamento laboral nos últimos três anos (RP=2,04; p=0,008). As doenças do trabalho, como fatores de adoecimento, associam-se à mudança da situação conjugal (RP=3,51; p=0,020), risco ergonômico (RP=2,60; p=0,038) e limitação funcional no período de três anos (RP=4,38; p=0,006). Dentre os fatores de proteção, observou-se a associação com a carga horária diária menor que 6 horas e 15 minutos (RP=0,41; p=0,007) e os acidentes de trabalho. Para as doenças do trabalho, a associação protetora ocorreu dentre trabalhadores com risco biológico (RP=0,24; p=0,028) e os que realizam o exame periódico médico (RP=0,36; p=0,015). Os resultados evidenciaram fatores fatores de adoecimento e de proteção à saúde do trabalhador que reforçam a necessidade de articulação de ações que valorizem a co-reponsabilização do trabalhador e da instituição, de modo a se tecerem as estratégias para a prevenção de acidentes de trabalho, alterações musculoesqueléticas e doenças do trabalho. / This thesis sustains that sociodemographic characteristics, occupational and health condition compose illness or protection factors for work accidents occurrence, musculoskeletal disorders and work diseases, considering workers of a hospital institution. The general objective was to identify the protective factors for illness and accidents, musculoskeletal disorders and occupational diseases in workers of a hospital institution. It is a transversal study, whose scenario was the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), in which 288 workers from 54 different occupations were approached along with their related medical records, in the period between 2010 and 2012. The data collection was performed using the data bank from a former research work approved by the Research Ethics Committee of HCPA, under the record 11-315. The data were analyzed using descriptive and analytical statistics, considering a confidence interval of 95%, chi-square and Poisson regression. At worker approach it was verified the prevalence of females, over 40 years, residents in Porto Alegre, practitioners of physical and relaxing activities, nursing area professionals, and daytime workers. A less portion reported working in a second institution; hospitalizations; work accidents; work diseases; and chronic diseases. It was observed, inside the worker medical record, the predominance of admission lower than ten years, biological risk, ergonomic risk, periodic medical exams, chronic disease and work absence. Work accidents, work diseases and musculoskeletal disorders were observed having low prevalence in workers medical records. Among the factors that leverage the illness by work accidents, it was identified the tobacco consumption at least once in life (RP=1.80; p=0.010) and work absence recorded in the last three years (RP=5.79; p=0.014). Musculoskeletal disorders indicates association with marital status as without partner (RP=1.69; p=0.005), have children (RP=1.55; p=0.032), and work absence in the last three years (RP=2.04; p=0.008). Work diseases, as illness factors, were associated with marital status change (RP=3.51; p=0.020), ergonomic risk (RP=2.60; p=0.038) and functional limitation in the period of three years (RP=4.38; p=0.006). Among protection factors, it was observed an association with working time lower than 6 hours and 15 minutes (RP=0.41; p=0.007) and work accidents. For work diseases, the protection association occurred among workers with biological risk (RP=0.24; p=0.028) and among ones that underwent periodic medical exams (RP=0.36; p=0.015). Results pointed out factors of illness and worker health protection that reinforces the need of articulated actions and that enhance the co-responsibility of worker and institution, in the way to create strategies to prevent work accidents, musculoskeletal disorders and work diseases. / Esta tesis sostiene que las características sociodemográficas ocupacionales y de situación de salud constituyen factores de generación de enfermedades o de protección para la ocurrencia de accidentes de trabajo, alteraciones musculoesqueléticas y dolencias laborales en trabajadores de una institución hospitalaria. El objetivo general fue identificar los factores de protección y enfermedades en la ocurrencia de accidentes, alteraciones musculoesqueléticas y enfermedades profesionales en los trabajadores de una institución hospitalaria. Se trata de un estudio transversal cuyo escenario fue el Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), en el cual fueron abordados 288 trabajadores y sus respectivos prontuarios, de 54 ocupaciones distintas, en el periodo entre 2010 a 2012. Fue utilizada para la colecta el banco de datos de la pesquisa aprobada por el Comité de Ética y Pesquisa HCPA, sob el registro de 11-35. Los datos fueron analizados por estadística considerando el nivel de relevancia de 95%, Qui-cuadrado y Regresión de Poisson. En el abordaje del trabajador fue verificada la prevalencia del sexo femenino, mayores de 40 años, residentes en Porto Alegre, que realizaban actividad fisica y de ocio, profesionales del área de enfermería y régimen de trabajo diurno. Una menos proporción relató trabajar en otra institución; hospitalización; accidentes de trabajo; las dolencias laborales y crónicas. En el prontuario del trabajador fue observado el dominio de la admisión inferior a diez años, riesgo biológico, riesgo ergonómico, realización de examen médico periódico, enfermedad crónica y alejamientos laborales. Los accidentes de trabajo, las enfermedades laborales y las alteraciones musculoesqueléticas tuvieron menor prevalencia en los registros de los prontuarios. Entre los factores que potencializaron las enfermedades por accidentes de trabajo fueron identificados el consumo de tabaco alguna vez en la vida (RP=1,80; p=0,010) y el alejamiento laboral registrado en los últimos tres años (RP=5,79; p=0,014). Las alteraciones musculoesqueléticas mostraron asociación con la situación conjugal sin compañero (RP=1,69; p=0,005), tener hijos (RP=1,55; p=0,032) y el alejamiento laboral en los últimos tres años (RP=2,04; p=0,008). Las enfermedades de trabajo como factoras de dolencias están asociadas a la mudanza de situación conjugal (RP=3,51; p=0,020), riesgo ergonómico (RP=2,60; 0,038) y limitación funcional en el periodo de tres años (RP=4,38; p=0,006). En lo que respecta a los factores de protección, se observó la asociación con la carga horaria diaria menor que 6 horas y 15 minutos (RP=0,41; p=0,007) y los accidentes de trabajo. Para las dolencias laborales, la asociación protectora ocurrió entre los trabajadores con riesgo biológico (RP=0,24; p=0,028) y los que realizan el examen médico periódico (RP=0,36; p=0,015). Los resultados evidenciaron factores de enfermedades y de protección a la salud del trabajador que refuerzan la necesidad de articulación de acciones que valoren la corresponsabilidad del trabajador y de la institución de manera a generar estrategias para la prevención de accidentes laborales, alteraciones musculoesqueléticas y dolencias laborales.
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Clínica do trabalho no sistema único de saúde : linha de cuidado em saúde mental do trabalhador e da trabalhadora

Bottega, Carla Garcia January 2015 (has links)
La santé des travailleurs et la santé mentale spécifiquement liés au travail sont la base pour la discussion de cette thèse. Son objectif était de construire des propositions pour une clinique de santé mental et travail pour les services du Sistema Único de Saúde (SUS) et à cette fin a été utilisé, de manière complémentaire, le Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) . Les entrevues ont été menées auprès de 24 travailleurs masculins et féminins, soignés aux Service de Maladies du travail de l'Hospital de Clínicas de Porto Alegre (ADT / HCPA). En outre, nous avons cherché à identifier la maladie en santé mentale liés au travail aujourd'hui; comprendre comment les formes de gestion influencent la maladie en milieu de travail et proposont d'autres possibilités pour le soin à la santé mentale des travailleurs et travailleuses du SUS. L'utilisation de la Psychodynamique du Travail a permis la compréhension de la situation de souffrance / maladie mentale liés au travail, en soulignant dans la plupart des cas, la violence psychologique subi dans l'environnement de travail comme un déclencheur pour la maladie actuelle. Seulement 10 de ces travailleurs interrogés sont accompagnés par des professionnels de la santé mentale, pas toujours avec la fréquence necessaire, seulement 01 dans le service du SUS, mais 20 font l'usage de médicaments psychiatriques. Avec les histoires racontées de leur travail et maladie, les travailleurs et les travailleuses ont demandé l'écoute de leur souffrance et le soin par des professionnels qui pouvaient comprendre ce qu'ils ont vécu à l'époque. En ce sens, penser la Clinique du Travail dans le SUS, non seulement mobilisé le développement de la souffrance / maladie des travailleurs, mais collabore à l'avancement de la mise en oeuvre de ce qui est recommandé dans la Politique Nationale de Santé de travailleurs et Travailleuses, ce qui signifie jeter un coup d'oeil le réseau de la santé et les services qui peuvent potentiellement rendre les soins de santé mentale et travail, la compréhension du processus de modulation, de métamorphoses et de transformations qui ont eu lieu dans l'organisation du travail, et par conséquent dans les relations de travail. La construction d'une Ligne de Soins (LC) en Santé Mentale du Travailleur peut alors être l'expression de la Clinique du travail dans le SUS et doit être insérée dans le système de santé existant, à condition d'avoir été construits possibilités pour cette insertion. Il est entendu que le LC devrait être dans la discussion de la mise en oeuvre de la politique publique nationale comme une possibilité de soins aux travailleurs et travailleues. / A saúde do trabalhador e especificamente a saúde mental relacionada ao trabalho são a base de discussão dessa tese. Seu objetivo foi o de construir propostas para uma clínica em saúde mental e trabalho para os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e, para tanto foi organizado roteiro de entrevista e utilizado o Self Reporting Questionnaire (SRQ-20), de forma complementar. Foram realizadas entrevistas com 24 trabalhadores e trabalhadoras atendidos no Ambulatório de Doenças do Trabalho do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (ADT/HCPA). Além disso, buscou-se identificar o adoecimento em saúde mental relacionado ao trabalho na atualidade; compreender como as formas de gestão influenciam o adoecimento nos ambientes de trabalho na atualidade e propor outras possibilidades para a atenção à saúde mental dos trabalhadores e das trabalhadoras atendidos no SUS. A utilização da Clínica Psicodinâmica do Trabalho permitiu a compreensão da situação de sofrimento/adoecimento psíquico relacionado ao trabalho, destacando-se na maioria dos casos, a violência psicológica sofrida no ambiente laboral como desencadeante para o atual adoecimento. Apenas 10 desses trabalhadores entrevistados são acompanhados por profissional de saúde mental, nem sempre com periodicidade, apenas 01 em serviço do SUS, mas 20 fazem uso de medicação psiquiátrica. Com o relato das histórias vividas no trabalho e de seu adoecimento, os trabalhadores e as trabalhadoras solicitavam escuta ao seu sofrimento e a possibilidade de atendimento por profissionais que pudessem compreender o que haviam sofrido ou estavam vivendo no momento. Nesse sentido, pensar a Clínica do Trabalho no SUS, mobiliza não apenas a elaboração do sofrimento/adoecimento dos trabalhadores, mas colabora no avanço da implantação do que está preconizado na Política Nacional de Saúde do Trabalhador e Trabalhadora, o que significa lançar um olhar para a rede de saúde e os serviços que potencialmente podem realizar atendimento em saúde mental e trabalho, entendendo os processos de modulações, metamorfoses e transformações que tem ocorrido na organização do trabalho, e consequentemente nas relações de trabalho desenvolvidas. A construção de uma Linha de Cuidado (LC) em Saúde Mental do Trabalhador pode ser então a expressão da Clínica do Trabalho no SUS e deve estar inserida na rede de saúde já existente desde que sejam construídas possibilidades para essa inserção. Entende-se que a LC deve estar na discussão da implantação da política pública nacional como uma possibilidade de atendimento para os trabalhadores e as trabalhadoras. / Workers health, and more specifically, mental health related to work, is the basis of the discussion of this thesis. The main goal was to set up proposals for a workers mental health clinic within the Sistema Unico de Saude (SUS), that is, the Brazilian Universal Health Care System. For that, an interview guide was organized and the Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) was used as a complement. Interviews were performed with 24 workers, male and female, that were receiving care at the Hospital de Clinicas of Porto Alegre, Brazil, at the Workers Disease Unit. Moreover, it was intended to identify mental health illness as related to work in today’s world; to understand how management influence ailment in the work place today, and to propose different ways of attending to the workers mental health who receive treatment in the SUS. The use of the Psychodynamic Workers Clinic allowed for a better understanding of the psychological suffering/illness related to work, and, for the majority of the cases, it was highlighted the psychological violence experienced in the work premises as what was the beginning of the current illness. Only 10 of these interviewed workers receive mental health care, though not always periodically, only 01 within SUS services, but 20 use psychiatric medications. With the life portrayals of the work related stories and their ailment, workers requested their sorrows be heard and the possibility of getting treated by professionals that could understand what they had gone through or were going through at the moment. In this sense, to think of a Workers Clinic in the SUS system, mobilizes not only the formulation of the suffering/ailment of the workers, but also helps in the advancement of the implementation of recommendations in the National Policies of Workers Health, which means taking a look at the health services that can potentially provide mental health and care to workers, understanding the processes of modulation, metamorphosis and transformations that have been taking place in the work place, and consequently understanding the work relations developed thereafter. The elaboration of a Line of Care (LC) for the Workers Mental Health can be the expression of the Workers Clinic at SUS and needs to be inserted in the health system already existing as long as possibilities for this insertion are constructed. It is understood that the LC needs to be in the discussion in the implementation of the national public policies as a possibility of treatment for the workers.
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Vigilância na saúde do trabalhador : fatores associados aos acidentes, alterações musculoesqueléticas e doenças do trabalho / Surveillance in work health : factors associated to accidents, musculoskeletal disorders and occupational diseases / Vigilancia en la salud del trabajador : los factores asociados a los accidentes, alteraciones musculoesqueléticas y las enfermedades profesionales

Paz, Adriana Aparecida January 2014 (has links)
Esta tese sustenta que as características sociodemográficas, ocupacionais e de situação de saúde constituem fatores de adoecimento ou de proteção para a ocorrência de acidentes de trabalho, alterações musculoesqueléticas e doenças do trabalho em trabalhadores de uma instituição hospitalar. O objetivo geral foi identificar os fatores de proteção e de adoecimento para ocorrência de acidentes de trabalho, alterações musculoesqueléticas e doenças do trabalho em trabalhadores de uma instituição hospitalar. Trata-se de um estudo transversal, cujo cenário foi o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), no qual foram abordados 288 trabalhadores e seus respectivos prontuários, de 54 ocupações distintas, no período entre 2010 a 2012. Utilizou-se para a coleta o banco de dados da pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa HCPA, sob o registro 11-315. Os dados foram analisados por estatística descritiva e analítica, considerando o nível de significância de 95%, QuiQuadrado e Regressão de Poisson. Na abordagem do trabalhador, verificou-se a prevalência do sexo feminino, maiores de 40 anos, residentes em Porto Alegre, que realizavam atividade física e de lazer, profissionais da área da Enfermagem, e regime de trabalho diurno. Uma menor proporção relatou trabalhar em outra instituição; hospitalizações; acidentes de trabalho; as doenças do trabalho; e doenças crônicas. No prontuário do trabalhador, observou-se o predomínio da admissão inferior a dez anos, risco biológico, risco ergonômico, realização do exame periódico médico, doença crônica e afastamentos laborais. Os acidentes de trabalho, as doenças do trabalho e as alterações musculoesqueléticas tiveram menor prevalência nos registros dos prontuários. Dentre os fatores que potencializam o adoecimento por acidentes de trabalho, identificou-se consumo de tabaco alguma vez na vida (RP=1,80; p=0,010) e o afastamento laboral registrado nos últimos três anos (RP=5,79; p=0,014). As alterações musculoesqueléticas mostraram associação com a situação conjugal sem companheiro (RP=1,69; p=0,005), ter filhos (RP=1,55; p=0,032), e o afastamento laboral nos últimos três anos (RP=2,04; p=0,008). As doenças do trabalho, como fatores de adoecimento, associam-se à mudança da situação conjugal (RP=3,51; p=0,020), risco ergonômico (RP=2,60; p=0,038) e limitação funcional no período de três anos (RP=4,38; p=0,006). Dentre os fatores de proteção, observou-se a associação com a carga horária diária menor que 6 horas e 15 minutos (RP=0,41; p=0,007) e os acidentes de trabalho. Para as doenças do trabalho, a associação protetora ocorreu dentre trabalhadores com risco biológico (RP=0,24; p=0,028) e os que realizam o exame periódico médico (RP=0,36; p=0,015). Os resultados evidenciaram fatores fatores de adoecimento e de proteção à saúde do trabalhador que reforçam a necessidade de articulação de ações que valorizem a co-reponsabilização do trabalhador e da instituição, de modo a se tecerem as estratégias para a prevenção de acidentes de trabalho, alterações musculoesqueléticas e doenças do trabalho. / This thesis sustains that sociodemographic characteristics, occupational and health condition compose illness or protection factors for work accidents occurrence, musculoskeletal disorders and work diseases, considering workers of a hospital institution. The general objective was to identify the protective factors for illness and accidents, musculoskeletal disorders and occupational diseases in workers of a hospital institution. It is a transversal study, whose scenario was the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), in which 288 workers from 54 different occupations were approached along with their related medical records, in the period between 2010 and 2012. The data collection was performed using the data bank from a former research work approved by the Research Ethics Committee of HCPA, under the record 11-315. The data were analyzed using descriptive and analytical statistics, considering a confidence interval of 95%, chi-square and Poisson regression. At worker approach it was verified the prevalence of females, over 40 years, residents in Porto Alegre, practitioners of physical and relaxing activities, nursing area professionals, and daytime workers. A less portion reported working in a second institution; hospitalizations; work accidents; work diseases; and chronic diseases. It was observed, inside the worker medical record, the predominance of admission lower than ten years, biological risk, ergonomic risk, periodic medical exams, chronic disease and work absence. Work accidents, work diseases and musculoskeletal disorders were observed having low prevalence in workers medical records. Among the factors that leverage the illness by work accidents, it was identified the tobacco consumption at least once in life (RP=1.80; p=0.010) and work absence recorded in the last three years (RP=5.79; p=0.014). Musculoskeletal disorders indicates association with marital status as without partner (RP=1.69; p=0.005), have children (RP=1.55; p=0.032), and work absence in the last three years (RP=2.04; p=0.008). Work diseases, as illness factors, were associated with marital status change (RP=3.51; p=0.020), ergonomic risk (RP=2.60; p=0.038) and functional limitation in the period of three years (RP=4.38; p=0.006). Among protection factors, it was observed an association with working time lower than 6 hours and 15 minutes (RP=0.41; p=0.007) and work accidents. For work diseases, the protection association occurred among workers with biological risk (RP=0.24; p=0.028) and among ones that underwent periodic medical exams (RP=0.36; p=0.015). Results pointed out factors of illness and worker health protection that reinforces the need of articulated actions and that enhance the co-responsibility of worker and institution, in the way to create strategies to prevent work accidents, musculoskeletal disorders and work diseases. / Esta tesis sostiene que las características sociodemográficas ocupacionales y de situación de salud constituyen factores de generación de enfermedades o de protección para la ocurrencia de accidentes de trabajo, alteraciones musculoesqueléticas y dolencias laborales en trabajadores de una institución hospitalaria. El objetivo general fue identificar los factores de protección y enfermedades en la ocurrencia de accidentes, alteraciones musculoesqueléticas y enfermedades profesionales en los trabajadores de una institución hospitalaria. Se trata de un estudio transversal cuyo escenario fue el Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), en el cual fueron abordados 288 trabajadores y sus respectivos prontuarios, de 54 ocupaciones distintas, en el periodo entre 2010 a 2012. Fue utilizada para la colecta el banco de datos de la pesquisa aprobada por el Comité de Ética y Pesquisa HCPA, sob el registro de 11-35. Los datos fueron analizados por estadística considerando el nivel de relevancia de 95%, Qui-cuadrado y Regresión de Poisson. En el abordaje del trabajador fue verificada la prevalencia del sexo femenino, mayores de 40 años, residentes en Porto Alegre, que realizaban actividad fisica y de ocio, profesionales del área de enfermería y régimen de trabajo diurno. Una menos proporción relató trabajar en otra institución; hospitalización; accidentes de trabajo; las dolencias laborales y crónicas. En el prontuario del trabajador fue observado el dominio de la admisión inferior a diez años, riesgo biológico, riesgo ergonómico, realización de examen médico periódico, enfermedad crónica y alejamientos laborales. Los accidentes de trabajo, las enfermedades laborales y las alteraciones musculoesqueléticas tuvieron menor prevalencia en los registros de los prontuarios. Entre los factores que potencializaron las enfermedades por accidentes de trabajo fueron identificados el consumo de tabaco alguna vez en la vida (RP=1,80; p=0,010) y el alejamiento laboral registrado en los últimos tres años (RP=5,79; p=0,014). Las alteraciones musculoesqueléticas mostraron asociación con la situación conjugal sin compañero (RP=1,69; p=0,005), tener hijos (RP=1,55; p=0,032) y el alejamiento laboral en los últimos tres años (RP=2,04; p=0,008). Las enfermedades de trabajo como factoras de dolencias están asociadas a la mudanza de situación conjugal (RP=3,51; p=0,020), riesgo ergonómico (RP=2,60; 0,038) y limitación funcional en el periodo de tres años (RP=4,38; p=0,006). En lo que respecta a los factores de protección, se observó la asociación con la carga horaria diaria menor que 6 horas y 15 minutos (RP=0,41; p=0,007) y los accidentes de trabajo. Para las dolencias laborales, la asociación protectora ocurrió entre los trabajadores con riesgo biológico (RP=0,24; p=0,028) y los que realizan el examen médico periódico (RP=0,36; p=0,015). Los resultados evidenciaron factores de enfermedades y de protección a la salud del trabajador que refuerzan la necesidad de articulación de acciones que valoren la corresponsabilidad del trabajador y de la institución de manera a generar estrategias para la prevención de accidentes laborales, alteraciones musculoesqueléticas y dolencias laborales.
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Desafios na promoção da saúde do trabalhador terceirizado na administração pública: estudo de caso da Fundação Oswaldo Cruz

Cordeiro, André Martins 10 July 2018 (has links)
Submitted by Andre Cordeiro (amcordeiro@yahoo.com.br) on 2018-09-28T21:42:59Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao - ANDRE CORDEIRO.pdf: 2043340 bytes, checksum: e3168d856a9d14c3155fa72ddb012905 (MD5) / Approved for entry into archive by ÁUREA CORRÊA DA FONSECA CORRÊA DA FONSECA (aurea.fonseca@fgv.br) on 2018-10-02T18:36:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao - ANDRE CORDEIRO.pdf: 2043340 bytes, checksum: e3168d856a9d14c3155fa72ddb012905 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-29T18:02:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao - ANDRE CORDEIRO.pdf: 2043340 bytes, checksum: e3168d856a9d14c3155fa72ddb012905 (MD5) Previous issue date: 2018-07-10 / Objetivo - Este estudo teve como objetivo analisar que elementos da relação entre a administração pública e empresas de alocação de mão de obra terceirizada influenciam nos processos saúde-doença dos trabalhadores terceirizados. Metodologia – Trata-se de um estudo de caso realizado na Fundação Oswaldo Cruz, de caráter exploratório e com abordagem qualitativa. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados entrevistas semiestruturadas e análise documental. As entrevistas foram realizadas junto a atores-chave, considerando três grupos: trabalhadores terceirizados, fiscais de contrato e profissionais de saúde do trabalhador. A análise documental foi realizada nos contratos estabelecidos entre a instituição e as empresas que alocam mão de obra terceirizada. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo, orientada por categorias de análise provenientes da Teoria da Agência e da Saúde do Trabalhador. Resultados – O estudo revela que há falhas organizacionais e contratuais que contribuem para uma situação precária de gestão da saúde dos trabalhadores terceirizados. Em geral os fiscais de contrato não se sentem suficientemente capacitados e seguros para atuar neste campo. Os profissionais de saúde e os trabalhadores terceirizados revelam dificuldades para garantir a atenção à saúde adequada e há pressão das empresas que restringem os cuidados aos trabalhadores e geram prejuízos à sua saúde. Como não pertencem à instituição pública e sim à empresa terceirizada, há baixa apropriação, por parte dos trabalhadores, sobre os fatores ambientais e organizacionais que atuam sobre sua saúde. Não há incentivos contratuais que favoreçam o cuidado com a saúde dos trabalhadores. Limitações – Não foi possível entrevistar representantes das empresas contratantes de mão de obra, o que teria trazido elementos de percepção do agente contratado que contribuiriam para uma visão mais abrangente. Também os trabalhadores terceirizados pertenciam a uma única unidade da Fiocruz, o que pode representar um viés. Contribuições práticas – Como principal contribuição prática, o estudo sugere a introdução de dispositivos contratuais e organizacionais que coloquem a saúde dos trabalhadores terceirizados sob maior controle da Instituição (Fiocruz), em especial com a estruturação de um serviço compartilhado em saúde do trabalhador que teria maior capacidade de monitoramento e atuação sobre as empresas terceirizadas no que diz respeito às condições de trabalho e saúde destes trabalhadores. Também aponta para a importância da introdução de mecanismos coletivos que ampliem a capacidade de vocalização e empoderamento dos trabalhadores terceirizados. Contribuições sociais – Em um contexto de avanço de medidas e reformas que fragilizam o poder dos trabalhadores, o estudo traz evidências de que a terceirização da força de trabalho traz também reflexos negativos para a garantia das condições de saúde dos trabalhadores. Neste sentido, pode servir de suporte à proposição de ações, no âmbito da administração pública, que reforcem a capacidade de garantia da saúde enquanto direito destes trabalhadores. Originalidade – É um estudo original na medida em que relaciona os comportamentos nocivos das empresas de terceirização em sua relação com a Administração Pública Federal e processos de saúde-doença dos trabalhadores, à luz da Teoria da Agência. / Purpose – This study had the intent to analyze what elements originated from the relationship between outsourcing work companies and the Public Administration that impact in the heath-disease processes of outsourced workers. Design/Methodology – It’s a case study executed in the Oswaldo Cruz Foundation, exploratory in nature and qualitative in approach. Semi-structured interviews and document analysis were used to collect the data. The interviews were conducted with key-actors, considering three groups: outsourced workers, contract supervisors and workers’ health workers. The document analysis was conducted on the contracts between the institution and outsourcing companies. The data was submitted to content analysis, guided by analytical categories from the Agency Theory and Workers’ Health. Findings – The study shows that there are organizational and contractual flaws that contribute to a precarious outsourced workers health management situation. Generally speaking, the contract supervisors do not feel able and secure enough to act in this field. The workers’ health professionals and the outsourced workers reveal difficulties to ensure the appropriate attention to health issues and there is pressure from the outsourcing companies that restrain the access to care in detriment of their health. Since they do not belong to the public institution, but to the outsourcing company, there is a low level of appropriation, on the workers part, about the environmental and organizational factors that have an impact on their health. There are no contractual incentives that favors the care for workers’ health. Research limitations – It was not possible to interview the representatives from the outsourcing companies, which would have brought the perception elements of the agent and would have contributed to a broader view. Also, the outsourced workers belong to the same Fiocruz unit, what could represent a bias. Practical implications – As the main practical contribution, the study suggest the introduction of contractual and organizational protocols that bring the outsourced workers health closer to the institutional control (from Fiocruz), especially with the structuration of a workers health shared services center, that would have increased capacity to monitor and act over the outsourcing companies with regard to the working conditions and health of these workers. Also points out to the importance of the introduction of collective mechanisms that enhance the vocalization capabilities and empowerment of the outsourced workers. Social implications – In the context of advancement of public measures and reforms that brings fragility to the workers power, the study brings evidences that the outsourcing also reflects negatively on the job conditions of these workers. In that direction, it can serve as support to propose actions in the public administration, which reinforce the insurance of “health as a right” to these workers. Originality – It is an original study as it correlates the harmful behavior of the outsourcing companies working relations with the public administration and the health-disease processes of the workers, considering the Agency Theory.
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A produção de soja orgânica como uma estratégia de desenvolvimento rural: um olhar a partir da qualidade de vida / Soybean organic production as rural development strategy: a point of view from life quality

Galante, Valdir Antonio 20 December 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:33:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Valdir Antonio Galante.pdf: 3476937 bytes, checksum: bd1c2a87fdbde01d087f0c6dd5d2d94e (MD5) Previous issue date: 2016-12-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The search for better levels of well-being and health have gained importance insofar as better comfort and consumption standards were obtained in developed countries, stimulating other countries and people to join in this search. Growing concerns over the past few decades with environmental care and greater attention to people have given greater visibility to this issue. In this context, this research aimed to analyze the self-declared health and perceived well-being of the organic and conventional soybean producers in a comparative perspective, as well as to analyze the reasons why the organic producers started this activity in an environment in which traditional agribusiness predominates. For this, the primary data were obtained through an unstructured interview with samples of soybean producers in the year 2014/2015, as well as with other stakeholders of the sector in order to enable the construction of the data collection instrument. Four dimensions of rural worker well-being were considered: human capital, income, physical well-being, and mental health of the interviewee and the pesticide applicator, in order to understand the exposure at contamination risk and health and well-being problems in both cases. The data obtained suggest a high exposure to the risk of contamination by agricultural inputs, due to the fact that there are important safety gaps due to the insufficient use of PPE (personal protective equipment), especially from the group of conventional producers because they interact with more dangerous substances, besides risks Ergonomic due the fact that the high number of reports on back pain. This exposition increases the risk of morbidity of the organic producer group due to age-related ills, since their age profile is less favorable than conventional producers age profile. Regarding the comparison between samples producers, on the one hand there were many unexpected similarities that were made explicit, such as the quality of housing and sanitation, schooling level and comfort items in the house. On the other hand, the conventional group appears to be advantageous in income, while the organic seems to be happier and more satisfied with their lifestyle. With respect to the reasons for choosing the organic production mode, the interviewees showed a strong aversion to family life interacting with the "poisons". Despite the organic activity requires a greater intensity of physical work and has hindrances due to the fact that it belongs to a small sector, there are advantages resulted from the group cohesion, such as the price paid to production and the access to more developed markets. The occurrence of negative externality due to the conventional activity of neighbors, especially to chemical drift, is highlighted. The organic producers evidenced the belief that the family life quality improved, even if the achievement of income increases did not produce the same level of conviction. Finally, the choice by the organic production appears to be a strategy of farmers to overcome difficulties in surviving conventional activity with the few resources they had available, converting the restrictive variables into differential to access an alternative consumer market. / A busca por melhores níveis de bem-estar e saúde ganhou importância à medida que melhores padrões de conforto e consumo foram obtidos em países desenvolvidos, estimulando outros países e pessoas a esta busca. As crescentes preocupações nas últimas décadas com a alimentação saudável, com o ambiente e a maior atenção com as pessoas deram maior visibilidade ao tema. Dentro desse contexto, a presente pesquisa teve como objetivo analisar a saúde autodeclarada e bem-estar percebido pelos produtores de soja orgânica e convencional em uma perspectiva comparativa, assim como analisar os motivos pelos quais os produtores orgânicos iniciaram essa atividade em um ambiente em que predomina o agronegócio tradicional. Para tanto, a obtenção dos dados primários fez-se por meio de entrevista não estruturada com amostras de produtores de soja no ano 2014/2015, bem como com outros atores do segmento, de modo que viabilizasse a construção do instrumento de coleta de dados. Foram consideradas quatro dimensões de bem-estar do trabalhador rural: o capital humano, a renda, o bem-estar físico e a saúde mental do entrevistado e do aplicador de defensivos e caldas, visando compreender a exposição ao risco de contaminação e problemas com sua saúde e bem-estar nos dois modos de produção de soja. Os dados obtidos sugerem grande exposição ao risco de contaminação por insumos agrícolas, pelo fato de existir importantes lacunas na segurança pelo insuficiente uso de EPIs (equipamento de proteção individual), sobretudo do grupo de produtores convencionais por interagirem com substâncias mais perigosas, além de riscos ergonômicos, tendo em vista os altos níveis de relatos sobre dor nas costas. Esta exposição acentua o risco de morbidade do grupo de produtores orgânicos por males decorrentes da idade, uma vez que o perfil etário lhes é menos favorável. Em relação à comparação entre amostras de produtores, por um lado houve muitas semelhanças inesperadas que foram explicitadas, como a qualidade da habitação e do saneamento, nível de escolaridade e itens de conforto na casa. Por outro lado, o grupo convencional aparenta vantagem na renda ao passo que o orgânico aparenta estar mais feliz e satisfeito com a atividade e estilo de vida. Com respeito às razões de escolha pelo modo de produção orgânico, os entrevistados mostraram forte aversão à vida familiar interagindo com os venenos . Apesar da atividade orgânica exigir maior intensidade de trabalho físico e possuir entraves decorrentes de compor um setor pequeno, há vantagens advindas da coesão do grupo, do preço pago à produção e do acesso a mercados mais desenvolvidos. Há destaque na ocorrência de externalidade negativa decorrente da atividade convencional de vizinhos, sobretudo à deriva química. Os produtores orgânicos evidenciaram a crença de que a qualidade de vida da família melhorou, mesmo que a obtenção de incrementos de renda não produza o mesmo nível de convicção. Por fim, a escolha pela produção orgânica aparenta constituir-se como estratégia dos agricultores para contornar dificuldades em sobreviver na atividade convencional com os poucos recursos que dispunham, transformando as variáveis que lhe eram restritivas em diferencial para acessar um mercado consumidor alternativo ao das commodities.
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Adoecimentos em trabalhadores da metalugia e trabalhadores do ensino : múltiplas abordagens qualitativas e ecológicas / Sick leaves among workers of metallurgy and education : multiple qualitative and ecologic approaches

Stenger, Eunice, 1962- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Heleno Rodrigues Corrêa Filho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T02:50:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Stenger_Eunice_D.pdf: 85030272 bytes, checksum: a69c9a0f209ac8b7f2341213f4f8a023 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: O presente trabalho partiu do questionamento sobre a tendência temporal e ecológica das morbidades mentais entre metalúrgicos e trabalhadores da educação. Investigamos o possível relacionamento dessas tendências com as mudanças que intensificaram o processo de trabalho em dois setores de atividade econômica muito diferentes. Esta tese combinou método de estudo de caso do setor metalúrgico com estudo ecológico nacional sobre trabalhadores da metalurgia e da educação. Realizamos o estudo de caso com observação direta e entrevistas no ambiente de trabalho sucedida por estudo documental histórico sobre empresa metalúrgica transnacional utilizando fontes públicas oficiais: _ Ministério do Trabalho e Emprego ¿ MTe, Ministério Público do Estado de São Paulo ¿ MP e o Ministério Público do Trabalho ¿ MPT. Numa segunda etapa os trabalhadores da educação foram comparados com metalúrgicos em estudo ecológico que usou bases nacionais brasileiras de dados sobre benefícios do Instituto Nacional de Seguridade Social ¿ INSS. Os desfechos epidemiológicos foram diagnósticos concedidos no Brasil aos trabalhadores para Licenças do Trabalho para tratamento de Saúde ¿ LTS e as exposições estudadas foram as categorias econômicas classificadas na Classificação Nacional de Atividades Econômicas ¿ CNAE, versão 2.0, para período de doze anos entre 2000-2011. O primeiro artigo abordou riscos psicossociais decorrentes da introdução de um novo modelo de gestão, o Lean Production, em uma indústria metalúrgica. O Lean passou a ser objeto de observação do trabalho de campo realizado no ano de 1996, quando a empresa passava por processo de fusão e internacionalização. Foram feitas entrevistas chave de trabalhadores e gerentes, complementadas posteriormente com análise documental. Anos depois, entre 2004 e 2009 voltamos a estudar a empresa, refazendo entrevistas a sindicatos e analisando processo judicial no MPT que lhe atribuía más condições trabalhistas, riscos à saúde e ao xx ambiente do trabalho. Essa metodologia criou oportunidade inédita de confrontar observação direta com resultantes posteriores sobre o trabalho e a saúde dos trabalhadores. O questionamento fundamental foi sobre relações entre o modelo de gestão - lean-production - e sua possível associação com riscos psicossociais à saúde dos trabalhadores. Constatamos nos processos judiciais que aquela multinacional de autopeças foi questionada pelo uso de jornadas excessivas com horas extras de trabalho, trabalho sem descanso semanal e jornadas com duração acima de dez horas. Essas condições de trabalho foram consideradas pelo MTe, MP e MPT como fontes de riscos psicossociais associados com afastamentos relacionados a adoecimento pelo trabalho. Os artigos Dois e Três analisamos adoecimentos de trabalhadores no setor da metalurgia no Brasil no período de 2000 a 2011. Nestes artigos descrevemos as doenças às quais foram atribuídas as LTS analisando fontes brasileiras de dados para todo o mercado formal de trabalho (celetista) no país. Os numeradores foram extraídos dos diagnósticos que motivaram as LTS classificados pela Classificação Internacional de Doenças (CID10) no Sistema Único de Benefícios (SUB) do INSS. Os denominadores foram retirados da GFIP ¿ Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FGTS) e de Informações à Previdência Social cobrindo doze anos no período 2000 a 2011. Estes artigos apresentam estudo ecológico descritivo sobre uma coorte nacional dinâmica não concorrente dos trabalhadores de cada setor da economia formal e traçaram as tendências das doenças mais prevalentes (artigo 2), detalhando posteriormente a comparação entre as incidências de LTS por doenças mentais e cardiovasculares entre os trabalhadores das duas categorias de atividades econômicas (artigo 3). O artigo 2 descreve as causas principais de LTS. As lesões externas foram a principal causa de afastamentos entre trabalhadores da metalurgia ¿ variando de 125,4 a 221,6 por 10.000 trabalhadores com vínculo celetista. A segunda causa foram os distúrbios musculoesqueléticos com 85,5 a 207.1 benefícios por 10.000 xxi trabalhadores. Seguiram-se os transtornos mentais com 19,8 a 58,8 / 10.000 na metalurgia e 11,5 a 38,9 / 10.000 entre os trabalhadores da educação. O câncer apareceu como a única categoria de doenças com incidência mais alta de LTS entre os trabalhadores da educação comparados aos da metalurgia. Os transtornos mentais atingiram mais os metalúrgicos que aos trabalhadores do ensino. Esse foi o achado mais importante e reforçou a hipótese de que o `Lean Production¿ trouxe estressores aos ambientes de trabalho e contribuiu para aumentar os adoecimentos e trazer os metalúrgicos a um nível de adoecimento psíquico mais elevado que o dos trabalhadores da educação. Estudamos no artigo 3 os adoecimentos mentais e cardiovasculares entre trabalhadores da educação e metalúrgicos. A força de trabalho média anual da metalurgia variou entre 268.759 e 468.613 no período de 2000 a 2011. Um total de 19.722 trabalhadores sofreram afastamento por transtornos mentais e 10.787 tiraram LTS por doenças do aparelho circulatório. Entre os transtornos mentais predominaram os transtornos do humor com curvas de afastamento superiores para os trabalhadores da metalurgia com pico de 29,2 comparados a 25,7 / 10.000 entre trabalhadores da educação em 2006. Os transtornos mentais por abuso de substâncias psicoativas apresentam tendência de elevação mais importante entre os trabalhadores da metalurgia (15,9 v.g. 2,4 / 10.000 em 2011). Também os transtornos neuróticos relacionados com o stress predominam entre os metalúrgicos até 2008 (11,0 v.g. 9,2 / 10.000). Entre as doenças do aparelho circulatório predominaram as doenças das veias e linfáticos principalmente entre trabalhadores da metalurgia (19,1 v.g. 8,7 / 10.000). As doenças hipertensivas predominaram entre trabalhadores do ensino com picos de 6,5 / 10.000 em 2002 e 2004 comparados a 4,5 / 10.000 entre metalúrgicos em 2005 com tendência decrescente até 1,4 e 1,0 respectivamente em 2011. As doenças isquêmicas do coração flutuam entre valores próximos de 2,5 e 4,1 por 10.000 trabalhadores, sendo que a curva em geral é mais elevada para os trabalhadores da metalurgia e ambas categorias apresentaram tendências de queda a partir de 2008 / Abstract: The present research departed from questioning the time trends and the ecology of mental morbidities amongst workers in metallurgy and education. We investigated the possible relationships of those trends with the increased work process intensity, which changed these two sectors of the economy with so different settings. This thesis combined the method of a case study in the metallurgy sector with a national ecologic study on workers of metallurgy and education. We conducted the case study with direct observation and interviews at the work environment followed by a historic and documental study on a transnational metallurgical company using official public records from the: _ National Department of Labor and Employment ¿ MTe, São Paulo State Department of Public Attorneys ¿ MP and the Federal Department of Labor Public Attorneys ¿ MPT. In a second step, we compared education workers with metallurgists in an ecologic design that used Brazilian national databases of workers¿ compensations from the National Institute of Social Security ¿ INSS. The epidemiologic outcome was the diagnosed morbidity recorded in Brazil when workers claimed sick leaves ¿ LTS and the exposure studied was presumed to working in the economic sectors classified according the National Classification of Economic Activities ¿ CNAE, version 2.0, for the twelve years period of 2000-2011. The first article addressed psychosocial risks arising from the introduction of the de Lean Production method in a metallurgic industry. This method combined a field observation conducted in the year 1996 with key interviews of workers and managers. It was complementary added to a historical documental analysis long afterwards the moment of the field observation when the company was undergoing the merging and internationalization process. Years later, from 2000 through 2009, we analyzed the litigation process put by the MPT that attributed to the company the responsibility for bad working conditions, with risks to workers¿ health and work xxvi environment. This methodology created the unprecedented opportunity of confronting results from direct observation with late results on workers¿ health and work environment inspection. Our fundamental question was on the relationships between the managing model of - lean-production and its possible association with psychosocial risks at work. We found that the multinational auto parts company was sued after using excessive journeys with long extra working hours, the lack of weekly days of resting, and work journeys longer than then hours a day. The MTe, MP and the MPT considered these working conditions as a source of psychosocial risks associated with sick leaves and working related morbidity. Articles 2 and 3 described the diseases to which sick leaves (LTS) were attributed after analyzing the Brazilian database sources for the total of the national formal labor market in the country. Numerators were taken from the diagnosed morbidity classified according to the International Classification of Diseases - (ICD10 /CID10) that were considered the reasons for the LTS at the National Unified Compensations¿ System (SUB) of the INSS. Denominators came from the GFIP ¿ a database that combined the Tax Report Form of the Worker¿s Savings Fund of Working Time (FGTS) together with the Labor Force Reports to the Department of National Social Security that covered a twelve years period from 2000 to 2011. These two articles reported a descriptive ecologic study on a national dynamic and non-concurrent cohort of workers in each sector of the formal economy. They traced the twelve years trend of the most prevalent diseases (article 2), detailing at last the comparison between the LTS incidences due to mental and cardiovascular diseases among workers of the two categories of economic activity (article 3). Article 2 describes main causes for LTS. External causes were the most incident reasons for sick leaves among metalworkers ¿ varying from 125.4 to 221.6 by 10,000 formally registered jobs. The second group were musculoskeletal disorders with 85.5 to 207.1 LTS for 10,000 workers. Mental disorders followed in both sectors with 19.8 to 58.8 / 10,000 in metallurgy and 11.5 to 38.9 / 10,000 among xxvii education workers. Cancer appeared as the only disease group¿s category with high LTS incidence among educators compared to metalworkers. Mental disorders affected more metalworkers than those in education. This was the most important finding that reinforced the hypothesis that the `Lean Production¿ method brought more stressors to the work environment and contributed to increase morbidity of metalworkers to levels of mental disorders above those in the educational economic sector. Article 3 studied the LTS due to mental and cardiovascular diseases comparing educational and metalworkers. The yearly mean employed work force in metallurgy varied from 268,759 to 468,613 job places in the period 2000 through 2011. About 19,722 metalworkers took LTS due to mental disorders and 10,787 were affected by circulatory disorders. Mental disorders were mostly specified as affective and mood disorders with sick leaves¿ trends of metallurgy well above with peaks of 29.2 compared to 25.7 / 10,000 among education workers in 2006. Mental disorders due to psychoactive drugs¿ abuse (F10- F19) showed an increasing trend more important among metalworkers (15.9 vs. 2.4 / 10,000 in 2011). Stress related neurotic disorders were also predominant among metalworkers until 2008 (11.0 vs. 9.2 / 10,000). Diseases of lymphatic vessels and veins were the main causes of LTS in the cardiovascular diseases¿ group especially among metalworkers (19.1 vs. 8.7 / 10,000). Hypertensive diseases predominate among education workers with peaks of 6.5 / 10,000 in 2002 and 2004 compared to 4.5 / 10,000 among metalworkers in 2005 both with a decreasing trend until 1.4 and 1.0 respectively in 2011. Ischemic heart diseases drifted among figures close to 2.5 and 4.1 / 10,000 workers with the metalworkers running always above despite both economic sectors showed a noticeable decrease from 2008 on. Our conclusions were discrepant from the preliminary hypothesis that supposed to find greater psychic risks among education workers once metalworkers would expose themselves mostly to physical workloads with a consequence of higher xxviii incidence of musculoskeletal diseases in LTS. The analysis of both ecologic studies turned this forecast down. The main finding of this research was that metalworkers showed increasing trends of LTS incidence by prevalent morbidity above those found among education workers of the education economic sector due to affective and mood disorders, as well as mental disorders due to psychoactive drugs¿ abuse, the somatoform and stress related neurotic disorders. The twelve years period under analysis showed a trend of increasing the incidence of LTS in both groups of economic activity with the exception of cardiovascular diseases. Keywords: Government Regulation; Work Schedule Tolerance; Working Conditions; Psychosocial Impact; Working Environment - analysis ¿ adverse effects - policies / Doutorado / Política, Planejamento e Gestão em Saúde / Doutora em Saúde Coletiva
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Práticas psicológicas promotoras de saúde do servidor no INSS

Pinheiro, Sacha Lima 22 May 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2017-06-01T18:29:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 sacha_lima_pinheiro.pdf: 480803 bytes, checksum: 0f57bb7bd08cc485de1d2fd1ab306b1b (MD5) Previous issue date: 2015-05-22 / A partir de 2008, com a implementação da Política de Atenção à Saúde e Segurança no Trabalho do Servidor Público Federal Pass, intensifica-se o debate nas diferentes organizações da Administração Pública Federal quanto ao cuidado com seus servidores, com especial preocupação com a promoção da saúde. A concretização da política se dá por meio da implantação de unidades de saúde conduzidas por equipe multiprofissional, na qual o psicólogo tem papel fundamental. A experiência profissional da pesquisadora como psicóloga de uma das unidades sediadas no INSS fomentou o desejo de compreender como vem sendo desenvolvidas as práticas psicológicas promotoras de saúde voltadas ao servidor nesta organização, tendo em vista os desafios percebidos quanto ao desenvolvimento de ações de promoção de saúde do trabalhador no espaço organizacional e quanto ao delineamento do papel do psicólogo nas políticas públicas. Foram entrevistados 06 (seis) psicólogos do INSS, utilizando-se a narrativa como instrumento de pesquisa qualitativa. Partindo da perspectiva hermenêutica filosófica de Gadamer, o encontro entre a pesquisadora e os narradores propiciou a fusão de horizontes compreensivos e construção de sentidos sobre o fenômeno investigado. As compreensões tecidas apontam para um importante momento de questionamento de ações de promoção de saúde pontuais e focadas nos estilos de vida dos indivíduos e para o despontar de movimentos moleculares na forma de estratégias mais efetivas, comprometidas com o empoderamento dos trabalhadores para a transformação da dinâmica organizacional, articuladas à perspectiva de uma psicologia clínica transversalizada em saúde do trabalhador na organização.
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An investigation into the expriences [sic] of female victims of trafficking in Ethiopia

Asefach Haileselassie Reda 06 1900 (has links)
The purpose of this study is to tell the story of female victims of human trafficking from Ethiopia. It pertains to the cause of trafficking and how it affects their social and emotional wellbeing. The study is conducted in light of constructivist framework and involves in-depth interviews with five returnees whose experiences as victims are explored. This is done to get insight into the challenges faced by the wider population. Themes evident in the stories are discussed in line with relevant literature. The study shows lack of job opportunities, limited income and false promises made by brokers as the major factors drawing women into human trafficking. The findings also show that even after return, the victims experience further difficulties due to post-traumatic psychological factors. Looking at the significance of the research outcome, the gleaned information could be of value for organizations working on migration and countering human trafficking. / Investigation into the experiences of female victims of trafficking in Ethiopia / Experiences of female victims of trafficking in Ethiopia / Female victims of trafficking in Ethiopia / Psychology / M.A. (Psychology)
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Processo de trabalho dos profissionais de saúde em vigilância em saúde do trabalhador / Working process of healthcare providers in surveillance of workers\' health

Daldon, Maria Teresa Bruni 13 December 2012 (has links)
Esta pesquisa, de enfoque qualitativo, buscou compreender o processo de trabalho dos profissionais que atuam em Vigilância em Saúde do Trabalhador (VST), lotados na Subgerência de Saúde do Trabalhador da Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA) e nos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CRST) da Prefeitura Municipal de São Paulo. Procurou conhecer as estratégias, recursos e instrumentos utilizados por esses profissionais, além de identificar as ações reais e os significados atribuídos por eles a sua prática. Pretendeu, ainda, dar visibilidade a sua \"inteligência no trabalho\", acreditando que sua experiência e conhecimento podem colaborar para o aprimoramento e desenvolvimento das políticas públicas de saúde/trabalho e de suas próprias ações em (VST). Baseou-se nos referenciais teóricos da psicodinâmica do trabalho e da escola franco-belga da ergonomia. O método seguido foi o \"estudo de caso\". Foram consultados documentos governamentais, legislações e atas de conferências federais, estaduais e municipais, relativos à Saúde Pública no Sistema Único de Saúde e à área de Saúde do Trabalhador, em especial à VST. Foi feito um estudo da bibliografia pertinente à área, produzida entre 1980 e 2011. Esse material foi utilizado como fonte de dados simples e como informação para a compreensão dos referenciais teóricos, políticas e diretrizes que norteiam o trabalho dos profissionais em VST. A coleta de dados de campo partiu de um questionário, respondido pelos profissionais dos serviços em foco, a fim de caracterizar aquelas equipes multiprofissionais. Os dados permitiram fazer um diagnóstico do universo estudado e funcionaram como norteadores para a escolha, por critérios de representatividade, dos 13 profissionais que seriam convidados a participar de entrevistas semiestruturadas. Os dados das entrevistas realizadas foram tratados pelo método de \"análise de conteúdo\", com foco no processo de trabalho, na dinâmica do planejamento, desenvolvimento e avaliação das ações de VST, a partir da percepção dos profissionais que as realizam. Entre os resultados encontrados, verificamos que a VST não é um processo linear, está sujeita a tensões e conflitos de várias naturezas que deveriam ser considerados no estabelecimento dos critérios adotados para sua avaliação, na busca de avanços no alcance dessas ações. Insuficientes processos de reconhecimento e de troca de experiência e a aproximação da aposentadoria da maioria dos profissionais que atuam em VST no município evidenciam a possibilidade de que o \'saber-fazer\" construído se perca. A carência de recursos matérias, humanos e de processos de capacitação podem trazer prejuízos ao trabalho. A forma desordenada como vem sendo acolhida a demanda de acidentes de trabalho no município e o número insuficiente de autoridades sanitárias para atender à essa demanda podem estar comprometendo a qualidade e a capacidade efetiva das ações de VST. Concluímos que a ausência de clareza sobre o papel dos CRST e da área de Saúde do Trabalhador de COVISA, em tempos de Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST), e a defasagem entre trabalho prescrito e trabalho real, podem estar dificultando a construção de programas efetivos em VST. Com a precariedade de planejamento, avaliações e sistematização, as ações de VST podem estar se distanciando de seu objetivo de prevenção e promoção da saúde. / This qualitative research is an attempt to understand working process of public healthcare providers who work in Surveillance of Workers\' Health of the Health Surveillance Coordination and of the Reference Center for Workers\' Health within the city of São Paulo. It has sought to understood the strategies, resources, and tools used by these professionals, in addition to identifying the real actions and the meanings assigned by them for their practice. It Intended to also give visibility to their \"intelligence at work\", believing that their experience and knowledge can contribute to the improvement and development of public health policies/work and their own actions in Surveillance of Workers\' Health. It was developed based on theoretical references of work psychodynamics and those of the French-Belgian school of ergonomics. The methodology used was the \"case study\". Government documents, laws and acts of federal, State and local conferences, relating to Public Health at the Brazilian Unified Healthcare System, and those in the area of Workers\' Health, in particular at the VST, were consulted. A study was made of the relevant bibliography to the area, produced between 1980 and 2011. This material was used as a simple data source, and how to information for the understanding of theoretical references, policies and guidelines that governs the work of professionals in Surveillance of Workers\' Health. The fieldwork started with a questionnaire answered by professionals of services in focus, in order to characterize those multi professional teams. The data allowed making a diagnosis of the universe studied and worked to orient to the choice, by representativeness criteria, of 13 professionals who would be invited to participate in semi-structured interviews. Data from the interviews were treated by the method of \"content analysis\", with focus on work process, in dynamics of planning, development and evaluation of the actions of Surveillance of Workers\' Health, from the perception of professionals that perform. Among the results, we see that the Surveillance of Workers\' Health is not a linear process, is subject to tensions and conflicts of various natures that should be considered in the establishment of the criteria adopted for its evaluation, in the pursuit of advances in reach of these actions. Considering the insufficient recognition processes and lack of exchange of experience, and adding to that, the approaching retirement of most professionals working in Surveillance of Workers\' Health in the municipality, highlighted the possibility that the \' know-how \' built up could be lost. The lack of human and material resources and of training processes can bring harm to work. The disorderly manner as has being accepted the demand of work-related accidents in the municipality and the insufficient number of health authorities to meet this demand may be compromising the quality and the effective capacity of Surveillance of Workers\' Health. We found that the lack of clarity about the actions of workers health developing by the Reference Center for Workers\' Health and by Health Surveillance Coordination, in times of National Network of Integral Attention to the Health of the Worker, and the lag between prescribed and real work, may be making it difficult to build up effective a Surveillance of Workers\' Health. With the precariousness of planning, evaluation and systematization, the \"Surveillance of Workers\' Health\" actions may be moving away from its goal of prevention and health promotion.
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Development of practical guidelines to promote occupational health and safety for workers in the construction industry in Windhoek, Namibia

Nghitanwa, Emma Maano 11 1900 (has links)
Text in English / The study, which considers that the construction industry is a high risk one due to the physical work demand and nature of the working environment, was conducted to develop practical guidelines for workers and employers that promote occupational health and safety (OHS) in the construction industry in Namibia. The study, conducted at 13 study sites in Windhoek, Namibia, used a quantitative descriptive study method to gather data regarding the OHS status of the construction industry. Data was collected from the 13 study sites using a site interviewer-led questionnaire for 549 construction workers. In addition, both a site inspection checklist and document review checklist were used to collect the data from ten construction sites. A review of documents concerning occupational accidents, diseases and injuries encountered at construction sites that were held by the Ministry of Labour, Industrial relations and Employment creation for the five-year period from April 2011 to March 2016 was carried out. Data was analysed using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) software version 23. The study findings show that most of the workers at the study sites were young and male, with most participants lacking awareness of OHS issues, which may hinder accidents and injuries prevention. It also emerged that occupational hazards are prevalent at the study sites and yet there were poor mechanisms for hazard prevention or mitigation measures. The study notes that there was a high rate of occupational accidents and injuries, as well as a few incidences of health hazards, as indicated by few participants, although there was no documented occupational disease. It is also noted that most study sites do not comply with OHS legislations, such as having OHS policies that indicate the employer’s commitment towards OHS, which placed workers at risk of hazard exposure, occupational accidents, injuries and diseases. Practical guidelines to promote OHS in the construction industry of Windhoek, Namibia are developed as the primary output of this project. / Health Studies / D. Litt. et Phil. (Health Studies)

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