• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 284
  • 5
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 294
  • 282
  • 235
  • 199
  • 194
  • 155
  • 82
  • 39
  • 37
  • 36
  • 35
  • 33
  • 33
  • 31
  • 30
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
231

Eficiência cardiorrespiratória durante o exercício progressivo em pacientes com síndrome metabólica e apneia obstrutiva do sono / Cardiorespiratory efficiency during progressive exercise in patients with metabolic syndrome and obstructive sleep apnea

Jefferson Cabral de Carvalho 19 May 2017 (has links)
Introdução. A baixa capacidade aeróbia é um importante marcador de mau prognóstico e um forte preditor de risco de morte em pacientes encaminhados para o teste de esforço cardiopulmonar (TECP) por razões clínicas. O índice oxygen uptake efficiency slope (OUES), um novo índice de eficiência cardiorrespiratória, tem sido utilizado como marcador submáximo durante o TECP. Estudos recentes sugerem que a leptina pode desempenhar um papel importante na regulação da respiração e, consequentemente, o aumento dos níveis de leptina pode estar relacionado com a diminuição do OUES. No entanto, o impacto da síndrome metabólica (SMet) e da apneia obstrutiva do sono (AOS) no OUES é desconhecido. Objetivo. Investigar o comportamento do OUES em pacientes com SMet, associado ou não à AOS. Métodos. Foram estudados 73 pacientes com SMet (ATP-III), alocados em dois grupos de acordo com o índice de apneia/hipopneia (IAH) obtido na polissonografia noturna: SMet+AOS (IAH >= 15 eventos/hora, n=38, 49±1 anos, 33±0,6 kg/m2) e SMet-AOS (IAH < 15 eventos/hora, n=35, 46±1 anos, 31,8±0,6 kg/m2). Um grupo controle saudável (CS, n=20, 47±1 anos, 26,1±0,8 kg/m2), pareado por idade e gênero, foi também estudado. Os pacientes realizaram as seguintes avaliações: polissonografia; exames laboratoriais (glicemia, triglicérides, colesterol total e frações, leptina e proteína C-reativa); medidas antropométricas (altura, peso corporal, índice de massa corpórea, circunferência abdominal); composição corporal pela bioimpedância; medidas de pressão arterial; e TECP. Resultados. Ambos os grupos com SMet apresentaram prejuízo quando comparados ao grupo CS no peso, índice de massa corpórea e nos fatores de risco da SMet (circunferência abdominal, glicemia, triglicérides, HDL-c e pressão arterial sistólica e diastólica, P < 0,05). No TECP os grupos SMet+AOS e SMet-AOS apresentaram menores valores de consumo de oxigênio pico (VO2pico, 22,2±0,7; 21,7±0,9 e 28,0±1,1 ml/kg/min, respectivamente, Interação; P < 0,001) comparados com CS. Da mesma forma, os grupos SMet tiveram menores: VO2 no limiar anaeróbio (VO2LA), na relação VO2 e carga de trabalho (deltaVO2/deltaW) e no OUES (25,3±0,8; 25,0±0,9 e 31,1±1,2; Interação; P < 0.001) quando comparado com CS. Em análises posteriores, o OUES se correlacionou apenas com a massa gorda e com a leptina (R=-0,35; P=0,006). Conclusão. Independente da presença da AOS, pacientes com SMet apresentam diminuição da eficiência cardiorrespiratória. Os níveis elevados de leptina pode ser uma das explicações para essa diminuição nesses pacientes / Introduction. Low aerobic capacity is an important marker of poor prognosis and a strong predictor of risk of death in patients referred for cardiopulmonary exercise testing (CPET) for clinical reasons. The oxygen uptake efficiency slopes (OUES), a new cardiorespiratory efficiency index, has been used as a submaximal marker during CPET. Recent studies suggest that leptin may play an important role in regulating respiration, and consequently, increased levels of leptin may be related to decreased OUES. However, the impact of metabolic syndrome (MetS) and obstructive sleep apnea (OSA) in the OUES is unknown. Objective. To investigate the OUES in MetS patients with or without OSA. Methods. We studied 73 patients with MetS (ATP-III), allocated into two groups according to apnea/hypopnea index (AHI), assessed by nocturnal polysomnography: MetS+OSA (AHI >= 15 events/hour, n=38, 49±1 years, 33±0.6 kg/m2) and MetS-OSA (AHI < 15 events/hour, n=35, 46±1 years, 32±0.6 kg/m2). A healthy control group (CG, n=20, 47±1 years, 26.1±0.8 kg/m2), matched for age and gender, was also studied. The patients performed the following evaluations: polysomnography; Laboratory tests (glycemia, triglycerides, total cholesterol and fractions, leptin and C-reactive protein); Anthropometric measurements (height, body weight, body mass index, waist circumference); Body composition by bioimpedance; Blood pressure measurements; and CPET. Results. Both MetS groups had impairment in weight, body mass index, and MetS risk factors (waist circumference, glycemia, triglycerides, HDL-c and systolic and diastolic blood pressure, P < 0.05) compared with CG. MetS+OSA and MetS-OSA groups presented lower values of peak oxygen consumption (VO2peak, 22.2±0.7, 21.7±0.9 and 28.0±1.1 ml/kg/min, respectively; Interaction; P < 0.001) compared to CG. In the same way, MetS groups had lowest: VO2 at anaerobic threshold (VO2LA), ratio of VO2 and workload (deltaVO2/deltaW) and OUES (25.3±0.8, 25.0±0.9 and 31.1±1.2, Interaction; P < 0.001) compared with CG. In further analyzes, OUES correlated only with fat mass and leptin (R =-0.35, P =0.006). Conclusion. Regardless of the presence of OSA, MetS patients present decreased cardiorespiratory efficiency. Elevated levels of leptin may be one of the explanations for this decrease in these patients
232

Avaliação do impacto de um programa de exercícios físicos para pessoas com síndrome de Down / Evaluation of the impact of an exercise program in people with Down syndrome

Cristiane Gonçalves da Mota 08 November 2017 (has links)
A síndrome de Down (SD) é a alteração cromossômica mais comum nos seres humanos e traz consigo algumas co-morbidades como: hipotonia muscular, baixo condicionamento cardiorrespiratório e obesidade. A prática de exercícios físicos diminui o risco desses fatores, o que pode contribuir para melhora da qualidade de vida e autonomia dessas pessoas. Este estudo teve por objetivo avaliar o impacto de um programa de exercícios físicos para pessoas com síndrome de Down. Participaram desse estudo 21 pessoas com SD com idades entre 18 e 32 anos. Foram avaliados: adesão ao programa, condicionamento cardiorrespiratório, força muscular, composição corporal, equilíbrio postural, nível de atividade física diário dos participantes da pesquisa e de seus principais cuidadores e a correlação entre estes, o risco para Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) e as principais barreiras que influenciavam essas famílias a adotarem a prática de exercício físico. Houve boa adesão ao programa. Os resultados mostraram aumento da força muscular, melhora no condicionamento cardiorrespiratório e equilíbrio postural. Não houve diferença para composição corporal e no nível de atividade física dos participantes e de seus principais cuidadores no pós-programa. Houve correlação moderada em atividade física moderada e vigorosa (AFMV) e correlação forte em passos diários entre os participantes e seus principais cuidadores. A falta de tempo disponível, de condições financeiras, falta de incentivo e de interesse em praticar exercício foram fatores mencionados pelos principais cuidadores como os mais impeditivos para inclusão do exercício físico em seu cotidiano. Conclui-se que a prática de exercícios traz benefícios à saúde das pessoas com SD, e que há correlação positiva no nível de atividade física das pessoas com SD e de seus principais cuidadores / The Down syndrome (DS) is the most common chromosomal alteration in humans and brings some comorbidities such as muscle hypotonia, low physical conditioning and obesity. Physical exercise reduces these risk factors, which can contribute to the improvement of quality of life and autonomy of DS individuals. This study aim evaluate the impact of physical exercise program in individuals with DS. Twenty one DS individuals with 18-32 years old were evaluated in: adherence to the program, cardiorespiratory fitness, muscle strength, body composition, balance, level of physical activity, the risk for sleep apnea syndrome and the information about the obstacles that influenced these caregivers and the DS to adhere to regular exercise in their daily. After physical exercise program, were observed increase in muscle strength, cardiorespiratory fitness and balance. The body composition and physical activity level of the participants and their caregivers not changed, and there was a moderate correlation between in the moderate vigorous physical activity (MVPA) and strong correlation steps day between the participants and the carevigers. The lack of available time, financial conditions, lack of incentive and interest in practicing exercise was factors impeding to include exercise in their daily. It was concluded that the practice of exercise brings benefits to the health of people with DS, and that there is a correlation of physical activity and people of their caregivers
233

Abordagem por ressonância magnética do mecanismo de ação da pressão expiratória positiva nasal como forma de tratamento da apneia do sono

Braga, Carla Winei January 2012 (has links)
Esta tese de doutorado aborda o assunto apneia do sono, especialmente a síndrome de apneia e hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS) como principal motivo de investigação. Nosso estudo teve como objetivo estudar o mecanismo fisiológico de funcionamento da válvula expiratória nasal (nEPAP) denominada Provent. Trata-se de um dispositivo descartável utilizado em ambas as narinas e que permite a inspiração normal, porém oferece resistência à expiração, fazendo com que o próprio paciente gere uma determinada pressão expiratória nasal. Este mecanismo de atuação da válvula determina algum grau de modificação na via aérea superior e no pulmão. Embora já se saiba que este dispositivo é efetivo no tratamento de pacientes com SAHOS leve e moderada3 o seu mecanismo fisiológico de funcionamento ainda não está completamente entendido. Utilizamos um método de ressonância magnética para avaliar a via aérea superior e o pulmão de pacientes em utilização do Provent nasal. Estudamos dez pacientes, 7 homens e 3 mulheres, entre 30 e 62 anos, com diagnóstico clínico de SAHOS e confirmado pela polissonografia (IAH>5 ev/h). Realizamos então, em diferentes momentos, polissonografia diagnóstica, polissonografia em uso da válvula nasal e exame de imagem (ressonância magnética). A faringe e o pulmão foram inspecionados e medidos durante alguns ciclos respiratórios, com e sem a válvula nasal. Neste estudo, validamos o exame de Ressonância Magnética para a avaliação da área transversal da via aérea superior e da capacidade residual funcional durante a respiração através da válvula nasal. Com os nossos resultados reforçamos os achados anteriores da literatura referentes aos três possíveis mecanismos de funcionamento desta válvula nasal: hiperinflação pulmonar importante aumentando a tração na traqueia, uma tendência à dilatação da faringe durante a expiração que se mantém no início da inspiração reduzindo a colapsabilidade da faringe e, finalmente, hipoventilação e aumento de PCO2. Considerando estes resultados, podemos dizer que a pressão expiratória positiva nasal pode ser uma alternativa de tratamento da SAHOS. Os resultados deste estudo são apresentados sob a forma de artigo já publicado em revista internacional de alto impacto científico (Journal of Applied Physiology). Adicionalmente, na forma de apêndice, realizamos outro estudo objetivando estudar o comportamento da SAHOS na Doença de Parkinson e as alterações ocasionadas em marcadores periféricos de lesão neuronal, especificamente a proteína S100B e a Enolase. Os transtornos do sono, incluindo os distúrbios respiratórios, são frequentes nos pacientes com Doença de Parkinson (DP), e, estudos já realizados mostram que a proteína S100B pode estar aumentada tanto em pacientes com SAHOS1 como naqueles com Doença de Parkinson2, sugerindo a possibilidade de algum grau de dano neuronal nestes pacientes quando comparados com indivíduos normais. Estes achados serviram de motivação para o estudo das variáveis neurofisiológicas do sono e do comportamento de biomarcadores em pacientes com Parkinson e, supostamente, SAHOS concomitantemente. / The issue of this doctoral thesis is Obstructive Sleep Apnea (OSA). Our study intended to clarify the mechanism of action of nEPAP (Nasal Expiratory Positive Airway Pressure), delivered with a disposable device (Provent, Ventus Medical). It has been shown to improve sleep disordered breathing (SDB) in some subjects3, but how it works is still not completely understood. We studied 10 patients, 7 males and 3 females, age between 30 and 62 years old, with clinic OSA and confirmed by sleep study (IHA>5). Sleep studies were performed in different nights, a night for diagnostic of OSA and other night under nasal valve. We did use MRI (Magnetic Resonance Imaging) to see upper airway and lung in patients wearing Provent. The present study demonstrate that significant hyperinflation (an increase in end expiratory lung volume) occurs during breathing through the device. In addition, there may be some trend to dilate the UA during expiration, and this may carry over into inspiration, providing a second mechanism to reduce the tendency of the UA to collapse in patients with SDB. Finally, we were able to show significant hypoventilation and a rise in PCO2 during breathing through the nEPAP during wakefulness, which may persist into sleep. Results are presented in the format of a paper published in a international journal with high scientific impact (Journal of Applied Physiology). In addition, as appendix, we did perform other protocol intended to study OSA in the Parkinson Disease (PD) and correlation with detectable levels of S100B and NSE, biochemical markers of neuronal damage. Sleep breathing disorders are frequent in Parkinson Disease and there are some studies showing that S100B, a known biochemical marker of astrocyte damage, is increased in both SAOS and PD1 2, suggesting a possible neuronal damage while compared to controls. These findings were motivation to investigate biochemical markers and sleep in patients with Parkinson. Our results suggest that sleep disturbance in PD causes a worse sleep quality and leads to S100B elevation during the night. Probably PD patients are suffering some degree of brain damage during the night that trigger a S100B response.
234

Efeito do uso da pressão positiva contínua nas vias aéreas sobre a qualidade de vida e sintomas depressivos em pacientes portadores da síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono

Birck, Marcio Adriano January 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: A síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS) é uma doença crônica que se caracteriza por ronco e apneias que causam microdespertares e fragmentação do sono. O impacto da doença sobre o humor e a qualidade de vida não é bem conhecido. OBJETIVO: Avaliar o impacto do uso da pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) sobre sintomas depressivos e qualidade de vida em pacientes com SAHOS. MATERIAL E MÉTODOS: Pacientes com diagnóstico polissonográfico de SAHOS foram avaliados antes e seis meses após o tratamento com CPAP. Foram coletadas as seguintes medidas antropométricas: peso, altura, índice de massa corporal (IMC), circunferência do pescoço, medida da cintura e do quadril. A sonolência foi avaliada pela escala de sonolência diurna de Epworth, o sono pelo índice de qualidade do sono de Pittsburgh, a qualidade de vida através dos questionários SF-36 e FOSQ e os sintomas depressivos pelo inventário de depressão de Beck. RESULTADOS: Foram estudados 61 pacientes, sendo 42 homens e 19 mulheres, com índice de apneias e hipopneias (IAH) de 40,3 ± 27,2 eventos/hora. A média de idade foi de 53,2 ± 9,0 anos e do IMC 30,36 ± 3,93 kg/m², sendo que 96,7% dos pacientes apresentavam sobrepeso ou obesidade. Valores acima do normal para a circunferência do pescoço foram observados em 73,8% e da cintura em 72% dos indivíduos. Com o tratamento com CPAP observou-se redução da sonolência (13,2 ± 4,8 vs 7,9 ± 3,3 pontos; p=0,0001), melhora da qualidade do sono (escore 10,1 ± 4,5 vs 4,1 ± 2,5; bons dormidores pré 9 vs 36 pós; p<0, 01), melhora da qualidade de vida em todos os domínios do FS-36 (p<0,01) e do FOSQ (81,9 ± 19,5 vs 91,7 ± 14,4 pontos; p=0,00001). Os sintomas depressivos melhoraram após o uso do CPAP (12,0 ± 8,6 vs 7,5 ± 5,1; p<0,01), os quais estavam presentes em 33 pacientes antes do tratamento e em 19 após 6 meses de seguimento. Não houve associação entre sintomas depressivos e sonolência. Houve correlação fraca entre sintomas depressivos e IAH (r=0,28; p=0,02), e moderada a forte com todos os domínios do SF-36 (r entre -0,58 e - 0,72; p=0,0001). CONCLUSÕES: Nosso estudo demonstra que a terapia com CPAP tem impacto positivo sobre a sonolência, qualidade do sono e melhora a qualidade de vida e os sintomas depressivos dos portadores de SAHOS. Os sintomas depressivos não se relacionaram com a sonolência e com a gravidade da doença, mas se associaram com a qualidade de vida. / INTRODUCTION: Obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) is a chronic disease characterized by snoring and apneas that cause microarrousals and sleep fragmentation. The effects of the disease on mood and health related quality of life is not well known. OBJECTIVE: To evaluate the impact of the use of continuous positive airway pressure (CPAP) on depressive symptoms and quality of life in patients with OSAS. MATERIAL AND METHODS: Patients with OSAS diagnosed by polyssomnography underwent evaluation before and after 6 months treatment with CPAP. Weight, height, body mass index (BMI), neck, waist and hip circumference were measured. Daytime sleepiness was evaluated using the Epworth scale, sleep quality using the Pittsburgh sleep quality index and quality of life using SF-36 and FOSQ. Depressive symptoms were detected through the Beck Depression Inventory. Data were analized by Student T test, McNemar test and Pearson correlation test. RESULTS: We studied 61 patients with OSAS, 42 males and 19 females, with apnea hypopnea index (AHI) of 40.3 ± 27.2 events/hour. The mean age was 53.2 ± 9.0 years, BMI was 30.4 ± 3.9 kg/m², and 90.7% of the patients were overweight or obese. Abnormal neck and waist circumference were observed in 73.8% and 72% of patients, respectively. After treatment with CPAP there was a decrease in daytime sleepiness (13.2 ± 4.8 vs 7.9 ± 3.3 points; p=0.0001), an increase in sleep quality (10.1 ± 4.5 vs 4.1 ± 2.5; the number of good sleepers 9 before vs 36 after CPAP; p<0.01), and in quality of life as shown by SF-36 (p<0.01) and FOSQ (81.9 ± 19.5 vs 91.7 ± 14.4 points; p=0.00001). Depressive symptoms improved after use of CPAP (12.0 ± 8.6 vs 7.5 ± 5.1; p<0,01), they were reported by 33 patients before treatment and by 19 after six months of follow up. There was a weak correlation between depressive symptoms and AHI (r=0.28; p=0.02) and no association between depressive symptoms and daytime sleepiness. The correlation among depressive symptoms and SF-36 domains varied from r=-0.58 and r=-0.72 (p=0.0001). CONCLUSIONS: Our study demonstrates that the CPAP therapy has a positive impact on daytime sleepiness and sleep quality and improves quality of life and depressive symptoms in patients with OSAS. Depressive symptoms were not related to daytime sleepiness or disease severity, but were associated with quality of life.
235

Influência da qualidade do sono nos eventos intra-hospitalares de portadores de síndrome coronariana aguda / Influence of sleep quality on the in-hospital events of acute coronary syndrome patients

Jorge, Juliana de Goes 30 January 2018 (has links)
Background: Acute Coronary Syndrome (ACS), whose main pathological substrate is atherosclerosis, is one of the main causes of morbidity and mortality in the modern world. Disorders related to sleep quality (DRS), which are highly prevalent in adults, are considered independent risk factors for cardiovascular disease (CVD). Objectives: to investigate the influence of sleep quality on the prognosis of patients with ACS. Method: This is an observational and cohort study, which included 254 consecutive patients with a diagnosis of ACS admitted at a cardiology hospital, from July 2014 to October 2016. All volunteers answered to the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), the Berlin Questionnaire (BQ), the Epworth Sleepiness Scale (ESS), Medical Outcomes Study 36-item Short Form (SF-36), and were followed for cardiovascular events (CVE) during hospitalization, based on a standardized evaluation, administered by the researcher, associated to medical records. Results: Patients were hospitalized with Unstable Angina (43.31%), AMI without SST (37.01%) and AMI with SST (19.69%). Only 88 (34.65%) presented good sleep quality and 166 (65.35%) patients presented poor sleep quality. The occurence of intra-hospital outcome was associated to AMI with SST diagnosis (OR=5.13; CI: 95% 2.14 – 12.79; p=0.0003) and systemic arterial hypertension (SAH) (OR=3.26; CI: 95% 1.26 – 9.71; p=0.0215). Conclusion: It was not possible to demonstrate the existence of association between poor sleep quality and worse intra-hospital evolution of ACS patients. It was verified a higher probability to the occurrence of intra-hospital outcome in AMI with SST and hypertensive patients. / Introdução: A Síndrome Coronariana Aguda (SCA), cujo principal substrato anatomopatológico é a aterosclerose, constitui uma das principais causas de morbimortalidade do mundo moderno. Os distúrbios relacionados à qualidade do sono (DRS), altamente prevalentes em adultos, são considerados fatores de risco independentes para o surgimento da doença cardiovascular (DCV). Objetivos: Investigar a influência da qualidade do sono no prognóstico de pacientes com SCA. Métodos: Trata-se de um estudo observacional e de coorte, utilizando-se 254 sujeitos admitidos, consecutivamente com diagnóstico de SCA em hospital de referência cardiológica, no período de julho de 2014 a outubro de 2016. Todos os voluntários responderam ao Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI), ao Questionário de Berlim (QB), à Escala de Sonolência de Epworth (ESE), ao Questionário de Qualidade de Vida Relacionado à Saúde SF-36, e foram acompanhados quanto ao aparecimento de eventos cardiovasculares (ECV) durante o internamento, a partir de avaliação padronizada, administrada pelo pesquisador, corroborando dados do prontuário médico. Resultados: Os pacientes foram internados com o diagnóstico de: Angina Instável (43,3%), Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) sem supra de ST (37,0%) e IAM com supra de ST (19,7%). Apenas 88 (34,65%) apresentaram boa qualidade do sono e 166 (65,35%) pacientes apresentaram qualidade do sono ruim, sendo que destes, 43 (16,92%) foram classificados como prováveis portadores de distúrbios do sono. Constatou-se que a ocorrência de desfecho intra-hospitalar esteve associada ao diagnóstico de IAM com supra ST (OR=5,13; IC: 95% 2,14 – 12,79; p=0,0003) e à hipertensão arterial sistêmica (HAS) (OR=3,26; IC: 95% 1,26 – 9,71; p=0,0215). Conclusão: Não foi demonstrado que existe associação entre qualidade do sono ruim e pior evolução clínica intra-hospitalar de pacientes com SCA. Verificou-se maior probabilidade de ocorrência de desfecho intra-hospitalar em pacientes com diagnóstico de IAM com supra de ST e hipertensos. / Aracaju, SE
236

Avaliação prospectiva do comportamento da pressão arterial, rigidez arterial e parâmetros ecocardiográficos de pacientes hipertensos com e sem a apneia obstrutiva do sono / Prospective evaluation of blood pressure behavior, arterial stiffness and echocardiographic parameters in hypertensive patients with and without obstructive sleep apnea

Fernanda Fatureto Borges 06 March 2018 (has links)
Introdução: A variabilidade de resposta pressórica e de melhora de parâmetros de lesão de órgãos-alvo frente ao ajuste do tratamento medicamentoso na Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) pode sofrer influências de comorbidades pouco investigadas na prática clínica. Neste contexto, estudos prévios demonstram que a apneia obstrutiva do sono (AOS), condição muito associada à HAS, está relacionada à elevação da pressão arterial (PA) e lesões de órgãos-alvo em pacientes hipertensos. No entanto, não é conhecido se durante o tratamento anti-hipertensivo, a AOS não tratada pode contribuir para um pior controle pressórico, bem como para uma menor redução da rigidez arterial e de alterações ecocardiográficas. Objetivos: Avaliar o comportamento da PA, rigidez arterial e parâmetros ecocardiográficos em pacientes hipertensos com e sem AOS em tratamento medicamentoso para PA ao longo de 18 meses. Métodos: Recrutamos pacientes hipertensos que foram submetidos ao uso padronizado de hidroclorotiazida 25mg e enalapril 20mg 2x ao dia (ou losartan 50mg 2x ao dia) por 30 dias. Após avaliação clínica, monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), polissonografia noturna, medida da rigidez arterial pela velocidade de onda de pulso (VOP) carótida-femoral e ecocardiograma transtorácico, os pacientes foram seguidos com um protocolo padronizado de adição de anti-hipertensivos, visando o controle da PA. A AOS foi definida por um índice de apneia e hipopneia >=15 eventos/hora de sono. Foram realizadas reavaliações da MAPA, do ecocardiograma e da VOP aos 6 meses e 18 meses de seguimento. O tratamento foi orientado sem o conhecimento da presença ou não da AOS. Usamos equações de estimação generalizada para comparação dos grupos e dos tempos de avaliação de forma não ajustada e, posteriormente, com ajuste para fatores de confusão tais como sexo, idade, índice de massa corpórea, diabetes, estimativa de taxa de filtração glomerular e número de medicamentos anti-hipertensivos. Resultados: Após recrutarmos inicialmente 125 pacientes, 94 foram analisados (idade média: 55±9 anos). A frequência da AOS foi de 55% (52 pacientes). Comparados aos pacientes sem AOS, pacientes com AOS tinham um predomínio do sexo masculino (31% vs. 53,8%; p=0,026) e maior circunferência cervical (37,7±4 vs. 40,4±3,7cm; p=0,001), respectivamente. Não observamos diferenças nas medidas de PA sistólica (127±17 vs. 133±16mmHg; p=0,259), diastólica (80±11 vs. 81±12 mmHg; p=0,590) e média (96±13 vs. 99±13mmHg; p=0,542) entre os grupos sem AOS e com AOS após 30 dias da medicação padronizada descrita acima (período basal). Comparado ao período basal, não observamos diferenças significativas na redução da PA sistólica e diastólica de 24hs e da vigília aos 6 meses e 18 meses entre os grupos com e sem AOS. A PA sistólica durante o sono também não teve diferenças significantes, mas a PA diastólica no sono foi reduzida de forma mais pronunciada no grupo com AOS do que sem AOS (6 meses: -4,9±11,8 vs. -0,3±10,3mmHg; e 18 meses: -6,7±11,1 vs. - 1,2±10,6mmHg; p=0,027), respectivamente. Após ajustes, encontramos uma forte tendência de maior redução da PA diastólica durante o sono no grupo com AOS (p=0,057). A taxa de controle da PA nas 24hs ( < 130x80mmHg) foi semelhante entre os grupos com e sem AOS (basal: 42,3 vs. 45,2%; 6 meses: 46,9 vs. 57,5%; 18 meses: 66,7 vs. 61,5%), respectivamente. Não houve diferença na evolução na quantidade e classes de medicações anti-hipertensivas usadas no seguimento. O índice de massa corpórea teve um discreto aumento no seguimento, mas sem diferença entre os grupos. Com relação à rigidez arterial, o grupo com AOS apresentou VOP maior comparado aos pacientes sem AOS na avaliação basal (10,3±1,9 vs. 9,2±1,7 m/s; p=0,024). Evolutivamente, ambos os grupos apresentaram redução semelhante da VOP ao longo do seguimento. Não encontramos diferenças entre os grupos na análise basal e evolutiva do ecocardiograma transtorácico após ajustes. Conclusão: O tratamento antihipertensivo combinado promoveu uma resposta similar na redução da PA de 24hs, na melhora da rigidez arterial e na evolução de parâmetros ecocardiográficos em pacientes hipertensos com e sem AOS / Introduction: The blood pressure (BP) response and improvement of target organ damage parameters are variable in response to drug therapy of hypertension (HTN) and may be influenced by comorbidities frequently underdiagnosed in clinical practice. In this context, previous studies show that obstructive sleep apnea (OSA) is very common in HTN and associated with elevated BP and target organ damage in hypertensive patients. However, it is unknown whether untreated OSA may contribute to impair BP control, as well as to a lower reduction of arterial stiffness and echocardiographic parameters during antihypertensive treatment. Objectives: To evaluate BP behavior, arterial stiffness and echocardiographic parameters in response to blood pressure treatment during 18 months in hypertensive patients with and without obstructive sleep apnea. Methods: We recruited hypertensive patients who underwent standardized use of hydrochlorothiazide 25mg daily and enalapril 20mg twice a day (or 50mg losartan twice a day) for 30 days. After clinical evaluation, ambulatory BP monitoring (ABPM), nocturnal polysomnography, arterial stiffness measurement by carotid-femoral pulse wave velocity (PWV) and transthoracic echocardiogram, all patients were followed up using a standardized protocol adding anti-hypertensives aiming BP control. OSA was defined by an apneahypopnea index >= 15 events/hour of sleep. The ABPM, echocardiogram and PWV were reassessed at 6 months and 18 months of follow-up. Physicians responsible for BP treatment did not have access to sleep data. We used generalized estimation equations to compare the groups and the evaluation times in an unadjusted manner and further adjusted for confounding variables such as gender, age, body mass index, diabetes, estimated glomerular filtration rate and number of antihypertensive drugs. Results: After initially recruiting 125 patients, 94 were analyzed (mean age: 55±9 years). The frequency of OSA was 55% (52 patients). Compared to patients without OSA, patients with OSA had a predominance of males (31% vs. 53.8%, p=0.026) and larger cervical circumference (37.7±4 vs. 40.4±3.7cm; p=0.001), respectively. We did not observe differences in the 24hs systolic (127±17 vs. 133±16mmHg, p = 0.259), diastolic (80±11 vs. 81 ±12 mmHg, p=0.590) and mean BP (96±13 vs. 99±13mmHg; p=0.542) between groups after 30 days of the standardized medication described above (baseline period). Compared to baseline, we did not observe significant differences in the reduction of 24hs, daytime systolic and diastolic BP at 6 months and 18 months between OSA and no OSA groups. The nighttime systolic BP also did not have significant differences, but the nighttime diastolic BP decreased significantly in the OSA group compared to no OSA group (6 months: -4.9±11.8 vs. -0.3±10.3mmHg; 18 months: -6.7±11.1 vs. - 1.2±10.6mmHg; p=0.027), respectively. After adjustments, we found a strong tendency for a greater reduction of nighttime diastolic BP in the OSA group (p=0.057). The BP control rate at 24 hours ( < 130x80mmHg) was similar between the groups with and without OSA (baseline: 42.3 vs. 45.2%; 6 months: 46.9 vs. 57.5%; 18 months: 66.7 vs. 61.5%), respectively. There was no difference in the amount and classes of antihypertensive medications prescribed during the follow-up. Body mass index had a slight increase in the follow-up, but similar in both groups. Regarding arterial stiffness, patients with OSA had higher PWV compared to patients without OSA at baseline (10.3±1.9 vs. 9.2±1.7m/s; p=0.024). However, both groups presented similar PWV reductions in the follow-up. We did not find differences between the groups in the basal and follow-up echocardiogram analysis after adjustments. Conclusions: Combined antihypertensive treatment aiming BP control promoted similar 24-hour BP reduction, arterial stiffness improvement and echocardiographic parameters evolution in hypertensive patients with and without OSA
237

Projeto Jovem Doutor: ações de educação em saúde voltadas à síndrome da apnéia e hipopnéia obstrutiva do sono / Young Doctor Project: health educational actions focused on the Obstructive Sleep Apnea-Hypopnea Syndrome

Camila de Castro Corrêa 20 March 2014 (has links)
O Projeto Jovem Doutor propicia a transmissão de conhecimentos para jovens do ensino fundamental sobre diversos temas da saúde. A Síndrome da Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono (SAHOS) deve ser destacada, uma vez que esse quadro clínico implica em consequências impactantes ao indivíduo, e que se estendem para a população em uma escala ampla, tendo como exemplos acidentes de trânsito e de trabalho. Sendo assim, o objetivo foi de implementar um modelo de educação em saúde sobre o tema da SAHOS, fundamentado na dinâmica do Projeto Jovem Doutor. Para isso, realizou-se a parceria com uma escola estadual interessada em participar da dinâmica. A pesquisa foi estruturada em três etapas: organização da estrutura básica e elaboração do material educacional (1ª etapa); aplicação do programa (2ª etapa) e avaliação do modelo de educação em saúde (3ª etapa). Para a elaboração do material educacional (aulas presenciais, cybertutor, banner e folder), realizaram-se buscas em bases de dados, selecionando conteúdos, simplificando e adequando o nível de legibilidade do texto, além de inserir ilustrações (1ª etapa). Na 2ª etapa, houve a participação de 5 alunos nas duas aulas presenciais, acesso ao cybertutor, atividade prática e por fim, executaram a ação social para a disseminação do conhecimento. Foram realizadas orientações sobre o tema por meio do banner, folder, telejornal, teatro de fantoches e jogo de mímica. Ao final da Feira Cultural, houve a multiplicação do conhecimento para 985 pessoas, dentre elas, pais, professores e alunos da escola, que receberam o conhecimento diretamente pelas ações sustentadas dos Jovens Doutores. Em relação à 3ª etapa, observou-se no questionário de investigação do conhecimento o aumento em média de acertos sobre o conteúdo teórico; no acesso ao cybertutor, verificou-se que 100% dos alunos realizaram os materiais complementares e na análise da pesquisa motivacional, foi possível verificar que o curso foi considerado um Curso Impressionante!. Portanto, um modelo de educação em saúde sobre SAHOS, fundamentado na dinâmica do Projeto Jovem Doutor foi implementado, verificandose êxito no seu desenvolvimento, no aspecto motivacional dos alunos e na disseminação do conhecimento. / The Young Doctor Project provides the transmission of new knowledge for elementary school kids about various health topics. The Obstructive Sleep Apnea- Hypopnea Syndrome (OSAHS) should be emphasized, once the disorder implies at impactful consequences for the individual and extends to the population in a large scale, as an example car and work accident. With that been said, this research aims the implementation of a health educational model about OSAHS based on the pattern of the Young Doctor Project. In order to this, a partnership with a public state school interested to participate of dynamic. This research was structured around 3 stages: organization of the basic structure and the educational material elaboration (1st stage); the program application (2nd stage); and an evaluation of the health educational model (3rd stage). To develop the educational material (class attendance, cybertutor, banner and folder), were made searches in databases, selecting content, simplifying and adjusting the text legibility, besides insert illustrations (1st stage). On 2nd stage, were involved 5 students in the two classes, accessed the cybertutor, practical activity, an also executed a social action in order to spread the knowledge. Orientations were made by banner, folder, TV newscast, pupet show and mime game. At the end the Cultural Fair, the dissemination of learning were spread to 985 people, including parents, teachers and students whose knowledge were sustained by the Young Doctors actions. At the 3rd stage, on the learning investigation questionary, were noticed an increase of right answers about the theory; at the cybertutor, 100% of the students realized the complementary material and at the motivational research, was possible to verify that the course was classified as Impressive course!. Therefore, a model of health education about OSAHS based on the Young Doctor Project pattern was implemented and it was verified its success at the motivational aspect such as at the spread of knowledge.
238

Efeitos do tratamento da síndrome da apneia obstrutiva do sono com aparelho de avanço mandibular em pacientes idosos, desdentados, em uso de próteses dentárias removíveis / Effects on the treatment of Obstructive Sleep Apnea Syndrome with a Mandibular Advancement Device in edentulous elderly patients wearing removable dental prosthesis

Isabele Trigueiro de Araújo Creazzola Silveira 03 September 2012 (has links)
O avançar da idade é reconhecidamente um fator de risco para a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). O motivo dessa constatação está associado à diminuição do tônus da musculatura orofaringeana e à redução da Dimensão Vertical de Oclusão (DVO), esta última atribuída às perdas dentárias. A abordagem odontológica, no tratamento da SAOS, refere-se ao uso de Aparelho de Avanço Mandibular (AAM), que impede a obstrução, parcial ou total, da passagem do ar pela via respiratória alta, durante o sono. Os pacientes desdentados, no entanto, têm sido negligenciados, nos estudos atualmente realizados. Pelo exposto, este trabalho objetivou avaliar os efeitos do tratamento em variáveis polissonográficas, ronco, sonolência, qualidade do sono e ainda os efeitos colaterais pelo uso do AAM titulável, em pacientes idosos e desdentados portadadores de SAOS. A metodologia envolveu inicialmente, cinquenta pacientes, dos quais dezesseis realizaram polissonografia de noite inteira, com gravação do ronco, por meio de um Roncômetro, visando investigação objetiva do sono. Analisaram-se subjetivamente frequência e intensidade do ronco, por questionários. A Escala Visual Analógica de Ronco (EVAR), aplicada ao parceiro de quarto, permitiu, igualmente, que fosse avaliada a intensidade desse sintoma. A sonolência diurna foi quantificada pela Escala de Sonolência de Epworth e a qualidade do sono, pelo Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh. Confecção individualizada dos AAMs respeitou os princípios biológicos relativos à DVO. Durante uma semana após a instalação, os pacientes utilizavam o AMM sem qualquer avanço mandibular, visando redução de quaisquer desconfortos. Subsequentemente, o protocolo estabelecia titulação gradual e progressiva (30%, 50% e 70%) do aparelho. Transposta a etapa de adaptação, após um período superior a quinze dias, as avaliações iniciais foram repetidas Os efeitos colaterais pelo uso do AAM e adesão ao tratamento foram investigados, a partir de questionários. Doze pacientes completaram o estudo (83,3% mulheres), sendo a media de idade 68 anos e índice de massa corporal médio de 28,3 kg/m2. Os resultados permitiram observar reduções significantes no índice de dessaturação de O2 (17,710,1 eventos/h, p=0,05) e índice de apneia (3,10,9 eventos/h, p=0,02). O uso do AAM evidenciou também diminuições na latência do sono REM, movimentos períodicos de perna, saturação mínima de O2, índice de apneia e hipopneia, na posição supina (p>0,05). O estudo objetivo do ronco apontou redução de 49,522,6 eventos/h (p=0,07). Além do mais, as avaliações subjetivas de frequência (p=0,024) e intensidade (p=0,007) do ronco, EVAR (p=0,003), qualidade do sono (p=0,008), efeitos colaterais e adesão ao AAM foram estatisticamente significantes. Foi possível concluir pela eficácia do tratamento sobre algumas variáveis polissonográficas estudadas, parâmetros subjetivos do ronco e qualidade do sono. Ademais, os sintomas relatados, pelo uso do AAM, reduziram-se ao longo do tempo, o que permitiu, com vantagem, que houvesse maior adesão ao tratamento por parte dos pacientes inseridos nesta pesquisa. / Aging process is well known as a risky factor to Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS). Concomitant with this process, the reduction of orofacial and pharyngeal musculature tone, as well as the decrease of Vertical Occlusion Dimension (VOD), the latter attributed to tooth loss, have been considered as probable causal agents involved in OSAS pathogenesis. The Dentistry approach for OSAS treatment is commonly related to the use of Mandibular Advancement Devices (MAD), which could prevent partial or complete upper airway obstruction during sleep. However, this treatment has been scarcely used in toothless patients. The aim of this study was to assess the effects of a titratable MAD in polysomnographic (PSG) variables, snoring, sleepiness, sleep quality and side effects, in edentulous elderly patients with OSAS. Sixteen out of fifty patients assessed have been selected and have undergone an overnight polysomnographic study. Snoring was recorded by using suitable equipment, so that an objective assessment of sleep patterns could be made. The frequency and intensity of snoring have also been subjectively assessed by means of questionnaires. The Snoring Visual Analogic Scale (SVAS), posed to a bed partner, was also assessed to evaluate snoring intensity. Excessive daytime sleepiness and the quality of sleep have also been investigated by Epworth Sleepiness Scale and Pittsburgh Sleep Quality Index, respectively. The patients went through the whole process for individually manufacturing of the MAD following the biological principles of the VDO. A week after using the MAD, at 0% of mandibular advancement, the patients were invited to return in order to undergo a new evaluation according to their adaptation to MAD. Subsequently, a titration protocol was gradually established at 30%, 50% and 70% for mandibular advancement. After a period of at least fifteen days, which should correspond to an adjustment of patients to their devices, the same initial assessment procedures were repeated. The MAD collateral effects as well as the treatment acceptance have been investigated through questionnaires. Twelve patients (83,3% females) completed the study, with an average age of 68 years, body mass index of 28,3 kg/m2. The results showed a significant reduction in O2 desaturation index (17,710,1 event/h, p=0,05) and also in AI (3,10,9 events/h, p=0,02). The use of the MAD also represented reductions in the latency to REM sleep, periodical leg movements, minimum O2 saturation, apnea and hypopnea index (AHI) in supine position (p>0,05). The objective assessment of snoring showed a reduction, with no statistical relevance of the Snoring Index (49,522,6 events per hour of recording, p=0,07). The subjective assessment of frequency (p=0,024) and intensity of snoring (p=0,007), EVAR (p=0,003), sleep quality (p=0,008) and the MAD collateral effects as well as the treatment acceptance were also statistically significant. We observed that the OSAS treatment with MAD was effective in some polysomnografic variables studied as well as in the subjective parameters of snoring and sleep quality in edentulous elderly patients. The reported symptoms due to MAD use decreased over the time.
239

Avaliação da influência da gravidade da SAOS nas alterações craniofaciais no posicionamento do hioide / Evaluation of the influence the severity of OSA in craniofacial changes in the positioning of the hyoid

Manoela Maria Pereira Soares 16 December 2015 (has links)
Objetivo: O estudo avaliou, cefalometricamente, crianças na faixa etária de sete a dez anos, entre as diferentes estratificações da SAOS e o grupo controle, com relação às alterações esqueléticas e faciais e o posicionamento do osso hioide. Casuística e Método: Foram avaliadas 76 crianças, com idades entre sete e dez anos, em fase de dentição mista, sem histórico de tratamento ortodôntico, fonoaudiológico ou cirúrgico otorrinolaringológico. Todas as crianças foram submetidas à avaliação otorrinolaringológica e polissonográfica em laboratório do sono, além da realização do exame cefalométrico. Os participantes foram, também subdivididos em grupos, de acordo com a gravidade da SAOS. Das 76 crianças, 14 constituíram o grupo controle; 62 apresentavam SAOS, sendo 46 classificadas como SAOS leve e 16 SAOS moderada ou grave. Todas as crianças foram submetidas à cefalometria lateral para obtenção de medidas lineares craniofaciais e medidas específicas do osso hioide. Essas medidas foram comparadas entre si dentro dos diferentes grupos pelo teste t de Student (correlação de Welch) e correlacionadas com o valor do Índice de apneias obstrutivas + hiponeias (IAOH) do paciente por meio do teste de correlação de Pearson. O nível de significância estabelecido foi p<0,05. Resultados: Observouse maior distância do osso hioide em relação ao plano mandibular no grupo SAOS, quando comparado ao controle (p=0,03). Entre os dois subgrupos da SAOS, os pacientes com doença moderada ou grave apresentaram significativa menor distância horizontal entre o hioide e a parede posterior da faringe (p=0,03), quando comparados aos com SAOS leve. Na correlação entre as medidas cefalométricas e o IAOH, essas mesmas duas medidas apresentaram relação significativa, sendo a correlação positiva para distância do hioide para o plano mandibular (p=0,04) e negativa para distância horizontal do hioide com a faringe (p=0,006). Para as variáveis cefalométricas faciais, não se observou diferença significativa entre os grupos. Conclusão: A posição do osso hioide, em crianças de sete a dez anos, foi caracterizada pela inferiorização naquelas com a doença e posteriorização em pacientes com maior gravidade da SAOS. Para as medidas craniofaciais lineares não houve diferença estatística / Objective: The study evaluated cephalometric children aged 7-10 years between the different strata of OSA and control groups, with the skeletal and facial changes and the position of the hyoid bone. Casuistic and Method: This study included 76 children, aged between 7 and 10 years in mixed dentition phase, with no history of orthodontic treatment, speech therapy or surgical otorhinolaryngological. All children were submitted to otorhinolaryngological examination and polysomnography in a sleep laboratory, as well as holding the cephalometric examination. The participants were then divided into groups according to the severity of OSA. Of the 76 children of research, 14 constitute the control group; 62 children are affected of OSAS, 46 classified as mild OSA and 16 moderate or severe OSA. All children underwent lateral cephalometric, to obtain craniofacial linear measurements and specific measurements of the hyoid bone. The measurements were compared to each other within the different groups by Student\'s t-test (Welch correlation) and correlated with the OAHI value of the patient through the Pearson correlation test. The level of significance was set at p<0.05. Results: There was a greater distance from the hyoid bone to the mandibular plane in the OSA group when compared to control (p = 0.03). Between the two subgroups of OSAS, patients with moderate or severe impairment had significant lower horizontal distance between the hyoid and the posterior pharyngeal wall (p=0.03) when compared to patients with mild OSA. The correlation between the cephalometric and OAHI measures, these same two measures had a significant relationship with the positive correlation to distance from the hyoid to the mandibular plane (p=0.04) and negative for the horizontal distance from the hyoid to the throat (p=0.006). For facial cephalometric variables, there was no significant difference between groups. Conclusion: The position of the hyoid bone in children 7-10 years was characterized by inferiority in children with the disease and posteriorization in patients with more gravity of OSA. For craniofacial linear measurements showed no statistical difference
240

Avaliação da eficácia de aparelho intraoral no tratamento da apneia obstrutiva do sono em hospital de ensino / Evaluation of the effectiveness of oral appliance in the treatment of obstructive sleep apnea in teaching hospital

Ana Laura Polizel Ranieri 23 February 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A apnéia obstrutiva do sono (AOS) é caracterizada como uma doença crônica, progressiva, incapacitante, com alta morbidade e mortalidade cardiovascular, sendo causada pela obstrução dinâmica repetitiva da via aérea superior (VAS). As repercussões geram necessidade de tratamento. Dentre os tratamentos disponíveis e com efetividade comprovada, há a opção de uso dos aparelhos intraorais. Neste estudo, avaliou-se a eficácia de um tipo de aparelho intraoral (AIO) monobloco, assim como suas complicações e intercorrências em longo prazo, em hospital de ensino. MÉTODOS: 20 pacientes participaram do presente estudo. Foram incluídos pacientes com diagnóstico polissonográfico prévio de AOS leve ou moderada (5 >IAH< 30), com idade até 60 anos, e não obesos. O critério de exclusão foi para pacientes em uso de medicamentos psicotrópicos, não condição oral para suporte do AIO e IMC e idade acima do proposto. Após 60 dias de uso do AIO realizou-se nova polissonografia (PSG), e acompanhamento pelo questionário RDC/TMD e ficha clínica EDOF/HC basal, 60 e 180 dias. RESULTADOS: Dentre os 20 pacientes, 11 eram do sexo masculino e nove do sexo feminino, com média de idade de 51 anos, e a média do IMC foi de 27,76. O índice de apnéia e hipopnéia (IAH) apresentou decréscimo de 19,23 para 7,51 eventos/hora de sono (p= 0,001). O eixo I e II do RDC/TMD não apresentou alterações significativas nos três momentos avaliados, porém o eixo II mostrou que os pacientes desta amostra apresentam maior grau de sintomas físicos e depressivos do que o padrão. CONCLUSÕES: No período estudado houve redução significativa do índice de apnéia e hipopnéia com o uso do aparelho intra-oral monobloco e foi eficaz total ou parcialmente no tratamento de 80% dos pacientes. As complicações não foram homogêneas e mostraram-se transitórias. / INTRODUCTION: Obstructive sleep apnea (OSA) is characterized as a chronic, progressive, disabling condition with high cardiovascular morbidity and mortality, and with repetitive episodes of upper airway (UA) obstruction. Its impact generates need for treatment. Among the treatments available and with demonstrated effectiveness, there is the option of using the oral appliances. In this study, we evaluated the effectiveness of a type of monoblock oral appliance (OA), as well as its complications and long-term complications in teaching hospital. METHODS: 20 patients participated in this study. We included patients with polysomnographic diagnosis of OSA prior mild or moderate (5> AHI <30), aged up to 60 years and not obese. The exclusion criteria were patients using psychotropic drugs, not oral condition to support the AIO and BMI and age above proposed. After 60 days of use of OA underwent a polysomnography (PSG) exam and follow-up by clinical record EDOF/HC and questionnaire RDC/TMD at baseline, 60 and 180 days. RESULTS: 11 male and nine female, mean age 51 years, and mean BMI was 27.76. The apnea-hypopnea index (AHI) showed a decrease of 19.23 to 7.51 events/hour of sleep (p = 0.001). Axis I and II of the RDC / TMD was not significantly changed in the three moments, but the axis II showed that patients in this sample have a higher degree of physical symptoms and depression than the standard. CONCLUSIONS: Oral appliance therapy for obstructive sleep apnea over the period reduced significantly the AHI and was totally or partially effective in treating 80% of patients. Complications were not homogeneous and were transient.

Page generated in 0.0315 seconds