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Abuso sexual, aborto e criminalidade: uma visão bioética / Sexual abuse, pregnancy termination, and criminality: a bioethics viewEsturaro, Adriana Targino de Araujo 02 October 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O aborto em consequência do abuso sexual é permitido na legislação brasileira, porém não significa que exista um consenso sobre esse tema na nossa sociedade. O nosso questionamento foi, sobretudo, o livre arbítrio da mulher em decidir sobre a interrupção da gestação frente a esse direito que lhe é concedido e o impacto do abuso sexual na vida dessa mulher. Utilizamos dos conceitos basilares da bioética para fundamentar a problemática referente ao inicio da vida, bem como do principio da autonomia do ser humano diante da escolha. O sujeito que iremos nos deter é a mulher que um dia foi vitima de um delito e em outro momento se tornou uma criminosa. MÉTODOS: A pesquisa foi realizada na Penitenciaria de Piraquara no Estado do Paraná, Brasil. A seleção foi feita na escola da penitenciaria, no programa de educação de jovens e adultos. Após a seleção dos sujeitos, realizamos uma entrevista a partir de um roteiro semiestruturado. A analise qualitativa foi realizada a partir de uma analise temática. RESULTADOS: Tivemos em nossa amostra 65 sujeitos sendo que 50 responderam não terem sofrido abuso sexual e 15 responderam afirmativamente a essa questão. Isso representa que 23 % da população estudada foram abusadas sexualmente. E desses 15 sujeitos que sofreram abuso sexual 4 afirmaram procuraram o serviço de saúde e forma orientadas sobre os procedimentos para prevenir a gestação e doenças sexualmente transmissíveis. Realizamos a entrevista e na analise temática abordamos os seguintes tópicos: (1) o episodio da violência sexual, (2) momento da vida em que ocorreu, (3) se procurou ajuda , (4) se conhece o agressor , (5) se ficou gravida e se interrompeu a gestação decorrente do abuso sexual. CONCLUSÃO: A amostra estudada não representa todos os seguimentos sociais, uma vez que a pesquisa foi realizada com a população carcerária feminina. A interrupção da gestação em consequência do abuso sexual passa a ser um assunto secundário frente ao abuso sexual. Ocorreu um consenso entre todas as entrevistadas que o abuso sexual deixa marcas para sempre e que caso ocorresse uma gravidez fruto desse abuso iriam interromper / INTRODUCTION: Abortion as a consequence of sexual abuse is accepted by the Brazilian legislation. However, that does not mean that there is a consensus on the issue in our society. Our question was, above all, women\'s free will to decide upon interrupting her pregnancy, as this right is granted to her, as well as the impact of sexual abuse in their lives. We used bioethics concepts to as the base for the problem related to the beginning of their life, as well as the principle of human autonomy when facing a choice. The subject who we will analyze is the woman who, one day, was the victim of abuse and, in another moment, became a criminal, and started dealing drugs. METHODS: The study was carried out in the Piraquara Penitentiary in the state of Paraná, Brazil. Selection was carried out in the penitentiary school, in the education program for adults and young adults. After subjects were selected, they were interviewed using a semi-structured questionnaire. The qualitative study was performed by thematic analysis. RESULTS: There were 65 subjects in our sample, and 50 of them said they had not suffered sexual abuse; 15 stated they had, represented 23% of the population studied. From these 15 subjects who suffered sexual abuse, four stated they had sought the health services and were informed about the procedures to prevent pregnancy and sexually transmitted diseases. We carried out the interview and the thematic analysis on the following topics: (1) episode of sexual abuse; (2) moment of life when this occurred; (3) if they looked for help; (4) if they knew the abuser; (5) if she got pregnant and if they interrupted the pregnancy caused by sexual abuse. CONCLUSION: The sample analyzed does not represent all social segments, once the study was carried out among female prisoners in a women\'s penitentiary. Interruption of pregnancy as a consequence of abuse becomes a secondary issue when sexual abuse is considered. There was a consensus among the interviewees that sexual abuse marks the person for life, and that they would interrupt pregnancy if it was a result of the abuse.
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"Consumo de álcool e outras drogas e impulsividade sexual entre agressores sexuais" / Alcohol and drug consumption and sexual impulsivity among sexual offendersDanilo Antonio Baltieri 06 January 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: A violência sexual é um importante problema de saúde pública. Em São Paulo, cerca de 5% dos apenados estão cumprindo pena por crimes sexuais violentos. No Brasil e em outros países, muitos agressores sexuais retornarão à sociedade sem quaisquer intervenções psicossociais para prevenir a reincidência criminal. O objetivo deste estudo foi avaliar o consumo de álcool e de outras drogas e a impulsividade sexual entre agressores sexuais. MÉTODOS: Trata-se de estudo observacional, retrospectivo e seccional realizado na Penitenciária de Sorocaba São Paulo. Entre julho de 2004 e setembro de 2005, todos os 218 sentenciados apenas por crimes sexuais violentos foram entrevistados, avaliando o consumo de álcool e de outras drogas, impulsividade, dependência de sexo e risco de reincidência criminal, além dos seus prontuários jurídicos revisados. 20 (9,17%) sentenciados foram excluídos da amostra. Os agressores sexuais foram divididos em três grupos: molestadores de crianças (n = 101), agressores sexuais de adolescentes (n = 56) e agressores sexuais de adultos (n = 41). Além disso, os apenados foram também divididos em outros três grupos, de acordo com o número de vítimas envolvidas: agressores sexuais de uma vítima (n = 149), agressores sexuais de duas vítimas (n = 25) e agressores sexuais de três ou mais vítimas (n = 24). RESULTADOS: 1) Agressores sexuais de adultos foram mais jovens do que os outros dois grupos de agressores sexuais (p < 0,01); 2) Agressores sexuais de adultos mostraram mais problemas com o uso de drogas do que os outros dois grupos comparados (p < 0,01); 3) Molestadores de crianças mostraram significativamente maior gravidade de dependência de álcool do que os outros dois grupos (p < 0,01); 4) Molestadores de crianças do sexo masculino mostraram maior gravidade de dependência de álcool do que os molestadores de crianças do sexo feminino (p < 0,01); 5) Agressores sexuais seriais apresentaram significativamente maior nível de impulsividade do que os agressores não seriais (p < 0,01); 6) Agressores sexuais seriais registraram mais freqüentemente história de abuso sexual na infância do que os agressores sexuais de uma vítima (p < 0,01). CONCLUSÕES: O consumo de substâncias psicoativas pode ser um dos fatores de distinção entre molestadores de crianças e agressores sexuais de adultos. História de abuso sexual e altos níveis de impulsividade podem estar associados com a repetição do comportamento sexualmente agressivo. / INTRODUCTION: Sexual violence is an important public health problem. In São Paulo, about 5% of male prison inmates are serving a sentence for a serious sexual offense. In Brazil and other countries, many sexual offenders will return home without any psychosocial interventions to prevent recidivism. The aim of this study was to evaluate the role of alcohol and drug consumption and the sexual impulsivity level among sexual offenders. METHODS: It was an observational, retrospective and cross-sectional study carried out inside the Penitentiary of Sorocaba São Paulo. From July 2004 to September 2005, all 218 convicts sentenced only for sexual crimes were evaluated with reference to alcohol and drug use, impulsivity, sexual addiction, recidivism risk and their juridical reports were reviewed. 20 (9.17%) recruited convicts were excluded from the sample. The sexual offenders were divided in three groups, such as children molesters (n= 101), sexual aggressors against adolescents (n = 56) and sexual offenders against adults (n = 41). Moreover, the sexual offenders were also divided in three groups with reference to the number of involved victims, such as sexual aggressors against one victim (n = 149), sexual offenders against two victims (n = 25) and sexual offenders against three or more victims (n = 24). RESULTS: 1) Sexual offenders against adults were found to be significantly younger than children molesters and sexual offenders against adolescents (p < 0.01); 2) Sexual offenders against adults had more difficulties with drug use than the comparison groups (p < 0.01); 3) Children molesters showed significantly higher severity of alcohol dependence than the comparison groups (p < 0.01); 4) Children molesters against boys showed significantly higher severity of alcohol dependence than children molesters against girls (p < 0.01); 5) Serial sexual offenders had significantly higher impulsivity level than nonserial sexual offenders (p < 0.01); 6) Serial sexual offenders reported significantly more personal history of being sexually abused than nonserial sexual offenders (p < 0.01). CONCLUSIONS: Substance use may be one of the distinguishing factors between offenders who target children and those who target adults. History of sexual abuse and high impulsivity levels may be associated with the repetition of sexual aggression.
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Maltractament en les relacions de parella: estils de personalitat, simptomatologia i ajustament diàdic d'un grup de dones maltractadesDavins i Pujols, Montse 01 April 2005 (has links)
En el present treball analitzem el maltractament contra les dones exercit per la parella o el cònjuge a través d'un estudi de naturalesa exploratòria, transversal i descriptiu. Hem avaluat a un total de 43 dones amb l'Millon Clinical Multiaxial Inventory-II (MCMI-II, Millon, 1999), la Dyadic Adjustment Scale (DAS, Spanier, 1976), i una adaptació de l'Entrevista Semiestructurada sobre Maltractament Domèstic (Echeburúa, Corral, Sarasua, Zubizarreta i Sauca, 1994). Concloíem que: 1) es tractava d'un conjunt de dones maltractades que es caracteritzaven per haver patit experiències de maltractament greus en les seves relacions de parella, pel que fa a intensitat, duració, freqüència i extensió, 2) si bé per una banda el grup de dones maltractades valorava la qualitat i l'ajustament de les seves relacions de parella d'una forma deficient i insatisfactòria; per l'altra, alguns aspectes de la relació quedaven preservats, 3) no es constatava la presència clínicament significativa de simptomatologia ansiosa i depressiva en més de la meitat de les dones estudiades. No s'observaren diferències simptomatològiques entre les dones d'ambdós recursos assistencials, 4) trobàrem alteracions en els seus estils de personalitat on predominaven els perfils esquizoides, dependents, i evitatius i 5) les dones que havien patit maltractament en la seva infantesa es diferenciaven de les que no respecte a algunes circumstàncies del maltractament i en determinades escales de personalitat i clíniques, mostrant major gravetat psicopatològica. Caldrà que futures recerques amb mostres més àmplies determinin l'abast d'aquesta aportació. / En el presente trabajo analizamos el maltrato contra las mujeres ejercido por la pareja o el cónyuge a través de un estudio de naturaleza exploratoria, transversal y descriptivo. Hemos evaluado a un total de 43 mujeres con el el Millon Clinical Multiaxial Inventory-II (MCMI-II, Millon, 1999), la Dyadic Adjustment Scale (DAS, Spanier, 1976), y una adaptación de la Entrevista Semiestructurada sobre Maltrato Doméstico (Echeburúa, Corral, Sarasua, Zubizarreta y Sauca, 1994). Concluíamos que: 1) se trataba de un conjunto de mujeres maltratadas que se caracterizaban por haber sufrido experiencias de malos tratos graves en sus relaciones de pareja, respecto a su intensidad, duración, frecuencia y extensión, 2) aunque por un lado el grupo de mujeres maltratadas valoraba la calidad y el ajuste de sus relaciones de pareja de forma deficiente e insatisfactoria; por otro lado, algunos aspectos de la relación quedaban preservados, 3) no se constataba la presencia clínicamente significativa de sintomatología ansiosa y depresiva en más de la mitad de las mujeres estudiadas. No se observaron diferencias sintomatológicas entre las mujeres de ambos recursos asistenciales, 4) hallamos alteraciones en sus estilos de personalidad, predominando los perfiles esquizoides, dependientes, y evitativos, y 5) las mujeres que habían sufrido malos tratos en su infancia se diferenciaban de las que no respecto a algunas circunstancias del maltrato y en determinadas escalas de personalidad y clínica, mostrando mayor gravedad psicopatológica. Futuras investigaciones con muestras más amplias deberán determinar el alcance de esta aportación. / In this work we analyse mistreatment towards women by their partner or spouse. This is an exploratory study, and we use a descriptive transversal design. 43 battered women were assessed in total, with the Millon Clinical Multiaxial Inventory-II (MCMI-II, Millon, 1999), the Dyadic Adjustment Scale (DAS, Spanier, 1976), and an adapted version of the Semi-structured Interview on Domestic Mistreatment (Echeburúa, Corral, Sarasua, Zubizarreta, and Sauca, 1994). We concluded that: (1) the sample was a group of mistreated women characterised by having suffered from severe mistreatment experiences in their couple relationships, concerning intensity, length, frequency, and extension; (2) although on the one hand the group of mistreated women assessed the quality and adjustment of their couple relationship as deficient and dissatisfactory, on the other hand, some aspects of their relationships were protected; (3) there was no clinically significant presence of anxious and depressive symptomatology in more than half the women under study. There were no symptomatological differences between women in both heath care services groups; (4) there were alterations in their personality styles, with a predominance of schizoid, dependent and avoidant profiles; and (5) women that had been mistreated during their childhood were distinguished from those who had not with regards to some circumstances of mistreatment and to certain personality and clinical scales, showing higher psychopathological severity. Future research should deal with wider samples to delimit the scope of this contribution.
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L'aplicació de la musicoteràpia en el col·lectiu de les dones maltractades: dos estudis de cas únic i un exemple de retornParra Peñafiel, Clara 23 October 2008 (has links)
L'objectiu d'aquesta tesi doctoral ha estat conèixer l'efecte que pot tenir una intervenció de musicoteràpia en tres dones maltractades, mitjançant tres casos únics (Cas A, B i C), integrats per dues parts cadascun (Estudi 1 i 2). En l'Estudi 1, sobre l'eficàcia de la intervenció en cada cas, s'ha utilitzat el mètode quantitatiu per mesurar les variables autoestima, depressió i assertivitat abans i després del tractament amb qüestionaris estandaritzats (Autoconcepto Forma 5, AF-5, García i Musitu, 2001; Escala de Habilidades Sociales, EHS, Gismero, 2002; i Cuestionario Estructural Tetradimensional para la Depresión, Forma Breve y Escala para el seguimiento CETDE, Alonso-Femández, 1995) i amb fulls de seguiment diaris. En l'Estudi 2, de procés, s'ha utilitzat el mètode qualitatiu de la Grounded Theory (Glaser i Strauss, 1967), amb el qual s'han observat les dimensions sobre el maltractament sorgides de la conversa entre terapeuta i pacient, i la relació entre aquestes dimensions i les tècniques de musicoteràpia utilitzades per a cada cas. També s'ha analitzat el procés portat a terme per les dimensions al llarg del tractament, per a cadascun dels casos. La intervenció la integra un protocol de dotze sessions d'una hora de durada en les quals es va fer ús de diferents tècniques de musicoteràpia. La dona del Cas A, en va rebre 13; la del Cas B, 8 i la del Cas C, tres sessions, després de les quals va retornar al domicili conjugal. Per a l'Estudi 1, els resultats mostren millores en el Cas A, autoestima: 20,24% (qüestionari); 31,11% (full de seguiment); depressió: 41,38% i 10,64%; assertivitat: 11,2% i 21,93%. En el Cas B s'ha observat una millora en la variable depressió: 33,33% (qüestionari, en el seguiment); 3,83% (full de seguiment), però no s'han pogut mesurar els canvis en el post test per a l'autoestima i l'assertivitat. En el Cas C no s'han obtingut mesures en el post test de cap de les tres variables.L'Estudi 2 ha ofert sis dimensions relacionades amb el maltractament, per als tres casos: dimensió corporal, espiritual, metacomunicació relació terapèutica, interpersonal, socio-cultural i emocional/cognitiva i s'ha observat una evolució positiva de les verbalitzacions de les pacients al llarg de las sessions, en els Casos A i B. Per al Cas C s'ha observat cert retrocés en els temestractats, ja que suposa un exemple de retorn al domicili conjugal, després de tres sessions. Quant a les tècniques de musicoteràpia es ressalta, en els tres casos, la relació entre 1'ús de les escenificacions i el sorgiment de la dimensió corporal; 1'ús de la imaginació guiada i el dibuix amb la dimensió espiritual; i l'ús de l'audició amb la dimensió metacomunicació relació terapèutica. Es justifica la tria de les tres variables i l'enfocament de la teràpia en el marc de la Psicologia Humanista i el constructe de la Intel·ligència Emocional i s'exposen les limitacions i els suggeriments de futur d'aquest tipus d'intervenció en el col·lectiu de les dones maltractades. / El objetivo de esta tesis doctoral ha sido conocer el efecto que puede tener una intervención de musicoterapia en tres mujeres maltratadas, mediante tres casos únicos (Caso A, B Y C), integrados por dos partes cada uno (Estudio I y 2). En el Estudio 1, sobre la eficacia de la intervención en cada caso, se ha utilizado el método cuantitativo para medir las variables autoestima, depresión y asertividad antes y después del tratamiento con cuestionarios estandarizados (Autoconcepto Forma 5, AF-5, García y Musitu, 200 1; Escala de Habilidades Sociales, EHS, Gismero, 2002; y Cuestionario Estructural Tetradimensional para la Depresión, Forma Breve y Escala para el seguimiento CET-DE, Alonso-Femández, 1995) y con hojas de seguimiento diarias. En el Estudio 2, de proceso, se ha utilizado el método cualitativo de la Grounded Theory (Glaser y Strauss, 1967), con el que se han observado las dimensiones sobre el maltrato surgidas de la conversación entre terapeuta y paciente, y la relación entre estas dimensiones y las técnicas de musicoterapia utilizadas. También se ha analizado el proceso llevado a cabo por las dimensiones a 10 largo del tratamiento, para cada uno de los casos. La intervención la integra un protocolo de doce sesiones de una hora de duración en las que se utilizaron diferentes técnicas de musicoterapia. La mujer del Caso A, recibió 13 sesiones; la del Caso B, 8 Y la del Caso C, tres, después de las cuales retomó al domicilio conyugal. Para el Estudio 1, los resultados muestran mejoras en el Caso A, autoestima: 20,24% (cuestionario); 31, II% (hoja de seguimiento); depresión: 41,38% y 10,64%; asertividad: 11,2% y 21,93%. En el Caso B se ha observado una mejora en la variable depresión: 33,33% (cuestionario, en el seguimiento); 3,83% (hoja de seguimiento), pero no se han podido medir los cambios en el post test para la autoestima y la asertividad. En el Caso C no se han obtenido medidas en el post test de ninguna de las tres variables. El Estudio 2 ha ofrecido seis dimensiones relacionadas con el maltrato, en los tres casos: dimensión corporal, espiritual, metacomunicación relación terapéutica, interpersonal, socio-cultural y emocional/cognitiva y se ha observado una evolución positiva de las verbalizaciones de las pacientes a 10 largo de las sesiones, en los Casos A y B. Para el Caso C se ha observado cierto retroceso en los temas tratados, ya que supone un ejemplo de retorno al hogar conyugal, después de tres sesiones. En cuanto a las técnicas de musicoterapia se resalta, en los tres casos, la relación entre el uso de las escenificaciones y el surgimiento de la dimensión corporal; el uso de la imaginación guiada y el dibujo con la dimensión espiritual; y el uso de la audición con la dimensión metacomunicación relación terapéutica. Se justifica haber escogido las tres variables y el enfoque de la terapia en el marco de la Psicología Humanista y el constructo de la Inteligencia Emocional y se ofrecen las limitaciones y sugerencias de futuro de este tipo de intervención en el colectivo de las mujeres maltratadas. / The purpose of this doctoral dissertation was to determine the possible effect that a music therapy intervention can have on three battered women, through three case studies (Case A, B, and C). In Study 1, which main purpose was to determine the effect of the intervention for each of the case studies, quantitative methodology was used to measure the variables of self-esteem, depression and assertivity, before and after the treatment through standardized questionnaires (Autoconcepto Forma 5, AF-5, García i Musitu, 2001; Escala de Habilidades Sociales, EHS, Gismero, 2002; and Cuestionario Estructural Tetradimensional para la Depresión, Forma Breve and Escala para el seguimiento CET-DE, Alonso-Fernández, 1995). AIso, observation fonns and diaries were used for daily follow-up. In Study 2, which looked at the process, qualitative methodology was used, specifically the Grounded Theory method (Glaser i Strauss, 1967) which has allowed to observe the dimensions on the maltreatment that carne out from the conversations between therapist-patient, and the relationship between these dimensions and the specific music therapy techniques used. Also, the process followed by de dimensions throughout the treatment, for each of the case studies, was analyzed. The intervention included a total of 12 l-hour sessions in which several music therapy techniques were used. The subject of case study A received a total of 13 sessions; the subject of case study B, 8, and the subject of case study C, 3, after which the subject returned to the intimate partner's home. Results of Study l showed improvements for Case A, self-esteem: 20, 24% (test); 31,11% (observation form); depression: 41,38% and 10,64%; assertivity: 11,2% and 21,93%. For Case B, improvements were observed in the depression variable: 33,33% (test in the follow-up); 3,83% observation form. However, it was not possible to measure changes in the post-test for self-esteem and assertivity. For Case C, no post-test measures were obtained for any of the three variables. Study 2 offered six dimensions related to the maltreatment for the three cases: body, spiritual, metacomunication therapeutic relation, interpersonal, social-cultural and emotional cognitive, and a positive evolution was observed in the patients' verbalizations throughout the sessions, in Cases A and B. In Case C, a certain regression was observed in the aspects treated since it was an example of a return to the intimate partner's home after three sessions. In regards to the music therapy techniques used, it is stressed for the three cases, the relationship between the use of role-playing and the appearance of the body dimension; the use of guided imagery with drawing with the emergence of the spiritual dimension; and the use of music auditions with the dimension of metacomunication therapeutic relation. The choice of the three variables and the focus of the therapy within the Humanistic Psychology paradigm and the construct of Emotional Intelligence is argumented, and the limitations of the study as well as suggestions for future interventions and research studies with this population are stated.
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Judicial discourses involving domestic violence and expert testimonyHamilton, Melissa 28 August 2008 (has links)
Not available / text
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The child protection systems' response to domestic violenceDes Lauriers, Julie January 2007 (has links)
The co-occurrence of domestic violence (DV) and child maltreatment is high. Response to both problems has historically been via two different systems. However, child protection workers are increasingly asked to respond to this co-occurrence since research has identified that exposure to DV can negatively impact on children and that child maltreatment often co-occurs with DV. This study looks at child protection systems response to families affected by DV by using two research methods. First, a systematic review was conducted using research papers focusing on child protection workers response to families experiencing DV. Second, a critical discourse analysis of current Australian child protection policies was conducted. Findings from the systematic review show that child protection workers' response to abused mothers went from treating them as 'mad' in the 1980s, to labelling them 'failure to protect' in the 1990s and early 2000. These findings showed continued focus on abused mothers rather than on perpetrators of DV. Some contradictions were found around child removal data. However, important links were found between re-notification of children and subsequent removal. Findings from the Australian policy analysis revealed that most policies referred to DV as a child protection issue and used a feminist definition of DV. However, not all states had detailed guidelines on how to intervene safely and effectively with families affected by DV. Discussions and recommendations focus around the pressing need for more DV expertise within child protection systems. It also discusses the issue of responsibility placed on abused mothers while perpetrators of DV remain invisible. Finally, it discusses the response to children exposed to DV compared to the response to children exposed to DV who are also victim of direct child maltreatment. The key recommendations of this study are to have DV expertise within the child protection systems, to empower abused mothers rather than blaming them, which implies putting the responsibility back on the perpetrator of DV and to have resources and systems in place before responding to child exposure to DV as child maltreatment per se.
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Men's violence against women : a challenge in antenatal care /Stenson, Kristina, January 2004 (has links)
Diss. (sammanfattning) Uppsala : Univ., 2004. / Härtill 4 uppsatser.
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Violência Conjugal no Âmbito Doméstico: as vozes de mulheres que romperam com a agressão / Conjugal violence in the domestic ambient: the voice of women that break with the agressionPACHECO, Leonora Rezende 27 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-27 / The conjugal violence against women in the domestic ambient is an internacional
problem. It got notoriety since 90 s decade, in several sectors of the society because
of their evil consequence and to be an uncompliance of the human rights. The health
sector, through their professionals, should compose a multidisciplinary work to
prevent this form of violence and give support to an aggrieved woman. The objective
of this work is to understand the meaning of conjugal violence for women victims of
aggression and to identify factors that contribute to break with this situation in order
to give subsidies to nurses provides care for women in this situation . The theoretical
reference consist of the definition of conjugal violence in the domestic ambient, the
social construction of gender and cultural pillars that sustain gender violence. The
methodological reference is of qualitative modality, with Social Research as a
methodological procedure used. The study included 05 women victims of conjugal
violence, that lives sheltered at the Centro de Valorização da Mulher; were done
semi-structured interviews, captured photographies images and observations in the
field. The analysis of the results was based on the thematic modality of content
analysis, originating three thematic categories: "Living with the Violent Acts", which
relates the period that the women lived with the aggressor, being significant the
forms of violence perpetrated against them: physical, psychological, sexual and
property; "Marks of the Violent Acts", in which women show the marks of violence
that stay with her after breaking with the aggressor. This marks are physical, sexual
and emotional that affect their health; finally, the third category, "Support to Women",
which brings the support that they had or would like to have during the process of
breaking with the aggressor. The women express how should be the assistence of
the health professional to attend them and the need of this professional in the shelter.
The study contributed to understanding the meaning of conjugal violence, with all its
specificities, offering subsidies for nurses to provide quality care to these women. / A violência conjugal contra a mulher no âmbito doméstico é um problema de nível
internacional. Ganhou notoriedade em vários setores da sociedade a partir da
década de 1990 em razão de suas sequelas maléficas e especialmente por se
constituir em um descumprimento dos direitos humanos. O setor saúde, por meio
dos seus profissionais, deve compor a rede multidisciplinar na prevenção dessa
forma de violência e apoio à mulher agredida. Assim, o objetivo desse trabalho é
compreender o significado de violência conjugal para mulheres vítimas de agressão
e identificar fatores que contribuem para o seu rompimento, na perspectiva de
subsidiar o enfermeiro na elaboração de uma assistência direcionada para esta
problemática. O referencial teórico consiste na delimitação conceitual da violência
conjugal no âmbito doméstico, na construção social de gênero e nos pilares culturais
que sustentam a violência de gênero. O referencial metodológico é de natureza
qualitativa, sendo a Pesquisa Social utilizada como procedimento metodológico.
Participaram do estudo 05 mulheres vítimas de violência conjugal, abrigadas no
Centro de Valorização da Mulher; foram realizadas entrevistas semiestruturadas,
capturadas imagens fotográficas e feita observação de campo. A análise dos
resultados baseou-se na modalidade temática da análise de conteúdo, gerando três
categorias temáticas: Vivência dos Atos Violentos , que diz respeito ao período em
que as mulheres conviveram com o agressor, sendo significativas as formas de
violência contra elas perpetradas: física, psicológica, sexual e patrimonial; Marcas
dos Atos Violentos , na qual as mulheres apontam as marcas da violência que
ficaram após romperem com o agressor. São sequelas físicas, sexuais e emocionais
que afetam sua saúde; por fim, a terceira categoria, Amparo à mulher , na qual
retratam o apoio que tiveram ou que gostariam de ter durante o processo de
rompimento com o agressor. Verbalizam como entendem que deveria ser a atuação
do profissional de saúde ao atendê-las e a necessidade da presença desse
profissional no abrigo. O estudo contribuiu para compreendermos o significado da
violência conjugal, com todas as suas especificidades, trazendo subsídios para que
o enfermeiro preste um atendimento de qualidade a essas mulheres.
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Abuso sexual, aborto e criminalidade: uma visão bioética / Sexual abuse, pregnancy termination, and criminality: a bioethics viewAdriana Targino de Araujo Esturaro 02 October 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O aborto em consequência do abuso sexual é permitido na legislação brasileira, porém não significa que exista um consenso sobre esse tema na nossa sociedade. O nosso questionamento foi, sobretudo, o livre arbítrio da mulher em decidir sobre a interrupção da gestação frente a esse direito que lhe é concedido e o impacto do abuso sexual na vida dessa mulher. Utilizamos dos conceitos basilares da bioética para fundamentar a problemática referente ao inicio da vida, bem como do principio da autonomia do ser humano diante da escolha. O sujeito que iremos nos deter é a mulher que um dia foi vitima de um delito e em outro momento se tornou uma criminosa. MÉTODOS: A pesquisa foi realizada na Penitenciaria de Piraquara no Estado do Paraná, Brasil. A seleção foi feita na escola da penitenciaria, no programa de educação de jovens e adultos. Após a seleção dos sujeitos, realizamos uma entrevista a partir de um roteiro semiestruturado. A analise qualitativa foi realizada a partir de uma analise temática. RESULTADOS: Tivemos em nossa amostra 65 sujeitos sendo que 50 responderam não terem sofrido abuso sexual e 15 responderam afirmativamente a essa questão. Isso representa que 23 % da população estudada foram abusadas sexualmente. E desses 15 sujeitos que sofreram abuso sexual 4 afirmaram procuraram o serviço de saúde e forma orientadas sobre os procedimentos para prevenir a gestação e doenças sexualmente transmissíveis. Realizamos a entrevista e na analise temática abordamos os seguintes tópicos: (1) o episodio da violência sexual, (2) momento da vida em que ocorreu, (3) se procurou ajuda , (4) se conhece o agressor , (5) se ficou gravida e se interrompeu a gestação decorrente do abuso sexual. CONCLUSÃO: A amostra estudada não representa todos os seguimentos sociais, uma vez que a pesquisa foi realizada com a população carcerária feminina. A interrupção da gestação em consequência do abuso sexual passa a ser um assunto secundário frente ao abuso sexual. Ocorreu um consenso entre todas as entrevistadas que o abuso sexual deixa marcas para sempre e que caso ocorresse uma gravidez fruto desse abuso iriam interromper / INTRODUCTION: Abortion as a consequence of sexual abuse is accepted by the Brazilian legislation. However, that does not mean that there is a consensus on the issue in our society. Our question was, above all, women\'s free will to decide upon interrupting her pregnancy, as this right is granted to her, as well as the impact of sexual abuse in their lives. We used bioethics concepts to as the base for the problem related to the beginning of their life, as well as the principle of human autonomy when facing a choice. The subject who we will analyze is the woman who, one day, was the victim of abuse and, in another moment, became a criminal, and started dealing drugs. METHODS: The study was carried out in the Piraquara Penitentiary in the state of Paraná, Brazil. Selection was carried out in the penitentiary school, in the education program for adults and young adults. After subjects were selected, they were interviewed using a semi-structured questionnaire. The qualitative study was performed by thematic analysis. RESULTS: There were 65 subjects in our sample, and 50 of them said they had not suffered sexual abuse; 15 stated they had, represented 23% of the population studied. From these 15 subjects who suffered sexual abuse, four stated they had sought the health services and were informed about the procedures to prevent pregnancy and sexually transmitted diseases. We carried out the interview and the thematic analysis on the following topics: (1) episode of sexual abuse; (2) moment of life when this occurred; (3) if they looked for help; (4) if they knew the abuser; (5) if she got pregnant and if they interrupted the pregnancy caused by sexual abuse. CONCLUSION: The sample analyzed does not represent all social segments, once the study was carried out among female prisoners in a women\'s penitentiary. Interruption of pregnancy as a consequence of abuse becomes a secondary issue when sexual abuse is considered. There was a consensus among the interviewees that sexual abuse marks the person for life, and that they would interrupt pregnancy if it was a result of the abuse.
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"Representação social da dor por doentes de fibromialgia" / The social representation of pain by fibromyalgia patientsAngela Maria do Carmo Fernandes 25 March 2004 (has links)
Para avaliar se ocorreriam mudanças cognitivas, sensoriais, comportamentais e emocionais positivas duradouras em mulheres submetidas à psicoterapia cognitivo-comportamental em grupo em relação à fibromialgia, foram selecionadas 36 doentes do sexo feminino, 18 formando o grupo experimental e 18 o grupo comparativo. O grupo experimental foi submetido a 10 sessões em grupo de psicoterapia cognitivo-comportamental. Os resultados foram comparados e analisados qualitativamente, o que permitiu a elaboração da representação social da mulher com fibromialgia / In order to evaluating if the cognitive-behavioral group psychotherapy would provide cognitive, sensorial, behavioral, emotional, lasting and positive changes in women with fibromyalgia, in comparison to those who had not been submitted to this intervention, thirty-six women participated in this study; eighteen formed an experimental group and eighteen, a comparative group. The experimental group underwent ten sessions of cognitive-behavioral psychotherapy. The recollected data had been compared and analyzed qualitatively, which allowed elaborating the social representation of the woman with fibromyalgia.
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