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GÊNERO, RAÇA, DISCRIMINAÇÃO: O TOM DA COR NA DIREÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA. / Gender, race, discrimination: the color tone into public education system management. Master Degree Major Education

Brunelli, Conceição Aparecida Garcia 14 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T16:15:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Conceicao1.pdf: 1153098 bytes, checksum: 3305301d7c2be1bd0047530898e73e81 (MD5) Previous issue date: 2007-02-14 / The objective of this work was to investigate the afro-descendant principal women s careers in the public education system and the process of build their own social identity, cultural of gender and race. In fact, the afro-descendant women researched built their identities into dangerous and deep waters: Gender relationships and racial relationships. The research allowed us to discover the selective process that these women whom trespassed the double-barrier of the relationships of gender and race and achieved a professional position of public school principals in their careers. The main question that we followed in this research, shows the paths of life of afro-descendants women who chose the teacher s career, the difficulties found during their personal path, academic and professional paths, their experiences, frustrations, expectations, prejudices and discriminations found along the way until achieve the position in their public career, their social rise, their start in this career and the power relationships beyond gender and race questions. The research still approach on how these difficulties influences over the building process of these women s identities, and their relationships between their colleagues, white men and white women. These empiricists informations were collected over informal conversations and based on these women s memories, written depositions and semi-structured interviews. All collected depositions allowed us to join informations who were interpreted using Foucault s Theory of Power and let us to comprehend and reflect about the individual and collective identities' building process. / Esse trabalho teve por objetivo investigar a trajetória das mulheres negras diretoras de escola pública e o processo de construção de sua identidade social, cultural, de gênero e raça. De fato, as mulheres negras em questão constroem suas identidades nadando entre águas profundas e revoltas: a das relações de gênero e a das relações raciais. A pesquisa permitiu-nos desvendar o processo seletivo pelo qual passam essas mulheres que conseguiram romper o duplo bloqueio formado pelas relações de gênero e de raça e atingiram a posição profissional de diretoras de escola pública. A questão central que norteia essa pesquisa diz respeito à trajetória de vida da mulher negra que optou pela carreira do magistério, as intercorrências encontradas ao longo de sua trajetória pessoal, de formação acadêmica e profissional, suas experiências, frustrações, expectativas, preconceitos e discriminações sofridos na caminhada até chegar ao exercício de sua atividade pública, sua ascensão social, o ingresso na carreira pública e as relações de poder que perpassam as questões de gênero e raça. Aborda ainda como essas intercorrências incidem sobre o processo de construção da identidade dessas mulheres negras e de suas relações com seus colegas brancos, homens e mulheres. A coleta de dados empíricos foi realizada através da história oral representada pela memória dessas mulheres, baseada nos depoimentos escritos e em entrevistas semi-estruturadas. Os depoimentos colhidos permitiram reunir material que foram interpretados segundo as relações de poder elaboradas por Foucault e que nos possibilitam a compreensão e uma reflexão do processo de construção das identidades individual e coletiva.
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Travestis na escola: assujeitamento ou resistência à ordem normativa / Travestis en la escuela: asujetamientos y resistencias la orden normativo

ANDRADE, Luma Nogueira de January 2012 (has links)
ANDRADE, Luma Nogueira de. Travestis na escola: assujeitamento ou resistência à ordem normativa. 2012. 279f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-03-10T13:30:37Z No. of bitstreams: 1 2012-TESE-LNANDRADE.pdf: 3388033 bytes, checksum: e056db8bae1ca9886f64ef5622fb1f49 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-03-10T16:43:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012-TESE-LNANDRADE.pdf: 3388033 bytes, checksum: e056db8bae1ca9886f64ef5622fb1f49 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-03-10T16:43:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012-TESE-LNANDRADE.pdf: 3388033 bytes, checksum: e056db8bae1ca9886f64ef5622fb1f49 (MD5) Previous issue date: 2012 / Esta pesquisa tem por objetivo desvendar as resistências e assujeitamentosdas jovens travestis na escola. Evidencia-se o uso de táticas que as jovens/estudantes/travestis fazem para burlar a disciplina e o controle eproduzir linhas de fuga para o acesso e a permanênciano espaço escolar. Como as estudantes travestis se movem na ordem normativa da escola? Como constroem sua experiência de ser jovem travesti na escola? Quais as possibilidades de resistência diante desse ciclo de interdição e práticas reguladoras do sexo existentes na instituição escolar? Para realizara investigação, fez-se um levantamento do número de travestis matriculadas em escolas de Ensino Médio da rede estadual de ensino do Ceará, que orientou a escolha de três escolas para aplicação de questionários com alunos(as), professores(as) e gestores(as). Estabeleço um diálogo com autores como Vale (2005), Benedett (2005), Silva (2007), Kulick (2008), Pelúcio (2009), Certeau (1994) e Foucault (1987).Para o aprofundamento dos dados, desenvolvemos uma pesquisa de caráter etnográfico com as travestis. O resultado da pesquisa apontou que dos 184 municípios do estado do Ceará apenas 25 possuem jovens transgêneros matriculados em escolas estaduais.A negação das travestis no espaço da sala de aula resulta no confinamento e na exclusão, que as transformam em desviantes e indesejadas. Quando isso ocorre no ambiente escolar, a pressão normalmente é tão intensa que impele as travestis a abandonar os estudos, sendo disseminada a ideia de que foi sua própria escolha. Esta justificativa tenta mascarar o fracasso da escola em lidar com as diferenças, camuflando o processo de evasão involuntária induzido pela escola. As travestis pesquisadas se assujeitam e resistem para poder sobreviver; em alguns momentos, elas sucumbiram “ao peso de forças adversas”, mas também conseguiram gozar “as alegrias da solidariedade”. / El objetivo de esta investigación fue desvelar las resistencias y asujetamientos de las jóvenes travestis en la escuela. En este trabajo, están evidenciados el uso de tácticas usadas por dichas jóvenes/estudiantes/travestis para escaparse del control y de la disciplina del ambiente escolar y también la producción de líneas de fuga para su acceso y permanencia en el mismo. Como las Estudiantes travestis se manejan con el orden normativo de la escuela? Cuáles son las posibilidades de resistencia frente a este ciclo de prohibición y a prácticas reguladoras del sexo presentes en la institución escolar? Para la producción de este trabajo, ha sido hecho un levantamiento del número de travestis anotadas en el bachillerato de la cadena de escuelas pertenecientes al Gobierno Estadual de Ceará, el que nos sugirió la elección de tres escuelas determinadas para la realización de encuestas con alumnos(as), profesores(as) y directores(as). Para el aprofundamiento de los datos, hemos realizado con las travestis una investigación de carácter etnográfico. El resultado de la etnografía apunta que, de todos los184 municipios del estado de Ceará, nomás que 25 tienen jóvenes transgénero anotadas en escuelas estaduales. La negación a las travestis en el ambiente del aula les resulta el confinamiento y la exclusión, haciéndolas desviantes e indeseadas. Al ocurrir tal hecho, la presión es, en general, tan intensa que impele a las mismas a abandonar sus estudios, diseminándose la idea de que esta renuncia es su propia elección. Tal justificativa enmascara el fracaso de la escuela de administrar las diferencias de sus alumnos, escondiendo el proceso de evasión involuntaria de las travestis, inducido por la propia institución. Las travestis encuestadas se asujetan y resisten para sobrevivir en el ambiente escolar; hubo veces en las que tuvieron que ceder ante el "peso de fuerzas adversas", pero también han conseguido gozar "las alegrías de la solidaridad".
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A discriminação segundo a perspectiva de profissionais da atenção básica à saúde

Schneider, Leonardo Mozzaquatro January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:29:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 328512.pdf: 881886 bytes, checksum: cfd7c48e250a0e851854aa76a81003cc (MD5) Previous issue date: 2014 / Este trabalho aborda o fenômeno discriminatório na perspectiva de profissionais de saúde da Atenção Básica à Saúde, especificamente no nível interpessoal. Foi conduzida uma pesquisa qualitativa com dois centros de saúde da grande Florianópolis (SC, Brasil), envolvendo seis Equipes de Saúde da Família e profissionais dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família dos centros participantes. A coleta de informações foi realizada por meio de sensibilização, seguida de grupo focal. A análise gerou categorias e subcategorias que dialogam entre si, tendo sido agrupadas em uma relativa à realidade identificada e outra, às implicações práticas. Os resultados indicaram que a discriminação é rotineiramente considerada pelos profissionais apenas em suas formas explícitas. Ao debruçar-se sobre o tema, foram reveladas angústias individuais e coletivas, bem como estratégias envidadas para lidar com o outro de maneira a manter o fluxo do processo de trabalho. Especificamente, o distanciamento em relação ao outro (seja este usuário ou profissional de saúde) promove a manifestação de discriminação. Esta, por sua vez, apresentou-se em sua forma sutil e, por isto, na maior parte dos casos, sentida, porém, desconsiderada pelos profissionais. Uma vez destacada, a discriminação contribuiu para um ambiente carregado de tensões, resistência, vergonha e revelações.<br> / Abstract: This paper addresses interpersonal discrimination from the perspective of primary health care professionals. A qualitative research was carried out into primary health care centers in Florianópolis (Southern, Brazil) with six Family Health teams and different professionals of the Supporting Family Health teams (NASF) of the participating centers. Data collection was conducted through an initial sensitization, which was followed by focus groups sessions. The analysis generated multiple categories and subcategories, which were grouped into two: reality identified and practical implications. Results indicated that only explicit discrimination is frequently considered by health professionals. When the issue was approached more closely, individual and collective anxieties, as well as strategies to deal with discrimination in order to maintain the work flow were revealed. In summary, a somewhat distant interaction between focus groups participants led to the development of mechanistic relationships, which promote expressions of discriminatory behavior. Discrimination, in turn, also appeared in its subtle form, and, therefore, was largely unnoticed by health professionals.
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As práticas de preconceito e de tolerância no contexto escolar: o outro como questão / Practices of prejudice and tolerance: the other as a question

Mourão, Lorrana Calíope Castelo Branco January 2015 (has links)
MOURÃO, Lorrana Calíope Castelo Branco. As práticas de preconceito e de tolerância no contexto escolar: o outro como questão. 2015. 196f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-06-30T13:03:48Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_lccbmourao.pdf: 2291958 bytes, checksum: ec6979bfb91af7153ffb53ab40ecf3ec (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-06-30T13:05:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_lccbmourao.pdf: 2291958 bytes, checksum: ec6979bfb91af7153ffb53ab40ecf3ec (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-30T13:05:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_lccbmourao.pdf: 2291958 bytes, checksum: ec6979bfb91af7153ffb53ab40ecf3ec (MD5) Previous issue date: 2015 / As práticas de preconceito e de tolerância dentro das escolas públicas vêm sendo bastante discutidas na sociedade e na comunidade acadêmica. Entendemos o preconceito como uma prática que tende a universalizar estereótipos. A tolerância é um termo bastante ambivalente que possui diversos significados: pode sugerir uma aceitação, respeito, renúncia, indiferença, benevolência, coexistência pacífica, dentre outros. Em tempos em que é necessário aceitar e entender o outro, a palavra tolerância pode surgir com um tom eufêmico e brando, enquanto os preconceitos podem reforçar a repetibilidade dos estereótipos. Neste sentido, não se trata de matar, enfrentar, rivalizar, amar ou odiar o outro, mas sim produzi-lo com base em um saber que diz o que o sujeito é; e um poder que sanciona, normaliza e disciplina os corpos. Esta dissertação analisa as práticas de preconceito e de tolerância no contexto de uma escola pública de Fortaleza localizada no bairro Mucuripe. Através da modulação preconceito-tolerância, fazemos uma discussão do outro como uma questão filosófica e política, utilizando o referencial teórico de Michel Foucault, Carlos Skliar, Tomaz Tadeu da Silva, dentre outros. A proposta teórico-metodológica utilizada é a pesquisa-intervenção, através dos seguintes dispositivos: observações informais, diário de bordo e oficinas. Os sujeitos participantes da pesquisa foram: 15 alunos das séries 8ª, 9ª e 1º ano, e 16 professores de distintas áreas. A pesquisa foi realizada de agosto a novembro de 2014, tendo tido 60 horas de duração. A partir das oficinas, foi possível visualizar oito analisadores que se relacionaram às práticas de preconceitos na escola: sexualidade e gênero; padrões de beleza e modos de ser; bullying; racismo; diferenças de classe social; professores e alunos; deficiências; religião. Já nas práticas de tolerância os analisadores foram: os ideais de igualdade e de liberdade; os imperativos da lei e a judicialização da vida; as atitudes religiosas resignadas e passivas; as atitudes serenas e respeitadoras. No agenciamento preconceito-tolerância foi possível observar os ideais de igualdade e a celebração da diferença como um modo de legitimar os preconceitos. Através destes, concluímos que os preconceitos e as tolerâncias podem se configurar como potentes produtores de verdade, de acordo com relações de poder e de saber. Para tanto, a partir da metáfora da casa de Bachelard e da releitura de Veiga-Neto, é preciso que habitemos os porões, uma vez que as origens das práticas de preconceito e de tolerância estão enraizadas neles; sendo através desse espaço que se dá a sustentação das nossas visões de mundo e das nossas maneiras de pensar.
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O desafio da equidade e da integralidade : travestilidades e transexualidades no sistema único de saúde

Guaranha, Camila January 2014 (has links)
Esta pesquisa teve por objetivo compreender como se materializa, no cotidiano, o acesso e o consumo de ações e serviços de saúde para travestis e pessoas transexuais no Sistema Único de Saúde, considerando os programas e as políticas de saúde existentes e os desafios que as travestilidades e transexualidades representam para essas. A partir de uma abordagem etnográfica, e utilizando os conceitos da saúde coletiva e do campo das relações de gênero e sexualidade, articulando-os às questões interseccionais, foram analisados os relatos de travestis e pessoas transexuais em relação ao acesso e à utilização dos serviços de saúde no SUS. Foram analisadas ainda as concepções que embasam a formulação das políticas de saúde direcionadas à população de travestis e transexuais no SUS, bem como as práticas dos/as trabalhadores/as em relação a esse grupo populacional. A partir do estudo, ficou evidente que as trajetórias de travestis e transexuais nos serviços de saúde costumam ser marcadas por situações de preconceito e discriminação, fatos que expressam o elevado grau de transfobia presente nos estabelecimentos de saúde. Além disso, percebeu-se que as ações em saúde destinadas para essa população, contempladas em programas e políticas de saúde – tais como o uso do nome social e a ampliação do Processo Transexualizador – ainda carecem de institucionalidade. Também verificamos que as ações em saúde para esse grupo têm sido priorizadas no âmbito da atenção especializada (nos níveis ambulatorial e hospitalar), sendo poucos os investimentos com relação à atenção básica. Por fim, percebemos que, para a efetivação dos programas e das políticas de saúde – os quais se dão a partir do encontro entre os/as usuários/as e os/as trabalhadores/as – é fundamental investir na formação destes/as últimos/as, para que o acesso às ações em saúde se dê de forma acolhedora e humanizada. / The main goal of this article is to have a better understanding on how the policies of health care are being used and how they have been taking place on a daily basis for transsexual, transgender, and transvestite people considering the existing health care policies and the many challenges that transvestism and/or transsexualism/transgenderism represents to them. From an ethnographic approach, and using concepts from the fields of public health and sex and gender relations, articulating those concepts with intersectional issues, portraits of transvestites and transsexual/transgender people were analyzed regarding their access and use of the services provided by SUS (Sistema Único de Saúde), the Brazilian universal health care system. Also, the conceiving ideas that promote health care policies for transvestites and transsexual/transgender people at SUS were analyzed, as well as the practices adopted by the workers of health care providers towards this population. From this study, it became evident that transvestites and transgender/transsexual people's path in the health care system in Brazil (SUS) is marked by discrimination and prejudice, facts that express the high levels of institutionalized transphobia present in the health care service providers. Moreover, it was noticed that the health care action programs intended for the trans population, promoted by health care policies, such as the use of the social name and the expanding of the transsexual procedures, are still in need of institutionalization. It was also verified that the health action programs for the transvestite/transsexual/transgender population have been prioritized only at the specialized care level (clinic and hospital levels), but few investment has been made at primary care level. At last, it was noticed that the accomplishment of the programs and health care policies happen from the encounter between the users and the providers, being of bottom line importance the last group to have training, so that the access to health care be welcoming and humanized.
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Uma carreira: as formas de acesso à Escola de Formação de Oficiais do Exército Brasileiro no período de 1905 a 1946 / A carrer: how to acess the Training School for Officers of the Brazilian Army in the period from 1905 to 1946

Fernando da Silva Rodrigues 30 July 2008 (has links)
Esta pesquisa sobre política e cultura no universo militar procurou investigar como, na História das Instituições de Ensino Superior Militar, a reforma de seus regulamentos e normas internas visou a construção de um projeto de modernização profissional do Exército Brasileiro, moldando atores políticos a fim de consolidar a Instituição e o regime republicano através da reorganização constante do modelo de ensino empregado nas suas Escolas de Formação de Oficiais. As constantes mudanças no sistema de educação estavam contextualizadas pelos momentos históricos e políticos que o Estado brasileiro atravessava durante a primeira metade do século XX, e, principalmente, pelo medo do movimento comunista que interferiu na construção do Estado autoritário de Vargas ao longo dos anos 1930. Com efeito, o estudo propõe compreender quais modelos de organização a Escola Militar adotou no processo de seleção e de formação do quadro de Oficiais ao longo da primeira metade do século XX. Para fundamentar esta pesquisa, fez-se necessário adotar um procedimento empírico cujo levantamento documental privilegiou diversas fontes, a saber: processos individuais para o ingresso na Escola Militar, regulamentos que organizaram o funcionamento do ensino militar, documentos internos Institucionais, acervos pessoais, artigos de revistas militares, livros e artigos de memória da Instituição. A análise do corpus documental permitiu identificar que os modelos de ensino e as reivindicações de militares nas mudanças dos regulamentos estavam em consonância com cada momento histórico vivido. Na fase de 1905 a 1913, os regulamentos prescreveram, ainda, que o ensino fosse ministrado a partir de modelos cujas bases teóricas precediam os exercícios práticos. Estes ficaram em segundo lugar em relação às bases teóricas, o que implicou conseqüências na formação do Oficial do Exército, mantendo frágil o limite ente a esfera civil e a militar. Na fase de 1913 a 1929, os modelos foram encadeados e propuseram que o ensino fosse teórico-prático ou mais prático do que teórico e que o conhecimento fosse apreendido do concreto para o abstrato. Os resultados de tal empreendimento transitaram da formação de um modelo educacional teórico-cientificista em que predominavam a matemática e as ciências naturais, que os afastava das questões militares, para um modelo profissional mais prático e objetivo, o que suscitou mudanças na cultura política institucional que levaram nos anos 1930 e 1940 à construção de padrões de discriminações no processo de seleção dos candidatos às Escolas Militares / This thesis on politics and culture in the military universe investigates the History of the Military Academies, showing that the purposes that oriented the reform of its rules and internal regulations aimed at the construction of a professional modernization project, therefore molding new political actors in order to consolidate the institution and the republican regime, thus constantly reorganizing the teaching pattern used in the Military Academies. The constant changes in the educational system were contextualized in the political and historical moments that the Brazilian Government was experiencing along the first half of the 20th century, principally the fear towards the communist movement, a fact that enhanced the authoritarian scope of the Vargas period, all through the 30s. This thesis will show, indeed, which models of organization were adopted by the Military Academy along the selection process as well as the educational process of the Officers Staff throughout the first half of the 20th century. In order to justify the arguments raised, an empiric procedure was essential to establish the assumptions here defended. This empiric procedure was based on a documental survey that emphasized the following sources: the individual process for admission in the Military Academy; the norms that ruled the functioning of the military teaching; internal institutional documents; personal files; articles published in military magazines; and, finally, books and articles that comprise the institutional records on this subject. The analysis of these corpora helped proving that the educational models, in agreement with the military officers claims for changes in the regulations, corresponded to each period of the nations history. From 1905 to 1913, those regulations also determined that the instruction had to be based on models whose theoretical assumptions preceded the practical exercises which became secondary regarding theoretical axes, thus with consequences to the education of the military officers of the army, therefore keeping the boundaries between the civil and military sectors fragile. From 1913 to 1929 the models were connected, and a more theoretical-practical or even more practical teaching instead of a more theoretical one were proposed. Learning should then be apprehended from the concrete to the abstract. The results of these changes varied from a theoretical-scientific model, in which mathematics and the natural sciences were predominant, thus keeping officers distant from the military issues, causing changes in the institutional political culture, to another model that that led to the construction of discrimination patterns in the admission process of the candidates to the Military Academies in the 30s and the 40s
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Autoavaliação do estado de saúde: associação com fatores sociodemográficos, hábitos de vida, morbidade e experiência de discriminação racial em inquérito populacional no Brasil / Self-rated health: association with social and demographic factors, health beheaviors, morbidity and experience of racial discrimination in a national survery conductedin Brazil

Ana Luiza Braz Pavão 21 May 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A autoavaliação do estado de saúde (AAS) é um indicador de saúde amplamente utilizado e influenciado por uma grande variedade de fatores. Em particular, existem evidências crescentes de que a discriminação racial é um importante fator de risco para eventos mórbidos em saúde e seu impacto na saúde da população brasileira ainda é pouco explorado. No primeiro artigo, o objetivo principal é investigar a associação entre AAS e fatores sociodemográficos, comportamentais e de morbidade. No segundo artigo, o objetivo é estimar a associação entre discriminação racial e diferentes desfechos em saúde, a saber, AAS, morbidade física e depressão ajustando por variáveis sociodemográficas, comportamentos relacionados à saúde e Índice de Massa Corporal, na população de pretos e pardos. O presente estudo possui delineamento seccional, baseado nos dados do inquérito de abrangência nacional Pesquisa Dimensão Social das Desigualdades. Os entrevistados responderam a questionários estruturados e suas medidas antropométricas foram aferidas. No primeiro artigo, foram avaliados 12.324 indivíduos, entre chefes de família e cônjuges, com idade maior ou igual a 20 anos. No segundo artigo, foram avaliados 3.863 chefes de família que responderam a pergunta sobre discriminação racial e que se classificaram como pretos e pardos. AAS foi avaliada por meio de pergunta obtida do instrumento de qualidade de vida SF-36 e, para o primeiro artigo, foi analisada de forma dicotômica em AAS boa (categorias de resposta excelente, muito boa e boa) e AAS ruim (categorias de resposta razoável e ruim). No segundo artigo, esse desfecho foi analisado utilizando-se as 5 categorias de resposta. As análises foram realizadas utilizando-se modelos de regressão logística uni e multivariados, para dados binários (artigo 1) ou ordinais (artigo 2). Os resultados foram apresentados na forma de Odds Ratios com os respectivos intervalos de 95% de confiança. Maior faixa etária, analfabetismo, tabagismo, obesidade e doenças crônicas estiveram associados a maior chance de AAS ruim. Para cada incremento na faixa de renda, observou-se uma redução de 20% na chance de relatar AAS ruim. Atividade física esteve associada a menor chance de AAS ruim. No segundo artigo, exposição à discriminação racial esteve associada com aumento na chance de relato de pior AAS, de morbidade física e de depressão. O presente estudo identificou a influência de diversos fatores sociais, demográficos, comportamentos relacionados à saúde e morbidade física na AAS. O estudo demonstrou ainda que a discriminação racial está associada negativamente aos três desfechos em saúde avaliados (AAS, morbidade física e depressão). Esses resultados podem traçar um perfil de subgrupos populacionais mais vulneráveis, ou seja, com maior risco de contrair doenças ou de procurar o serviço de saúde por uma doença já existente, auxiliando na definição de populações-alvo para o adequado planejamento de políticas e de programas de promoção de saúde. / Self-rated health (SRH) is a health indicator widely used in surveys and affected by many factors. There is increasing evidence showing that racial discrimination is an important risk factor for morbid events on health and its impact on health of the Brazilian population is still poorly understood. In the first paper, the main purpose is to investigate the association between SRH and social and demographic factors, health behaviors and morbidity. In the second paper, the main purpose is to estimate the association between racial discrimination and different health outcomes, such as: SRH, physical morbidity and depression, controlling for social and demographic variables, health behaviors and Body Mass Index, in the population of blacks and mullatoes. This study has a cross-sectional design and is based on data obtained from the national survey Research for Social Dimension of Inequalities. The interviewees answered to a structured questionnaire and had their anthropometric measures collected. In the first paper, 12,324 household chiefs and their spouses, aged 20 years or older, were evaluated. In the second paper, the study population was composed of 3,863 family chiefs who answered to the question about racial discrimination and who classified themselves as blacks or mullatoes. The measurement of SRH was based on the question obtained from the SF-36 quality-of-life questionnaire. For the first paper, SRH was treated as a dichotomous variable: Good (categories: Excellent, Very Good and Good) and Poor (Regular and Bad). For the second paper, the five original categories were considered. Analysis will be developed using univariate and multivariate logistic regression models for binary (paper 1) and ordinal data (paper 2). Results were presented in the form of Odds Ratios and respective 95% confidence intervals. Older age, illiteracy, smoking habits, obesity and chronic diseases were associated to higher chances of having poor SRH. As income increased, it was observed a reduction of 20% in the chance of having poor SRH. Physical activity was associated to a lower chance of having poor SRH. In the second paper, racial discrimination was associated to a higher chance of having: poor SRH, physical morbidity and depression. The present study identified the influence of several social and demographic factors, health behaviors, and physical morbidity in SRH. Individuals with poor SRH will compose the health services demand. It also showed that racial discrimination was negatively associated to the three evaluated health outcomes (SRH, physical morbidity and depression). These results may trace profiles of vulnerable population subgroups, that is, people with higher risks of becoming ill or of searching for health services because of an existent disease. This find may help in the definitions of target populations for the adequate establishment of health planning and programs
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Quando o armário é aberto:visibilidade e estratégias de manipulação no coming out de homens homossexuais. / When the cabinet is opened: visibility and manipulation strategies in coming out gay men.

Gustavo Santa Roza Saggese 29 April 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A partir de nove entrevistas semi-estruturadas, conduzidas entre os meses de abril e outubro de 2008 com homens homossexuais entre vinte e seis e quarenta e dois anos de idade, oriundos de camadas médias e médias baixas do Rio de Janeiro e adjacências, o presente trabalho tem por objetivo compreender as maneiras pelas quais estes indivíduos se descobrem atraídos por pessoas do mesmo sexo e buscam meios de lidar com esse desejo. Ao mesmo tempo, procura entender como essa diferença se desloca do plano subjetivo e fala de si, o que é conhecido como sair do armário ou fazer o coming out, processo que parece ocorrer de modo descontínuo e incompleto, na medida em que estratégias de manipulação e ocultamento da orientação sexual frequentemente se mostram necessárias perante os diversos círculos de sociabilidade nos quais se transita regularmente, dentre os quais a família, o ambiente de trabalho e os amigos. A análise do discurso dos informantes, aliada a uma fundamentação teórica de cunho majoritariamente sócio-antropológico, permitiu depreender que há um anseio por reconhecimento, aceitação e respeito. Observou-se também a existência de certos mapeamentos, que abrangem preocupações com a aparência, controle de gestos e manifestações de afeto e a evitação de lugares tidos como hostis ou pouco tolerantes, visando a uma redução dos riscos de discriminação e violência. / Based upon nine semi-structured interviews, conducted between the months of April and October of 2008 with homosexual men between twenty-six and forty-two years old, arising from middle and middle-low classes from Rio de Janeiro and surroundings, this work aims to understand the ways by which these individuals find themselves attracted to same-sex people and look for means to deal with this desire. At the same time, it tries to understand how this difference is dislocated from the subjective level and speak up, what is known as to come out of the closet or simply coming out, a process that seems to occur in a discontinued and incomplete way, since management and concealing strategies of sexual orientation are frequently required before the various sociability circles in which they move through on a regular basis, among which family, workplace and friends are included. The analysis of the informants&#8223; discourse, combined with a mainly socio-anthropological theoretical foundation, led to conclude that there is a yearn for recognition, acceptance and respect. Certain mappings, which cover concerns with appearance, gesture and affection display controls and avoidance of places considered to be hostile or little tolerant, were also observed as a way of lowering discrimination and violence risks.
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Experiências discriminatórias e suas relações com consumo de álcool em estudantes universitários do sul do Brasil

Coelho, Isabela Zeni January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:28:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 320683.pdf: 3605142 bytes, checksum: fec1123ac772719e6e3a26e90ee615c9 (MD5) Previous issue date: 2013 / Investigou-se a associação entre experiências de discriminação, suas motivações e consumo de álcool em amostra representativa (n = 1.264) de estudantes universitários no Sul do Brasil. Estas associações foram ajustadas para fatores sociodemográficos em modelos de regressão logística ordinal, sendo também explorada a modificação do efeito da discriminação e suas motivações por transtornos mentais comuns, fase do curso e idade. A taxa de resposta foi de 81,0%, 65,8% dos estudantes relatou já ter sido discriminado e quase 80,0% afirmou consumir álcool. Pouco mais da metade dos estudantes relatou discriminação por dois ou mais motivos. Para o conjunto da amostra, não foi observada associação entre discriminação e suas motivações, com padrão de consumo de álcool. Entretanto, o odds de consumir álcool ou apresentar problemas relacionados ao uso desta substância foi 88-133% maior entre formandos que relataram discriminação e suas múltiplas motivações, quando comparados com calouros não discriminados. Estes resultados sugerem que os efeitos da discriminação sobre o padrão de consumo de álcool se manifestam em período crítico da trajetória na universidade, aqui representado pela conclusão do curso de graduação. <br> / Abstract : This study aimed to investigate the association between experiences of discrimination, their reasons and alcohol consumption in a representative sample (n = 1,264) of undergraduate students from Florianópolis, Southern Brazil. These associations were adjusted for socio-demographic factors in ordinal logistic regression models, through which effect modification by common mental disorders, course stage and age was also explored. The response rate was 81.0%, 65.8% of the students reported that they had been discriminated against and almost 80.0% reported consuming alcohol. Just over half of the students reported discrimination for two or more reasons. For the entire sample, there was no association between discrimination, their reasons, and the pattern of alcohol consumption. However, the odds of consuming alcohol or showing alcohol-related problems was 88-133% greater among those who reported discrimination and multiple reasons for being discriminated against, compared with freshmen who were not discriminated against. These results suggest that the effects of discrimination on the pattern of alcohol consumption manifest themselves at a critical period of the university life, represented here by the completion of undergraduate studies.
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Vozes das mulheres negras cotistas da Universidade Federal de Santa Catarina (2010-2014)

Dentz, Schirlei Russi von January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-02-14T03:02:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 344114.pdf: 2571033 bytes, checksum: 9e1da47a4026253886ed5f4674fa9a0a (MD5) Previous issue date: 2016 / Neste estudo buscou-se "investigar as mudanças em curso nas trajetórias de mulheres negras cotistas dos cursos de graduação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), campus Trindade, considerando seu ingresso, desenvolvimento no curso e as expectativas em relação ao mercado de trabalho". Foram realizadas doze entrevistas, sobre as trajetórias de vida escolar e universitária e procurou-se contemplar uma estudante de cada Centro de Ensino da Universidade. O aporte teórico foi constituído a partir de dois autores: Pierre Bourdieu e Kimberlé Crenshaw. Nos conceitos de ambos há o apoio para a análise das entrevistas. De maneira sintética, de Pierre Bourdieu utiliza-se a categoria de habitus para evidenciar as mudanças ocorridas nas trajetórias das mulheres entrevistadas, considerando sua histórica exclusão dos espaços de prestígio social; de campus para pensar em que sentido o campo universitário tem influenciado as vidas dessas mulheres e a questão do racismo institucional. Parte-se do pressuposto que um "campo" opera como um poder, como um sistema que se organiza e se desenvolve por meio das estruturas, das práticas, das políticas e das normas, definindo tanto as oportunidades quanto os valores para pessoas e populações em diferentes níveis: pessoal, interpessoal e institucional. Por fim, o conceito bourdieusiano de capital usa-se para identificar quais tipos de capitais as estudantes mobilizaram em suas trajetórias escolares. A categoria de interseccionalidade de Kimberlé Crenshaw foi mobilizada para a análise das questões de racismo, discriminação, origem social etc., ou seja, para compreender como duas ou mais formas de subordinação ou vários eixos da subordinação se agregam. Não se trata de uma "superposição", mas de uma "interação", retratada como interseccionalidade. As entrevistas estão dispostas em três capítulos que se distinguem pelas diferentes perspectivas em relação à herança cultural e familiar: "Mulheres que romperam com a sina familiar, as contradições da herança"; "Incentivo familiar e a herança das contradições"; e 'O espaço familiar como gerador da herança cultural". Neles se apresentam as histórias de vida juntamente com as análises dessas trajetórias de doze mulheres negras cotistas da UFSC.<br> / Abstract : This study investigates the ongoing changes in the trajectories of twelve Black women who are quota students of undergraduate courses at the Federal University of Santa Catarina (UFSC), in Brazil, considering their admission in the course, academic performance, and the expectations concerning the labor market. Interviews were conducted on the students' school and university life. We sought to address one student from every Faculty of UFSC. The theoretical framework was based on two authors: Pierre Bourdieu and Kimberle Crenshaw. The conceptions of both provide support for the analysis of the interviews. Synthetically, Pierre Bourdieu proposes the category habitus, which we used to highlight the changes in the trajectories of the women interviewed, considering their historical exclusion of social prestige spaces. He also proposes the category campus, which we employed to analyze how the university field has influenced the lives of these women and also the issue of institutional racism. We started from the assumption that a "field" operates as a power, as a system that organizes and develops through the structures, practices, policies and standards, defining both the opportunities and the values for individuals and populations at different levels: personal, interpersonal, and institutional. Finally, the Bourdieusian concept of capital was used to identify which types of capital the students mobilized in their school careers. We also employed Crenshaw's category of intersectionality for the analysis of issues of racism, discrimination, social origin, etc., in order to understand how two or more forms of subordination or several axes of subordination integrate. This was not a "superposition", but an "interaction", portrayed as intersectionality. Interviews are arranged in three chapters which are distinguished by different perspectives on cultural and family heritage: "Women who broke with the family fate, the contradictions of heritage"; "Family encouraging and the heritage of contradictions"; and "The family space as a cultural heritage generator." Those chapters present the stories of life along with the analysis of the trajectories of the Black quota-student women at UFSC.

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