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Avaliação de hábitos alimentares e fatores de risco cardiovascular em indivíduos moradores de Cachoeirinha/RS

Panni, Patricia Gordin January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:56:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000447891-Texto+Completo-0.pdf: 628828 bytes, checksum: 1bb9f2f63506c29e4999d80f46597797 (MD5) Previous issue date: 2013 / Cardiovascular diseases (CVD) have high morbidity causing great impact society and the public system. Among the classics modifiable risk factors are hypertension, obesity, diabetes mellitus, dyslipidemia, determinants of metabolic syndrome (MS). There are biochemical markers related to cardiovascular risk even though no consensus in the literature. All these risk factors are altered long before any clinical manifestation of CVD, hence the importance of early detection. Objective: verify the presence of cardiovascular risk factors in middle-age residents of Cachoeirinha/RS and associate with the presence of SM markers for CVD. Methods: We randomly selected 100 people (47men and53 women) between 30 and 57years of age. We administered a questionnaire addressing eating habits, checked blood pressure and anthropometric data collected and laboratory tests. Results: MS was detected in 31% of participants. There was no statistical difference between genders (p=0. 5201), and between age and gender and MS (p =0. 7224and p =0. 8073, respectively). Individuals with MS hadhigher body mass index(BMI), p<0. 0001, waist circumference (p <0. 001), high blood pressure levels, p= 0. 002, high triglycerides p<0. 001, high blood glucose(p <0. 001) and lower levels of HDL-c, p= 0. 002. Individuals with MS also hadhigher serum levels of insulin, C-reactive protein, uric acid(p = 0. 0089, p= 0. 0011,p= 0. 0128respectively) and lower serum levels of glycated hemoglobin, p=0,0001. Conclusion: The high prevalence of MS in the study population alert to the need for public policies aimed at early detection and control of these risk factors. / As doenças cardiovasculares (DCV) têm alta morbimortalidade, causando grande impacto à sociedade e ao sistema público. Entre os fatores de risco modificáveis clássicos, estão a HAS, obesidade, diabete melito, dislipidemia, determinantes da Síndrome Metabólica (SM). Existem marcadores bioquímicos relacionados ao risco cardiovascular embora ainda não tenham consenso na literatura. Todos esses fatores de risco estão alterados muito antes de qualquer manifestação clínica de DCV, daí a importância da sua detecção precoce. Objetivo: verificar a presença de fatores de risco cardiovascular em moradores de meia idade de Cachoeirinha/RS e associar a SM com a presença de marcadores para DCV. Metodologia: Foram selecionadas aleatoriamente 100 pessoas (47 homes e 53 mulheres) entre 30 e 57 anos de idade. Foi aplicado um questionário abordando hábitos alimentares, verificados dados antropométricos e pressão arterial e coletado material para exames laboratoriais. Resultados: A SM foi detectada em 31% dos participantes. Não houve diferença estatística entre os gêneros (p=0,5201), entre idade e SM e gênero e SM (p=0,7224 e p=0,8073, respectivamente). Indivíduos com SM apresentaram maior Índice de massa corporal (IMC), p<0,0001, circunferência abdominal (p<0,001), níveis de pressão arterial elevada p=0,002, triglicerídeos elevados p<0,001, glicemia elevada (p<0,001) e menores valores de HDL-c, p=0,002. Indivíduos com SM também apresentaram níveis séricos mais elevados de insulina, Proteína C reativa, ácido úrico (p=0,0089, p=0,0011, p=0,0128 respectivamente) e níveis séricos menores de hemoglobina glicada, p=0,0001. Conclusão: A alta prevalência de SM na população estudada alerta para a necessidade de políticas públicas voltadas à detecção precoce e controle desses fatores de risco.
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Estado nutricional e sua associação com fatores de risco cardiovascular e síndrome metabólica em idosos

Scherer, Fernanda January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:57:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000400252-Texto+Completo-0.pdf: 1004847 bytes, checksum: 9618a97915d5265f3cf8ae854efcfee4 (MD5) Previous issue date: 2008 / Objectives: To characterize the nutritional status in a population of elders living in the community and verify its relation with cardiovascular risk factors and metabolic syndrome (MS). Population and methods - The nutritional status and prevalence of cardiovascular risk factor and MS were assessed in the population of elders of a city in the state of Rio Grande do Sul in the south of Brazil, whose population is mainly of German and Italian origin. The body mass index (BMI), according to the 1998/OMS classification, was used to determine the nutritional status. The MS diagnostic was made using the International Diabetes Federation criteria. Results: Among the elders evaluated, 57% of the male and 64% of the female were overweighted or obese. Hypertension, diabetes mellitus, MS, central obesity, low HDL-cholesterol levels and high triglyceride levels were more prevalent in those with overweight and obesity when compared with those with normal nutritional status in both genders. Using those with normal nutritional status as reference, those with overweight showed odds ratio for presenting hypertension, diabetes mellitus and MS respectively of 2. 8 (CI 95%: 1. 5 to 5. 4), 2. 8 (CI 95%: 1. 1 to 6. 8) and 4. 8 (CI 95%: 2. 0 to 11. 5), while the obese elders presented odds ratio respectively of 5. 4 (CI 95%: 2. 4 to 12. 5), 7. 1 (CI 95%: 2. 7 to 18. 4) and 26. 1 (CI 95%: 9. 3 to 73. 1) for the same pathologies. Conclusions: The odds ratio for the presence of hypertension, diabetes mellitus and MS are associated with nutritional status defined by the BMI, being progressively greater in those overweighted and obese, independently of age and sex. HDL-C and triglyceride levels were higher in elderly obese men when compared to those with normal nutritional status, what was not observed in women. / Objetivos – Caracterizar o estado nutricional de uma população de idosos vivendo na comunidade e verificar sua associação com fatores de risco cardiovascular e síndrome metabólica (SM). População e Métodos – Foi avaliado o estado nutricional e a prevalência de fatores de risco cardiovascular e de SM em uma amostra de idosos em um município de colonização alemã e italiana, localizado na região central do Rio Grande do Sul. O estado nutricional foi determinado através de índice de massa corporal (IMC), conforme classificação da OMS/1998. O diagnóstico de SM foi feito utilizando os critérios da International Diabetes Federation. Resultados – Entre os idosos avaliados, a prevalência de sobrepeso e obesidade foi 57% nos homens e 64% nas mulheres. As prevalências de hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes melito (DM), SM, obesidade central, níveis de HDL-C baixos e triglicerídeos elevados foram maiores naqueles com sobrepeso e obesidade em relação aos com estado nutricional normal, em ambos os sexos.Usando como referência aqueles com estado nutricional normal, os portadores de sobrepeso apresentaram razões de chances de apresentar HAS, DM e SM respectivamente de 2,8 (IC 95%: 1,5 a 5,4), 2,8 (IC 95%: 1,1 a 6,8) e 4,8 (IC 95%: 2,0 a 11,5), enquanto aqueles com obesidade tiveram razão de chances para as mesmas patologias respectivamente de 5,4 (IC 95%: 2,4 a 12,5), 7,1 (IC 95%: 2,7 a 18,4) e 26,1 (IC 95%: 9,3 a 73,1) Conclusões – As razões de chances de apresentar HAS, DM, SM nessa população de idosos estão associadas com o estado nutricional definido pelo IMC, sendo progressivamente maiores naqueles com sobrepeso e obesidade, independente de gênero e idade. Os níveis de HDL-C e triglicerídeos foram mais elevados nos idosos homens obesos em relação àqueles com estado nutricional normal, o que não foi observado nas mulheres.
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Impacto do pterostilbeno em cardiomioblastos e tecido cardíaco submetidos ao estresse oxidativo

Couto, Gabriela Klein January 2016 (has links)
Doenças cardiovasculares estão intimamente relacionadas ao estresse oxidativo, o qual leva à produção aumentada de espécies reativas do oxigênio e nitrogênio (ERO e ERN), e o acúmulo destas pode representar uma perturbação no estado de equilíbrio entre pró-oxidantes/antioxidantes. Este cenário está relacionado com o desenvolvimento de inúmeras doenças. Por isso, estimular o aumento das defesas antioxidantes é uma estratégia eficaz na redução dano oxidativo. Desta forma, o uso do pterostilbeno, um polifenol encontrado em frutas pretas (tal como mirtilo), pode ser uma relevante estratégia de intervenção terapêutica a ser considerada. Os estilbenos apresentam a capacidade de aumentar as defesas antioxidantes, reduzindo, dessa maneira, ação deletéria das ERO. Assim, o objetivo deste trabalho foi analisar o efeito protetor de diferentes concentrações de pterostilbeno em cultura de mioblastos cardíacos (células H9c2) e tecido cardíaco in vitro submetidos ao a dano oxidativo. Mioblastos cardíacos foram submetidas à incubação com diferentes doses de pterostilbeno (curva de dose: 50, 100 e 150 μM), 24 horas antes da indução ao dano oxidativo por peróxido de hidrogênio (H2O2 - 6,67μM), durante 10 min. O estudo foi desenvolvido com três grupos distintos para células em cultura: G1– somente cultura de células H9c2 com meio DMEM; G2 - cultura de células H9c2 submetidas ao dano oxidativo induzido pelo H2O2; G3 - cultura de células H9c2 somente com incubação de pterostilbeno (50 μM) e dano oxidativo induzido pelo H2O2. Já o tecido cardíaco foi homogeneizado e pré-incubado com pterostilbeno (25 e 50 μM) pelo período de 1 h, e submetido ao dano oxidativo por um sistema gerador de radical hidroxil (solução contendo FeCl2, ácido ascórbico e H2O2) durante 30 minutos. Os grupos foram alocados em: G1- homogeneizado de tecido sem intervenção (grupo Controle); G2 – homogeneizado de tecido com pterostilbeno (25 μM); G3 - homogeneizado de tecido com pterostilbeno (50 μM); G4 – Grupo submetido apenas ao dano oxidativo por meio do sistema gerador de radical hidroxil; G5 - grupo com pterostilbeno 25 μM associado ao dano oxidativo; G6 - grupo com pterostilbeno 50 μM associado ao dano oxidativo. A viabilidade celular dos mioblastos em cultura foi avaliada por meio do ensaio de MTT. Os marcadores de estresse oxidativo foram avaliados pela dosagem de carbonilas, lipoperoxidação por TBA-RS e níveis de EROs totais. Atividade das enzimas antioxidantes (superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase) e níveis totais de sulfidrilas foram mensurados em ambos os experimentos. Foi observado que os modelos de dano oxidativo induzido em ambas as condições experimentais foram efetivos, pois estes causaram redução da viabilidade celular dos mioblastos cardíacos, assim como aumentando os níveis de EROs, carbonilas e lipoperoxidação no tecido cardíaco in vitro. Adicionalmente, foi constatado aumento na atividade da catalase, nas células em cultura como resposta contra regulatória ao estresse. Entretanto, no homogeneizado cardíaco houve redução na atividade da catalase e da glutationa peroxidase, nos grupos submetidos ao estresse. Por outro lado, o pterostilbeno foi efetivo na indução da atividade da superóxido dismutase no tecido cardíaco, assim como na redução dos níveis de EROs totais após incubação com o sistema gerador de radical hidroxil. Tomados em conjunto, os dados sugerem que o pterostilbeno sem associação com estresse, demonstrou ação benéfica. A substância, entretanto, mostrou efeitos distintos em células e tecido submetidos ao estresse oxidativo. Dessa maneira, são necessários mais estudos, como estudos in vivo, a fim de aumentar a complexidade do sistema e entender a substância de forma plena, visto que os marcadores antioxidantes que aumentaram no experimento celular e tecidual não foram os mesmos.
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Doença cardiovascular em pacientes transplantados renais: associação com fatores da coagulação e seus polimorfismos genéticos

Keitel, Elizete January 1999 (has links)
As doenças decorrentes da aterosclerose apresentam uma prevalência mais elevada entre pacientes submetidos a transplante de órgãos sólidos comparativamente à população em geral. Os motivos para esta discrepância podem estar na maior exposição dos pacientes transplantados a fatores de risco cardiovascular. Recentemente identificou-se a participação de fatores da coagulação na patogênese da aterosclerose, tanto em estudos populacionais quanto em pacientes transplantados. No presente estudo aferiram-se diversos fatores da coagulação e a exposição a fatores de risco convencionais para doença cardiovascular em um grupo de 270 pacientes transplantados renais comparativamente a um grupo de indivíduos saudáveis. Adicionalmente, compararam-se pacientes transplantados renais com e sem o diagnóstico de doença cardiovascular quanto a exposição a características ambientais e genéticas relacionadas aos fatores da coagulação e fatores de risco clássicos para doença cardiovascular. As variáveis estudadas foram: idade, sexo, tabagismo, história familiar de doença cardiovascular, índice de massa corporal, pressão arterial sistólica e diastólica, esquema imunossupressor, glicemia, colesterol total, triglicerídios, fibrinogênio, interleucina-6 (IL-6), inibidor do ativador do plasminogênio tipo 1 (PAI- 1 ), fator VIl coagulante (FVIIc), polimorfismos genéticos do fator VIl c (Arg/Gin 353), alfa (TIA 312) e beta (G/A-445 ) fibrinogênio, PAI-1 (4G/5G), IL-6 (intron-4). O grupo de 270 pacientes transplantados renais foi similar ao grupo de 31 indivíduos saudáveis em relação à idade, sexo e índice de massa corporal. Entre os pacientes transplantados a proporção de tabagistas foi menor (15,9% vs 38,7%) e pressão arterial mais elevada (146/84 vs 133/71 mmHg). Os níveis de colesterol total, triglicerídios, fibrinogênio, interleucina 6, fator VIl coagulante e dímero-D foram mais elevados nos pacientes transplantados comparativamente aos indivíduos saudáveis. Sessenta e três (23,3%) pacientes transplantados tinham o diagnóstico de doença cardiovascular, sendo que 22 já apresentavam doença previamente ao transplante. Estes pacientes eram mais idosos e apresentavam maior freqüência de história familiar positiva para doença cardiovascular e tabagismo comparativamente aos pacientes transplantados sem doença cardiovascular. Não houve diferença entre os 2 grupos em relação a sexo, índice de massa corporal e pressão arterial. Os esquemas de medicações imunossupressoras foram similares nos 2 grupos. Os pacientes com doença cardiovascular apresentaram níveis significativamente mais elevados de fibrinogênio [415 (230-1050) mg/dl vs 360 (211-650) mg/dl P<0,001], interleucina-6 [2,4 (0,26-25) pg/ml vs 2,0 (0,19-23,9) P=0,017], glicose [6 ,6+-2,7 mmoi/L vs 5,9+-1 ,3 mmoVL P=0,007), triglicerídios [1 ,8(0,7-7,5) mmoi/L vs 1,5 (0,4- 12,3) mmoi/L P=0,023] e mais baixos de albumina (40,5+3,3 g/L vs 42,5+3,6 g/L P<0,001). Os níveis de fator Vllc [97(29,8-214)% vs 96 (40,7-226) %; P=0,31], PAI- 1 [9 ,9(2,0-34,6) AU/ml vs 9,0{0,8-50) AU/ml; P=0,248] e colesterol total [6 ,0(4,0- 11 ,0) mmoi/L vs 5,9 (2,9-10,2) mmoi/L P=0,454) foram similares. A freqüência dos alelos raros dos polimorfismos genéticos dos genes do beta fibrinogênio (A/G -445), alfa fibrinogênio (A/T 312), IL-6 (intron-4 A/G), fator Vllc (Arg/Gin-353) e PAI-1 (4G/5G) foram similares entre os pacientes transplantados renais com e sem doença cardiovascular. A interação do a leio A-445 do beta fibrinogênio e tabagismo associou-se com maior prevalência de doença cardiovascular nos pacientes transplantados renais. Em análise de covariância observou-se associação dos níveis de fibrinogênio com a idade, níveis de IL-6 e ciclosporinemia. Os níveis de fator Vllc associaram-se com os niveis de trigliceridios e colesterol e com o genótipo, sendo mais baixo nos portadores do alelo raro (Gin353). Os níveis de PAI-1 associaramse com os níveis de glicose e triglicerídios e com o genótipo, sendo mais elevado nos portadores do alelo 4G. Os nlveis de IL-6 associaram-se com ciclosporinemia. Em análise de regressão logística observou-se associação independente de doença cardiovascular com idade, história familiar positiva para doença cardiovascular, tabagismo e níveis séricos de fibrinogênio e albumina. Em conclusão, identificou-se alterações no sistema de coagulação de pacientes transplantados renais à longo prazo. A prevalência de doença cardiovascular associou-se com estas alterações e com fatores de riscos clássicos para doença cardiovascular, como idade, história familiar e tabagismo. Não detectou-se associação entre a freqüência dos diversos polimorfismos genéticos e prevalência de doença cardiovascular entre os pacientes transplantados. A associação entre a interação de tabagismo e presença do alelo raro (A-445) do beta-fibrinogênio com o diagnóstico de doença cardiovascular merece futura investigação. / The prevalence of clinicai consequences of atherosclerosis is increased in patients submitted to solid organs transplantation, in comparison to the general population. The reason of this is not completely understood. The exposition to a higher prevalence of classical risk factors for cardiovascular disease has been considered. Recently, abnormalities in the coagulation factors are also thought to play a role in the pathogenesis of the atherosclerosis, both in unselected populations and transplant patients. In this study, we studied coagulation factors and the exposition to classical risk factors for cardiovascular disease in a group of 270 renal transplant recipients and compared them to a sample of 31 healthy subjects. Additionally, we analysed those risk factors for cardiovascular disease in transplant patients with and without a diagnosis of cardiovascular disease. In this setting, we evaluated the distribution of the coagulation factors leveis and polymorphisms of the respective genes. The variables studied were: age, gender, smoking, family history of cardiovascular disease, body mass index, blood pressure, immunosuppressor agents, glicemia, total cholesterol, tryglicerides, fibrinogen, interleukin-6 (IL-6), plasminogen activator inhibitor type 1 (PAI-1 ), facto r VIl coagulant (FVIIc), D-dimer, and genetic polymorphisms of factor Vllc (Arg/Gin 353) , alpha (T/A 312) and beta (G/A445 ) fibrinogen, PAI-1 (4G/5G), IL- 6 (intron-4). Age, gender and body mass index were similar in renal transplant recipients and control group. However, in the transplant group the frequency of smokers was lower (15,9% vs 38,7%) and the blood pressure was higher (146/84 vs 133/71 mmHg). The total cholesterol, tryglicerides, fibrinogen, IL-6, facto r VIl c and Ddimer leveis were significantly increased in transplant recipients compared to healthy controls. Cardiovascular disease was present in sixty-three (23,3%) transplant patients. Twenty-two of them have had the diagnosis previous to transplantation. The former patients were older and the frequency of smoking and positive family history of cardiovascular disease was higher compared to transplant patients without cardiovascular disease. There were no differences between these 2 groups related to sex, body mass index and blood pressure. The immunosuppressive regimes were similar in both groups. The patients with cardiovascular disease presented significantly higher leveis of fibrinogen [415 (230-1050) mg/dl vs 360 (21 1-650) mg/dl P<0,001], IL-6 [2,4 (0,26-25) pg/ml vs 2,0 (0,19-23,9) P=0,017], glucose [6,6+- 2,7 mmol/1 vs 5,9+-1 ,3 mmol/1 P=0,007) and tryglicerides [1 ,8(0,7-7,5) mmol/1 vs 1,5 (0,4-12,3) mmol/1 P=0,023]. and lower leveis of albumin (40,5+3,3 g/1 vs 42,5+3,6 g/1 P<0,001). The leveis offactor Vllc [ 97(29,8-214)% vs 96 (40,7-226) %; P=0,31]. PAI-1 [9,9(2,0-34,6) AU/ml vs 9,0{0,8-50) AU/ml; P=0,248] and total cholesterol [6,0(4,0-11 ,0) mmol/1 vs 5,9 (2,9-1 0,2)] mmol/1 P=0,454] were similar. The frequency of the rare alleles of the polymorphic genes of beta fibrinogen (A/G -445), alpha fibrinogen (AIT 312), IL-6 (intron-4 A/G), factor Vllc (Arg/Gin-353) and PAI-1 (4G/5G) were similar in both groups of transplant patients. The interaction of the beta fibrinogen allele A-445 and smoking was associated with a higher prevalence of cardiovascular disease. Fibrinogen leveis were associated with age, IL-6 leveis and trough leveis of cyclosporin. Difference in plasma factor Vllc leveis were associated with factor VIl genotype, tryglicerides and cholesterol. Carriers of the Gln353 allele had lower Vllc when compared with Arg353 homozygous, which may conter a reduced thrombotic risk. Difference in PAI-1 leveis was associated with glucose, tryglicerides and 4G/5G genotype. Carriers of the 4G allele had higher PAI-1 leveis compared with 5G homozygous. IL-6 leveis were associated with trough cyclosporin leveis. Cardiovascular disease was independently associated with age, positive family history for cardiovascular disease, smoking, fibrinogen and albumin in multivariate analysis. In conclusion, long-term renal transplant recipients manifest alterations in coagulation system. Cardiovascular disease was associated with these conditions, as well as with the classical risk factors such as age, positive family history and smoking. There was no association between the polymorphic genes coding for beta and alpha fibrinogen, IL-6, factor Vllc and PAI-1 with a higher prevalence of cardiovascular disease in the transplant recipients presently studied. The association between the prevalence of cardiovascular disease and interaction of smoking and the 13-fibrinogen A-445 allele deserves further investigation.
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Disfunção erétil avaliada pelo escore IIEF-5 em indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 e hipertensão arterial sistêmica e sua associação com marcadores de risco cardiovascular

Severo, Mateus Dornelles January 2012 (has links)
Resumo não disponível
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Frequência de polimorfismos da apolipoproteína e (APOE) e fatores de risco cardiovascular em mulheres com e sem câncer de mama

Cibeira, Gabriela Herrmann January 2011 (has links)
Resumo não disponível
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Síndrome dos ovários policísticos e fatores de risco cardiovascular

Wiltgen, Denusa January 2009 (has links)
A Síndrome dos Ovários Policísticos (PCOS) é a endocrinopatia mais prevalente em mulheres em idade reprodutiva cuja as principais características clínicas são hiperandrogenismo e anovulação crônica. Apesar de jovens, as pacientes com PCOS apresentam freqüência elevada de alterações metabólicas como resistência insulínica, dislipidemia e maior risco para desenvolver diabete tipo 2. Evidências indicam uma maior prevalência de fatores de risco cardiovascular em pacientes com a Síndrome dos Ovários Policísticos, sugerindo uma maior chance de desenvolvimento prematuro de aterosclerose e, possivelmente, doença cardiovascular estabelecida. Contudo a associação entre PCOS e eventos cardiovasculares primários, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, ainda precisa ser confirmada. Os estudos publicados até o momento apresentam limitações metodológicas e resultados controversos. Novos estudos prospectivos são portanto necessários, com maior tempo de seguimento e delineados a partir de uma definição clara dos critérios diagnósticos de PCOS. Isto possibilitará uma melhor caracterização dos riscos associados à síndrome. A presença de resistência insulínica, independente do peso corporal parece ser o ponto central das alterações metabólicas encontradas nas pacientes com PCOS. A identificação da presença de resistência insulínica é importante pois o tratamento pode ser melhor individualizado Neste sentido, achados clínicos sugestivos de resistência insulínica, como acantose nigricans, hipertensão, bem como alterações no perfil lipídico devem ser valorizados. . Neste trabalho buscou-se avaliar a acurácia do índice LAP – lipid accumulation product -[cintura(cm) -58] x [triglicerídeos (mg/dl) x 0,01536], na identificação de pacientes PCOS em maior risco metabólico e cardiovascular, por estar associado à presença resistência insulínica. Observou-se uma correlação forte e positiva entre o índice HOMA e índice LAP. O valor de LAP 34,5 determinou sensibilidade de 84% e especificidade de 79% para identificar pacientes em maior risco metabólico. Esses resultados sugerem que o índice LAP pode ser uma ferramenta útil na identificação de pacientes PCOS com resistência insulínica e maior risco cardiovascular. Tendo em vista os critérios atuais para o diagnóstico da Síndrome dos Ovários Policísticos, com a recente valorização da aparência policística do ovário (PCO), novos fenótipos surgiram, em especial, aqueles associados com ovulação. No presente estudo, foram comparadas pacientes com PCOS típico, constituído por anovulação, hirsutismo e excesso de androgênios, e outros dois grupos de pacientes ovulatórias, um com hirsutismo e PCO e outro hirsutismo isolado. Foi incluído também um grupo controle de mulheres ovulatórias e não hirsutas. Verificou-se que o grupo de pacientes com PCOS típico apresentou alterações metabólicas e maior prevalência de fatores de risco CV do que os outros grupos, mesmo quando os dados foram ajustados pelo IMC, enquanto que as pacientes ovulatórias com hirsutismo e PCO não diferiram daquelas com hirsutismo isolado. Estes resultados sugerem que na ausência de anovulação e androgênios aumentados o risco metabólico e cardiovascular pode não diferir de mulheres normais.
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Efeito de altas doses de naloxone nas respostas hemodinamicas ao exercicio

Picon, Paulo Dornelles January 1990 (has links)
Existem vArias evidências exPerimentais e clinicas de que os Opióides Endógenos exercem um papel importante no controle cardiovascular. Com o objetivo de avaliaa influência destes peptideos, liberados durante o exercicio, sobre as respostas cardiovasculares, metabólicas e da percepção do esforco ao exercicio sub-màximo, foi administrado um antagonista opióide: Naloxone (14 mg), de maneira duplo-cega e, á 10 jovens normais, não treinados. Os individuas pedalaram durante 60 minutos, divididos em três estàgios de 20 minutos sob cargas que atingiram . (médias ± DP) 48 ± 7, 62 ± 4 e 83 ± 5% da frequência cardiaca màxima, aferida em teste màximo prévio. A avaliacâo da funcâo ventricular foi realizada por estudo eco-Dopplercardiogràfico obtido nos cinco minutos finais de cada estAgio. Durante os testes submàximos, ocorreu aumento significativo da pressão arterial sistólica, da frequência cardiaca. da percepção do esforco e do lactato sanguineo. A percepcâo do esforco. aferida através da escala de Borg, não foi diferente quando da administracâo de Naloxone A funcâo sistólica do ventriculo esquerdo, avaliada pelo volume sistólico e pela fracâo de encurtamento estimados pela ecocardiografia mono-dimensional, apresentou aumento significativo com o exercicio. Não houve correlacâo significativa entre a integral total do fluxo trans-mitral, calculada por planimetria, e o volume sistólico. Houve uma diminuição progressiva dos diâmetros diast6licos e dos diâmetros sistõlicos ventricular esquerdo do repouso em relação aos 60 minutos de esforco. A funcâo diastolica do ventriculo esquerdo, avaliada pela velocidade màxima de enchimento (pico "E") do fluxo trans-mitral e a taxa de enchimento màximo normalizada para o volume sistólico, aumentou progressivamente durante o exercicio. A curva bifàsica do fluxo trans-mitral tornou-se monofàsica com a diminuicâo do periodo diastolico. A administração de Naloxone não alterou as respostas das variàveis estudadas ao exercicio (ANOVA). Portanto, o presente estudo demonstra que o Naloxone , mesmo em altas doses, nâo modifica as respostas hemodinãmicas, metabõlicas e de Percepção do esforco em jovens normais submetidos a este protocolo de exercicio.
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Evolução de longo prazo em pacientes portadores de Hepatite C crônica não cirróticos : avaliando desfechos hepáticos e cardiovasculares

Bragança, Ana Carolina Costa January 2018 (has links)
Introdução: A hepatite C é uma importante causa de doença hepática em todo mundo. A infeção pelo vírus da hepatite C (HCV) é frequentemente associada à doença hepática significativa, bem como manifestações extra-hepáticas, incluindo crioglobulinemia, resistência insulínica (RI), diabetes melito (DM) e doença renal. Além disso, o vírus da hepatite C aumenta o risco cardiovascular. O estado nutricional costuma estar comprometido em fases avançadas da doença e se relaciona a pior evolução da hepatopatia. Há poucas evidências da influência do estado nutricional em desfechos clínicos significativos em pacientes portadores de hepatite C sem cirrose e com baixo risco metabólico, a fim de avaliar a influência direta do vírus na evolução. Objetivo: Avaliar a evolução a longo prazo (hepática e cardiovascular) de pacientes com HCV, não cirróticos, virgens de tratamento, com baixo risco metabólico. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, com acompanhamento longitudinal a longo prazo (8 anos) em pacientes portadores de hepatite C, não cirróticos, com baixo risco metabólico e não tratados. Foram incluídos consecutivamente pacientes portadores de hepatite C crônica (anti-HCV e HCV RNA PCR positivos), de qualquer genótipo, independente do nível sérico de aminotransferases, submetidos à biópsia hepática em período inferior a 6 meses da avaliação clínica. Foram excluídos aqueles com cirrose e os portadores de síndrome metabólica, a saber, pacientes com obesidade (índice de massa corporal - IMC > 30), dislipidemia, hipertensão arterial sistêmica, glicemia de jejum elevada e circunferência abdominal aumentada. Diabetes melito foi estabelecido através da glicemia de jejum. Os índices HOMA-IR e HOMA- β foram calculados. A avaliação nutricional foi realizada por antropometria e força do aperto de mão, através da dinamometria. Os desfechos clínicos avaliados foram: evolução da fibrose, descompensação da doença hepática, risco cardiovascular (ASCVD) e eventos cardiovasculares e óbito. Resultados: Foram 7 avaliados 84 pacientes, adultos, com média de idade de 47 anos (± 8,05), 37 (43,5%) do sexo masculino, 58 (69%) HCV genótipo 1. Desnutrição esteve presente em 1 (1,2%) paciente pelo IMC, e 26 (31%) pela dinamometria. RI foi diagnosticada em 36 (42,9%) dos pacientes. Foram submetidos a tratamento para HCV durante o acompanhamento 39 pacientes (46,4%), sendo que 18 (24,4%) pacientes tiveram resposta virológica sustentada. Os desfechos clínicos a longo prazo foram: 16 pacientes (19%) desenvolveram cirrose, sendo que 8 (9,5%) apresentaram ascite, 1 (1,2%) encefalopatia hepática, 1 (1,2%) peritonite bacteriana espontânea, 2 (2,4%) carcinoma hepatocelular e 3 (3,6%) hemorragia digestiva. Nenhum paciente foi transplantado e 4 (4,8%) foram a óbito. Nos pacientes acima de 40 anos, 36 pacientes (42,85%) apresentavam risco cardiovascular aumentado de acordo com o escore ASCVD. Apenas 1 (1,2%) apresentou evento cardiovascular. Não houve associação entre estado nutricional e desfechos hepáticos ou cardiovasculares a longo prazo. Conclusão: Pacientes com HCV e baixo risco metabólico não apresentam evolução clínica negativa a longo prazo. / Introduction: Hepatitis C is an important cause of liver disease worldwide. HCV infection is often associated with significant liver disease, as well as extrahepatic manifestations, including cryoglobulinemia, insulin resistance (IR), diabetes (DM), and renal disease. In addition to that, the hepatitis C virus increases cardiovascular risk. The patient's nutritional status is usually compromised in advanced stages of the disease and is related to the worse evolution of liver disease. There is little evidence of the influence of nutritional status on significant clinical outcomes in patients with hepatitis C without cirrhosis and with low metabolic risk in order to assess the direct influence of the virus on the evolution. Objective: Establish a relationship between nutritional status and longterm (liver and cardiovascular) evolution of non-cirrhotic, treatment-naive HCV patients with low metabolic risk. Methods: A cross-sectional study with longitudinal long-term follow-up (8 years) was performed in untreated, non-cirrhotic, hepatitis C patients, with low metabolic risk. Patients with chronic hepatitis C (anti-HCV and HCV RNA PCR positive) of any genotype, regardless of the serum aminotransferase level, were consecutively included, underwent liver biopsy less than 6 months after clinical assessment. Those with cirrhosis and those with metabolic syndrome, namely patients with obesity (body mass index - BMI> 30), dyslipidemia, systemic arterial hypertension, high fasting glucose and increased abdominal circumference were excluded. Diabetes mellitus was established through fasting glycaemia. The HOMA-IR and HOMA-β levels were calculated. The nutritional assessment was performed by subjective global assessment (SGA), anthropometry and hand grip strength, through dynamometry. Clinical outcomes were: fibrosis evolution, hepatic disease decompensation, cardiovascular risk (ASCVD), cardiovascular events and death. Results: A total of 84 adult patients with mean age of 47 years (± 8.05), 37 (43.5%) male subjects, 58 (69%) 9 HCV genotype 1 were assessed. Malnutrition was present in 1 (1.2%) patient under by the BMI and 26 (31%) by dynamometry. IR was diagnosed in 36 (42.9%) patients. During the follow-up, 39 patients (46.4%) underwent HCV treatment, and 18 (24.4%) patients had a sustained virological response. Long-term clinical outcomes were: 16 patients (19%) developed cirrhosis, 8 (9.5%) had ascites, 1 (1.2%) hepatic encephalopathy, 1 (1.2%) spontaneous bacterial peritonitis, 2 (2.4%) hepatocellular carcinoma and 3 (3.6%) gastrointestinal bleeding. No patient underwent a transplant and 4 (4.8%) died. In patients over 40 years of age, 36 (42.85%) presented increased cardiovascular risk according to the ASCVD score. Only 1 (1.2%) presented a cardiovascular event. There was no association between nutritional status and long-term cardiovascular or hepatic outcomes. Conclusion: Patients with HCV and low metabolic risk did not present a long-term negative clinical outcome.
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Associacao de marcadores imunoinflamatorios plasmaticos com parametros ecograficos de aterosclerose e com fatores de risco cardiovascular

Rohde, Luis Eduardo Paim January 1999 (has links)
Fundamento: Diversos estudos recentes sugerem que processos imunoinflamatórios têm um papel crítico na formação, progressão e instabilização de lesões ateroscleróticas. Estudos que avaliaram marcadores imunoinflamatórios circulantes em síndromes ateroscleróticas clínicas ou assintomáticas, entretanto, são limitados, particularmente no que diz respeito a sua associação com parâmetros não-invasivos de lesões vasculares e sua associação com fatores de risco tradicionais para doença cardiovascular. Objetivos: Avaliar a associação entre marcadores imunoinflamatórios plasmáticos e (I) características ecográficas de aterosclerose e (li) fatores de risco para doença cardiovascular aterosclerótica. Pacientes: Para o protocolo ecográfico (protocolo I), foram estudados 120 pacientes referidos para um estudo ecocardiográfico ao laboratório de métodos não-invasivos de um hospital universitário terciário. A espessura das camadas íntima e média (EIM) carotídea e o diâmetro aórtico abdominal foram avaliados através de estudo ultrasonográfico. Para o protocolo de fatores de risco cardiovascular (protocolo li), foram avaliados indivíduos participantes do estudo Physicians' Health Study sem doença cardiovascular clínica no momento da coleta do sangue. Delineamento: Estudos transversais. Resultados: Protocolo I - Pacientes (n=120, 65 ± 19 anos, 52% homens) com espessamento carotídeo pronunciado (tertil superior de EIM) apresentaram níveis plasmáticos elevados da molécula de adesão celular vascular 1 (sVCAM-1), quando comparados com pacientes no tertil inferior de EIM em todos os segmentos carotídeos estudados (773 ± 419 vs. 564 ± 191 ng/ml para carótida comum; 826 ± 444 vs. 560 ± 175 ng/ml para a bifurcação carotídea; 787 ± 429 vs. 535 ± 158 ng/ml para EIM carotídea máxima; todos valores de p<O,O5). Em análise multivariada, após controle para idade, hipertensão, diabetes mellitus, tabagismo, perfil lipídico e níveis de homocisteína total, sVCAM-1 (p<0,01) foi o único marcador que permaneceu significativamente associado com EIM máxima, enquanto que siCAM-1 (p<0,05), diabetes mellitus (p<O,Ol) e idade (p<O,Ol) permaneceram associadas com EIM na artéria carótida comum e bifurcação carotídea. Nas análises dos diâmetros da aorta abdominal, níveis plasmáticos de interleucina-6 (IL-6) aumentaram progressivamente de acordo com o diâmetro aórtico corrigido para superficie corporal. Os níveis de IL-6 para pacientes com dimensão aórtica normal (diâmetro baixo [<0,84 cm/m2 ] e alto [2:0,84cm/m2 ]) foram 2,3 ± 1,2 pg/ml e 2,7 ± 0,9 pg/ml, respectivamente, e atingiram um pico no subgrupo de pacientes com dilatação aórtica (3,2 ± 0,9 pg/ml, p para tendência= 0,039). Nos 113 participantes sem dilatação aórtica, o diâmetro aórtico foi positivamente associado com os níveis plasmáticos de IL-6 (p<O,Ol), proteína amilóide A (p<0,01) e homocisteína total (p=0,01). Níveis de proteína C-reativa (PCR) e das moléculas de adesão não se associaram significativamente com o diâmetro aórtico abdominal. Protocolo 11- Nessa estudo (n=1374; apenas homens), foram encontradas associações significativas entre siCAM-1 e PCR com níveis de pressão arterial sistólica (ambos p<O,Oül) e diastólica (ambos p<O,Oül), triglicerídeos (ambos p<0,001), fibrinogênio (ambos p<0,001), antígeno ativador de plasminogênio tecidual (ambos p<0,001), homocisteína total (p=0,02 e p<0,001; respectivamente), número de cigarros fumados por dia (ambos p<0,001) e índice de massa corporal (ambos p<0,001). Também foi observada uma correlação inversa entre esses marcadores e níveis séricos de colesterol de lipoproteína de alta densidade (ambos p<0,001) e atividade fisica regular (ambos p<O,OS). Em análise multivariada, os diversos fatores de risco avaliados explicaram 28% da variância das concentrações plasmáticas de siCAM-1 e PCR. Finalmente, siCAM-1 e PCR elevaram-se progressivamente com o aumento do número de fatores de risco tradicionais para doença cardiovascular (p para tendência < O, 001). Conclusões- O grau de espessamento carotídeo avaliado por ultra-som está associado, de forma independente, aos níveis plasmáticos das moléculas de adesão siCAM-1 e sVCAM-1, enquanto que as dimensões aórticas corrigidas estão associadas a níveis de IL-6, homocisteína e proteína amilóide A. As concentrações plasmáticas de siCAM-1 e PCR estão associadas com diversos fatores de risco cardiovascular. Essa associação parece ter um caráter cumulativo de acordo com o número de fatores de risco em cada indivíduo. Esses achados estão de acordo com diversas evidências experimentais que sugerem que inflamação tem um papel crítico em diversas síndromes ateroscleróticas. / Background: Several studies suggest that immunoinflammatory processes might have a criticai role in atherogenesis. Studies that evaluated immunoinflammatory markers in preclinical or clinicai atherosclerotic syndromes, however, are scarce, particularly with regard to the association between these markers and noninvasive characteristics of vascular lesions and traditional cardiovascular risk factors. Objectives: To evaluate the association between plasmatic immunoinflammatory markers and (1) echographic parameters of atherosclerosis and (2) established risk factors for cardiovascular disease. Patients: For the echographic protocol (protocol I), we studied 120 patients referred to the noninvasive cardiac laboratory of a tertiary university hospital. Carotid intimai to mediai thickness (IMT) and abdominal aortic diameters were evaluated by ultrasound interrogation in all subjects. For the cardiovascular risk factor protocol (protocol II), subjects apparently free from cardiovascular disease that participated in the Physicians' Hea/th Study were studies. Design: Cross-sectional prospective study. Results: Protocol I- Patients (n=120, 65 ± 19 years, 52% men) with marked carotid thickening (superior IMT tertile) had higher leveis of circulating vascular adhesion molecule-1 (sVCAM-1) when compared to the inferior IMT tertile in all segments ofthe carotid artery (773 ± 419 vs. 564 ± 191 ng/ml for the common carotid; 826 ± 444 vs. 560 ± 175 ng/ml for the carotid bifurcation; and 787 ± 429 vs. 535 ± 158 ng/ml for the maximal carotid IMT, all p values < 0.05). Similar differences between IMT tertiles were observed for circulating intercellular adhesion molecule 1 (siCAM-1) at the common carotid (376 ± 171 vs. 263 ± 112 ng/ml; p < 0.05). In multivariate analysis after adjustment for age, hypertension, diabetes mellitus, smoking, lipid profile and homocysteine leveis, sVCAM-1 (p<0.01) was the only variable that remained significantly associated with maximal IMT, whereas siCAM-1 (p<O. 05), diabetes mellitus (p<O. O 1) and age (p<O. O 1) were the only independent corre lates for both common carotid and bifurcation IMTs. With regard to abdominal aortic dimensions, plasma leveis of interleukin-6 (IL-6) had a stepwise increase according to aortic diameters indexed to body surface area. IL-6 leveis in patients with normal aortic diameters (lower diameter [<0.84 cm/m2 ] and higher [2:0.84 cm/m2 ]) were 2.3 ± 1.2 pg/ml and 2.7 ± 0.9 pg/ml, respectively, and peaked in the subgroup of patients with aortic dilation (3.2 ± 0.9 pg/ml, p for trend = 0.039). Among 113 participants without aortic dilation, indexed aortic diameter was positively associated with circulating IL-6 leveis (p<0.01), serum amyloid A (p<0.01) and total homocysteine (p=0.01). C-reactive protein (CRP) and adhesion molecules plasma concentrations were not associated with indexed aortic diameter. Protocol 11- In this study (n=1374, 100% men), we found significant association between circulating leveis of siCAM-1 and CRP with leveis of systolic (both p<0.001) and diastolic blood pressure (both p<0.001), triglycerides (both p<0.001), fibrinogen (both p<0.001), tissue-type plasminogen activator antigen (both p<O. 001) total homocysteine (p=O. 02 e p<O. 001; respectively ), number of cigarettes smoked per day (both p<0.001) and body mass index (both p<0.001). We also observed a significant inverse association between these markers and serum leveis of high density lipoprotein cholesterol (both p<0.001) and regular physical activity (both p<O.O5). In multivariate analysis, all cardiovascular risk factors explained 28% of the variance of both siCAM-1 and CRP leveis. Finally, siCAM-1 e CRP progressively increased according to the number of cardiovascular risk factors (p for trend < 0.001). Conclusions - Ultrasound-based carotid thickening is independently associated with siCAM-1 and sVCAM-1 leveis, whereas indexed aortic dimensions are associated with IL-6, total homocysteine and serum amyloid A. Plasmatic concentrations of siCAM-1 and CRP are associated with several cardiovascular risk factors. This association seems to have a cumulative pattern according to the number of risk factors in each subject. These findings are in agreement with several lines of evidence that suggest that inflammation may have a criticai role in atherosclerotic syndromes.

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