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Influência do consumo de três diferentes tipos de cafés filtrados (100% arábica, blend e blend descafeinado) em dois diferentes graus de torras (escura e média) no perfil metabólico de voluntários saudáveis / Influence of three different coffee types (100%arabic, blend and decaffeinated coffee) in two types of roasts (medium and dark) on metabolic profile in healthy volunteers

Daniela Tarasoutchi 26 November 2015 (has links)
Introdução: O café é uma das bebidas mais apreciadas e consumidas no mundo, por suas características organolépticas e efeito estimulante. Pelos potenciais efeitos na saúde causados por esta bebida surgiu, desde cedo, o interesse da comunidade científica. Como ainda ha controvérsias a respeito do café quanto aos seus reais efeitos, justifica-se este estudo em voluntários saudáveis e consumidores habituais de café. Objetivo: Comparar o consumo de dois diferentes graus de torras de café (torra média e escura) em 3 tipos de café: 100% arábica, blend e blend descafeinado e seus efeitos sobre o perfil metabólico em indivíduos saudáveis. Métodos: Em estudo prospectivo, foram avaliados 70 indivíduos sem qualquer doença associada, sendo 50 mulheres, com idade média de 47 ± 12 anos. Durante o período de seguimento no estudo, os voluntários que preencheram os critérios de inclusão, assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e iniciaram no estudo, que teve um total de 77 dias. Cada voluntário realizou quatro visitas (T0, T1, T2 e T3). Primeiramente, os participantes foram randomizados para cada tipo de café: 100% arábica, blend ou blend descafeinado. Depois uma nova randomização foi feita para estabelecer a ordem de consumo dos dois graus de torra (média e escura), num estudo do tipo crossover. Na visita T0, o participante foi orientado a parar a ingestão do café ou qualquer alimento fonte de cafeína por 21 dias. Na visita T1 foram randomizados para iniciar o consumo de café filtrado primeiro com um tipo de torra (torra média ou torra escura) por 4 semanas e então com \"crossover\" para o outro tipo (visita T2), com um período total de 8 semanas de consumo de café. O café foi fornecido aos pacientes, sendo do mesmo tipo, do mesmo produtor e com a forma de preparo padronizada e consumo diário de café de 450-600 ml/dia. Após período de \"washout\" (basal) e após cada período de tomada de café por tipo de torra, os pacientes foram submetidos aos exames laboratoriais (Colesterol total e frações, triglicérides, glicemia de jejum, PCR, Lp(a), homocisteína e acido fólico) e avaliação antropométrica (peso e IMC). Resultados: Foi observado aumento do colesterol total, do LDL e do HDL no grupo que consumiu café do tipo Blend, para os dois tipos de torra quando comparados ao basal. Houve aumento significativo da homocisteína no grupo que consumiu café 100% arábica e Blend. No grupo que consumiu café 100% arábica houve aumento significativo da homocisteína somente na torra média quando comparado ao basal. Já no grupo que consumiu o café tipo blend a diferença significativa foi apenas entre as duas torras escura e média, na qual a escura apresentou valor menor que a torra média. Conclusão: Café promove aumento discreto nas dosagens de homocisteína quando consumido o café blend e 100% arábica. Aumentou também o colesterol total, LDL, e ao mesmo tempo o HDL, quando consumido café tipo Blend. Apesar de significativas, as alterações no perfil metabólico foram muito discretas. Seria muito difícil determinar a influência que o café tem no metabolismo lipídico dos indivíduos, mas talvez esse discreto aumento juntamente com algum efeito antioxidante pode contribuir para a redução de morte por doenças cardiovasculares como já foi observado em estudos epidemiológicos / Introduction: Coffee is one of the most popular beverages in the world. Given its high consumption, potential health effects caused by this beverage brought the interest of the scientific community. Considering the current knowledge and controversies about drinking coffee daily, justifies this study in healthy volunteers and habitual coffee drinkers. Objectives: To compare the consumption of two different coffee roasts degrees (medium and dark roast) on 3 types of coffee: 100% arabic, blend and decaffeinated blend coffee and its effects on metabolic profile in healthy subjects. Results: 70 healthy subjects, age 47 ± 12 years old participated in the trial. Most subjects were female (71,4%). This randomized crossover clinical trial lasted 77 days. All the volunteers performed four visits (T0 - T1 - T2 -T3). In the visits, the participants had blood samples taken, held clinical examinations and nutritional evaluation, aside from receiving orientation. Randomly, participants should drink 100% Arabic, blend coffee or decaffeinated coffee. Then, in a second stage, again randomly, volunteers were draw to see which roast they would start drinking. In T0, subjects were oriented to stop consuming all the foods and beverages, which contained coffee or caffeine for 21 days. In T1 subjects start consuming medium or dark roast paper-filtered coffee for 4 weeks. In T2 they start the other roast for another additional 4 weeks. In T3, subjects stopped the coffee consumption, thus the study was completed. Participants received the coffee powder according to randomization criteria previously described. It is the same kind of coffee from the same producer and way to prepare. The coffee daily consumption were between 450 -600 ml. After \"washout\" period and after each period drinking coffee, all the subjects had sample bloods taken, to assess total cholesterol and fractions, triglycerides, glycaemia, homocisteine, acid folic and anthropometric (weight and BMI - body mass index). After analyzing the results, we observed an increase in total cholesterol, LDL and HDL levels after blend coffee intake. A significative increase in homocisteine levels after 100% Arabic and blend coffee intake. The significant difference in the group that consumed 100% arabic coffee were in between basal and medium roast. But in in group that consumed blend coffee this significant difference in homocisteine were in between the two roasts, higher during medium roast. Conclusions: Those results demonstrate a slight increase in homocisteine, when consumed blend coffee and 100% Arabic coffee. Also increased total cholesterol and LDL but at the same time increased the HDL, when they drank blend coffee. Despite significant, those metabolic alterations were discrete. It is difficult to determine the coffee influence on lipid metabolism, but maybe this slight increase tin HDL together with some antioxidant effect can contribute to the reduction of death from cardiovascular disease as already noted in epidemiologic studies
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Evolução da pressão arterial e desfechos cardiovasculares de hipertensos em centro de referência / Evolution of blood pressure and cardiovascular outcomes of hipertensive in the reference center

Guimarães Filho, Gilberto Campos 30 April 2014 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-01-14T07:07:40Z No. of bitstreams: 2 Dissetação - Gilberto Campos Guimarães Filho - 2014.pdf: 1197940 bytes, checksum: 3137fad68d418cc9a7a9b35237f22484 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-01-15T09:15:57Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissetação - Gilberto Campos Guimarães Filho - 2014.pdf: 1197940 bytes, checksum: 3137fad68d418cc9a7a9b35237f22484 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-15T09:15:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissetação - Gilberto Campos Guimarães Filho - 2014.pdf: 1197940 bytes, checksum: 3137fad68d418cc9a7a9b35237f22484 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2014-04-30 / High blood pressure (HBP) is a chronic disease with high prevalence and the main risk factors for the development of cardiovascular diseases. It is therefore a major public health problem and a major challenge to health professionals. Its close relationship with other risk factors and the knowledge that their treatment alters the natural history of diseases of the cardiovascular apparatus, makes the effective control of blood pressure (BP) reduce, significantly, cardiovascular outcomes such as Accident cerebrovascular (stroke), acute myocardial infarction (MI), chronic kidney disease (CKD) and Death. Based on this knowledge of health programs has been developed for the prevention and control of hypertension. Objective: To evaluate the level of BP control, risk factors and cardiovascular outcomes in hypertensive patients registered within the Reference Center for Hypertension and Diabetes (CRHD) of a medium-sized city in the Midwest region for the period 2003-2012 Methodology.: it is about quasi-experimental study with a quantitative approach, performed in specialized service with hypertensive, of both genders, aged over 18 years, registered in HIPERDIA system been followed for at least 6 months. A representative sample of patients the service was investigated by aleatory drawing. Collected data regarding the unit admission and follow-up through home visits, and analyzed: demographic variables, blood pressure, body mass index (BMI), BP measurements, risk factors and cardiovascular outcomes. Data collection was for the period 2003 to 2012, the Chi-square or Fisher tests, Kolmogorov-Student t test, Wilcoxon test were used.; significance level of 0.05, confidence interval of 95%. Results: There was a predominance of females. Over time, a significant increase in the prevalence of overweight, physical inactivity, alcohol consumption, diabetes mellitus and dyslipidemia. Chronic complications have risen 12.4% strokes being observed, followed by MI (10.5%), CKD (10.5%), CABG (6.4%) and finally Death (5.5%). There was a significant improvement (p = 0.001) rates of BP control during follow-up period from 29.6% at admission to 39.6% at follow-up. Conclusion: Despite considerable improvements in the rate of blood pressure control during follow-up of the subjects, these numbers were not encouraging. There were also increases in the presence of risk factors. / A hipertensão arterial (HAS) é uma doença crônica de elevada prevalência e um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares. É, portanto um grande problema de saúde pública e um dos maiores desafios aos profissionais de saúde. A sua íntima relação com outros fatores de risco e o conhecimento de que seu tratamento modifica a história natural das doenças do aparelho cardiocirculatório, faz com que o controle eficaz da pressão arterial (PA) reduza, de maneira significativa, os desfechos cardiovasculares como o Acidente Vascular Encefálico (AVE), Infarto agudo do Miocárdio (IAM), Insuficiência Renal crônica (IRC) e Óbito. Com base nesse conhecimento Programas de saúde tem sido desenvolvidos, visando à prevenção e controle da HAS. Objetivo: Avaliar o nível de controle da PA, fatores de risco e desfechos cardiovasculares de hipertensos cadastrados em Centro de Referência em Hipertensão e Diabetes (CRHD) de uma cidade de médio porte na região centro-oeste no período de 2003 a 2012. Metodologia: Trata-se de estudo quase experimental, com abordagem quantitativa, realizado em serviço especializado, com hipertensos, de ambos os sexos, com idade igual ou maior que 18 anos, cadastrados no sistema HIPERDIA, em seguimento há pelo menos 6 meses. Foi investigada uma amostra representativa dos pacientes do serviço através de sorteio aleatório. Coletados dados referentes à admissão na unidade e ao seguimento, por meio de visita domiciliar, sendo analisadas: Variáveis demográficas, pressão arterial, índice de massa corpórea (IMC), fatores de risco e desfechos cardiovasculares. A coleta de dados foi relativa ao período de 2003 a 2012. Foram utilizados os testes Qui-quadrado ou Fisher, teste de Kolmogorov teste T-student, teste de Wilcoxon; nível de significância de 0,05, intervalo de confiança de 95%. Resultados: Houve predomínio do sexo feminino. No decorrer do tempo, houve aumento significativo da prevalência de excesso de peso, sedentarismo, etilismo, diabetes mellitus e dislipidemia. As complicações crônicas se elevaram, sendo observados 12,4% de AVE, seguida de IAM (10,5%), IRC (10,5%), revascularização miocárdica (6,4%) e por último Óbito (5,5%). Houve uma melhora significativa (p=0,001) das taxas de controle da PA durante o período de seguimento passando de 29,6% na admissão para 39,6% no seguimento. Conclusão: Apesar da considerável melhora da taxa de controle pressórico no período de seguimento dos indivíduos, estes números não foram animadores. Houve também aumento na presença dos fatores de risco.
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Correlação entre a circunferência do pescoço com os marcadores inflamatórios das profissionais de enfermagem do Hospital Universitário João de Barros Barreto (Belém-PA)

Pires Filho, Júlio Alves 27 February 2012 (has links)
Submitted by Geyciane Santos (geyciane_thamires@hotmail.com) on 2015-08-07T13:19:05Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Júlio Alves Pires Filho.pdf: 3452219 bytes, checksum: da868ede6ead33a929000bbace06b7fb (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-08-11T19:19:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Júlio Alves Pires Filho.pdf: 3452219 bytes, checksum: da868ede6ead33a929000bbace06b7fb (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-08-11T19:27:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Júlio Alves Pires Filho.pdf: 3452219 bytes, checksum: da868ede6ead33a929000bbace06b7fb (MD5) / Made available in DSpace on 2015-08-11T19:27:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Júlio Alves Pires Filho.pdf: 3452219 bytes, checksum: da868ede6ead33a929000bbace06b7fb (MD5) Previous issue date: 2012-02-27 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study aims to determine the correlation between neck circumference (NC) of nursing professionals, with the inflammatory markers homocysteine, fibrinogen and C-reactive protein, as well as to correlate the CP sample, with anthropometric and metabolic variables, also evaluating the socio-behavioral sample. This is a descriptive cross research, attended by 58 nursing professionals females with an age range 18-69, of a public hospital in Belém-PA, where it was carried out an anamnesis by a form, on socio-behavioral. Anthropometric variables were evaluated, such as weight, height, circumferences and bone diameters, and then sent to laboratory tests. Linear Pearson correlations indicated no significant associations between CP and biomarkers C-reactive protein (r = -0.01, P = 0.92), fibrinogen (r = -0.15, P = 0.25) and homocysteine (r = 0.03, P = 0.78). There was not strong and significant correlations between the CP and total cholesterol (r = 0.05, P = 0.69), LDL (r = 0.02, P = 0.86), HDL (r = -0.14, P = 0.27) and glucose (r = -0.12, P = 0.34), however, there were strong and significant correlations between CP and anthropometric variables such as body mass index, or BMI (r = 0.78, P <0.0001 ), waist circumference, or WC (r = 0.83, P <0.0001), percentage of body fat, or % BF (r = 0.71, P <0.0001) and percentage of muscle mass, or % MM (r = -0.62, P <0.0001). 65.5% of the sample is sedentary and 60.4% is overweight, ratified by the mean BMI (26.56 ± 4.37), CC (81.3 ± 8.93) and BF% (35 ± 6.81), 56.9% are alcohol consumers and 96.5% of PE are not smokers. Therefore, there were not significant correlations between the CP and inflammatory markers, nor with the metabolic variables in this study. However, there was strong and significant correlation with anthropometric variables. Through them, plus the laboratory tests, it is concluded that the nursing professionals of HUJBB, have strong potential for cardiovascular diseases. / Este estudo tem como objetivo determinar a correlação entre a circunferência do pescoço (CP) das profissionais de enfermagem (PE), com os marcadores inflamatórios homocisteína, fibrinogênio e proteína C reativa, assim como, correlacionar as medidas da CP da amostra, com variáveis metabólicas e antropométricas, avaliando também o perfil sócio-comportamental da amostra. Trata-se de uma pesquisa descritiva transversal, no qual participaram 58 profissionais de enfermagem do gênero feminino, com uma faixa etária de 18 a 69 anos, de um hospital público em Belém-PA, onde se realizou anamnese por meio de um formulário sobre aspectos sócio-comportamentais. Foram avaliadas variáveis antropométricas, como peso, altura, circunferências e diâmetros ósseos, e posteriormente encaminhadas para realização de exames laboratoriais. As correlações Lineares de Pearson não indicaram significantes associações entre a CP e os biomarcadores proteína C reativa (r=-0,01, P=0,92), fibrinogênio (r=-0,15, P=0,25) e homocisteína (r=0,03, P=0,78). Não houve fortes e significantescorrelações entre a CP e o colesterol total (r=0,05, P=0,69), LDL (r=0,02, P=0,86), HDL (r=-0,14, P=0,27) e a glicemia (r=-0,12, P=0,34), todavia, houve fortes e significantes correlações entre CP e variáveis antropométricas como o índice de massa corporal, ou IMC (r=0,78, P<0,0001), circunferência da cintura, ou CC (r=0,83, P<0,0001), percentagem de gordura corporal, ou %G (r=0,71, P<0,0001) e percentagem de massa muscular, ou %MM (r=-0,62, P<0,0001). 65,5% da amostra está sedentária e 60,4% da mesma se encontra com excesso de peso, ratificado pelas médias de IMC (26.56 ± 4,37), CC (81,3 ± 8,93) e %G (35 ± 6,81), 56,9% são etilistas e 96,5% das PE não são fumantes. Portanto, não houve correlaçõessignificantes entre a CP e os marcadores inflamatórios e nem com as variáveis metabólicas na presente pesquisa, porém, houve forte e significante correlação com variáveis antropométricas. E por meio das mesmas, somados aos exames laboratoriais, conclui-se que as profissionais de enfermagem do HUJBB, apresentam risco para doenças cardiovasculares.
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Prevalência de fatores de risco para doenças cardiovasculares e consumo de energia e nutrientes de adultos e idosos ativos e inativos / Prevalence of risk factors for cardiovascular diseases and consumption of energy and nutrients of active and inactive adults and elderly

Alves, Ana Gabriella Pereira 30 November 2015 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2016-07-28T18:35:35Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Gabriella Pereira Alves - 2015.pdf: 1701256 bytes, checksum: 118e10b980701045e7ff7c332c8e9438 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-08-01T13:16:00Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Gabriella Pereira Alves - 2015.pdf: 1701256 bytes, checksum: 118e10b980701045e7ff7c332c8e9438 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-01T13:16:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Gabriella Pereira Alves - 2015.pdf: 1701256 bytes, checksum: 118e10b980701045e7ff7c332c8e9438 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2015-11-30 / Introduction: Cardiovascular diseases (CVDs) are one of the most important cause of death in Brazil and the world, and it is known that poor diet and physical inactivity are strongly associated with its prevalence. However, the relationship between the risk factors for CVDs with the food intake and physical activity is not fully clarified. Objective: Identify the prevalence of risk factors for CVDs in active and inactive adults and elderly people from a Brazilian city and associate them with food intake. Methods: A cross-sectional study was conducted with the people attended by the Family Health Strategy of Santo Antônio de Goiás (GO), Brazil. Socioedemographic (gender, age, marital status, education and individual income), lifestyle (smoking and drinking), blood pressure, physical activity, anthropometric [body mass index (BMI), waist circumference (WC) and body fat percentage (BF%)] and dietary intake data were collected and evaluated. Categorical variables were expressed as relative frequency. Pearson’s qui-square test was used to compare both the prevalence of risk factors for CVDs as the adequacy of food consumption between active and inactive people. Independent-samples t test and Mann-Whitney test were used to compare de anthropometric variables, blood pressure and dietary intake between active and inactive individuals. Binary logistic regression was used to determine the association of BMI, WC, BF% and hypertension with dietary intake, adjusted and not adjusted for age group and sex. P < 0.05 was considered significant. Results: Of the 83 participants, 61.4% were active and there was no difference in the prevalence of risk factors for CVDs, anthropometric data, blood pressure, estimated energy requirements and energy and nutrients intake between active and inactive (p ≥ 0,05). Besides, there was no difference in the prevalence of energy and nutrients intake adequacy between groups (p ≥ 0.05). It was observed in the inactive people that the total (OR: 1.021, p = 0.035) and saturated (OR: 1.060, p = 0.033) fat consumption increased the odds of being overweight, with no relationship between dietary intake and risk factors for CVDs when considering all participants or active subjects (p ≥ 0,05). The adjustment for age group and sex did not influence the test results. Conclusions: There was no difference in the prevalence of risk factors for CVDs between active and inactive people, but the consumption of total and saturated fat increased the chance of overweight among inactive subjects. / Introdução: As doenças cardiovasculares (DCV) representam uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo e sabe-se que alimentação inadequada e inatividade física estão fortemente associadas com sua prevalência. No entanto, as relações entre os fatores de risco para as DCV com a alimentação e a pratica de atividade física não estão totalmente esclarecidas. Objetivo: Identificar a prevalência de fatores de risco para DCV em adultos e idosos ativos e inativos de um município brasileiro e associá-los com a ingestão alimentar. Métodos: Realizou-se um estudo transversal com indivíduos atendidos pela Estratégia Saúde da Família de Santo Antônio de Goiás (GO). Foram coletados e avaliados dados sociodemográficos (sexo, idade, situação conjugal, escolaridade e renda individual), estilo de vida (tabagismo e etilismo), pressão arterial, prática de atividade física, antropometria [índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC) e percentual de gordura corporal (%GC)] e ingestão alimentar. As variáveis categóricas foram apresentadas em frequência relativa. O Qui-quadrado de Pearson foi utilizado para comparar tanto as prevalências dos fatores de risco para DCV quanto a adequação do consumo alimentar entre os indivíduos ativos e inativos. Para a comparação das variáveis antropométricas, pressão arterial e ingestão alimentar entre os grupos foi utilizado o teste t- Student para amostras independentes e teste de Mann-Whitney. A análise da associação do IMC, CC, %GC e hipertensão arterial sistêmica (HAS) com o consumo alimentar foi realizada por meio da regressão logística binária, com modelo ajustado e não ajustado para a faixa etária e sexo. Adotou-se como nível de significância o p < 0,05. Resultados: Dos 83 participantes, 61,4% eram ativos e não foi observada diferença na prevalência dos fatores de risco para as DCV, dados antropométricos, pressão arterial, estimativa da necessidade energética, valor energético total e ingestão de nutrientes entre os ativos e inativos (p ≥ 0,05). Também não houve diferença na prevalência de adequação do consumo energético e de nutrientes entre os grupos (p ≥ 0,05). Observou-se entre os inativos que o consumo de gordura total (OR: 1,021, p = 0,035) e saturada (OR: 1,060, p = 0,033) foi preditor do excesso de peso, não havendo relação da ingestão alimentar com os fatores de risco para DCV quando se considerou o total de participantes ou os indivíduos ativos (p ≥ 0,05). O ajuste para a faixa etária e sexo não influenciou no resultado das análises. Conclusões: Não foi observada diferença na prevalência dos fatores de risco para DCV entre os indivíduos ativos e inativos, porém o consumo de gordura total e saturada aumentou a chance do excesso de peso entre os inativos.
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Hipertensos diabéticos e o risco de doenças cardiovasculares: uma coorte histórica

Sousa, Andréa Cristina de 07 March 2016 (has links)
Submitted by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2016-09-08T17:40:27Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Andréia Cristina de Sousa - 2016.pdf: 3222101 bytes, checksum: f29bc695a72db2072b57a7160d9d3f7b (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2016-09-08T17:41:01Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Andréia Cristina de Sousa - 2016.pdf: 3222101 bytes, checksum: f29bc695a72db2072b57a7160d9d3f7b (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-08T17:41:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Andréia Cristina de Sousa - 2016.pdf: 3222101 bytes, checksum: f29bc695a72db2072b57a7160d9d3f7b (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-03-07 / Background: Diabetic patients are at increased risk of cardiovascular disease and mortality, reducing the life expectancy of 5 to 15 years. Type 2 diabetes is an increased risk especially from 4.9 times to cardiovascular mortality. When hypertension is combined with diabetes or risk of suffering a cardiovascular disease is even greater. Objective: To identify non-lethal cardiovascular outcomes and indicative of decrease of kidney function in a cohort of diabetic and non-diabetic hypertensive type 2 in regular and continuous treatment in a specialized center for hypertensive patients Design and methods: Historical cohort of diabetic hypertensive (exposed group) and nondiabetic (unexposed group) in regular treatment for at least 11 years in a reference center for hypertension treatment. Initial cohort assessment in 2004, with intermediate follow-up in 2009 and final follow-up in 2015; variables studied: gender, race, age, blood pressure, body mass index (BMI), glycated hemoglobin, duration of hypertension diagnosis, diabetes and specialized treatment, non-fatal cardiovascular events, indicative of decrease in renal function using creatinine clearance. For blood pressure control among non diabetics values of <140/90mmHg were considered and for diabetics values of <130/ 80mmHg (strict goals) and <140/90mmHg (overall goal) were considered. For the variables association analysis was used chi-square, test Fisher's exact and Relative risk at a 5% significance level. Results: Included 139 hypertensive patients (diabetics: 55; nondiabetic: 84), with a mean time of hypertension treatment at the first analisis of 5.8 years. Most patients were females (75.5%) and the white race was predominant (55.8%). At the beginning the group of diabetic hypertensive patients had higher frequency of obesity (45.5%), and also uncontrolled blood pressure. The lack of blood pressure control was not associated with any other variable. At the final evaluation, 85.2% of the exposed group was using 3 or more antihypertensives, whereas in the unexposed group to the proportion was 45.2% (p <0.001). In eleven years, the exposed group had a higher risk of being affected by acute myocardial infarction (12.2 times) (RR 12,2 CI95% 1,6 – 95,0); stroke (6.1 times more) (RR 6,1 CI95% 1,3 – 27,7); and hospital admissions (2.2 times) hospitalizações (RR 2,2 IC 95% 1,6 – 3,0); compared to the unexposed. The diabetes diagnosis time in this cohort was not associated with the incidence of the analyzed events. Also the exposed group had 2.3 times greater risk to not controll the blood pressure. Regarding kidney function the exposed group decreased more significantly creatinine clearance. They started with 82,9 min/1.73m2 and finished with 64,2 min/1.73m2 and the unexposed group began with 70,2 min/1.73m2 and finished 61,9min /1.73m2 (p <0.05). However, this fact did not contribute to hypertensive diabetics had higher loss of kidney function, because in the end they had renal injury rates of 43.4% and non-diabetic patients 45.2% (p> 0.05). Conclusion: Diabetics had lower blood pressure control rates over the cohort, despite being assisted at a specialized service. They were more obese and ultimately used more antihypertensive than non-diabetics. Hypertensive diabetics had higher chance to be affected by cardiovascular outcomes compared to non-diabetic patients in this cohort. / Introdução: Diabéticos apresentam um risco aumentado de doenças cardiovasculares e mortalidade, reduzindo a expectativa de vida em até 15 anos. O diabetes mellitus tipo 2 especificamente representa um risco aumentado de 4,9 vezes para mortalidade cardiovascular. Quando a hipertensão arterial é combinada com o diabetes, o risco de desenvolver ou sofrer uma doença cardiovascular torna-se maior. Objetivo: Avaliar a incidência de eventos cardiovasculares não fatais e indicativos de perda da função renal, em pacientes hipertensos com diabetes mellitus tipo 2 associado, sob tratamento regular, em serviço especializado de assistência em hipertensão arterial. Métodos: Coorte histórica de hipertensos diabéticos (grupo exposto) e não diabéticos (grupo não exposto) em tratamento regular há no mínimo 11 anos, em serviço especializado de atendimento à hipertensão arterial. Avaliação inicial da coorte em 2004, seguimento intermediário em 2009 e seguimento final em 2015; variáveis utilizadas: gênero, raça, idade, prática de atividade física, consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo, controle pressórico, Índice de Massa Corporal (IMC), hemoglobina glicada, tempo de diagnóstico de hipertensão, de diabetes e de tratamento em serviço especializado, prescrição medicamentosa, eventos cardiovasculares não fatais, internações e indicativos de lesão renal, Os dados iniciais e do seguimento intermediário foram coletados diretamente no protocolo do serviço e, na avaliação final foram realizadas mensurações em consultório, pela pesquisadora. As medidas de associação utilizadas foram qui-quadrado, teste de Fisher e Risco Relativo. Todos os testes estatísticos foram considerados em um nível de significância de 5% e um intervalo de confiança de 95%. Resultados: Participaram do estudo 139 pacientes hipertensos (diabéticos: 55; não diabéticos: 84), com tempo médio de tratamento de hipertensão, inicialmente (ano 2004) de 5,8 anos. Os grupos, na composição da coorte em 2004, eram semelhantes com relação às variáveis sócio-demográficas, mas o grupo de hipertensos diabéticos apresentava maior frequência de obesidade (45,5%) e de não controle pressórico (76,4%). A falta de controle pressórico não esteve associada a nenhuma das variáveis analisadas em nenhum dos grupos em nenhum seguimento. Na avaliação final, 85,2% do grupo exposto utilizava 3 ou mais antihipertensivos, enquanto no grupo não exposto a proporção era de 45,2% (p<0,001). O grupo exposto apresentou, em onze anos de seguimento (2004 – 2015), mais eventos cardiovasculares e maior risco de sofrer Infarto Agudo do Miocárdio (RR 12,2 IC95% 1,6 – 95,0), Acidente Vascular Encefálico (RR 6,1 IC95% 1,3 – 27,7) e complicações que fossem necessárias hospitalizações (RR 2,2 IC 95% 1,6 – 3,0). Conclusão: Os diabéticos tiveram menores taxas de controle pressórico ao longo da coorte, a despeito de serem assistidos em serviço especializado. Eles eram mais obesos e, ao final usavam mais anti-hipertensivos do que os não diabéticos. Foi o grupo mais acometido por acidente vascular encefálico, infarto agudo do miocárdio e hospitalizações.
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Fatores psicossociais que influenciam na adesão a um programa de reabilitação cardiovascular / Psychosocial factors affecting adherence to a Cardiovascular Rehabilitation program.

Roberta Maria Carvalho de Freitas 22 March 2011 (has links)
As Doenças Cardiovasculares (DCV) são importantes causas de morte, morbidade e incapacidade e têm etiologia complexa e multifatorial. Estão relacionadas a fatores de riscos como estilo de vida e padrões de comportamentos. Entre as terapêuticas está a Reabilitação Cardiovascular (RCV), caracterizada por programas de treinamento físico supervisionado, visando diminuir a mortalidade por DCV e garantir melhores condições físicas, mental e social. O sucesso da RCV depende da adesão do paciente, o que se constitui num desafio para as equipes multidisciplinares de saúde. O presente estudo objetivou definir características sóciodemográficas e psicológicas de pacientes de um programa de RCV e avaliar fatores sociais, clínicos e psicológicos que poderiam influenciar na adesão à reabilitação. Participaram do estudo 72 pacientes, entre fevereiro de 2008 a agosto de 2009. Os participantes foram avaliados ao ingressarem na RCV e quando abandonavam ou completavam seis meses de tratamento. Considerou-se adesão participar do programa por um período de seis meses. Foram utilizadas entrevistas estruturadas, Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp, Inventário Beck de Depressão e Questionário de Avaliação de Qualidade de vida (SF-36). Para a análise dos dados foi utilizado o método de Regressão Logística. Verificou-se que 50% dos participantes abandonaram a RCV. O cálculo do Odds Ratio mostrou que pacientes que estavam trabalhando/em atividade apresentaram 7,2 vezes maior risco de abandono à reabilitação do que participantes que estavam afastados/recebendo auxílio doença (OR 7,2; IC95%; 1,4-38,3). Com o ajustamento entre as variáveis sóciodemográficas, observou-se que participantes que tinham de oito a 10 anos de estudo mostraram menor chance de abandono em relação aos que tinham até sete anos de estudo (ORaj 0,04; IC95%; 0,01-0,56) e pacientes que residiam entre 50km e 100km do local de tratamento apresentaram menor chance de abandono em relação aos que residiam no local de tratamento ou até 50km do mesmo (ORaj 0,2; IC95%; 0,0-0,09). Não foram verificadas associações entre as variáveis clínicas e abandono à RCV. Ter expectativas negativas ou incertezas quanto aos benefícios do exercício físico mostrou associação com abandono, ao ingressar na RCV (OR 3,5; IC95%; 1,3-9,7). O conhecimento insuficiente sobre o motivo do tratamento (OR 4,4; IC95%; 1,4-13,5) e a atribuição de causalidade da doença a fatores não modificáveis (OR 3,8; IC95%; 1,2-11,8) foram associados com abandono, ao longo do tempo. Pacientes que não percebiam o suporte social recebido em relação à prática do exercício físico apresentaram 3,3 vezes maior risco de abandono em relação aos que percebiam esse suporte, ao ingressar na RCV (OR 3,3; IC95%, 1,2-9,5) e os participantes que não aumentaram contatos sociais durante a RCV apresentaram maior risco de abandono em relação aos que aumentaram (OR 5,2; IC95%. 1,8-15,0). Pacientes que apresentavam sintomas cognitivos/afetivos de depressão mostraram 3,9 vezes maior risco de abandono em relação aos que não apresentavam esses sintomas (OR 3,9; IC95%; 1,4-10,9). Não foi identificada associação entre sintomas de estresse e abandono à RCV. Verificou-se que participantes que aderiram apresentaram melhores 8 escores nos domínios Aspectos Físicos e Saúde Mental quando comparados com os que abandonaram a reabilitação. Pacientes que apresentavam história de sedentarismo demonstraram 3,6 vezes maior risco de abandono que pacientes que já praticavam exercícios ao ingressar na RCV (OR 3,6; IC95%; 1,1-11,4). Os resultados obtidos neste estudo podem ser utilizados para aumentar a adesão em programas de RCV. / Cardiovascular Diseases (CVD) are major causes of death, morbidity and disability, whose etiology is multifactorial and complex. They are related to risk factors such as lifestyle and behavior patterns. Among the treatments is the Cardiovascular Rehabilitation (CR), characterized by programs of supervised physical training in order to reduce CVD mortality and ensure better physical, mental and social conditions. The success of the CR depends on the patient\'s adherence, which constitutes a challenge for multidisciplinary health teams. This study aimed to describe sociodemographic and psychological characteristics of patients in a CR program and evaluate social, clinical and psychological factors that might influence adherence to rehabilitation. The study included 72 patients between February 2008 and August 2009. Participants were evaluated at entry to the CR and when abandoned or completed six months of treatment. It was considered adherence patient´s participation in the program for a six months period. Structured interviews, Lipp\'s Inventário de Sintomas de Stress para Adultos, Beck Depression Inventory and Medical Outcomes Study 36-Item, Short Form Survey (SF-36) were used. For the data analysis it was used the logistic regression method. It was found that 50% of participants dropped out of CR. Odds Ratio calculation showed that patients who were working/active had 7.2 greater risk of dropping out of rehabilitation than participants who were in health license/receiving financial health support (OR 7.2, CI 95%, 1.4 - 38.3). Analyses were adjusted for sociodemographic variables. It was found that participants who had eight to 10 years of study were less likely to drop out than those who had up to seven years of education (OR 0.04, CI 95%, 0.01 - 0.56) and patients who lived between 50km and 100km from the place of treatment were less likely to drop out than those who lived in the place of treatment or up to 50km away from it (OR 0.2, CI 95%, 0.0 - 0.09). It was not found relation between clinical variables and dropping out the CR. Negative expectations and uncertainties about the benefits of physical exercise when starting CR were associated with dropping out (OR 3.5, CI 95%, 1.3 - 9.7). Insufficient knowledge about the reason for treatment (OR 4.4, CI 95%, 1.4 - 13.5) and causal attribution of disease to non-modifiable factors (OR 3.8, CI 95%, 1.2 - 11.8) were associated with abandonment, over time. Patients who did not perceive the social support received regarding physical exercise had 3.3 times greater risk of dropping out than those who perceived this support by joining the CR (OR 3.3, CI 95%, 1.2 - 9.5) and participants who did not increase social contacts during the CR had a higher risk of dropping out than those who increased their social contacts (OR 5.2, CI 95%, 1.8 - 15.0). Patients with cognitive/affective depression symptoms showed 3.9 times greater risk of dropping out compared to those without these symptoms (OR 3.9, CI 95%, 1.4 - 10.9). No association was found between stress symptoms and CR abandonment. It was found that participants who joined the program had better scores for Role Physical and Mental Health compared to those leaving rehabilitation. Patients who had 10 a history of physical inactivity when starting CR showed 3.6 times greater risk of dropout than patients who already practiced exercises (OR 3.6, CI 95%,1.1 - 11.4). The results of this study may be used to increase adherence to CR programs.
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Variáveis psicológicas e prontidão para mudança em pacientes cardiopatas submetidos à angioplastia / Psychological variables and readiness to change in cardiac patients undergoing angioplasty

Giovana Bovo Facchini 05 September 2011 (has links)
As doenças cardiovasculares (DCV\'s) são as principais causas de morte, morbidade e incapacidade entre os países ocidentais desenvolvidos. Possuem etiologia complexa e multifatorial, em que se destacam os chamados fatores de risco (FR), tradicionais ou psicológicos. Dentre os psicológicos, pode-se citar depressão, estresse e qualidade de vida. No controle das DCV\'s, mudanças comportamentais são requeridas. O Modelo Transteórico de Mudança de Comportamento (MTT) enfatiza a mudança como processo, e que as pessoas possuem diversos estágios de motivação/prontidão para mudar: pré contemplação, contemplação, ação e manutenção. Dentre os tratamentos disponíveis para as DCV\'s, a Angioplastia destaca-se como um procedimento hemodinâmico simples e pouco invasivo, com obtenção de bons resultados. O objetivo do trabalho foi descrever as relações entre variáveis psicológicas e estágios/níveis de prontidão para mudança de comportamentos de risco para cardiopatia em pacientes candidatos à angioplastia pelo período de um ano. A amostra foi composta por 100 pacientes e os instrumentos utilizados foram: entrevista semi estruturada, URICA Adaptada para Comportamento de Estresse, Régua de Prontidão (RP), Inventário Beck de Depressão (BDI), Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL) e Questionário Genérico de Avaliação de Qualidade de Vida (SF-36). O estudo foi composto por cinco momentos de avaliação, separados entre si por um tempo médio de três meses. A análise dos dados foi feita por meio do Modelo de Regressão Logística. A Avaliação 1 ocorreu no dia da angioplastia e as demais nos dias das consultas médicas ambulatoriais, ocorrendo uma perda de 57 sujeitos entre a primeira e a última avaliação. Na amostra inicial a média de idade foi 61,4 anos (dp±9,82), 67% do sexo masculino, 69% casados, 67% com baixa renda (entre 1 e 3 SM), 65% aposentados e com média de 4,73 anos de estudo. Quanto aos aspectos psicológicos, 81% estavam na fase de pré contemplação, a alimentação inadequada apresentou a menor prontidão para mudança pela RP, 31% apresentaram sintomas cognitivos e afetivos de depressão e 59% tinham presença de estresse. O SF-36 mostrou os piores índices de percepção da saúde para aspectos emocionais e físicos. Na comparação entre avaliações 1 e 5, foram considerados os 43 sujeitos comuns aos dois momentos, observando-se redução não estatisticamente significante de alimentação inadequada (44,18%), sedentarismo (32,56%), estresse (11,63 pontos percentuais) e prontidão para mudança de estresse (5,17 pontos percentuais), além de um incremento em todos os domínios do SF-36 e de sujeitos que passaram ao estágio de ação (11,62%). Os sintomas cognitivos e afetivos de depressão sofreram um decréscimo significativo ao longo de um ano (p-valor<0,01). A prontidão para mudança do comportamento de estresse associou-se à idade (sujeitos mais jovens) na Avaliação 1 (OR 2,58; 1,04-6,43), Avaliação 3 (OR 4,68; 1,26-17,41), Avaliação 4 (OR 14,00; 1,51-130,01) e Avaliação 5 (OR 4,95; 1,24- 19,96). A associação com estado civil (sem parceiro) manteve-se somente na primeira avaliação (OR 3,89; 1,06-14,22) e com estresse (ausência de sintomas) na Avaliação 1 (OR 4,20; 1,79-9,83), Avaliação 3 (OR 7,18; 1,72-29,97), Avaliação 4 (OR 6,11; 1,34-27,96) e Avaliação 5 (OR 7,20; 1,64-31,71). As características sociodemográficas da amostra condizem com dados apresentados por outros estudos e sugerem intervenções, tanto dos profissionais de saúde quanto das políticas públicas, mais adaptadas e direcionadas a um estrato menos favorecido da população. A incongruência entre conhecimento de FR e esquiva dos mesmos mostra que o simples fornecimento de informações, apesar de importante, não é suficiente para promover mudança de comportamento, reforçando a relevância da inserção do psicólogo nas equipes médicas, com intervenções voltadas para o manejo de aspectos emocionais, as quais devem, sempre que possível ajustar-se ao nível de prontidão para mudança de cada sujeito em particular. / Psychological variables and readiness to change in cardiac patients undergoing angioplasty. 2011. 201 f. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2011. Cardiovascular diseases (CVD\'s) are the leading causes of death, morbidity and disability among the developed Western countries. They have complex and multifactorial etiology, which highlightening the importance of the so-called risk factors (RF), traditional or psychological. Among the psychological ones, it can be pointed out depression, stress and quality of life. In the control of CVD\'s, behavioral changes are required. The Transtheoretical Model of Behavioral Change (TTM) emphasizes change as a process and that people have different stages of motivation/readiness to change: pre contemplation, contemplation, action and maintenance. Among the available treatments for CVD\'s, angioplasty stands out as a simple and minimally invasive hemodynamic procedure, with good results. This study objective was to describe the relationship between psychological variables and stages/levels of readiness to change risk behaviors for heart disease in patients eligible for angioplasty in a period of one year. The sample consisted of 100 patients and the instruments used were: semi-structured interviews, URICA Adapted to Stress Behavior, Readiness Ruler (RP), Beck Depression Inventory (BDI), Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL) and Medical Outcomes Study 36-Item Short Form Survey (SF-36). The study had five moments of evaluation, on average every three months. Data analysis was performed using the Logistic Regression Model. The first evaluation occurred on the day of angioplasty and the others in the days of outpatient medical consultations, with a loss of 57 subjects between the first and last assessment. In the initial sample, the mean age was 61.4 years (SD±9.82), 67% male, 69% married, 67% with low income (between 1 and 3 MW), 65% were retired, with an average of 4.73 years of study. As for the psychological aspects, 81% were in pre contemplation, poor diet had the lowest readiness to change for RP, 31% had cognitive and affective symptoms of depression and 59% had presence of stress. The SF-36 showed the worst indices of perceived health in emotional and physical aspects. In the comparison between assessments 1 and 5, 43 subjects were considered common to the two moments, and it was observed no statistically significant reduction of inappropriate diet (44.18%), sedentary lifestyle (32.56%), stress (11.63 percentage points ) and readiness for change of stress (5.17 percentage points), and an improvement in all domains of the SF-36 and of subjects who passed to the stage of action (11.62%). Affective and cognitive symptoms of depression experienced a significant decrease over one year (p<0.01). Readiness for change of stressfull behavior was associated with age (younger subjects) in Evaluation 1 (OR 2.58, 1.04-6.43), Evaluation 3 (OR 4.68, 1.26-17, 41), Evaluation 4 (OR 14.00; 1.51-130.01) and Evaluation 5 (OR 4.95, 1.24-19.96). The association with marital status (without partner) remained only in the first assessment (OR 3.89, 1.06-14.22) and stress (no symptoms) in Evaluation 1 (OR 4.20; 1.79-9.83), Evaluation 3 (OR 7.18, 1.72-29.97), Evaluation 4 (OR 6.11, 1.34-27.96) and Evaluation 5 (OR 7.20, 1, 64-31.71). The sample sociodemographic characteristics are consistent with data presented by other studies and suggest interventions, both from health professionals and from the public policies, aimed and tailored to a more disadvantaged strata of the population. The incongruity between knowledge of RF and avoiding them shows that simply providing of information, although important, is not sufficient to promote behavior change, reinforcing the importance of the inclusion of a psychologist in medical teams, with interventions aimed at managing emotional aspects, which should, where posible, to adjust the level of readiness for change to particular subjects.
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Ação do resveratrol sobre proteoglicanos de membrana presentes no músculo cardíaco em modelo animal de cardiomiopatia diabética / The role of Resveratrol on membrane proteoglycans present in heart muscle in a model of diabetic cardiomyopathy

Paula Lazara Cruz 17 November 2016 (has links)
Introdução: Ratos com diabetes induzido por estreptozotocina (STZ) apresentam alterações nos proteoglicanos Sindecan-4 e Glipican-1 no tecido cardíaco concomitantes à instalação da disfunção diastólica, evento precoce que culmina na cardiomiopatia diabética. O uso de resveratrol (RSV) em modelos animais foi capaz de melhorar a função cardíaca e o controle autonômico. Espera-se que o tratamento com esse flavonoide atue nos níveis alterados dos proteoglicanos em animais diabéticos. Objetivo: Avaliar o efeito do RSV nos parâmetros cardiovasculares e na expressão dos proteoglicanos no músculo cardíaco. Materiais e Métodos: Foram avaliados ratos Wistar machos, com doze semanas de vida, divididos em 4 grupos: controle (C, N=8); controle + RSV (CR, N=8); diabetes STZ + nicotinamida (D, N=8) e diabetes STZ + nicotinamida + RSV (DR, N=8). Foram dosados os níveis séricos de glicose, de triglicérides e foi feito o teste de resistência à insulina. Registros diretos das curvas de pressão arterial foram realizados para a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e variabilidade da pressão arterial sistólica (VPAS) no domínio do tempo e da frequência. A sensibilidade barorreflexa foi avaliada por meio de drogas vasoativas e a função cardíaca foi avaliada por ecocardiografia de alta resolução. A localização das proteínas no tecido cardíaco foi feita por imunohistoquímica. Análise estatística utilizada: ANOVA post test Student Newman-Keuls. p < 0,05. Resultados: O peso corporal dos grupos C e CR aumentou significativamente do inicio ao final do protocolo, enquanto os grupos D e DR mantiveram seu peso inicial. A concentração de glicose sérica e dos triglicerídeos, os grupos C e CR não demonstraram diferença ao longo do protocolo, enquanto os grupos D e DR demonstraram significante aumento ao final do protocolo. Os valores de concentração de insulina, do teste de tolerância à insulina e do índice de Lee foram menores nos grupos D e DR quando comparados aos grupos C e CR. A pressão arterial sistólica foi menor nos grupos diabéticos quando comparado aos grupos controles (C e CR) o mesmo acontecendo para os valores da frequência cardíaca. A pressão arterial diastólica apresentou valores semelhantes entre os grupos C e CR e o grupo DR, somente o grupo D apresentou queda quando comparado aos outros três grupos, a pressão arterial media apresentou esse mesmo comportamento. Não foram observadas diferenças para a sensibilidade barorreflexa tanto para a resposta bradicárdica como para a resposta taquicárdica entre os grupos. Nas avaliações da VFC foi observado o aumento do Intervalo de Pulso (IP) nos grupos D e DR quando comparados aos grupos C e CR, mas foram semelhantes entre os grupos controles e diabéticos (C vs. CR e D vs. DR, respectivamente). Na VPAS os grupos D e DR apresentaram diminuição tanto no desvio padrão (DP PAS) quanto na variância (VAR PAS) quando comparados aos grupos C e CR, não houve diferença entre os grupos controles e diabéticos (C vs. CR e D vs. DR, respectivamente). A disfunção diastólica foi detectada no grupo D. A expressão das proteínas Glypican-1 e Syndecan- 4, foram significantemente maiores no grupo D quando comparada aos demais grupos e menos expressas no grupo DR quando comparada aos demais grupos. Conclusões: A administração de RSV reverteu tanto alterações morfológias como a função cardíaca global que voltou a apresentar valores muito próximos aos valores de normalidade, sem alterar as condições hemodinâmicas e autonômicas / Introduction: Streptozotocin-induced rats model show changes in proteoglycans sindecan-4 and glipican-1 in cardiac tissue concomitantly with installation of diastolic dysfunction, which is an early event that culminates in diabetic cardiomyopathy. The use of resveratrol (RSV) in animal models showed the improvement of cardiac function and autonomic control. It is expected that the treatment with this flavonoid act on altered levels of proteoglycans in diabetic rats. Objective: To evaluate the effects of resveratrol in cardiovascular parameters and the expression of proteoglycans in cardiac muscle. Material and Methods: Male Wistar rats (12 weeks old) were allocated into 4 groups: control (C, N=8), controle+RSV (CR, N=8), Diabetes STZ + nicotinamide (D, N=8) and diabetes STZ+ nicotinamide + RSV (DR, N=8). Serum levels of glucose, insulin resistance test and triglycerides were measured in order to evaluate diabetes. Arterial blood pressure records were measured in order to analyze the heart rate variability (HRV) and systolic blood pressure variabilities in frequency and time domain. The baroreflex sensivity was evaluated by vasoactive drugs infusion and the evaluation of cardiac function by high resolution echocardiography. The location of the proteins in the heart tissue was performed by immunohistochemistry. Statistics and performed analysis used: ANOVA post test Student Newman-Keuls. p < 0,05. Results: Our results showed that the body weight of groups C and CR increased significantly from the beginning to the end of the protocol, while the groups D and DR continued to have the initial weight. Regarding serum glucose concentration and triglycerides, there were no statistically significant differences between group C and CR while the group D and DR increased significantly at the end of the protocol. The values of insulin concentration, insulin tolerance test and the Lee index were lower in groups D and DR when compared to groups C and CR. The hemodynamic parameters demonstrated that systolic blood pressure was lower in diabetic groups when compared to control groups (C and CR) as well as the heart rate values. Interestingly, diastolic blood pressure showed similar values between groups C, CR and group DR. The group D decreased its diastolic blood pressure when compared to the other groups, as well as the blood pressure mean. There were no significant differences either to baroreflex sensivity, bradicardiac response and tachycardia between both groups. The evaluation of heart rate variability (HRV) showed an increase of pulse interval (PI) in groups D and DR when compared to groups C and CR. The evaluation of systolic blood pressure variability of the groups D an DR showed a decrease in both the standard deviation (SD PAS) and variance when compared to groups C and CR and there were no differences between the diabete groups and the control (C vs CR and D vs DR respectively). The diastolic disfunction was detected in group D. The Glypican-1 and Syndecan-4 protein expression were significantly higher in group D when compared to the other groups and less expressed in group DR when compared to the other groups. Conclusion: The administration of RSV reversed both morphological changes and the global cardiac function, which showed very close values to the normal range values, without changing the hemodynamic and autonomic conditions
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Influência do Treinamento Físico em parâmetros cardíacos, vasculares, inflamatórios e de estresse oxidativo em um modelo de menopausa e síndrome metabólica no envelhecimento / Training influence in cardiac, vascular, inflammatory and oxidative stress parameters in a model of menopause and metabolic syndrome in aging

Jacqueline Freire Machi 25 June 2015 (has links)
Em 2013, a população idosa mundial era de 841 milhões e espera-se que aumente mais de três vezes até 2050. Neste sentido, a expectativa de vida das mulheres tem sido maior do que a dos homens. Apesar das doenças cardiovasculares (DCV) se desenvolverem mais tarde nas mulheres do que nos homens ela ainda é a principal causa de morte em mulheres. Adicionalmente, o aumento do consumo calórico, especialmente carboidratos refinados e frutose, tem sido correlacionado com o aumento de síndrome metabólica (SM). Estes dados confirmam que a idade, maus hábitos alimentares e o gênero têm uma importância significativa na incidência de risco cardiovascular. Evidências consistentes sobre os benefícios do treinamento físico nas alterações cardiovasculares, metabólicas e autonômicas associadas a DCV, têm levado muitos pesquisadores a sugerirem o treinamento físico regular como um procedimento não farmacológico importante na prevenção e tratamento de diferentes patologias. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi investigar o papel do treinamento físico sobre os efeitos do envelhecimento e da ingestão de frutose em parâmetros metabólicos, cardiovasculares, inflamatórios e de estresse oxidativo em ratas submetidas à privação dos hormônios ovarianos. Métodos: Os experimentos foram realizados ratos Wistar fêmeas (n=56), jovens (3 meses) e idosas (22 meses) divididas nos seguintes grupos: jovem controle sedentária (JCS), jovem ooforectomizada sedentária (JOS), idosa controle sedentátia (ICS), idosa ooforectomizada sedentária (IOS), idosa ooforectomizada frutose (IOF), idosa ooforectomizada treinada (IOT) e idosa ooforectomizada frutose treinada (IOTF). A ovariectomia foi realizada por remoção dos ovários de forma bilateral. Os grupos frutose foram tratados com D-frutose (100g / L) na água de beber durante 10 semanas. O treinamento físico foi realizado em esteira durante 8 semanas. A morfometria e a função cardíaca foram avaliadas por ecocardiografia. A pressão arterial (PA) e a frequência cardíaca (FC) foram avaliadas pelo registro direto através de um sistema de PA para aquisição de dados. A sensibilidade do barorreflexo (SBR) foi avaliada pelas respostas de taquicardia (RT) e bradicardia (RB) às reduções e aumentos da PA, respectivamente. O. controle autonômico foi avaliado pelo bloqueio farmacológico por atenolol e atropina. O stress oxidativo foi medido em tecido cardíaco e hepático e o perfil inflamatório avaliado no plasma. Os resultados foram apresentados em 2 protocolos. No primeiro, os efeitos do envelhecimento e da ooforectomia em animais jovens e idosos foram descritos descritos. No segundo, foram avaliados os efeitos do treinamento físico em ratas idosas ooforectomizadas. Resultados do primeiro protocolo: O envelhecimento ou a privação dos hormônios ovarianos promoveram aumento no peso corporal, na gordura e na concentração de triglicérides, uma redução da sensibilidade à insulina e na capacidade de exercício, disfunção diastólica do VE e aumento no índice de desempenho miocárdico (IDM). O envelhecimento e a privação dos hormônios aumentaram o tônus simpático e diminuíram o tônus vagal. A PAM aumentou nos grupos ooforectomizados jovens (117±2 vs 107±1 mmHg) e envelhecidos (119±2 vs 110±2 mmHg) e a FC não se modificou enquanto a variabilidade da FC estava reduzida nos grupos velhos. O envelhecimento se caracterizou por maior concentração de algumas citocinas inflamatórias (IL-6 e TNF- ? ). As enzimas antioxidantes estavam aumentadas nos grupos ooforectomizados e o dano a proteínas foi maior nas idosas ooforectomizadas. O aumento do tecido adiposo nos grupos jovens e idosos ooforectomizados ou não, se correlacionou com o aumento da IL-6 e do efeito simpático assim como com a redução da sensibilidade a insulina. O TNF- ? foi inversamente associado com a razão GSH/GSSG e diretamente com a função cardíaca global (IDM) que foi inversamente associada com a capacidade física. Resultados do segundo protocolo: A associação da síndrome metabólica (tratamento com frutose) com ooforectomia induziu disfunção exacerbada de alguns parâmetros como, aumento do peso corporal, tecido adiposo, efeito simpático, balanço simpato vagal, variabilidade da PAS e estresse oxidativo. No entanto, quando foi realizado o treinamento físico, ouve uma diminuição do tecido adiposo (IOT: 3,94 ± 0,44; IOTF: 5,28 ± 0,66 g) e da resistência à insulina (IOT: 4,89 ± 0,14; IOTF: 5, 12 ± 0,43 mg / dl / min) em comparação com os grupos sedentários (IOS: 6,27 ± 0,62, IOFS: 10,7 ± 0,61 g), (IOS: 3,18 ± 0,31 ; IOFS: 3,59 ± 0,55 mg / dl / min). O treinamento físico aumentou a capacidade física (IOT: 19,99 ± 0,89, IOTF: 17,55 ± 1,05 vs. IOS: 10,52 ± 0,87; IOSF: 10,34 ± 0,59 min). Os resultados hemodinâmicos demonstraram que o treinamento físico atenuou o aumento da PAM induzido por ovariectomia e / ou sobrecarga de frutose (IOT: 103,3 ± 1,0; IOTF: 107 ± 1,1 vs .: IOS: 119,1 ± 1, 86; IOSF: 119,1 ± 2,7 mmHg) e reduziu a FC basal (IOT: 302,1 ± 13,20 IOTF: 306,40 ± 8,2 vs: IOS: 389,53 ± 20,10, IOSF: 348 , 93 ± 17,55 bpm). O tônus simpático foi menor nos grupos treinados (IOT: 62, 2 ± 3,1; IOTF: 51,2 ± 7,1) em relação aos grupos com sobrecarga de frutose e ou ooforectomizadas (IOS: 102,6 ± 12,3; IOSF: 85, 39 ± 3,75 batimentos / min). O tônus vagal aumentou apenas no grupo treinado sem frutose (IOT: 44, 76 ± 5,87 vs IOFT: 22,87 ± 3,38; IOS: 17,14 ± 4,21; IOSF: 9,21 ± 2, 82 batidas / min). Os grupos IOT e IOTF apresentaram bradicardia reflexa melhorada em relação aos grupos sedentários (IOT: -1,74 ± 0,12; IOFT: -1,77 ± 0,15 vs 0,93 ± IOS-0,07 ; IOSF: -1,21 ± 0,12 bpm / mmHg). A modulação simpática da PAS estava reduzida nos grupos treinados (IOT: 3,33 ± 0,50; IOFT: 4,60 ± 0,65 vs: IOS: 6,03 ± 0,95; IOSF: 7,07 ± 0, 49 mmHg). Finalmente, os grupos IOT e IOTF apresentaram melhor função diastólica com menor tempo de relaxamento isovolumétrico (TRIV) (IOS: 3,08 ± 0; 21; IOSF: 2,9 ± 0,24; IOT: 1,98 ± 0,15; IOTF: 2,72 ± 0,2 ms), relação E / A (IOS: 1,60 ± 0,06 IOSF: 1,62 ± 0,05; IOT: 1,41 ± 0,17; IOTF: 1,66 ± 0,08 ms), e função global cardíaca (MPI) (IOS: 0,40 ± 0,06; IOSF: 0,46 ± 0,10; IOT: 0,14 ± 0,03; IOTF: 0 , 29 ± 0,04). O peso do tecido adiposo se associou positivamente com os níveis plasmáticos de IL-1B e com o efeito simpático e inversamente com a sensibilidade à insulina e com a sensibilidade barorreflexa. O tônus vagal foi positivamente relacionado com a razão redox da glutationa e com a função sistólica. De forma semelhante, os níveis de IL-6 foram positivamente associados com o índice de função cardíaca global. A melhora da capacidade física foi associada com a melhora autonômica e da função cardíaca. Nossos resultados demonstraram que o envelhecimento potencializou os efeitos deletérios cardíacos e funcionais da privação dos hormônios ovarianos em ratas, provavelmente associados à disfunção autonômica, à inflamação e ao estresse oxidativo. No entanto, o treinamento físico após a privação dos hormônios ovarianos, com ou sem sobrecarga de frutose, foi capaz de modular favoravelmente a função autonômica, reduzindo marcadores de inflamação e estresse oxidativo, e consequentemente induzindo melhora na função cardíaca e na capacidade física / In 2013 the world elderly population was 841 million and it is expected to increase more than three times in 2050. In this sense, women\'s life expectancy has been higher than men. In addition CVD develops later in women than in men and is still the major cause of death in women. Additionally increased caloric consumption, especially refined carbohydrates and fructose, has been correlated with the metabolic syndrome (MS) increase. These data, confirm that the age, habits and gender have a significant importance in the incidence of cardiovascular risk. Constant evidences of cardiovascular, metabolic and autonomic benefits of chronic exercise training have led many researchers to suggest a regular physical training as an important non-pharmacological procedure in the prevention and treatment in pathologies conditions. In this sense, the objective of this study was to investigate the effects of aging and fructose on metabolic, cardiovascular, inflammatory and oxidative stress parameters in female rats submitted to ovarian hormone deprivation (OVX), as well as the role of exercise training in this condition. Methods: experiments were performed on 56 female rats. Sixteen young rats with 3 months of age and forty old rats with 22 month of age (n = 8 in each group) were divided into: adult control (JCS), ovariectomized sedentary (IOS), aged sedentary control (ICS), aged ovariectomized sedentary (IOS), aged ovariectomized fructose (IOF), aged ovariectomized trained (IOT) and aged ovariectomized trained fructose (IOTF). Ovariectomy was performed by bilateral ovaries removal. Fructose-fed rats received D-fructose (100g/L) in drinking water for 10 weeks. The exercise training was performed on a treadmill for 8 weeks. Cardiac morphometric and function were evaluated by echocardiography. Blood pressure (BP) and heart rate (HR) were evaluated by recording direct through a PA system for data acquisition. The baroreflex sensitivity (SBR) was evaluated by tachycardic (RT) and bradycardic (RB) responses. Autonomic control was assessed by vagal and sympathetic tonus and effect. Oxidative stress was measured in cardiac and hepatic tissue and inflammatory profile in plasma. Results: Aging or OVX promoted an increase in body and fat weight, triglyceride concentration and a reduction in insulin sensitivity and exercise capacity. Left ventricular diastolic dysfunction and increased cardiac overload (IPM) were observed in old compared to young groups. Aging and OVX lead to increase in sympathetic tonus, vagal tonus was lower just in old groups. TNF-? was higher in ICS when compared to JCS. IL-6 was increased in old compared young groups. Glutathione redox balance was reduced in JOS, ICS and IOS groups when compared to JCS, indicating increased oxidative stress. The association of metabolic syndrome with ovariectomy induced exacerbation of some dysfunctions, such as increase in body weight, adipose tissue, sympathetic effect, LF/HF balance, VARR PAS and stress oxidative. However when the animal did exercise training decreased the adipose tissue (IOT: 3.94± 0.44; IOTF: 5.28± 0.66 g) and insulin resistance (IOT: 4.89±0.14; IOTF: 5.12±0.43 mg/dl/min) compared with the sedentary groups (IOS: 6.27 ±0.62, IOFS: 10.7 ±0.61 g), (IOS: 3.18±0.31; IOFS: 3.59 ±0.55 mg/dl/min). Exercise training increased physical capacity (IOT: 19.99 ±0.89, IOTF: 17.55 ±1.05 vs. IOS: 10.52± 0.87; IOSF: 10.34± 0.59 Min). Hemodynamic results demonstrated that the exercise training attenuated the increase in MBP induced by ovariectomy and/or overload of fructose (IOT: 103.3 ± 1.0; IOTF: 107±1.1 vs.: IOS: 119.1± 1.86; IOSF: 119.1±2.7 mmHg) and reduced the basal HR (IOT: 302.1±13.20; IOTF: 306.40±8.2 vs: IOS: 389.53±20.10, IOSF: 348.93±17.55 bpm). The sympathetic tonus was lower in exercise training groups (IOT: 62. 2± 3.1; IOTF: 51.2±7.1) compared to ovaryectomized and fructose overload groups (IOS: 102.6±12.3; IOSF: 85.39±3.75 beats/min). Vagal tonus was increased only in the trained group without fructose (IOT: 44.76± 5.87 vs IOFT: 22.87± 3.38; IOS: 17.14± 4.21; IOSF: 9.21±2.82 beats/min). IOT and IOTF groups presented reflex bradycardia similar and was observed to be higher than the sedentary groups (IOT: -1.74±0.12; IOFT: -1.77±0.15 vs IOS-0.93±0.07; IOSF: -1.21±0.12 bpm/mmHg). Sympathetic modulation of SAP was reduced in exercise training groups (IOT: 3.33±0.50; IOFT: 4.60 ±0.65 vs: IOS: 6.03±0.95; IOSF: 7.07 ±0.49 mmHg). Finally, the groups T and TF showed better diastolic function with lower isovolumetric relaxation time (IVRT) (IOS:3.08±0.21; IOSF:2.9±0.24; IOT: 1.98±0.15; IOTF: 2.72±0.2 ms), E/A ratio (IOS:1.60±0.06; IOSF:1.62±0.05; IOT:1.41±0.17; IOTF:1.66±0.08 ms), and cardiac global function by the myocardial performance index MPI (IOS:0.40±0.06; IOSF:0.46±0.10; IOT: 0.14±0.03; IOTF: 0.29±0.04). Our findings demonstrated that aging potentialized the deleterious cardiac and functional effects of OVX in rats, probably associated with exacerbated autonomic dysfunction, inflammation and oxidative stress. However, exercise training after ovarian hormone deprivation, with or without fructose overload, was able to positively modulate the autonomic function, reducing inflammatory and oxidative stress markers, consequently inducing improvement on cardiac function and physical capacity
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Controle dos níveis pressóricos em pacientes hipertensos nos municípios de São Paulo e Campinas: um grande estudo transversal / Blood pressure control in hypertensive patients in the municipalities of São Paulo and Campinas: a large cross-sectional study

Francisco Flávio Costa Filho 27 July 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica é a principal causa evitável de morbimortalidade cardiovascular no mundo contemporâneo, principalmente nos países de baixa renda. Avaliações populacionais das taxas de sucesso no controle dessa entidade precisam ser instituídas e continuamente realizadas. A compreensão do comportamento epidemiológico da hipertensão arterial sistêmica em coortes contemporâneas é importante para o planejamento de novas medidas de intervenção populacional. O presente estudo visa, como objetivo primário, a avaliar a eficácia no controle da hipertensão arterial sistêmica e a determinar preditores independentes associados ao melhor controle pressórico, em uma população de hipertensos sob tratamento medicamentoso derivada do Mutirão de Avaliação de Risco Cardiovascular. Como objetivo secundário, o estudo visa a avaliar a taxa de sujeitos sem diagnóstico prévio de hipertensão arterial sistêmica que apresentam a primeira medida pressórica alterada, assim como a determinar os preditores independentes desse achado. MÉTODOS: Estudo observacional, transversal, em que foram avaliados os participantes do Mutirão de Avaliação de Risco Cardiovascular dos municípios de São Paulo e Campinas. Foram incluídos nessa análise sujeitos com mais de 18 anos de idade, residentes nos municípios de São Paulo e Campinas. Para responder ao objetivo primário, foram analisados hipertensos com diagnóstico prévio e uso de medicamento anti-hipertensivo. Para responder ao objetivo secundário, foram analisados os sujeitos sem diagnóstico prévio de hipertensão e que não estavam em uso de medicações anti-hipertensivas. Utilizou-se análise multivariada para identificar preditores associados ao controle pressórico. RESULTADOS: Identificou-se 43.647 sujeitos hipertensos em uso de medicação, sendo que 40,9% destes estavam com níveis pressóricos controlados, considerando a meta de pressão arterial sistólica < 140 mmHg e pressão arterial diastólica < 90 mmHg. Entre os hipertensos não controlados, 42,5% apresentaram hipertensão arterial sistêmica em estágios II ou III (pressão arterial sistólica > 160 mmHg ou pressão arterial diastólica > 100 mmHg). Em análise multivariada, mostraram-se preditores independentes para melhor controle pressórico: idade < 60 anos [razão de chance (RC) 1,14, intervalo de confiança (IC) 95% 1,09-1,18], atividade física de moderada intensidade (RC 1,18, IC 95% 1,13-1,23), antecedente de doença cardiovascular (RC 1,09, IC 95% 1,04-1,13) e ingesta de frutas diariamente (RC 1,05, IC 95% 1,01-1,10). Mostraram-se preditores para controle pressórico inadequado: sexo masculino (RC 0,69, IC 95% 0,66-0,72), diabetes (RC 0,83, IC 95% 0,80-0,87), etnia negra (RC 0,88, IC 95% 0,83-0,94) ou parda (RC 0,92, IC 95% 0,87-0,97) em relação à branca e obesidade (RC 0,73, IC 95% 0,70-0,76). Entre 45.021 participantes sem diagnóstico prévio de hipertensão arterial sistêmica, 27,6% apresentaram a primeira medida pressórica elevada (pressão arterial > 140 x 90 mmHg). Mostraram-se preditores independentes para esse achado: sexo masculino (RC 2,05, IC 95% 1,96-2,15), idade > 60 anos (RC 1,88, IC 95% 1,78-1,98), etnia negra (RC 1,15, IC 95% 1,06-1,24) ou parda (RC 1,11, IC 95% 1,06-1,17) em relação à branca, obesidade (RC 2,08, IC 95% 1,98-2,19), diabetes (RC 1,09, IC 95% 1,01-1,18), antecedente de doença cardiovascular (RC 0,91, IC 95% 0,87-0,96) e atividade física de moderada intensidade (RC 0,87, IC 95% 0,83-0,92). CONCLUSÕES: Menos da metade dos hipertensos em tratamento estavam com seus níveis pressóricos controlados. Preditores independentes associados ao controle pressórico foram identificados, sendo três deles modificáveis. Estratégias populacionais devem ser implantadas para o controle efetivo desse importante fator de risco cardiovascular. / INTRODUCTION: Systemic arterial hypertension is the leading avoidable cause of cardiovascular morbidity and mortality in the contemporary world, mainly in low-income countries. Population evaluation of efficient strategies for blood pressure control should be implemented, and continually evaluated. Epidemiological understanding of systemic arterial hypertension in large cohorts plays important role for planning new interventions in the population level. The study objective is to evaluate the effectiveness of blood pressure control and to determine independent predictors, associated with better blood pressure control, in hypertensive patients on medical treatment from the Cardiovascular Risk Assessment in Sao Paulo and Campinas. The secondary objective is to access the rate of patients without previous diagnosis of systemic arterial hypertension in whom the blood pressure measurement is above recommended values, as well as determining independent predictors related with this finding. METHODS: The study design is an observational cross-sectional strategy in the municipalities of São Paulo and Campinas. Patients over the age of 18 living in São Paulo and Campinas, with previous diagnosis of systemic arterial hypertension and use of anti-hypertensive were included. Patients without previous diagnosis of hypertension and not using anti-hypertensive medication were also included. It was conducted a multivariate analysis to identify independent predictors associated with blood pressure control. RESULTS: We identified 43,647 hypertensive subjects on anti-hypertensive treatment. Of these 17,835 (40.9%) had controlled blood pressure levels, considering a target systolic blood pressure <140 mmHg and diastolic blood pressure < 90 mmHg. Among patients with uncontrolled hypertension, 42.5% were categorised as stage II or III hypertension (systolic blood pressure >=160 mmHg or diastolic BP >=100 mmHg). In a multivariate analysis, the following independent predictors were identified indicating better blood pressure control: age< 60 years [odds ratio (OR) 1.14, confidence interval (CI) 95% 1.09-1.18], moderate physical activity (OR 1.18, CI 95% 1.13-1.23), pre-existing atherosclerotic cardiovascular disease (OR 1.09, CI 95% 1.04-1.13) and daily consumption of fruit (OR 1.05, CI 95% 1.01-1.10). Predictors of poorer BP control were male sex (OR 0.69, CI 95% 0.66-0.72), diabetes mellitus (OR 0.83, CI 95% 0.80-0.87), African ethnicity (OR 0.88, CI 95% 0.83-0.94) or mixed African ethnicity (OR 0.92, CI 95% 0.87- 0.97) when compared to Caucasian ethnicity, obesity (OR 0.73, CI 95% 0.70-0.76). Among 45,021 participants without previous diagnosis of hypertension, 27.6% presented abnormal levels of blood pressure at the first measurement (BP >= 140/90 mmHg). The following independent predictors were identified: male sex (OR 2.05, CI 95% 1.96-2.15), age > 60 years (OR 1.88 CI 95% 1.78-1.98), African ethnicity (OR 1.15, CI 95% 1.06-1.24) or mixed African ethnicity (OR 1.11, CI 95% 1.06-1.17) when compared to Caucasian, obesity (OR 2.08, CI 95% 1.98-2.19), diabetes (OR 1.09, CI 95% 1.01-1.18), previous history of cardiovascular disease (OR 0.91, CI 95% 0.87-0.96) and moderate physical activity (OR 0.87, CI 95% 0.83-0.92). CONCLUSIONS: Less than half of hypertensive patients in treatment had controlled blood pressure. Independent predictors associated with blood pressure control were identified and three of them are modifiable. Population strategies should be implemented for effective control of this clinically relevant cardiovascular risk factor.

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