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Displasia e adenocarcinoma no esofago de Barrett secundarios ao refluxo duodeno-esofago-gastrico e nitrito de sodio : estudo experimental em ratos / Dysplasia and adenocarcinoma of the Barrett's esophagus secondadry to the duodenogastroesophagic reflux and sodium nitrite : experimental study in rats

Modena, Sergio Ferreira 13 August 2018 (has links)
Orientador: Nelson Adami Andreollo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T09:17:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Modena_SergioFerreira_M.pdf: 1827923 bytes, checksum: 65534a0b51b23922df11c4977531952b (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Os compostos de nitrito e nitrato são sais há muito empregados como conservantes de alimentos, que neste atual contexto de aumento acentuado da população mundial e escassez de alimentos, será cada vez mais empregado. Por outro lado, o perfil da sociedade é, cada vez mais, se utilizar de alimentos industrializados prontos para consumo, nos quais estão embutidos vários conservantes na sua elaboração. Estes sais, por sua vez, têm ação danosa ao organismo em situações específicas, como demonstram vários experimentos. A Doença do Refluxo Gastro-Esofágico tem crescido em incidência por todo mundo e em especial em países desenvolvidos como os Estados Unidos e Europa, onde são relatados índices alarmantes do crescimento da freqüência dos carcinomas da junção esôfago-gástrica. O objetivo desta pesquisa foi analisar o modelo experimental de refluxo duodeno-esôfago-gástrico e a ingestão de solução de nitrito de sódio na gênese do adenocarcinoma associado ao esôfago de Barrett. Sessenta ratos machos Wistar foram divididos em quatro grupos, com vinte animais controles não operados (10 animais ingeriram somente água e 10 animais ingeriram água mais solução de nitrito de sódio) e quarenta animais submetidos a anastomose duodeno-esôfago-gástrico látero-lateral (20 animais ingeriram somente água e 20 animais ingeriram água mais solução de nitrito de sódio). A classificação de Viena para displasia e adenocarcinoma foi empregada na análise dos resultados. Após 42 semanas de observação, nos animais operados sem ingestão de nitritos o esôfago de Barrett foi registrado em 26,3% (5/19) dos animais, enquanto no grupo operado associado à ingestão de nitritos, foi encontrado em 72,3% (13/18) dos animais, sendo que neste grupo também foi encontrado seis adenocarcinomas (33,3%). Nenhum animal não operado apresentou o esôfago de Barrett. As categorias 2, 3 e 5 da classificação de Viena somente foram encontradas nos animais operados que ingeriram nitrito de sódio (66,7%). Concluem que a ingestão de nitrito de sódio associado ao refluxo duodeno-esôfago-gástrico têm importante participação na gênese do adenocarcinoma associado ao esôfago de Barrett. / Abstract: The nitrates and nitrites are salts has been using a lot as conservants and chemical additives of foods, that in this current context of accentuated increase of the world population and shortage of foods, they will be used more. On the other hand, the profile of the society is more and more to use industrialized foods ready for consumption, which they utilize several conservants in its elaboration. These salts have harmful action to the organism in specific situations, as demonstrated in many experiments. The gastroesophageal reflux disease has been growing in incidence all over the world mainly in the United States and Europe and related to the alarming indexes of growth of the frequency of carcinomas of the esophagogastric junction. The objective of this research was to analyze the experimental model of duodenum-gastro- esophagic reflux and the ingestion of a solution of sodium nitrite in the genesis of the adenocarcinoma associated to the Barrett's esophagus. Sixty Wistar male rats were divided in four groups: twenty animals controls not operated (10 animals ingested only water and 10 animals ingested water plus sodium nitrite) and forty animals submitted to the side-to-side duodenum-gastro-esophagic anastomosis (20 animals ingested only water and 20 animals ingested water plus solution of sodium nitrite). The Vienna Classification for dysplasia and adenocarcinoma was used in the analysis of the results. After 42 weeks of observation, in the group operated without nitrite ingestion the Barrett's esophagus was found in 26,3% (5/19) of the animals, while in the group operated associate to the nitrite ingestion, it was found in 72,3% (13/18) of the animals, and in this last group it was also found six adenocarcinomas (33,3%). Any animal no operated presented Barrett's esophagus. The categories 2, 3 and 5 of the Vienna Classification were only found in the animals operated that they ingested sodium nitrite (66,7%). The final conclusion is that the ingestion of sodium nitrite associated to duodenum-gastro-esophagic reflux has important participation in the genesis of the adenocarcinoma associated to the Barrett's esophagus. / Mestrado / Cirurgia / Mestre em Cirurgia
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Inibição neonatal da recaptação de serotonina: repercussões sobre o desenvolvimento morfológico neuromuscular do esôfago em ratos nutridos ou não

PEREIRA, Kelli Nogueira Ferraz 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4216_1.pdf: 1650799 bytes, checksum: 3d7c3fb3291fb605be039ef30e255cf7 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Existem períodos críticos do desenvolvimento do sistema nervoso que são vulneráveis a agressões do ambiente. Nessa fase da vida em mamíferos, acontece também o desenvolvimento do trato gastrintestinal, ressaltam-se suas estruturas neurais responsáveis pelo controle motor do sistema digestório. Durante essas etapas, estímulos precoces ou insultos podem resultar em mudanças persistentes na estrutura e função do organismo. Esse fenômeno, conhecido como programação, pode ser responsável pelo estabelecimento de doenças na vida adulta. O objetivo do presente estudo foi investigar as possíveis repercussões da desnutrição e/ou da inibição neonatal da recaptação de serotonina no desenvolvimento estrutural neuromuscular do esôfago em ratos. A amostra consistiu de 97 ratos machos da linhagem Wistar. Os animais foram divididos em dois grupos: nutrido (n=39) e desnutrido (n=58). A manipulação farmacológica com inibidor seletivo de recaptação de serotonina foi realizada durante o período de lactação. Os animais de cada grupo foram divididos em dois subgrupos: 1o tratados com soro fisiológico (NS, n=21; DS, n=38); 2o, com sertralina (10 mg/Kg pc, s.c.) (NSert, n=18; DSert, n=20). Ratos de cada subgrupo foram pesados e sacrificados para retirada de esôfago e posterior análise dos parâmetros macroscópicos e miscroscópicos aos 22 ou 90 dias de idade. O esôfago de cada animal era removido e medido o comprimento total; em seguida, dividido por dissecção em duas porções de igual comprimento. Após aferição do peso da porção proximal, só essa era então utiliza, fixada, desidratada e seccionada para coloração. Inicialmente, foi utilizada a Hematoxilina/Eosina para localização dos neurônios do plexo mioentérico. Em seguida, para confirmação e eventuais medidas, foi empregado o método de impregnação neuronal por nitrato de prata. A desnutrição e/ou a ação neonatal da sertralina parecem ter sido responsáveis pela redução do peso corporal na fase de lactação. Nos desnutridos, houve redução ponderal que persistiu mesmo após o período de recuperação nutricional. A restrição protéica precoce e o uso neonatal de sertralina tiveram impactos relevantes no tamanho e no peso do esôfago nos animais com 22 dias de vida. A manipulação nutricional gerou mudanças persistentes, em ambas as idade estudadas, na área e no perímetro das fibras musculares longitudinais. Ambos os insultos (nutricional ou farmacológico) ocasionaram diminuição do número de neurônios mioentéricos. No entanto, esses efeitos só foram observados nos animais desnutridos no 22o dia de idade. Curiosamente, nos animais tratados com sertralina houve diminuição de neurônios, somente ao 90o dia de idade. Quanto à relação entre o número de neurônios do plexo mioentérico e a área das células musculares longitudinais, os animais desnutridos apresentaram maior proporção a curto e a longo prazo. Enquanto que na relação entre o número de neurônios e o perímetro das fibras, os efeitos dieta e droga demonstraram, respectivamente, maior e menor proporções a longo prazo. A desnutrição e o uso de inibidor seletivo de recaptação de serotonina parecem programar alterações neuromusculares na morfologia do esôfago. Essas observações indicam que as mudanças estruturais associadas com a programação estão relacionadas à função regulatória da serotonina no desenvolvimento neuromotor do trato gastrintestinal
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Fatores determinantes de complicações do tubo gastrico isoperistaltico para a reconstrução da faringe

Camargo, Jose Gonzaga Teixeira de 12 April 2004 (has links)
Orientadores: Mario Mantovani, Abrão Rapoport / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T01:14:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Camargo_JoseGonzagaTeixeirade_D.pdf: 1421018 bytes, checksum: 7277108ea7a68080fcab48a0e55c77c4 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: Com o objetivo de analisar as complicações do tubo gástrico isoperistáltico na reconstrução de faringe os autores analisaram retrospectivamente 16 pacientes submetidos a faringolaringectomia total (FL) no período de julho de 1997 a dezembro de 2000. Todos os pacientes eram dos sexo masculino, idades entre os 38-74 anos (média 54), sendo nove eutróficos e sete desnutridos. Onze pacientes apresentavam lesão primária no seio piriforme, dois na área retrocricóideia, um na epiglote e duas recidivas (base da língua e faringe). Todos eram estadio IV. Quatro pacientes apresentavam tratamento prévio, três com cirurgia e um com radioterapia. Em dez pacientes foram realizadas faringolaringectomia total + esofagectomia cervical com esvaziamento linfonodal bilateral, em três faringolaringectomia total + esofagectomia cervical + esvaziamento cervical unilateral; em um faringectomia total e esofagectomia cervical; glossectomia total com faringectomia total + esofagectomia cervical em um paciente e a rotação do tubo gástrico em um paciente. O tempo cirúrgico variou de duas horas e trinta minutos a oito horas (média cinco horas). Somente um paciente não apresentou complicações. A complicação cirúrgica mais freqüente foi a fístula em doze pacientes (75%), seguida da deiscência em cinco (31,2%). As complicações clínicas ocorreram em 37,5% dos pacientes, sendo a mais freqüente a broncopneumonia em quatro casos (25%). O tempo de internação variou de cinco a 20 dias com média de oito dias. Dois pacientes faleceram, um de sepsis abdominal e outro por acidente vascular cerebral. Os dados foram submetidos a análise estatística. Concluímos que o tempo cirúrgico é um fator determinante de complicações, existe uma tendência dos pacientes com idades acima de 74 anos de apresentar complicações. As demais variáveis estudadas: idade, estado nutricional, confecção de retalhos, esplenectomias e tratamento prévio (radioterapia) não implicam necessariamente em complicações. Assim, não constituem fatores limitantes para utilização do tubo gástrico isoperistáltico com vistas à reconstrução da faringe e esôfago cervical / Abstract: The purpose of this study was to analyze complications when the isoperistaltic gastric tube is used in pharyngeal reconstruction. Therefore, the authors retrospectively analyzed 16 patients who had undergone total pharyngolaryngectomy during the period, July 1997 to December 2000. The study population consisted of male patients, whose ages ranged from 38 years to 74 years (mean 54 years). There were nine healthy patients and seven malnourished patients, who presented: primary lesions in the piriform sinus ¿11 patients, lesions in the retrocricoid area ¿ 02 patients, lesions in the epiglottis ¿01 patient and 2 recurrences (base of tongue and pharynx) . All were stage IV lesions and four patients had previously undergone treatment - three surgical and one radiotherapeutic. Ten patients underwent total pharyngolaryngectomy and cervical esophagectomy with bilateral lymphonodal emptying; three patients - total pharyngolaryngectomy and cervical esophagectomy with unilateral cervical emptying; one patient underwent total pharyngectomy and cervical esophagectomy; one patient underwent total glossectomy with total pharyngectomy and cervical esophagectomy; gastric tube rotation was performed in one patient. The duration of the surgery varied between two and a half hours and eight hours (mean 05 hours). Only one patient did not present complications. The most common complication was a fistula in twelve patients (75%), followed by dehiscence in five patients (31.2%). Clinical complications occurred in 37.5% of the patients, the most common was bronchopneumonia in 4 cases (25%). The hospitalization period varied between 05 days and 20 days (mean 08 days). Two patients died, one with abdominal sepsis and the other due to cerebrovascular accident. The data were statistically analyzed. We concluded that the duration of surgery was a determining factor for complications and patients above the age of 74 demonstrated a tendency to present complications. The other variables in this study such as age, nutritional status, creation of flaps, splenectomies as well as previous radiotherapy do not necessarily imply complications and, therefore, are not limiting factors when the isoperistaltic gastric tube is used in pharyngeal and cervical esophageal reconstruction / Doutorado / Cirurgia / Doutor em Cirurgia
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Perfurações traumáticas do esôfago : fatores preditivos de morbidade e mortalidade / Traumatic esophageal perforations : predictive factors of morbidity and mortality

Mantovani, Mario Eduardo de Faria, 1979- 24 August 2018 (has links)
Orientadores: Nelson Adami Andreollo, Gustavo Pereira Fraga / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T11:46:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mantovani_MarioEduardodeFaria_M.pdf: 2190658 bytes, checksum: 28ff02547b7c53885ee4d4bbd2ae71fa (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Lesões traumáticas do esôfago têm ocorrência rara, seu diagnóstico é difícil, e estão associadas a significativos níveis de morbidade e mortalidade. O objetivo deste estudo foi analisar epidemiologicamente essas lesões, os métodos diagnósticos, e identificar fatores preditivos relacionados a maior morbidade e mortalidade nos pacientes acometidos por este tipo de lesão. Foi realizado estudo retrospectivo, entre 1994 e 2012, com 25 pacientes operados por perfuração esofágica traumática nesse período. Mecanismo de trauma, parâmetros fisiológicos, localização, grau da lesão esofágica, presença de lesões associadas e índices de trauma foram analisados. O sexo masculino foi o mais acometido (88%), com faixa etária entre 15 e 65 anos (média de 29,2 anos), tendo FPAF como principal etiologia (68%) e acometendo principalmente o esôfago cervical (68%). Em 17 pacientes, a confirmação diagnóstica ocorreu por meio de exames subsidiários, sendo que os mais realizados foram Endoscopia Digestiva Alta e Tomografia Computadorizada. Nos demais 8 casos o diagnóstico foi intra-operatório. O intervalo de tempo entre o trauma e a cirurgia foi inferior a 6 horas em 40% dos traumas penetrantes e inferior a 24 horas em 80% dos casos, independente do mecanismo. A sutura acompanhada da drenagem foi o tratamento cirúrgico mais frequente (92% dos casos). A morbidade global foi 72%, sendo a pneumonia a complicação mais prevalente, e 48% decorrentes de complicações relacionadas diretamente à lesão esofágica, sendo a infecção de ferida operatória e a fístula as mais comuns. A mortalidade foi 16%, e ocorreu por choque hipovolêmico (2 casos) ou por sepse (2 casos). Valores de ISS maiores que 25 e grau da lesão OIS > 3 foram preditores para a ocorrência de fístula (24% dos casos). Não foi observado nenhum fator que isolado concorreu para o aparecimento de complicações em geral. Pacientes com idade superior a 54 anos, PAS na admissão inferior a 90 mmHg e TRISS menor que 0,5, foram identificados com maior mortalidade. Conclui-se que os fatores descritos estão associados a maior ocorrência de fístula e mortalidade, porém, por se tratar de casuística retrospectiva e pequena, novos estudos serão necessários para validação dessas informações / Abstract: Injuries to the esophagus are rare, with difficult diagnosis, and are commonly associated with significant morbidity and mortality. The aim of this study was to analyze the epidemiology of these lesions, diagnostic methods, trying to identify predictive factors related to increased morbidity and mortality in this specific population. A retrospective study of 25 patients submitted to surgery with traumatic penetrating esophageal injuries from 1994 to 2012 was performed. Mechanism of injury, physiologic measures, injury location, esophageal injury grade, presence of associated injuries and trauma scores were evaluated. Male patients were the most affected accounting for 88% of the cases, with ages between 15 and 65 years (mean 29.2 years). Gunshot injuries were the main etiology (68%) and happened more often in the cervical topography of the esophagus (68%). In 17 patients ancillary tests were performed to confirm the diagnosis, among these, the most performed tests were Upper Digestive Endoscopy and CT scan. In 8 cases, esophageal injuries were diagnosed intraoperatively. The length of time between trauma and surgery was less than 6 hours in 40% of the penetrating injuries and less than 24 hours in 80% overall, despite the mechanism of injury. The suture followed by drainage was the most frequent surgical method performed (92% of cases). The overall morbidity was 72%, with pneumonia as the most prevalent. 48% of the complications were directly related to the esophageal injury, and operative wound infection and fistula were the most common. Mortality was 16% and occurred in patients with hypovolemic shock (2 cases) or sepsis (2 cases). ISS values greater than 25 and the injury AAST-OIS grade > 3 were predictors for the occurrence of fistula (24% of cases). No other isolated factors were observed to contribute to the surge of general complications. Patients over 54 years old, SBP lower than 90 mmHg and TRISS lower than 0.5 on admission were identified with higher mortality. In conclusion, the factors described herein are associated with higher incidence of fistula and mortality, but due to a small and retrospective case series, further studies are required to validate this information / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências
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Avaliação da motilidade esofágica em pacientes idosos e comparação com indivíduos não idosos, ambos sintomáticos nas doenças esofágicas / Evaluation of esophageal motility in elderly patients and comparison with elderly individuals, both symptomatic in esophageal diseases

Kunen, Lúcia Cláudia Barcellos 07 June 2016 (has links)
Introdução: Desde a década de 1960 diversos estudos tentam demonstrar o efeito do envelhecimento na motilidade esofágica, com resultados e populações estudadas discordantes. Objetivos: Avaliar os resultados manométricos em pacientes idosos (>= 60 anos) e comparálos com os achados manométricos de pacientes < 60 anos, correlacionando-os com dados clínicos e exames diagnósticos. Analisar os resultados manométricos do grupo idoso estratificando-os por década e compará-los entre si e com os resultados do grupo não idoso. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, realizado em hospital terciário da cidade de São Paulo, com avaliação de prontuários dos pacientes que realizaram manometria esofágica de janeiro de 2003 a dezembro de 2011. Foram incluídos: idosos (>= 60 anos) e controles não idosos ( < 60 anos) de ambos os sexos. Os critérios de inclusão foram idade >= 18 anos com indicação para manometria esofágica. Foram excluídos se submetidos à cirurgia prévia do trato gastrointestinal (gastrectomia, esofagectomia, miotomia esofágica, fundoplicatura), à procedimentos endoscópicos prévios (dilatação esofágica, injeção de toxina botulínica) e/ou ausência de endoscopia digestiva alta prévia até um ano antes do procedimento. Esses foram avaliados quanto ao sexo, queixa principal para indicação da manometria esofágica, comorbidades, medicações em uso, tabagismo, etilismo, e resultado da endoscopia, da manometria esofágica e da pHmetria de 24 horas. Os dados estatísticos foram analisados com o software SPSS versão 19. Resultados: O estudo incluiu 1175 pacientes (936 idosos e 239 não idosos) com idade entre 19 a 92 anos, sendo 76,5% do sexo feminino no grupo idoso e 72,8% no não idoso. Eram tabagistas ativos 6,1% no grupo idoso e 15,5% no não idoso. Os grupos não diferiram quanto ao etilismo (p=0,412). Disfagia (20,7%) e tosse (12%) foram as queixas mais frequentes no grupo idoso e pirose (57,3%), regurgitação (28,5%) e disfonia (13,8%) no não idoso. Hipertensão Arterial Sistêmica, dislipidemia, osteoartrose, osteoporose, Diabetes Melito, cardiopatia, neoplasia e dispepsia foram as doenças mais frequentes no grupo idoso, e pacientes sem doenças no não idoso. Outros medicamentos, diuréticos, inibidores da enzima conversora da angiotensina, antiinflamatórios não-esteroidais, ácido acetil salicílico, hipoglicemiante, ?-bloqueador, bloqueador do canal do cálcio, hipolipemiante, bifosfonado e cálcio foram as medicações mais frequentes utilizadas por idosos, e nenhuma medicação mais frequente no grupo não idoso. Hérnia hiatal e outros achados foram os resultados de endoscopia do grupo idoso mais frequentes, e resultado Normal e esofagite erosiva grau I de Savary-Miller mais frequentes no não idoso. Na pHmetria, o grupo idoso apresentou médias maiores de DeMeester e % total do tempo com pH < 4,0. Os resultados de exame de Manometria relaxamento do esfíncter inferior do esôfago normal (91,1% vs 84,8%) e peristalse normal (87,4% vs 76%) foram mais frequentes no grupo não idoso. Na conclusão da manometria foram encontrados: Acalásia em 5,9% no grupo idoso e 2,9% no não idoso; Distúrbio Hipercontrátil em 10,4% no grupo idoso e 9,2% no não idoso; Distúrbio Hipocontrátil em 47,6% no grupo idoso e 28,5% no não idoso; e resultado Normal em 36,1% no grupo idoso e 49,4% no não idoso. Quando estratificados por década, os grupos evidenciaram resultados semelhantes à comparação entre idoso e não idoso quanto ao sexo, tabagismo, etilismo, queixas principais, doenças associadas, medicações em uso, e resultados da endoscopia, da pHmetria e da manometria (menor percentual de resultado Normal e maior percentual de Distúrbio Hipocontrátil no grupo idoso; p=0,007). Mesmo quando se excluiu as variáveis que poderiam alterar a motilidade esofágica e as que apresentaram diferença estatisticamente significativa, em relação à conclusão da manometria, se manteve o menor percentual de resultado Normal e maior percentual de Distúrbio Hipocontrátil no grupo idoso em relação ao não idoso. Conclusão: O grupo idoso em relação ao não idoso evidenciou menor percentual de pressão média do corpo esofágico, peristalse normal e relaxamento do esfíncter inferior do esôfago normal. Quanto à conclusão da manometria o grupo idoso apresentou menor percentual de resultado Normal e maior de Distúrbio Hipocontrátil. Mesmo após exclusão das variáveis que poderiam alterar a motilidade esofágica a diferença quanto à conclusão da manometria se manteve. Na estratificação por década (\"60 a 69 anos\", \"70 a 79 anos\" e \">= 80 anos\") na conclusão da manometria houve menor percentual de resultado Normal e maior de Distúrbio Hipocontrátil em relação aos não idosos, porém os grupos idosos não diferiram entre si / Introduction: Since the 1960 several studies attempt to demonstrate the effect of aging on esophageal motility, with results and dissenting populations studied. Objectives: to evaluate the manometric results in elderly patients ( >= 60 years) and compare them with the manometric findings of patients < 60 years, correlating with clinical data and diagnostic tests. Analyze the manometric results of the elderly group stratifying them by decade and compare them with each other and with the non-elderly group. Methods: a retrospective, cross-sectional study, conducted in a tertiary hospital in the city of São Paulo, with evaluation of medical records of patients who performed esophageal manometry of January 2003 to December 2011. Were included: elderly ( >= 60 years) and non-elderly controls ( < 60 years) of both sexes. Inclusion criteria were age >= 18 years with an indication for esophageal manometry. Were excluded if prior surgery of the gastrointestinal tract (gastrectomy, esophagectomy, esophageal myotomy, fundoplication), the prior endoscopic procedures (esophageal dilation, injection of botulinum toxin) and/or absence of upper gastrointestinal endoscopy prior to one year before the procedure. These were assessed as to sex, chief complaint about indication of esophageal manometry, comorbidities, medications in use, smoking, alcoholism, and result of the endoscopy, esophageal manometry and pHmetry. The statistical data were analyzed with SPSS software version 19. Results: the study included 1175 patients (936 elderly and 239 non-elderly) aged between 19 to 92 years, with 76.5% female in the elderly group and 72.8% in the non-elderly. Were smokers 6.1% in the elderly group and 15.5% in the non-elderly. The groups did not differ with regard to alcoholism (p = 0.412). Dysphagia (20.7%) and cough (12%) were the most frequent complaints in the elderly group and heartburn (57.3%), regurgitation (28.5%) and dysphonia (13.8%) in the non-elderly. Hypertension, dyslipidemia, osteoarthritis, osteoporosis, Diabetes Mellitus, heart disease, neoplasia, and dyspepsia were the most frequent diseases in the elderly group and patients without disease in non-elderly. Other medications, diuretics, angiotensin-converting enzyme inhibitors, nonsteroidal anti-inflammatory medications, acetylsalicylic acid, hypoglycemic, beta-blocker, calcium channel blocker, hypolipidemic, biphosphonate and calcium were the most frequently used medications for the elderly, and any medication more often in the non-elderly group. A hiatal hernia and other findings were the results of endoscopy more frequent of the elderly group, and Normal result and Erosive Esophagitis grade I of Savary-Miller more frequent in nonelderly. In pHmetry, the elderly group presented higher averages DeMeester and % total time with pH < 4.0. The results of manometry test relaxation of the lower esophageal sphincter (91.1% vs. 84.8%) and normal peristalsis (87.4% vs. 76%) were more frequent in the non-elderly group. At the conclusion of the manometry were found: achalasia in 5.9% in the elderly group and 2.9% in the non-elderly; Hipercontrátil disorder in 10.4% in the elderly group and 9.2% in non-elderly; Hipocontrátil disorder in 47.6% in the elderly group and 28.5% in non-elderly; and Normal result in 36.1% in the elderly group and 49.4% in non-elderly. When stratified by decade, the groups showed similar results to the comparison between elderly and non-elderly as sex, smoking, alcoholism, main complaints, associated diseases, medications in use, and the results of pHmetry, endoscopy and manometry (lower percentage of Normal result and higher percentage of Hipocontrátil Disorder in the elderly group; p = 0.007). Even when deleted the variables that could alter the esophageal motility and that showed statistically significant difference, in relation to the conclusion of manometry, remained the lowest percentage of Normal result and higher percentage of Hipocontrátil Disorder in the elderly group in relation to the non-elderly. Conclusion: The elderly group in relation to the non-elderly showed lower percentage of average pressure of esophageal body, normal peristalsis and normal relaxation of the lower esophageal sphincter. As to the conclusion of the manometry the elderly group showed lower percentage of Normal result and higher Hipocontrátil Disorder. Even after exclusion of variables that could change the esophageal motility the difference regarding the completion of manometry remained. In the stratification by decade (\"60 to 69 years,\" \"70 to 79 years\" and \">= 80 years\") at the conclusion of the manometry there was less Normal result and higher percentage of Hipocontrátil Disorder in relation to the non-elderly, but the elderly groups did not differ among themselves
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Caracterização da expressão gênica dos receptores colinérgicos nicotínicos (CHRNs) no epitélio esofágico normal e em carcinoma epidermóide de esôfago / Characterization of gene expression of the nicotinic cholinergic receptors (CHRNs) in normal esophageal epithelium and esophageal squamous cell carcinoma

Marina Chianello Nicolau 31 March 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O câncer de esôfago (CE) é uma doença extremamente agressiva e é um dos tumores mais incidentes e letais no Brasil e no mundo, sendo o carcinoma epidermóide de esôfago (CEE) o principal subtipo histológico, apresentando como principais fatores de risco o etilismo e o tabagismo na população ocidental. A exposição concomitante desses dois fatores representa um risco multiplicador para o desenvolvimento de CEE, sendo que o fumo parece ter um papel importante tanto na iniciação quanto na promoção do tumor, enquanto o álcool teria um papel mais relevante na promoção. Componentes do tabaco, como a nicotina e as nitrosaminas são potentes carcinógenos e agonistas de alta afinidade dos receptores colinérgicos nicotínicos (CHRNs), podendo atuar ativando vias de sinalização celular fundamentais para a progressão tumoral. Pouco se sabe sobre a expressão e regulação dos CHRNs na mucosa esofágica e no processo de carcinogênese desse tecido. Assim, o objetivo desse trabalho foi analisar a expressão gênica dos CHRNs no epitélio esofágico normal e em CEE, bem como sua regulação pelos fatores de risco associados ao tumor. Foi observado que as subunidades &#945;3, &#945;5, &#945;7 e &#946;4 são expressas no epitélio esofágico saudável humano enquanto as subunidades &#945;1, &#945;4, &#945;9 e &#945;10 apresentaram baixa ou nenhuma expressão nesse mesmo tecido. Além disso, foram encontradas diferenças de expressão das subunidades &#945;3 e &#945;7 em indivíduos etilistas e tabagistas quando comparados com indivíduos não-etilistas (subunidade &#945;3) e não-tabagistas (subunidade &#945;7). Nas amostras de CEE, as subunidades CHRNA5 e CHRNA7 foram encontradas superexpressas no tumor quando comparado ao tecido normal adjacente e observou-se diferença de expressão da subunidade &#945;7 no tumor comparado com o tecido saudável e a subunidade &#946;4 apresentou-se mais expressa no tecido tumoral e no tecido normal adjacente ao tumor do que no epitélio esofágico saudável. Entretanto, não foram encontradas diferenças de expressão de nenhuma das subunidades avaliadas nas linhagens CEE quando submetidas a tratamento com nicotina ou etanol. Os resultados obtidos sugerem uma participação dos CHRNs na fisiologia do epitélio esofágico e que os fatores de risco associados ao desenvolvimento de CEE parecem ser capazes de afetar a expressão desses receptores no epitélio esofágico. / Esophageal cancer (EC) is an extremely aggressive disease and it is one of the most incident and lethal cancers in the world and in Brazil. Esophageal squamous cell carcinoma (ESCC) is the main histological type of EC, being associated with alcohol and tobacco consumptiom. In Western countries, the concomitant use of these two factors provides a multiplying risk for the development of ESCC, and smoking seems to play an important role in both tumor initiation and promotion, while alcohol seems to have a more important role in promoting the tumor. Tobaccos components like nicotine and nitrosamines are powerful carcinogens as well as high-affinity agonists of nicotinic cholinergic receptors (CHRNs). The activation of CHRNs by tobacco components results in the activation of key cellular signaling pathways for cancer progression. Very little is known about the expression and regulation of CHRNs in esophageal mucosa and carcinogenesis process. Thus, the objective of this study was to analyze the expression of CHRNs subunits in healthy esophageal mucosa and ESCC. Furthermore, we aimed to investigate whether etiologic factors associated with ESCC development could affect the expression of these receptors. According to our results, &#945;3, &#945;5, &#945;7 and &#946;4 subunits are expressed in human normal esophagus whereas &#945;1, &#945;4, &#945;9 e &#945;10 subunits showed very low or no expression in the same tissue. Besides, there were differences in the expression of &#945;3 and &#945;7 subunits in alcoholic and smokers when compared with non- alcoholic (&#945;3 subunit) and nonsmokers (&#945;7 subunit). Regarding ESCC analyses, CHRNA5 and CHRNA7 were found overexpressed in tumor tissues when compared to surrounding mucosa. There were differences in the expression of &#945;7 subunit in tumor tissues compared to healthy tissue and of &#946;4 subunit in tumor tissue and surrounding mucosa compared to healthy tissue. No differences were found in the expressions of these subunits in esophageal cancer cell lines exposed to nicotine or ethanol. These results suggest that CHRNs play a role in esophageal physiology and that ESCC etiological factors seem to be able to affect the expression of these receptors.
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Caracterização da expressão gênica dos receptores colinérgicos nicotínicos (CHRNs) no epitélio esofágico normal e em carcinoma epidermóide de esôfago / Characterization of gene expression of the nicotinic cholinergic receptors (CHRNs) in normal esophageal epithelium and esophageal squamous cell carcinoma

Marina Chianello Nicolau 31 March 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O câncer de esôfago (CE) é uma doença extremamente agressiva e é um dos tumores mais incidentes e letais no Brasil e no mundo, sendo o carcinoma epidermóide de esôfago (CEE) o principal subtipo histológico, apresentando como principais fatores de risco o etilismo e o tabagismo na população ocidental. A exposição concomitante desses dois fatores representa um risco multiplicador para o desenvolvimento de CEE, sendo que o fumo parece ter um papel importante tanto na iniciação quanto na promoção do tumor, enquanto o álcool teria um papel mais relevante na promoção. Componentes do tabaco, como a nicotina e as nitrosaminas são potentes carcinógenos e agonistas de alta afinidade dos receptores colinérgicos nicotínicos (CHRNs), podendo atuar ativando vias de sinalização celular fundamentais para a progressão tumoral. Pouco se sabe sobre a expressão e regulação dos CHRNs na mucosa esofágica e no processo de carcinogênese desse tecido. Assim, o objetivo desse trabalho foi analisar a expressão gênica dos CHRNs no epitélio esofágico normal e em CEE, bem como sua regulação pelos fatores de risco associados ao tumor. Foi observado que as subunidades &#945;3, &#945;5, &#945;7 e &#946;4 são expressas no epitélio esofágico saudável humano enquanto as subunidades &#945;1, &#945;4, &#945;9 e &#945;10 apresentaram baixa ou nenhuma expressão nesse mesmo tecido. Além disso, foram encontradas diferenças de expressão das subunidades &#945;3 e &#945;7 em indivíduos etilistas e tabagistas quando comparados com indivíduos não-etilistas (subunidade &#945;3) e não-tabagistas (subunidade &#945;7). Nas amostras de CEE, as subunidades CHRNA5 e CHRNA7 foram encontradas superexpressas no tumor quando comparado ao tecido normal adjacente e observou-se diferença de expressão da subunidade &#945;7 no tumor comparado com o tecido saudável e a subunidade &#946;4 apresentou-se mais expressa no tecido tumoral e no tecido normal adjacente ao tumor do que no epitélio esofágico saudável. Entretanto, não foram encontradas diferenças de expressão de nenhuma das subunidades avaliadas nas linhagens CEE quando submetidas a tratamento com nicotina ou etanol. Os resultados obtidos sugerem uma participação dos CHRNs na fisiologia do epitélio esofágico e que os fatores de risco associados ao desenvolvimento de CEE parecem ser capazes de afetar a expressão desses receptores no epitélio esofágico. / Esophageal cancer (EC) is an extremely aggressive disease and it is one of the most incident and lethal cancers in the world and in Brazil. Esophageal squamous cell carcinoma (ESCC) is the main histological type of EC, being associated with alcohol and tobacco consumptiom. In Western countries, the concomitant use of these two factors provides a multiplying risk for the development of ESCC, and smoking seems to play an important role in both tumor initiation and promotion, while alcohol seems to have a more important role in promoting the tumor. Tobaccos components like nicotine and nitrosamines are powerful carcinogens as well as high-affinity agonists of nicotinic cholinergic receptors (CHRNs). The activation of CHRNs by tobacco components results in the activation of key cellular signaling pathways for cancer progression. Very little is known about the expression and regulation of CHRNs in esophageal mucosa and carcinogenesis process. Thus, the objective of this study was to analyze the expression of CHRNs subunits in healthy esophageal mucosa and ESCC. Furthermore, we aimed to investigate whether etiologic factors associated with ESCC development could affect the expression of these receptors. According to our results, &#945;3, &#945;5, &#945;7 and &#946;4 subunits are expressed in human normal esophagus whereas &#945;1, &#945;4, &#945;9 e &#945;10 subunits showed very low or no expression in the same tissue. Besides, there were differences in the expression of &#945;3 and &#945;7 subunits in alcoholic and smokers when compared with non- alcoholic (&#945;3 subunit) and nonsmokers (&#945;7 subunit). Regarding ESCC analyses, CHRNA5 and CHRNA7 were found overexpressed in tumor tissues when compared to surrounding mucosa. There were differences in the expression of &#945;7 subunit in tumor tissues compared to healthy tissue and of &#946;4 subunit in tumor tissue and surrounding mucosa compared to healthy tissue. No differences were found in the expressions of these subunits in esophageal cancer cell lines exposed to nicotine or ethanol. These results suggest that CHRNs play a role in esophageal physiology and that ESCC etiological factors seem to be able to affect the expression of these receptors.
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Avaliação da motilidade esofágica em pacientes idosos e comparação com indivíduos não idosos, ambos sintomáticos nas doenças esofágicas / Evaluation of esophageal motility in elderly patients and comparison with elderly individuals, both symptomatic in esophageal diseases

Lúcia Cláudia Barcellos Kunen 07 June 2016 (has links)
Introdução: Desde a década de 1960 diversos estudos tentam demonstrar o efeito do envelhecimento na motilidade esofágica, com resultados e populações estudadas discordantes. Objetivos: Avaliar os resultados manométricos em pacientes idosos (>= 60 anos) e comparálos com os achados manométricos de pacientes < 60 anos, correlacionando-os com dados clínicos e exames diagnósticos. Analisar os resultados manométricos do grupo idoso estratificando-os por década e compará-los entre si e com os resultados do grupo não idoso. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, realizado em hospital terciário da cidade de São Paulo, com avaliação de prontuários dos pacientes que realizaram manometria esofágica de janeiro de 2003 a dezembro de 2011. Foram incluídos: idosos (>= 60 anos) e controles não idosos ( < 60 anos) de ambos os sexos. Os critérios de inclusão foram idade >= 18 anos com indicação para manometria esofágica. Foram excluídos se submetidos à cirurgia prévia do trato gastrointestinal (gastrectomia, esofagectomia, miotomia esofágica, fundoplicatura), à procedimentos endoscópicos prévios (dilatação esofágica, injeção de toxina botulínica) e/ou ausência de endoscopia digestiva alta prévia até um ano antes do procedimento. Esses foram avaliados quanto ao sexo, queixa principal para indicação da manometria esofágica, comorbidades, medicações em uso, tabagismo, etilismo, e resultado da endoscopia, da manometria esofágica e da pHmetria de 24 horas. Os dados estatísticos foram analisados com o software SPSS versão 19. Resultados: O estudo incluiu 1175 pacientes (936 idosos e 239 não idosos) com idade entre 19 a 92 anos, sendo 76,5% do sexo feminino no grupo idoso e 72,8% no não idoso. Eram tabagistas ativos 6,1% no grupo idoso e 15,5% no não idoso. Os grupos não diferiram quanto ao etilismo (p=0,412). Disfagia (20,7%) e tosse (12%) foram as queixas mais frequentes no grupo idoso e pirose (57,3%), regurgitação (28,5%) e disfonia (13,8%) no não idoso. Hipertensão Arterial Sistêmica, dislipidemia, osteoartrose, osteoporose, Diabetes Melito, cardiopatia, neoplasia e dispepsia foram as doenças mais frequentes no grupo idoso, e pacientes sem doenças no não idoso. Outros medicamentos, diuréticos, inibidores da enzima conversora da angiotensina, antiinflamatórios não-esteroidais, ácido acetil salicílico, hipoglicemiante, ?-bloqueador, bloqueador do canal do cálcio, hipolipemiante, bifosfonado e cálcio foram as medicações mais frequentes utilizadas por idosos, e nenhuma medicação mais frequente no grupo não idoso. Hérnia hiatal e outros achados foram os resultados de endoscopia do grupo idoso mais frequentes, e resultado Normal e esofagite erosiva grau I de Savary-Miller mais frequentes no não idoso. Na pHmetria, o grupo idoso apresentou médias maiores de DeMeester e % total do tempo com pH < 4,0. Os resultados de exame de Manometria relaxamento do esfíncter inferior do esôfago normal (91,1% vs 84,8%) e peristalse normal (87,4% vs 76%) foram mais frequentes no grupo não idoso. Na conclusão da manometria foram encontrados: Acalásia em 5,9% no grupo idoso e 2,9% no não idoso; Distúrbio Hipercontrátil em 10,4% no grupo idoso e 9,2% no não idoso; Distúrbio Hipocontrátil em 47,6% no grupo idoso e 28,5% no não idoso; e resultado Normal em 36,1% no grupo idoso e 49,4% no não idoso. Quando estratificados por década, os grupos evidenciaram resultados semelhantes à comparação entre idoso e não idoso quanto ao sexo, tabagismo, etilismo, queixas principais, doenças associadas, medicações em uso, e resultados da endoscopia, da pHmetria e da manometria (menor percentual de resultado Normal e maior percentual de Distúrbio Hipocontrátil no grupo idoso; p=0,007). Mesmo quando se excluiu as variáveis que poderiam alterar a motilidade esofágica e as que apresentaram diferença estatisticamente significativa, em relação à conclusão da manometria, se manteve o menor percentual de resultado Normal e maior percentual de Distúrbio Hipocontrátil no grupo idoso em relação ao não idoso. Conclusão: O grupo idoso em relação ao não idoso evidenciou menor percentual de pressão média do corpo esofágico, peristalse normal e relaxamento do esfíncter inferior do esôfago normal. Quanto à conclusão da manometria o grupo idoso apresentou menor percentual de resultado Normal e maior de Distúrbio Hipocontrátil. Mesmo após exclusão das variáveis que poderiam alterar a motilidade esofágica a diferença quanto à conclusão da manometria se manteve. Na estratificação por década (\"60 a 69 anos\", \"70 a 79 anos\" e \">= 80 anos\") na conclusão da manometria houve menor percentual de resultado Normal e maior de Distúrbio Hipocontrátil em relação aos não idosos, porém os grupos idosos não diferiram entre si / Introduction: Since the 1960 several studies attempt to demonstrate the effect of aging on esophageal motility, with results and dissenting populations studied. Objectives: to evaluate the manometric results in elderly patients ( >= 60 years) and compare them with the manometric findings of patients < 60 years, correlating with clinical data and diagnostic tests. Analyze the manometric results of the elderly group stratifying them by decade and compare them with each other and with the non-elderly group. Methods: a retrospective, cross-sectional study, conducted in a tertiary hospital in the city of São Paulo, with evaluation of medical records of patients who performed esophageal manometry of January 2003 to December 2011. Were included: elderly ( >= 60 years) and non-elderly controls ( < 60 years) of both sexes. Inclusion criteria were age >= 18 years with an indication for esophageal manometry. Were excluded if prior surgery of the gastrointestinal tract (gastrectomy, esophagectomy, esophageal myotomy, fundoplication), the prior endoscopic procedures (esophageal dilation, injection of botulinum toxin) and/or absence of upper gastrointestinal endoscopy prior to one year before the procedure. These were assessed as to sex, chief complaint about indication of esophageal manometry, comorbidities, medications in use, smoking, alcoholism, and result of the endoscopy, esophageal manometry and pHmetry. The statistical data were analyzed with SPSS software version 19. Results: the study included 1175 patients (936 elderly and 239 non-elderly) aged between 19 to 92 years, with 76.5% female in the elderly group and 72.8% in the non-elderly. Were smokers 6.1% in the elderly group and 15.5% in the non-elderly. The groups did not differ with regard to alcoholism (p = 0.412). Dysphagia (20.7%) and cough (12%) were the most frequent complaints in the elderly group and heartburn (57.3%), regurgitation (28.5%) and dysphonia (13.8%) in the non-elderly. Hypertension, dyslipidemia, osteoarthritis, osteoporosis, Diabetes Mellitus, heart disease, neoplasia, and dyspepsia were the most frequent diseases in the elderly group and patients without disease in non-elderly. Other medications, diuretics, angiotensin-converting enzyme inhibitors, nonsteroidal anti-inflammatory medications, acetylsalicylic acid, hypoglycemic, beta-blocker, calcium channel blocker, hypolipidemic, biphosphonate and calcium were the most frequently used medications for the elderly, and any medication more often in the non-elderly group. A hiatal hernia and other findings were the results of endoscopy more frequent of the elderly group, and Normal result and Erosive Esophagitis grade I of Savary-Miller more frequent in nonelderly. In pHmetry, the elderly group presented higher averages DeMeester and % total time with pH < 4.0. The results of manometry test relaxation of the lower esophageal sphincter (91.1% vs. 84.8%) and normal peristalsis (87.4% vs. 76%) were more frequent in the non-elderly group. At the conclusion of the manometry were found: achalasia in 5.9% in the elderly group and 2.9% in the non-elderly; Hipercontrátil disorder in 10.4% in the elderly group and 9.2% in non-elderly; Hipocontrátil disorder in 47.6% in the elderly group and 28.5% in non-elderly; and Normal result in 36.1% in the elderly group and 49.4% in non-elderly. When stratified by decade, the groups showed similar results to the comparison between elderly and non-elderly as sex, smoking, alcoholism, main complaints, associated diseases, medications in use, and the results of pHmetry, endoscopy and manometry (lower percentage of Normal result and higher percentage of Hipocontrátil Disorder in the elderly group; p = 0.007). Even when deleted the variables that could alter the esophageal motility and that showed statistically significant difference, in relation to the conclusion of manometry, remained the lowest percentage of Normal result and higher percentage of Hipocontrátil Disorder in the elderly group in relation to the non-elderly. Conclusion: The elderly group in relation to the non-elderly showed lower percentage of average pressure of esophageal body, normal peristalsis and normal relaxation of the lower esophageal sphincter. As to the conclusion of the manometry the elderly group showed lower percentage of Normal result and higher Hipocontrátil Disorder. Even after exclusion of variables that could change the esophageal motility the difference regarding the completion of manometry remained. In the stratification by decade (\"60 to 69 years,\" \"70 to 79 years\" and \">= 80 years\") at the conclusion of the manometry there was less Normal result and higher percentage of Hipocontrátil Disorder in relation to the non-elderly, but the elderly groups did not differ among themselves
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Estudo sobre o efeito de técnicas preventivas na incidência de lesões esofageanas após ablação do átrio esquerdo para tratamento de fibrilação atrial / Study on the effect of preventive techniques in the incidence of esophageal lesions after left atrial ablation for treatment of atrial fibrillation

Oliveira , Barbara Daniela da Eira 20 May 2015 (has links)
Introdução: Na última década, desde a descrição inicial da ablação das veias pulmonares, a ablação por cateter da fibrilação atrial (FA) tem evoluído consideravelmente em eficácia e segurança, consolidando-se como opção terapêutica em pacientes selecionados com FA. No entanto, a ablação da FA é um procedimento complexo e não isento de riscos. Ainda que seja uma complicação rara, o desenvolvimento de fístulas átrio-esofágicas (FAE) é a segunda complicação responsável por morte relacionada ao procedimento e responde por 16% dos casos de morte após ablação de FA. Consensos atuais não orientam recomendações definitivas para prevenção de lesões esofágicas, consideradas lesões precursoras de FAE. O objetivo deste trabalho foi comparar a incidência de lesões esofageanas e periesofageanas por ecoendoscopia após ablação de fibrilação atrial, utilizando diferentes estratégias de proteção esofágica durante as aplicações de radiofrequência na parede posterior do átrio esquerdo. Método: No período de outubro/2012 a julho/2014, foram estudados 45 pacientes submetidos à ablação percutânea de FA, portadores de FA paroxística ou persistente há menos de um ano. Todos os pacientes foram submetidos a ablação circunferencial com isolamento elétrico das veias pulmonares, com cateter de ablação 8 mm. Antes do procedimento, os pacientes foram randomizados para uma de três estratégias de proteção esofágica durante as aplicações de radiofrequência na parede posterior do átrio esquerdo para ablação da FA: Grupo I - aplicações limite fixo e de baixa energia, 30 W; Grupo II - aplicações com energia limitada pela temperatura esofágica; GIII - aplicações com limite fixo de energia durante resfriamento esofágico contínuo. A pesquisa de lesões esofágicas/periesofágicas foi feita por ecoendoscopia realizada em até 48 horas após a ablação. Resultados: As características basais foram similares nos três grupos, não sendo encontradas diferenças significativas entre as variáveis clínicas, laboratoriais, ecocardiográficas ou ecoendoscópicas prévias, com exceção da distância átrio-esofágica pré-ablação medida pela ecoendoscopia, que foi menor no Grupo III (GI = 3,9 mm +- 0,4; GII = 3,9 mm +- 0,5; GIII = 3,4 mm +- 0,4, p = 0.002). Nas ecoendoscopias pós-ablação de FA, foram encontradas 04 lesões esofágicas/periesofágicas: duas úlceras de parede esofágica e dois casos de edemas de mediastino periesofágico. Todos os casos de lesões esofágicas/periesofágicas ocorreram no grupo de resfriamento esofágico, G III (p= 0,008). A comparação das características clínicas dos pacientes que apresentaram lesões esofágicas/periesofágicas com os que não apresentaram essas alterações, pela análise bivariada, mostrou que foram similares nos dois grupos, exceto pelos valores médios de proteína C reativa (PCR) após a ablação de fibrilação atrial, que foram significativamente maiores no grupo com lesões (Grupo sem lesões: PCR = 0,82 mg/dl; Grupo com lesões: PCR = 2,12 mg/dl, p < 0,001). A comparação dos parâmetros das ablações por regiões das veias abordadas, quanto ao tempo das aplicações de radiofrequência, a potência e a temperatura do cateter de ablação, identificou que os pacientes que apresentaram lesões esofágicas/periesofágicas tiveram maiores valores de média de potência nas aplicações realizadas na parede posterior das veias pulmonares esquerdas, que os pacientes que não tiveram lesões (Grupo sem lesões esofágicas: potência média cateter = 37,7 w; Grupo com lesões esofágicas: potência média do cateter = 48,8 w, p = 0.013). A incidência de recorrência de arritmia após um único procedimento de ablação de Fibrilação Atrial, em seguimento clínico de 11 +- 5 meses, foi de 7 casos (15.6%), sem diferença significativa entre os grupos (GI = 26,7%, GII = 13,3% e GIII = 6,7%, p = 0,305). A incidência de complicações maiores relacionadas aos procedimentos de ablação realizados foi de 2,2% (um caso de congestão pulmonar no segundo dia após o procedimento, resolvido com uso de diuréticos). Conclusão: O uso da estratégia de resfriamento esofágico durante ablação de FA foi ineficaz como estratégia preventiva de lesões esofágicas/periesofágicas na população estudada, quando comparada às estratégias de aplicações de radiofrequência com baixa energia ou de energia limitada pela temperatura esofágica / Introduction: In the last decade, since the initial description of the ablation of pulmonary veins, the atrial fibrillation (AF) catheter ablation has evolved significantly in terms of efficacy and safety, consolidating itself as the therapeutic choice for AF selected patients. However, AF ablation is a complex procedure not without risks. Despite being a rare complication, the development of atrialesophageal fistulas (AEFs) ranks second in terms of procedure-related deaths, accounting for 16% of all post-AF ablation losses of life. Current consensus is not dispositive with regards to directives for the prevention of esophageal lesions, which come first and lead to AEFs. The objective of this work is to compare the incidence of esophageal and periesophageal lesions post-AF ablation, given use of different esophageal protection strategies during the radiofrequency applications on the left-atrium posterior wall. Method: From October 2012 through July 2014, 45 patients submitted to AF percutaneous ablation were studied. All of them were bearers of paroxistic or persistent AF for less than one year, and all of them were submitted to 8mm-catheter, pulmonary vein electric-shielding circumferential ablation. Before the procedure, patients were randomly assigned to one of three esophageal lesion protection strategies: Group I - 30w, low energy, fixed limited applications; Group II - energy applications limited by esophageal temperature; and Group III - fixed limit energy applications during continuous esophageal cooling. The survey for esophageal/periesophageal lesions was carried by means of esophageal endoscopy combined with radial ultrasound performed within 48 hours post ablation. Results: Baseline characteristics were even across groups; no significant differences in clinical, laboratorial, ecocardiographic or endoscopic variables were found, except for pre-ablation distance between posterior left atrium wall and the esophagus as measured by radial ultrasound endoscopic, smaller in Group III (GI = 3,9 mm +- 0,4; GII = 3,9 mm +- 0,5; GIII = 3,4 mm +- 0,4, p = 0.002). Post FA-ablation endoscopies revealed the existence of 4 counts of esophageal/periesophageal lesions: 2 esophageal wall ulcer and 2 periesophageal mediastin edema. All cases of esophageal/periesophageal lesions occurred in the esophageal cooling group (GIII) (p=0.008). Bivariate analysis on the clinical characteristics of patients that presented esophageal/periesophageal lesions showed no significant difference from those in the lesion-free group, except for average values for post ablation reactive-C protein (RCP), significantly greater in the lesion group (2.12 mg/dl vs. 0.82 mg/dl for the lesion-free group, p < 0.001). Ablation parameter comparison by approached vein region revealed that patients with post ablation lesions had received higher-powered applications in their posterior wall left pulmonary veins (average catheter power = 48.8 w vs. 37.7 w for lesion-free group, p=0.013). After a 11 +- 5 month clinical following, arrhythmia recurrence post a single AF ablation procedure added to 7 cases (15.6%), and no significant difference among the three different groups was found (GI = 26.7%, GII = 13.3% e GIII = 6.7%, p = 0.305). Incidence of major complications related to the ablation procedures reached 2.2% (one case of pulmonary congestion occurring in the second day post procedure, and resolved with the use of diuretics). Conclusion: The use of esophageal cooling during AF ablation was an ineffective strategy to prevent esophageal/periesophageal lesions in the studied population when compared to low-energy radiofrequency or energy limited by esophageal temperature lesion prevention strategies
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Função motora do esôfago em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico / Esophageal motor function in patients with gastro-esophageal reflux disease

Falcão, Angela Cristina Gomes Marinho 04 March 2010 (has links)
Introdução: A diminuição do tônus basal e da extensão do esfíncter inferior do esôfago são considerados como principais mecanismos responsável pela ocorrência de refluxo gastroesofágico. Um adequado clareamento esofágico depende da presença de peristaltismo primário e secundário efetivos. Ainda há dúvidas se o achado de alterações do peristaltismo esofágico em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico é uma anormalidade primária ou surge como consequência da agressão causada pelo refluxo. Objetivo: avaliar as alterações motoras esofágicas do esfíncter inferior do esôfago e do corpo esofágico em diferentes formas da doença do refluxo gastroesofágico. Métodos: foram selecionados 268 prontuários de pacientes encaminhados para avaliação motora do esôfago através de manometria como parte da investigação diagnóstica da doença do refluxo gastroesofágico e foram distribuídos em quatro grupos: SE: 33 pacientes sem esofagite ao estudo endoscópico; EE: 92 pacientes que apresentavam esofagite erosiva (classificação de Los Angeles); BC: 101 pacientes que apresentavam esôfago de Barrett curto (< 3 cm) e BL: 42 pacientes que apresentavam esôfago de Barrett longo (> 3 cm). Resultados: O grupo SE apresentou um tamanho médio do esfíncter inferior do esôfago maior quando comparado aos grupos EE, BC e BL, estes foram semelhantes quando comparados entre si. Considerando esfíncter curto quando seu tamanho total encontrava-se menor do que 2 cm, os grupos EE, BC e BL foram semelhantes quando comparados entre si. Quanto à média de pressão do esfíncter, observamos que o grupo SE apresentou valor médio maior em relação aos grupos EE, BC e BL, estes foram semelhantes quando comparados entre si. Observou-se que os grupos EE e BL foram semelhantes e apresentaram maior percentual de hipotonia acentuada do esfíncter inferior do esôfago quando comparados ao grupo BC. Os grupos EE, BC e BL apresentaram amplitude de contração no segmento distal, significativamente inferiores quando comparados ao grupo SE; os grupos BC e BL foram semelhantes quando comparados entre si. Os grupos EE, BC e BL foram semelhantes em relação ao percentual de hipocontratilidade acentuada do segmento distal do corpo esofágico. Em relação à motilidade esofágica, observou-se que não houve diferença entre os grupos EE, BC e BL, o grupo SE não apresentou esta alteração. Conclusões: Os doentes com sintomas típicos de refluxo gastroesofágico, mas sem esofagite ao estudo endoscópico, não apresentaram comprometimento da função motora esofágica. Aqueles com esofagite de refluxo e esôfago de Barrett curto tiveram comprometimento da função motora esofágica, intermediárias entre os pacientes sem esofagite e com esôfago de Barrett longo. As alterações mais intensas na motilidade esofágica e esfíncter inferior do esôfago foram mais observadas no grupo com esôfago de Barrett longo. Estes fatos indicam que as alterações motoras do esôfago surgem como conseqüência do comprometimento da mucosa esofágica por RGE. / Introduction: A more extensive damage to the system of refluxate contention and to the esophageal clearance are thought to be associated to the increased occurrence of esophageal inflammation. Objective: This study aimed to assess the esophageal motor alterations of the lower esophageal sphincter and esophageal body, in the various forms of gastro-esophageal reflux disease. Methods: two hundred and sixty eigth patients were selected and split into four groups: NE: 33 patients who had presented with typical complaints of gastroesophageal reflux, albeit with no esophagitis on endoscopy; EE: 92 patients who had erosive esophagitis (Los Angeles classification); SBE: 101 patients who had short Barretts esophagus (< 3 cm); and LBE: 42 patients who had long Barretts esophagus (> 3 cm). All the patients underwent esophageal manometry with an 8-channel computerized system and a low compliance pneumo-hydraulic perfusion pump. Results: The manometric evaluation of the esophagus detected that the mean lower esophageal sphincter length in group NE was longer in comparison with the other groups (EE, SBE and LBE), which were all similar among themselves. Taking lower esophageal sphincter to be shortened with a total length equal or shorter than 2 cm, the groups EE, SBE and LBE were similar when compared one to another. This abnormality was not detected in group NE. Lower esophageal sphincter pressure, as assessed by the mean respiratory pressure, showed the group NE the highest mean value, while no difference was found between groups EE, SBE and LBE. Percentages of patients showing marked lower esophageal sphincter hypotonia (<6 mmHg) showed the groups EE and LBE had higher percentages of hypotonia as compared with group SBE. Comparison between groups EE and LBE in this respect yielded no difference. As to the mean amplitude of contraction of the distal segment swallowing complex showed that the groups EE, SBE and LBE had significantly lower amplitudes when compared with group NE; groups SBE and LBE were similar. The percentage of marked hypocontractility of the distal segment of the esophageal body (< 30 mmHg) was similar among groups EE, SBE and LBE. In relation to the esophageal motility, no difference could be detected among groups EE, SBE and LBE. Conclusions: patients who had presented with typical complaints of gastroesophageal reflux disease, albeit with no esophagitis on endoscopy didnt have alterations of esophageal motor function. The groups who had erosive esophagitis and short Barretts esophagus had intermediary alterations of esophageal function; the group long Barretts esophagus showed lower mean value and higher percentage of marked hypotonia of LES and the highest percentage of marked hypocontractility and alteration in esophageal periltalsis. These findings sugest also that esophageal abnormalities are secondary to esophageal mucosa damage.

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