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Comparação genotípica e fenotípica de isolados de Corynebacterium pseudotuberculosis de caprinos e ovinos do sertão de Pernambuco, BrasilABREU, Sílvio Romero de Oliveira 05 February 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-02-05 / The main purpose of this study was to compare genotypically samples of Corynebacterium pseudotuberculosis obtained from the abscesses of sheep and goats diagnosed with caseous lymphadenitis proceeding from the semi-arid region of Pernambuco, Brazil. The RFLP-PCR technique was used to fingerprint the genes rpoB and pld, with the restriction enzymes Hpy-Ch4 and MspI; and PstI and MspI applied, respectively. The banding pattern observed through eletrophoreses was similar in all samples for both genes studied, independently of the restriction enzyme utilized. The in vitro sensitivity profile was also analyzed by testing the samples with 14 different antimicrobials. Initially, the contents of the abscesses were cultivated in blood-agar and the isolated colonies obtained were identified using the API-Coryne biochemical identification kit (Bio-Merieux, France), and selecting Gram-positive and nitrate-negative samples, which were classified as Corynebacterium pseudotuberculosis. The disk diffusion technique was used to perform antibiogramsand the results showed that 96.8% of the samples were sensitive to chloramphenicol and ciprofloxacin; 93.5% were sensitive to norfloxacin and cefazolin; 90.3% to amoxicillin and tetracycline; 87.1% to sulfa-trimethoprim; 83.9% to orbifloxacin; 77.4% to ampicillin, lincomycin and penicillin; 32% to gentamicin; 12.9% to novobiocin and 9.7% to neomycin. It was also noted that 87.1% of the samples were resistant to novobiocin; 80.6% to neomycin; 41.9% to gentamicin; 19.3% to lincomycin; 16.1% to ampicillin, orbifloxacin and penicillin; 12.9% to sulfatrimethoprim; 6.4% to cefazolin, norfloxacin and amoxicillin, and 3.2% to ciprofloxacin, chloramphenicol and tetracycline. For all samples, with the exception of one, was found some degree of multiple resistances with 16% of them being multiresistant to approximately 50% of the antimicrobial drugs tested. Based on those results, it is possible to conclude that there is a phenotypic variation among the samples analyzed, which could be associated to one or more resistance genes. Thegenotypic results did not demonstrate any difference on the band fragmentation pattern among the samples when analyzing the genes pld and rpoB, regardless of the host species origin or geographic area, indicating a homogeneous genotypic profile of the infection in the region of study. / Objetivou-se com este estudo comparar genotipicamente amostras de Corynebacterium pseudotuberculosis recuperadas do conteúdo de abscessos de caprinos e ovinos com linfadenite caseosa procedentes do Sertão de Pernambuco, Brasil. Utilizou-se a técnica de fingerprint RFLP-PCR aplicadas aos genes rpoB e Pld. Os genes foram tratados com Hpy-Ch 4 e Msp I e Pst I e Msp I, respectivamente.Os perfis de restrição observados foram semelhantes entre todas as amostras para os dois genes estudados. Avaliou-se o perfil de sensibilidade in vitro frente a 14 antimicrobianos. Inicialmente o conteúdo dos abscessos foi cultivado em ágar-sangue e as colônias isoladas foram identificadas pelo kit de identificação bioquímico API-Coryne (Bio-Merieux – França), sendo selecionadas as amostras Gram-positivas e nitrato-negativas, classificadas como C. pseudotuberculosis. Para a realização dos antibiogramas, utilizou-se a técnica de difusão em discos. A sensibilidade aos antimicrobianos demonstram que 96,8% das amostras foramsensíveis ao cloranfenicol e ciprofloxacina; 93,5% a norfloxacina e cefazolina; 90,3% a amoxicilina e tetraciclina; 87,1% a sulfa-trimetoprim; 83,9% a orbifloxacina; 77,4% a ampicilina, lincomicina e penicilina; 32% a gentamicina; 12,9% a novobiocina e 9,7% a neomicina. Quanto à resistência, 87,1% das amostras foram resistentes à novobiocina; 80,6% a neomicina; 41,9% a gentamicina; 19,3% a lincomicina; 16,1% a ampicilina, orbifloxacina e penicilina; 12,9% a sulfa-trimetoprim; 6,4% a cefazolina, norfloxacina e amoxicilina e 3,2% a ciprofloxacina, cloranfenicol e tetraciclina. Com exceção de uma amostra todas as demais apresentaram algum grau de resistência múltipla, sendo que 16% delas foram multirresistentes a aproximadamente 50% dos antimicrobianos testados. Concluiu-se que apesar de existir uma variação fenotípica entre as amostras analisadas que pode estar associada a um ou mais genes de resistência, os resultados da genotipagem demonstram não haver qualquer diferença nos padrões de fragmentos de bandas entre as amostras para os genes pld e rpoB, independente da origem da espéciehospedeira ou da área geográfica, indicando um padrão genotípico homogêneo de infecção na região estudada.
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Estrutura de população e caracterização filogenética de isolados de Xanthomonas campestris pv. campestris do Estado de PernambucoMELO, Edilaine Alves de 27 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-27 / The black rot (Xanthomonas campestris pv. campestris) has caused great losses on brassica crops in the state of Pernambuco, Brazil. The knowledge of genetic diversity of this pathogen, population structure and pathogenic variability in the producing areas are very important because it will support disease control strategies, mainly the development and use of resistant cultivars. The objectives of the present study were: a) to analyze the genetic structure of populations of 159 isolates of Xanthomonas campestris pv. campestris from the state of Pernambuco, through genomic profiles of BOX-PCR; b) to infer phylogenetic relationship among these isolates and other X. campestris pathovars (aberrans, armoraciae, raphani, barbareae e incanae) using the MLSA technique with six housekeep genes (atpD, dnaK, gyrB, rpoD, tpiA e fyuA). The 159 isolates of brassica (broccoli, cabbage-leaf, cauliflower and cabbage) were obtained from the main producing cities of Pernambuco. Through the genotyping of BOX-PCR showed a high variability of X. campestris pv. campestris. Population analysis revealed a high richness of haplotypes and genetic diversity of this bacteria. It was possible to observe the migration of these haplotypes between cities. There were strong indications of random mating and therefore high recombinogenic capacity in this species. It was not observed the structure of populations related to cities or hosts. Also have not existed genetic differentiation among populations and the analysis of molecular variance (AMOVA) showed that most of the variation was within subpopulations. The MLSA analysis demonstrated a high diversity in X. campestris pv. campestris isolates revealing two groups in this patovar, its close relationship with patovar aberrans, and its distinction from pathovars raphani, barbareae and incanae. / A podridão negra, causada pela bactéria Xanthomonas campestris pv. campestris, tem causado grandes perdas aos cultivos de brássicas no estado de Pernambuco, Brasil. Portanto, é de extrema importância obter conhecimentos sobre a diversidade genética e estrutura de população do patógeno que forneçam dados relevantes para direcionar as estratégias de controle da podridão negra em brássicas, principalmente o desenvolvimento e uso de cultivares resistentes ao patógeno. O presente estudo teve como objetivos: a) analisar a estrutura genética de populações de 159 isolados de Xanthomonas campestris pv. campestris do estado de Pernambuco, utilizando perfis genômicos de BOX-PCR; b) inferir relações filogenéticas entre isolados de X. campestris pv. campestris do estado de Pernambuco e outros patovares da espécie (aberrans, armoraciae, raphani, barbareae e incanae) através de seis genes housekeeping (atpD, dnaK, gyrB, rpoD, tpiA e fyuA) utilizando a técnica MLSA. Os 159 isolados de brássicas (brócolis, couve-comum, couve-flor e repolho) foram obtidos dos principais municípios produtores no estado de Pernambuco. A genotipagem através de BOX-PCR revelou uma alta variabilidade de X. campestris pv. campestris. Análises de populações revelaram uma alta riqueza de haplótipos e diversidade genética dessa bactéria. Foi possível observar a migração desses haplótipos entre municípios. Houve forte indício de acasalamento aleatório e, consequentemente, alta capacidade recombinogênica dessa espécie. Não foi possível observar a estrutura das populações para municípios ou hospedeiros. Também não existiu diferenciação genética entre as populações e a análise de variância molecular (AMOVA) demonstrou que grande parte da variação ocorreu dentro das subpopulações. As análises MLSA demonstraram uma alta diversidade para os isolados de X. campestris pv. campestris revelando dois grupos desse patovar, o estreito relacionamento do mesmo com o patovar aberrans, e a distinção do patovar campestris dos patovares raphani, barbareae e incanae.
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Variantes do antígeno RhD = estudo sorológico e molecular / RHD variants : sorological and molecular analysisCredidio, Débora Castilho 16 August 2018 (has links)
Orientador: Lilian Maria de Castilho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T17:52:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Discrepâncias na tipagem Rh ocorrem devido à presença de variantes do antígeno RhD, em especial D fraco e D parcial. Diferentes reagentes anti-D monoclonais tem sido desenvolvidos para identificar estas variantes, mas a caracterização molecular pode garantir um resultado mais específico com melhor definição do tipo de variante presente. O fenótipo D fraco ocorre por alterações de nucleotídeos que levam a substituição de aminoácidos na região transmembranar e intracelular da proteína Rh enquanto que o fenótipo D parcial ocorre por alterações de nucleotídeos ou rearranjos gênicos que levam a substituição de aminoácidos na região extracelular da proteína Rh, resultando em fenótipos sorológicos distintos e aloimunização anti-D. Nossos objetivos foram avaliar reagentes anti-D e métodos sorológicos e moleculares na detecção e identificação destas variantes. Foram estudadas 335 amostras de sangue e DNA de doadores e pacientes fenotipados previamente como RhD fraco, ou que apresentaram resultados discrepantes na tipagem RhD. Das 335 amostras estudadas, 215 (64,1%) foram identificadas como D fraco, 89 (26,5%) como D parcial, 3 (1%) como DEL, 11 como RhD-positivo e 17 como RhD-negativo. Entre as amostras D fraco, 76 eram DF1 (35,3%); 75 DF2 (34,9%); 13 DF3 (6,1%); 49 DF4 (22,8%) e 2 DF5 (0,9%). Entre as amostras D parcial, 9 (10,1%) eram DAR, 25 (28,1%) DFR, 6 (6,7%) DBT, 1 (1,1%) DHMi, 1(1,1%) RoHAR, 26 (29,2%) DVI, 14 (15,8%) DVa, 5 DIVb (6,6%) e 2 (2,3%) DVII . Nas amostras DEL, duas foram identificadas molecularmente como RHD(IVS5-38DEL4) e uma como RHD(K409K). Nossos resultados demonstram que a utilização de diferentes reagentes anti-D e métodos na rotina sorológica pode indicar a presença de uma variante do antígeno RhD que deve ser investigada por análise molecular. Esta estratégia pode auxiliar na diferenciação entre D fraco e D parcial e caracterizar as variantes que levam a aloimunização anti-D. Esta distinção é importante na seleção de sangue para pacientes e na prevenção da doença hemolítica do feto e recém-nascido / Abstract: Rh discrepancies are becoming a problem during routine testing due to partial D or weak D phenotypes. Panels of monoclonal antibodies (MoAb) are being developed in order to identify D variants such as partial D and weak D when there are anomalous RhD typing results but molecular characterization offers a more specific grouping of weak and partial D. The weak D phenotype is caused by many different RHD alleles encoding aberrant RhD proteins, resulting in distinct serologic phenotypes and anti-D immunizations. We evaluated currently used serologic methods and reagents to detect and identify D variants and correlated the results with molecular analyses. A total of 335 blood samples from Brazilian blood donors and patients with discrepant results of D typing in routine were analyzed. In total, 215 (64.1%) weak D, 89 (26.5%) partial D, 3 (1%) DEL, 11 RhD-positive and 17 RhD-negative were identified. Among weak D samples, 76 weak D Type 1 (35.3%); 75 weak D Type 2 (34.9%); 13 weak D Type 3 (6.1%); 49 weak D Type 4 (22.8%) and 2 weak D Type 5 (0.9%) alleles were found. Among the partial D samples, 9 (10.1%) DAR, 25 (28.1%) DFR, 6 (6.7%) DBT, 1 (1.1%) DHMi, 1(1.1%) RoHAR, 26 (29.2%) DVI, 14 (15.8%) DVa, 5 DIVb (6.6%) and 2 (2.3%) DVII were observed. Two samples identified as DEL by adsorption/elution were characterized by molecular analyses as RHD(IVS5-38DEL4) and one sample as RHD(K409K). Our results showed that the use of different methods and anti-D reagents in the serologic routine reveal some D variants that can be further investigated. Molecular methods can help to differentiate between partial D and weak D and characterize the weak D types providing additional information of value in the RhD typing. This distinction is important for selection of blood products and to prevent anti-D hemolytic disease of the fetus and newborn / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Avaliação da importância dos genes PTPRM e IL1B na epilepsia de lopo temporal mesial com atrofia hipocampal através da genotipagem de SNPS / PTPRM and IL1B investigation in mesial temporal lobe epilepsy with hippocampal atrophy by SNP genotypingSantos, Renato Oliveira dos 16 August 2018 (has links)
Orientadores: Cláudia Vianna Maurer-Morelli, Íscia Lopes-Cendes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T20:42:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: As epilepsias formam um grupo de doenças neurológicas crônicas caracterizadas por crises epilépticas, que podem ser definidas como um distúrbio intermitente do sistema nervoso causado por descarga elétrica anormal, súbita e sincronizada dos neurônios cerebrais. A epilepsia de lobo temporal mesial (ELTM) é o tipo de epilepsia mais frequente, representando aproximadamente 30% dos casos em adultos e tem como manifestação típica, a crise parcial complexa. Este tipo de acometimento é frequentemente refratário ao tratamento medicamentoso e os principais sintomas são gerados, predominantemente, pelo acometimento das estruturas mediais do lobo temporal. De fato, a relação entre ELTM e esclerose mesial temporal (EMT) vem de longa data, no entanto os mecanismos responsáveis por este tipo de achado ainda não estão bem esclarecidos. Recentemente, alguns genes ligados a processos inflamatórios, como a Interleucina-1 beta (IL1B) têm sido implicados na ELTM em humanos e em modelos animais. Outro fato importante é que foi identificada uma expressão diferencial para o gene PTPRM em tecido hipocampal ressecado cirurgicamente das ELTM refratárias apontando o gene PTPRM como um gene candidato para a epilepsia. A partir dessas observações foi investigada a associação dos genes IL1B e PTPRM com a ELTM associada à EMT. Foram selecionados 179 pacientes do HC-UNICAMP e 24 do HC da USP de Ribeirão Preto com diagnóstico estabelecido de ELTM com EH e 204 indivíduos saudáveis, sem histórico de epilepsia, como grupo controle. O estudo empregou a técnica SNPlex para a genotipagem de 119 SNPs no gene PTPRM e 7 SNPs no gene IL1B. Além desses, um SNP adicional para o gene IL1B foi genotipado por PCR e digestão enzimática. Através da análise dos dados foram encontrados 20 SNPs do gene PTPRM e um SNP do gene IL1B em associação com a ELTM com EMT . Ambos os genes possuem funções prévias estabelecidas e que sugerem sua participação no mecanismo fisiopatológico da doença. Embora maiores progressos tenham sido feitos com a caracterização de genes envolvidos em formas raras e monogênicas de epilepsia, as formas comuns e que mostram um padrão complexo ainda permanecem como um desafio para a identificação de genes. Neste aspecto, este estudo contribui com novos conhecimentos ao indicar os genes IL1B e PTPRM como genes de predisposição associados com a ELTM com sinais de EMT / Abstract: Epilepsies are a group of chronic neurological disease characterized by seizures; an intermittent disorder of the nervous system caused by an abnormal and synchronized electrical discharge of the neurons. Mesial temporal lobe epilepsy (MTLE) is the most common form of epilepsy, representing approximately 30% of cases in adults and has the complex partial seizure as a typical manifestation. MTLE is frequently related with medically refractory seizures and the main symptoms are predominantly generated by medial temporal lobe structures. In fact, the relationship between MTLE and mesial temporal sclerosis (MTS) is well established, however the mechanisms responsible for this finding are poorly understood. Recently, genes linked to inflammatory processes, such as IL1B has been involved with MTLE in humans and in animal models. In addition, we have identified a differential expression in human hippocampi that were surgically extracted from refractory MTLE for the PTPRM gene. Since we had these observations, we investigated the association of the IL1B and PTPRM genes and MTLE associated with HS. One hundred seventy nine patients were selected from HC-UNICAMP and 24 patients from HC-USP Ribeirão Preto, diagnosed with MTLE with mangnetic resonance imaging (MRI) signs of MTS and 204 healthy individuals with no history of epilepsy, to compose the control group. To this study we employed the SNPlex system to genotype 119 SNPs in PTPRM gene and seven SNPs in the IL1B gene. Besides, one additional SNP in the IL1B gene was genotyped by PCR and enzymatic digestion. Twenty SNPs in the PTPRM gene and one SNP in the IL1B gene were found in association with the MTLE with MRI signs of MTS. Our association study shows that there is a relationship between IL1B as well PTPRM genes and MTLE. Although much progress has been made in the characterization of genes for the monogenic and rare forms of epilepsy the common epilepsy syndromes, usually showing complex inheritance remain a major challenge for gene identification. In this way, our study hopes to shed some light into this area / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Identificação do locus responsavel pela epilepsia de lobo temporal mesial familiar atraves de estudos de ligação genetica / Identification of locus responsible for familiar mesial temporal lobe epilepsy by linkage studyMaurer-Morelli, Cláudia Vianna, 1966- 28 July 2006 (has links)
Orientadores: Iscia Lopes Cendes, Fernando Cendes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T01:52:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: A associação entre epilepsia de lobo temporal e esclerose mesial temporal (EMT) é bem estabelecida, assim como o uso da atrofia hipocampal (AH) e outros sinais indicativos de esclerose hipocampal, visíveis por imagens de ressonância magnética, como marcadores da EMT in vivo. Um dos fatores de risco associados à EMT são as crises epilépticas febris prolongadas na infância. Em 2001, Kobayashi et al. descreveram um tipo distinto de epilepsia de lobo temporal mesial com evidente recorrência familiar associada à AH, mas com baixa freqüência de crises febris, nomeada de epilepsia de lobo temporal mesial familiar (ELTMF). Uma análise prévia dos heredogramas destas famílias sugere que as anormalidades hipocampais podem ser geneticamente determinadas na ELTMF. Para determinar se a ELTMF pode ser explicada por fatores genéticos foi empregada a técnica de análise de segregação complexa baseada no modelo misto de Morton, com o emprego do software POINTER©. Na investigação de genes candidatos, com funções biológicas significantes na fisiologia da epilepsia de lobo temporal ou em modelos animais descritos previamente, foram genotipados marcadores microssatélites que flanqueiam estes genes relevantes e realizada a análise de ligação genética. Finalmente, objetivando identificar a região do genoma responsável por conter o gene principal associado com a AH na ELTMF foi realizada a análise de ligação genética genômica em duas famílias suficientemente informativas, com 57 indivíduos incluindo 27 pacientes. Os resultados obtidos demonstraram que: i) a análise de segregação complexa confirmou a observação prévia de uma predisposição genética para ELTMF, indicando a presença de um gene principal com transmissão Mendeliana e que pode ter um envolvimento na gênese da AH encontrada nestes pacientes; ii) embora a lesão hipocampal encontrada em camundongo transgênico com mutação no gene Scn2a seja similar àquela encontrada na ELTM foi descartada a possibilidade do gene homólogo SCN2A ser um gene candidato na ELTMF; iii) a análise de ligação em genes candidatos codificadores de canais de potássio voltagem-dependente não evidenciou qualquer tipo envolvimento destes genes na determinação das anormalidades hipocampais na ELTMF; iv) foi identificada ligação no cromossomo 18p11.3-11.2 com um LOD score máximo de 3,63 para ?= 0,0 para o marcador D18S976 em uma única família com 11 indivíduos afetados com AH. A análise de multipontos e o haplótipo localizam a região candidata dentro um intervalo de 6 cM flanqueado pelos marcadores D18S976 e D18S452. Além disso, os genes ZFP161 e TGIF que se localizam na região candidata mapeada, não apresentaram mutações em suas regiões codificantes, as quais poderiam estar relacionadas à ELTMF. Estes resultados mostram pela primeira vez, evidências de que a AH pode ser determinada por fatores genéticos, os quais podem ter maiores implicações no estudo dos mecanismos fisiopatológicos que permeiam a EMT e sua relação com a epilepsia de lobo temporal. No entanto, estudos adicionais são necessários para identificar o gene maior responsável pela ELTMF / Abstract: The association between temporal lobe epilepsy and mesial temporal sclerosis (MTS) has been well established; as well as the use of hippocampal atrophy (HA) on magnetic resonance imaging as an in vivo surrogate marker of MTS. One of the risk factors associated to MTS is childhood prolonged febrile seizures. In 2001, Kobayashi et al., described a type of mesial temporal lobe epilepsy with evident familial recurrence associate with HA but low frequency of febrile seizures, named familial mesial temporal lobe epilepsy (FMTLE). Previous pedigree analysis provided evidence that hippocampal abnormalities may be genetically determined in FMTLE. To determine whether FMTLE can be explained by the involvement of genetic factor we employed complex segregation analysis with the POINTER© software. To investigate candidate genes with significant biological functions related to temporal lobe epilepsy, we genotyped microsatellite markers flanking these relevant genes and performed linkage analysis. In addition, we performed a genome wide search in two large families with 57 individuals, including 27 patients. Our results show the following: i) complex analysis segregation strengthened previous evidence for a genetic predisposition in FMTLE, indicating the presence of a major gene with Mendelian transmission, which could be involved in HA development in these patients; ii) we conclusively ruled out the SCN2A gene as candidate in FMTLE, although the hippocampal lesion in the mutant Scn2a transgenic mouse is similar to that found in our FMTLE patients; iii) linkage analysis showed no evidence that voltage-gated potassium channels are involved in the determination of hippocampal abnormalities in FMTLE; iv) we identified linkage to chromosome 18p11.3-11.2, with a maximum LOD score of 3.63 at ?= 0.0 for the D18S976 marker in a single family (F-10) with 11 affected individuals with HA. Multipoint and haplotype analyses localized the locus within a 6 cM interval flanked by markers D18S976 and D18S452. Furthermore, we failed to find putative pathological mutations related to FMTLE in two candidate genes ZFP161 and TGIF, both mapping within the locus on chromosome 18p11.3-11.2. With our results we have demonstrated the first conclusive evidence that HA may be caused by genetic factors which can have major implications in the study of the pathophysiological mechanisms underlying MTS and its relationship with temporal lobe epilepsy / Doutorado / Neurociencias / Doutor em Fisiopatologia Medica
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Genotipagem eritrocitaria em larga escala : impacto na medicina transfusional / Blood group genotyping in large scale : impact in transfusional medicineRibeiro, Karina Antero Rosa 08 June 2009 (has links)
Orientador: Lilian Maria de Castilho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T03:02:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Neste século uma nova tecnologia está gradativamente se infiltrando na medicina transfusional e complementando as técnicas sorológicas: a genotipagem de grupos sanguíneos através de diferentes métodos moleculares. O futuro dos grupos sanguíneos sem dúvida envolve a biologia molecular. Neste contexto, novos procedimentos técnicos se tornam necessários para possibilitar a introdução da genotipagem de grupos sanguíneos na rotina transfusional bem como, a investigação de novos polimorfismos característicos de duas diferentes populações: doadores de sangue e pacientes. A tecnologia baseada em "microarrays" tem sido avaliada para detecção de polimorfismos de grupos sanguíneos. Com a perspectiva de que esta metodologia permitirá a realização da genotipagem de grupos sanguíneos em larga escala de forma automatizada e rápida, os objetivos deste trabalho foram: validar em uma população brasileira os chips de DNA para a genotipagem dos principais alelos de grupos sangüíneos; determinar a freqüência genotípica dos principais alelos de grupos sanguíneos em doadores voluntários de sangue e, viabilizar a criação de um banco de dados eletrônico com as características genotípicas comuns e raras de doadores voluntários de sangue, possibilitando a compatibilidade sanguínea mais exata
entre doadores e pacientes portadores de anemia falciforme. Os resultados obtidos durante a validação do "microarray" mostraram concordância com os resultados da genotipagem convencional e a fenotipagem. A genotipagem de grupos sanguíneos em larga escala utilizando a plataforma HEA BeadChip possibilitou a determinação da freqüência dos principais genótipos dos sistemas de grupos sanguíneos em uma população brasileira de doadores voluntários de sangue e demonstrou agilidade na identificação de alelos raros. Esta metodologia possibilitou também a criação de um banco de dados de doadores genotipados, através do qual foi possível promover a compatibilidade mais exata entre doadores de sangue e os pacientes falciformes. A partir deste banco de dados composto por 948 doadores, foi possível encontrar sangue fenótipo compatível (RhCc, RhEe, Do(a/b), Jk(a/b), Fy(a/b), S/s e K1/K2) para 134 dos 144 pacientes falciformes avaliados. Onze (11/144) pacientes aloimunizados, que apresentavam discrepâncias entre os resultados da fenotipagem e da genotipagem passaram a receber sangue compatível levando em consideração os resultados do genótipo. Estes pacientes se beneficiaram das transfusões recebidas, uma vez que houve aumento dos níveis de hemoglobina e aumento no intervalo entre as transfusões. Estes resultados nos levam a crer que esta metodologia poderá ser utilizada como complemento à hemaglutinação e possível substituição da mesma para alguns sistemas de grupos sanguíneos. Este trabalho que utilizou a metodologia de "microarray" para genotipagem de grupos sanguíneos pela primeira vez no Brasil abre a possibilidade de determinar os alelos de grupos sanguíneos em larga escala e constituir um banco de genótipos de grupos sanguíneos raros que poderão ser disponibilizados para consulta pela internet em situações onde a hemaglutinação não forneça resultados seguros para a realização da transfusão sanguínea. Esta tecnologia demonstrou ser um procedimento rápido e eficiente para busca de sangue fenótipo compatível para pacientes portadores de anemia falciforme permitindo assim a redução da aloimunização e a compatibilidade mais exata diminuindo o risco de reações transfusionais hemolíticas / Abstract: Not informed / Universidade Estadual de Campi / Ciencias Basicas / Doutor em Clínica Médica
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Aspectos moleculares do citomegalovirus humano durante infecção ativa em pacientes submetidos ao transplante de medula ossea / Molecular profile of human cytomegalovirus in bone marrow transplant recipients with active infectionAlbuquerque, Dulcinéia Martins de 24 February 2006 (has links)
Orientador: Sandra Cecilia Botelho Costa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T16:11:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: O Citomegalovírus Humano (HCMV) continua sendo uma causa significante de morbidade em pacientes imunocomprometidos, especialmente em transplantados de medula óssea, e pode manifestar diversas complicações que incluem hepatite, doença gastrointestinal e pneumonia intersticial ou a denominada "Síndrome Viral por HCMV"caracterizada por febre, leucopenia e trombocitopenia. O HCMV pode também ter um efeito imuno-modulador, fazendo da infecção por esse vírus um fator de risco importante para o desenvolvimento de rejeição ao enxerto aguda e crônica e para co-infecção com outras herpesviroses. A detecção do genoma do HCMV pela PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) é específica e sensível, e pode ser usada como uma poderosa ferramenta para o diagnóstico precoce da infecção causada por este vírus. Variações em regiões funcionalmente relevantes do genoma do HCMV têm sido utilizadas como marcadores genéticos em diversos estudos clínicos para diferenciar as linhagens do vírus e associá-las com a patogênese viral e com as manifestações clínicas no paciente. A glicoproteína B (gB) é a maior glicoproteína do envelope do HCMV e tem sido relacionada à entrada na célula hospedeira, transmissão célula-a-célula, e conseqüentemente à fusão das células infectadas. A amplificação do gene gB pela PCR combinada com análise de restrição por RFLP em regiões polimórficas deste gene são eficientes para a identificação dos genótipos do HCMV, tornando possível a distinção de pelo menos 4 padrões eletroforéticos. Por outro lado, a determinação da carga viral em pacientes imunologicamente afetados tem sido associada como marcador ou preditor do desenvolvimento de doença por HCMV órgão-específica. Sendo assim, a determinação da carga viral, especificamente nestes pacientes, é fundamental para a supervisão da terapia antiviral. Além disso, os valores da carga viral estão relacionados aos níveis de imunossupressão, à patogênese do HCMV e ao grupo de pacientes e/ou ao tipo de transplante e podem indicar o início da administração da terapia antiviral.O método de real-time PCR (RT-PCR) foi aplicado para a quantificação do genoma do HCMV em amostras clínicas e a detecção e posterior quantificação do DNA do HCMV em amostras de soro por esta técnica é capaz de distinguir entre pacientes com infecções sintomáticas daqueles com infecções inativas ou latente.Avanços têm sido feitos na prevenção da doença por HCMV após o transplante de medula óssea, inclusive a administração profilática, por períodos prolongados, de antivirais como o Acyclovir e o Ganciclovir e como conseqüência, pode originar linhagens resistentes relacionadas principalmente a dois genes virais: a fosfotransferase viral (UL97) e a DNA polimerase viral (UL54). Sabendo-se da importância da identificação das linhagens do HCMV em pacientes transplantados de medula óssea e da possível relação com a infecção e apresentação clínica; da relevância em determinar a carga viral como preditor de doença; e finalmente, da detecção de linhagens resistentes aos agentes antivirais disponíveis, este estudo avaliou, prospectivamente, pacientes transplantados de medula óssea em seguimento no Hemocentro/UNICAMP. Além disso, teve como principais objetivos: determinar a prevalência dos genótipos do HCMV e avaliar uma possível associação com a apresentação clínica nesses pacientes; determinar a carga viral para o monitoramento da terapia antiviral; e identificar e correlacionar mutações que conferem resistência ao Ganciclovir com carga viral e apresentação clínica. Foram incluídas na casuística, 169 amostras de DNA de sangue periférico e 187 amostras de DNA de soro de 22 pacientes transplantados de medula óssea. Dentre as 47 amostras de DNA de sangue periférico HCMV positivas, 42 foram genotipadas e observamos a prevalência do genótipo gB1 (47%) como descrito em literatura, e embora sem comprovação estatística, notamos a tendência deste genótipo com melhor prognóstico. Aplicamos a RT-PCR em 96 amostras de DNA de soro de 12 pacientes transplantados de medula óssea seguidos no Ambulatório de Hematologia, e observamos que o método é adequado para a avaliação da carga viral neste grupo de pacientes. No entanto, é necessário estabelecer um valor de corte a fim de se utilizar esta metodologia para obtenção de um valor que seja preditivo de doença e para o monitoramento do tratamento dos pacientes. Este método mostrou-se mais preciso que a ?nested?-PCR no mesmo tipo de amostra. Além disso, identificamos 8 novas mutações no gene UL97, uma delas pode estar relacionada à resistência viral ao Ganciclovir. Dentre os polimorfismos identificados, 3 parecem estar relacionados ao genótipo gB1 e possivelmente podem ser utilizadas como marcadores genéticos para a genotipagem do HCMV. Para o gene UL54 foram identificadas 5 novas mutações na região IV do gene e que geralmente é relacionada à resistência ao Ganciclovir. Nós concluímos que a determinação da carga viral é importante, mas não é o único modo de avaliar a eficiência do tratamento antiviral. Dessa forma, a avaliação de outros parâmetros moleculares, como a genotipagem e mutações relacionadas à resistência aos antivirais, são informações complementares e devem ser consideradas para o monitoramento da evolução clínica em pacientes transplantados de medula óssea / Abstract: Human Cytomegalovirus (HCMV) remains a significant cause of morbidity in immunocompromised patients, especially in bone marrow transplant recipients. It may manifest severe complications including hepatitis, gastrointestinal disease, and interstitial pneumonitis or as so-called ?HCMV viral syndrome? with fever, leukopenia, and thrombocytopenia. The HCMV may also has an immunomodulatory effect, potentially making HCMV infection an important risk factor for the development of an acute and chronic allograft rejection and for coinfection with other herpesviruses. The detection of the HCMV genome by PCR (Polymerase Chain Reaction) is specific and sensitive. Besides this, it can be used as a powerful tool for the early diagnoses of the infection caused by this virus. Variations in functionally relevant areas of the HCMV genome have been used as genetic markers in numerous clinical studies to differentiate the HCMV strains and to associate them with the viral pathogenesis further with the patients? clinical manifestations. The glycoprotein B (gB) is the major glycoprotein of HCMV?s envelope and it has been implicated in host cell entry, cell-to-cell virus transmission, consequently in the fusion of infected cells. The gB amplification by PCR combined with the restriction analysis by RFLP in polymorphic areas are effective for the identification of the HCMV genotypes, becoming possible the distinction of at least 4 electrophoretic patterns. On the other hand, the determination of the viral load in the immunologically affected patients has been associated as marker or predictor for the development of the organ specific disease by the HCMV. Hence, the determination of the viral load in these specific patients is fundamental for the management of the antiviral therapy. In addition, the viral load values are related to levels of the immune-suppression, the pathogenesis of the HCMV and the group of patients and/or the type of transplant. Furthermore, the viral load values can indicate the beginning of the antiviral therapy administration. A real-time PCR (RT-PCR) assay was applied for quantifying the HCMV genome load in clinical samples and the detection and quantification of HCMV DNA in blood serum through RT-PCR are able to distinguish patients with symptomatic infections among those with latent or inactive infections. Advances have been made in the prevention of HCMV disease after bone marrow transplantation, including prophylactic administration of antivirals such as Acyclovir and Ganciclovir. The HCMV prophylaxis with antiviral in this patients? group is administered for prolonged periods of therapy, consequently it can originate resistant viruses related mainly to two genes: the viral phosphotransferase (UL97) and the viral DNA polymerase (UL54). Ahead the importance of the identification of HCMV strains in bone marrow transplant patients, the HCMV strains performance in the patients? infection and clinical presentation, the relevance of determinating the viral load as a disease predictor, and finally, the detection of the resistant strains to the available antivirals, this study prospectively evaluated bone marrow transplant recipients followed at Hemocentro/UNICAMP. Moreover, it had as main goals: to determine the prevalence of the HCMV gB genotypes, to evaluate a possible gB genotype association with the patients? clinical presentation; to determinate the viral load for monitoring the antiviral therapy, and to correlate Ganciclovir resistant mutations in UL97 and UL54 gene with the viral load and patients? clinical presentation. From 22 bone marrow transplant recipients, DNA samples of peripheral blood (169) and DNA samples of blood serum (187) were included in this casuistic. Among 47 HCMV positive samples, 42 were genotyped. We observed the prevalence of gB1 genotype (47%), as described in the specific literature, however without statistical analysis, the raw data exhibited that gB1 genotype can be related to patients? better prognostics. From 12 followed bone marrow transplant recipients, we applied the RT-PCR in 96 DNA blood serum samples and we observed that the method was accurate for the viral load evaluation in this patients? group. However, it is necessary to establish a crucial cutoff to consider whether a specific value of viral load is a predictive value to cause HCMV disease and to monitor the patients? treatment. This method was more precise than the nested-PCR for blood serum samples. Additionally, we identified 8 new mutations in UL97 gene, one of them can be related to Ganciclovir HCMV resistance. Among all of identified polymorphisms, 3 of them can be related to gB1 genotype and may be used as genetic marker to HCMV genotyping. In the region IV of the UL54 gene, 5 new mutations were identified, and can possibly be related to Ganciclovir HCMV resistance. We concluded that the determination of the patients? viral load is crucial, even so it is not the only way to evaluate the antiviral treatment efficacy. Then, the evaluation of other molecular parameters as genotyping and mutations related to the HCMV antiviral resistance, are complementary information and must be considered to monitor the clinical evolution of bone marrow transplant recipients / Doutorado / Ciencias Basicas / Doutor em Clínica Médica
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Estudo molecular do Trypanosoma cruzi em tecidos do coração e trato gastrointestinal de pacientes chagasicos cronicos / Molecular study of Trypanosoma cruzi in tissues of the heart and gastrointexstinal tract in chronic chagasic patientsMarcon, Glaucia Elisete Barbosa 14 February 2007 (has links)
Orientador: Sandra Cecilia Botelho Costa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-09T01:45:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Doutorado / Ciencias Basicas / Doutor em Clínica Médica
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Correlação entre a genotipagem dos alelos mais comuns do gene MDR1 e a farmacocinetica da droga dextromethorphan em voluntarios sadios / Influence of MDR1 polymorphisms on dextromethorphan pharmacokinetics in health Brazilian subjectsRoversi, Fernanda Marconi, 1981- 29 October 2007 (has links)
Orientador: Jose Luiz Donato / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-09T11:59:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: A farmacogenômica utiliza informações genéticas para orientar a escolha da terapia farmacológica em uma base individual, pressupondo que se podem prever diferenças na resposta a agentes terapêuticos entre indivíduos, a partir de sua constituição genética. Os estudos atuais de farmacogenômica objetivam otimizar a eficácia de uma droga e diminuir os efeitos colaterais e a toxicidade. Os estudos de polimorfismos genéticos podem ter um impacto nos ajustes individuais da dose de um determinado fármaco. Os polimorfismos de genes que codificam transportadores de drogas, como o gene MDR1; das enzimas metabolizadoras de fármacos, como a isoforma 2D6 do citocromo P450 (CYP2D6), e de receptores para drogas, relacionam-se às alterações funcionais no fenótipo, contribuindo na resposta a uma droga. O dextromethorphan é um agente antitússico que atua no centro da tosse. Este fármaco é metabolizado, principalmente pela CYP2D6, no metabólito ativo Dextrorphan e sua absorção sofre interferência da proteína codificada pelo gene MDR1. O presente trabalho teve como objetivo a avaliação do genótipo de uma população de voluntários sadios através da análise dos polimorfismos dos exons mais freqüentes (12, 21, e 26) do gene MDR1, correlacionando-se esses polimorfismos com a farmacocinética do fármaco dextromethorphan e do seu principal metabólito dextrorphan. Após uma seleção dos participantes do estudo, feita através de anamnese, exames físico, neurológico, psiquiátrico e laboratorial, e histórico médico, foram realizados experimentos de fenotipagem através da análise quantitativa da droga dextromethorphan e do seu metabólito dextrorphan na urina, em dois períodos distintos (imediatamente após e 12 horas após a administração da droga), por meio de cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) acoplada à espectrometria de massa (LC-MS-MS) e de genotipagem CYP2D6, classificando os voluntários em metabolizadores rápidos ou lentos. Os 27 indivíduos, identificados como metabolizadores rápidos, foram incluídos num protocolo de avaliação farmacocinética dos compostos, ao longo de um período de 48 horas após a administração do xarope dextromethorphan, por meio do método HPLC / LC-MS-MS. A análise da genotipagem MDR1 foi realizada em três etapas sucessivas: extração de DNA, amplificação do gene MDR1 e seqüenciamento automático. Uma vez determinado o genótipo de cada voluntário, uma correlação entre esses dados genotípicos, a farmacocinética do dextromethorphan e algumas características (idade, altura, peso e índice de massa corpórea) foi estabelecida por meio de análise estatística, usando-se o teste Wilcoxon Rank Sum. Os valores obtidos para as Áreas Sob a Curva (AUCs) 0-4 h, 0-24 h, 0-48 h (± DP) foram significativamente mais baixos para os indivíduos 3435TT (1,18 ± 0,05, 2,11 ± 0,83, 2,12 ± 0,83 ngh/ml) em relação aos indivíduos 3435CC (4,49 ± 3,91, 11,07 ± 9,98, 11,33 ± 10,53 ngh/ml) e 3435CT (3,91 ± 3,22, 8,07 ± 7,41, 8,20 ± 7,57 ngh/ml). Os valores referentes a Concentração Máxima (Cmáx) (± DP) também foram significativamente mais baixos nos indivíduos 3435TT (0,45 ± 0,05 ng/ml) em relação aos indivíduos 3435CC (1,74 ± 1,52 ng/ml) e 3435CT (1,52 ± 1,22 ng/ml). Nenhuma diferença significativa foi observada entre os grupos analisados e os fatores idade, peso, altura e IMC. A distribuição genotípica para o exon 26 do gene MDR1 foi 41 % CC, 44 % CT e 15 % TT. Para os exons 21 e 12 desse mesmo gene, essas distribuições genotípicas foram, respectivamente, 56 % GG, 40 % GT, e 4 % TT e 12 % CC, 38 % CT, e 50 % TT. Desse modo, observou-se uma correlação entre o polimorfismo C3435T ¿ exon 26 do gene MDR1 ¿ e alguns parâmetros farmacocinéticos: a Cmáx e as AUCs do fármaco dextromethorphan, após uma única administração oral, apresentaram valores mais baixos nos indivíduos 3435TT. A existência de uma correlação entre a genotipagem e a farmacocinética demonstra que a implementação de técnicas de biologia molecular pode auxiliar alguns testes clínicos, cujo alvo de interesse é a investigação da absorção e da metabolização de drogas / Abstract: Pharmacogenomics is used to study the effects of genetic basis for interindividual differences in drug response. This genetic information can predict and optimize the drug efficacy and/or safety and can minimize the adverse drug reactions and toxicity. Dextromethorphan shares part of the adverse event profile of opioids and is widely used as a probe drug for CYP2D6 phenotyping and for the assessment of its activity. Dextromethorphan is an antitussigen agent that acts in the center of the cough. This drug is mainly metabolized by the CYP2D6 in the active metabolite dextrorphan and its absorption suffers interference from the protein codified for MDR1 gene. In this present study, we investigated the relationship between the MDR1 genotype and the dextromethorphan (DM) pharmacokinetics in 27 healthy Brazilian subjects and determinated the MDR1 genotype frequency in this population. The MDR1 genotype was determined by PCR-DNA sequencing. After single oral administration of 30 mg DM, plasma concentrations of DM and DX were measured and its pharmacokinetic characteristics were compared according to MDR1 genotype. The area under the plasma concentration-time curve 0-4h, 0-24h and 0-48h was significantly lower in subjects with 3435TT (1.18 ± 0.05, 2.11 ± 0.83, 2.12 ± 0.83 ngh/ml) than in those with 3435CC (4.49 ± 3.91, 11.07 ± 9.98, 11.33 ± 10.53 ngh/ml) and 3435CT (3.91 ± 3.22, 8.07 ± 7.41, 8.20 ± 7.57 ngh/ml). The maximum plasma concentrations were lower in subjects with 3435TT (0.45 ± 0.05 ng/ml) than in those with 3435CC (1.74 ± 1.52 ng/ml) and 3435CT (1.52 ± 1.22 ng/ml). There wasn¿t effect of gender or age on the distribution. The distribution of the MDR1 genotype at exon 26, 21 and 12 was, respectively, 41 % CC, 44 % CT, and 15 % TT, 56 % GG, 40 % GT, and 4 % TT and 12 % CC, 38 % CT, and 50 % TT. In conclusion, DM pharmacokinetics was affected by the genetic polymorphisms of the MDR1 gene in healthy Brazilian subjects. These findings may provide a plausible explanation for interindividual variation in the disposition of DM, although our data couldn¿t explain the exact mechanisms by which the polymorphic MDR1 gene paradoxically reduces the plasma levels of DM. Further evaluation is thus warranted. / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Análise das seqüências do gene ompA de Chlamydia trachomatis isoladas do trato genital de mulheres inférteis e gestantes em Manaus – Amazonas.Freitas, Norma Suely de Lima 28 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-28 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Despite the high prevalence and the risks associated with Chlamydia trachomatis in Brazil and
other countries, little is known about the distribution of genotypes in Brazil and the biological
variability of this important transmitting agent of sexually transmitted diseases (STDs). The
absence of an inquiry routine for C. trachomatis and effective treatments can cause serious
complications and consequences for individuals as pelvic inflammatory disease, infertility,
ectopic pregnancy and neonatal infections. Currently, C. trachomatis presents 19 serotypes A-C
associated with trachoma, D-K responsible for urogenital infections and L1, L2 and L3, agents
responsible for lymphogranuloma venereum syndrome. The MOMP, which is recognized as the
immunodominant antigen encoded by the ompA gene displays a large area of nucleotide
variation of four variable domains (VDI to VDIV). Studies suggest that mutations occur
frequently among genotypes and that these mutations may indicate differences between the
immunogenic MOMP genotypes of C. trachomatis. The present work aims to identify the
genotypes from samples positive by PCR for C. trachomatis in women diagnosed with infertility
and with pregnant women in the city of Manaus, Amazonas - Brazil, in addition to sequence and
analyze the ompA gene. The study population consisted of 96 infertile women and 53 pregnant
women. Genotyping was performed by the technique of Polymerase Chain Reaction (PCR) from
the ompA gene sequence and the following genotypes were identified in pregnant women: D
[50.0%], E [25.0%] and F [12.5%] and I [12.5%]. In infertile women genotypes were identified:
E [16.7%] F [16,7%] and K [66,7%]. The frequency of genotype K and D found in this study are
considered high (66,7%) and (50,0%) and for phylogenetic analysis, we found that the genotypes
analyzed shares the same ancestor. It is suggested that these variations in the sequences of
genotypes identified arise from point mutations, or possibly by VD recombination in MOMP.
The VDII region showed to be the most variable in the sequences analyzed. / Apesar da alta prevalência e dos riscos associados à Chlamydia trachomatis no Brasil e outros
países do mundo, pouco se conhece sobre a distribuição dos genótipos no Brasil e a variabilidade
biológica deste importante agente transmissor de doenças sexualmente transmissíveis (DST). A
ausência de uma investigação rotineira para C. trachomatis e tratamentos efetivos pode originar
sérias complicações e conseqüências para os indivíduos como doença inflamatória pélvica,
infertilidade, gravidez ectópica e infecções neonatais. Atualmente, a C. trachomatis apresenta 19
sorotipos: A-C associados ao tracoma, D-K responsáveis por infecções urogenitais e L1, L2 e
L3, agentes responsáveis pela síndrome do linfogranuloma venéreo. A MOMP, reconhecida
como o antígeno imunodominante codificado pelo o gene ompA, exibe uma extensa área de
variação nucleotídica sendo por sua vez, conferido por quatro domínios variáveis (VDI a VDIV).
Estudos sugerem que as mutações ocorrem frequentemente entre os genótipos e que essas
mutações podem indicar diferenças imunogênicas entre as MOMP de genótipos de C.
trachomatis. O presente trabalho tem por objetivo identificar os genótipos a partir de amostras
positivas por PCR para C. trachomatis de mulheres com diagnóstico de infertilidade e em
gestantes na cidade de Manaus, Amazonas – Brasil, além de sequenciar e analisar o gene ompA.
A população de estudo consistiu de 96 mulheres inférteis e 53 mulheres gestantes. A
genotipagem foi feita pela a técnica de Reação em Cadeia de Polimerase (PCR) a partir da
seqüência do gene ompA e os seguintes genótipos foram identificados em gestantes: D [50,0%];
E [25,0%]; F [12,5%] e I [12,5%]. Em mulheres inférteis os genótipos identificados foram: E
[16,7%], F [16,7,%] e K [66,7%]. A freqüência de genótipo K e D encontrada neste estudo são
consideradas elevadas (66,7%) e (50,0%) e quanto à análise filogenética, verificamos que os
genótipos analisados compartilham do mesmo ancestral. Sugere-se que as variações encontradas
nas sequências dos genótipos identificados surgem dos pontos de mutação ou possivelmente pela
recombinação dos VD na MOMP. A região VDII foi que mais apresentou variações nas
seqüências analisadas.
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