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Influência da corticosterona em diferentes doses sobre a próstata ventral do gerbilo da Mongólia (Meriones unguiculatus) = Influence of corticosterone in diferents doses in gerbil (Meriones unguiculatus) ventral prostate / Influence of corticosterone in diferents doses in gerbil (Meriones unguiculatus) ventral prostate

Antoniassi, Julia Quilles, 1991 27 August 2018 (has links)
Orientadores: Sebastião Roberto Taboga, Ricardo Alexandre Fochi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-27T10:21:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Antoniassi_JuliaQuilles_M.pdf: 2795390 bytes, checksum: 43457dd2f5a6928d83f9fa9c05fd3820 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: A próstata, glândula do sistema reprodutor que tem origem embrionária a partir do seio urogenital, sendo formada por quatro pares de lobos fortemente associado à uretra: lobo anterior ou glândula coaguladora (GC), lobo dorsal (LD), lobo dorsolateral (LDL) e lobo ventral (LV). A fisiologia prostática é regulada por hormônios esteroides, principalmente andrógenos e estrógenos. Enquanto os andrógenos induzem a diferenciação, desenvolvimento, e atividade secretora, os estrógenos parecem modular os efeitos androgênicos, mantendo o crescimento e fisiologia normal da próstata. Embora o cortisol seja um hormônio largamente utilizado em medicamentos por suas ações anti-inflamatórias e imunossupressoras, pouco se sabe sobre os efeitos colaterais desses medicamentos, principalmente na morfofisiologia prostática. Além disso, sabe-se que esse hormônio está altamente relacionado com o estresse e com alguns distúrbios de comportamento. Desta forma, este projeto visou avaliar, por métodos histológicos, histoquímicos, imunocitoquímicos e estruturais com parâmetros qualitativos e quantitativos, diversos aspectos morfofuncionais da glândula prostática ventral de machos de gerbilo (Meriones unguiculatus), após a aplicação por cinco dias de corticosterona em duas doses diferentes: 0,5mg/kg/dia e 1,5mg/kg/dia, além disso os grupos foram subdivididos em um grupo com um período de 5 dias de descanso após o tratamento e outro grupo que foi morto um dia após o fim do tratamento. Os dados apresentados mostram que a corticosterona possui propriedades antiproliferativas e antiapoptóticas sobre a próstata de gerbilos. Esse hormônio também alterou a frequência dos receptores dos principais hormônios reguladores desse órgão, como andrógenos e estrógenos. Em relação aos receptores de glicocorticóides (GR), foi observada uma redução da sua expressão quando a concentração sérica da corticosterona encontrava-se elevada. As alterações na expressão dos receptores supracitados levaram ao surgimento de displasias prostáticas importantes. Houve uma variação nos efeitos desencadeados por esse hormônio de acordo com a dose aplicada, sendo que uma maior dose apresentou efeitos mais discretos e uma menor dose mostrou ser mais impactante. Os efeitos da corticosterona nos receptores nucleares foram revertidos ou atenuados após o período de descanso, o que não foi observado para os padrões de proliferação e apoptose celular / Abstract: The prostate, gland of reproductive system, has embryonic origin from the urogenital sinus and consists four lobes that are strongly associated with the urethra: anterior lobe or coagulating gland (CG), dorsal lobe (LD), dorsolateral lobe (LDL) and ventral lobe (LV). Steroid hormones, mainly androgens and estrogens, regulate the prostate physiology. While androgens induce differentiation, development and secretory activity, estrogens appear to modulate androgen effects, maintaining normal growth and prostate physiology. Although cortisol is widely used in drugs because their anti-inflammatory and immunosuppressive actions, little is known about the side effects of these drugs, especially in the prostate morphophysiology. Furthermore, it is known that this hormone is highly correlated with stress and some behavioral disorders. Thus, this research aimed evaluate, by histological methods, histochemical, immunocytochemical with structural and qualitative and quantitative parameters, various morphological and functional aspects of the ventral prostate gland of male gerbil (Meriones unguiculatus) after application of corticosterona. This hormone was applicated for five days with two doses of corticosterone: 0.5mg/kg/day and 1.5mg/kg/day, in addition, the groups were divided into a group with a 5-day period of rest after the treatment and another group was killed one day after the end treatment. The data showed that corticosterone has antiproliferative and anti-apoptotic properties on the prostate gerbils. This hormone also changed the frequency of AR, ER?, ER? e GR. We observed a reduction of glucocorticoids receptors expression when serum concentration of corticosterone was elevated. These changes led to the emergence of important prostatic dysplasia. There was a variation in effects triggered by this hormone in accordance with the applied dose, being that a higher dose reported effects more discrete and a lower dose was shown to be more impactful. The effects of corticosterone on nuclear receptors have been reversed or attenuated after rest period, which was not observed for apoptosis and cell proliferation patterns / Mestrado / Biologia Celular / Mestra em Biologia Celular e Estrutural
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Efeitos da corticosterona sobre a produção de melatonina em macrófagos de linhagem RAW 264.7 / Effects of corticosterone on the production of Melatonin RAW macrophage lineage 264.7

Silva, Débora dos Santos 09 June 2017 (has links)
A melatonina (MEL) é um hormônio que participa do controle de uma série de processos fisiológicos em situações de higidez e durante processos de defesa. Além da produção noturna pela glândula pineal, células do sistema imunológico também produzem MEL. Diversos estudos demonstram que a produção de MEL pela pineal e células imunes é controlada por agentes endógenos (TNF, catecolaminas) e exógenos (LPS, zimosan) que ativam/controlam o desenvolvimento de processos de defesa. Em macrófagos, a produção de MEL induzida por zimosan, por exemplo, aumenta a fagocitose destas células. Na glândula pineal, glicocorticoides podem tanto potencializar quanto reduzir a síntese de MEL dependendo do padrão de estimulação adrenérgica imposto sobre a glândula. Contudo, não existem relatos sobre os efeitos dos glicocorticoides sobre a produção de MEL por células imunocompetentes. Tendo em vista a importância da produção de MEL no funcionamento adequado de macrófagos, o presente estudo investigou os efeitos da corticosterona (CORT) sobre a produção de MEL induzida por diferentes estímulos em macrófagos da linhagem RAW 264.7. Constatamos que os efeitos induzidos pela CORT sobre a produção de MEL dependem do contexto aos quais essas células foram submetidas. Tanto CORT quanto zimosan aumentam a produção de MEL. Todavia, quando as células são pré-incubadas com CORT, a produção de MEL induzida pelo zimosan é inibida. Em ambos os casos, os efeitos da CORT parecem ser dependentes da ativação dos receptores de glicocorticoides (GR). Com relação à produção de MEL induzida por zimosan, o efeito dos GRs está associado com a inibição da via do NF?B. Este trabalho pode ser relevante para a compreensão dos efeitos da CORT sobre o funcionamento das células imunes em condições de estresse crônico, uso excessivo de corticoides e diante de desafios imunológicos / Melatonin (MEL) is a hormone that participates in the control of a series of physiological processes in healthiness situations and during defense processes. In addition to the nocturnal production by the pineal gland, cells of the immune system also produce MEL. Several studies have shown that the production of MEL by pineal and immune cells is controlled by endogenous (TNF, catecholamines) and exogenous (LPS, zymosan) agents that activate / control the development of defense processes. In macrophages, the production of MEL induced by zymosan, for example, increases the phagocytosis of these cells. In the pineal gland, glucocorticoids may both potentiate and reduce MEL synthesis depending on the adrenergic stimulation pattern imposed on the gland, however there are no reports on the effect of glucocorticoids on the production of MEL by immunocompetent cells. The present study investigated the effects of corticosterone (CORT) on the production of MEL induced by different stimuli in RAW 264.7 macrophages. We found that the effects induced by CORT on the production of MEL depend on the context to which these cells were submitted. Both CORT and zymosan increase MEL production, however, when cells are preincubated with CORT, the production of MEL induced by zymosan is inhibited. In both cases, the effects of CORT appear to be dependent on the activation of glucocorticoid receptors (GR). With respect to zymosan induced MEL production, the effect of GRs is associated with the inhibition of the NF?B pathway. This work might support the understanding of the effects of CORT on the functioning of immune cells under conditions of chronic stress, excessive use of corticosteroids and immunological challenges
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Efeitos da pinealectomia e do bloqueio da sinalização do receptor de glicocorticoides sobre as funções metabólicas e inflamatórias hepáticas / Effects of pinealectomy and blockade of signaling by glucocorticoid receptor on the metabolic and inflammatory liver fuctions.

Rodrigues, Sandra Campos 10 November 2015 (has links)
Os ritmos biológicos circadianos garantem a relação temporal entre os seres e o ambiente. A regulação metabólica se relaciona à ritmicidade dos ciclos de claro-escuro, com importância das ações da melatonina e dos glicocorticoides no fígado. Investigamos a participação dos glicocorticoides no ajuste metabólico mediado pela secreção rítmica de melatonina e no contexto inflamatório hepático. Ratos Wistar machos pinealectomizados tratados ou não com RU 486 tiveram o padrão circadiano circulante de corticosterona, insulina e glicose aferido ao longo de 8ZTs e no ZT10. Neste ponto, analisou-se a expressão de RNAm e protéica envolvidas em ações metabólicas e inflamatórias. Testes in vivo de tolerância à glicose e ao piruvato e a fosforilação da Akt hepática no ZT10 em resposta à insulina, em conjunto às alterações de peso e composição corpórea, conteúdo de glicogênio e histologia do fígado, apontam maior influência da corticosterona na gliconeogênese e correlação de ambos os hormônios nas alterações energéticas e na instalação de um quadro pró-inflamatório hepático. / Circadian biological rhythms guarantee the temporal relationship between living beings and the environment. Metabolic regulation relates to the rhythm to the light-dark cycle, with importance of the actions of melatonin and glucocorticoids in the liver. We investigated the participation of glucocorticoids in the metabolic adjustment mediated by rhythmic secretion of melatonin on the liver inflammatory context. Male Wistar rats pinealectomized treated or not with RU 486 had the circadian levels of circulating corticosterone, insulin and glucose measured along 8ZTs and on ZT10. At this point, we analyzed mRNA and protein expression related to metabolic and inflammatory actions. In vivo tests to glucose and pyruvate tolerance and rating the phosphorylation of Akt in response to insulin in liver at ZT10, with the changes in weight and body composition, glycogen content and liver histology, indicate influence of corticosterone in gluconeogenesis and correlation of both hormones in energy alterations and on the installation of a hepatic pro-inflammatory process.
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Participação dos glicocorticoides na progressão e no prejuízo cognitivo da encefalomielite autoimune experimental em camundongos C57BL/6. / Glucocorticoid involvement in the progression and cognitive impairment of experimental autoimmune encephalomyelitis in C57BL/6 mice.

Santos, Nilton Barreto dos 16 March 2017 (has links)
A esclerose multipla (EM) é uma doença neurodegenerativa autoimune. As células da glia contribuem para o agravamento da EAE. Este trabalho objetiva mostrar a influência da dexametasona, na progressão da doença e nos défcits cognitivos da EAE. Foram utilizados camundongos C57BL/6, fêmeas, divididos em 4 grupos (CONT, DEX, EAE, EAE+DEX) imunizadas com MOG e Bordetella Pertussis, tratados com dexametasona (50mg/kg). Antes e após o aparecimento dos sintomas, os animais foram submetidos a testes comportamentais de campo aberto, labirinto em cruz elevado, contexto aversivo e reconhecimento de objetos. Os animais tratados com dexametasona (EAE+DEX) apresentaram diminuição do escore clínico em relação ao grupo EAE e apresentaram comportamento do tipo ansioso. Entretanto, o tratamento com DEX promoveu diminuição da memória de trabalho. Houve aumento marcadores inflamatórios e aumento do número de astrócitos no hipocampo do grupo EAE+DEX no 26o dia. Estes dados sugerem que a dexametasona diminui a aquisição da memória e aumenta o número e reatividade astrocitária na EAE. / Multiple sclerosis (MS) is an autoimmune neurodegenerative disease. The glial cells contribute to the aggravation of EAE. This work aims to show an influence of dexamethasone, the progression of the disease and the cognitive deficits of EAE. Female C57BL/6 mice were divided into 4 groups (CONT, DEX, EAE, EAE+DEX) immunized with MOG and Bordetella Pertussis, treated with dexamethasone (50mg/kg). Before and after the onset of symptoms, the animals were submitted to behavioral tests open field, the elevated plus maze, the aversive context and the object recognition test. The animals treated with dexamethasone (EAE+DEX) presented a decrease in the clinical score in relation to the EAE group and presented an anxious type behavior. However, treatment with DEX promoted a decrease in the work memory. There were increased inflammatory markers and increased number of hippocampal astrocytes from the EAE+DEX group on the 26th day. These data suggest that dexamethasone decreases memory acquisition and increases the astrocytic number and reactivity in EAE.
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A exposição pré-natal à dexametasona exacerba os efeitos da frutose sobre o metabolismo lipídico hepático. / Prenatal exposure to dexamethasone exacerbates the effects of fructose on hepatic lipid metabolism.

Payolla, Tanyara Baliani 17 June 2019 (has links)
A reprogramação fenotípica causada por alterações ambientais distintas associada ao alto consumo de frutose na idade adulta poderia contribuir para o agravamento de distúrbios metabólicos. Para avaliar se a exposição pré-natal à dexametasona (DEX) modula os efeitos do consumo de frutose sobre o metabolismo hepático, investigamos a prole masculina nascida de ratas Wistar tratadas ou não com DEX (0,2mg/kg massa corpórea/dia) no 3°período gestacional. As proles de mãe controle (sem tratamento) e mães tratadas com DEX foram mantidas sem frutose (CTL e DEX) ou foram suplementadas com solução de frutose a 10% durante 8 semanas (frutose e DEX+frutose). Tanto os grupos frutose quanto DEX+frutose apresentaram consumo de frutose semelhante, intolerância à glicose e aumento da atividade máxima da enzima glicolítica PFK. Apenas DEX+frutose apresentou aumento dos triglicérides hepáticos e acúmulo de lipídeos intra-hepáticos. Além disso, o grupo DEX+frutose não mostrou expressão aumentada dos genes sec22, mttp e apoB, envolvidos na síntese, montagem e secreção de VLDL; paralelamente, observamos diminuição na concentração de triglicérides em 6 horas após injeção de Tyloxapol comparado ao DEX e frutose. Ainda, apresentou diminuição da expressão de BECLIN1, da expressão gênica de HSP90, e alteração de marcadores moleculares relacionados ao HCC, como diminuição de TP53, P21 e TIGAR, e aumento da expressão de mRNA afp e hsp70. Em conjunto, nossos dados indicam que a exposição à DEX in útero leva a uma resposta metabólica única frente a alta ingestão de frutose na vida adulta. O aumento da gliconeogênese e intolerância à glicose, a redução na produção e secreção de VLDL e o prejuízo no fluxo autofágico estimulam o acúmulo de gotículas lipídicas no fígado que pode favorecer o desenvolvimento de HCC em resposta à alta ingestão de frutose. / Phenotypic programming caused by distinct environmental changes and associated with high fructose consumption in adulthood could contribute to the worsening of metabolic disorders. To evaluate whether prenatal exposure to Dexamethasone (DEX) modulates the effects of fructose consumption on hepatic metabolism, we investigated male offspring born to Wistar rats treated with or without DEX (0.2 mg / kg body weight / day) at 3rd gestational period. The offspring of control (untreated) and DEX treated mothers were maintained without fructose (CTL and DEX) or supplemented with 10% fructose solution for 8 weeks (fructose and DEX+fructose). Both the fructose and DEX+fructose groups showed similar fructose consumption, glucose intolerance and increased maximal activity of the glycolytic enzyme PFK. Only DEX+fructose presented increase in hepatic triglycerides and accumulation of intrahepatic lipids. In addition, the DEX + fructose group did not show increased expression of sec22, mttp and apoB genes involved in the synthesis, assembly and secretion of VLDL; in parallel, we observed a decrease in TG concentration in 6 hours after injection of Tyloxapol, compared to DEX and fructose. In addition, there was a decrease in BECLIN1 expression, HSP90 gene expression, and alteration of HCC-related molecular markers such as TP53, P21 and TIGAR, and increased expression of afp and hsp70 mRNA. Taken together, our data indicate that exposure to DEX in utero leads to a unique metabolic response to high fructose intake in adult life. Increased gluconeogenesis and glucose intolerance, reduction in VLDL production and secretion, and loss of autophagic flow stimulate the accumulation of lipid droplets in the liver, that may favor the development of HCC in response to high fructose intake.
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Agmatina, um candidato à adjuvante da farmacoterapia da depressão

Freitas, Andiara Espíndola de January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-graduação em Bioquímica, Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T21:11:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 329321.pdf: 8831525 bytes, checksum: 8c626628cc17f0b0c572902502d81a78 (MD5) Previous issue date: 2014 / A agmatina é um neuromodulador, cuja atividade antidepressiva tem sido mostrada tanto em ensaios pré-clínicos como clínicos. Contudo, os mecanismos celulares e moleculares responsáveis por seu efeito não estão totalmente esclarecidos. Estudos dos últimos 40 anos têm demonstrado que episódios de estresse induzem anormalidades do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal e hipersecreção de glicocorticóides os quais estão implicados na fisiopatologia da depressão. O presente estudo verificou a habilidade da agmatina em: i) produzir um efeito antidepressivo no teste da suspensão pela cauda (TSC) após sua administração sub-crônica em camundongos e o envolvimento de vias de sinalização intracelular hipocampal; ii) abolir o comportamento tipo-depressivo no teste do nado forçado (TNF) e o desequilíbrio oxidativo hipocampal induzidos pelo estresse de contenção (EC) em camundongos; iii) proteger células neuronais hipocampais murinas HT22 frente à citotoxicidade induzida pela corticosterona e o envolvimento do fator de transcrição Nrf2; iv) abolir o comportamento tipo-depressivo no TSC e anedônico no splash teste, induzidos pela corticosterona em camundongos e a participação dos sistemas monoaminérgicos, do fator neurotrófico derivado do encéfalo (BDNF), da proteína sináptica sinaptotagmina I (Syt I), das células neurogliais e do fator de transcrição Nrf2. O tratamento sub-crônico com agmatina (0,01 e 0,1 mg/kg, p.o.) produziu um efeito antidepressivo no TSC sem afetar a atividade locomotora dos animais. Adicionalmente, a agmatina (0,001-0,1 mg/kg, p.o.) aumentou a fosforilação de substratos da proteína cinase A (PKA), a fosforilação da proteína cinase B (PKB)/Akt (Ser473), da enzima glicogênio sintase cinase-3ß (GSK-3ß) (Ser9), da cinase regulada por sinal extracelular 1/2 (ERK1/2), da proteína de ligação responsiva ao AMP cíclico (AMPc) (CREB) (Ser133) e o conteúdo de BDNF de uma maneira dose-dependente no hipocampo. Agmatina (0,001-0,1 mg/kg, p.o.) também reduziu a fosforilação da c-Jun N-terminal cinase 1/2 (JNK1/2). A fosforilação da proteína cinase C (PKC) e de p38MAPK não foi alterada em nenhuma condição experimental. Em relação ao modelo de EC em camundongos, este protocolo induziu um comportamento tipo-depressivo no TNF, peroxidação lipídica, aumento da atividade hipocampal das enzimas superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx) e glutationa redutase (GR), reduziu a atividade da catalase (CAT) e aumentou a razão SOD/CAT, um índice de condições pró-oxidativas, mas não afetou os níveis de glutationa reduzida. Agmatina (10 mg/kg, p.o.)aboliu o comportamento tipo-depressivo induzido pelo EC e preveniu a peroxidação lipídica e as alterações nas atividades de SOD, GR e CAT na razão SOD/CAT induzidas pelo EC. Na linhagem de células neuronais hipocampais murinas HT22, o tratamento com agmatina (10 µM) aboliu a produção de espécies reativas de oxigênio e a apoptose induzidas pela corticosterona, de uma maneira dose e tempo-dependentes. A combinação de concentrações sub-efetivas de agmatina e fluoxetina ou imipramina produziu um efeito citoprotetor sinérgico. O efeito neuroprotetor da agmatina foi abolido por ioimbina (antagonista de receptor a2-adrenérgico), cetancerina (antagonista de receptor 5-HT2A), LY294002 (inibidor de PI3K), PD98059 (inibidor de MEK1/2), SnPP (inhibitor da enzima hemoxigenase-1, HO-1) e cicloheximida (inibidor da síntese protéica). Agmatina também aumentou a fosforilação de Akt e de ERK e induziu translocação nuclear de Nrf2 bem como a expressão de HO-1 e da subunidade catalítica da enzima glutamato cisteína ligase (GCLc); a indução dessas proteínas foi abolida por ioimbina, cetanserina, LY294002 e PD98059. Por último, utilizando camundongos Swiss, o tratamento por 21 dias com agmatina (0,1 mg/ kg, p.o) preveniu, de maneira similar ao antidepressivo clássico imipramina, o comportamento tipo-depressivo no TSC e anedônico induzidos pela corticosterona. Além disso, agmatina aumentou os níveis hipocampais de noradrenalina, serotonina (5-HT), e dopamina tanto nos animais controle como nos tratados com corticosterona; e ainda preveniu a diminuição de 5-HT e o aumento de glutamato induzidos pela corticosterona. A agmatina aumentou a fosforilação de CREB nos animais controle; o imunoconteúdo de BDNF maduro (BDNFm), reduziu o conteúdo de BDNF imaturo (pro-BDNF), aumentou a razão BDNFm/pro-BDNF e o conteúdo de Syt I, de HO-1 e de GCLc tanto nos animais controle como nos tratados com corticosterona. Adicionalmente, o tratamento com agmatina foi capaz de prevenir a redução do conteúdo de BDNFm e de Syt I, e a retração e diminuição da quantidade de células astrogliais e microgliais em CA1 hipocampal induzidas pela corticosterona. Agmatina produziu um efeito antidepressivo nos camundongos C57BL/6 Nrf2 (+/+) no TSC e splash teste, mas não nos animais Nrf2 (-/-). O presente estudo ampliou de maneira significativa o conhecimento dos mecanismos celulares e moleculares implicados no efeito antidepressivo da agmatina através de ensaios in vitro e in vivo. Nosso conjunto de resultados indica que o efeito antidepressivo da agmatina parece ser mediado pela sua atuação sobre as principais hipóteses que explicam a fisiopatologia da depressão e terapia antidepressiva: monoaminérgica, neurotrófica, oxidativa eglutamatérgica, indicando seu potencial como adjuvante/monoterapia para o tratamento da depressão.<br> / Abstract: Agmatine is an endogenous neuromodulator, whose antidepressant activity has been shown in preclinical and clinical trials. However, the cellular and molecular mechanisms implicated in its effect are not entirely clarified. Studies over the last 40 years have shown that episodes of stress induce abnormalities in the hypothalamic-pituitary-adrenal axis and hypersecretion of glucocorticoids which are implicated in the pathophysiology of major depression. The present study verified the agmatine's ability to: i) produce an antidepressant-like effect in the tail suspension test (TST) followed its sub-chronic administration in mice and the involvement of hippocampal intracellular signaling pathways in such effect; ii) abolish the depressive-like behavior in the forced swimming test (TNF) and hippocampal antioxidant imbalance induced by acute restraint stress (ARS) in mice; iii) protect HT22 mouse hippocampal cells against the corticosterone-induced cytotoxicity and the involvement of the transcription factor Nrf2 in such effect; iv) abolish the depressive-like behavior in the TST, and anhedonic behavior induced by corticosterone and the involvement of the monoaminergic systems, brain-derived-neurotrophic factor (BDNF), synaptic protein synaptotagmin I (Syt I), neuroglial cells and the transcription factor Nrf2 in such effect. The sub-chronic agmatine (0.01 and 0.1 mg/kg, p.o.) administration produced a significant antidepressant-like effect in the TST and no locomotor effect in mice. Additionally, agmatine (0.001-0.1 mg/kg, p.o.) increased the phosphorylation of protein kinase A (PKA) substrates, protein kinase B (PKB)/Akt (Ser473), glycogen synthase kinase-3ß (GSK-3ß) (Ser9), extracellular signal-regulated kinases 1/2 (ERK1/2) and cAMP response elements (CREB) (Ser133), and BDNF immunocontent in a dose-dependent manner in the hippocampus. Agmatine (0.001-0.1 mg/kg, p.o.) also reduced the c-jun N-terminal kinase 1/2 (JNK1/2) phosphorylation. Neither protein kinase C (PKC) nor p38MAPK phosphorylation was altered under any experimental conditions. Regarding ARS protocol, it caused a depressive-like behavior in the FST, hippocampal lipid peroxidation, and an increase in the activity of hippocampal superoxide dismutase (SOD), glutathione peroxidase (GPx) and glutathione reductase (GR) activities, reduced catalase (CAT) activity and increased SOD/CAT ratio, an index of pro-oxidative conditions, but did not affect reduced glutathione levels. Agmatine (10 mg/kg, p.o.) was effective to abolish the depressive-like behavior induced by ARS and to prevent the ARS-induced lipid peroxidation and changes in SOD, GR and CAT activities and inSOD/CAT activity ratio. In HT22 hippocampal neuronal cell line, corticosterone induced apoptotic cell death and increased reactive oxygen species production, effects that were abolished in a concentration- and time-dependent manner by agmatine (10 µM) treatment. The combination of sub-effective concentrations of agmatine with fluoxetine or imipramine afforded synergic protection. The neuroprotective effect of agmatine was abolished by yohimbine (a2-adrenoceptor antagonist), ketanserin (5-HT2A receptor antagonist), LY294002 (PI3K inhibitor), PD98059 (MEK1/2 inhibitor), SnPP (heme oxygenase-1 (HO-1) inhibitor), and cycloheximide (protein synthesis inhibitor). Agmatine increased Akt and ERK phosphorylation, and induced the transcription factor Nrf2 and the proteins HO-1 and glutamate cysteine ligase, catalytic subunit (GCLc); induction of these proteins was prevented by yohimbine, ketanserin, LY294002 and PD98059. Finally, in Swiss mice, the depressive-like behavior in the TST and the anhedonic behavior induced by corticosterone were prevented by agmatine (0.1 mg/kg, po) treatment for 21 days, similarly to the classical antidepressant imipramine. Additionally, agmatine increased the hippocampal levels of noradrenaline, serotonin (5-HT) and dopamine in the both control group and corticosterone-treated mice; and also prevented the decreased 5-HT and increased glutamate levels induced by corticosterone. Agmatine induced an increase in CREB phosphorylation in control mice as well as an increase in the mature BDNF (BDNFm), reduction in the immature BDNF (pro-BDNF) immunocontents, increase in the BDNFm/pro-BDNF ratio, and in the Syt I, HO-1 and GCLc immunocontents in the both control and corticosterone-treated mice. Additionally, agmatine treatment was able to prevent the reduction in the immunocontent of BDNFm and Syt I and the atrophy and reduction of astroglial and microglial cells in CA1 hippocampal induced by corticosterone. Agmatine produced an antidepressant-like effect in C57BL/6 Nrf2 (+/+) mice in the TST and splash test, but not in Nrf2 (-/-) mice. The present study extends the available data on the cellular and molecular mechanisms that underlie the antidepressant effect of agmatine by using in vitro and in vivo approachs. Taken together, our results show that the antidepressant effect of agmatine appears to be mediated by its effect on the key hypotheses that explain the pathophysiology of depression and antidepressant therapy: monoaminergic, neurotrophic, oxidative, and glutamatergic, indicating its potential to be used as adjuvant/monotherapy in the management of major depression.
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Estudo da influência de corticóides no processo inicial de osseointegração de implantes de titânio instalados em maxilas de ratos

Oliveira, Sérgio Ricardo de [UNESP] 12 February 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:33:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-02-12Bitstream added on 2014-06-13T21:06:12Z : No. of bitstreams: 1 oliveira_sr_dr_araca.pdf: 4808815 bytes, checksum: 6fc8deeffcd2c27c59c5d08cd94ab969 (MD5) / As modalidades terapêuticas que envolvem implantes dentais têm se expandido gradativamente, sendo implantados em uma variedade de estruturas ósseas. Dessa forma, o propósito do presente trabalho foi estudar a influência de corticóides no processo inicial de osseointegração de implantes de titânio instalados em maxilas de ratos. Foram utilizados implantes de titânio c.p., grau II, cônico de 1,4mm de diâmetro e 2,7mm de comprimento, com superfície tratada. Trinta e oito ratos wistar tiveram seus primeiros molares superiores esquerdo e direito extraídos. Após 30 dias de reparo alveolar, dois animais foram sacrificados para confirmar o fim desse processo. Os demais animais tiveram os implantes instalados bilateralmente e foram divididos randomicamente em três grupos: Controle (Ctr/n=12) que não receberam nenhum tipo de tratamento; Placebo (Pl/n=12) e Tratado (Tra/n=12), que receberam injeções diárias de 1 ml de solução salina e corticosterona na dosagem de 5mg/kg, respectivamente. Trinta dias após a implantação, todos os animais foram eutanasiados e tiveram a concentração plasmática do corticóide mensurada: Ctr (101,31 ± 26,7 ng/ml), Pla (95,22 ± 25,36 ng/ml) e Tra (281,37 ± 64,72 ng/ml); e o contato osso-implante determinado: Ctr (96,67%), Pla (82,22%) e Tra (15,73%), nos quais o grupo Tra apresentou-se estatisticamente diferente dos demais grupos (p<0,05). Assim, diante da metodologia empregada, foram evidenciadas menor formação óssea e conseqüente redução da área de tecido ósseo neo-formado na interface osso-implante. / The therapeutic modalities which involves dental implants has been gradually expanded, being implanted in a variety of bone structures. In this way, the aim of the present work was to study the corticoid influence at the initial process of bone integration of titanium implants installed in rat jaws. It were used titanium implants c.p.; grade II, conic with 1,4mm diameter and 2,7mm length, with treated surface. Thirty eight wistar rats had their first upper left and right molars extracted. After 30 days of alveolar repair, two animals were sacrificed to confirm the end of this process. The others had their implants installed bilaterally and they were splited randomly in three groups: Control (Ctr/n=12) which did not receive any kind of treatment; Placebo (Pla/n=12) and Treated (Tre/n=12) which received 1ml daily shots of salt solution and corticosterone at a dosage of 5mg/Kg, respectively. Thirty days after the implantation, all the animals were euthanasiated and the plasmatic concentration of corticoid was measured: Ctr (101,31 ± 26,7 ng/ml), Pla (95,22 ± 25,36 ng/ml) and Tre (281,37 ± 64,72 ng/ml); and the bone implant contact was determined: Ctr (96,67%), Pla (82,22%) and Tre (15,73%), in which the Tre group presented statistically different from the other groups (p<0,05). Thus, front the employed methodology it was shown lesser bone formation and consequent reduction of the bone tissue area neo-formed at bone-implant interface.
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Papel do exercício resistido na atrofia muscular induzida por dexametasona

Krug, André Luis de Oliveira 28 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:23:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6295.pdf: 4882645 bytes, checksum: 753ebcc5b034e8345c6f3057edbdb562 (MD5) Previous issue date: 2014-03-28 / Universidade Federal de Minas Gerais / The use of glucocorticoids as treatment for allergic and inflammatory conditions has become commom nowadays, although, chronically it can causes many side effects such as peripheral insulin resistance, hyperglycemia and hyperinsulinemia, hypertension, dyslipidemia, body weight loss and muscle atrophy. On the other hand, resistance training (RT) has been recommended as non-pharmacological treatment for some pathological conditions, however little is known about its effects on muscle atrophy induced by chronic treatment with dexamethasone (DEX). The aim of this study was to verify the preventive effect of RT (80% of maximal carrying capacity) on DEX-induced muscle atrophy as well as the responsible mechanisms for this response. Forty-three wistar rats (200-250g) were allocated into four groups: sedentary control (SC), sedentary treated with DEX (SD), trained control (TC) and trained treated with DEX (TD). After a familiarization period on the ladder, a maximal voluntary carrying capacity test (MVCC) was performed to determinate the training intensity and the rats underwent or RT (80% MCCT, 4 days/week, 70 days) or remained sedentary. The MVCC was performed in the beginning, after 4 weeks, before and after the DEX treatment. Through the last ten days, the animals received DEX (0.5 mg/kg/day, i.p.) or saline solution. After 24 hours of the last training session, the animals were euthanized and the flexor hallucis longus (FHL), tibialis anterior (TA) and soleus (SOL) muscles were collected and weighted for further analysis of mTOR, p70S6K, FOXO3a, Atrogin-1 and MuRF-1 protein levels. The results were presented as mean ± SEM, &#945;<0.05. DEX treatment evoked adrenal gland atrophy (-47%), body weight loss (-21%) and food intake reduction (-28%). The RT increased MVCC of trained animals (+215%). Also, DEX treatment reduced FHL and TA muscles mass (-19.6% e -17.7%, respectively), which was associated with the MuRF-1 protein level increase (+37% e +45,5%, respectively). We did not observe any alterations in mTOR, p70S6K, FOXO3a and Atrogin-1 protein levels after DEX treatment. RT was be able to attenuate FHL muscle atrophy due to blockade of MuRF-1 increase (-3.5%). In addition, it did increase mTOR (+63% for TC e TD) e p70S6K (+46% and +49% for TC e TD, respectively) protein levels in FHL muscle. FOXO3a and Atrogin-1 protein levels were not altered by RT. SOL muscle was not affected by neither treatment nor training. Therefore, these results allow us to suggest that DEX-induced muscle atrophy observed in the FHL and TA muscles can be associated with increases in MuRF-1 protein level. RT-induced attenuation of FHL muscle atrophy involved increases in mTOR and p70S6K protein levels associated with maintenance of MuRF-1 protein levels. / O uso de glicocorticoides como tratamento de quadros inflamatórios e alérgicos tem sido uma constante na atualidade, embora, cronicamente provoque vários efeitos colaterais como resistência periférica à insulina, hiperglicemia e hiperinsulinemia, hipertensão, dislipidemia, perda de peso corporal e atrofia muscular. Por outro lado o treinamento resistido (TR) tem sido recomendado como tratamento não farmacológico em alguns estados patológicos, embora pouco se conheça sobre seus efeitos sobre a atrofia muscular induzida pelo tratamento crônico com dexametasona (DEX). O objetivo principal deste trabalho foi verificar o efeito preventivo do TR a 80% do carregamento máximo sobre a atrofia muscular induzida pela DEX, bem como os mecanismos responsáveis por esta resposta. Foram utilizados 43 ratos Wistar (200-250g) distribuídos em 4 grupos: sedentário controle (SC), sedentário tratado com DEX (SD), treinado controle (TC) e treinado tratado com DEX (TD). Após um período de adaptação na escada, foi realizado um teste de carregamento máximo (TCM) para determinação da intensidade do treino. Em seguida, os ratos foram submetidos ao treinamento resistido (80% da capacidade máxima, 4 dias/semana, 70 dias) ou mantidos sedentários. Os TCM foram realizados no início do protocolo experimental, após 4 semanas, antes e após o tratamento com DEX. Nos últimos 10 dias, os animais receberam DEX (0,5 mg/kg por dia, i.p.) ou solução salina. Após 24 horas da última sessão de exercício, os animais foram eutanasiados e os músculos flexor longo do hálux (FHL), tibial anterior (TA) e sóleo (SOL) foram coletados, pesados e seus valores normalizados pelo tamanho da tíbia. Analisamos a produção das proteínas mTOR, p70S6K, FOXO3a, Atrogina-1 e MuRF-1. Os resultados são apresentados como média ± EPM, &#945;<0,05. A DEX provocou redução do peso da glândula adrenal (-47%), peso corporal (-21%) e ingestão alimentar (- 28%). O TR aumentou a capacidade física dos animais treinados (+215%). O tratamento com DEX reduziu a massa muscular do FHL e TA (-19,6% e -17,7%, respectivamente), que foi associada ao aumento da proteína MuRF-1 (+37% e +45,5%, respectivamente), não foram observadas alterações nas proteínas mTOR, p70S6K, FOXO3a e Atrogina-1 após o tratamento com DEX. O TR foi capaz de atenuar a atrofia no músculo FHL, pois conseguiu bloquear o aumento da proteína MuRF-1 (-3,5%), além de aumentar os níveis de mTOR (+63% para TC e TD) e p70S6K (+46% e +49% para TC e TD, respectivamente), embora não tenha alterado os valores de FOXO3a e Atrogina-1. O músculo SOL não foi alterado nem pelo tratamento nem pelo treinamento. Portanto, os resultados obtidos até o presente momento permite-nos sugerir que a atrofia observada nos músculos TA e FHL causadas por 10 dias de tratamento com DEX pode estar associada ao aumento da proteína MuRF-1. Por sua vez, o TR foi capaz de prevenir a atrofia no músculo FHL em decorrência do aumento de mTOR e p70S6K somados a manutenção dos valores de MuRF-1.
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Papel do treinamento físico aeróbio na modulação do balanço pró e antiangiogênico no músculo esquelético de ratos Wistar tratados com dexametasona

Jesus, Isley de 29 March 2016 (has links)
Submitted by Livia Mello (liviacmello@yahoo.com.br) on 2016-09-28T20:16:49Z No. of bitstreams: 1 DissIJ.pdf: 2276989 bytes, checksum: 70bd31f2d0212ca687248df11b43678b (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-20T16:15:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissIJ.pdf: 2276989 bytes, checksum: 70bd31f2d0212ca687248df11b43678b (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-20T16:16:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissIJ.pdf: 2276989 bytes, checksum: 70bd31f2d0212ca687248df11b43678b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-20T16:16:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissIJ.pdf: 2276989 bytes, checksum: 70bd31f2d0212ca687248df11b43678b (MD5) Previous issue date: 2016-03-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Dexamethasone (DEX) is widely used in clinic due to its effectiveness as anti- inflammatory. Nevertheless, its chronic use may cause unwanted metabolic and hemodynamic alterations, which contribute for the development of hypertension. Arterial hypertension may be determined by increases in cardiac output or peripheral resistance and rarefaction may be associated with this response. Microcirculation maintenance is dependent on the balance between anti-apoptotic and apoptotic proteins and vascular endothelial growth factor (VEGF), known to be a key-regulator protein of the physiological angiogenesis, helps to maintain this balance. We recently demonstrated that high doses with DEX-treatment reduce VEGF protein levels, but the mechanisms involved in this response were not evaluated. In the other hand, it has been shown that aerobic training (T) is a good strategy in preventing rarefaction and/or stimulating angiogenesis, however almost nothing is known about the effects of T on microcirculation and hypertension induced by DEX. Therefore, the aim of this study was to investigate the mechanisms induced by T that can contribute to attenuate DEX-induced rarefaction. Wistar rats were subjected to an aerobic exercise protocol on the treadmill or kept sedentary for 8 weeks. Additionally, animals were treated with DEX or saline (50μg/kg, s.c. for 14 days). Groups were: sedentary control (SC), DEX sedentary (SD), trained control (TC) and trained DEX (TD). Body weight (BW) and arterial pressure (AP) were analyzed. After euthanasia, adrenal gland, myocardium, SOL and TA muscles were weighted and normalized by tibia. The cross-sectional area (CSA), capillary:fiber ratio (C:F ratio), capillary density (CD) and protein levels were evaluated in SOL and TA. Treatment with DEX caused reduction in BW and in muscle weight (MW) in TA. DEX treatment also determinated decrease in CSA (TA). Further, C/F and CD were also reduced (-41 and -43%, SOL) and (-30 and 68.6%, TA). Training was able to prevent C:F ratio and CD reduction (72.7 and 81.0%) and (32.9 and 54.2%) induced by DEX- treatment. Furthermore, DEX significantly reduced protein levels in SOL and TA muscles VEGFR-2 (-14.6% and -20.1%), VEGF (-15.6 and -19%), Bcl-2 (-18.4 and20.5%), Bcl-2/Bax ratio (-29.0 and -13.7%) and p-Bax/Bax (-25.4 and -20%), beyond COX-2 in TA (-22.8%). DEX also promoted increase in caspase-3 cleaved (25 and 24.1%, SOL and TA). Moreover, training was able to prevent reduction in proteins levels in DEX-treated groups in SOL and TA: VEGFR-2 (14.7 and 25.2%), VEGF (15.3 and 25.3%), Bcl-2 (21.6 and 35.5%), Bcl-2/Bax ratio (26.1 and 19.9%), p-Bax/Bax (23.7 and 32.1%) and COX-2 (31.5%) and the increase in caspase-3 cleaved (16.0 and 17.8%). In conclusion, these results showed that DEX-induced rarefaction promoted imbalance between apoptotic and angiogenic factors, become one possible causes of hypertension. However, also showed that aerobic training is a good strategy to attenuate DEX-induced rarefaction and this response may involve a better balance between apoptotic and angiogenic factors, which contribute for the attenuation of hypertension. / A dexametasona (DEX) é amplamente utilizada em vários casos clínicos devido a sua eficácia como fármaco anti-inflamatório. Por outro lado, a utilização crônica deste medicamento pode causar alterações metabólicas e hemodinâmicas que contribuem para o desenvolvimento da hipertensão. A hipertensão arterial pode ser determinada pelo aumento no débito cardíaco ou da resistência periférica e a rarefação pode estar associada a esta resposta. A manutenção da microcirculação é dependente do equilíbrio entre proteínas anti e apoptóticas e o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) contribui para a manutenção deste equilíbrio. Demonstramos recentemente que altas doses de DEX reduz a produção do VEGF, no entanto, os mecanismos envolvidos nesta resposta não foram avaliados. Por outro lado, tem sido mostrado que o treinamento físico (TF) aeróbio é uma ferramenta importante na prevenção da rarefação e/ou promoção angiogênese, no tratamento da hipertensão, no entanto, quase nada se sabe sobre os efeitos do TF na microcirculação e hipertensão induzida pela DEX. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar se o tratamento crônico com DEX compromete a densidade de vasos por alterar o balanço angiogênico/apoptótico na musculatura esquelética e se o pré-condicionamento físico aeróbio atenua esta resposta. Para isso, 60 ratos wistar foram submetidos a um protocolo de TF aeróbio na esteira ou mantidos sedentários por 8 semanas. Além disso, os animais foram tratados com DEX ou salina (50μg/kg, s.c. por 14 dias). Os grupos foram separados em: sedentário controle (SC), sedentário e tratado com DEX (SD), treinado controle (TC) e treinado tratado com DEX (TD). O peso corporal (PC) e a pressão arterial (PA) foram analisados. Após a eutanásia, a glândula adrenal, miocárdio e os músculos SOL e TA foram pesados e normalizados pela tíbia. Foram avaliados também, área de secção transversa (AST), razão capilar/fibra (C/F), densidade capilar (DC) e análise da produção proteica dos músculos SOL e TA. O tratamento com DEX causou redução tanto no PC quanto no peso muscular do TA, assim como da AST. Além disso, a DEX reduziu significativamente C/F e DC nos músculos (-41 e -43%, SOL) e (- 30 e 68,6%, TA). Por outro lado, o TF aeróbio preveniu a redução da C/F e DC causado pela DEX (72,7 e 81,0%, SOL) e (32,9 e 54,2%, TA). Já, os níveis proteicos no SOL e TA foram reduzidos significativamente pela DEX: VEGFR-2 (-14,6% e -20,1%), VEGF (-15,6 e -19%), Bcl-2 (-18,4 e -20,5%), razão Bcl-2/Bax (-29,0 e -13,7%) e p-Bax/Bax (- 25,4 e -20%), além da COX-2 no TA (-22,8%). A caspase-3 clivada estava aumentada (16,0 e 17,8%, SOL e TA respectivamente). Em contrapartida, o TF aeróbio foi capaz de prevenir a redução dos níveis proteicos causado pela DEX nos músculos SOL e TA, além de prevenir o aumento da caspase-3 clivada. Em conclusão, os resultados deste presente estudo mostrou que a rarefação induzida DEX ocorreu por promover o desbalanço entre fatores angiogênicos e apoptóticos,sendo esse um dos possíveis mecanismos da hipertensão, no entanto, demonstrou que o TF aeróbio é uma boa estratégia para manter o balanço entre fatores angiogênicos e apoptóticos, o qual contribui para a manutenção da microcirculação na musculatura esquelética e, portanto, pode contribuir para a atenuação da hipertensão induzida pela DEX.
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Variação diária da excreção urofecal de metabólitos de glicocorticoides em papagaio verdadeiro (Amazona aestiva)

Fruhvald, Erika [UNESP] 30 November 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:15Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-11-30Bitstream added on 2014-06-13T18:58:50Z : No. of bitstreams: 1 fruhvald_e_me_botfmvz.pdf: 332018 bytes, checksum: e9ea4cd232ff2adc94ec7372c75727e1 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / As aves da família Psittacidae são muito visadas pelo tráfico de animais selvagens. O papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) é uma das espécies mais traficadas. Os animais provenientes do tráfico são transportados em espaço restrito, sem alimento ou água e as aves adoecem ou morrem devido ao estresse ou brigas, antes mesmo de chegarem ao consumidor final. O estresse leva a secreção de glicocorticoides que possui diversas funções nos vertebrados além de sofrerem flutuações dos seus níveis basais para preparar o organismo para o início das atividades diárias. Fatores ambientais e necessidades fisiológicas interagem para a manutenção do relógio biológico, que é responsável por determinar essas alterações endócrinas. As análises hormonais através de técnicas não-invasivas têm sido usadas em estudos da biologia da conservação, comportamentais e fisiológicos em aves cativas ou de vida livre devido a sua facilidade de coleta e por não causarem prejuízos ao indivíduo. Os níveis de metabólitos de glicocorticoides presentes nas excretas refletem as concentrações plasmáticas desses hormônios. Com objetivo de determinar o perfil de excreção urofecal de metabólitos de glicocorticoides nos excrementos de A. aestiva, ao longo do dia e relacionar esses achados com as atividades diária desses animais, foram utilizados 22 animais (12 machos e 10 fêmeas) alojados em gaiolas individuais, e suas excretas foram colhidas a cada três horas, por 24 horas consecutivas. Foi observado um pico nas concentrações de metabólitos de glicocorticóides nas primeiras horas do dia, quando também se inicia as atividades diárias das aves; e as concentrações diminuíram gradualmente até atingirem seus níveis basais no final da tarde e se mantiveram baixos até a manhã seguinte / The birds of the Psittacidae family are highly targeted for wildlife trafficking. The Blue-fronted parrot (Amazona aestiva) is one of the most trafficked species. The animals are transported in restricted spaces, without food or water and the birds get sick or die due to stress or fights, before arriving to the final consumer. Stress leads to secretion of glucocorticoids that has several functions in vertebrates and suffer fluctuations of baseline levels to prepare the organism for the start of daily activities. Physiological and environmental factors interact to maintain the biological clock, which is responsible for determining these endocrine changes. The hormonal assays employing non-invasive techniques have been used in studies of conservation biology, behavioral and physiological studies of captive or free-living birds because of the ease of collection and lack of harm to the individual. Levels of glucocorticoid metabolites in feces reflect plasma concentrations of these hormones. In order to define the profile of excretion of glucocorticoids metabolites in A. aestiva droppings throughout the day and correlate these findings with the daily activities of these animals, we used 22 animals (12 males and 10 females) housed individually in cages, and their droppings were collected every three hours for 24 consecutive hours. A peak in the concentration of glucocorticoids metabolites was observed in the first hours of the day at the start of the birds’ daily activities, and the concentrations decreased gradually to basal levels in the late afternoon and remained low until the next morning

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