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Nefropatia induzida por contraste em pacientes submetidos a angioplastia primÃria no infarto agudo do miocÃrdio / Contrast-induced nephropathy after primary angioplasty for acute myocardial infarctionJOAQUIM DAVID CARNEIRO NETO 24 June 2015 (has links)
IntroduÃÃo: A prevenÃÃo da nefropatia induzida por contraste (NIC) à difÃcil nas situaÃÃes de emergÃncia tornando essenciais estudos sobre NIC em pacientes submetidos à angioplastia de urgÃncia.
Objetivo: Determinar a incidÃncia e fatores associados à NIC em pacientes com infarto agudo do miocÃrdio (IAM) submetidos à angioplastia nas primeiras 12 horas apÃs inÃcio dos sintomas.
MÃtodos: Foram estudados 201 casos consecutivos de IAM com supradesnivelamento do segmento ST com menos de 12 horas de evoluÃÃo. Todos os pacientes foram submetidos ao mesmo protocolo de angioplastia. A NIC foi definida como elevaÃÃo absoluta da creatinina de pelo menos 0,5 mg/dL e/ou aumento relativo da creatinina de 25% em relaÃÃo ao valor basal no perÃodo entre 48 e 72 horas apÃs a administraÃÃo do contraste. As variÃveis que diferiram entre os pacientes com e sem NIC na anÃlise univariada foram analisadas por regressÃo logÃstica.
Resultados: A amostra foi formada por 135 (67,2%) homens e 66 (32,8%) mulheres com idade mÃdia de 66,6 Â 11,7 anos. A incidÃncia de NIC foi de 23,8%. Na anÃlise univariada os pacientes com NIC eram mais idosos e com maior frequÃncia de fraÃÃo de ejeÃÃo do ventrÃculo esquerdo ≤ 40% e da classificaÃÃo Killip ≥ 2. Na anÃlise multivariada nÃo foram encontrados preditores independentes de NIC.
ConclusÃo: A NIC acomete  dos pacientes com IAM submetidos à angioplastia sem variÃveis preditoras. Esse resultado ressalta a necessidade de medidas preventivas para NIC apÃs uso de contraste em angioplastia de urgÃncia. / Introduction: The prevention of contrast-induced nephropathy (CIN) is difficult in emergency situations, making it essential to study CIN in patients submitted to urgent angioplasty.
Objective: To determine the incidence and associated factors to CIN in patients with myocardial infarction (MI) submitted to primary angioplasty in the first 12 hours after onset of symptoms.
Methods: We studied 201 consecutive cases of MI with ST-segment elevation with less than 12 hours of evolution. All patients were submitted to the same angioplasty protocol. CIN was defined as an absolute increase of creatinine of at least 0.5 mg/dL and/or a relative increase of creatinine of 25% in relation to baseline in a period between 48 and 72 hours after contrast administration. The variables that differed between patients with and without CIN in univariate analysis were analyzed by logistic regression.
Results: The sample was formed by 135 (67.2%) men and 66 (32.8%) women, with mean age of 66.6 Â 11.7 years. The incidence of CIN was 23.8%. In univariate analysis the patients with CIN were older and had higher frequency of left ventricular ejection fraction ≤ 40% and Killip classification ≥ 2. In multivariate analysis, we did not find independent predictors of CIN.
Conclusion: CIN occurred in  of the patients with MI submitted to angioplasty without predictor variables. This finding highlights the need for CIN preventive measures after contrast use in emergency angioplasty.
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Predição de desfechos clínicos e angiográficos após a angioplastia coronariana na angina instável : análise de duas classificações angiográficasZouvi, João Paulo January 2006 (has links)
Objetivo - Avaliar e comparar as classificações angiográficas do American College of Cardiology e American Heart Association (ACC/AHA) com a de Ambrose modificadas tendo por base sua efetividade na predição dos desfechos clínicos e angiográficos observados na fase hospitalar em pacientes com angina instável submetidos à angioplastia coronariana. Métodos - Numa coorte histórica constituída por 112 pacientes com angina instável submetidos à angioplastia coronariana foram aplicadas as classificações angiográficas do ACC/AHA e de Ambrose modificadas às lesões consideradas culpadas pelo quadro clínico. Num segundo momento, foram identificados os desfechos clínicos (alta hospitalar sem complicações, infarto do miocárdio, cirurgia de revascularização miocárdica e óbito) e angiográficos (sucesso, insucesso sem complicações e oclusão aguda). Resultados - ambas as classificações foram inefetivas para a predição dos desfechos clínicos (ACC/AHA modificada p=0,199; Ambrose modificada p=0,867). Para a predição dos desfechos angiográficos detectou-se uma tendência a uma diferença significativa entre as lesões simples e complexas quando aplicada a classificação do ACC/AHA modificada (p=0,08) e uma diferença significativa porém limítrofe (p=0,05) quando aplicada a classificação Ambrose modificada. 4 Conclusões - 1. Ambas as classificações foram inefetivas na predição de desfechos clínicos, porém apresentaram uma tendência à efetividade na predição de desfechos angiográficos intra-hospitalares em pacientes com angina instável submetidos à angioplastia coronariana. 2. A classificação angiográfica de Ambrose modificada não se mostrou mais efetiva que a classificação do ACC/AHA modificada na predição de desfechos clínicos e angiográficos. / Objective - To evaluate and compare the effectiveness of the ACC/AHA and Ambrose modified angiographic classifications in predicting clinical and angiographic outcomes. Methods - We studied 112 patients with unstable angina that had undergone coronary angioplasty and we applied the ACC/AHA and Ambrose modified angiographic classifications to the lesions that were considered to be culprit for the clinical findings in a historic cohort. Clinical and angiographic outcomes, wich were observed during hospitalization, were later identified. Results - According to the ACC/AHA and Ambrose modified classifications, the lesions were classified into complex ones in 58% and 46.4%, and into simple ones in 42% and 53.6%, respectively. Hospital discharge without complications was verified in 79.5% of the patients, “enzymatic” myocardial infarction in 14.5%, myocardial revascularization surgery in 2.4%, and death in 3.6%. The success rate achieved in angioplasty was of 73.2%, failure without complications of 20.5%, and acute occlusion of 6.3%. Both classifications were ineffective in predicting the clinical outcomes (modified ACC/AHA p=0.199; modified Ambrose p=0.867). In the prediction of the angiographic outcomes, a tendency to a significant difference between the simple and the complex lesions was observed when the ACC/AHA classification was applied (p=0.08) and a 6 significant though borderline difference, when it was applied the modified Ambrose classification (p=0.05). Conclusions – 1. Both angiographic classifications were ineffective in predicting clinical outcomes, though they presented a tendency to be effective in predicting angiographic in-hospital outcomes in patients with unstable angina that had undergone coronary angioplasty The Ambrose modified angiographic classification was not more effective than the ACC/AHA modified classification in predicting clinical and angiographic outcomes.
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Qualidade da orientação nutricional intra-hospitalar em pacientes com infarto agudo do miocardio da rede pública e privada de saúde em Sergipe: registro VICTIM / In-hospital nutritional counseling in patients with ST-elevation myocardial infarction of the public versus private hospitals in Sergipe: VICTIM registryLima, Ticiane Clair Remacre Munareto 13 July 2018 (has links)
Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / BACKGROUND: The change in eating habits is part of the set recommendations after STEMI (ST-Elevation Myocardial Infarction). Studies demonstrated disparities in the quality of care between public and private health services, but the quality of care offered for nutritional counseling is little explored. OBJECTIVE: Evaluate the quality of intra-Hospital nutrition orientation among patients with STEMI of the public and private health system in Sergipe. METHODS: A cross-sectional, quantitative study, that used data from the VICTIM Registry, with patients ≥ 18 years, diagnosed with STEMI, from April to November 2017, in 1 hospital with SUS care and 3 private ones. The occurrence of nutritional orientation and its quality were analyzed.
RESULTS: 188 patients were analyzed, of which 80.3% were from the public health service. Among the interviewees, 57,6% of the public health service and 70.3% of the private (p = 0,191) received intra-Hospital nutrition orientation. The record, in medical records, of this practice was lower in the public service (2,6% vs. 37,8%, p<0,001). Both services had a prevalence of less than 50% orientation in most of the evaluated items. There was a predominance of restrictive guidelines, mainly salt and fat, respectively of 50,3% and 70,3% (p = 0,064), in the public and private sectors. As for the insertion of cardioprotective foods, patients from the private network were more benefited, mainly in fruit, vegetable / vegetable consumption (48.6% vs. 13.2%, p <0.001). Among those who received guidance, nutritional knowledge was higher in the private sector (68.2% vs. 26.3%, p <0.001). CONCLUSIONS: The intra-Hospital nutritional orientation given to patients with IAMCSST in Sergipe still has poor quality in both services, especially in the health public. / FUNDAMENTO: As mudanças no hábito alimentar fazem parte do conjunto de recomendações pós IAMcSST (Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST). Estudos demonstraram disparidades na qualidade assistencial entre serviços de saúde, entretanto a qualidade da orientação nutricional é pouco explorada.
OBJETIVO: Avaliar a qualidade da orientação nutricional intra-hospitalar entre pacientes com IAMcSST nas redes de saúde pública e privada em Sergipe.
MÉTODOS: Estudo transversal, que utilizou dados do Registro VICTIM (Via Crucis para o Tratamento do Infarto do Miocárdio), com indivíduos ≥ 18 anos, admitidos com IAMcSST, de abril-novembro /2017, em 1 hospital público e 3 privados. Analisou-se ocorrência de orientação nutricional e a qualidade da mesma.
RESULTADOS: Foram avaliados 188 voluntários, sendo 80,3% do serviço público. Dentre os entrevistados 57,6% da rede pública e 70,3% da privada (p=0,191) receberam orientação nutricional intra-hospitalar. O registro, em prontuário, dessa prática foi menor no serviço público (2,6% vs. 37,8%, p<0,001). Ambos os serviços tiveram prevalência inferior a 50% de orientação na maioria dos itens avaliados. Verificou-se predomínio das orientações restritivas, sobretudo de sal e de gorduras, respectivamente de 50,3% e 70,3% (p=0,064), no público e privado. Quanto à inserção de alimentos cardioprotetores, pacientes da rede privada foram mais beneficiados, principalmente quanto ao consumo de frutas, verduras/legumes (48,6% vs. 13,2%, p<0,001). Entre aqueles que receberam orientação, o conhecimento nutricional foi maior no privado (68,2% vs. 26,3%, p<0,001).
CONCLUSÃO: A orientação nutricional intra-hospitalar concedida aos portadores de IAMcSST em Sergipe ainda possui baixa qualidade em ambos os serviços, sobretudo no público de saúde. / Aracaju, SE
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Via Crucis para o Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio : Registro VICTIM / Via Crucis for the Treatment of Acute Myocardial Infarction : VICTIM RegistryOliveira, Jussiely Cunha 20 July 2018 (has links)
Introduction: Patients with acute ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI) may show differences in clinical outcomes between the sexes, in the comorbidities presented, the rate of myocardial reperfusion use, and the 30-day mortality rate among patients using the Brazilian Universal Health System (SUS) and private network with reasons not yet clear.
Objective: To investigate disparities in the quality of care provided to patients with STEMI.
Methods: Using the VICTIM Registry database (VIa Crucis for the Treatment of Myocardial Infarction), patients with STEMI, attended at the four hospitals with the capacity to perform primary angioplasty (PA) in the state of Sergipe, were analyzed. The present study investigated risk factors, timing, rates of fibrinolysis and primary PCI use, type of stent used, and the probability of in-hospital mortality and in 30 days in SUS patients compared to those in the private network.
Results: A total of 707 patients with STEMI were included, 589 were SUS users and 118 were private users. The time between onset of symptoms and arrival at the hospital with PA was higher for SUS patients compared to the users of the private system (25.4 ± 36.5 h vs. 9.0 ± 21 h; P <0.001 ), respectively. Before arriving at the PCI hospital, rates of fibrinolysis were low in both groups (2.5% vs. 1.7%, P <0.58) respectively. The rates of PA use were also low in both groups, but significantly lower in SUS users (45% vs. 78%, P <0.001). For those who received PCI, the time to reach the hospital with a reference AP was higher for SUS users (7.9 ± 3.7 h vs. 3.8 ± 3.9h; P <0.001). The use of pharmacological stent in primary angioplasty was lower in SUS compared to the private network in both the general population (10.5% vs 82.4%, p <0.001) and in diabetic patients (8.7% vs 90.6% , p <0.001), respectively. Mortality in 30 days occurred in 11.9% of SUS patients and in 5.9% of patients in the private network (p = 0.004). In the complete model, the odds ratio for 30-day mortality for the SUS group was higher (odds ratio, 2.96, 95% CI, 1.15 to 7.61, P = 0.02).
Conclusions: The time of arrival at the hospital with PA of SUS users was approximately three times that of patients using the private healthcare system. There was an expressive subgroup of fibrinolytic and PCI in both groups. Disparities were also observed in the use of SF during the performance of PA in both services, both in the general population and for diabetics, with lower rates for SUS users. During the 30-day follow-up, SUS users were significantly more likely to die indicating that there is no equity between the two systems in the treatment of IAMCSST. / Introdução: Pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST (IAMCSST) podem apresentar disparidades nos desfechos clínicos entre os sexos, nas comorbidades apresentadas, na taxa de uso de reperfusão miorcárdica e na mortalidade em trinta dias entre os pacientes usuários do Sistema de Saúde Universal brasileiro (SUS) e rede privada com razões ainda não claras.
Objetivo: Investigar disparidades na qualidade assistencial prestada aos pacientes acometidos por IAMCSST.
Métodos: Utilizando-se do banco de dados do Registro VICTIM (VIa Crucis para Tratamento do Infarto do Miocardio) foram analisados pacientes com IAMCSST, atendidos nos quatro hospitais com capacidade para realizar angioplastia primária (AP) do estado de Sergipe. O presente estudo investigou fatores de risco, linha do tempo, taxas de uso de fibrinólise e AP primária, tipo de stent utilizado e a probabilidade de mortalidade intra hospitalar e em 30 dias em pacientes do SUS em comparação com os da rede privada.
Resultados: Foram incluídos 707 pacientes com IAMCSST, dos quais 589 foram atendidos pelo SUS e 118 pela rede privada. O tempo entre o início dos sintomas e a chegada ao hospital com AP foi maior para os pacientes do SUS em comparação com os usuários do sistema privado (25,4 ± 36,5 h vs. 9,0 ± 21 h; P <0,001), respectivamente. Antes de chegar ao hospital AP, as taxas de uso de fibrinólise foram baixas em ambos os grupos (2,5% vs. 1,7%, P<0,58) respectivamente. As taxas de uso da AP foram baixas em ambos os grupos, mas significativamente menores os usuários do SUS (45% vs. 78%; P <0,001). Para aqueles que receberam AP, o tempo para chegar ao hospital com AP de referência foi maior para pacientes usuários do SUS (7,9 ± 3,7 h vs. 3,8 ± 3,9h; P <0,001). O uso de stents farmacológicos (SF) na angioplastia primária foi menor no SUS em comparação com a rede privada tanto na população geral (10,5% vs 82,4%; p<0,001) quanto entre os pacientes diabéticos (8,7% vs 90,6%; p< 0,001), respectivamente. A mortalidade em 30 dias na amostra total ocorreu em 11,9% de pacientes do SUS e em 5,9% dos pacientes da rede privada (p=0,004). No modelo completo, o índice de chances para a mortalidade em 30 dias para o grupo SUS foi maior (odds ratio, 2,96, IC 95%, 1,15 a 7,61, P = 0,02).
Conclusões: O tempo de chegada no hospital com AP dos usuários do SUS foi aproximadamente três vezes superior aos dos pacientes que usam o sistema de saúde privado. Houve um subuso expressivo de fibrinolítico e de AP nos dois grupos. Disparidades também foi observada no uso de SF durante a realização de AP em ambos os serviços, tanto na população geral quanto para diabéticos, com menores taxas para usuários do SUS. Durante o seguimento de 30 dias, os usuários do SUS foram significativamente mais propensos a morrer indicando que não existe equidade entre os dois sistemas no tratamento do IAMCSST.
Descritores: Infarto do Miocárdio. Disparidades em Assistência à Saúde. Qualidade da Assistência à Saúde. Cobertura de Serviços de Saúde. / Aracaju
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Disparidades entre os serviços público e privado no uso de terapias de reperfusão para pacientes com IAMCSST : registro VICTIM / Disparities between the public and private services in the use of reperfusion therapies for patients with STEMI : VICTIM dataOliveira, Laís Costa Souza 29 February 2016 (has links)
Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE / Introduction: The use of reperfusion therapy in the treatment of patients with STEMI, in the shortest time possible, is essential to reduce morbidity and mortality. Previous studies suggest the existence of disparities in the care of patients attended by public and private health services. However, major gaps still exist when this service is focused on patients with STEMI, especially in Brazil. Objective: To estimate disparities in the use of reperfusion therapy for patients diagnosed with STEMI treated in hospitals capable of performing primary angioplasty of public and private in Sergipe. Methods: This is a cross-sectional study with a quantitative approach which used records Study VICTIM. Data were collected in only four hospitals capable of performing primary angioplasty in Sergipe, being one public and three private. We evaluated 301 patients diagnosed with STEMI, 249 of which were treated at public hospitals and 52 in private hospitals from December 2014 until October 2015. Results: On the way to the hospital capable of performing primary angioplasty, 3.2 % of patients treated in public hospitals made use of fibrinolytic, and 1.9% of patients treated in private institutions (p = 1.0). Amongst those patients treated in hospitals with ability to perform primary angioplasty, only 45.3% of treated at the public hospital arrived in ideal time (≤ 12 hours starting from the onset of symptoms), compared with 80.5% of patients treated in private hospitals (p <0.001). The rate of patients who received primary angioplasty in the civil service was significantly lower than the rate observed in private hospitals (39.5% vs 69% respectively, p <0.001). Conclusion: It has been found out that patients with STEMI are not reperfused, both in public and in private services. Moreover, there are significant obstacles related to the logistics of access, in optimum time, to hospitals capable of performing primary angioplasty. This fact is more evident for users of the public network system. Finally, despite the great difficulty of access to such institutions in optimum time, it was observed that a minority of patients in both public and private system, made use of fibrinolytic agents during their commute to the hospital with the ability to perform angioplasty. / Fundamentação: O uso de terapias de reperfusão no tratamento de pacientes com IAMCSST, no menor tempo possível, é essencial para redução da morbimortalidade. Estudos prévios sugerem a existência de disparidades no atendimento a pacientes atendidos por serviços públicos e privados de saúde, porém lacunas importantes ainda existem quando este atendimento está voltado para pacientes com IAMCSST, sobretudo no Brasil. Objetivo: Estimar disparidades no uso de terapias de reperfusão para pacientes diagnosticados com IAMCSST atendidos em hospitais com capacidade para realizar angioplastia primária da rede pública e privada em Sergipe. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa que utilizou os registros do Estudo VICTIM. Os dados foram coletados nos quatro únicos hospitais com capacidade para realizar angioplastia primária em Sergipe, sendo um público e três privados. Foram avaliados 301 pacientes diagnosticados com IAMCSST, dos quais 249 foram atendidos pelo hospital público e 52 pelos hospitais privados, no período de dezembro de 2014 até outubro de 2015. Resultados: No trajeto até o hospital com capacidade para realizar angioplastia primária, 3,2% dos pacientes atendidos em hospital público fizeram uso de fibrinolítico, assim como 1,9% dos pacientes atendidos em instituições privadas (p = 1,0). Dos pacientes atendidos nos hospitais com capacidade de realizar angioplastia primária, apenas 45,3% dos atendidos no hospital público chegaram em tempo ótimo (≤ 12 horas contadas a partir do início dos sintomas), em comparação com 80,5% dos pacientes atendidos em hospitais privados (p < 0,001). A taxa de pacientes que utilizaram angioplastia primária no serviço público foi significativamente menor que a taxa observada nos hospitais privados (39,5% vs 69% respectivamente, p < 0,001). Conclusão: Revela-se que um percentual expressivo de pacientes com IAMCSST não é reperfundido, tanto no serviço público como no privado. Ademais, que existem obstáculos importantes relacionados à logística de acesso, em tempo ótimo, a hospitais com capacidade para realizar angioplastia primária, sendo este fato mais evidente para usuários da rede pública. Por último, apesar da grande dificuldade de acesso a tais instituições em tempo ótimo, observou-se que uma minoria dos pacientes, tanto em serviço público como privado, fez uso de agentes fibrinolíticos durante seu trajeto para o hospital com capacidade de realizar angioplastia.
Descritores: Infarto do Miocárdio; Reperfusão Miocárdica; Cobertura de Serviços de Saúde; Sistema Único de Saúde; Hospitais Privados.
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Impacto da preservação parassimpática sobre os aspectos morfofuncionais cardíacos em ratos infartados / Parassympathic preservation impact in cardiac morphofunctional aspects in myocardial infarcted ratsRaquel Nitrosi de La Fuente 20 March 2009 (has links)
Neste estudo, testamos a hipótese de que a estimulação colnérgica pela administração de piridostigmina, um agente anticolinesterásico reversível, protege o miocárdio submetido à isquemia miocárdica crônica durante 3 tempos de observação: 7, 21 e 42 dias. Para essa avaliação foram medidos a área de acinesia (índicador de área de infarto), os índíces das funções sistólica e diastólica pela ecocardiografia e por medida direta bem como marcadores da função autonômica como a sensibilidade do barorreflexo e a variabilidade da frequência cardíaca (FC) e da pressão arterial (PA). O bloqueio farmacológico do sistema nervoso autônomo e o estudo da via eferente parassimpática foram também realizados. Utilizou-se ratos Wistar machos divididos em 4 grupos: controle, controle piridostigmina, infartado e infartado piridostigmina. Os resultados mostraram os efeitos protetores da piridostigmina nos diferentes tempo de infarto com redução da área de acinesia ( maior que 80%) tanto pelo ecocardiograma quanto pela histologia. Além disso observou-se recuperação das funções sistólica e diastólica, com normalização da pressão diastólica final e das derivadas de contração e relaxamento. Essas melhoras foram mais consistentes em 21 e 42 dias, sem diferenças entre esses tempos de tratamento. Em 7 dias ainda persistiram alguns índices de disfunção ventricular, embora a função autonômica estivesse bem preservada. Parte dessa melhora se deve, provavelmente, ao aumento do tônus vagal e redução do simpático. A potenciação da bradicardia pela estimulação elétrica do vago induzida pela piridostigmina confirma seu papel com estimulador colinérgico. A sensibilidade do barorreflexo reduzida de forma semelhante pelo infarto do miocárdio aos 7, 21 e 42 dias, voltou aos valores controle após o tratamento com piridostigmina, sem diferenças devidas ao tempo de tratamento. Da mesma forma, a variabilidade da FC foi aumentada após o tratamento com o brometo de piridostigmina no grupo infartado o que também ocorreu no grupo controle. Em adição, o aumento da banda de alta frequência e a redução da banda de baixa frequência que refletem respectivamente a modulação parassimpática e simpática da variabilidade da frequência cardíaca, levaram a uma redução no balanço simpato-vagal dos animais infartados tratados. Em conclusão, a estimulação colinérgica por piridostigmina preserva a função parassimpática protegendo o miocárdio da isquemia induzida por oclusão coronariana, mantendo a função cardíaca e a função autonômica dentro dos valores da normalidade / In this study we tested the hypothesis that cholinergic stimulation by pyridostigmine administration, a reversible cholinergic inhibitor, protects the ischemic myocardial in three periods of follow-up: 7, 21 and 42 days. For this evaluation we measured the akinetic area (infacrtion area indicator), systolic and diastolic indexes by echocardiography and left ventricle direct measurements as well as autonomic function markers, as baroreflex sensitivity and heart rate (HR) and blood pressure (BP) variabilities. Pharmacological blockade of the autonomic nervous system and the study of the efferent parasympathetic pathway were also performed. Male Wistar rats were divided in 4 groups: control, control treated with pyridostigmine, infarcted and infarcted treated with pyridostigmine. The results showed the protective effects of pyridostigmine in the different periods of infarction, with the reduction of the akinetic area (more than 80%), either by the echocardiography and by histology. Moreover, we observed systolic and diastolic functions recovery, with normalization of the end diastolic pressure and the maximum rates of left ventricle BP rise and fall. These improvements were more consistent in 21 and 42 days, with no differences between these two periods of treatment. In 7-day treatment, some indexes of ventricular dysfunction remained, although the autonomic function seemed to be preserved. Part of these improvements is probably due to the increase in the vagal tonus and the decrease in the sympathetic tonus. The pyridostigmine effects in the potencialization of the bradycardia induced by vagus nerve electrical stimulation confirms its role as a cholinergic stimulator. The reduced baroreflex sensitivity by myocardial infarction, which was similar in 7, 21 and 42 days, returned to control values after pyridostigmine treatment, without differences related to treatment extent. Similarly, HR variability was increased after pyridostigmine treatment in the infarcted group, which also occurred in the control group. In addition, the increase in the high frequency band and the reduction in the low frequency band, which reflect, respectively, the parasympathetic and the sympathetic modulation of HR variability, led to the diminishment in the sympatho-vagal balance in the infarcted-treated animals. In conclusion, cholinergic stimulation by pyridostigmine preserves parasympathetic function, protecting the myocardial against the ischemia induced by coronary occlusion, maintaning cardiac and autonomic functions within normal values
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Efeitos do treinamento físico aeróbico sobre o remodelamento do ventrículo esquerdo e sua correlação com a ativação neuro-humoral em pacientes com infarto agudo do miocárdio / Effects of aerobic exercise training on left ventricular remodeling and its correlation with neurohumoral activation in patients with acute myocardial infarction.Giovani Luiz de Santi 13 April 2012 (has links)
A literatura mostra um número substancial de trabalhos que descrevem a influência do treinamento físico sobre o remodelamento ventricular em pacientes no contexto do pós-infarto agudo do miocárdio (IAM). Entretanto, essas publicações têm apresentado resultados conflitantes. O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do treinamento físico aeróbico de moderada intensidade, realizado em pacientes pós-IAM, sobre o remodelamento ventricular, e sua correlação com a ativação neuro-humoral. Foram avaliados 14 pacientes, de ambos os gêneros, idade média de 55,1 ± 10,8 anos, acometidos por um único IAM de parede anterior, divididos em dois grupos: grupo treinado (GT) (n=07) e grupo controle (GC) (n=07). O período de seguimento para esse estudo foi de 12 semanas. Antes e após o período de seguimento, os pacientes realizaram exames laboratoriais, avaliação antropométrica, coleta da freqüência cardíaca (FC) de repouso, teste cardiopulmonar e ressonância magnética cardíaca. O GT realizou treinamento físico aeróbico supervisionado em esteira ergométrica, três vezes por semana, com intensidade definida pela FC atingida no limiar de anaerobiose ventilatório. A análise estatística foi realizada através do teste não paramétrico da Soma de Postos de Wilcoxon (análise intragrupo) e teste não paramétrico de Mann-Whitney (análise intergrupo), com nível de significância de 5%. Não houve alteração estatisticamente significante no peso, índice de massa corporal, perfil lipídico e glicemia de jejum pré e pós-intervenção tanto no GC quanto no GT. Houve redução estatisticamente significante da FC de repouso no GT, sem alteração no GC. Observou-se aumento estatisticamente significante do consumo de oxigênio no limiar de anaerobiose e no pico do esforço, bem como, no incremento do pulso de oxigênio apenas no GT. Houve redução estatisticamente significante do volume diastólico final, e tendência a significância no volume sistólico final do GC. Não se observou mudanças estatisticamente significantes nos volumes cavitários pré e pós-intervenção no GT. Não houve mudança estatisticamente significante na fração de ejeção tanto no GT quanto no GC. Houve redução estatisticamente significativa do fragmento N-terminal do proBNP na condição basal e no pico do esforço tanto no GT quanto no GC. Concluímos que o treinamento físico aeróbico, de moderada intensidade, propiciou um aumento da aptidão física e cardiorrespiratória, manutenção dos volumes cavitários e da função cardíaca, e comportamento satisfatório do status neuro-humoral no GT durante o período do estudo. / The literature shows a substantial number of studies describing the influence of physical training on ventricular remodeling in patients in the context of post-acute myocardial infarction (AMI). However, these publications have produced conflicting results. The present study was to evaluate the effects of aerobic physical training of moderate intensity, performed in patients after MI on ventricular remodeling, and its correlation with neurohumoral activation. We evaluated 14 patients of both genders, mean age 55.1 ± 10.8 years, affected by a single anterior wall AMI were divided into two groups: trained group (TG) (n = 07) and control group ( CG) (n = 07). The follow-up period for this study was 12 weeks. Before and after follow-up period, patients underwent laboratory tests, anthropometric measurements, collection of heart rate (HR) at rest, cardiopulmonary exercise testing and cardiac MRI. The TG performed supervised aerobic exercise training on a treadmill three times a week, with intensity defined by HR reached at ventilatory anaerobic threshold. Statistical analysis was performed using the nonparametric Wilcoxon Sum of stations (intragroup analysis) and nonparametric Mann-Whitney test (intergroup analysis), with a significance level of 5%. There was no statistically significant change in weight, body mass index, lipid profile and fasting glucose and post-intervention in both the CG and TG. There was a statistically significant reduction in resting HR in TG, no change in CG. There was a statistically significant increase in oxygen uptake in the anaerobic threshold and peak effort, as well as an increase in oxygen pulse only in the TG. There was a statistically significant reduction in end-diastolic volume, and a tendency to significance in end-systolic volume of the CG. There was no statistically significant changes in cavity volume before and after intervention in TG. There was no statistically significant change in ejection fraction in both the TG and GC. There was a statistically significant reduction of the N-terminal fragment of proBNP at baseline and at peak exercise in both the TG and CG. We conclude that aerobic exercise training of moderate intensity, provided an increase in cardiorespiratory fitness and, maintenance of the cavity volume and cardiac function, and satisfactory performance of the neuro-humoral status in TG during the study period.
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Disfagia em cardiopatas idosos: teste combinado de deglutição e monitorização dos sinais vitais / Dysphagia in older people with heart diseases: a combined vital sign monitoring and swallowing testMara de Oliveira Rodrigues Luiz Dantas 12 August 2008 (has links)
Disfagia orofaríngea ocorre em pacientes após cirurgias cardíacas e prolonga o tempo de internação. O objetivo da presente Tese foi identificar as características da deglutição nos cardiopatas idosos indicados à cirurgia de Revascularização Miocárdica. Foi utilizado um protocolo combinado de deglutição de água, ausculta cervical e monitorização dos sinais vitais. O registro da freqüência cardíaca e da saturação de oxigênio (FC e SpO2) foi realizado com oxímetro de pulso antes, durante e após o teste de deglutição de água com 1,3,5,10, 15 e 20 ml. A ausculta cervical foi realizada com estetoscópio eletrônico para a análise do número, tempo de resposta e classificação do som da deglutição. Foram registradas a freqüência respiratória (FR) e a presença de tosse e engasgo. Os resultados foram analisados através de dois estudos. O primeiro avaliou 60 idosos saudáveis, sendo 45 mulheres e 11 homens, com média de idade de 74,5 anos. Os resultados mostraram aumento da FC durante o teste e diminuição logo após. Houve aumento de SpO2 e FR após o teste. Houve deglutição única em todas as medidas exceto em 20 ml. O tempo de resposta da deglutição em todos os volumes foi menor que 1 segundo exceto em 1 e 3 ml. A ausência de tosses e engasgos foi predominante. O som do tipo 3 predominou em todos os volumes exceto em 20 ml onde predominou o som do tipo 1. Concluindo, as características da deglutição dos idosos saudáveis representaram alterações compatíveis com as mudanças fisiológicas decorrentes da idade e não evidenciaram a disfagia. No segundo estudo, 38 idosos com doença arterial coronária constituíram o Grupo de Pesquisa (GP) e foram comparados a 30 idosos saudáveis no Grupo Controle (GC). Foram avaliados 27 homens e 11 mulheres no GP, com média de idade de 68 anos. No GC foram avaliados 15 homens e 15 mulheres, com idade média de 70 anos. Houve diferença significativa no tempo de resposta da deglutição nos cardiopatas com FC abaixo de 60 , sendo mais curto em 3 ml, 10 ml, 15 ml e 20 ml. A FC permaneceu mais baixa nos cardiopatas. Não houve diferença significativa nos outros parâmetros, ou seja, os idosos cardiopatas foram semelhantes aos idosos saudáveis, exceto pelo tempo curto para a resposta da deglutição. Concluindo, a presente pesquisa mostrou que os idosos cardiopatas apresentam diferença na função de deglutição em relação aos idosos saudáveis. Os cardiopatas apresentam alterações da coordenação temporal entre respiração e deglutição, revelando risco para a disfagia. As técnicas de ausculta cervical e oximetria de pulso favoreceram a análise objetiva desses dados. / Oropharyngeal dysphagia affects patients after heart surgery and increases the length of the hospitalization. The objective of the present research was to identify the swallowing function caractheristics of aged people with heart diseases who were referred to the coronary artery surgery. A combined protocol of sign vital monitoring and water swallowing evaluation was used together with cervical auscultation. The heart rate (HR) and oxygen saturation (SpO2) were recorded by pulse oximetry before, during and after the water test for 1,3,5,10,15 and 20 ml. Cervical auscultation was done by electronic stethoscope in order to analyse the number, time of swallowing response and swallowing sound classification. Respiration rate (RR), cough and choking were recorded. The results were analysed by two studies. In the first one, sixty healthy aged individuals were assessed. There were 45 women and 11 men; mean age was 74,5 years. There were SpO2 and RR increasing after the water test. There were single swallow for all volume except 20 ml. The time of swallowing response for all volumes occurred before 1 second except for 1 and 3 ml. Cough and choking were not predominant in the water test. The type 3 sound was predominant for all volumes except 20ml where there was type 1 sound. In summary, the characteristics of swallowing in healthy aged individuals represented alterations due to physiological changes in aging and there was no evidence of dysphagia. In the second study, 38 aged subjects with coronary artery disease composed the research group (RG) and they were compared to 30 healthy aged subjects in the control group (CG). There were 27 men and 11 women assessed in the RG; mean age was 68 years. There were 15 women and 15 men assessed in the CG, mean age was 70 years. There was significant difference in the time of swallowing response in the RG when HR was below 60. It was shorter for 3, 10, 15 and 20 ml. HR was minor in heart disease individuals. There were no significant difference in other parameter, that is, aged patients with heart disease were similar to healthy aged individuals, except for the short time of swallowing response. Therefore, the present study presented a different swallowing function between aged patients with heart disease and healthy aged individuals. The heart disease patients have alterations in the temporal coordination between swallowing and respiration function, disclosing risk of dysphagia. Cervical auscultation and pulse oximetry were advantageous for the objective analysis of the data.
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Desempenho dos indicadores de qualidade da assistência na fase aguda do infarto do miocárdio / Performance of quality of care indicators for acute myocardial infarctionBoaventura, Rafaela Peres 23 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-23 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / This study aimed to analyze the pre-hospital course of patients undergoing percutaneous myocardial reperfusion in acute myocardial infarction and evaluate the performance of health care quality indicators of myocardial infarction in these patients. This is a retrospective cohort study with convenience sample. It was analyzed 39 cases of myocardial infarction with ST segment elevation, with Delta T up to 12 hours without previous administration of fibrinolytic agents, admitted for treatment at the General Hospital of Palmas / TO in 2013. Data were collected in the pre-hospital phase in records and interview and in the in-hospital phase through secondary data. For statistical analysis we used the Shapiro-Wilk test, Student's t test and ANOVA with 5% significance level. Most were male (76.9%), with a stable partner (74.4%), with up to nine years of education (64.1%) and at least three cardiovascular risk factors (79.5%). In the pre-hospital delta T phase was high (06h34min ± 03:14) and 10.2% achieved the recommended metric. The delta T was higher among patients that did not previously recognized symptoms of AMI (mean 07h09min ± 03h12min) and lower among those who were treated during the day (mean 03h 25min ± 05h35min). In-hospital phase, 56% were admitted during the day. In 30.8% of cases the Killip Kimball was > I. Among the other infarcted walls prevailed the bottom wall. Five patients (12.8%) died. Time door-ECG and needle holder did not follow international recommendations for all variables. The early recognition of symptoms and time of care are interfering for prehospital delay. There was no statistical correlation-balloon time and door-ECG door to the profile of patients with clinical variables in the hospitalization phase. The metric assessment of infarct treatment quality indicators in the acute phase was unsatisfactory throughout the study period. / Objetivou-se analisar a trajetória pré-hospitalar dos pacientes submetidos à reperfusão miocárdica percutânea na fase aguda do infarto do miocárdio e avaliar o desempenho dos indicadores de qualidade da atenção ao infarto do miocárdio desses pacientes. Trata-se de coorte retrospectiva, com amostra por conveniência. Foram analisados 39 casos de infarto do miocárdio com supradesnível do segmento ST, com Delta T até 12 horas e sem administração prévia de fibrinolíticos, admitidos para tratamento no Hospital Geral de Palmas / TO em 2013. Os dados foram coletados na fase pré-hospitalar por consulta em prontuário e entrevista; na fase intra-hospitalar, por meio de dados secundários. Para a avaliação estatística foram utilizados o teste de Shapiro-Wilk, o teste t de Student e ANOVA, com nível de significância de 5%. A maioria era do sexo masculino (76,9%), com companheiro estável (74,4%), com até nove anos de estudo (64,1%) e com pelo menos três fatores de risco cardiovasculares (79,5%). Na fase pré-hospitalar o Delta T foi elevado (06h34min ± 03h14min) e 10,2% atingiram a métrica recomendada. O Delta T foi maior entre os pacientes que não reconheceram previamente os sintomas de IAM (média 07h09min ± 03h12min) e menor entre aqueles que foram atendidos durante o dia (média 05h35min ± 03h 25min). Na fase intra-hospitalar, 56% foram admitidos durante o dia. Em 30,8% dos casos o Killip Kimball foi > I. Dentre as demais paredes infartadas prevaleceu a parede inferior. Cinco pacientes (12,8%) evoluíram para óbito. Os tempos porta-ECG e porta-agulha não seguiram as recomendações internacionais para todas as variáveis. O reconhecimento prévio dos sintomas e o horário do atendimento estão interferindo para o atraso pré-hospitalar. Não houve correlação estatística do tempo porta-balão e porta-ECG com o perfil dos pacientes e com as variáveis clínicas na fase intra-hospitalar. A avaliação métrica dos indicadores de qualidade do tratamento do infarto na fase aguda foi insatisfatória durante todo o período avaliado.
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Associação de doença periodontal com Síndrome Coronária Aguda: um estudo caso-controle / Association of periodontal disease with acute coronary syndrome: a case-control studyGabriella Avezum Mariano da Costa de Angelis 03 June 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos epidemiológicos experimentais, assim como evidências clínicas, têm sugerido que o desenvolvimento da doença cardiovascular (DCV), aterosclerose e infarto cerebral podem ser influenciados por infecção. Desta forma, tem-se demonstrado que pessoas com manifestações clínicas de doença arterial coronariana (DAC) ou infarto cerebral apresentam infecções periodontais mais graves e que a gravidade da doença periodontal apresentou correlação positiva com a aterosclerose. OBJETIVO O objetivo deste estudo é avaliar a associação da doença periodontal em pacientes com e sem diagnóstico de síndrome coronária aguda e investigar as possíveis associações com os fatores de risco conhecidos. MATERIAL E MÈTODO: Foram selecionados os participantes no Hospital Dante Pazzanese de Cardiologia para os grupos caso e controle. Foram entrevistados por meio de um questionário estruturado e submetidos a exame clínico periodontal que consistiu na avaliação dos seguintes parâmetros clínicos: profundidade de sondagem e nível clínico de inserção em seis sítios por dente em todos os dentes presentes na cavidade oral. As variáveis contínuas foram descritas em média e desvio-padrão. As comparações das variáveis contínuas foram feitas através do teste t de Student não pareado ou através do teste de Mann-Whitney para dados assimétricos. As variáveis categóricas foram descritas por freqüência relativa e absoluta dentro dos grupos caso e controle, e foram aplicados os testes de Qui-quadrado ou, quando possível, o teste exato de Fisher para verificar associação. A análise multivariada foi realizada pelo modelo de regressão logística. RESULTADOS: Participaram do estudo 96 indivíduos com média de idade de 52,5 anos (com desvio padrão de 12,4). Dos indivíduos do grupo controle 18,2 por cento apresentaram quadro de periodontite grave enquanto, que no grupo caso, 40,4 por cento apresentaram este quadro (p=0,03). Após análise multivariada constatou-se associação com hipertensão arterial sistêmica (p= 0,002), tabagismo (p= 0,005), glicemia (p= 0,023) e colesterol (p=0,015).CONCLUSÃO: Não houve demonstração de associação independente entre síndrome coronariana aguda e categorias de doença periodontal / INTRODUCTION: Epidemiological Studies, experimental and clinical evidence, have suggested that the development of cardiovascular disease (CVD), atherosclerosis and stroke may be influenced by infection. This way, it has been shown that persons with clinical signs of coronary artery disease (CAD) or stroke have more severe periodontal infections and the severity of periodontal disease was related correlation with atherosclerosis. PURPOSE The objective of this study is to evaluate the Association of periodontal disease in patients with and without diagnosis of acute coronary syndrome and investigate possible associations with known risk factors. MATERIAL and METHODS: Participants were selected at the Cardiology Hospital Dante Pazzanese for case and control groups. Were interviewed using a structured questionnaire and underwent clinical examination which consisted in periodontal evaluation on the following clinical parameters: probing depth and clinical level of insertion into six sites per tooth in all teeth present in the oral cavity. The continuous variables were described on average and standard deviation. Comparisons of continuous variables were made through the test the student\'s t not paired or through Mann-Whitney test for asymmetrical data. Categorical variables were described by relative frequency and absolute within groups and were applied Q Square Q test or, when possible, the Fisher exact test. The multivariate analysis was conducted by logistic regression model. RESULTS: 96 individuals participated in the study with mean age of 52.5 years (with standard deviation of 12.4). In the control group 18.2 per cent have severe periodontitis frame while in Group case, 40.4 per cent showed this frame (p=0,03). After multivariate analysis, we found association with hypertension (p = 0.002), smoking (p = 0.005), glucose (p=0,023) and cholesterol (p=0,015) CONCLUSION: There was no evidence of independent association between acute coronary syndrome and periodontal disease categories
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