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A sociedade civil- burguesa em Karl Max / Bourgeois civil-society Karl MaxAmelia Coelho Rodrigues Maciel 20 July 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A pesquisa desenvolvida nesta dissertaÃÃo tem por objetivo fundamental analisar a sociedade civil-burguesa no pensamento de Karl Marx. Desta forma, perpassaremos por diversas obras de Marx pertinentes a esta temÃtica, desde o juvenil ensaio de 1843, conhecida por CrÃtica da Filosofia do Direito de Hegel, atà sua madura obra O Capital, de 1867. Delineia-se, entÃo, que a metodologia privilegiada à a pesquisa bibliogrÃfica, eminentemente teÃrica. Reconhecendo que Marx passou por um profundo processo de influÃncia e revisÃo filosÃfica, especialmente das filosofias de Hegel e Feuerbach, a primeira problemÃtica a enfrentar versarà sobre os pressupostos teÃricos do desenvolvimento marxiano do conceito de sociedade civil-burguesa. Sendo assim, preliminarmente, perpassaremos pela filosofia de Hegel, por meio da obra PrincÃpios da Filosofia do Direito, de 1820. Em seguida, abordaremos a filosofia materialista de Feuerbach, detidamente nas obras PrincÃpios da Filosofia do Futuro (1843) e Para a CrÃtica da Filosofia de Hegel (1839). Em seguida, passaremos pelas obras filosÃficas de Marx conhecidas como de juventude. Essas obras serÃo a CrÃtica da Filosofia do Direito de Hegel, IntroduÃÃo à CrÃtica da Filosofia do Direito de Hegel (1844) e Sobre a QuestÃo Judaica (1843). Serà importante abordar a problemÃtica sobre as influÃncias das filosofias de Hegel e Feuerbach, pois no prÃximo momento, ou seja, no segundo capÃtulo, serà abordada a crÃtica de Marx à especulaÃÃo neohegeliana, vinculando-a ao posicionamento marxiano acerca da sociedade civil-burguesa, utilizando a obra de Marx A Sagrada FamÃlia ou A CrÃtica da CrÃtica CrÃtica: Contra Bruno Bauer e Consortes, de 1845. Dando prosseguimento, a pesquisa dissertativa enfrentarà a problemÃtica histÃrica e econÃmica de Marx relacionada à sociedade civil-burguesa por meio dos Manuscritos EconÃmico-FilosÃficos, escritos em 1844. Nesta mesma perspectiva, a prÃxima obra a ser explorada serà A Ideologia AlemÃ. Nesta obra, escrita entre 1845 e 1846, em conjunto com Engels, encontraremos a conceituaÃÃo acabada da sociedade civil-burguesa em Marx, considerada na concretude da esfera de produÃÃo. Por fim, encerraremos este estudo problematizando a sociedade civil-burguesa em seu funcionamento. Conforme esclarece Marx no prefÃcio da ContribuiÃÃo à CrÃtica da Economia PolÃtica (1859), a anatomia da sociedade civil-burguesa à encontrada na economia polÃtica. EntÃo, encerrando a pesquisa, estudaremos O Capital, obra onde à possÃvel levantar a hipÃtese de que a anÃlise crÃtica de Marx sobre a economia polÃtica reafirma sua concepÃÃo filosÃfica de que a sociedade civil-burguesa como a matriz ontolÃgica do todo social.
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A circulação simples como epiderme da experiencia capitalista / The simple circulation as epidermis of the capitalist experienceÁzara, H. O., 1977- 28 February 2007 (has links)
Orientador: Alcides Hector Rodriguez Benoit / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-08T06:32:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: Este trabalho consiste em um estudo sobre a seção primeira de O Capital de Karl Marx e procura relacionar o sentido geral da ¿circulação simples¿ com a consciência dos indivíduos sob o modo de produção capitalista, bem como responder ao problema de sua referência histórica. Para tanto procuramos acompanhar o caminho da exposição empreendida por Marx nesta primeira Seção de O Capital e interpretá-la como ¿epiderme¿ de um organismo que é em si contraditório / Abstract: This work consists of a study on the first section of the Capital of Karl Marx and looks for to relate the general direction of the ¿simple circulation¿ with the conscience of the individuals under the way of capitalist production, as well as answering to the problem of its historical reference. For in such a way we look for to follow the way of the exposition undertaken for Marx in this first Section of the Capital and to interpret it as ¿epidermis¿ of an organism that is in contradictory itself / Mestrado / Mestre em Filosofia
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Marx e o colonialismo / Marx and colonialismGabriel Pietro Siracusa 21 February 2018 (has links)
Teria sido Marx um pensador inescapavelmente eurocêntrico? Como Marx pensou o colonialismo? Qual sua análise a respeito de formações sociais ditas periférias? Esta dissertação pretende propor algumas respostas para estas questões. Para isso, acompanhamos as idas e vindas do autor em textos sobre a colonização britânica na Índia, na China e Irlanda. Como ponto de partida de nossa análise, seguimos o princípio metodológico de observar como as lutas sociais impactaram o filósofo alemão. Mostramos que seu pensamento político está intimamente ligado a seu contexto histórico. Marx é interpelado pelas lutas dos povos periféricos e responde a elas. Sua reflexão se constitui, assim, em um pensamento-luta. Com efeito, a alcunha também serve para descrever outra face do filósofo: seu profundo engajamento com essas mesmas lutas. Se Marx se deixou contaminar por elas foi porque ele se encontrava envolvido, seja diretamente no caso da Irlanda , seja indiretamente no caso de Índia e China, se solidarizando com a luta do povo oprimido. Nessa chave, observar o percurso da análise do filósofo a respeito do colonialismo implica um olhar duplo: por um lado, teremos de percorrer suas inflexões teóricas que se manifestam em suas análises conjunturais; por outro, é preciso observar sua mudança de postura para com os povos outros todos aqueles com os quais Marx não se identifica a princípio, sejam indianos e chineses (orientais), russos (eslavos) ou irlandeses (celtas). Espera-se, com isso, evidenciar algumas mudanças na visão do autor, que irá, progressivamente, se des-europeizar, assumindo uma concepção de história multilinear e estabelecendo uma crítica contumaz do colonialismo. Destacamos no decorrer da pesquisa alguns momentos-chave dessas mudanças: 1857-1858 para a Índia e a China, 1867 para a Irlanda e os textos do fim da vida, sobre a Comuna Russa. Estes, considerados uma espécie de culminação desta nova visão de Marx sobre a história, são analisados em nossa conclusão, de modo a marcar a perspectiva marxiana final. Por fim, procuramos defender, a partir desta nova posição encontrada, a possibilidade de um diálogo mais profundo entre a obra de Marx e o chamado pós-colonialismo. Dado que a posição de Marx com relação ao colonialismo e ao capitalismo irá se modificar no decorrer de sua vida, movendo-se em um sentido mais crítico, indagamos se não haveria a possibilidade profícua de, por meio de um diálogo com a perspectiva marxiana, reconectar a teoria pós-colonial à crítica do capitalismo contemporâneo. / Had Marx been an inescapably Eurocentric thinker? How did Marx think colonialism? What is his analysis about so-called peripheral social formations? This dissertation intends to propose some answers to these questions. Thus, we follow the comings and goings of the author in texts on British colonization in India, China and Ireland. As a starting point for our analysis, we follow the methodological principle of observing how social struggles affected the German philosopher. We show that there is a connection between his political thinking and the historical context. When challenged by the struggles of the peripheral peoples, Marx responded to them and thence reelaborated his theories. His reflection thus constitutes a \"thought-struggle\". In fact, the label also serves to describe another face of the philosopher: his deep commitment to these same struggles. If Marx allowed himself to be contaminated by them, it was because he was involved, either directly - in the case of Ireland - or indirectly - in the case of India and China, in solidarity with the struggle of the oppressed people. For this reason, to observe the course of the philosopher\'s analysis of colonialism implies a double look: on the one hand, we will have to go through his theoretical inflections that show themselves in his conjuncture analyzes. On the other hand, it is necessary to observe the change of attitude towards the \"other\" peoples - all those with whom Marx does not identify at first, whether Indian or Chinese (\"oriental\"), Russian (Slavic) or Irish (Celtic). It is hoped, therefore, to point out some changes in the author\'s vision, which will progressively \"de-Europeanize\", assuming a multilinear conception of history and establishing a contumacious critique of colonialism. In the course of our research, we highlight some key moments of these changes: 1857-1858 for India and China, 1867 for Ireland and the texts of the end of his life, on the Russian Commune. These specifically are considered a kind of culmination of this new vision on history, and therefore are analyzed in our conclusion, in order to mark the final Marxian perspective. Finally, we try to defend, from this new perspective, the possibility of a more fruitful dialogue between Marx\'s work and the so-called post-colonialism. Since Marx\'s position on colonialism and capitalism will change over the course of his life, moving in a more critical sense, we ask whether there would be no fruitful possibility of, through a dialogue with the Marxian perspective, reconnecting postcolonial theory with the critique of contemporary capitalism.
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Estado e economia em Marx / State and Economy in MarxROCHA, Renan Gonçalves 28 September 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-09-28 / Louis Althusser analyzed the relationship between Economy and the State. According to him, the capitalist State is nothing more than a superstructure determined, unidirectionally, by the Economy, given that, within the mentioned relationship, in capitalism, there is a bottom-line determination [of the State] by the economic basis . (Althusser, 1968: 75) Althusser considers that the conception that the Economy determines the State clarifies and explains better Marx‟s analysis. Nevertheless, this position puts forward at least two important questions: is there, in fact, an unidirectional determination of the modern Economy upon the capitalist State in Marx‟s thought? Is the Economy, in fact, for Marx, the only category that constitutes the basis of the capitalist system as it is supposed by the Althusserian interpretation of Marx? In an effort to solve those questions, it is necessary to investigate the theoretical basis from which Althusser departed Marx‟s own writings. Only in this way it will be possible to determine whether or not his formulation of this unidirectional determination between the Economy and the State holds. / A relação entre economia e Estado foi analisada pelo filósofo francês Louis Althusser. Na perspectiva de Althusser, o
Estado capitalista nada mais é do que uma superestrutura
determinada unidirecionalmente pela economia, uma vez que, na relação entre Estado e economia no capitalismo, ocorre a
determinação em última instância pela base econômica .
(Althusser, 1968: 75, tradução nossa).1 Althusser considera que sua concepção de que a economia determina o Estado torna mais evidente e explana melhor a análise de Karl Marx. Essa posição de Louis Althusser suscita, no mínimo, duas questões importantes: há de fato uma determinação unidirecional da economia moderna sobre o Estado capitalista no pensamento do filósofo alemão Karl Marx? É, de fato, para Marx, a economia é a única categoria que compõe a base do sistema capitalista, como supõe a leitura de Louis Althusser sobre Marx? No esforço de resolver essas questões, é necessário investigar a base teórica da qual partiu Althusser, ou seja, os escritos do próprio Marx. Só assim será possível identificar em que sentido Althusser contribuiu ou não ao propor sua formulação acerca da relação que ele pensa ser determinação unidirecional entre economia e Estado em Marx.
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Tradução parcial comentada da sátira polêmica Dritte Walpurgisnacht, de Karl Kraus / Partial, commented translation of the polemical satire Dritte Walpurgisnacht, by Karl KrausRenato Zwick 19 December 2014 (has links)
Esta dissertação apresenta a tradução parcial, comentada, da sátira antinazista Dritte Walpurgisnacht, redigida pelo escritor austríaco Karl Kraus (1875-1936) em 1933 e publicada postumamente em 1952. Trata-se de um texto ainda inédito em português que analisa o fenômeno nacional-socialista em suas manifestações linguísticas no jornalismo e na vida pública alemã em geral. Os alvos do satirista são os enunciados que jornalistas, políticos, escritores e filósofos usaram para dar expressão a suas adesões a um regime político baseado no empobrecimento da linguagem e na violência sem limites. Na medida em que essas figuras públicas são chamadas pelos seus nomes e atacadas diretamente, essa sátira pode ser mais bem definida como uma sátira polêmica. Esta tradução parcial é precedida por um capítulo que contextualiza sucintamente essas questões; um segundo capítulo inicial trata, depois de um breve preâmbulo histórico, de duas abordagens diferentes na teoria da tradução, tentando estabelecer algumas relações entre o texto ora traduzido e essas teorias. / This work presents the partial, commented translation of the anti-Nazi satire Dritte Walpurgisnacht written in 1933 by the Austrian author Karl Kraus (1875-1936) and published posthumously in 1952. It is a text not yet translated into Portuguese that analyses the National Socialist phenomenon in its linguistic expressions in journalism and in the German public life in general. The targets of the satirist are the statements made by journalists, politicians, writers and philosophers to express their support to a political regime based on poverty of language and unlimited violence. As far as these public figures are called by name and attacked in an open manner, this satire would by better defined as a polemical satire. This partial translation is preceded by a chapter that briefly contextualizes these questions; after a short historical introduction, a second initial chapter deals with two different approaches in translation theory, trying to make some connections between the now translated text and these theories.
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Geografia e individuação / Geography and individuationDanilo Amorim de Souza 04 December 2014 (has links)
A presente dissertação resulta de uma pesquisa de caráter exploratório e objetiva contribuir para a apropriação, no âmbito da ciência geográfica, dos recentes esforços de resgate da dimensão ontológica da obra de K. Marx (1818-1883), destacando a compreensão radical e crítica do processo de individuação, que vai à raiz, buscando sua gênese e necessidade social. Explora, assim, as obras em que Marx, buscando sua autocompreensão, institui um pensamento próprio e os fundamentos de um estatuto ontológico. Desse modo, associa-se ao movimento de crítica da tradição geográfica, que se caracteriza especialmente pela apropriação do pensamento marxista, e com ele buscou estabelecer, permanentemente, pontos de intersecção, diálogos e críticas, bem como com as próprias matrizes clássicas da ciência geográfica ressaltando a apreensão da hegemonia, e suas consequências, do viés epistemológico no movimento de renovação crítica da disciplina e a problematização da categoria de complexo geográfico, associando-a à noção do ser social como um complexo de complexos. Por fim, explora categorias concernentes à geografia do processo de individuação em sua historicidade e contraditoriedade, identificando as relações entre os diferentes complexos geográficos (rurais e urbanos) e suas configurações territoriais (em especial a relação entre campo e cidade) com os distintos tipos de individualidade humano-social emergentes nesse processo. Evidencia, de um lado, a conexão entre as sociabilidades em que predominam o meio natural e complexos geográficos rurais com uma individualidade que tem como meta e limite a reprodução dos pressupostos dados. De outro, discute a relação da individualidade moderna com o meio geográfico urbano e mundial que com ela se configura, sob o signo da exterioridade e oposição. Aponta e problematiza, ainda, os fundamentos ontológicos da concepção de homem presente na obra de F. Ratzel (1844- 1904), tomado como representante das matrizes clássicas da ciência geográfica e expressão fenomênica da individualidade moderna, na medida em que representa os indivíduos cindidos em relação ao gênero humano e, por conseguinte, ao meio geográfico. / This dissertation aims to contribute to the appropriation, within the realm of contemporary geography, of the recent efforts to rescue the ontological character of Marx´s work, highlighting the radical and critical understanding of the individuation process, which goes to the roots, seeking its genesis and social need. It explores, especially, the works in which Marx, seeking his self-understanding, established his own thought and the foundations of an ontological statute. It is associated thus to the critical movement of the geographical tradition, which is characterized especially by the appropriation of Marxist thought, and with this movement it sought permanently to establish points of intersection, dialogue and criticism, as well as with the classical matrices of geographical science. Highlighting the hegemony of the epistemological bias in the movement of the discipline´s critical renewal, and its consequences, and the discussion of the geographical complex category, associating it to the notion of social being as a complex of complexes. Finally, explores categories concerning to the geography of the individuation, in its historicity and contradictoriness process, identifying relationships between different geographical complexes (rural and urban) and their territorial settings (especially the relationship between country and city) with different types of emerging human-social individuality in the process. Shows on the one hand, the connection between the sociability that predominate the natural environment and rural geographic complexes with an individuality that aims and limit the reproduction of assumptions. Another discusses the relationship of modern individuality with urban and global geographical environment with which it is set, under the sign of externality and opposition. Points and discussing the ontological foundations of the mans conception in F. Ratzels (1844-1904) work, taken as representative of the classical matrices of geographical science and phenomenal expression of modern individuality.
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Experimentando o sagrado: a religião grega a partir de Karl KerényiAzevedo, Cristiane Almeida de 29 September 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-09-29 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta tese tem como objetivo pensar, a partir do caminho seguido pelo helenista Karl Kerényi (1897-1973), a possibilidade da experiência grega do sagrado ser entendida como religião. Para tanto, a análise partiu do questionamento a respeito dos conceitos de mito e de religião. O mito grego aparece aqui, através da perspectiva de Kerényi, como fala verdadeira, sistema de pensamento e de vida, fundamento para a existência. O conceito de religião foi pensado segundo a origem etimológica proposta por Cícero: relegere. A partir dessa análise, buscou-se identificar a experiência grega do sagrado no cotidiano, no qual o estabelecimento da relação entre homens e deuses se traduz em uma prática, um constante agir. Por fim, o culto a Dioniso aparece como revelador do aspecto trágico dessa relação próxima e, ao mesmo tempo, distante entre homens e deuses. / Le but de cette thèse est de penser la possibilité de comprendre l’expérience grecque du sacré comme une religion. Pour ce faire, la pensée de l’heleniste Karl Kerényi (1897-1973) a été suivie et les concepts de mythe et de religion ont été analysés. Le mythe grec apparaît alors, sous la perspective de Kerényi, comme une vraie voix, une façon de penser et de vivre, fondement pour l’existence. Le concept de religion a été pensé selon l’origine étymologique proposée par Cicéron : relegere. À partir de cette analyse, on a cherché à identifier l’expérience grecque du sacré dans le quotidien, dans lequel l’établissement du rapport entre les hommes et les dieux se montre à travers une pratique, un faire. Finalement, le culte à Dionysos apparaît comme révélateur de l’aspect tragique de ce rapport proche et, simultanément, lointain, entre les dieux et les hommes.
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Marx e o movimento do direito nos textos econômicos (1857–1879)Silva, Lucas Almeida 29 March 2018 (has links)
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Nome em citações bibliográficas
PAÇO-CUNHA, Elcemir;CUNHA, ELCEMIR PAÇO
http://lattes.cnpq.br/8165092346693284
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Previous issue date: 2018-03-29 / Este trabalho se propõe a investigar o direito nos textos econômicos tardios de Marx, de 1857 em diante. O objeto derivado, decorre daí, apenas poderia ser a via clássica de objetivação do capitalismo, que compreende Inglaterra e França. Se Marx se incumbia de desvelar a legalidade interna ao movimento da sociedade moderna, nada mais natural que se pôr a descobrir suas tendências imanentes em seu maior desenvolvimento concreto. Como não poderia deixar de ser, isto implica a investigação da via clássica de objetivação do capitalismo. Consequentemente, as análises marxianas mais substanciais nos textos econômicos, nosso objeto, apontam para a extração do movimento objetivo do direito na via clássica, posto que inserido na reciprocidade do todo. Desta investigação pudemos concluir que há em Marx duas etapas do movimento do direito, cada etapa com dois traços principais. No primeiro momento, quando da objetivação do capitalismo na via clássica, temos a revogação dos restos do direito feudal, que obstava a acumulação nascente, e a instituição de um direito viabilizador do capitalismo, que atualiza seus pressupostos objetivos. Este é o direito para a compulsão ao trabalho, que o estende tão compulsoriamente quanto a legislação posterior o encurta. Os dois traços do primeiro momento, enfim, são o fim do direito feudal e a instituição de um direito da acumulação primitiva, que rearticula o direito romano sobre a base da produção moderna nascente. São ambos os traços momentos da criação de uma classe trabalhadora adequada ao capital. No segundo momento, com o amadurecimento do modo de produção capitalista, o funcionamento de suas leis imanentes leva, por sua vez, a dois traços. De um lado, a auto-proteção da classe trabalhadora sobre o impulso desmedido do capital e sua revolta crescente levam à instituição de uma jornada normal de trabalho, o que é, simultaneamente, freio racional à rapacidade cega do capital e expressão da manutenção de um pressuposto objetivo da acumulação, na figura de uma classe trabalhadora adequada. De outro, e posteriormente, temos a generalização destas condições de concorrência, o que normaliza as condições de extração do mais-valor relativo e leva o capitalismo desta via a um patamar superior, em que se sucede um notável desenvolvimento das forças produtivas. Com isso fizemos alguma polêmica com o pensamento marxista brasileiro sobre o direito que reivindica descendência direta de Marx, ainda que deixe o estudo das determinações materiais do direito inteiramente de lado. O vital, considerado o rigor que se exige na determinação do direito nos textos analisados, é determinar o que o direito é em Marx. Problema derivado, porém, é determinar o que não é, ou por que a materialidade do direito, como exposta, não é capturada pela literatura marxista que se ocupa do assunto. E o que não é é uma teoria geral do direito. Decorre daí o que é, a nosso ver, o esgotamento teórico das correntes a que nos opomos. Pouco inclinadas a capturar a materialidade do direito, tanto na via clássica quanto em outras, não se debruçaram seriamente sobre a questão. / This dissertation intends to investigate law in Marx’s late economic texts, from 1857 onwards. Our object could only thus be the objectification of capitalism in its classical path, which includes England and France. If Marx was to unveil the modern society’s internal legality of motion, nothingmorenaturalthantodiscoveritsimmanenttendenciesinitsgreatestconcretedevelopment. Asithadtobe,thisimpliestheinvestigationoftheclassicalpathtotheobjectificationofcapitalism. Consequently, the most substantial Marxian analyzes in his economic texts, our object, point to the extraction of the objective motion of law in the classical path, in the reciprocity of the whole. From this investigation we conclude that there are in Marx two stages in law, each with two main features. At first, in the wake of capitalism in the classic path, we have the abolition of the remnants of feudal law, which hindered the nascent accumulation, and the institution of a law harmonic to capitalism, which actualizes its objective presuppositions. This is the legislation to compulsion to work, which extends work as compulsorily as later legislation shortens it. The two traits of the first moment, therefore, are the end of feudal law and the institution of a law of primitive accumulation, which rearticulates Roman law on the basis of nascent modern production. Both are the defining moments of the creation of an appropriate working class to capital. Later, with the maturing of the capitalist mode of production, the operation of its immanent laws leads, in turn, to two traits. On the one hand, the self-protection of the working class over the unbridled impulse of capital and its growing agitation lead to the institution of a normal working day, which is, at the same time, a rational bridle to the blind unrestraint of capital and expression of the maintenance of an objective assumption of accumulation, which is an adequate working class. On the other hand, we have the generalization of these conditions of competition, which normalizes the conditions of extraction of the relative surplus value and takes capitalism to a higher level, where a remarkable development of the productive forces happens. We then debate with the Brazilian marxist critique of law that claims direct lineage to Marx, even though it puts aside the study of the material determinations of law. Considering the rigor that is required in determining law in our object, it is vital to determine what is law in Marx. A secondary problem, however, is to determine what it is not, or why the materiality of law, as exposed, is not grasped by the Marxist literature that deals with the subject. And what there is not is a general theory of law. It follows from this what is, in our view, the theoretical exhaustion of the currents we oppose. Disinclined to capture the materiality of law, both in classic and in other paths, they did not seriously address the issue.
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Regulação estatal das relações de trabalho no capitalismo contemporâneo : uma crítica ao discurso da flexibilização e desregulamentação / State regulation of labor relations in contemporary capitalism : a critique of the flexibility and deregulation discourseOliveira, Ana Luíza Matos de, 1987- 22 August 2018 (has links)
Orientador: José Carlos de Souza Braga / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-22T16:04:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Nessa dissertação, foi realizado um estudo do discurso da flexibilização e desregulamentação das relações de trabalho - formado a partir das teorias do mainstream economics e da economia austríaca -, suas bases teóricas e seus efeitos. Tal discurso continua prevalecendo na mídia, na academia, nas organizações internacionais; ganha espaço no ideário dos trabalhadores e no campo das políticas públicas. Parte-se nesse trabalho da perspectiva de Marx para a análise das tendências do capital, que são propensas a prevalecer caso se adote uma regulação via mercado e não via poder público/social. Para Marx, o capital busca a valorização como único objetivo, enquanto os trabalhadores devem buscar seus direitos e a desmercantilização da força de trabalho, através da luta de classes. Sendo a valorização do capital o objetivo do sistema e já que a mesma ocorre com a exploração da força de trabalho, um aumento do poder discricionário do capital pressiona os trabalhadores, estimula o progresso técnico para poupar força de trabalho, precariza o trabalho, intensifica a jornada, entre outros efeitos deletérios para a classe trabalhadora / Abstract: In this thesis, a study on the discourse of flexibility and deregulation of labor relations - which are inserted in the mainstream and Austrian economics framework -, its theoretical bases and effects was made. Such discourse remains prevalent in the media, in the academy, international organizations, gaining space in the workers' mindset and in the public policy field. A Marxian perspective is assumed in this study to analyse capital's trends, which are likely to prevail if a market regulation rather than a public/social one is adopted. To Marx, capital seeks appreciation as its single objective, while workers should pursue their rights and the decommodification of the labor force through class struggle. As capital appreciation is the system's objective and as this occurs with the exploitation of the labor force, an increase in capital's discretionary power pressures workers, stimulates technical progress to save labor, precarizes work, intensifies working time, among other harmful effects for the working class / Mestrado / Economia Social e do Trabalho / Mestre em Desenvolvimento Econômico
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O conceito de emancipação na produção científica da ANPEd: um estudo ancorado na perspectiva marxiana / The concept of emancipation in the scientific production of ANPEd: a study grounded on a marxian perspectiveCanielles, Ariela dos Santos 29 April 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-04-29 / The dissertation investigates the concept of emancipation, theorized by Karl Marx, as
well as its usage in a portion of scientific production in Education. The goal is to
analyze the works presented at the Annual Congresses of National Association of
Post-Graduation and Research in Education (ANPEd), in order to identify how the
concept emancipation is employed. The works analyzed have been those presented
in the period from 2001 to 2007 in two Work Groups (GTs): Philosophy of Education
and Popular Education. Initially, the possible origin and philosophical roots of the
concept in question is exposed, as well as its construction in the works of Karl Marx.
Then, some aspects related to the use of the concept in the corpus studied are
shown. It has been certified that the marxian concept of emancipation has been
strongly influenced by Modernity ideals and that its main characteristic is to be a
political and revolutionary concept, i.e., it is seen as a social process that seeks a
radical change in the current social structure. Therefore, human emancipation (real
emancipation) is possible only under a new social order, overcoming alienation and
the system based on capital. The central hypothesis of the investigation has been
confirmed, as far as it has been noticed that in a great portion of the corpus the
concept studied has been employed indiscriminately, without a real concern for the
theoretical and philosophical referential in which it is included. Besides, it has been
detected that the concept of emancipation is not usually associated to Marx‟s theory
nor recognized as an essentially marxian concept. On the contrary, there are
indications that the approaches to emancipation keep a certain distance of Marx‟s
theory. Finally, the investigation has proved the existence of a kind of theoretical
looseness regarding the employment of scientific concepts. Such a position can lead
to trivialization and misuse of key-concepts for the understanding of scientific
theories highly relevant for the educational field / Este trabalho investiga o conceito de emancipação, teorizado por Karl Marx, e sua
utilização em uma parcela da produção científica da área educacional. Seu objetivo
é analisar os trabalhos apresentados nas Reuniões Anuais da Associação Nacional
de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) visando à identificação das
modalidades de emprego do conceito de emancipação. Foram analisados os
trabalhos apresentados no período de 2001 a 2007 em dois Grupos de Trabalho
(GTs): Filosofia da Educação e Educação Popular. Inicialmente, é exposta a
possível origem e raízes filosóficas do conceito em questão, bem como a sua
construção nas obras de Karl Marx. Em seguida, são apresentados aspectos
relacionados à utilização do conceito no corpus analisado. Restou demonstrado que
o conceito marxiano de emancipação sofreu forte influência dos ideais da
modernidade e possui como ponto principal o caráter político e revolucionário, ou
seja, é problematizado como um processo social que intenciona a mudança radical
da estrutura social vigente. Assim, somente será possível a emancipação humana
(emancipação real) dentro de um novo ordenamento social, superando-se a
alienação e sistema do capital. A hipótese central da investigação foi confirmada,
pois constatou-se que, em grande parte do corpus, o conceito estudado foi
empregado de forma indiscriminada, sem a preocupação com o referencial teóricofilosófico
em que está inserido. Além disso, verificou-se que o conceito de
emancipação não é usualmente associado à teoria de Marx nem reconhecido como
um conceito essencialmente marxiano. Pelo contrário, há indícios de que as
abordagens sobre emancipação utilizadas apresentam certo distanciamento da
teorização marxiana. Por fim, a investigação constatou a existência de certo
descomprometimento teórico na utilização de conceitos científicos. Em muitos casos,
não há preocupação acerca da explicação/definição conceitual ou do referencial em
que os conceitos se inserem. Esta postura pode ocasionar a banalização e o
emprego equivocado de conceitos-chave para o entendimento de teorias cientificas
de extrema importância no campo educacional
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