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Úlcera de perna: caracterização clínica e perfil imunohistopatológico da cicatrização na presença da biomembrana de látex natural da seringueira Hevea brasiliensis / Leg ulcer: clinical caracterization and immunohistopathologic profile on wound healing in the presence of natural latex biomembrane of rubber tree Hevea brasiliensis.

Marco Andrey Cipriani Frade 27 February 2003 (has links)
Úlcera de perna é uma doença muito freqüente na população idosa. Inúmeros são os tipos de curativos atualmente usados para tratamento das úlceras de perna, com diferentes indicações, vantagens e desvantagens, cuja eficácia não está bem esclarecida devido à descontinuidade dos tratamentos e os custos envolvidos em algumas situações. Para avaliar a ação da biomembrana de látex (BML) no tratamento de úlceras de perna, que se comportou como eficiente indutora do tecido de cicatrização. Foram realizadas avaliações clínicas e imunohistopatológicas em 21 doentes, casualmente selecionados, submetidos à aplicação da biomembrana (14 pacientes), comparando com o tratamento clássico (07 pacientes) constituído de pomada com cloranfenicol e enzimas proteolíticas (Fibrase) com o objetivo de analisar e comparar as alterações histopatológicas e imunohistoquímicas relacionadas aos diferentes tratamentos. Foram coletadas biópsias da lesão antes e 30 dias após os tratamentos. As biópsias foram divididas em dois fragmentos, um deles para o estudo histopatológico e outro congelado a -70°C para análise imunohistoquímica. Os resultados mostram que o uso da biomembrana de látex facilitou os cuidados à lesão aliada ao baixo custo e praticidade de sua aplicação. Adicionalmente, foi observado que a BML induz a uma diferenciação clínica e histopatológica do tecido de cicatrização, com aumento da detecção de fatores de crescimento como VEGF (vascular endothelial growth factor) e TGF1(transforming growth factor 1), associada à redução da expressão da enzima iNOS (óxido nítrico-sintase induzida), quando comparado ao tratamento controle. A análise global dos dados sugere que o tratamento com a biomembrana conduz a organização do tecido cicatricial conseqüente à maior produção de fatores de crescimento celular. Dessa forma, a biomembrana se caracteriza como uma boa opção terapêutica para úlcera de perna, devido à praticidade de sua aplicação, baixo custo e alta potencialidade na indução da cicatrização. / The leg ulcer is a disease very frequent in elderly people. Nowadays, there are many kinds of dressing to treat its with different indications, advantage and disadvantage. Their efficacy is not clear yet because to the treatments discontinuous and the costs involved in same situations. The latex biomembrane from rubber tree Hevea brasiliensis (NLB) showed an improvement of the healing process to treat leg ulcer, observed by the clinical and the immune histopathological aspects. To verify whether the NLB could be associated with an increased healing we selected 21 leg ulcer patients to be submitted to the topical treatment. These patients were divided into two groups. In the first group 14 randomized patients were treated with latex biomembrane and in the other group 07 patients were treated with topical ointment of cloranfenicol and proteolitic enzymes with the objectives to analyze and to compare the histopathological and immunohistochemical alterations related to the different treatments. All the patients were submitted at least to two biopsies; before the treatment and the 30th day of the treatment. The biopsies specimens were divided into two parts; one of them for the histopathological study and the other was frozen for the immunohistochemical analysis. The results showed that the biomembrane is very easy, practical and cheap leg ulcer topical treatment. Additionally, the NLB induces to a clinical and hystopathological differentiation of the cicatrization tissue with increased detection of growth factors as VEGF (vascular endothelial growth factor) and TGF-1(transforming growth factor1), associated to a reduction of iNOS (induced oxide nitric sintase) expression when compared to the control treatment. The global analyze of the data suggest that the biomembrane of natural latex led to cicatricial tissue organization and a higher production of cellular growth factors. So, this treatment can characterize as a good therapeutic option for leg ulcers due the facility of the application, low costs and high potentiality to induce of the cicatrization.
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Células mesenquimais estromais multipotentes derivadas do tecido adiposo e fração proteica do látex natural (Hevea brasiliensis) associados à scaffolds de policaprolactona e grafeno na osteogênese experimental / Adipose-derived multipotent stromal cells and natural latex protein fraction (Hevea brasiliensis) associated with polycaprolactone and graphene scaffolds in experimental osteogenesis

Guilherme Ferreira Caetano 20 March 2017 (has links)
Defeitos ósseos assumem importância na crescente prevalência de condições crônicas de saúde, agravando-se conforme o envelhecimento da população. O tratamento convencional baseia-se no transplante autólogo e abordagens extremamente invasivas. Uma proposta promissora é a obtenção de tecidos saudáveis em laboratórios utilizando suportes tridimensionais porosos (scaffolds) que atuarão como arcabouço para o crescimento e diferenciação de células tronco mesenquimais (CTMs) podendo ser otimizados para proporcionar adequada vascularização, uma importante característica na regeneração óssea. CTMs apresentam potencial de diferenciação, imunoregulação e angiogênese. O pico proteico F1 do soro do látex da seringueira Hevea brasiliensis apresenta importante atividade angiogênica e cicatrizante. O objetivo deste trabalho foi investigar a influência de scaffolds de policaprolactona (PCL) colonizados com CTMs na osteogênese experimental in vitro e in vivo (xenotransplante), a segurança e a influência do pico F1 do látex em cultura de CTMs aplicadas no scaffold de PCL e PCL reforçado com diferentes concentrações de grafeno (PCL/grafeno) na proliferação e diferenciação osteogênica. Para isso, as CTMs foram isoladas do tecido adiposo humano (ADSCs), caracterizadas por imunofenotipagem e diferenciação in vitro. Scaffolds de PCL, produzidos por técnica de manufatura aditiva, foram avaliados quanto ao potencial de adesão/viabilidade celular (ensaio MTT), diferenciação osteogênica (vermelho de alizarina) e potencial in vivo de osteointegração e osteoindução em defeito crítico de calvária avaliados por histologia e imunoistoquímica. O pico F1 do látex, em diferentes concentrações, foi avaliado em cultura de ADSCs e fibroblastos 3T3 quanto a citotoxicidade (MTT), potencial proliferativo (timidina-tritiada), migratório (scratch assay) e indução osteogênica (fosfatase alcalina). Scaffolds de PCL foram reforçados com grafeno (PCL/grafeno), revestidos com pico F1 (adsorção), avaliados quanto a viabilidade/proliferação celular (Alamar blue) e diferenciação osteogênica (fosfatase alcalina e vermelho de alizarina). A imunofenotipagem das ADSCs demonstrou baixa percentagem para marcadores negativos, alta para os positivos e diferenciação in vitro, comprovando o sucesso do isolamento e manutenção das ADSCs. O scaffold de PCL apresentou não-toxicidade e diferenciação osteogênica induzida pelo meio de cultura. Scaffolds de PCL, pré-colonizado e não colonizado com ADSCs, foram implantados em defeito crítico de calvária de ratos. O grupo que recebeu scaffolds com ADSCs humanas proporcionou melhor formação óssea no animal, com participação direta e indireta das ADSCs neste processo. Nos ensaios in vitro com o pico F1 (cultura 2D), observou-se estímulo proliferativo para as concentrações de 0.00001% e 0.0001%, além de maior percentagem de migração celular para as concentrações de 0.001%, 0.0001% e 0.00001%, diferentes do controle. Os scaffolds de PCL/grafeno demonstraram estimulo proliferativo quando colonizados por ADSCs e este estímulo foi ainda maior em scaffolds revestidos com F1, principalmente na concentração de 0.75% de grafeno. Embora o pico F1 não tenha potencializado a diferenciação osteogênico em cultura 2D, este estímulo foi observado em scaffolds revestidos com F1 com superior atividade da fosfatase alcalina. Este trabalho demonstrou sucesso no emprego de ADSCs humanas e scaffolds in vitro e in vivo (transplante xenogênico) para regeneração óssea, além de apresentar dois promissores produtos para engenharia tecidual como os scaffolds com reforço de grafeno em baixas concentrações e o pico proteico F1 na proliferação e diferenciação celular. / The increment of life expectancy and frequency of chronic diseases in the population has led to an increasing incidence of chronic bone defects. Conventional treatment is based on autologous transplantation, which depends on extremely invasive approaches. A promising proposal is to obtain healthy tissues in laboratories using porous three-dimensional matriz (scaffolds), which enable cellular growth and differentiation of mesenchymal stem cells (MSCs). Scaffolds can be optimized to provide adequate vascularization, a critical event to bone regeneration. MSCs have potential for differentiation, immunoregulation and angiogenesis. F1 natural latex protein from Hevea brasiliensis rubber tree presents important angiogenic and healing activity. The objective of this work was to investigate the influence of pre-colonized polycaprolactone (PCL) scaffolds on experimental in vitro and in vivo osteogenesis (xenotransplantation) and also the safety and influence of F1 protein on MSCs seeded on PCL and PCL reinforced with different concentrations of graphene scaffolds (PCL/graphene) in cell proliferation and osteogenic differentiation. MSCs were isolated from human adipose tissue (ADSCs), characterized by positive and negative markers and also in vitro differentiation. PCL Scaffolds, produced by an additive manufacturing technique, were evaluated for cell adhesion/viability potential (MTT assay), osteogenic differentiation (alizarin red) and in vivo xenogenic grafting potential for osteointegration and osteoinduction evaluated by histology and immunohistochemistry. F1 latex protein, prepared in different concentrations, was evaluated in contact with ADSCs and 3T3 fibroblasts culture in vitro regarding to cytotoxicity (MTT), proliferative potential (tritiated thymidine), migratory (scratch assay) and osteogenic induction (alkaline phosphatase). PCL scaffolds were reinforced with graphene (PCL/graphene scaffolds), coated with F1 protein (adsorption) and evaluated for cell viability/proliferation assay (Alamar blue) and osteogenic differentiation (alkaline phosphatase and alizarin red). ADSCs showed low percentage for negative markers, high percentage for positive markers and differentiation properties in vitro, providing enough information on the successful isolation and maintenance of human ADSCs. PCL scaffolds showed non-toxicity activity and osteogenic differentiation induced by culture medium. PCL scaffolds, pre-colonized and non-colonized with ADSCs, were implanted in a critical calvarial defect in rats. The group of rats which received scaffolds with ADSCs to treat the bone defect had improved bone formation with direct and indirect participation of ADSCs to the bone repair process. To in vitro assays with F1 (2D culture model), proliferative stimulus was observed to F1 0.00001% and 0.0001% samples, in addition to a higher percentage of cell migration to 0.001% and 0.0001%, different from control. PCL/graphene scaffolds demonstrated proliferative stimulation when colonized by ADSCs and this stimulus was even higher to F1 coated PCL/graphene scaffolds, mainly to 0.75% graphene. Although F1 have not enhanced osteogenic differentiation on 2D cell culture model, the stimulus was observed to F1 coated scaffolds with higher alkaline phosphatase activity. This work demonstrated success in the use of ADSCs and scaffolds for bone regeneration and presented two promising products to be applied in tissue engineering field, such as, scaffolds with graphene reinforcement at low concentration and F1 latex protein to improve cell proliferation and differentiation.
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Látex de mangabeira para aplicações biomédicas e tecnológicas / Mangabeira latex for biomedical and technological applications

Magno, Lais Nogueira 11 October 2013 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2016-09-09T17:41:52Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lais Nogueira Magno - 2013.pdf: 3509435 bytes, checksum: a8540b89e1bed1cd2c787dc11faa9570 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-09-12T14:16:46Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lais Nogueira Magno - 2013.pdf: 3509435 bytes, checksum: a8540b89e1bed1cd2c787dc11faa9570 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-12T14:16:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lais Nogueira Magno - 2013.pdf: 3509435 bytes, checksum: a8540b89e1bed1cd2c787dc11faa9570 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2013-10-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In the last years the seringueira latex has been received great attention from scientific community, particularly for its biomedical application, which can promote tissue regeneration, drug delivery, and others. However, based on some reports concerning allergic reaction, there has been increasing attention to search similar biomaterials with lower allergenic potential. Therefore, the present work, evaluated the potential of manganeira latex aiming a biomedical and technological applications. Biomembranes were prepared in a controlled manner, and were evaluated for their physical-chemistry characterization (FTIR, CHN, and TG) and its potential as a host matrix for photoluminescent compounds. Furthermore, bioassays were carried out of cell viability and genotoxicity. The results show that mangabeira biomembranes ares structurally similar to seringueira's and also show potential for use in biomedical and technological areas. / Nos últimos anos o látex de seringueira tem recebido grande atenção da comunidade científica, particularmente por suas aplicações biomédicas, as quais podem promover regeneração de tecidos, liberação de fármacos, dentre outros. Entretanto, baseado em alguns relatos sobre reações alérgicas, tem-se despertado interesse pela busca de biomateriais similares com menor potencial alergênico. Desta forma, no presente trabalho, foram avaliadas as potencialidades do látex de mangabeira visando aplicações tanto biomédicas quanto tecnológicas. Foram elaboradas biomembranas de forma controlada, e avaliados sua caracterização físico-química (FTIR, CHN e TG) e seu potencial como matriz hospedeira para compostos fotoluminescente. Além disso, foram realizados ensaios biológicos de viabilidade celular e genotoxicidade. Os resultados mostram que biomembranas de mangabeira são estruturalmente similares às de seringueira e com potencial para uso em áreas biomédicas e tecnológicas
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Identificação dos fatores associados à sensibilização e alergia ao látex em pacientes com defeito de fechamento do tubo neural / Identification of factors associated with latex sensitization and allergy in patients with defects of neural tube closure

Garro, Laila Sabino 23 May 2013 (has links)
A alergia ao látex representa um importante problema de saúde em pacientes denominados de risco e está relacionada com a ocorrência de diversas manifestações clínicas, inclusive reações potencialmente fatais. O estudo de fatores associados à sensibilização e alergia ao látex é fundamental para o estabelecimento de medidas eficazes quanto à prevenção, tratamento e conhecimento do prognóstico. O principal grupo de risco para a alergia ao látex são os pacientes com defeito de fechamento do tubo neural. O estudo atual teve como objetivo principal identificar fatores clínicos e sorológicos associados à sensibilização e alergia ao látex em pacientes com defeito de fechamento do tubo neural. A pesquisa também analisou concentrações de corte de IgE específica sérica para látex e alérgenos do látex que pudessem identificar pacientes sensibilizados e alérgicos ao látex e avaliou o comportamento da IgG4 específica para látex como fator de proteção associado à ausência de sintomas. Com o intuito de responder estas perguntas, foi realizado um estudo transversal tipo coorte retrospectiva com 400 pacientes com defeito de fechamento do tubo neural, entre 0 e 18 anos, que estavam em seguimento na Associação de Assistência à Criança Deficiente - AACD. Após responderem a questionário específico, os pacientes foram submetidos à coleta de sangue periférico para a detecção dos níveis séricos de IgE total, IgE e IgG4 séricas específicas para látex, IgE sérica específica para rHevb1, 3, 5, 6.01, 6.02, 8, 9 e 11, Dermatophagoides pteronyssinus, Blomia tropicalis, abacate, banana, castanha, mamão, batata, através da metodologia ImmunoCap®. De acordo com a história clínica e o valor da IgE sérica específica para látex, os pacientes foram classificados em quatro grupos: sensibilizados asintomáticos ao látex, alérgicos ao látex, sintomáticos sem sensibilização e controle negativo. A prevalência total de sensibilização ao látex nesta amostra de pacientes foi de 33,2%, sendo 12,2% alérgicos e 21,0% sensibilizados assintomáticos ao látex. Os sintomas cutâneos foram a manifestação clínica mais comum de alergia ao látex (79,6%), sendo a urticária de contato a mais prevalente (67,3%). Houve episódios de anafilaxia associados à exposição ao látex em 21 pacientes (5,2%). Níveis de IgE sérica específica para látex de 0,77 kUA/L foram capazes de diferenciar com boa acurácia os pacientes alérgicos dos demais. Na comparação entre os grupos controle negativo e alérgico, sensibilizado e alérgico, houve diferença entre as variáveis clínicas, cirúrgicas e laboratoriais que estiveram associadas à alergia ao latex. A razão entre IgG4/IgE séricas específicas para látex foi estatisticamente maior no grupo controle negativo. A análise multivariada mostrou na comparação entre o grupo controle negativo e alérgico que a presença de IgE sérica específica para rHevb1 e IgE rHevb5 estão associadas com alergia. Na comparação entre o grupo sensibilizado e alérgico, houve associação de alergia com a presença de IgE sérica específica para rHevb5 e com escore clínico >= 40%. Por outro lado, a IgG4 sérica específica para látex esteve associada à ausência de sintomas no grupo sensibilizado / Latex allergy is an important health problem in patients at risk groups and it is associated with the occurrence of many clinical manifestations, including potentially fatal reactions. The study of factors associated with latex sensitization and allergy is crucial to establish effective measures of prevention, treatment and prognostic. The main risk group for latex allergy is patients with neural tube defects. The objective of this study was to identify the clinical and serologic factors associated with sensitization and allergy to latex. Levels of specific IgE to latex and latex allergens associated with allergy, as well as levels of specific IgG4 associated with clinical tolerance, were established, and its accuracy and cutoff values were calculated. The profile of clinical manifestations, including anaphylaxis, was also characterized. This study was a retrospective cross-sectional cohort of 400 patients with neural tube defects, between 0 and 18 years, who were being followed at the Association for Assistance of Disabled Children - AACD. After answering a specific questionnaire, patients were submitted to blood draw for the detection of total IgE, specific IgG4 to latex, and specific IgE to latex, rHevb (1, 3, 5, 6.01, 6.02, 8, 9, 11), Dermatophagoides pteronyssinus, Blomia tropicalis, avocado, banana, cashew, papaya, and potato, by ImmunoCAP ® methodology. According to the history and value of specific IgE to latex, patients were classified into four groups: sensitized asymptomatic patients, allergic patients, symptomatic patients and negative control. The overall prevalence of latex sensitization in this sample of patients was 33.2%, with 12.2% of allergic and 21.0% of sensitized patients. The skin symptoms were the most common clinical manifestation of latex allergy (79.6%), and contact urticaria was the most prevalent (67.3%). Anaphylaxis after latex exposure was observed in 21 patients (5.2%). Levels of specific IgE to latex of 0.77 kUA/L were able to differentiate allergic patients, with good accuracy. Comparing the negative control and allergic groups, the sensitized and allergic groups they had differents clinical, surgical and laboratory factors associated with allergy to latex. The ratio serum specific IgG4/IgE to latex was statistically higher in the negative control group. Multivariate analysis showed, in the comparison between the negative control and allergic groups, that the presence of serum specific IgE to rHevb1 and rHevb5 were associated with allergy. Comparing the sensitized and allergy groups, allergy was associated with the presence of serum specific IgE to rHevb5 and clinical score >= 40%. Moreover, serum specific IgG4 to latex was associated with lack of symptoms in the sensitized group.
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Identificação dos fatores associados à sensibilização e alergia ao látex em pacientes com defeito de fechamento do tubo neural / Identification of factors associated with latex sensitization and allergy in patients with defects of neural tube closure

Laila Sabino Garro 23 May 2013 (has links)
A alergia ao látex representa um importante problema de saúde em pacientes denominados de risco e está relacionada com a ocorrência de diversas manifestações clínicas, inclusive reações potencialmente fatais. O estudo de fatores associados à sensibilização e alergia ao látex é fundamental para o estabelecimento de medidas eficazes quanto à prevenção, tratamento e conhecimento do prognóstico. O principal grupo de risco para a alergia ao látex são os pacientes com defeito de fechamento do tubo neural. O estudo atual teve como objetivo principal identificar fatores clínicos e sorológicos associados à sensibilização e alergia ao látex em pacientes com defeito de fechamento do tubo neural. A pesquisa também analisou concentrações de corte de IgE específica sérica para látex e alérgenos do látex que pudessem identificar pacientes sensibilizados e alérgicos ao látex e avaliou o comportamento da IgG4 específica para látex como fator de proteção associado à ausência de sintomas. Com o intuito de responder estas perguntas, foi realizado um estudo transversal tipo coorte retrospectiva com 400 pacientes com defeito de fechamento do tubo neural, entre 0 e 18 anos, que estavam em seguimento na Associação de Assistência à Criança Deficiente - AACD. Após responderem a questionário específico, os pacientes foram submetidos à coleta de sangue periférico para a detecção dos níveis séricos de IgE total, IgE e IgG4 séricas específicas para látex, IgE sérica específica para rHevb1, 3, 5, 6.01, 6.02, 8, 9 e 11, Dermatophagoides pteronyssinus, Blomia tropicalis, abacate, banana, castanha, mamão, batata, através da metodologia ImmunoCap®. De acordo com a história clínica e o valor da IgE sérica específica para látex, os pacientes foram classificados em quatro grupos: sensibilizados asintomáticos ao látex, alérgicos ao látex, sintomáticos sem sensibilização e controle negativo. A prevalência total de sensibilização ao látex nesta amostra de pacientes foi de 33,2%, sendo 12,2% alérgicos e 21,0% sensibilizados assintomáticos ao látex. Os sintomas cutâneos foram a manifestação clínica mais comum de alergia ao látex (79,6%), sendo a urticária de contato a mais prevalente (67,3%). Houve episódios de anafilaxia associados à exposição ao látex em 21 pacientes (5,2%). Níveis de IgE sérica específica para látex de 0,77 kUA/L foram capazes de diferenciar com boa acurácia os pacientes alérgicos dos demais. Na comparação entre os grupos controle negativo e alérgico, sensibilizado e alérgico, houve diferença entre as variáveis clínicas, cirúrgicas e laboratoriais que estiveram associadas à alergia ao latex. A razão entre IgG4/IgE séricas específicas para látex foi estatisticamente maior no grupo controle negativo. A análise multivariada mostrou na comparação entre o grupo controle negativo e alérgico que a presença de IgE sérica específica para rHevb1 e IgE rHevb5 estão associadas com alergia. Na comparação entre o grupo sensibilizado e alérgico, houve associação de alergia com a presença de IgE sérica específica para rHevb5 e com escore clínico >= 40%. Por outro lado, a IgG4 sérica específica para látex esteve associada à ausência de sintomas no grupo sensibilizado / Latex allergy is an important health problem in patients at risk groups and it is associated with the occurrence of many clinical manifestations, including potentially fatal reactions. The study of factors associated with latex sensitization and allergy is crucial to establish effective measures of prevention, treatment and prognostic. The main risk group for latex allergy is patients with neural tube defects. The objective of this study was to identify the clinical and serologic factors associated with sensitization and allergy to latex. Levels of specific IgE to latex and latex allergens associated with allergy, as well as levels of specific IgG4 associated with clinical tolerance, were established, and its accuracy and cutoff values were calculated. The profile of clinical manifestations, including anaphylaxis, was also characterized. This study was a retrospective cross-sectional cohort of 400 patients with neural tube defects, between 0 and 18 years, who were being followed at the Association for Assistance of Disabled Children - AACD. After answering a specific questionnaire, patients were submitted to blood draw for the detection of total IgE, specific IgG4 to latex, and specific IgE to latex, rHevb (1, 3, 5, 6.01, 6.02, 8, 9, 11), Dermatophagoides pteronyssinus, Blomia tropicalis, avocado, banana, cashew, papaya, and potato, by ImmunoCAP ® methodology. According to the history and value of specific IgE to latex, patients were classified into four groups: sensitized asymptomatic patients, allergic patients, symptomatic patients and negative control. The overall prevalence of latex sensitization in this sample of patients was 33.2%, with 12.2% of allergic and 21.0% of sensitized patients. The skin symptoms were the most common clinical manifestation of latex allergy (79.6%), and contact urticaria was the most prevalent (67.3%). Anaphylaxis after latex exposure was observed in 21 patients (5.2%). Levels of specific IgE to latex of 0.77 kUA/L were able to differentiate allergic patients, with good accuracy. Comparing the negative control and allergic groups, the sensitized and allergic groups they had differents clinical, surgical and laboratory factors associated with allergy to latex. The ratio serum specific IgG4/IgE to latex was statistically higher in the negative control group. Multivariate analysis showed, in the comparison between the negative control and allergic groups, that the presence of serum specific IgE to rHevb1 and rHevb5 were associated with allergy. Comparing the sensitized and allergy groups, allergy was associated with the presence of serum specific IgE to rHevb5 and clinical score >= 40%. Moreover, serum specific IgG4 to latex was associated with lack of symptoms in the sensitized group.
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Síntese de látices hibridos de poliestireno e argila montmorilonita pelos mecanismos de polimerização via radical livre em emulsão e miniemulsão / Synthesis of polystyrene and montmorillonitic clay hybrid latexes by free radical emulsion and miniemulsion polymerization.

Souza, Fatima Cristina Torres de 17 September 2010 (has links)
Materiais nanocompósitos híbridos polímero-argila nos quais lamelas nanométricas de argila montmorilonita são encapsuladas e dispersas em matriz polimérica são em geral mais rígidas, tenazes e resistentes do que os materiais poliméricos convencionais e tem o potencial de aplicações em revestimentos e filmes com propriedades de barreira. Dentre as várias técnicas de preparação de nanocompósitos poliméricos, as técnicas de polimerização \"in-situ\" em emulsão e mini-emulsão vem sendo empregada na síntese de látices híbridos com lamelas de argilas encapsuladas pelo polímero. Neste trabalho foram preparados látices híbridos de poliestireno e argila montmorilonita esfoliada através de dois métodos: no primeiro, a polimerização em emulsão e miniemulsão convencional na presença de argila modificada com sal quaternário de amônio é realizada com surfatante catiônico; no segundo método, um surfatante aniônico reativo foi usado para modificar uma argila natural sódica e empregada na polimerização em emulsão. Os resultados obtidos tanto para a polimerização em emulsão como em miniemulsão empregando idênticos reagentes (argila organofílica modificada e surfatante catiônico) mostraram boa conversão, aumento na velocidade de polimerização com aumento da concentração de surfatante e de argila, aumento na temperatura de pico na máxima velocidade de decomposição (TG), aumento no módulo de armazenamento no patamar vítreo e no patamar borrachoso (DMTA) com aumento da concentração de argila, encontrando um valor mínimo em ambos a 5% de argila. Apesar dessas características positivas, não foi obtida a encapsulação das lamelas da argila que era o objetivo principal do trabalho. Por outro lado, o método de polimerização em emulsão não convencional com surfatante reativo mostrou baixa eficiência na conversão mas que se mostrou eficaz na encapsulação das lamelas da argila para os látices com baixa conversão e elevado diâmetro de partícula. / Polymer-clay nanocomposite materials, in which nanometer-thick layers of clay dispersed in polymers, are generally stiffer, stronger, and tougher than normal polymeric materials and can be potentially useful in a variety of applications. These polymer-clay nanocomposites can be prepared in several ways, namely by emulsion \"in-situ\" polymerisation where polymer chains are coagulated on silicate layers producing capped silicate layers are more or less uniformly dispersed in aqueous medium. The objective of this work is to prepare polymer-clay hybrid latexes with exfoliated clay platelets encapsulated inside latex particles in order to improve the exfoliation of the clay platelets in the final polymeric film. To achieve this objective two separate approaches have been investigated, first by conventional emulsion polymerization and miniemulsion polymerization in the presence of montmorillonite clay modified by cationic surfactant and in the other approach a reactive anionic surfactant was used to modify the natural montmorillonite clay layers by emulsion polymerization. The results for both the emulsion polymerization as in miniemulsion using identical reagents (organoclay modified and cationic surfactant) showed good conversion, polymerization rate increased with increasing concentration of surfactant and clay, increased peak temperature at maximum speed decomposition (TG), an increase in storage modulus in the glassy plateau and the rubbery plateau (DMTA) with increasing concentration of clay, finding a minimum value in both the 5% clay. Despite these positive characteristics, encapsulation was not obtained from lamellar clay that was the main objective. Moreover, the method of emulsion polymerization with non-conventional reactive surfactant showed low conversion efficiency but has proved effective in the encapsulation of the lamellae of the clay for the lattices with low conversion and high particle diameter.
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Efeitos da utilização de  insulina e de um implante transitório de biomembrana de látex natural, derivado da seringueira Hevea brasiliensis, em um modelo experimental de perfuração traumática de membrana timpânica / Effects of the treatment using insulin and a transitory natural latex biomembrane implant from rubber tree Hevea brasiliensis, in an experimental model of traumatic perforation of tympanic membrane

Araújo, Marcos Miranda de 07 December 2012 (has links)
Nos últimos anos, houve uma tendência na busca por substâncias reguladoras que pudessem otimizar o processo de cicatrização de membranas timpânicas (MTs) perfuradas. Objetivos: Determinar os efeitos da utilização da insulina tópica e da biomembrana de látex natural, de forma isolada e em associação, no processo de cicatrização de perfurações traumáticas de MTs. Materiais e Métodos: MTs de 61 ratos Wistar foram perfuradas nas porções anterior e posterior ao cabo do martelo. Os animais foram divididos em quatro grupos: Controle, Insulina, Látex e Insulina+Látex. No grupo Insulina, as perfurações foram tratadas com uso tópico de insulina regular. No grupo Látex, tratadas com biomembrana de látex natural. No grupo Insulina+Látex, tratadas com associação da insulina e da biomembrana de látex. As MTs foram avaliadas por técnicas histológicas com três, cinco e sete dias após sua perfuração traumática. Foram analisadas as morfometrias das espessuras das camadas epitelial, fibrosa e mucosa; tamanho da perfuração; área de secção transversal da MT; avaliação semiquantitativa e qualitativa da produção de colágeno por microscopia de polarização; e avaliação imuno-histoquímica das células epiteliais, dos miofibroblastos e da vascularização. Resultados: A insulina e a biomembrana de látex anteciparam o fechamento das perfurações traumáticas de MTs (p<0,01); estimularam precocemente o aumento da espessura da camada epitelial externa (p<0,01); promoveram aumento precoce da espessura da camada fibrosa (p<0,01); contribuíram para a maior identificação do anticorpo anti-panqueratina como marcador epitelial (p<0,05); aumentaram a marcação do anticorpo anti-alfa-actina de músculo liso (p<0,05), caracterizando maior proliferação de miofibroblastos. A insulina, isoladamente, provocou maior formação do colágeno tecidual (p<0,05), com fibras colágenas mais espessas e melhor organizadas (p<0,05). Conclusão: A insulina e a biomembrana de látex natural, de forma isolada e em associação, aceleraram o processo de cicatrização de perfurações traumáticas de MTs. / In recent years, there has been a tendency to search for regulatory substances that can optimize the healing process of perforated tympanic membranes (TMs). Objectives: To determine the effects of using topical insulin and natural latex biomembrane, alone or in combination, in the healing process of traumatic perforations of TMs. Methods: TMs of 61 Wistar rats were perforated in two sections, anterior and posterior to the malleus. The rats were divided into 4 groups: Control, Insulin, Latex, and Insulin+Latex. The Insulin group was treated with topical regular insulin. The Latex group was treated with natural latex biomembrane. The Insulin+Latex group was treated with a combination of insulin plus latex biomembrane. The TMs were histologically examined 3, 5, and 7 days post-perforation through morphometric analysis of the thickness of the epithelial, fibrous, and mucosal layers; size of the perforation; cross sectional area of the TM; semiquantitative and qualitative evaluation of the collagen production by polarization microscopy, and immunohistochemical evaluation of epithelial cells, myofibroblasts, and vascularization markers. Results: Insulin and latex biomembrane accelerated the healing process of the perforated TMs (p<0.01); stimulated early thickening of the outer epithelial layer (p<0.01); promoted premature increase in the thickness of the fibrous layer (p<0.01); contributed to a larger identification of anti-pankeratin antibody as epithelial marker (p<0.05); increased labeling of anti-alpha smooth muscle actin antibody (p<0.05), indicating greater proliferation of myofibroblasts. When insulin was used alone, it resulted in greater formation of collagen tissue (p<0.05), with thicker and better-organized collagen fibers (p<0.05). Conclusion: Insulin and natural latex biomembrane, used alone or in combination, accelerated the healing process of traumatic perforations of TMs.
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Osseointegração de implantes em defeitos circunferenciais utilizando proteínas angiogênicas purificadas do látex, osso autógeno e regeneração óssea guiada. Estudo comparativo em mandíbulas de cães / Implant osseointegration in circumferential bone defects using latexderived proteins, autogenous bone graft and guided bone regeneration. A comparative study in the dog mandible

Arnez, Maya Fernanda Manfrin 22 January 2009 (has links)
Diversas pesquisas têm direcionado esforços na busca de biomateriais que fossem capazes de melhorar a osseointegração e a estabilidade de implantes dentais em regiões anatômicas desfavoráveis. Entretanto, muitas das opções de terapias regenerativas, largamente empregadas em cirurgias orais reconstrutivas, estão associadas à algumas desvantagens clínicas como um grande período de recuperação, alto risco de morbidade, risco de parestesia nos pacientes, além de apresentarem alto custo. Biomateriais obtidos a partir do látex natural extraído da Hevea brasilienses (seringueira) demonstraram apresentar propriedades angiogênicas e significante aumento no reparo ósseo de alvéolos dentais e em defeitos de calota de ratos. Considerando os benefícios da angiogênese no processo de reparação óssea, o objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade osteogênica proporcionado pelas proteínas angiogênicas do látex na otimização do processo de osseointegração e na estabilidade de implantes de titânio instalados em defeitos ósseos cicunferenciais. Dez cães foram submetidos às cirurgias de instalação de implantes no centro de defeitos ósseos, após a exodontia dos pré-molares. Os defeitos ósseos em cada animal foram preenchidos com coágulo, osso autógeno, proteínas angiogênicas do látex associada ao gel carreador ou gel carreador (apenas gel de colágeno associado ao ácido hialurônico, sem a presença de implante). Em um dos lados da mandíbula os implantes foram recobertos por membrana não absorvível de e-PTFE sem reforço de titânio, ao passo que no lado contralateral, os implantes foram recobertos apenas pelo retalho mucoperiosteal. Metade dos animais foram sacrificados após 4 semanas e o restante após 12 semanas pós-operatórias. A estabilidade dos implantes foi avaliada através de análise de freqüência de ressonância e a formação óssea foi analisada por meio de histologia, histomorfometria, análise qualitativa e quantitativa de fluorescência. Os resultados numéricos obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e contrastes ortogonais foram realizados para comparações múltiplas. Histologicamente, observou-se para todos os biomateriais, uma formação de osso imaturo e lamelar no tempo de 4 e 12 semanas, respectivamente. Na análise qualitativa de fluorescência, encontrou-se maior atividade óssea no período inicial de avaliação (p&le;0,05). A membrana não mostrou efeito significativo no processo de regeneração óssea e não houve diferença estatística entre os diferentes biomateriais testados (p&ge;0,05). O gel carreador apresentou menor formação óssea quando comparado aos demais materiais, sem considerar o tempo e a presença da membrana (p&le;0,05). Houve um aumento significativo da formação óssea, osseointegração e da estabilidade ao longo do tempo para os diferentes biomateriais empregados (p&le;0,05), independente da presença da membrana. O grupo das proteínas angiogências do látex mostraram formação óssea similar ao coágulo e ao osso autógeno em 4 e 12 semanas, respectivamente (p&ge;0,05). Os biomateriais obtiveram significante formação óssea, osseointegração e estabilidade dos implantes ao longo do período de avaliação experimental. Esta pesquisa mostrou que a regeneração óssea guiada não alterou os resultados histométricos, as proteínas angiogênicas do látex promoveram deposição óssea similar ao coágulo e osso autógeno nos defeitos alveolares, observou-se um aumento do processo de ossoeintegração e da estabilidade dos implantes em todos os sítios experimentais, independente do tratamento instituído. / The development of biomaterials that can assist osseointegration and implant stability in dissatisfactory anatomical regions has been the goal of several researches in the past years. Despite the array of regenerative therapies to be used, some clinical disadvantages still persist, such as considerable patient morbidity, extended patient recovery periods, substantial cost, risk of paresthesia and residual defects in the donor site. Natural latex biomaterials from Hevea brasiliensis (rubber tree) have shown promising advantages, such as angiogenic properties, significantly high bone repair in dental alveoli, easy acquisition and handling, biocompatibility, reduced cost, dispensability of donor sites and very little chance of morbidity. Considering the well-known benefits of angiogenesis in the bone healing process, the purpose of this study was to evaluate the osteogenic capacity of angiogenic latex proteins in accelerating osseointegration and implant stability, when placed in circumferential bone defects. Ten male dogs were underwent an implant placement in center of the defects after pre-molar extractions. The circumferential gaps around the implant were filled either with coagulum, particulate autogenous bone graft, latex angiogenic proteins mixed in a gel carrier, or with collagen and hyaluronic acid gel carrier without implants. Circumferential defects were covered with a non-absorbable e-PTFE membrane on one side and left uncovered on the other. Half the animals were sacrificed 4 and 12 weeks after implant placement. Implant stability was evaluated using resonance-frequency analysis and bone formation was analyzed by histological, histometric, qualitative and quantitative bone labeling analysis. Data were analyzed statistically using ANOVA and orthogonal contrasts for multiple comparisons. Immature and lamellar bone were observed at 4 and 12 weeks, respectively. Bone labeling analysis showed more bone activity on early period of healing (p&le;0.05). The membrane did not show significant effect on bone regeneration and there was not statistical difference among the different biomaterials, considering the different time evaluation periods (p&ge;0.05). Gel carrier group showed less bone formation than other filling materials, not considering recovery time and membrane (p&le;0.05). Latex angiogenic proteins showed bone regeneration similar to coagulum and bone graft at 4 and 12 weeks, respectively (p&ge;0.05). There was significant bone formation, osseointegration and implant stability of biomaterials during the entire healing period. This research showed that guided bone regeneration technique did not change the histometric results; latex angiogenic proteins promoted bone deposition similar to coagulum and bone graft on alveolar bone defects; osseointegration process and implant stability occurred in all experimental sites, regardless of the treatment performed.
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Sensibilização ao látex em pacientes com mielomeningocele na urologia do HC-FMUSP: prevalência e fatores associados / Latex sensitization in patients with myelomeningocele undergoing urological procedures: prevalence and associated factors

Soares, Iracy Silvia Corrêa 04 March 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A alergia ao látex é um importante problema de saúde pública, especialmente em grupos de risco que têm contato frequente com este potente alérgeno. Este estudo estimou a prevalência e os fatores de risco para sensibilização ao látex em pacientes com mielomeningocele (MMC) submetidos a procedimentos cirúrgicos urológicos no HC-FMUSP. MÉTODOS: Foram selecionados pacientes com MMC submetidos a pelo menos uma cirurgia urológica, entre 2009 e 2014.Todos foram entrevistados e seus prontuários revisados. Uma amostra de sangue permitiu que a IgE específica ao látex, a K82, e seus recombinantes fossem investigados pelo método lmmunoCAP100 (kUa/L -1). A associação entre a exposição e o desfecho foi avaliada por meio de regressão logística de Poisson, Quiquadrado ou o teste exato de Fischer, para variáveis categóricas. O teste t de Student foi utilizado para comparar variáveis contínuas (nível de significância de 5%). Foram calculados a razão de prevalência (RP) e o intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: Foram identificados Duzentos e doze pacientes (51% do sexo masculino, 20,4 ± 6,4 anos de idade), 68 foram submetidos a pelo menos um procedimento urológico e 51 aceitaram participar (87,9%). Vinte e nove pacientes foram considerados não-sensibilizados (IgE específica para o látex :: a 0,7 kUa/L) e 22 sensibilizados ao látex com IgE > 0,7 kUa/L. Quando comparados os dois grupos, o sensibilizado apresentou um número de procedimentos cirúrgicos maior (11,6 ± 5,9 vs 7,2 ± 5,6) e dentre eles 48,3% apresentaram alguma alergia anterior contra 27,6% no grupo não sensibilizado. A sensibilização ao látex foi independentemente associada com alergia a produtos de látex (p = 0,014) e com o número de cirurgias anteriores (p = 0,032). A alergia ao látex tinha uma razão de prevalência de 2,87 (95% Cl: 1,24 a 6,65) ajustado para o número de cirurgias. Para cada procedimento cirúrgico, ajustado à alergia a produtos que contém látex, aumentou o risco para sensibilização em 4% (PR = 1,04; 95% CI: 1,00-1,09). CONCLUSÕES: A história de alergia ao látex e o número de cirurgias foram fatores de risco independentes para sensibilização ao látex / BACKGROUND: Latex allergy is an important public health issue, particularly in well defined groups who have contact with this potent allergen. This study estimated the prevalence and risk factors of latex sensitization in patients with myelomeningocele (MMC) undergoing urologic surgical procedures. METHODS: Patients with MMC that underwent at least one urologic surgery between 2009 and 2014 were interviewed and their medical records reviewed. A blood sample allowed the latex-specific lgE and its recombinant allergens by lmmunoCAP100 (kUa/L -1) to be investigated. The association between exposure and outcome was assessed by Poisson regression logistics, Chi-square or Fisher\'s exact compared for categorical variables. Student\'s t test was used to compare continuous variables (level of significance at 5%). The prevalence ratio (PR) and 95% confidence interval were calculated. RESULTS: Two hundred and twelve patients were identified (51% male, 20.4 ± 6.4 years\' age), 68 had undergone urological procedures and 51 consented to participate (87.9%). Twenty-nine patients were considered non-sensitized (latex-specific lgE :: 0,7 kUa/L -:: 1) and 22 sensitized to latex with IgE > 0,7 kUa/L. The latter group had a higher number of cirurgical procedures (11.6 ± 5.9 vs 7.2 ± 5.6) and 48.3% referred some previous allergy when compared to the non-sensitized group (27.6%). Latex sensitization was independently associated with allergy to latex products (p = 0.014) and with the number of previous surgeries (p = 0.032). Latex allergy had a prevalence ratio of 2.87 (95% Cl: 1.24 to 6.65) adjusted to the to the number of surgeries. Each surgical procedure, adjusted to allergy to latex products, increased in 4% the risk for latex sensitization (PR = 1.04; 95% Cl: 1.00 to 1.09). CONCLUSIONS: The history of latex allergy and the number of surgeries were independent risk factors for sensitization to latex
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Estudo da aderência e formação de biofilme de Candida spp. em cateter urinário confeccionado em látex siliconizado e silicone total / Study of attachment and biofilm formation of Candida spp. onto urinay catheter made of siliconized latex and total silicon

Bettio, Gabriella de Souza 24 August 2010 (has links)
As infecções causadas por leveduras representam um grave problema em Saúde Pública. O objetivo desta pesquisa é o estudo aderência de Candida spp. (C. albicans ATCC18804, C. albicans SC5314, C. albicans cepa de campo, C. glabrata ATCC2001) sobre cateter urinário de Látex siliconizado (LS) e Silicone total (ST); avaliação da sensibilidade ao M-EDTA® dos biofilmes formados e quantificação dos genes ALS1 e ALS3 expressos por células sésseis de C. albicans. Os biofilmes de Candida spp. foram produzidos sobre cateteres urinários (LS e ST) segmentados em 1,0 cm de comprimento e separadamente introduzidos em poços de placas de poliestireno, sendo incubados a 35±1°C em contato com as suspensões de leveduras por 6, 24 e 48 e 72 horas. Os segmentos de cateter foram examinados por MEV, por cultura microbiológica, para avaliação da viabilidade celular e redução do sal de tetrazólio (XTT), para medir a atividade metabólica das células em biofilme. A sensibilidade das células sésseis ao M-EDTA® foi determinada após a exposição dos biofilmes ao produto; a expressão dos genes ALS1 e ALS3 de C. albicans SC5314 foi analisada por reação em cadeia de polimerase quantitativo (qPCR) e o resultado da recuperação de células viáveis de biofilme de Candida spp. foi expresso em log média ± desvio-padrão. Do biofilme de C. albicans ATCC18804 formado sobre LS, a recuperação foi de 4,48±2,52 e sobre ST; 4,76±1,62. A média de recuperação do biofilme de C. albicans SC5314 sobre LS foi de 4,35±0,39 e sobre ST, de 4,21±0,22. Para C. albicans cepa de campo, a média no LS foi 5,15±0,18 e no ST; 4,79±0,17. Do biofilme de C. glabrata ATCC2001 formado sobre o LS, a recuperação média foi de 4,69±0,19 e sobre ST, de 4,75±0,68. A atividade metabólica das células em biofilme foi expressa em valores de absorbância. Células de C. albicans ATCC18804 aderidas ao LS apresentaram atividade de 0,070±0,06 e sobre ST; 0,0681±0,06. A atividade metabólica do biofilme de C. albicans SC5314 sobre o LS foi de 0,0622±0,05 e sobre ST; 0,0785±0,05. Das células de C. albicans cepa de campo aderidas ao LS detectou-se atividade de 0,1064±0,01 e sobre ST, de 0,904±0,03. Células de C. glabrata ATCC2001 aderidas ao LS apresentaram uma atividade de 0,0785±0,04 e sobre ST; 0,0755±0,03. A observação ao MEV mostrou células leveduriformes de C. albicans SC5314 aderidas ao LS e ao ST formando monocamadas. Candida albicans ATCC18804, C. albicans cepa de campo e C. glabrata ATCC2001 formaram monocamadas de células leveduriformes e produziram filamentos sobre a superfície LS e ST, sugerindo uma estrutura tridimensional do biofilme. A exposição ao M-EDTA® dos biofilmes de C. albicans ATCC18804, C. albicans SC5314, C. albicans cepa de campo e C. glabrata ATCC2001 mostrou que os mesmo foram sensíveis à ação do produto. Após o crescimento de C. albicans SC5314 em biofilme, não houve detecção de expressão dos genes ALS1 e ALS3. Em conclusão, todas as espécies de Candida formaram biofilme sobre os biomateriais. Os biofilmes foram sensíveis a ação do M-EDTA® e C. albicans SC5314 não expressou os genes ALS1 e ALS3. / Infections caused by yeasts represent a serious problem in Public Health. The aim of this research was to study the Candida spp. (C. albicans ATCC18804, C. albicans SC5314, C. albicans wild type, C. glabrata ATCC2001) attachment onto urinary catheters made of Siliconized latex (LS) and Total silicon (ST); evaluating the susceptibility of biofilms to M-EDTA® and quantifying genes ALS1 and AL3 expressed by sessile cells of C. albicans. The Candida spp. biofilms were produced over the surface of urinary catheters (LS and ST). The catheters were cut in 1.0cm in length, introduced in wells of polystyrene plates and incubated at 35±1°C in contact with yeasts suspensions during 6, 24, 48 and 72 hours. The catheter samples were examined by SEM, by microbiology culture to evaluate the viable cells and reduction of tetrazolium salt (XTT) to measure the metabolic activity of Candida spp. cells into biofilms. The sensitivity of sessile cells to M-EDTA® was determinated after the exposition of biofilms to the product. The C. albicans SC5314 expression of ALS1 and ALS3 genes was analyzed by quantitative polymerase chain reaction (qPCR). The results of Candida spp. viable cells recovery were determined in log average ± standard deviation. From C. albicans ATCC18804 biofilm cells formed onto LS, the recovery was 4.48±2.52 e onto ST; 4.76±1.62. The average of recovery from C. albicans SC5314 biofilm formed onto LS was 4.35±0.39 and onto ST; 4.21±0.22. For C. albicans wild type, the recovery onto LS was 5.15±0.18 and above ST; 4.79±0.17. C. glabrata ATCC2001 biofilm formed onto LS, the medium was 4.69±0.19 and onto ST; 4.75±0.68. The metabolic activity from cells into biofilms was determined in absorbance values. C. albicans ATCC18804 cells attachment on LS had an activity of 0.070±0.06 and on ST; 0.0681±0.06. The metabolic activity of C. albicans SC5314 biofilm formed onto LS was 0.0622±0.05 and onto ST; 0.0785±0.05. From C. albicans wild type attached onto LS, the activity detected was 0.1064±0.01 and on ST; 0.904±0.03. C. glabrata ATCC2001 cells attached on LS had an activity of 0.0785±0.04 and on ST; 0.0755±0.03. The SEM observations showed C. albicans SC5314 yeast cells attached on LS and ST forming a monolayer. C. albicans ATCC18804, C. albicans wild type and C. glabrata ATCC2001 formed yeast monolayer and produced filaments over the surface of LS and ST, suggesting the three-dimensional structure of biofilm. The M-EDTA® exposition of C. albicans ATCC18804, C. albicans SC5314, C. albicans wild type and C. glabrata ATCC2001 showed that the biofilms were sensitive to the product action. After the C. albicans SC5314 biofilm growth, there was not expression of the ALS1 and ALS3 genes. In conclusion, all the Candida species formed biofilms on the biomaterials. The biofilms were sensitive to M-EDTA® and the C. albicans SC5314 didn´t express the ALS1 and ALS3 genes.

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