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A ação pastoral da igreja católica de Guarabira na luta pela terra em Alagoa Grande-PB

França, Diego Pessoa Irineu de 06 August 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:17:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 15856357 bytes, checksum: f151df2ba7e5efbc19698c35863a6c80 (MD5) Previous issue date: 2014-08-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / L‟importance de l‟église catholique de Guarabira pour donner de la force à la lute des travailleurs s‟insère dans le contexte de transformation de l‟église latino-américaine, cela correspond à le changement de position de une partie de cette institution en soutien des opprimés la connue théologie de la libération. Au Brésil, en réponse à la grande concentration foncière et de richesse, Il y a eu un processus intense d‟engagement des religieux et des laïques, avec la cause des travailleurs exploités et menacés d‟expulsion de la terre. Dans ce contexte, l‟objectif de cette recherche consiste en comprendre la signification de l‟action pastorale de l‟église catholique de Guarabira auprès de la lute pour la terre à Alagoa Grande PB. Nous avons réalisé une reconstruction historico-territoriale de la lute pour la terre, déchaîné dans le contexte de transformations agraires arrivés dans la région d‟activité de la diocèse de Guarabira pour comprendre l‟action pastorale de l‟église inhérent à la lute pour la terre et la répercussion de cette lute sur le territoire. Sur le plan méthodologique, le mémoire (structuré en quatre chapitres) se constitue dans l‟articulation entre le travail sur le terrain, l‟histoire orale et la recherche bibliographique et documentaire, à travers lesquelles nous cherchons reconstruire ce que nous appelons d‟histoire-territoriale de la lute pour la terre. A partir des conflits, nous avons constatés une organicité des religieux catholiques avec la lute, en collaborant de manière décisive pour les conquêtes des travailleurs. / A importância da Igreja Católica de Guarabira para fortalecer a luta dos trabalhadores pela terra se insere no contexto de transformações latino-americanas, correspondendo a uma mudança de posicionamento de parte desta instituição em favor dos oprimidos a chamada teologia da libertação. No Brasil, em resposta a elevada concentração fundiária e de riqueza, houve um processo muito intenso de envolvimento de religiosos e leigos, com a causa dos trabalhadores explorados e ameaçados de expulsão da terra. Neste contexto, o objetivo desta pesquisa consiste em compreender o significado da ação pastoral da Igreja Católica de Guarabira junto à luta pela terra em Alagoa Grande-PB. Realizamos uma reconstrução histórico-territorial da luta pela terra, desencadeada no contexto das transformações agrárias ocorridas na região da diocese Guarabira para que entendamos ação pastoral da Igreja inerente à luta pela terra e a repercussão dessa luta sobre o território. Metodologicamente, a dissertação (estruturada em quatro capítulos) se constituiu na articulação entre o trabalho, a história oral e a pesquisa documental/bibliográfica, através das quais buscamos reconstruir o que chamamos de historia-territorial da luta pela terra. A partir dos conflitos, constatamos uma organicidade dos religiosos católicos com a luta, contribuindo decisivamente para as conquistas dos trabalhadores.
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Nas veredas por reconhecimento social: o papel da educa??o na desconstru??o da inferioridade dos sujeitos do campo.

Santos, Simone Cabral Marinho dos 13 April 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:20:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SimoneCMS_TESE.pdf: 1935562 bytes, checksum: 54f3738bee5a294511f9c7928273704b (MD5) Previous issue date: 2012-04-13 / Universidade Estadual do Rio Grande do Norte / En la traves?a por nuevos caminos en la investigaci?n acad?mica, se nos presenta el desaf?o de investigar alternativas que muestran un horizonte de posibilidades concretas de una educaci?n pautada en la din?mica de organizaciones y movimientos que participan de la lucha por un proyecto de reconocimiento social y desconstrucci?n de la inferioridad de los sujetos del campo. El escenario de participaci?n de la vida de los que integran la investigaci?n como investigados e investigador es el Territorio Sert?o do Apodi, localizado en el estado de Rio Grande do Norte, cuya elecci?n emp?rica fue motivada por la fuerte presencia y participaci?n de movimientos sociales en el campo. La propuesta es investigar posibilidades y desaf?os de pr?cticas y acciones educativas tanto dentro como fuera de la escuela que buscan reconocer y dar visibilidad a los sujetos sociales del campo en el referido Territorio. As?, ser? objeto de nuestra investigaci?n el espacio de tomada de decisiones y de organizaci?n de institucionalidad territorial a trav?s de la actuaci?n del Colegiado del Territorio del Sert?o do Apodi y de las pr?cticas educativas resultantes de las demandas de las acciones territoriales, tanto escolares como no escolares. La literatura en la cual sedimentamos las bases te?ricas fundamentales de esta investigaci?n es la de Axel Honneth (2001; 2003), asociada al pensamiento de Boaventura Santos (2003; 2008a), Jesse Souza (2003, 2006) y Milton Santos (2006, 2007, 2009). Vale destacar, a?n, la interlocuci?n con la narrativa de Guimar?es Rosa, a trav?s de la obra Grande Sert?o: Veredas, sobrepasando todo el conjunto del texto. Con esta intenci?n, procuramos defender que una perspectiva de educaci?n destinada a los sujetos del campo debe pautarse en la superaci?n de la condici?n de invisibilidad social, a que estos est?n sometidos, por medio de una postura de reconocimiento social que se afirma en el ejercicio de la democracia participativa y en la reparaci?n de desigualdades sociales. Para esto, son muchos los desaf?os y las vulnerabilidades de este proceso; y desde ah?, abriremos caminos para lograr el reconocimiento del papel de la educaci?n y el fortalecimiento de las identidades sociales, al situar al sujeto socialmente, permitiendo que se localice en un determinado grupo social, frente a los saberes construidos en la sociedad / Na travessia por novas veredas da pesquisa acad?mica, imp?e-nos o desafio de investigar alternativas que conduzem o horizonte de possibilidades concretas de uma educa??o pautada na din?mica de organiza??es e movimentos que participam da luta por um projeto de reconhecimento social e desconstru??o da inferioridade dos sujeitos do campo. O cen?rio de participa??o da vida dos que integram a pesquisa como pesquisados e pesquisador ? o Territ?rio Sert?o do Apodi, localizado no estado do Rio Grande do Norte, cuja escolha emp?rica foi motivada pela forte presen?a e participa??o de movimentos sociais no campo. A proposta ? investigar possibilidades e desafios de pr?ticas e a??es educativas na e fora da escola que procuram reconhecer e dar visibilidade aos sujeitos sociais do campo no referido Territ?rio. Assim, ser? objeto de nossa investiga??o o espa?o de tomada de decis?es e de organiza??o de institucionalidade territorial atrav?s da atua??o do Colegiado do Territ?rio do Sert?o do Apodi e as pr?ticas educativas resultantes de demandas das a??es territoriais, tanto escolares como n?o escolares. A literatura na qual sedimentamos as bases te?ricas fundamentais desta pesquisa ? de Axel Honneth (2001; 2003), associada ao pensamento de Boaventura Santos (2003; 2008a), Jesse Souza (2003, 2006) e Milton Santos (2006, 2007, 2009). Vale destacar, ainda, a interlocu??o com a narrativa de Guimar?es Rosa, atrav?s da obra Grande Sert?o: Veredas, perpassando todo o conjunto do texto. Com essa intencionalidade, procuramos defender que uma perspectiva de educa??o destinada aos sujeitos do campo deve se pautar na supera??o da condi??o de invisibilidade social, a que estes est?o submetidos, por meio de uma postura de reconhecimento social que se firma no exerc?cio da democracia participativa e na repara??o de desigualdades sociais. Para tanto, s?o muitos os desafios e as vulnerabilidades desse processo; da?, abrirmos veredas para o reconhecimento do papel da educa??o no fortalecimento das identidades sociais, ao situar o sujeito socialmente, permitindo que se localize em um determinado grupo social, frente aos saberes constru?dos na sociedade
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POR QUE VOCÊ NÃO OLHA PRA MIM?: Invisibilidade social de jovens em situação de vulnerabilidade e o futebol como luta por reconhecimento / Social invisibility of young people in vulnerable situations and soccer as a struggle for recognition

Daniele Mariano Seda 14 June 2012 (has links)
A presente dissertação discute o futebol como caminho para o reconhecimento social por jovens em situação de vulnerabilidade, entendida aqui pela afrodescendência, residência em favelas e a escassez de recursos financeiros. Esta vulnerabilidade pode remeter a uma invisibilidade social, que pode ser compreendida como relações sociais onde alguns sujeitos, por serem na esmagadora maioria das vezes proscritos do mundo significativo daqueles que detêm o poder, através da indiferença, e/ou por habitarem o imaginário social de forma negativa sendo estigmatizados, não têm suas capacidades e potencialidades reconhecidas e passam a ser ignorados e privados de muitas formas de interação social. Dialeticamente, no cerne destas relações, está presente a luta por reconhecimento, aqui estudada com base na Teoria Crítica e especialmente nos escritos do teórico Axel Honneth. A relação do indivíduo consigo próprio está atrelada às experiências de reconhecimento, pois ele se constitui unicamente porque aprende através do assentimento ou encorajamento de outrem a referir a si próprio determinadas características. Quando essas experiências são precárias, como ocorre nos casos de invisibilidade social, se dá uma busca, uma cobrança, uma luta pelo reconhecimento negado. Reconhecimento social que pode ser obtido através do futebol e seus desdobramentos, como a possibilidade do consumo conspícuo, da exposição midiática e de um suposto poder de mudança social. Como metodologia para compreender melhor estas questões foram analisadas produções sociais, como filmes, livros, músicas e reportagens, as quais foram consideradas sinais de uma sociedade capitalista, sociedade do espetáculo e individualista que se apresenta como meritocrática, ignorando que a disponibilidade de recursos da cultura dominante que cada sujeito possui, tem relação positiva com o sucesso pessoal. E para ilustrar o contexto histórico, social e cultural, onde jovens em situação de vulnerabilidade e muitas vezes invisíveis socialmente lutam por reconhecimento através do futebol, foram realizadas entrevistas com jovens jogadores de futebol da Vila Olímpica da Mangueira. A ascensão social e a identidade de ser um jogador de futebol são almejadas pelo desejo de obtenção de experiências de reconhecimento positivas nas três esferas do reconhecimento e que assim possam promover mudanças em suas respectivas autorrelações práticas: na dedicação emotiva, sendo mais amados por seus familiares e amigos (autoconfiança); no respeito cognitivo, obtendo cidadania que lhes é rotineiramente negada (autorrespeito); e na estima social, ao serem elogiados pela performance esportiva, ter fama e visibilidade, e exercer uma função social respeitada e digna de admiração (autoestima). Em suma, esta pesquisa busca apontar o futebol como instrumento para análise da dinâmica social e contribui por conectar o contexto esportivo ao social, visando fomentar nos profissionais que trabalham com esta população uma prática mais ampla e crítica, que possa ser capaz de ajudar a promover efetivamente mudanças sociais. / The present dissertation discusses about soccer as one path to social recognition by young people in situation of vulnerability, understood here by being afro-descendant, residence in slums and lack of financial resources. This vulnerability may refer to a social invisibility, which can be understood as social relations in which some persons, because they are the overwhelming majority of the time proscribed by the meaningful world of those who have the power, through indifference, and/or inhabit the social imaginary in a negative way by being stigmatized, have not recognized their abilities and potential, are ignored in some areas of social life, private from forms of social interaction. Dialectically, the heart of these relationships, this is the struggle for recognition, in this paper based on Critical Theory, especially in the writings of the theorist Axel Honneth. An individuals relationship with oneself tied to the experiences of recognition because it is only because they learn with the consent or encouragement of others referring to themselves certain characteristics. When these experiences are precarious, as in the case of social invisibility, a search takes place, a struggle for the recognition denied. Social recognition which can be obtained through soccer and its consequences, as the possibility of conspicuous consumption, of media exposure and a supposed power of social change. As a methodology to better understand these issues were analyzed social productions such as films, books, lyrics and reports, which were considered signs of a capitalist society, spectacular society and individualistic which presents itself as meritocratic, ignoring the availability of resources of the dominant culture that each person has, is positively related to personal success. And to illustrate the historical, social and cultural context, where young people in vulnerability and often socially invisibles struggle for recognition through soccer, interviews were conducted with young soccer players from the Olympic Village of Mangueira. The social rise and the identity of being a soccer player is targeted by the desire to obtain recognition of positive experiences in the three spheres of recognition and thus able to make changes in their self-relations practices: emotional dedication, being most loved by family and friends (self-confidence); the cognitive regard, become a citizen is routinely denied to them (self respect), and social esteem, by being praised for their sporting performance, having fame and visibility, and perform a social function that is admired and respected (self-esteem). In short, this research seeks to identify soccer as a tool for analysis of social dynamics and contributes by connecting the sport to the social context in favor of promoting the professionals that work with this population a much wider and critical practice, which might be able to effectively help promote social changes.
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Criminalização secundária e justiça penal hegemônica: aspectos criminológicos no caso do Massacre de Eldorado de Carajás / Secondary criminalization and hegemonic criminal justice: criminological aspects of the Eldorado de Carajás massacre

Gustavo de Souza Preussler 26 August 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente tese faz um estudo sobre a criminalização secundária e a justiça penal hegemônica a partir da análise criminológica do caso de Eldorado de Carajás. A metodologia usada é a pesquisa bibliográfica agregada à pesquisa documental. Nestas, extraiu-se o discurso das criminalizações e sua função subterrânea no Estado Policial. A metodologia empreendida na realização deste trabalho parte da perspectiva do materialismo histórico. Os processos criminalizantes secundários subterrâneos não se exaurem em um momento efêmero, mas são a continuidade histórica de uma tragédia, de uma mesma matriz massacrante, seguindo a lógica da luta de classes. Essa continuação se dá pelas violências institucionais e estruturais com matriz nos conflitos agrários antecedentes e que detêm raízes legitimantes de massacres nos discursos criminológicos que vão do pré-positivismo ao criticismo contemporâneo. A comprovação da tese ocorre pela análise da ação penal que ficou mundialmente conhecida como O Caso do Massacre de Eldorado dos Carajás. O ponto de partida é a verificação concreta do respectivo caso, avançando para uma concepção abstrata da criminalização secundária subterrânea. O papel de pulsão vingativa do Estado contra a miséria e a adesão subjetiva à barbárie pela Justiça Penal deixam claros seu caráter hegemônico e a existência de uma criminalização vitimológica (secundária e subterrânea) em razão da distribuição desigual dos bens positivos e negativos aos condenados da terra. / This thesis is a study about the secondary criminalization and the hegemonic criminal justice from the criminological analysis of the Eldorado de Carajás case. The used methodology is literature assembled with documental research from which the discourse of the decriminalization and its furtive role inside the Police State was extracted. The method undertaken to perform this work starts from the perspective of the historical materialism. The secondary and illegal criminalizing processes do not wear themselves out in a fleeting moment, but, are the historical continuity of a tragedy, from an equal massacre matrix, following the logic of the class struggle. Such continuation happens through the structural and institutional violence rooted in the previous agrarian conflicts and holds legitimizing roots of massacres in the criminological discourses that go from pre-positivism to contemporary criticism periods. The proof of the thesis happens with the analysis of the prosecution worldwide known as O Caso do Massacre de Eldorado dos Carajás. The starting point is the concrete verification of the respective case, moving towards an abstract conception of the secondary and furtive criminalization. The role of the vengeful impulse of the State against misery and the subjective adhesion by the Criminal Justice to the barbarism make clear their hegemonic character and the existence of a victimological criminalization (secondary and furtive) due to the uneven distribution of both positive and negative rights to the land wretched ones.
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Identidade, distinção e territorialização: o processo de (re)criação camponesa no Mato Grosso do Sul

Almeida, Rosemeire Aparecida de [UNESP] January 2003 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2003Bitstream added on 2014-06-13T19:39:53Z : No. of bitstreams: 1 almeida_ra_dr_prud.pdf: 2957002 bytes, checksum: 26d46c43bfda26f212178049eff4fc7e (MD5) / O estudo dos acampamentos e assentamentos como processo de (re)criação camponesa no Mato Grosso do Sul implicou necessariamente considerar não só as ações resultantes deste processo, mas o significado da luta para seus agentes. Logo lutar pela terra é muito mais que a conquista de um pedaço de chão. A situação conflitiva vivenciada pelos camponeses na busca do retorno a terra é uma luta pela recriação de sua condição de classe sui generis. As evidências históricas desse processo de (re)criação camponesa e o arcabouço teórico-metodológico construído para analisá-lo obedecem ao seguinte encadeamento: Após a Introdução, discutimos, no segundo capítulo, os caminhos teóricometodológicos da pesquisa, essencialmente a importância dos conceitos para o avanço científico. É também nesta perspectiva que se procura compreender a herança filosófica e a sistematização do pensamento geográfico. No terceiro capítulo, apresentamos nossa compreensão das condições de reprodução do campesinato no capitalismo, assumindo o pressuposto de que seu não desaparecimento se faz contraditoriamente como uma relação não-capitalista. Por sua vez, sua (re)criação não pode ser entendida pela unilateralidade do capital; é na luta cotidiana pela terra e na terra que o camponês tem garantido sua permanência no mundo capitalista. Isso posto, partimos para a análise da estruturação do espaço sul-matogrossense, no quarto capítulo, objetivando entender como se deu o cercamento das terras do Estado e o bloqueio histórico à terra de trabalho. Neste sentido, especial atenção é dada à gênese da luta pela terra nos campos sul-mato-grossenses, no intuito de registrar que se nosso passado e presente têm sido de monopolização do território pelo capital, ele têm sido também palco de inúmeras batalhas de resistência... / The study of the camp and settlement areas as a process of campesino recreation in Mato Grosso do Sul forces us to consider not only the actions that resulted from this process, but also the meaning of this fight for the people involved in this process. The fight for the land is actually much more than conquering a piece of land. The conflict present in the everyday life of this campesino population in its quest to return to the land is in reality a struggle for the re-creation of its sui generis class condition. The historical evidences of this process of campesino re-recreation and the theoretical and methodological tools gathered to study it obeyed the following sequencing. After Introduction, we discuss, in the second chapter the theoretical and methodological paths taken during the research, specially the importance of the concepts for the scientific knowledge. This perspective is also used in trying to comprehend the philosophical legacy as well as the systematization of the geographical reasoning behind this process. In the third chapter, we present our understanding of the conditions for the reappearance of the campesino population in capitalism. This is done assuming as a cornerstone that the simple fact this population did not disappear is in itself a contradiction, since it is not a traditional capitalist relation. In the fourth chapter, we move towards the analysis of the land area in Mato Grosso do Sul, with the objective of understanding how the partition of the land in the state actually took place, as well as the historical barrier against the working land was raised. In this chapter we give special attention to the origin of this fight for the land in Mato Grosso do Sul. The reason for this is the need to report that if our past and the present have been dedicated to the monopolization of the land by the capital... (Complete abstract, click electronic address below)
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A vítima como categoria política : um estudo etnográfico sobre os movimentos de familiares de vítimas de violência no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro

Arosi, Ana Paula January 2013 (has links)
A partir de entrevistas e observação participante de eventos, esta dissertação versa sobre a construção social da “vítima” e a articulação do sofrimento e dor como elementos de mobilização e luta política. O trabalho tem como universo empírico os movimentos e familiares de vítimas de violência politicamente organizados no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro. Tais movimentos e familiares, reunidos pela dor, empreendem uma árdua luta na busca por “justiça”, que envolve heterogêneas configurações de elementos contingentes, tais como “violência”, “Estado”, “vida”, “humanidade” e “justiça”. É objetivo principal deste trabalho compreender, de uma maneira antropológica, (i) as formas de construção dessa gramática moral da figura da “vítima” como modo de ação política; (ii) os modos de efetivação das denúncias públicas cujos fundamentos se referem à dor e ao sofrimento causados pela violência e, por fim, (iii) os aspectos subjetivos – menos visíveis – das narrativas sobre violência e dor que conformam os testemunhos de familiares implicados em eventos considerados violentos. Foi possível perceber que vítima e algoz constroem-se em relação e que a denuncia pública da dor é feita através de uma linguagem relacional do sofrimento, explicitando uma tensão entre tal linguagem e a linguagem individualista do trauma. A dor é um elemento que ultrapassa a esfera da denúncia pública, abrangendo o cotidiano dos familiares de vítimas em suas estratégias de inserção política e de administração do sofrimento. / Bearing on interviews and participant observation of meetings, this work focuses on the social construction of the "victim" and the articulation of suffering and pain as components of political mobilization and struggle. This study takes as its corpus groups of politically organized relatives of victims of violence and related movements based in Rio Grande do Sul and Rio de Janeiro. Brought together by their members’ similar experiences of suffering, such movements and groups of relatives undertake an arduous struggle in the course of their pursuit of "justice", which involves heterogeneous configurations of contingent elements, such as "violence", "State", "life", "humanity" and "justice." Our main purpose is to understand, from an anthropological perspective, (i) their ways of constructing this moral grammar of victimhood as a mode of political action; (ii) their ways of bring about public denunciations against the offenders by means of referring to their own pain and suffering caused by violence; and, finally, (iii) the subjective and less visible aspects of their narratives on violence and pain that are built into the testimonies of family members involved in events considered violent. We observed that both victim and perpetrator are relationally constituted as such and that the public denunciation of pain is produced through a relational language of suffering, thus highlighting a tension between that language and the individualistic language of trauma. Pain is an element that goes beyond the sphere of public denunciation, covering the everyday lives of victims’ family members both in their strategies of political membership-avowal and in their coping with suffering.
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"Eu luto desde que me conheço como gente" : territorialidades e cosmopolítica Kanhgág enfrentando o poder colonial no sul do Brasil

Marechal, Clementine January 2015 (has links)
Ce mémoire est le fruit de plus de deux ans de recherches avec des Kanhgág dans le Rio Grande do Sul, Etat le plus au sud du Brésil. Ce travail cherche à comprendre les relations et connexions existantes entre le colonialisme, la lutte pour la terre et le chamanisme. Nous prenons le concept de territoire en tant que loupe dans l’analyse des relations inter et intraétniques. A partir d’une ethnographie à Carazinho (RS), nous exposons les continuités cosmologiques qui divergent des continuités coloniales conciliées par les agents de l’Etat et les grands propriétaires terriens de la région. Prenant le concept de territoire comme base d’analyse, nous comprenons l’existence d’une relation fondamentale entre la constituition des corps Kanhgág et leurs pratiques territoriales et politiques. C’est ainsi que nous utilisons le concept de biopolitique qui nous aide à emphatizer les continuités des logiques coloniales qui pénètrent la gestion des corps et des territoires Kanhgág. Ce concept de territoire est aussi pensé à partir d’une experience de voyages avec une femme kujá dont les rêves vẽnh péti nous emmèneront sur les routes du nord de l’état du Rio Grande do Sul, juste après l’arrestation de cinq Kanhgág à Faxinalzinho (RS). Les connexions entre les savoirs des kujá kujá kajrẽn, en mouvement constant et la lutte pour la terre nous apparaît comme évidentes, nous cherchons donc à mettre la lumière sur les savoirs de cette femme, savoirs qui sont mis en pratique et qui, pour être reconnus par d’autres, forment partie de ce que l’on appelle la cosmopolitique Kanhgág. Le concept de cosmopolitique nous aide à joindre les différentes praxis relationelles des Kanhgág, qui, aujourd’hui confrontent des offensives coloniales diverses. Le territoire étant un des éléments centraux de cette offensive, nous cherchons à visualiser les différentes manières avec lesquelles les Kanhgág conçoivent et pratiquent leur territorialité à l’intérieur et au-delà des frontières institutionelles. Ces pratiques s’agencent dans le chamanisme, que ce soit avec les savoirs des kujá ou à travers des capacités relationnelles de certains chefs. Ce travail se base sur la relation comme prémice fondamental pour connaître la constitution et la transformation des mondes que les Kanhgág parcourent. / Esta dissertação é fruto de uma convivência de mais de dois anos com pessoas Kanhgág no Rio Grande do Sul, Estado mais setentrional do Brasil. Busca-se com esse trabalho, entender as relações e conexões existentes entre o colonialismo, a luta pela terra e o xamanismo. Tomamos o conceito de território como foco na análise das relações inter e intraétnicas. Ressaltamos, através da etnografia em Carazinho (RS), continuidades cosmológicas que entram em divergência com continuidades coloniais propiciadas pelos agentes estatais e fazendeiros da região. O conceito de território nos ajuda a entender a existência de uma relação fundamental entre a constituição dos corpos Kanhgág e suas práticas territoriais e políticas. Assim, utilizamos o conceito de biopolítica enfatizando nas continuidades de lógicas coloniais que permeiam a gestão dos corpos e territórios Kanhgág. Este conceito de território é pensado também acompanhando uma mulher kujá, cujos sonhos vẽnh péti, nos levaram nas estradas do norte do estado do Rio Grande do Sul após o encarceramento de cinco lideranças Kanhgág em Faxinalzinho (RS). As conexões entre os conhecimentos dos kujá, kujá kajrẽn em constante movimento e a luta pela terra nos aparece como evidente, buscamos assim focar as análises a partir dos conhecimentos desta mulher, conhecimentos que estão postos em práticas e por serem reconhecidos por outros, formam parte do que chamamos de cosmopolítica Kanhgág. O conceito de cosmopolítica nos ajuda a juntar as diferentes práxis relacionais dos Kanhgág que hoje enfrentam diversas ofensivas coloniais. Sendo o território um dos focos centrais dessa ofensiva, tratamos de ressaltar as maneiras com as quais os Kanhgág concebem e praticam sua territorialidade dentro e além das fronteiras institucionais. Essas práticas se agenciam no xamanismo, seja com os saberes dos kujá, seja através de capacidades relacionais de certas lideranças. Esse trabalho se baseia na relação como premissa fundamental para conhecer a constituição e transformação dos mundos que os Kanhgág percorrem.
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Entre risos e prantos : as memórias acerca da luta armada contra a ditadura no Rio Grande do Sul

Ruschel, Davi Arenhart January 2011 (has links)
Essa pesquisa teve por objetivo analisar as memórias que se construíram acerca da luta armada contra a Ditadura Civil-Militar Brasileira, desenvolvida entre o final dos anos 1960, início dos 1970, no Rio Grande do Sul. Partindo dos livros de memórias escritos pelos que pegaram em armas no Estado, realizando entrevistas com esses exguerrilheiros, e com base também numa pesquisa em jornais da época, buscou-se primeiro reconstituir o que ocorreu de luta armada no Rio Grande do Sul. A seguir, foi feita uma análise a respeito de que forma essas memórias foram sendo construídas, em determinados momentos retratando a época da luta armada sob um viés mais cômico, em outros momentos ressaltando o aspecto mais violento da repressão que se abateu sobre esses militantes que pegaram em armas contra a Ditadura. A pesquisa buscou compreender os fatores que influenciaram a forma como essas narrativas foram desenvolvidas, como a trajetória desses ex-guerrilheiros desde a luta armada até o momento em que escreveram seus livros, o contexto que o Brasil vivia no momento da escrita, e as possíveis influências que a leitura de outros livros de ex-guerrilheiros possa ter tido sobre os autores analisados. Com base na análise desses livros de memórias foi possível perceber também em linhas gerais alguns fatores de identidade desse grupo dos que pegaram em armas contra a Ditadura. Os livros analisados foram “Guerra é Guerra, dizia o torturador”, de Índio Vargas; “O Riso dos Torturados”, de Jorge Fischer Nunes; “Verás que um filho teu não foge à luta”, de João Carlos Bona Garcia, e “A Guerrilha Brancaleone”, de Cláudio Antônio Weyne Gutiérrez. / This research aimed to analyze the memories that were built as for the armed fight against the Brazilian Military-Civil Dictatorship, that took place in late 1960s, early 1970s in the state of Rio Grande do Sul. Starting from memory books written by those who took up arms in the State, interviewing these ex-guerrilla fighters, and based in a research in those days newspapers, first it sought reconstructing what about happened of armed fight in Rio Grande do Sul. Next, an analysis in which ways these memories were being reconstructed was done, sometimes picturing that fight in a comic way, and in others highlighting a more violent aspect of the repression over those who fought against the regime. The research sought to understand the factors that influenced the way in which these narratives were developed, like the ex-guerrilla fighters trajectory from the armed fight to the moment they have written their books, the context in which Brazil has lived at the moment they were written, and the possible influence the reading of other ex-guerrilla fighter books might have had over the analyzed authors. Based on the analyses of these memory books, it was possible to understand in a general way some identity factors of this group who took up arms against Dictatorship. The analyzed books were “Guerra é Guerra, dizia o torturador” (War is War, said the torturer) by Índio Vargas; “O Riso dos Torturados” (The Laughter of the Tortured) by Jorge Fischer Nunes; “Verás que um filho teu não foge à luta” (You’ll see your son won’t escape from fighting) by João Carlos Bona Garcia; “A Guerrilha Brancaleone” (Brancaleone’s Guerrilla) by Cláudio Antônio Weyne Gutiérrez.
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O carÃter pedagÃgico da atividade sindical e os limites do economicismo / The pedagogical union activity and the limits of economism

AntÃnio Ferreira FÃlix 31 January 2013 (has links)
nÃo hà / O presente trabalho tem como principal propÃsito demonstrar o papel pedagÃgico das organizaÃÃes sindicais na educaÃÃo dos trabalhadores no contexto da sociabilidade do capital em crise e colocar a importÃncia dessas organizaÃÃes para a luta dos trabalhadores, que mesmo muitas vezes servindo à classe dominante, para conformÃ-los à exploraÃÃo, podem, em certas circunstÃncias, converter-se em um dos instrumentos na educaÃÃo/organizaÃÃo e mobilizaÃÃo com o objetivo de transformar a sociedade rumo a uma sociabilidade emancipada. Para tal intento fizemos um intercurso histÃrico por dentro do modo de produÃÃo capitalista, primeiro observando o surgimento das organizaÃÃes dos trabalhadores, desde as primeiras formas de resistÃncia, que, no inÃcio, eram reaÃÃes individuais (como roubos e assassinatos, destruiÃÃo das mercadorias estrangeiras), depois destruiÃÃo das mÃquinas (nÃo esquecendo as organizaÃÃes secretas) e, finalmente, as formas mais evoluÃdas de organizaÃÃes, como os sindicatos e os partidos operÃrios. Posteriormente, buscamos a definiÃÃo do que à educaÃÃo, partindo da atividade prÃtica dos homens, da prÃxis material, para compreender a relaÃÃo de determinaÃÃo, dependÃncia e autonomia entre teoria e prÃtica, existÃncia e consciÃncia. Enfim, buscamos entender onde se situa a educaÃÃo, especificamente na moderna sociedade produtora de mercadorias, da propriedade privada dos meios de produÃÃo, do trabalho assalariado e, sobretudo, da contradiÃÃo cada vez mais aguda entre as forÃas produtivas e as relaÃÃes de produÃÃo, no seio da luta de classes. Nesse contexto, as organizaÃÃes sindicais sÃo levadas, normalmente, a pautar seu combate na imediaticidade, no economicismo, ficando, portanto, nos limites da luta contra os efeitos, nÃo combatendo as causas da real exploraÃÃo à qual à submetida a classe trabalhadora. Contudo, os sindicatos podem estar ou a serviÃo da classe dominante, quando levam a cabo a conciliaÃÃo de classes, ou na defesa da classe dominada, quando educam, organizam e mobilizam a classe trabalhadora para a aÃÃo direta, levando-a a confiar na sua organizaÃÃo, na sua forÃa e na defesa dos seus interesses. Para o alcance do nosso objetivo de investigaÃÃo, examinamos as produÃÃes teÃricas sobre sindicatos, a partir da revisÃo dos escritos de Marx (2008; 2009), Engels (2009; 2010), LÃnin (1979; 2005; 2010), Trotsky (1978; 1979; 2008), Rosa Luxemburgo (1990), Arcary (1995; 2005), Gramsci (1978), Lora (1989) e outros que pesquisam o tema. Para isso, tentaremos demonstrar, por um lado, o processo de burocratizaÃÃo dos sindicatos, atrelado aos governos e aos patrÃes; por outro, a resistÃncia dos trabalhadores na busca de se organizar, forjando organizaÃÃes independentes, classistas e que tÃm como horizonte estratÃgico a luta pelo socialismo.
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"Eu luto desde que me conheço como gente" : territorialidades e cosmopolítica Kanhgág enfrentando o poder colonial no sul do Brasil

Marechal, Clementine January 2015 (has links)
Ce mémoire est le fruit de plus de deux ans de recherches avec des Kanhgág dans le Rio Grande do Sul, Etat le plus au sud du Brésil. Ce travail cherche à comprendre les relations et connexions existantes entre le colonialisme, la lutte pour la terre et le chamanisme. Nous prenons le concept de territoire en tant que loupe dans l’analyse des relations inter et intraétniques. A partir d’une ethnographie à Carazinho (RS), nous exposons les continuités cosmologiques qui divergent des continuités coloniales conciliées par les agents de l’Etat et les grands propriétaires terriens de la région. Prenant le concept de territoire comme base d’analyse, nous comprenons l’existence d’une relation fondamentale entre la constituition des corps Kanhgág et leurs pratiques territoriales et politiques. C’est ainsi que nous utilisons le concept de biopolitique qui nous aide à emphatizer les continuités des logiques coloniales qui pénètrent la gestion des corps et des territoires Kanhgág. Ce concept de territoire est aussi pensé à partir d’une experience de voyages avec une femme kujá dont les rêves vẽnh péti nous emmèneront sur les routes du nord de l’état du Rio Grande do Sul, juste après l’arrestation de cinq Kanhgág à Faxinalzinho (RS). Les connexions entre les savoirs des kujá kujá kajrẽn, en mouvement constant et la lutte pour la terre nous apparaît comme évidentes, nous cherchons donc à mettre la lumière sur les savoirs de cette femme, savoirs qui sont mis en pratique et qui, pour être reconnus par d’autres, forment partie de ce que l’on appelle la cosmopolitique Kanhgág. Le concept de cosmopolitique nous aide à joindre les différentes praxis relationelles des Kanhgág, qui, aujourd’hui confrontent des offensives coloniales diverses. Le territoire étant un des éléments centraux de cette offensive, nous cherchons à visualiser les différentes manières avec lesquelles les Kanhgág conçoivent et pratiquent leur territorialité à l’intérieur et au-delà des frontières institutionelles. Ces pratiques s’agencent dans le chamanisme, que ce soit avec les savoirs des kujá ou à travers des capacités relationnelles de certains chefs. Ce travail se base sur la relation comme prémice fondamental pour connaître la constitution et la transformation des mondes que les Kanhgág parcourent. / Esta dissertação é fruto de uma convivência de mais de dois anos com pessoas Kanhgág no Rio Grande do Sul, Estado mais setentrional do Brasil. Busca-se com esse trabalho, entender as relações e conexões existentes entre o colonialismo, a luta pela terra e o xamanismo. Tomamos o conceito de território como foco na análise das relações inter e intraétnicas. Ressaltamos, através da etnografia em Carazinho (RS), continuidades cosmológicas que entram em divergência com continuidades coloniais propiciadas pelos agentes estatais e fazendeiros da região. O conceito de território nos ajuda a entender a existência de uma relação fundamental entre a constituição dos corpos Kanhgág e suas práticas territoriais e políticas. Assim, utilizamos o conceito de biopolítica enfatizando nas continuidades de lógicas coloniais que permeiam a gestão dos corpos e territórios Kanhgág. Este conceito de território é pensado também acompanhando uma mulher kujá, cujos sonhos vẽnh péti, nos levaram nas estradas do norte do estado do Rio Grande do Sul após o encarceramento de cinco lideranças Kanhgág em Faxinalzinho (RS). As conexões entre os conhecimentos dos kujá, kujá kajrẽn em constante movimento e a luta pela terra nos aparece como evidente, buscamos assim focar as análises a partir dos conhecimentos desta mulher, conhecimentos que estão postos em práticas e por serem reconhecidos por outros, formam parte do que chamamos de cosmopolítica Kanhgág. O conceito de cosmopolítica nos ajuda a juntar as diferentes práxis relacionais dos Kanhgág que hoje enfrentam diversas ofensivas coloniais. Sendo o território um dos focos centrais dessa ofensiva, tratamos de ressaltar as maneiras com as quais os Kanhgág concebem e praticam sua territorialidade dentro e além das fronteiras institucionais. Essas práticas se agenciam no xamanismo, seja com os saberes dos kujá, seja através de capacidades relacionais de certas lideranças. Esse trabalho se baseia na relação como premissa fundamental para conhecer a constituição e transformação dos mundos que os Kanhgág percorrem.

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