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Análise Biomecânica da Inicialização da Marcha de Amputados Transtibiais Protetizados / Biomechanical Analysis of the startup of gait of transtibial amputees prosthesesAVELAR, Ivan Silveira de 30 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-30 / The amputee patient undergoes several changes after the amputation, not only physical
but also emotional and socioeconomic, requiring the use of prosthesis. One of the
physical changes that affects the amputee's gait when using your prosthesis ambulation
is compromised. The march is the natural way that humans use to move from one
location to another. The march is a complex activity because it depends on a series of
interactions between the two lower limbs multithreaded and total body mass. Therefore,
assessing the impact of the use of prostheses in locomotor through the analysis of
strategies for startup of the march transtibial amputees. We evaluated the speed and
displacement of the COP, knee and ankle angles of the support member during
initialization of the march. For the kinematic analysis was set 34 markers on anatomical
landmarks of interest, two AMTI force platforms. For statistical analysis we used the
Student t test and correlation between variables. Difference was only statistically
significant variables in the knee angle and average speed side. The absence of a flexible
ankle joint may result in limitations in the function of the prosthesis. Amputees to
achieve an adequate control in propulsion and balance it was necessary to use several
strategies to adjust. The prosthesis provided by SUS serves its purpose, which is to
provide a walking person. But this improvement in the ankle joint can facilitate the
process of walking boot. Another fact of great importance is the frequent evaluation of
prosthetic to verify the necessary adjustments of the prosthesis. / O paciente amputado sofre várias alterações após a amputação, não somente físicas, mas
também emocionais e socioeconômicas, sendo necessário que a utilização de prótese.
Uma das alterações físicas que acomete o amputado é a locomoção quando da utilização
de prótese a sua deambulação fica comprometida. A marcha é o meio natural que o ser
humano utiliza para se deslocar de um local para outro. A marcha é uma atividade
complexa porque depende de uma série de interações entre os dois membros inferiores
multissegmentados e a massa total do corpo. Assim sendo, avaliar o impacto da
utilização de prótese no aparelho locomotor por meio da análise das estratégias de
inicialização da marcha em amputados transtibiais. Foram avaliados a velocidade e
deslocamento do COP, ângulos do joelho e tornozelo do membro de apoio durante a
inicialização da marcha. Para a análise cinemática foi fixado 34 marcadores em pontos
anatômicos de interesse, mais duas plataformas de força AMTI. Para a análise estatística
foi utilizado o test t de Student e a correlação entre as variáveis. Foi encontrada
diferença estatística somente nas variáveis ângulo do joelho e velocidade médio lateral.
A ausência de uma articulação do tornozelo flexível pode resultar em limitações na
função da prótese. Os amputados para alcançar um adequado controle na propulsão e
equilíbrio houve a necessidade a utilização de várias estratégias de ajustamento. A
prótese fornecida pelo SUS atende o seu propósito, que é fornecer uma deambulação ao
indivíduo. Porém a melhoria desta na articulação do tornozelo pode facilitar o processo
de inicialização da marcha. Outro fato de grande importância é a freqüente avaliação do
protetizado a fim de verificar os ajustes necessários da prótese.
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Efeitos da fadiga muscular localizada na estabilidade e na variabilidade da marcha de mulheres jovens praticantes e não praticantes de musculação / Effects of triceps surae fatigue on gait stability and its variability in young women as practitioners and non-practitioners of strength trainingLehnen, Georgia Cristina 12 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The muscle fatigue can cause sensorimotor and biomechanical deficits and may induce
changes in the stability and the variability of gait, since its impact is not simply a decline in
the production of force. Considering the contribution of the triceps sural to several activities
such as locomotion (propulsion), it is clear how relevant it is to study how muscular fatigue,
in this musculature, can affect the gait stability and the variability.
The evaluation of these gait variables in conditions of localized muscular fatigue by
means of non-linear methods and biomechanical descriptors can be efficient to deep the
knowledge about the control and adaptation of the neuromuscular system in the walk/
locomotion. Thus, the results of the present study show the effects of localized muscle fatigue
and can be applied to the condition of intense physical exercise, muscular response and
therapeutic behavior, since understanding these effects on gait can help prevent falls and
injuries and, as such, improve the quality of life of people.
The general objective of the present study was to analyze the effects of unilateral
fatigue of the triceps surae on gait stability and variability, as well as to investigate the
recovery time of the variables analyzed after fatigue in women practitioners and nonpractitioners
of strength training. Twenty women practitioners (PG) and 21 non-practitioners
(NG) participated in the study, that performed a unilateral protocol of fatigue of the plantar
flexors, triceps surae, and four walks of four minutes on the treadmill, one prior to the fatigue
protocol and three later, with an interval of two minutes between each of them to verify
recovery.
The greatest findings of the present study demonstrated that local stability
improvement in the anteroposterior direction after fatigue for both groups, in which only the
PG recovered after 12 minutes. For global stability, both groups showed a significant increase
in the anteroposterior direction, but without recovery. Regarding the spatiotemporal
parameters, a significant decrease of the step length was observed only for NG, but with
recovery after six minutes. There was a significant increase in the step frequency for the
groups immediately after the fatigue, with recovery for both six minutes thereafter.
It was observed a significant increase in variability in all directions for both groups. In
the mediolateral direction only the NG presented recovery and in the six minutes after the
fatigue; in the anteroposterior direction the two groups did not recover, while in the vertical
direction the two recovered six minutes after the fatigue. For all gait variables studied, there
was no interaction effect between the effect of muscle fatigue and the training condition.
It was observed that the participants presented changes in gait stability and variability,
with adaptations of the spatiotemporal parameters analyzed in the presence of muscle fatigue
of triceps surae, and that 12 minutes seem not to be sufficient for total recovery. It is
concluded that the groups studied, grouped by the practice of strength training, did not
present differences in relation to the muscular fatigue response of the triceps surae.
It was concluded that participants were able to cope with muscle fatigue, adapting to
maintain performance and safety of gait. Even so, the need for a recovery interval is
emphasized, mainly due to the increase of variability and the incomplete recovery of variables,
in order to minimize the risk of injuries and falls in individuals subject to muscle fatigue at
work or in sports. Thus, it is suggested that training programs include fatiguing resistance
exercises to make the body fit to adapt to the presence of fatigue, and that in the therapeutic
practice, the professionals should pay attention to the effects of fatigue in order to obtain
better results. / fadiga muscular provoca déficits sensório-motores e biomecânicos, podendo induzir mudanças na estabilidade e na variabilidade da marcha, uma vez que seu impacto não está simplesmente restrito a um declínio na produção de força. Nesse contexto, considerando a contribuição do tríceps sural para diversas atividades como a locomoção (propulsão), observa-se a importância em se estudar como a fadiga muscular, nessa região, afetaria a estabilidade e a variabilidade da marcha.
A avaliação dessas variáveis da marcha em condições de fadiga muscular localizada, por meio de métodos não lineares e descritores biomecânicos pode ser eficiente para ampliar
o conhecimento acerca do controle e adaptação do sistema neuromuscular na
caminhada/locomoção. Dessa forma, os resultados da presente pesquisa vislumbram os
efeitos da fadiga muscular localizada, podendo ser aplicado para a realidade do exercício físico
intenso, da resposta muscular, da conduta terapêutica, uma vez que a compreensão desses
efeitos sobre a marcha poderá ajudar a evitar quedas e lesões e, como tal, melhorar a
qualidade de vida das pessoas.
O objetivo geral do presente estudo foi analisar os efeitos da fadiga unilateral do tríceps
sural sobre a estabilidade e a variabilidade da marcha, além de investigar o tempo de
recuperação das variáveis analisadas após a fadiga muscular, em mulheres praticantes e não
praticantes de musculação. Para isto, participaram 20 mulheres jovens praticantes (GP) e 21
não praticantes (GN), que realizaram um protocolo unilateral de fadiga dos flexores plantares,
tríceps sural, e quatro caminhadas de quatro minutos na esteira, sendo uma anterior ao
protocolo de fadiga e três posteriores, com intervalo de dois minutos entre cada uma delas
para verificar a recuperação.
Os maiores achados da presente pesquisa demonstraram que obteve-se uma melhora
da estabilidade local na direção anteroposterior após a fadiga muscular para ambos os grupos,
dos quais somente o GP apresentou recuperação após 12 minutos da fadiga. Para a
estabilidade global, ambos os grupos apresentaram um aumento significativo na direção
anteroposterior, mas sem recuperação. Em relação aos parâmetros espaço-temporais, foi
observada diminuição significativa do comprimento do passo somente para o GN, mas com
recuperação após seis minutos. Houve um aumento significativo da frequência do passo para
os grupos imediatamente após a fadiga, com recuperação para ambos após seis minutos.
Foi observado um aumento significativo da variabilidade em todas as direções para os
dois grupos. Na direção mediolateral somente o GN apresentou recuperação seis minutos após
a fadiga; na direção anteroposterior os dois grupos não apresentaram recuperação, enquanto
na direção vertical os dois recuperaram seis minutos após a fadiga. Para todas as variáveis da
marcha estudadas, não houve efeito de interação entre a fadiga muscular e a condição de
treinamento.
A partir disso, observa-se que as participantes apresentaram alterações na estabilidade
e na variabilidade da marcha, com adaptações dos parâmetros espaço-temporais analisados
na presença da fadiga muscular do tríceps sural, sendo que 12 minutos parecem não ser
suficientes para recuperação total de ambos os grupos. Os grupos estudados, agrupados pela
prática de musculação, não apresentaram diferenças em relação a resposta à fadiga muscular
do tríceps sural.
Conclui-se que as participantes foram capazes de lidar com a fadiga muscular,
adaptando-se para manter o desempenho e segurança da marcha. Mesmo assim, enfatiza-se
a necessidade de um intervalo de recuperação, principalmente devido ao aumento da
variabilidade e a recuperação incompleta das variáveis, afim de minimizar o risco de lesões e
quedas em indivíduos sujeitos a fadiga muscular localizada nas atividades de trabalho ou no
esporte. Sugere-se que programas de treinamento incluam exercícios fatigantes de
resistência, para tornar o corpo hábil a adaptar-se com a presença da fadiga, e que na prática
terapêutica os profissionais fiquem atentos aos efeitos da fadiga para a obtenção de melhores
resultados.
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Alteração do equílibrio e marcha em idosos e ocorrência de quedas / Alteration of equilibrium and gait in the elderly and occurrence of falls. 2008Thaíse Lucena Silva 27 November 2008 (has links)
SILVA, T. L. Alteração do equilíbrio e marcha em idosos e ocorrência de quedas. 2008. 100p. Dissertação (Mestrado em Saúde na Comunidade) Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2008. O envelhecimento populacional presente na maioria dos paises na atualidade inclusive no Brasil,tem sido associado ao aumento das quedas que estão se tornando cada vez mais freqüentes e sendo consideradas como um importante problema de saúde pública. O presente estudo realizado na Associação dos Aposentados de Catanduva e Região,teve como objetivo estudar as alterações de equilíbrio e marcha em idosos .e as associações com quedas. Foram pesquisados 200 idosos de ambos os sexos, com idade igual e superior a 60 anos. O método utilizado foi uma entrevista contendo perguntas abertas e fechadas, e para avaliação cognitiva foi aplicado o mini-exame do estado mental (MEEM) e a escala de avaliação de desempenho físico de membros inferiores (SPPB), com o intuito de avaliar o equilíbrio, marcha e a força destes membros. Para a análise dos dados foi utilizado o procedimento GENMOD do programa computacional SAS versão 9, sendo considerado um nível de significância de 5% ao testar hipóteses. e um intervalo de confiança de 95%.Os resultados mostraram que 51% dos idosos sofreram quedas nos últimos 6 meses, os fatores de risco encontrados como significantes foram: idade de 70 a 74anos (p=0,04) e de 75 a 79anos (p= <,01), residir sozinho (p= <,01), não possuir companheira (p=0,01), uso de medicamentos (p= 0,05), número de medicamentos de 3 a 4 (p= 0,04) e 5 ou mais (p=0,01),presença de fraqueza muscular (p=<,01), largura dos passos pequenos(p=0,08), assimetria da marcha p=(0,09), presença de problemas nos pés (p=0,07), uso de aparelho de audição (p=<,01). Os resultados indicam a importância de uma equipe multidisciplinar, como medidas preventivas, visando diminuir as quedas possibilitando uma melhora das atividades básicas da vida diária (ABVDs), dessa forma tornando o idoso mais independente. / SILVA, T. L. Alteration of equilibrium and gait in the elderly and occurrence of falls. 2008. 100p. Dissertação (Mestrado em Saúde na Comunidade) Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2008 The current aging of the population in most countries, including Brazil, has been associated with an increase in falls, which are becoming more and more frequent and are considered to be an important public health problem. The objective of the present investigation, conducted at the Association of Retirees of Catanduva and Region, was to study the changes in equilibrium and gait among the elderly and their associations with falls. The study was conducted on 200 elderly subjects of both genders aged 60 years or more. The method used was an interview containing open and closed questions. The mental state mini-exam (MEEM) was applied for cognitive assessment and the scale for the assessment of lower limb physical performance (SPPB) was applied in order to evaluate equilibrium, gait and lower limb strength. Data were analyzed statistically using the GENMOD procedure of the SAS computational software, version 9, at the 5% level of significance and with a 95% confidence interval. The results showed that 51% of the elderly subjects had suffered falls in the last 6 months, with the following risk factors being found to be significant: age of 70 to 74 years (p=0.04) and of 75 to 79 years (p= <.01), living alone (p= <.01), having no female companion (p=0.01), use of medications (p= 0.05), use of 3 to 4 medications (p= 0.04) and of 5 or more (p=0.01), presence of muscle weakness (p=<.01), small step width (p=0.08), gait asymmetry p=(0.09), presence of foot problems (p=0.07), and use of a hearing aid (p=<.01). The results indicate the importance of a multidisciplinary team proposing preventive measures in order to reduce the falls and to permit an improvement of basic daily activities (ABVDs), thus turning the elderly more independent. Key-words: accidents due to falls, elderly subjects,
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Cognição e equilibrio postural na doença de Alzheimer / Cognition and postural control in the Alzheimers disease.Sabrina Michels Muchale 04 April 2007 (has links)
A demanda de atenção para manter o equilíbrio postural aumenta com o envelhecimento e pode causar prejuízos na realização concomitante de duas ou mais tarefas. Indivíduos com doença de Alzheimer (DA) possuem menor reserva de atenção e, portanto, apresentam maior dificuldade em realizar uma tarefa motora associada à cognitiva, com conseqüente aumento do risco de quedas e suas conseqüências. O objetivo deste estudo foi verificar o desempenho do equilíbrio durante a realização concomitante de atividades funcionais (dinâmicas e estáticas) e tarefa cognitiva no idoso com DA. Foram avaliados 60 idosos, de ambos os sexos, com idade média de 77 ± 4 anos, divididos em dois grupos: Grupo-DA - indivíduos com DA (n=28) e Grupocontrole - indivíduos sem alteração cognitiva (n=32). O equilíbrio postural foi avaliado na atividade dinâmica através do TUGT e na atividade estática, pela plataforma fixa, Balance Master, NeuroCom. O teste estático foi realizado com os olhos abertos e fechados. Os indivíduos com DA apresentaram pior desempenho no TUGT com e sem a tarefa cognitiva concomitante. No teste estático, o desempenho do Grupo DA foi pior que do Grupo-controle no teste de olhos fechados sem tarefa cognitiva. O equilíbrio do Grupo-DA foi pior que do Grupo-controle nos testes dinâmicos. A DA interfere no desempenho do equilíbrio postural na atividade dinâmica associada à tarefa cognitiva, mas não interfere na atividade estática. A plataforma fixa de avaliação utilizada neste estudo não se mostrou um instrumento sensível para medir as alterações no equilíbrio postural estático causadas pela realização de tarefa cognitiva concomitante nos idosos com DA. / The attentional demand in order to keep the postural balance increases with the aging process and may cause damages in the concomitant performance of two or more tasks. Subjects with Alzheimers disease (AD) have less attentional reserve, and therefore present greater difficulty to perform a motor task associated with a cognitive task, increasing the risk of falls and their consequences. The aim of this study was to verify the balance of elderly people with AD during the concomitant performance of functional activities (dynamic and static) and cognitive tasks. Sixty aged people, male and female, with mean age of 77 ± 4 years, were evaluated; subjects were divided into two groups: AD Group composed by individuals with AD (n=28) and Control Group composed by individuals without cognitive alterations (n=32). The postural balance was evaluated through TUGT in the dynamic activity, and through the stable platform, Balance Master, NeuroCom in the static activity. The static test was done with opened and closed eyes. Patients with AD presented worse performance in the TUGT with and without the concomitant cognitive task. In the static test, the performance of the AD Group was worse than the performance of the Control Group in the test with closed eyes without cognitive task. The balance of the AD Group was worse than the balance of the Control Group during the dynamic tests. The AD interferes in the postural balance performance in the dynamic activity associated with a cognitive task, but it does not interfere in the static activity. The evaluation stable platform used in this study was unable to measure the alterations in static postural balance caused by the concomitant performance of the cognitive task in aged people with AD.
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Análise cinemática da articulação do joelho durante a marcha hemiparética / Análise cinemática da articulação do joelho durante a marcha hemiparéticaPaulo Roberto Garcia Lucareli 02 July 2004 (has links)
Ainda não há consenso entre os diversos estudiosos do tema sobre as variáveis cinemáticas das articulações durante a marcha hemiparética e uma das articulações mais discutidas é o joelho: como as principais alterações se comportam ao longo do ciclo de marcha e se a velocidade da marcha modifica os padrões de mobilidade das articulações. O objetivo deste estudo foi avaliar as variáveis encontradas na cinemática angular da articulação do joelho e descrever as alterações encontradas na marcha hemiparética oriunda de acidente vascular cerebral. Participaram deste estudo 66 pacientes adultos de ambos os sexos com diagnóstico de seqüela de acidente vascular cerebral isquêmico com hemiparesia direita ou esquerda. Todos os participantes foram submetidos a avaliação tridimensional da marcha com o sistema Vicon 370 e os valores da cinemática angular da articulação do joelho foram selecionados para análise. Os resultados foram distribuídos em quatro grupos formados de acordo com a mediana da velocidade de marcha e lado do acometimento. As características clínicas relevantes encontradas e que devem ser levadas em consideração no momento da escolha da melhor conduta de tratamento demonstram no apoio alteração importante no mecanismo de resposta a carga e hiperextensão do joelho no apoio simples. Na fase de balanço redução do pico de flexão e amplitude de movimento do joelho. Há semelhança na cinemática angular da articulação do joelho durante a marcha hemiparética oriunda de acidente vascular cerebral, mas, não foi encontrado um padrão definido para esta articulação na população avaliada / There is still no consensus among the different specialists on this subject on the kinematics variation during the hemiparetic gait, and one of the most frequently discussed joints is the knee: the way the main changes take place during the gait cycle, and whether the gait velocity changes the patterns of joint mobility. This study aims at evaluating the variables found in the angular kinematics of the knee articulation and at describing the alteration found in the hemiparetic gait resulting from cerebrovascular accident. This study comprised 66 adult patients, both gender with diagnosis of a sequel resulting from ischemical cerebrovascular accident with both right and left hemiparesis. All the participants were submitted to three-dimensional gait evaluation with Vicon 370 and the values of the angular kinematics of the joint knee were selected for analysis. The results were distributed in four groups formed in agreement with the medium of the gait speed and side taken. The clinical relevant characteristics found and that should be taken into account when choosing the best treatment demonstrate, in the stance, an important mechanism of loading response and, in the simple stance, knee hyperextension. In the swing phase, reduction of the peak flexion and movement amplitude of the knee. We believe that our findings presented here may aid the conduct when facing these patients in the sense of preventing the occurrence of problems found, and also in the attempt of finding the origin of these problems
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Adaptações da marcha em pacientes com distrofia muscular de Duchenne pelo uso de AFO (Ankle-Foot Orthosis) diurna: duplo protocolo com uso progressivo e livre / Adaptation of gait in patients with Duchenne muscular dystrophy through the daytime use of AFO (Ankle-Foot Orthosis): double protocol with progressive and free useJoyce Aline Paganelli Nascimento 26 April 2018 (has links)
Introdução: A distrofia muscular de Duchenne (DMD) é causada pela deleção ou deficiência do gene que codifica a proteína distrofina. Com a evolução da doença, ocorre um grande comprometimento na marcha com consequente perda da capacidade de deambulação, fato que causa grande impacto na qualidade de vida dos pacientes e de seus cuidadores. Recomendações para uso noturno da órtese suropodálica, também chamada AFO (Ankle-Foot Orthosis), já estão bem estabelecidos na literatura científica, porém o uso durante a deambulação ainda é incipiente. Recentemente, o uso da AFO articulada diurna foi avaliado e indicado como importante aliado no tratamento da reabilitação desses pacientes, capaz de minimizar as compensações características da doença e prolongar a marcha. Ainda assim, questões como o tempo recomendado para uso diário e efeitos do uso do dispositivo, a médio e longo prazo, aguardam investigações mais precisas . Objetivo: Identificar as adaptações cinemáticas e cinéticas da marcha de pacientes com DMD que fizeram uso da órtese tipo AFO articulada diurna durante dois períodos de três meses, pelo uso progressivo e livre, respectivamente. Método: A amostra foi composta por 8 pacientes deambuladores diagnosticados com DMD, de 6 a 10 anos de idade. As avaliações foram compostas por testes de força, medida da amplitude de movimento, teste de caminhada dos 10 metros, testes funcionais cronometrados, aplicação da escala de Medida da Função Motora (MFM) e análise cinética e cinemática da marcha, com órtese (CO) e sem órtese (SO). Cada voluntário participou de 4 avaliações ao longo de um período de 6 meses e fez um auto-relato do número de quedas. No período entre 1ª avaliação (AV1) e a 2ª avaliação (AV2) o paciente fez uso diurno da órtese durante 2 horas/dia que foi incrementado para 4 horas/dia (2º mês) e 6 horas/dia (3º mês), momento que foi realizada a 3ª avaliação (AV3). Entre o 3º e 6º mês, o voluntário ficou livre para usar, ou não, a AFO diurna. Ao final desse período, foi realizada a 4ª avaliação (AV4). Para análise dos dados, foi utilizado o teste de regressão linear com efeitos mistos (efeitos aleatórios e fixos) obtidas com o auxílio do Software SAS® 9.3. Os dados obtidos em nosso estudo foram comparados com dados normativos da literatura. Para os dados cinemáticos e cinéticos da marcha foram obtidas as médias, de 3 avaliações, dos picos máximos e mínimos dos parâmetros de cada fase da marcha (apoio e balanço) para cada paciente com e sem órtese. Posteriormente, foram calculadas as médias e os intervalos de confiança de cada grupo, com e sem órtese. Resultados: Os testes cronometrados demonstraram redução do tempo de subida de 4 degraus, sem órtese, quando comparados os tempos de execução na AV1 em relação à AV3 e na AV1 em relação à AV4 (p<0.05). A análise comparativa das médias de força muscular indicou que houve aumento significativo da força de flexores de joelho da AV3 para AV4, dos extensores de joelho da AV1 para AV3 e dos dorsiflexores da AV1 para AV3 e da AV1 para AV4 (p<0,05). A análise dos parâmetros espaço-temporais indicou diminuição da largura da passada (p<0.05) quando comparada a AV1 em relação à AV4 na situação sem órtese (AV1 vs AV4). Quando comparamos dados do grupo CO em relação ao grupo SO, pode ser observado que o grupo CO apresentou maior tempo do ciclo da marcha na AV1 (p<0.01), maior tempo de duplo apoio na AV1 (p<0.01), na AV2 (p<0.01) e na AV3 (p=0.02). Nas avaliações cinética e cinemática, a análise comparativa entre as condições com e sem órtese, na fase de apoio da marcha, indicou redução significativa dos seguintes 11 parâmetros, para condição CO: amplitude de abdução e adução (p=0.0002) e absorção de potência de quadril (p<0.0001), geração de potência de potência de tornozelo (p<0.0001). Outros parâmetros apresentaram aumento significativo na condição CO quando comparado à condição SO, fase de apoio: máximo momento extensor (p<0.0001) e geração de potência (p=0.0035) de quadril, máximo momento flexor (p<0.0001) e amplitud e de geração e absorção de potência (p<0.0001) de joelho, máximo ângulo de dorsiflexão (p<0.0001), máximo momento flexor plantar (p<0.0001) e absorção de potência (p<0.0001) de tornozelo. Na fase de balanço houve redução significativa para máximo momento extensor (p<0.0001) e geração de potência (p<0.0001) de quadril. Nesta mesma fase foi observado aumento significativo para máximo ângulo de flexão (p<0.0001) do joelho, máximo ângulo de dorsiflexão (p<0.0001), máximo momento flexor plantar (p<0.0001) e amplitude de momento dorsiflexor e flexor plantar (p<0.0001) do tornozelo. Foi observado ainda, na fase de balanço da marcha, aumento significativo na geração de potência de tornozelo (p=0.0251) nas AV1, AV3 e AV4, na condição CO quando comparada à condição SO. O efeito de interação das fases de apoio e balanço também indicou que a condição SO apresentou máximo ângulo de inclinação pélvica superior quando comparado à condição CO, nas AV2 (p=0.0011), AV3 (p=0.0024) e AV4 (p=0.0191). Conclusão: O uso diurno e progressivo da órtese AFO articulada, em situação de carga, provoca alterações biomecânicas positivas na marcha de pacientes com DMD que repercutem minimizando o número de quedas e favorecendo a funcionalidade geral das crianças . / Introduction: Duchenne Muscular Dystrophy (DMD) is caused by deletion or deficiency in the gene that encodes the protein dystrophin. The clinical evolution of this disease includes significant gait impairment with consequent loss of walking ability, and this fact causes negative impact on the quality of life of the affected ones and their caregivers. It has already been well established that there are beneficial effects of nocturnal use of Ankle Foot Orthosis (AFO), nevertheless, the discussion about the daytime use of articulated AFO is rare. Recently, the daytime use of AFO was evaluated and indicated as an important ally in the treatment of these patients, capable of minimizing the biomechanical compensations and prolonging gait cycle. Even so, some issues such as the recommended time and effects for daily use, in the medium and long term, await more precise investigation. Objective: To identify the effects of daytime use of articulated AFO on spatiotemporal, kinematic and kinetic gait parameters of DMD patients, during two periods of three months, by progressive and free use, respectively. Methods: Eight walking patients diagnosed with DMD between the ages of 6 and 10 years old were evaluated. The data were obtained according to the isometric muscle strength, joint range of motion, timed functional score, the Motor Function Measure (MFM) scale and gait analysis parameters, with (CO) and without (SO) AFO. Four evaluations were carried out over a period of six months and each volunteer self-reported your number of falls. During the first (AV1) and second (AV2) evaluation, patients u sed the daytime orthosis during two hours per day. This time was increased to four hours per day in the second month and six hours per day in the third month, then when the third (AV3) evaluation was conducted. Between third and sixth month, the use of the orthosis was optional. By the end of month six, the fourth (AV4) evaluation was conducted. The data were analyzed using the mixed linear regression model (Random and Fixed Effects) through the Software SAS® 9.3. The results obtained in the present study are compared with literature data. The means of 3 evaluations for the spatiotemporal, kinematic and kinetic gait data were obtained, for the maximum and minimum peaks of the parameters of each phases in a gait cycle (stance and swing) for each patient with and without orthosis. In the end, the means and the confidence interval were calculated for each group, with and without AFO. Results: The timed tests showed a reduction in time for climbing 4 steps without AFO, when compared the AV1 and AV3 runtime in relation to AV1 and AV4 runtime (p<0.05). The comparation of muscle strength showed a significant increase in knee flexor strength from AV3 to AV4, knee extensors from AV1 to AV3 and dorsiflexors from AV1 to AV3 and from AV1 to AV4 (p<0.05). The analysis of s patiotemporal parameters indicates a decrease in the width stride (p<0.05) between AV1 and AV4 without orthosis (AV1 vs AV4). When comparing CO with SO, CO group presented longer gait cycle in AV1 (p<0.01), longer double support phase in AV1 (p<0.01), AV2 (p<0.01) and AV3 (p=0.02). In the kinetic and kinematic evaluations, the comparative analysis between the conditions with and without orthosis in the gait stance phase indicated a significant reduction of the following parameters for the CO condition: adduction-abduction range of motion (p = 0.0002) and hip power absorption (p<0.0001) and ankle power generation (p <0.0001). Other parameters showed a significant increase in the CO condition when compared to the SO in stance phase: peak extensor moment (p<0.0001) and hip power 14 generation (p=0.0035), peak flexor moment (p<0.0001) and power generation and absorption range of motion (p<0.0001), peak dorsiflexion angle (p<0.0001), peak plantar-flexor (p<0.0001) and ankle power absorption (p<0.0001). In the swing phase, a significant reduction in the extension angle (p<0.0001) and hip power generating (p<0.0001). Also in swing phase, a significant increase for peak knee flexion (p<0.0001), peak dorsiflexion range of motion (p<0.0001), peak plantar flexor moment (p<0.0001) and ankle joint dorsiflexor and plantar-flexor range of motion (p<0.0001) were observed. Besides this, in the gait swing phase was observed significant increase in ankle power generation (p=0.0251) in AV1, AV3 and AV4 in the condition CO when compared to the SO condition. The interaction effect of stance and swing phases also indicated that the SO condition presented higher pelvic tilt angle when compared to the CO condition, in AV2 (p=0.0011), AV3 (p=0.0024) and AV4 (p=0.0191). Conclusion: Thus, the progressive use of Articulated Ankle Foot Orthosis (AFO) in loading response phase can change the gait pattern of patients with Duchenne muscular dystrophy. This result turn to positivity when the temporal, kinematic and kinetic gait parameters are evaluated.
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Influência da mastectomia unilateral no equilíbrio estático e na marcha / Influence of Unilateral Mastectomy on Balance and GaitCarla Silva Perez 24 April 2015 (has links)
Mulheres submetidas à mastectomia, apresentam assimetrias posturais, assim como alterações na cinemática do movimento do ombro e tronco. O objetivo deste estudo foi avaliar o equilíbrio estático bem como a marcha em mulheres submetidas à cirurgia de mastectomia unilateral. Para tanto, foram analisadas 42 mulheres, divididas em dois grupos: mulheres submetidas à mastectomia unilateral (GM), com idade média de 53,77±7,24 anos, e mulheres sem a doença como controle (GC), com idade média de 54,70±6,31 anos. As análises do equilíbrio estático e da marcha foram efetuadas com sistema Vicon System (VICON-MX-T40S, Oxford, Inglaterra). Foi avaliado o equilíbrio estático com olhos abertos e olhos fechados, com e sem o uso da prótese mamária externa, por meio da área e do deslocamento do centro de massa projetado no chão, assim como o ângulo da coluna. Na marcha, foram avaliados os parâmetros espaço-temporal com e sem o uso da prótese mamária externa, e a oscilação dos membros superiores e do tronco. Foi aplicado o teste de normalidade de Shapiro-Wilk, diante de uma distribuição normal e relacionada, aplicou-se o teste T relacionado, e para amostras independentes, teste T independente, em distribuição não paramétrica, foi aplicado Wilcoxon para variáveis relacionadas e Mann-Whitney, para variáveis independentes. Foi fixado o nível crítico de 5% (p<0,05), o processamento dos dados efetuado pelo software SPSS, versão 17.0. A análise do equilíbrio estático apontou aumento significativo na área e no deslocamento do centro de massa projetado no chão, e deslocamento médio-lateral do ângulo da coluna. Na marcha, houve piora dos parâmetros espaço-temporal e menor oscilção do membro superior homolateral à cirurgia para movimentos de flexão/extensão e abdução/adução, o tronco apresentou menor oscilação médio-lateral. A prótese parece não ter influenciado no equilíbrio e na marcha. Os resultados sugerem que a mastectomia unilateral pode afetar o equilíbrio e a marcha. / Women undergoing mastectomy, have postural asymmetries as well as changes in the kinematics of the movement of the shoulder and spine. The objective of this study was to evaluate static balance and gait in women undergoing unilateral mastectomy surgery. Therefore, 42 women were analyzed, divided into two groups: women who underwent unilateral mastectomy (GM) with a mean age of 53.77 ± 7.24 years, and women without the disease as control (GC) with a mean age of 54.70 ± 6.31 years. Analyses of static equilibrium and gait was performed with Vicon System (MX-T40S-VICON, Oxford, England). We evaluated the static balance with eyes open and eyes closed, with and without the use of external breast prosthesis through the area and the center of mass displacement designed on the floor, as well as the angle of the spine. On the gait were evaluated spatiotemporal parameters with and without the use of external breast prosthesis and the oscillation of the upper limbs and trunk during walking. The functionality of the upper limbs was measured by the DASH questionnaire, and the level of physical activity by IPAQ. We used the Shapiro-Wilk normality test, before a normal and related distribution, we applied the related t test for independent samples and, independent t test, in non-parametric distribution, Wilcoxon was applied to related variables and Mann Whitney test for independent variables was set the critical level of 5% (p <0.05), the processing of data carried out by SPSS software, version 17.0. The static equilibrium analysis indicated a significant increase in the area and the center of mass offset projected on the ground and the medial-lateral displacement of the spine angle. On the march, there was worsening of spatiotemporal parameters and lower swing in arm ipsilateral to surgery for flexion/extension and abduction/adduction, trunk shows less medial-lateral oscillation. The prosthesis seems to have no influence on balance and gait. The results suggest that unilateral mastectomy can affect the balance and gait.
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Análise da progressão das alterações eletromiográficas da marcha de diabéticos neuropatas classificados atráves de um modelo linguístico fuzzy / Analysis of the progression of alterations in gait electromyography in subjects with diabetic neuropathy classified by a fuzzy linguistic modelRicky Watari 30 October 2012 (has links)
O uso de um sistema fuzzy baseado em regras pode permitir uma melhor distinção entre diferentes graus da polineuropatia sensoriomotora distal diabética, possibilitando um esclarecimento de quais são as alterações de atividade muscular e em que estágio da doença elas ocorrem nos diabéticos. As alterações eletromiográficas durante a marcha de diabéticos descritas até hoje não são muito consistentes entre os autores e são sutis, e uma das possíveis causas é a dificuldade em definir grupos experimentais homogêneos com definições claras da gravidade da doença de cada sujeito. Ao classificar pacientes diabéticos em graus de neuropatia de ausente a grave com a lógica fuzzy, ficou elucidado que mudanças na atividade muscular se iniciam mesmo antes da instalação da neuropatia, com atrasos no vasto lateral em 31% na recepção de carga e antecipação do tibial anterior no apoio terminal da marcha em 16%. A neuropatia diabética piora o quadro, exacerbando a antecipação do tibial anterior nas fases mais graves, chegando a uma diferença de 33%, e tornando o pico de ativação do mesmo músculo precoce no início da fase de apoio. As alterações musculares parecem ser causadas por mudanças estruturais e fisiológicas do tecido muscular em si por causa dos sub-produtos gerados pela hiperglicemia em função do mal controle do diabetes mellitus e este quadro é agravado pela instalação dos acometimentos neurológicos com o desenvolvimento da polineuropatia diabética / The use of Fuzzy expert model could be an interesting approach to enable a better distinction among different stages of diabetic sensorimotor polyneuropathy, and differences in muscle activity and in the time when these changes start occurring could be elucidated with this classification. EMG alterations during gait, supposedly caused by this disease, are subtle and still not consistent among authors, possibly due to difficulties in defining homogeneous experimental groups with clear definition of the disease stage of each subject. By classifying diabetic patients from absent to severe neuropathy with fuzzy logic, it clarified that muscle activity changes begin even before diabetic neuropathy is established , with delays of up to 31% in vastus lateralis peak activity at early stance and anticipation of 16% in tibialis anterior onset during terminal stance. The presence of diabetic neuropathy aggravates the changes in tibialis anterior, with 33% earlier onset time, and delayed peak activity at heel strike. Muscular alterations seem to be caused by structural and physiological changes in muscle tissue itself, caused by accumulation of advanced glycation end-products due to poor diabetes control, and these alterations become worse with the onset of neurological impairments when diabetic neuropathy is established
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Efeitos de um treinamento de prática mental associada à prática física sobre o desempenho de marcha em pessoas com Doença de Parkinson / Effects of mental practice combined with physical practice training for gait improvement in Parkinsons disease patientsMarina Rigolin Pikel 05 May 2017 (has links)
A Doença de Parkinson (DP) é uma doença degenerativa do sistema nervoso progressiva e incurável, que causa, entre outras alterações, distúrbios de movimento que levam ao prejuízo de habilidades motoras, em especial da marcha. O uso da prática mental (PM) como um método para aquisição e aperfeiçoamento de habilidades motoras é bem evidenciado na literatura para indivíduos saudáveis e na reabilitação de pessoas pós acidente vascular encefálico (AVE). Porém, ainda há evidências insuficientes da efetividade desse método para a melhora da marcha de indivíduos com DP. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de um treinamento de PM associada à PF guiada por estratégias cognitivas sobre o desempenho de marcha de pessoas com DP. Participaram do estudo 33 indivíduos com DP nos estágios 2 e 3 da Escala Hoehn & Yahr (HY). Eles foram distribuídos aleatoriamente nos grupos experimental (GE: n=17, idade media=62,6 anos, n=10 em estágio 2 e n=7 em estágio 3, segundo HY), que realizou duas sessões do treinamento e controle (GC: n=16, idade media=62,8, n=11 em estágio 2 e n=5 em estágio 3, segundo HY), que não realizou nenhum tipo de treinamento. O treinamento do GE foi composto de 2 sessões, com duração de aproximadamente 60 minutos cada, em uma frequência de uma vez por semana, totalizando 2 semanas. Cada sessão foi subdividida em 5 etapas: conscientização sobre as alterações de marcha decorrentes da DP; familiarização das fases da marcha; memorização das fases da marcha; treinamento isolado da PM em ambiente simples e complexo e treinamento de PM associada à PF da marcha em ambiente simples e complexo. O GC apenas realizou a avaliação de desempenho de marcha em momentos diferentes, que equivalem aos momentos imediatamente, 7 e 14 dias após o término do treinamento do GE. A velocidade média (medida primária) e o número de palavras evocadas durante a tarefa secundária de fluência verbal fonológica e semântica (medida secundária) foram obtidas pelo Teste de Marcha de 30 segundos em condições de tarefa simples e dupla tarefa. Os resultados mostraram que houve uma melhora significativa no desempenho da marcha em termos de velocidade apenas em condições de dupla tarefa para o GE (RM-ANOVA, p<0,05, ES>0,70). Em conclusão, o treinamento proposto que associa a PM a PF da marcha afeta positivamente o desempenho da marcha em condições de tarefa dupla de pessoas em estágios iniciais e intermediários da DP / Parkinson\'s disease (PD) is a progressive degenerative nervous system disease that causes, among other changes, movement disorders that lead to loss of motor skills, especially in gait. The use of mental practice (MP) as a method for the acquisition and improvement of motor skills is well evidenced in the literature for healthy individuals and stroke patients, but there is still insufficient evidence for the effectiveness of this method in PD gait improvement. Thus, the purpose of this study was to evaluate the effects of MP combined with physical practice (PP) for gait training guided by cognitive strategies in patients with PD. In the procedure, 33 individuals with PD in stages 2 to 3 on Hoehn & Yahr scale (HY) were randomly assigned to experimental group (EG: n = 17, mean age = 62.6 years, n = 10 in stage 2 and n = 7 in stage 3, according to HY), which performed two training sessions, and control group (CG: n = 16, mean age = 62.8, n = 11 in stage 2 and n = 5 in stage 3, according to HY), which did not perform any type of training. The EG training consisted of 2 sessions, 60 minutes each, once per week over 2 weeks. Each session was divided into 5 stages: awareness of gait changes due to PD; familiarization of gait phases; memorization of gait phases; MP training in a simple and complex environment and MP combined with PP training of gait in a simple and complex environment. The CG only carried out gait performance evaluation at different moments, which were equivalent to the moments immediately, 7 and 14 days after the end of EG training. Gait speed (primary outcome) and the number of evoked words during the phonological and semantic verbal fluency secondary gait task (secondary outcome) were obtained by the 30-second Walking Test in single and dual task conditions. The results showed that there was a significant improvement in gait performance for EG in terms of gait speed in dual task conditions only (RM-ANOVA, p<0,05, ES>0,70). In conclusion, the proposed training that associates MP with PP of gait positively affects gait performance under dual task conditions in patients with PD in the early and intermediate stages
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Análise das curvaturas da coluna vertebral de mães em função do transporte de seus filhos / Analysis of spinal curvatures of mothers according to the transportation of their childrenLúcia Desideri Junqueira 04 September 2012 (has links)
O transporte de cargas pode causar lesões e dores na coluna. Entre as mães é frequente a existência de lombalgia, sendo o carregamento de bebês no colo uma tarefa comum e relevante. Apesar disso não há trabalhos reportando os efeitos biomecânicos do transporte de bebês. Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar o impacto do transporte de bebês sobre as curvaturas da coluna vertebral e sobre o deslocamento do centro de gravidade (CG) do corpo de mães. Secundariamente, foi verificada a possibilidade dos efeitos serem diferentes dos decorrentes do transporte de cargas inanimadas, bem como do transporte por mulheres que nunca tiveram filhos. Método: 20 mães com seus filhos de aproximadamente 10 kg (grupo Mães) e 44 mulheres que nunca tiveram filhos (grupo Não-Mães) participaram deste estudo. Todas as participantes foram avaliadas usando um sistema de captura de movimento em 3D, durante a realização das seguintes tarefas: (1) caminhar em linha reta em uma superfície plana com velocidade confortável auto-selecionada por cerca de 7 m e (2) manter-se na postura ereta quieta por trinta segundos, em cima de uma plataforma de força. Para ambas as tarefas, havia três condições para o grupo Mães: (A) carregando nada (sem carga), (B) carregando seu bebê no colo (bebê), e (C) carregando um boneco de peso ajustado ao peso do bebê e com 50 cm de comprimento (boneco). O grupo Não-mães realizou apenas as condições sem carga e boneco, com peso fixo de 10kg. O bebê e o boneco foram carregados sempre à frente do corpo, com os dois braços. Resultados: Os dois grupos apresentaram-se semelhantes com relação à idade das participantes (p<0,05). O transporte da carga influenciou apenas os ângulos do plano sagital para o grupo Mães (p<0,001): inclinação pélvica (sem carga= 12°; boneco= 10°; bebê= 10°), cifose torácica (sem carga= 25°; boneco= 29°; bebê= 30°), lordose lombar (sem carga= 17°; boneco=27°; bebê= 25°) e extensão do tronco (sem carga= 6°; boneco= -4°; bebê= -2°). Da mesma forma, alterações destas curvaturas foram observadas no grupo Não-Mães (p<0,001): inclinação pélvica (sem carga= 14°; boneco= 12°), cifose torácica (sem carga= 25°; boneco= 28°), lordose lombar (sem carga= 19°; boneco= 24°) e extensão do tronco (sem carga= 5°; boneco= -2°). As condições bebê e boneco imprimiram alterações diferentes na cifose torácica, na lordose lombar e na extensão do tronco de mães (p<0,05). Diferenças entre os ajustes posturais realizados pelas mulheres dos dois grupos só foram notáveis nos ângulos médios de lordose lombar e extensão do tronco (p<0,001). O efeito do peso extra no deslocamento do CG para cima foi similar entre as condições de carga realizadas pelo grupo Mães (sem carga= -4 cm; boneco= 2 cm; bebê= 2 cm) e pelo grupo Não-mães (sem carga= -4 cm; boneco= 1 cm), sem diferença entre os grupos (p>0.05). Conclusão: carregar bebês no colo produz alterações significantes nas curvaturas da coluna vertebral de mães, principalmente na região lombar da coluna. Há diferenças significativas do transporte de carga inanimada e dos ajustes posturais realizados por mulheres que nunca tiveram filhos / Background: Load carriage may cause spinal pain and biomechanics lumbar spine alteration. Among women, carrying babies is a frequent and relevant spinal load but there are no data regarding its biomechanical effect. Purpouse: This study aims to investigate the impact of transporting babies in spinal curvature and in the displacement of center of gravity (COG) on the body of mothers. Secondly, this effect was compared to those effects arising from inanimate cargo transportation, and transportation for women who never had children. Method: Twenty consecutive mothers with babies with approximately 10kg (M-group) and 44 women never pregnant (NM-group) were included in the study. All of them were evaluated using 3D movement analysis system and data were calculated as 2D projection angles in the following conditions: no load (NL); carrying a dummy (D) with similar weight of their respective babies for M-group and with 10kg for NM-group and carrying baby (B) just for mothers. Babies and dummies were carried at the front of the trunk with both arms and tasks performed were: walking 10 trials straight on a flat floor at a comfortable speed, one trial standing still and upright for 30 seconds. Results: The two groups had comparable mean of age (p<0,05). Load affected only the sagital plane angles for the M-group (p<0,001): pelvic inclination (NL= 12°; D= 10°; B= 10°), thoracic kyphosis (NL= 25°; D= 29°; B= 30°), lumbar lordosis (NL= 17°; D= 27°; B= 25°) and trunk extension (NL= 6°; D= -4°; B= -2°). Likewise, alterations in these curvatures was observed in NM-group (p<0,001): pelvic inclination (NL= 14°; D= 12°), thoracic kyphosis (NL= 25°, D= 28°), lumbar lordosis (NL= 19°, D= 24°) and trunk extension (NL= 5°; D= -2). The load conditions printed different alterations in thoracic kyphosis, lumbar lordosis and trunk extension for the M-group (p<0,05). Differences between the postural adjustments made by women in both groups were only notable angles average lumbar lordosis and trunk extension (p <0.001). The effect of extra weight in the upward displacement of the CG was similar between the loading conditions conducted by the group Mothers (no load = -4 cm = 2 cm doll, baby = 2 cm) and the group non-mothers (no load = -4 cm; dummy = 1 cm), with no difference between groups (p> 0.05). Conclusion: In conclusion, carrying babies produces significant alterations on the spinal curvatures of mothers, mainly at the lumbar region. There are significant differences of the inanimate load transport and postural adjustments made by women who never had children
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