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[en] METAPHYSICS AS ONTO-THEO-LOGY: AN INTERPRETATION OF PLATO`S PHYLOSOPHY ENLIGHTENED BY MARTIN HEIDEGGER`S THINKING / [pt] METAFÍSICA COMO ONTO-TEO-LOGIA: UMA INTERPRETAÇÃO DA FILOSOFIA DE PLATÃO Á LUZ DO PENSAMENTO DE MARTIN HEIDEGGERELSA HELENA BUADAS WIBMER 20 October 2008 (has links)
[pt] Trata-se de uma interpretação dos principais aspectos da
filosofia platônica como origem da Metafísica, à luz do
pensamento de Martin Heidegger. Com o olhar fincado no
mundo contemporâneo e na compreensão da essência da
tecnologia que Heidegger pela primeira vez traz à presença,
o trabalho procura esclarecer o impensado da essência onto-
teo-lógica da metafísica que se origina com Platão, a
saber, o retraimento da aletheia como acontecimento
originário, em favor de um modo de desvelamento do ser como
substância, com a correlata postulação de um ente supremo
que fundamenta a adequação entre ser e pensar.
Mostra-se como este acorde inicial da metafísica inicia seu
declínio na modernidade, com o pensamento de Descartes,
dispensando um outro modo de desvelamento: o Gestell, a
essência da tecnologia. Sob esta ótica, são abordados
os seguintes diálogos de Platão: Mênon, República,
Banquete, Sofista e Timeu. Faz-se também uma análise dos
desdobramentos do eclipse da noção de substância na
modernidade, nas filosofias de Descartes e Kant, assim como
uma exposição crítica das concepções contemporâneas que
entendem a tecnologia como sendo de caráter essencialmente
instrumental. / [en] This work is an interpretation of the main aspects of
Plato`s philosophy as Metaphysic`s beginning, enlightened
by Martin Heidegger`s thinking. With the regard founded in
the contemporary world and the comprehension of the
technology`s essence that first came to light with Martin
Heidegger, it aims to enlighten the forgotten ground of
metaphysic`s onto-theo-logical essence that begins with
Plato, i.e., the retrial of the aletheia as original
happening favoring a way of unconcealment of being as
substance, with the correlate postulation of a
supreme being that founds the adequacy between being an
thinking. It shows how this original accord starts
metaphysic`s decline in the modernity, with Cartesian
thinking, giving another way of unconcealment: o Gestell,
the technology`s essence. In this perspective the study
analyses the next Plato`s dialogues: Meno,
Republic, Symposium, Sophist and Timaeus. The work presents
too an analysis of the consequences of the decline of
substance notion in the modernity, in Descartes
and Kant`s philosophies, as well as a critical exposition
of those contemporary conceptions that understand
technology as essentially having an instrumental
character.
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[en] CHRISTIANITY AS THE PRODUCING AND MOTIVE POWER OF MODERNITY: A NIETZSCHIAN PERSPECTIVE / [pt] O CRISTIANISMO COMO FORÇA PRODUTORA E MOTRIZ DA MODERNIDADE: UMA PERSPECTIVA NIETZSCHIANADOMINGOS SAVIO MANGABEIRA PEREIRA 14 September 2006 (has links)
[pt] O objetivo desta tese é discutir o desenvolvimento da
crítica de Nietzsche à
Modernidade, explorando as relações entre tal crítica e
aquela dirigida pelo
filósofo ao Cristianismo. Tentamos mostrar que a
radicalização da crítica de
Nietzsche aos valores modernos é parte de seu projeto de
transvaloração de todos
os valores. / [en] The purpose of this thesis is to discuss the development
of Nietzsches s
criticism to Modernity, exploring links between that
criticism and the one directed
against Christianism by the philosopher. We try to
demonstrate that Nietzsche s
radical cristicism against modern values is part of his
project of transvaluating all
values.
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Vida como vontade de poder: perspectivismo, metafísica e niilismo no pensamento de Nietzsche / Life as will to powerRebeca Furtado de Melo 23 March 2011 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente dissertação tem como objetivo principal descrever, em suas especificidades e abrangência, o conceito de vontade de poder no pensamento nietzschiano, mostrando como a metafísica, em sua essência moral, pode ser entendida a partir desse pensamento. A partir do diálogo nietzschiano com pensadores da tradição, pretende-se analisar o conceito de metafísica e como ele possibilita o momento histórico denominado morte de Deus, que desencadeia a experiência do niilismo. Ao descrever o desenvolvimento do pensamento Ocidental, o texto busca evidenciar porque Nietzsche pode denominar a história da metafísica como vontade de verdade. A partir daí, se reconstrói a relação fundamental existente entre as noções de verdade e conhecimento nas nuances de cada época do pensamento metafísico, mostrando como tal processo culmina, no pensamento nietzschiano, com o questionamento acerca do próprio valor da verdade. Por outro lado, a dissertação pretende mostrar como a morte de Deus e o niilismo possibilitam, de certa maneira, o surgimento da própria filosofia nietzschiana, defendendo que o perspectivismo e a vontade de poder são pensamentos possibilitados pelo próprio desenvolvimento histórico da metafísica. / This dissertation intends to describe, in its specificity, the concept of will to power in Nietzsche's thought, showing how the metaphysics can be understood from this thought. From the dialogue between Nietzsche and thinkers of the tradition, this study intends to analyze the concept of metaphysics and the historical moment called the "death of God", together with nihilism. In describing the development of Western thought, the text seeks to show why Nietzsche might call the history of metaphysics the will to truth. Therefrom, it reconstructs the fundamental relationship between the notions of truth and knowledge in the nuances of each season of the metaphysical thought, showing how this process culminates in Nietzsche's thought, with the questioning of the value of truth. The other hand, the dissertation aims to show how the death of God and nihilism make possible, in a sense, the emergence of Nietzsche's own philosophy, arguing that the will to power and perspectivism are thoughts made possible by the historical development of metaphysics.
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Entre a ontologia e o ficcionalismo: uma análise crítica da proposta nietzschiana de superação da metafísica / Between ontology and fictionalism: a critical analysis of the Nietzschean proposal of overcoming of metaphysicsRenan da Rocha Cortez 30 November 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Essa dissertação tem como objetivo fazer uma análise crítica da proposta nietzschiana de superação da metafísica. Primeiro, determinaremos o que Nietzsche entende por metafísica no período intermediário de sua produção filosófica. Conquistada essa compreensão, mostraremos as críticas feitas pelo filósofo à metafísica, presentes em sua obra de juventude Sobre a verdade e a mentira no sentido extra-moral. Por fim, a proposta de superação da metafísica será analisada a partir de quatro grandes referências interpretativas: o realismo negativo do devir, o neokantismo, o naturalismo substantivo e a proposta ontológica da vontade de poder. Testaremos a legitimidade de cada uma dessas interpretações a partir de duas principais perguntas: qual o estatuto ontológico do devir na filosofia de Nietzsche? Por que o filósofo afirma que nossas categorias são somente ficções? / This dissertation aims to make a critical analysis of the nietzschean proposal regarding the metaphysics overcoming. First, we will determine what Nietzsche understands by metaphysics in the intermediate period of his philosophical production. After we acquire this understanding, we will show the criticisms made by the philosopher about the metaphysics, prevailing in his youth work about the truth and falsehood in the extra-moral sense. Finally, the proposal of the metaphysics overcoming will be analyzed based in four large interpretative references: the negative realism of becoming, the neokantianism, the substantive naturalism and the ontological proposal of the will to power. We will test the legitimacy of each one of these interpretations from two main questions: What is the ontological status of the becoming in the Nietzsches philosophy? Why the Philosopher asserts that our categories are only fictions?
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A ontologia fundamental heideggeriana em Ser e tempo / The heideggerian fundamental ontology in Being and timeBarbosa, Alexandre Guedes 10 April 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-04-10 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / The Fundamental Ontology is the Heidegger’s project that aims, with the reaching of the sense of Being in general, to found all others possible ontologies since they are characterized by investigating of specifics ways of being.
The overall goal of Being and Time (1927), Heidegger’s main work (1889-1976), aims to elaborate the authentic question about the sense of Being by reference to time as possible horizon for His understanding. When we reach this goal, we will be capable to identify the problem of the relationship that give meaning between time and Being, so get properly the understanding the Fundamental Ontology’s project. However, Being and Time was not entirely published in the year 1927, remaining in this state of incompleteness until the death of its author. In this way, our aim is understand if with pause established in the treatise, the general scope and consequently the Fundamental Ontology were compromised in your projects. We will see that the Dasein’s preparatory existential analytic can conduct us to the thematization of the temporality’s problem (temporalität) as condition of the possibility of the Being’s comprehension; and so, we can understanding that the Fundamental Ontology qua project began; and finally, that notwithstanding there are incompletion tasks we can understanding that Being and Time reached its general goal. / A Ontologia Fundamental é o projeto heideggeriano que visa, com o alcance do sentido do Ser em geral, fundamentar todas as demais ontologias possíveis, uma vez que estas se caracterizam por investigar modos de ser específicos. A meta geral de Ser e tempo (1927), livro capital de Martin Heidegger (1889-1976), busca elaborar uma autêntica pergunta pelo sentido do Ser por referência ao tempo como horizonte possível para o Seu entendimento. Ao alcançarmos esta meta, seremos capazes de identificar o problema da relação doadora de sentido entre tempo e Ser e, assim, compreender propriamente o projeto da Ontologia Fundamental. Mas Ser e tempo não foi publicado em sua inteireza no ano de 1927, permanecendo neste estado de incompletude até a morte de seu autor. Sendo assim, nosso objetivo é compreender se, com a pausa estabelecida no tratado, sua meta geral e, consequentemente, a Ontologia Fundamental, foram comprometidas em seus projetos. Veremos que a Analítica Existencial Preparatória do Dasein pode nos conduzir à tematização do problema da temporialidade (temporalität) como condição de possibilidade da compreensão do Ser; que, neste sentido, a Ontologia Fundamental, enquanto projeto, estabelece seu início; e que, não obstante haver tarefas inconclusas, podemos compreender que a meta geral de Ser e tempo pode ser alcançada.
A Ontologia Fundamental é o projeto heideggeriano que visa, com o alcance do sentido do Ser em geral, fundamentar todas as demais ontologias possíveis, uma vez que estas se caracterizam por investigar modos de ser específicos. A meta geral de Ser e tempo (1927), livro capital de Martin Heidegger (1889-1976), busca elaborar uma autêntica pergunta pelo sentido do Ser por referência ao tempo como horizonte possível para o Seu entendimento. Ao alcançarmos esta meta, seremos capazes de identificar o problema da relação doadora de sentido entre tempo e Ser e, assim, compreender propriamente o projeto da Ontologia Fundamental. Mas Ser e tempo não foi publicado em sua inteireza no ano de 1927, permanecendo neste estado de incompletude até a morte de seu autor. Sendo assim, nosso objetivo é compreender se, com a pausa estabelecida no tratado, sua meta geral e, consequentemente, a Ontologia Fundamental, foram comprometidas em seus projetos. Veremos que a Analítica Existencial Preparatória do Dasein pode nos conduzir à tematização do problema da temporialidade (temporalität) como condição de possibilidade da compreensão do Ser; que, neste sentido, a Ontologia Fundamental, enquanto projeto, estabelece seu início; e que, não obstante haver tarefas inconclusas, podemos compreender que a meta geral de Ser e tempo pode ser alcançada.
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Intencionalidade e inteligência artificial no pensamento de Dennett / Intentionality and artificial intelligence in Dennett’s thoughtSantos, Guilherme Silveira de Almeida 05 September 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-09-05 / The concept of intentional stance, a very important concept of Daniel Dennett’s
philosophical thought, is a central aspect to a naturalized viewpoint of
intentionality.
There are three levels to predicting the behavior of an object:
1) The physical stance, at this level, the prediction is based on the physical
properties or physical laws.
2) The design stance, at this level, the prediction is based on the function of
an object.
3) The intentional stance, at this level, the object is considered a intentional
agent, that has belief, thinking and intention.
More over, from Dennett’s point of view, the naturalization of intentionality is the
way to the possibility of construction of computers that will have intentional
behavior. Also, the development of intelligent computers is the objective of
Artificial Intelligence (AI) research.
And also, is important to show the refutations of two skeptical arguments that
try to prove the impossibility of machines intentionality. Two arguments against
some aspects of AI research are the Gödel’s theorem argument and the
chinese room argument.
The objective of dissertation is show that the concept pf intentional stance is a
possibility to construction of artificial intentional agents. / O conceito de postura intencional, um conceito de suma importância no
pensamento filosófico de Daniel Dennett, é um aspecto central para um ponto
de vista naturalizado da intencionalidade.
Há três modos distintos para predizer o comportamento de um objeto:
1) A postura física, através da qual a predição é feita baseando-se nas
propriedades físicas ou leis físicas
2) A postura de projeto, onde consideramos a função de um objeto.
3) A postura intencional, através da qual consideramos um objeto como um
agente intencional, dotado de crenças, pensamentos e intenções.
Adicionalmente, do ponto de vista de Dennett,em parte, a naturalização da
intencionalidade é o caminho para a possibilidade de construção de
computadores que apresentarão comportamento intencional.
Comparativamente, o desenvolvimento de computadores inteligentes é o
objetivo da pesquisa de inteligência artificial ( IA).
Ademais, é importante mostrar as refutações de dois argumentos céticos que
tentam provar a impossibilidade da intencionalidade em máquinas. Dois
argumentos críticos a certos aspectos da pesquisa de IA são o argumento do
teorema de Gödel e o argumento do quarto chinês.
O objetivo da dissertação é mostrar que o conceito de postura intencional é
uma possibilidade para a construção de agentes intencionais artificiais.
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[en] ON PHILOSOPHICAL THOUGHT AND ITS SURVIVING IN A TECHNICAL WORLD: STUDIES AFTER MARTIN HEIDEGGER / [pt] SOBRE O PENSAMENTO FILOSÓFICO E SUA SOBREVIVÊNCIA NUM MUNDO TÉCNICO: ESTUDOS A PARTIR DA OBRA DE MARTIN HEIDEGGEREDGAR DE BRITO LYRA NETTO 30 December 2003 (has links)
[pt] O problema está adequadamente descrito no título: Sobre o
Pensamento Filosófico e sua Sobrevivência num Mundo
Técnico. Martin Heidegger (1889-1976), tanto pela obra
como
pela sua tensa inserção na cena contemporânea, foi o
pensador escolhido como fio condutor e unificador de uma
pesquisa que tende tanto a desdobrar-se em várias outras,
como a dobrar-se sobre si mesma, posto que também sua
própria existência, enquanto trabalho filosófico feito
num
mundo cada vez mais técnico, põe-se como problema.
Questões
como as do modo de ser, mudar ou adaptar-se desse
pensamento, da sua constituição, atualização ou
destruição
na relação entre os vários pensadores, vivos e mortos,
mais
amplamente, da sua relação com um mundo do qual
simultaneamente depende e tem que transformar - relação
essa que, tratada na sua complexidade, envolve dimensões
históricas, lingüísticas, físicas, políticas e, claro,
técnicas -, enfim, todas essas questões perfazem a
constelação com que a tese lida, e em meio à qual precisa
fazer-se. Além da escolha de Heidegger como foro de
aglutinação de todos esses problemas, geralmente em
discussões com pensadores a ele diferentemente ligados,
como Marx, Lukács, Adorno, Schürmann, Arendt, Habermas,
Vattimo, Derrida, Rorty, Loparic, Safranski e Sloterdijk,
perpassa todo o trabalho uma importante questão, que é a
da
possível disposição - equivalente ao espanto posto por
Platão e Aristóteles no princípio da filosofia - para se
pensar criativa, abrangente e profundamente, num mundo
cada
vez mais segmentado e instrumental. A forma escolhida
para
o desenvolvimento da tese, dados esses dobramentos e
desdobramentos todos, foi a de uma compilação de textos,
decerto ligados entre si pelo tema, o problema da
sobrevivência do pensamento filosófico na
contemporaneidade, mas também por uma rede de possíveis
remissões internas: aquilo que um texto (que pode ser
lido
separadamente) deixa em aberto, é retomado em outro,
anterior ou posterior. Sobretudo, essa escolha se origina
de
uma busca real, não apenas temática, do que venha a ser
uma
boa práxis pensante, plástica, possível, atenta ao mundo. / [en] The title of this work, On Philosophical Thought and its Surviving in a
Technical World, is a good description of the problems we try to deal with. Martin
Heidegger (1889-1976), through his works as well as through his tense insertion
into the contemporary scene, is the thinker elected to guide and unify an
investigation which tends to unfold into many others, as well as turning over into
itself, because its own existence, as a philosophical work done in an increasingly
technical world, also presents itself as a problem. This work deals with questions
such as the mode of being of philosophical thought, how it changes and adapts, its
constitution, updating or destruction in the relation among the various thinkers,
dead or alive, and, in a wider sense, its relation to a world on which it depends
and, at the same time, it must transform. This relation, considered in all its
complexity, includes historical, linguistic, physical, political and, of course,
technical dimensions. In short, all these questions constitute the universe this
work deals with and, within it, has to succeed. Besides our choice of Martin
Heidegger´s thought as the agglutinating point of all these problems, often viewed
in interaction with thinkers as diversely related to him as Marx, Lukacs, Adorno,
Schürmann, Arendt, Habermas, Vattimo, Derrida, Rorty, Loparic, Safranski and
Sloterdijk, there is an important thread uniting the whole work, namely, that of the
possible disposition - the equivalent of wonder, as posed by Plato and Aristotle in
the origin of philosophy - to think in a creative, broad and deep fashion, in a
world even more segmented and instrumental. Due to all these folding and
unfolding, this work grew as a compilation of texts, all internally connected not
only by the problem of the survival of philosophical thought in our times, but also
as an internal cross references network: questions left open in one text (that can be
read on its own), are reconsidered in another text, preceding or following the one
in question. Above all, this choice arises from an actual search (not only a
thematic one) of something next to a good thinking praxis, plastic, possible,
attentive to the world.
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[en] MODERN NIHILISM AND CONSUMMATION OF THE METHAPHYSICS: A HEIDEGGERIAN`S READING OF NIETZSCHE / [pt] NIILISMO MODERNO E CONSUMAÇÃO DA METAFÍSICA: SOBRE A LEITURA HEIDEGGERIANA DE NIETZSCHEMARIA EDUARDA OLIVEIRA CASTRO 29 November 2013 (has links)
[pt] Aquilo que Martin Heidegger considera o niilismo moderno e a consu-mação da metafísica constituiriam, segundo ele, dois dos grandes fundamentos do pensamento nietzschiano e do que seria uma época moderna. A filosofia de Nietzsche é a que melhor reflete os rumos da metafísica, no sentido do resgate de sua essência no mundo grego, e da descoberta, aí, de seu caráter eminentemente niilista. Isto pressupõe uma consumação, um esgotamento da metafísica, mas também o descortinar de um outro início a partir do significado do ser. Hei-degger desenvolve seu argumento com base no que diz ser os cinco títulos cen-trais da metafísica nietzschiana; são eles: vontade de poder, eterno retorno do mesmo, transvaloração de todos os valores até aqui, além-do-homem e o próprio niilismo. Torna-se inevitável, porém, em meio ao aprofundamento de tais temas, a descoberta de que as conclusões sobre a filosofia de Nietzsche aca-bam por falar muito do próprio pensamento heideggeriano e, indo mais à fundo, de sua história de filiação à ideologia nazista. / [en] What Martin Heidegger considers nihilism and the consummation of the methaphysics would constitute, according to him, two of the big fundamen-tals of nietzsche s thinking and the modern era. Nietzsche s philosophy reflect the course of metaphysics on its way from the recovery of its greek world essence, as eminently nihilist. This assumes a consummation, a fulfillment os metaphys-ics, but also the unveiling of another beginning based on the meaning of the being. Heidegger develops his concepts according to what he calls Nietzsche s main five titles; they are: will power, eternal return of the same, transvalu-ation of all values, beyond man and the nihilism itself. Becomes inevitable, however, with the deepening of such issues, the discovery that the conclusions about Nietzsche reveal s a lot of the heideggerian s thinking itself, and, going further, ist history of affiliation with the Nazi ideology.
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[en] A DWELLING: LANGUAGE AND POETRY IN HEIDEGGER / [pt] UMA MORADA: LINGUAGEM E POESIA EM HEIDEGGERMARIA INES GONCALVES MOLL 24 September 2008 (has links)
[pt] A linguagem, de acordo com Heidegger, não é um instrumento
disponível que possibilita a comunicação entre os homens,
ou seja, a linguagem não se resume a um meio de expressão.
Contudo, na era da técnica, a linguagem é vista
exclusivamente como meio que serve à troca de informação.
Por isso, o filósofo afirma que para pensar a linguagem é
preciso penetrar na fala da linguagem e não
na fala do homem. E, para Heidegger, a linguagem fala
primeiramente no poema. No entanto, o homem só pode dizer,
ou melhor, mostrar e fazer aparecer aquilo
que se mostra a ele. Por isso é que, antes de se tornar um
dizer, a poesia é na maior parte do tempo uma escuta, ato
que só se torna possível quando o homem
compreende a palavra não apenas como signo que remete ao
significado, mas como abrigo permanente, capaz de arrancar
do esquecimento abissal o próprio existir das coisas. Para
Heidegger, é este dizer e, ao mesmo tempo, a escuta deste
imenso silêncio que permite ao homem tornar-se mortal,
impedindo dessa maneira que ele permaneça congelado na
idéia do animal racional. / [en] Language, according to Heidegger, is not an available tool
which makes the communication between human beings
possible, in other words, language cannot be reduced to a
means of expression. However, in the technical age,
language is seen exclusively as a means that serves the
purpose of exchanging information. Therefore, the
philosopher suggests that in order to understand
language it is necessary to embark upon into the speech of
language rather than the speech of men. And, for Heidegger,
language speaks first in poems. Yet, men can only say, or
rather, show and reveal, that what is shown to him. For that
reason, before becoming a speech, poetry is, for most of
its time, a hearing, an act that is only possible when men
understand the word not only as sign referring to a
meaning but also as a permanent shelter capable of seizing
the very existing of things from the immense forgetfulness.
For Heidegger, it is this speech and, at the same time, the
hearing of this immense silence which allows the human
being to become mortal, preventing him, in this way, from
remaining frozen in the idea of the rational animal.
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O que há de metafísica na mecânica do século XVIII? / What is there of metaphysics at the 18th century mechanics?Elika Takimoto 06 December 2013 (has links)
Ao contrário do período precedente de criação da chamada ciência moderna, o século XVIII parece não desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento da física. Na visão de muitos autores, o século das luzes é considerado como uma fase de organização da mecânica que teve seu coroamento com as obras de Lagrange, imediatamente precedidas por Euler e dAlembert. Muitos autores afirmam que na formulação da mecânica racional houve uma eliminação gradual da metafísica e também da teologia e que o surgimento da física moderna veio acompanhado por uma rejeição da metafísica aristotélica da substância e qualidade, forma e matéria, potência e ato. O ponto central da tese é mostrar que, no século XVIII, houve uma preocupação e um grande esforço de alguns filósofos naturais que participaram da formação da mecânica, em determinar como seria possível descrever fenômenos através da matemática. De uma forma geral, a filosofia mecanicista exigia que as mudanças observadas no mundo natural fossem explicadas apenas em termos de movimento e de rearranjos das partículas da matéria, uma vez que os predecessores dos filósofos iluministas conseguiram, em parte, eliminar da filosofia natural o conceito de causas finais e a maior parte dos conceitos aristotélicos de forma e substância, por exemplo. Porém, os filósofos mecanicistas divergiam sobre as causas do movimento. O que faria um corpo se mover? Uma força externa? Uma força interna? Força nenhuma? Todas essas posições tinham seus adeptos e todas sugeriam reflexões filosóficas que ultrapassavam os limites das ciências da natureza. Mais ainda: conceitos como espaço, tempo, força, massa e inércia, por exemplo, são conceitos imprescindíveis da mecânica que representam uma realidade. Mas como a manifestação dessa realidade se torna possível? Como foram definidos esses conceitos? Embora não percebamos explicitamente uma discussão filosófica em muitos livros que versam sobre a mecânica, atitudes implícitas dessa natureza são evidentes no tratamento das questões tais como a ambição à universalidade e a aplicação da matemática. Galileu teve suas motivações e suas razões para afirmar que o livro da natureza está escrito em liguagem matemática. No entanto, embora a matemática tenha se tornado a linguagem da física, mostramos com esta tese que a segunda não se reduz à primeira. Podemos, à luz desta pesquisa, falarmos de uma mecânica racional no sentido de ser ela proposta pela razão para organizar e melhor estruturar dados observáveis obtidos através da experimentação. Porém, mostramos que essa ciência não foi, como os filósofos naturais pretendiam que assim fosse, obtidas sem hipóteses e convenções subjetivas. Por detrás de uma representação explicativa e descritiva dos fenômenos da natureza e de uma consistência interna de seus próprios conteúdos confirmados através da matemática, verificamos a presença da metafísica. / Unlike the period of creation of the so-called modern science, the eighteenth century seems not to play a key role in the development of physics. In the view of many authors, the Age of Enlightenment is considered as an era dedicated to the organization of mechanics, which culminated in the works of Lagrange, immediately preceded by Euler and d'Alembert. Many authors claim that the formulation of rational mechanics gradually eliminated metaphysics and theology and also that the emergence of modern physics was accompanied by a rejection of Aristotelian metaphysics of substance and quality, form and matter, potentiality and actuality. The focus of the thesis is to show that in the eighteenth century some natural philosophers that engaged in the construction of mechanics were concerned about determining how it would be possible to describe the phenomena through mathematics. In general, the mechanistic philosophy demanded that the observed changes in the natural world could be explained only in terms of movement and rearrangement of particles of matter, since the predecessors of the Enlightenment, philosophers were able to partly eliminate the concept of natural philosophy final causes and most Aristotle shape and concepts of substance, for example. However, the mechanistic philosophers disagreed about the causes of motion. What would make a body move? An external force? An internal force? No force? All these ideas had their supporters and all suggested philosophical reflections which exceeded the limits of the natural sciences. Moreover, concepts like space, time, force, mass and inertia, for example, are essential concepts of mechanics that represent a reality. But how the manifestation of this reality becomes possible? How these concepts have been defined? Although we can not find an explicit philosophical discussion in many books that deal with the mechanics, such implicit attitudes are evident when dealing with issues such as the ambition to universality and application of mathematics. Galileo had motivations and reasons for claiming that the book of nature is written in a mathematical language. However, even though mathematics has become the language of physics, we show in this thesis that the second can not be reduced to the first. In the light of this research we may speak of rational mechanics as an agent of rationality with the purpose of organizing and structuring observable data obtained through experimentation. However, we show that this science was not obtained without subjective assumptions and conventions as natural philosophers claimed it would be. Behind an explanatory and descriptive representation of the phenomena of nature and internal consistency of their own "confirmed" through mathematics content, verified the presence of metaphysics.
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